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Cadeira: Contencioso Administrativo e Fiscal 3º ano

2ª Avaliação de Frequência Turma B

17/05/2018 Duração 120 minutos

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«Em matéria de contratos públicos, a reforma de contencioso administrativo traduziu-se
numa verdadeira revolução, alargando o âmbito da jurisdição administrativa, facilitando a
legitimidade para a proposição das acções relativas à validade e à execução do contrato e, através
da cumulação de pedidos, permitindo ao juiz apreciar diversas questões em simultâneo na busca
de soluções que verdadeiramente assegurem a tutela judicial efectiva em cada caso concreto.»
(MARIA JOÃO ESTORNINHO).4 v

II

Considere a seguinte hipótese:

O Conselho Municipal X indeferiu o pedido de Abby, conhecido empresário do ramo


imobiliário, para a construção de um prédio de habitação.

Abby afirma tratar-se de uma construção de “charme” inspirada na arquitectura do Norte da


Europa.

O Conselho Municipal X alega que a referida construção não se enquadra na “estética”


envolvente. Além do mais, de acordo com o Conselho Municipal, o PDM não prevê a construção
de um prédio de habitação naquela localização.

Abby pretende que o Tribunal Administrativo condene o Conselho Municipal a conceder-lhe


a licença e que seja aplicada sanção pecuniária compulsória ao Presidente do Conselho
Municipal até a referida licença lhe seja concedida.

Poderáfaze-lo?

Ponderada em 8 valores
III

Considere a seguinte hipótese:

Luxa, Presidente do Conselho Municipal da Matola, e Barbie, gerente da sociedade comercial


por quotas, Dope Fashion, Lda, celebraram um “Contrato de Fornecimento de abrigos para os
Transportes Públicos da Matola” em Junho de 2001. A sociedade comercial por quotas Dope
Fashion, Lda, em relação à qual o contrato havia produzido alguns efeitos, pretende agora reagir
judicialmente pelo facto de aquele conter cláusulas ilegais e que ofendem as normas
constitucionais e por isso que o mesmo seja declarado nulo e de nenhum efeito. Pretende ainda
ser indemnizado pelos prejuízos por aquele causados.

O Município por gozar de prerrogativas para extinção unilateral do contrato não se intimidou
pela possibilidade do contrato vir a ser declarado inválido. Entretanto, a Sociedade Dope
Fashion, Lda, sente-se agora prejudicada porque o referido contrato ainda se mantém em vigor.

Tendo em conta que a Lei do Procedimento Administrativo de 2001 não estabelecia qualquer
prazo para as acções sobre contratos e não atribuía qualquer legitimidade a terceiros para a sua
proposição ( a não ser para os sujeitos da relação contratual e o MºPº), por contraposição ao
estabelecido na nova Lei do Processo Administrativo Contencioso, a Autora não sabe se tem
legitimidade para impugnar o contrato, se pode cumular os pedidos e se a acção será tempestiva,
pois, pretende intentar a acção em Junho de 2018.

Quid juris!

Ponderada em 10 valores

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