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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE - UFCG

CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS – CTRN

UNIDADE ACADÊMICA DE ENGENHARIA CIVIL – UAEC

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EXPERIMENTAL

MATERIAIS BETUMINOSOS

Professora: Lêda Christiane de Figueirêdo Lopes Lucena

Aluna: Bruna Silveira Lira

Campina Grande, Dezembro de 2013


LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Termômetro ajustado acima do vaso de Cleveland. ............................................ 8


Figura 2: Bico de Busen. ........................................................................................................... 8
Figura 3: Chama piloto. ............................................................................................................. 9
Figura 4: Banho de agua na temperatura de 25o C. ........................................................... 10
Figura 5: Limpeza do suporte e da agulha. .......................................................................... 10
Figura 6: Amostra mergulhada no recipiente com a mesma agua do banho, sobre o
prato do penetrômetro. ............................................................................................................ 11
Figura 7: Amostras preparadas e moldes nivelados. ......................................................... 12
Figura 8: Anéis posicionados no suporte para anéis e bolas. ........................................... 13
Figura 9: Suporte mergulhado em agua contida no becker............................................... 13
Figura 10: Instante em que o material tocou a superfície da placa inferior. ................... 14
Figura 11: A amostra quente colocada ao tubo................................................................... 15
Figura 12: Amostra no traço de referência do frasco receptor. ......................................... 16
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1 Justificativa ....................................................................................................................... 4
1.2 Objetivos ...................................................................................................................... 4
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 5
3. MATERIAIS E MÉTODOS ................................................................................................ 7
3.1 Ponto de fulgor ................................................................................................................. 7
3.1.1 Materiais..................................................................................................................... 7
3.1.2 Métodos ..................................................................................................................... 7
3.2 Penetração........................................................................................................................ 9
3.2.1 Materiais..................................................................................................................... 9
3.2.2 Métodos ..................................................................................................................... 9
3.3 Ponto de amolecimento ................................................................................................ 11
3.3.1 Materiais................................................................................................................... 11
3.3.2 Métodos ................................................................................................................... 12
3.4 Viscosidade..................................................................................................................... 14
3.4.1 Materiais................................................................................................................... 14
3.4.2 Métodos ................................................................................................................... 14
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS ................................................................................ 17
4.1 Ponto de fulgor ............................................................................................................... 17
4.2 Penetração...................................................................................................................... 17
4.3 Ponto de amolecimento ................................................................................................ 17
4.4 Viscosidade..................................................................................................................... 17
4.5 Índice de susceptibilidade térmica .............................................................................. 18
5. CONCLUSÕES ................................................................................................................. 19
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 20
MATERIAIS BETUMINOSOS

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

Os materiais betuminosos estão presentes em cerca de 95% das estradas


pavimentadas, são materiais que tem papel fundamental na construção civil.
Com isso torna-se necessário um estudo dos mesmos para que se possa usa-
lo de forma adequada nas construções.

A caracterização dos materiais fornece informações necessárias para


determinação do desempenho do material em campo. Essa caracterização é
feita através de ensaios em laboratórios.

Para os materiais betuminosos os ensaios de caracterização além de prever o


desempenho do material em campo fornecem dados importantes no que se
refere à segurança, aos riscos de transporte, armazenagem e manuseamento
do produto.

Assim temos que os ensaios de ponto de fulgor, penetração, ponto de


amolecimento e viscosidade são de extrema importância no estudo dos
materiais betuminosos.

1.2 Objetivos

 Determinação da penetração
 Determinação do ponto de amolecimento - Método do anel e bola
 Determinação da viscosidade Saybolt Furol
 Determinação dos pontos de fulgor em vaso aberto Cleveland
 Determinação do índice de susceptibilidade
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Os materiais betuminosos podem ser definidos como associações de


hidrocarbonetos solúveis em bissulfeto de carbono. Eles são subdivididos em
três categorias:

 Asfaltos: são obtidos através de destilação do petróleo. Podem ser


naturais ou provenientes da refinação do petróleo.
 Alcatrões: são obtidos através da refinação de alcatrões brutos, que por
sua vez vêm da destilação de carvão mineral.
 Betume: Mistura de hidrocarbonetos solúveis no bissulfeto de carbono.

De acordo com Greco [20--] o alcatrão praticamente não é mais utilizado em


pavimentação desde que se determinou o seu poder cancerígeno. Além de
apresentar pouca homogeneidade e baixa qualidade para ser utilizado como
ligante em pavimentação. Tornando o asfalto e o betume predominantes na
pavimentação.

Materiais betuminosos utilizados em pavimentação são:

 Cimentos asfálticos de petróleo (CAP)


 Asfaltos diluídos (ADP)
 Emulsões asfálticas (EAP)
 Asfaltos modificados por polímero (AMP) e
 Asfaltos modificados por borracha (AMB)

Onde temos que o CAP é à base de todos os outros produtos.

Os CAPs são constituídos por 90 a 95% de hidrocarbonetos e por 5 a 10% de


heteroátomos (oxigênio, enxofre, nitrogênio e metais – vanádio, níquel, ferro,
magnésio e cálcio) unidos por ligações covalentes. Os cimentos asfálticos de
petróleos brasileiros têm baixo teor de enxofre e de metais, e alto teor de
nitrogênio, enquanto os procedentes de petróleos árabes e venezuelanos têm
alto teor de enxofre (Leite, 1999).

Os principais ensaios para controle de cimento asfáltico de petróleo

 Ponto de Fulgor: Consiste na determinação da temperatura para a qual


uma amostra de produto asfáltico começa a liberar gases inflamáveis. É
utilizado para identificar contaminação por solventes e para prevenir
acidentes.
 Viscosidade Saybolt-Furol: Consiste na medida do tempo (em segundos)
que uma determinada quantidade de material asfáltico (60 ml) leva para
fluir através de um orifício padronizado.
 Penetração: Consiste na medida (em décimos de mm) do quanto uma
agulha padrão penetra verticalmente em uma amostra de material
betuminoso sob condições específicas de temperatura (25ºC), carga
(100g) e tempo (5 segundos). A condição de ensaio influencia na
“consistência” do cimento asfáltico.
 Ponto de amolecimento (ensaio de anel e bola): Este ensaio estabelece
uma temperatura de referência, similar à temperatura de fusão dos
materiais.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Ponto de fulgor

3.1.1 Materiais

Os materiais usados para a determinação do ponto de fulgor foram:

 Vaso aberto de Cleveland


 Bico de Busen
 Chama piloto
 Termometro
 Tripé com fogareiro
 Fonte de calor
 Asfalto diluído (cut-back)

3.1.2 Métodos

O ensaio é baseado na NBR 11341:2000 (Método de Cleveland).

A amostra usada no ensaio de ponto de fulgor foi cut-back (asfalto diluído com
querosene) de cura média.

No ensaio, o vaso de Cleveland foi preenchido de forma que a superfície livre


da amostra ficou na marca do nível do vaso e ausente de bolhas de ar.

O termômetro foi ajustado pouco acima do fundo do vaso de Cleveland para


determinação da temperatura (Figura 1).
Figura 1: Termômetro ajustado acima do vaso de Cleveland.

O bico de Busen foi aceso para aquecer a amostra, Figura 2, quando esta
começou a apresentar vapores, a chama piloto foi acesa, Figura 3. O centro
da chama era movido de forma horizontal acima da borda superior da cuba,
cada movimento durava aproximadamente 1s.

Figura 2: Bico de Busen.


Figura 3: Chama piloto.

Após o primeiro lampejo provocado pelos vapores, foi feita a leitura da


temperatura e assim, determinado o ponto de fulgor da amostra.

3.2 Penetração

3.2.1 Materiais

Os materiais usados no ensaio de penetração foram:

 Recipiente para o material


 Penetrômetro
 Agulha
 Termômetro
 Cronômetro

3.2.2 Métodos

A amostra utilizada para o ensaio de penetração foi o CAP.

A amostra preparada foi mergulhada em um banho de agua na temperatura de


25o C, Figura 4. Após o banho de água, a amostra é transportada para o
penetrômetro, onde é colocada num recipiente contendo a mesma agua do
banho.
Figura 4: Banho de agua na temperatura de 25 o C.

O suporte da agulha foi limpo, de modo a evitar agua e sujeira, assim como a
agulha, Figura 5. Estes foram inseridos no penetrômetro, o conjunto (suporte e
agulha) tinha peso especificado para o ensaio, que foi de 100 gramas.

Figura 5: Limpeza do suporte e da agulha.


Com a amostra mergulhada no recipiente com a mesma agua do banho, sobre
o prato do penetrômetro, a agulha foi ajustada ate sua ponta encostar à
superfície da amostra, Figura 6. O penetrômetro foi zerado e a agulha liberada,
após 5 segundos foi feita a leitura do resultado obtido.

Figura 6: Amostra mergulhada no recipiente com a mesma agua do banho, sobre


o prato do penetrômetro.

O procedimento deve ser repetido pelo menos três vezes, porem devido a
defeitos no equipamento utilizado só foi possível à realização de uma leitura.

3.3 Ponto de amolecimento

3.3.1 Materiais

Os materiais usados para realização do ensaio de ponto de amolecimento


foram:

 Anéis de latão
 Bola de aço de 93,5 g
 Becker
 Bico de Busen
 Termômetro
 Espátula
 Placa de vidro
 Suporte para anéis e bolas, de modo que a amostra fique a 2,54cm do
fundo do recipiente.
3.3.2 Métodos

Com a amostra previamente preparada e os moldes bem nivelados, Figura 7,


os anéis foram posicionados no suporte para anéis e bolas, Figura 8. O suporte
foi mergulhado em agua contida num recipiente de vidro (becker) e este foi
colocado sobre um pequeno fogão, Figura 9.

Figura 7: Amostras preparadas e moldes nivelados.


Figura 8: Anéis posicionados no suporte para anéis e bolas.

Figura 9: Suporte mergulhado em agua contida no becker

No instante em que o material que envolvia as bolas tocou na superfície da


placa inferior, foi registrada a temperatura indicada pelo termômetro, Figura 10.
Figura 10: Instante em que o material tocou a superfície da placa inferior.

3.4 Viscosidade

3.4.1 Materiais

Os materiais usados no ensaio de viscosidade foram:

 Viscosímetro Saybolt Furol


 Frasco receptor
 Banho
 Termômetro
 Anel de deslocamento
 Tampa
 Cronômetro
 Emulsão asfáltica RR2

3.4.2 Métodos

O método usado na determinação da viscosidade do material analisado foi o


SAYBOLT FUROL, baseado na NBR 5847:2001.
Antes da colocação da amostra no equipamento foi necessário limpar e secar o
tubo de viscosidade e o orifício, em seguida uma rolha foi colocada para vedar
a saída do tubo e evitar o fluxo de amostra antes do início do ensaio.

A amostra quente foi colocada ao tubo, até transbordar na galeria, Figura 11,
depois foi colocada a tampa sobre o tubo e o termômetro através do orifício
central. No programa foi ajustada a temperatura de banho, ate o equilíbrio da
amostra. O termômetro foi retirado e o frasco posicionado no aparelho. Deixou-
se o filete de amostra fluir diretamente para o fundo do frasco, nesse momento
foi acionado o cronometro.

Figura 11: A amostra quente colocada ao tubo.

O cronômetro foi encerrado quando a amostra atingiu o traço de referência do


frasco receptor, Figura 12.
Figura 12: Amostra no tr aço de referência do frasco receptor.
4. RESULTADOS EXPERIMENTAIS

4.1 Ponto de fulgor

A temperatura medida no ensaio de ponto de fulgor foi de aproximadamente


59°C.

Desta forma a máxima temperatura de aplicação desse material em campo


será de 39°C, pois a Norma NBR 13341:2000 estipula que o material seja
aplicado a 20°C abaixo do ponto de Fulgor obtido em laboratório.

4.2 Penetração

A amostra apresentou uma penetração de 3,9mm, dessa forma, de acordo com


as especificações da ANP-2005, o mesmo pode ser classificado como sendo
CAP 30-45. Porem, devido à falha no equipamento, na qual só foi permitida a
obtenção de uma leitura, o resultado não pode ser considerado como preciso.

4.3 Ponto de amolecimento

O ponto de amolecimento será a temperatura media em que as duas esferas


envolvidas pelo material tocam a placa de fundo. A media aritmética das
temperaturas obtidas foi de 48,75oC. Portanto o ponto de amolecimento do
material será de 48,75.

4.4 Viscosidade

A viscosidade “Saybolt-Furol” da amostra é o tempo em segundos obtido na


temperatura, que foi identificada pelo termômetro. O tempo para o
preenchimento do frasco de 60 ml a uma temperatura de 50 oC foi de 28,2
segundos.

O material usado para este ensaio foi a emulsão asfáltica catiônica RR2. De
acordo com a norma DNC 22/97 para uma temperatura de 50 oC o tempo de
preenchimento deve se dar em torno de 100-400 segundos. Como o resultado
obtido foi em torno de 28 segundos, é possível que a amostra utilizada para
realização do ensaio estivesse contaminada ou entrado em estado de
oxidação.
4.5 Índice de susceptibilidade térmica

O índice de susceptibilidade é a relação entre o ponto de amolecimento e a


penetração. Ela ira indicar a sensibilidade da consistência do ligante asfáltico à
variação de temperatura.

500𝑙𝑜𝑔𝑃 + 20𝑃𝐴 − 1951


𝐼𝑃 = = −2,02
120 − 50𝑙𝑜𝑔𝑃 + 𝑃𝐴

Como o IP = (-2,02)<(-1,5), temos que o asfalto usado nos ensaios de


penetração e ponto de amolecimento é muito suscetível à ação da temperatura.
5. CONCLUSÕES

Com base no que foi visto, pode-se concluir que a máxima temperatura de
aplicação em campo do asfalto diluído será de 39°C, temperaturas maiores que
essa terão como consequência a combustão do material podendo colocar em
risco a segurança na obra.

O CAP utilizado para a realização do ensaio de penetração obteve um


resultado de 3,9mm, podendo ser classificado como CAP 30-45, de acordo
com as especificações da ANP-2005. O mesmo material foi usado para a
determinação do ponto de amolecimento, tendo como resultado 48,75.

O resultado obtido para o ensaio de viscosidade foi em torno de 28 segundos,


porem o material usado (emulsão asfáltica catiônica RR2), para uma
temperatura de 50 oC, deve ter o tempo de preenchimento em torno de 100-
400 segundos, de acordo com a norma DNC 22/97. Portanto é possível
concluir que a amostra utilizada para realização do ensaio estava contaminada
ou entrado em processo de oxidação.

O índice de susceptibilidade obtido para o CAP analisado foi de -2,02, conclui-


se que o asfalto usado é muito suscetível à ação da temperatura.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 GRECO, Jisela Aparecida Santanna. Construção de Estradas e Vias


Urbanas. Notas de aula. 13p.
 BERNUCCI, Liedi Légi Bariani; CERATTI, Jorge Augusto Pereira;
MOTTA, Laura Maria Goretti da; SOARES, Jorge Barbosa. Asfaltos:
Caracterização Brasileira. Notas de aula. 42p.
 MEDEIROS, Talita Rodrigues. Materiais de construção experimental.
Universidade Federal de Campina Grande. Campina Grande, 2009.
 LUCENA, Lêda Christiane. Materiais Betuminosos. Notas de aula. 28p.
 LUCENA, Lêda Christiane. Materiais Betuminosos. Notas de aula. 25p.

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