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DIRETRIZES ABNT NBR 5410 :2004

Ref.: PROTEÇÃO CONTRA SURTOS

– Situação das massas da instalação elétrica em


relação à terra:
A intenção deste artigo é extrair da norma NBR 5410:2004 as
diretrizes sobre proteção contra surtos e reordená-las evitando,  T = massas diretamente aterradas, independente do
por exemplo, o vai-e-vem entre referências e tabelas que são aterramento eventual de um ponto da alimentação;
citadas de forma recorrente e cruzadas pela norma.
 N = massas ligadas ao ponto da alimentação
Obviamente também se destina a especificar os Dispositivos aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
de Proteção contra Surtos (DPS) fabricados pela Clamper Ind. normalmente o ponto neutro);
e Com. S.A. (SAC: 0800 7030 555) que atendem a cada
– Disposição do condutor neutro e do
aplicação prescrita na Norma Brasileira.
condutor de proteção:
Estamos abertos às sugestões ou reparos neste artigo que
 S = funções de neutro e de proteção asseguradas
possam ser sugeridas por nossos clientes e ou profissionais
por condutores distintos;
que se interessem pelo assunto e antecipamo-nos em pedir
desculpas por erros, que eventualmente, nossa interpretação  C = funções de neutro e de proteção combinadas
tenha causado. em um único condutor (condutor PEN).
As interpretações e opiniões expressas neste artigo não
pretendem expressar nada além da visão da Clamper.
O esquema TN possui um ponto da alimentação diretamente
aterrado, sendo as massas ligadas a esse ponto através de
condutores de proteção. São considerados três variantes de
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum
TN, de acordo com a disposição do condutor neutro e do
Nacional de Normalização responsável pela elaboração das
condutor de proteção, a saber:
Normas Brasileiras.
esquema TN-C, no qual as funções de neutro e de
A Norma Brasileira - Instalações elétricas de baixa tensão
proteção são em um único condutor, na totalidade
(ABNT NBR 5410:2004), evolução da histórica “NB-3”, foi
do esquema;
tecnicamente revisada pelo Comitê Brasileiro de Eletricidade
(ABNT/ CB-03) e pela Comissão de Estudo de Instalações esquema TN-S, no qual o condutor neutro e o
Elétricas de Baixa Tensão (CE-03:064. 01) e a partir de 31 de condutor de proteção são ;
março de 2005 esta segunda edição cancelou e substituiu a
esquema TN-C-S, do qual as funções de
edição anterior (1997).
neutro e de proteção são combinados em um único condutor.

A NBR 5410 é baseada na norma internacional IEC 60.364:


.
O alinhamento da ABNT com a IEC vem desde a década de 80
e apesar disto não há uma identidade total entre a NBR
5410:2004 e a IEC 60.364 quer no conteúdo quer na estrutura.
Cabe destacar ainda que em vários itens da NBR 5410:2004
são citadas outras normas da IEC como referência.

O artigo 4.2.2.2 da ABNT NBR 5410:2004 trata as


Massas Massas
considerações sobre .
Aterramento da
Na alínea do artigo citado acima, é explicada a simbologia alimentação
utilizada para a classificação dos esquemas de aterramento,
conforme segue e, logo após, do parágrafo 4.2.2.2.1 ao
4.2.2.2.3, são demonstrados cada esquema com suas Nota: As funções de neutro e de condutor de proteção são
particularidades. combinadas num único condutor em todo o esquema.

– Situação da alimentação em relação à terra:


 T = um ponto diretamente aterrado;
 I = isolação de todas as partes vivas em relação à
terra ou aterramento de um ponto através de impedância;

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Massas Massas

Massas Massas
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou
um ponto da alimentação é aterrado através de impedância. As
massas da instalação são aterradas, verificando-se as
seguintes possibilidades:
 Massas aterradas no mesmo eletrodo de aterramento
da alimentação, se existente;
 Massas aterradas em eletrodo(s) de aterramento
próprio(s), seja porque não há eletrodo de aterramento da
alimentação, seja porque o eletrodo de aterramento das
massas é independente do eletrodo de aterramento da
alimentação.
Massas
Massas Nota: O neutro pode ser ou não distribuído.

Nota: As funções de neutro e de condutor de proteção são


combinadas num único condutor em parte do esquema.

O esquema TT possui um ponto da alimentação diretamente


aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s)
de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de
aterramento da alimentação.

Massas Massas

A – sem aterramento da alimentação

Massas Massas

Massas Massas

- alimentação aterrada através de impedância

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Na NBR 5410:2004 as diretrizes sobre o tema “Proteção contra


sobretensões e perturbações eletromagnéticas” estão contidas
no capitulo 5.4.
A seção 5.4.1 trata das sobretensões temporárias e o artigo
5.4.1.1 ensina que os circuitos fase-neutro podem ser
Massas Massas submetidos à tensão entre fases por:
perda de neutro nos esquemas TN (TN-C, TN-S e TN-
C-S) e TT, em sistemas trifásicos e bifásicos com neutro e
- massas aterradas em eletrodos separados e monofásicos a três condutores;
independentes do eletrodo de aterramento da alimentação
falta à terra em esquema IT.
O artigo 5.4.1.2 destaca que no esquema TT deve-se cuidar
especialmente das sobretensões temporárias no caso de falta a
terra na média tensão.
Uma nota comum aos dois artigos ressalta que na seleção dos
DPS a característica de máxima tensão de operação (Uc) deve
levar em consideração uma possível sobretensão temporária.
O artigo 5.4.1.3 permite que a verificação prescrita em 5.4.1.2
seja restrita aos equipamentos de BT da subestação (SE) se o
Massas Massas
neutro for isolado do aterramento das massas na SE e, a seção
5.4.2 trata das sobretensões transitórias sendo o artigo 5.4.2.1
- massas coletivamente aterradas em eletrodo dedicado à proteção nas linhas de energia, assim como o
independente do eletrodo de aterramento da alimentação 5.4.2.2 refere-se a proteção em linhas de sinal.

No parágrafo 5.4.2.1.1 são descritas as condições em que as


instalações de DPS são necessárias e exigidas. São elas:
 “Quando a instalação for alimentada por linha aérea
(total ou parcial) ou incluir ela própria linha aérea e se situar
em região sob condições de influências externas AQ2 ou,
quando a instalação se situar em região sob condições de
influências externas AQ3, definidas na tabela 15 na página 29
Massas Massas da norma e transcrita abaixo:

- massas coletivamente aterradas no mesmo eletrodo da


alimentação.

AQ1 Desprezíveis  25 dias por ano -

> 25 dias por ano


AQ2 Indireta Instalações alimentadas por redes aéreas
Riscos provenientes da rede de alimentação

Riscos provenientes da exposição dos Partes da instalação situadas no exterior da


AQ3 Diretas
componentes da instalação edificação

Tabela 15 – Descargas Atmosféricas

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De acordo com a norma ABNT NBR 5419:2005 (página 32), Definições:


depois de determinado o valor de , que é o número provável
( ): Frequência média
de raios que anualmente atingem uma estrutura, o passo
anual previsível de descargas atmosféricas sobre uma
seguinte é a aplicação dos fatores de ponderação indicados
estrutura.
nas tabelas B.1 a B.5.
( ):
Multiplica-se o valor de pelos fatores pertinentes, obtendo-
Frequência média anual previsível de descargas atmosféricas
se , e compara-se o resultado com a frequência admissível
sobre uma estrutura, após aplicados os fatores de ponderação
de danos conforme o seguinte critério:
das tabelas B.1 a B.5 da ABNT NBR 5419:2005.
se  10-3 , a estrutura requer um SPDA;
( ): Frequência média anual
se 10-3 > > 10-5, a conveniência de um SPDA previsível de danos, que pode ser tolerada por uma estrutura.
deve ser decidida por acordo entre projetista e usuário;
Apresentamos abaixo os mapas isocerâunicos da região
se -5
 10 , a estrutura dispensa um SPDA. sudeste e do Brasil ao todo, para se verificar o índice cerâunico
da localidade que nos interessa. Os mesmos podem ser
obtidos nas páginas 30 e 31 da norma ABNT NBR 5419:2005:

Figura 1-a) – Mapa de curvas isocerâunicas – Região Sudeste

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Figura 1-b) – Mapa de curvas isocerâunicas – Brasil

Em nota a norma NBR 5410:2004 admite que a proteção sensíveis está prevista em 5.4.2.2.2, porém, infelizmente, sem
contra sobretensões exigida em 5.4.2.1.1 possa não ser que sejam previstos critérios de necessidade.
provida se as consequências dessa omissão, do ponto de vista
Muito importante é a diretriz do artigo 5.4.2.3 referente à
estritamente material, constituir um risco calculado e
suportabilidade a impulso exigível dos componentes da
assumido. Porém, prescreve que em nenhuma hipótese a
instalação, ou seja, define, na tabela 31, quanta sobretensão os
proteção pode ser dispensada se essas consequências
equipamentos elétricos de BT devem suportar sem danos.
puderem resultar em risco direto ou indireto a segurança e a
saúde das pessoas. Explica, também, que este valor deve ser informado pelo
fabricante. A tabela 31 referencia a IEC 60.664-1 e o anexo E
O parágrafo 5.4.2.1.2 lembra que a proteção contra
da ABNT NBR 5410:2004.
sobretensões transitórias pode ser provida por DPS ou por
meios que garantam a atenuação no mínimo àquela obtida Transcrevemos abaixo a tabela 31 da página 71 da norma e os
pelos DPS. A eventual necessidade de proteções adicionais detalhes contidos no anexo E:
em outros pontos e em particular junto aos equipamentos mais

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Produto a serem
Produto a ser utilizados em Produtos
Equipamentos de
utilizado na entrada circuitos de especialmente
Sistemas utilização (2)
Sistemas da instalação (4) distribuição e protegidos (1)
monofásicos
trifásicos circuitos terminais (3)
com neutro

115-230
120/208
120-240 4 2,5 1,5 0,8
127/220
127-254
220/380
230/400 - 6 4 2,5 1,5
277/480
400/690 - 8 6 4 2,5

Tabela 31 - Suportabilidade a impulso exigível dos componentes da instalação

Explicações contidas no Anexo E: interferências eletromagnéticas e logo no artigo 5.4.3.1


determina-se que as blindagens, armações, condutos e ou
(1) Produtos destinados a serem conectados à instalação
capas das linhas externas devem ser conectados na
elétrica fixa da edificação, mas providos de alguma
equipotencialização principal.
, situada na instalação fixa ou entre ela e o
equipamento; e Em notas a norma ressalta que dependendo do caso, a
vinculação dos revestimentos metálicos da linha a
(2) Também destinados a serem conectados à instalação
equipotencialização principal não precisa ser mediante ligação
elétrica fixa da edificação (aparelhos eletrodomésticos,
direta ao BEP (Barramento de Equipotencialização Principal),
eletroprofissionais, ferramentas portáteis e cargas análogas); e
podendo ser indireta, como por exemplo, mediante ligação ao
(3) Componentes da instalação fixa propriamente dita BEL (Barramento de Equipotencialização Local) mais próximo
(quadros, disjuntores, condutores, barramentos, interruptores e do ponto em que a linha entra ou sai da edificação ou mediante
tomadas) e outros equipamentos de uso industrial (motores – a ligação direta ao eletrodo de aterramento da edificação
por exemplo); e (como ilustrado, conceitual e genericamente, na figura G.3 do
anexo G na página 199, que reproduzimos abaixo). É o caso de
(4) Produtos utilizados na entrada da instalação ou nas
uma linha de energia que sai da edificação para alimentar outra
proximidades, a montante do quadro de distribuição principal
edificação, vizinha, ou para alimentar estruturas ou construções
(medidores, dispositivos gerais de seccionamento e proteção e
anexas; de uma linha de sinal que também se dirija à
outros itens usados tipicamente na interface da instalação
edificação vizinha; e de linha de sinal associada a uma antena
elétrica com a rede pública de distribuição).
externa. As equipotencializações locais (BEL) de uma
Na seção 5.4.3 estão prescritas as medidas de prevenção às edificação devem incluir armadura de concreto.

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3.d

EC
(**)
BEP

4.a 5
3.a
4.b

2
3.c
3.b (*)
1

Figura G.1 – Exemplo de equipotencialização principal em que os elementos nela incluíveis concentram-se aproximadamente num
mesmo ponto da edificação
(**) Ver figura G.2

N PEN N PEN

Quadro de Quadro de
DETALHE A
distribuição distribuição DETALHE A
principal principal

PEN BEP N BEP

Figura G.2 – Conexões da alimentação elétrica à equipotencialização principal, em função do esquema de aterramento

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3.d

(**) EC

BEP

4.a
3.a
4.b

(*)
1 3.b 3.c

Figura G.3 – Exemplo de equipotencialização principal em que os elementos nela incluíveis não se concentram-se ou não são
acessíveis num mesmo ponto da edificação

2 = Armaduras de concreto armado e outras estruturas


metálicas da edificação
¹ As figuras são essencialmente ilustrativas. Se o quadro
de distribuição principal se situar junto ou bem próximo do 3 = Tubulações metálicas de utilidades, bem como os
ponto de entrada da linha na edificação, sua barra PE, caso não elementos estruturais metálicos a elas associados.
haja outras restrições, poderia acumular a função de BEP.
Por exemplo:
² O detalhe relativo ao esquema TN-C-S ilustra situação 3.a = água
conforme 5.4.3.6.
3.b = gás
Legenda:
(*) = luva isolante (ver nota 2 de 6.4.2.1.1 – NBR
BEP = Barramento de equipotencialização principal 5410:2004)
EC = Condutores de equipotencialização 3.c = esgoto
1 = Eletrodo de aterramento (embutido nas fundações) 3.d = ar-condicionado
4 = Condutos metálicos, blindagens, armações, 5 = Condutor de aterramento principal
coberturas e capas metálicas de cabos.
No artigo 5.4.3.6, determina-se que em toda edificação
4.a = Linha elétrica de energia alimentada por linha elétrica TN-C deve-se passar ao esquema
TN-S a partir do ponto de entrada da linha na edificação, ou a
4.b = Linha elétrica de sinal
partir do quadro de distribuição principal.

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Em nota, neste artigo, é colocado que o esquema poderá em um mesmo ponto da edificação;
permanecer TN-C caso não seja prevista a instalação, imediata
Utilizar enlaces de fibra óptica sem revestimento
ou futura, de equipamentos eletrônicos interligados por ou
metálico ou enlaces de comunicação sem fio na interligação
compartilhando linha de sinal (em particular, linhas de sinal
de redes de sinal dispostas em áreas com
baseadas em cabos metálicos).
equipotencializações separadas, sem interligação.
Nos artigos 5.4.3.2 e 5.4.3.3, que versam sobre linhas de
sinal, quando a conexão da blindagem ou capa metálica a
equipotencialização, conforme 5.4.3.1, puder ocasionar ruído
ou corrosão eletrolítica, essa conexão pode ser efetuada com a Na NBR 5410:2004 as diretrizes sobre “Dispositivos de
interposição de DPS do tipo curto-circuitante. A conexão Proteção contra Surtos (DPS)” tanto em linhas de energia
através de DPS do tipo curto-circuitante deve se restringir a (artigo 6.3.5.2) quanto em linhas de sinal (artigo 6.3.5.3)
uma das extremidades da linha de sinal. aparecem na seção 6.3.5.
Toda linha metálica de sinal que interligue edificações deve No que diz respeito ao DPS em linhas de energia, logo no
dispor de condutor de equipotencialização paralelo, sendo parágrafo 6.3.5.2.1, quanto à disposição destes devem-se
esse condutor conectado às equipotencializações, de uma respeitar os seguintes critérios:
outra edificação, às quais a linha de sinal se acham vinculadas,
Quando o objetivo for proteger contra sobretensões
conforme artigo 5.4.3.4.
provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a
Seguem as medidas necessárias para reduzir os efeitos das edificação ou em suas proximidades, os DPS devem ser
sobretensões induzidas e das interferências eletromagnéticas instalados no * da linha na edificação (mais a
em níveis aceitáveis, (artigo 5.4.3.5): frente na norma, conforme o segundo subitem da alínea do
parágrafo 6.3.5.2.4, faz-se concluir que este DPS equivale à
Disposição adequada das fontes potenciais de
Classe I da IEC 61.643-1); ou
perturbações em relação aos equipamentos sensíveis;
Quando o objetivo for proteger contra sobretensões de
Disposição adequada dos equipamentos sensíveis em
origem atmosférica transmitidas pela linha externa de
relação a circuitos e equipamentos com altas correntes como,
alimentação (surtos induzidos), bem como a proteção contra
por exemplo, barramento de distribuição e elevadores;
sobretensões de manobra (ligar e desligar da rede) os DPS
Uso de filtros e/ou dispositivos de proteção contra devem ser instalados junto ao * da linha na
surtos (DPS) em circuitos que alimentam equipamentos edificação ou no quadro de distribuição principal localizado o
sensíveis; mais próximo possível do ponto de entrada (analogamente
entende-se que equivale à Classe II da IEC 61.643-1),
Seleção de dispositivos de proteção com temporização
conforme o primeiro subitem da alínea do parágrafo
adequada, para evitar desligamentos indesejáveis devidos a
6.3.5.2.4; ou
transitórios;
Outro tipo de DPS pode ser caracterizado pela leitura do
Equipotencialização de invólucros metálicos e
terceiro subitem da alínea do parágrafo 6.3.5.2.4 que
blindagens;
transcrevemos, parcialmente, abaixo para facilitar:
Separação adequada, por distanciamento ou
“- quando o DPS for destinado, simultaneamente, à proteção
blindagem, entre as linhas de energia e as linhas de sinal, bem
contra todas as sobretensões relacionadas nas duas situações
como seu cruzamento em ângulo reto;
anteriores,...” (neste caso conclui-se que este DPS atende aos
Separação adequada, por distanciamento ou requisitos da IEC 61.643-1 tanto para Classe I quanto para
blindagem, das linhas de energia e de sinal em relação aos Classe II; isto posto, deve-se instalar no ponto de entrada da
condutores de descida do sistema de proteção contra linha na edificação).
descargas atmosféricas;
Definição de numa edificação (seção
Redução dos laços de indução pela adoção de um 3.4.4 – página 8 da norma): Ponto em que uma linha externa
trajeto comum para as linhas dos diversos sistemas; penetra na edificação. A referência fundamental é a ,
ou seja, o corpo principal ou cada um dos blocos de uma
Utilização de cabos blindados para o trafego de sinais;
propriedade e no caso de edificações com pilotis o ponto de
As mais curtas conexões de equipotencializações entrada é o ponto em que a linha penetra no compartimento de
possíveis; acesso à edificação, ou seja, de entrada).
Além da edificação outra referência indissociável de “ponto de
Linhas com condutores separados (por exemplo,
entrada” é o ,
condutores isolados ou cabos unipolares) contidas em
localizado junto ou bem próximo do ponto de entrada.
condutos metálicos aterrados ou equivalentes;
Na nota 2 do parágrafo 6.3.5.2.1, a norma prescreve que em
Evitar o esquema TN-C, conforme disposto em 5.4.3.6;
instalações já existentes é permitido que os DPS sejam
Concentrar as entradas e/ou saídas das linhas externas instalados na caixa de medição, desde que esta não diste a
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mais de 10 metros do ponto de entrada na edificação e que a incorporados a espelhos com interruptores e/ou tomadas)
barra PE, onde se vão ligar os DPS, seja conectada ao devem ter sua presença indicada através de etiqueta ou
barramento de equipotencialização principal da edificação identificador similar, na origem ou o mais próximo possível da
(BEP). origem do circuito ao qual está inserido.
A terceira e quarta notas informam que para proteção de O parágrafo 6.3.5.2.2 possui um fluxograma (figura 13 na
equipamentos sensíveis, pode ser necessária a instalação de página 131 da norma) demonstrando a adequada disposição
DPS adicionais sendo necessário coordená-los, e que os DPS dos DPS junto ao ponto de entrada da linha elétrica ou o mais
que fizerem parte da instalação fixa e não se encontram próximo possível do ponto de entrada, conforme adaptamos a
instalados em quadros de distribuição (por exemplo, seguir:

Figura 13 – Esquemas de conexão dos DPS no ponto de entrada da linha de energia ou no quadro de distribuição principal da edificação
(referência - página 131 da norma NBR 5410:2004)

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Abaixo segue algumas considerações sobre a figura 13:  Entre cada fase e neutro e entre neutro e PE (esquema
de conexão 3);
A ligação dos DPS:
Em circuitos sem neutro, qualquer que seja o esquema
 No BEP, se este estiver situado antes do quadro de
de aterramento:
distribuição principal e nas proximidades e/ou no ponto de
entrada da linha na edificação e os DPS forem instalados então  Entre cada fase e PE (esquema de conexão 1);
junto ao BEP e não no quadro ou se os DPS forem instalados
Em esquema TN-C:
no quadro de distribuição principal da edificação e a barra PE
do quadro acumular a função de BEP.  Entre cada fase e PE (PEN) (esquema de conexão1).
 Na barra PE, quando os DPS forem instalados no Um dos parágrafos mais importantes destas diretrizes é o
quadro de distribuição e a barra PE não acumular a função de 6.3.5.2.4 que se refere a “Seleção dos DPS”: Os DPS devem
BEP. atender a IEC 61643-1 e ser selecionados com base no
mínimo nas seguintes características:
A hipótese configura um esquema que entra TN-C e
que prossegue instalação adentro TN-C, ou que entra TN-C e  Nível de proteção ( );
em seguida passa a TN-S. O neutro de entrada,
 Máxima tensão de operação continua ( );
necessariamente PEN, deve ser aterrado no BEP.
 Suportabilidade a sobretensões temporárias;
A hipótese configura três possibilidades de
esquema de aterramento: TT (com neutro), IT (com neutro) e  Corrente nominal de descarga ( ) e ou corrente de
linha que entra na edificação já em esquema TN-S. impulso ( ) dependendo da(s) Classe(s) atendida(s); e
Há situações em que se torna obrigatório a escolha do  Suportabilidade à corrente de curto-circuito.
esquema 2 ou do esquema 3, como a do caso relacionado na
Além disso, quando utilizados em mais de um ponto da
alínea do parágrafo 6.3.5.2.6, qual seja:
instalação (em cascata), os DPS devem ser selecionados
 Quando os DPS forem instalados, junto ao ponto de levando-se em conta também a sua coordenação.
entrada na edificação ou no quadro de distribuição principal, e
As condições são as seguintes:
a instalação for dotada de DR, os DPS devem ser posicionados
antes ou depois do DR nas seguintes condições: Nível de proteção ( :
 Quando a instalação for TT e os DPS forem O nível de proteção do DPS deve ser compatível com a
posicionados do DR utilize, obrigatoriamente, o categoria II de suportabilidade (1,5 a 4 kV dependendo da
esquema 3; e tensão) a impulsos de acordo com a tabela 31 da página 6
desta diretriz:
 Quando os DPS forem posicionados do DR,
estes DR devem possuir uma imunidade a correntes de  No esquema 3 da figura 13 (página 10 desta Diretriz) o
surto de no mínimo 3 kA (8/20). O DR tipo S conforme a nível de proteção é global, ou seja, entre fase e PE; e
IEC 61008-2 e 61.009-2-1, constituem um exemplo e,
 Quando o nível de proteção exigido não puder ser
consequentemente deve-se utilizar, obrigatoriamente, o
atendido com um só conjunto de DPS devem ser providos DPS
esquema 2.
suplementares; e
No parágrafo 6.3.5.2.3 determina-se que quando for necessária
 Mesmo numa instalação com tensão nominal de
a instalação de DPS adicionais, estes devem ser ligados
220/380 V, onde o nível de proteção é de 2,5 kV, é apenas a
observando a mesma orientação contida na figura 13. Assim,
proteção em modo comum (entre fase e terra). Os DPS
os DPS devem ser conectados ao longo da instalação:
destinados à proteção de equipamentos alimentados entre fase
Em esquema TN-S, esquema TT (com neutro) e e neutro, devem ter um nível de proteção menor, ou seja, 1,5
esquema IT (com neutro): kV.
 Entre cada fase e PE e entre neutro e PE (esquema de Máxima tensão de operação contínua ( ):
conexão 2);
A dos DPS deve ser igual ou maior aos valores indicados na
tabela 49 da página 133 que transcrevemos abaixo:

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Fase Neutro PE PEN TT TN -C TN -S IT com neutro IT sem neutro


X X 1,1 Uo 1,1 Uo 1,1 Uo
X X 1,1 Uo 1,1 Uo  3 Uo U
X X 1,1 Uo
X X Uo Uo Uo
Tabela 49 – Valor mínimo de exigível do DPS, em função do esquema de aterramento
 A ausência de indicação significa que a conexão não Uma nota comum aos dois artigos ressalta que na seleção dos
se aplica ao esquema de aterramento; DPS a característica de máxima tensão de operação contínua
(Uc) deve levar em consideração uma possível sobretensão
 é a tensão fase-neutro;
temporária.
 U é a tensão entre fases;
Sobretensões temporárias:
 Os valores adequados de podem ser
O DPS deve atender aos ensaios pertinentes especificados na
significativamente superiores aos valores mínimos da tabela,
IEC 61.643-1. Vale destacar que aquela norma prevê que o
com efeito, a leitura da seção 5.4.1, já destacada anteriormente
DPS suporte estas sobretensões e que os DPS conectáveis ao
neste artigo, colabora esta afirmação. Por isso repetimos a
PE não ofereçam nenhum risco à segurança em caso de
seguir a análise daquela seção:
destruição provocada por estas sobretensões devidas às faltas
 A seção 5.4.1 trata das sobretensões temporárias e o na média tensão e por perda do neutro.
artigo 5.4.1.1 ensina que os circuitos fase-neutro podem
Nota da Clamper: Nesta preocupação, em particular,
ser submetidos à tensão entre fases por:
provavelmente a norma UL1449 do é
a) Perda de neutro nos esquemas TN (TN-C, TN-S e TN- a mais rigorosa entre as similares.
C-S) e TT; e
Corrente nominal de descarga ( ) e corrente de impulso
b) Falta à terra em esquema IT. ( ):
O artigo 5.4.1.2 destaca que no esquema TT deve-se cuidar De acordo com a destinação do DPS deve ser determinada a
especialmente das sobretensões temporárias no caso de falta à corrente nominal ( ) ou de impulso ( ), sendo que podemos
terra na média tensão. distinguir três situações como resumido na tabela abaixo:

In X X
Corrente aplicada nos DPS
Iimp X X
Capacidade mínima de corrente do DPS usado entre Iimp =12,5 kA,
Iimp =12,5 kA In =5 kA
fase e neutro ou entre fase e terra In =5 kA
Capacidade mínima de corrente do Iimp =25 kA
monofásico Iimp =25 kA In =10 kA
DPS usado entre neutro e PE no In =10 kA
esquema de conexão 3 (figura 13 da Iimp =50 kA
página 12 desta diretriz) trifásico Iimp =50 kA In =20 kA
In =20 kA
Classe I e II,
Classe de acordo com a IEC 61.643-1 Classe I Classe II
simultaneamente

 A corrente de impulso ( ) deve ser determinada com  O ensaio para determinação da é baseado num
base na IEC 61.312-1 (esta norma é citada apenas para valor de crista da corrente, dado em kA, e num valor de carga,
determinar a definição da corrente de impulso); dado em Coulombs (A.s);

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 Não é fixada uma forma de onda particular para a


realização desse ensaio e, portanto, essa forma de onda pode
ser a 10/350 s, a 10/700 s, a 10/1000 s ou, ainda a 8/20
s, não se descartando outras;
A possibilidade de falha interna, fazendo com que o DPS entre
 Também não são fixadas restrições quanto ao tipo de em curto-circuito, impõe a necessidade de dispositivo de
DPS que pode ser submetido a tal ensaio – curto-circuitante, proteção contra sobrecorrentes (DP), para eliminar tal curto-
não curto-circuitante, ou combinado. circuito. A seguir apresentamos os cuidados a serem
observados com vista ao risco de falha do DPS , bem como as
Suportabilidade à corrente de curto-circuito:
alternativas de arranjo que permitem, na hipótese de falha do
A suportabilidade do DPS deve ser igual ou superior à corrente DPS, priorizar a continuidade do serviço ou a continuidade da
de curto-circuito presumida no ponto onde será instalado proteção conforme a seguir:
(devido à possibilidade de falha do DPS).
Posicionamento do DP – A proteção pode ser disposta:
 Como exemplo, podemos citar que num quadro
 Na própria conexão do DPS, representada pelo DP da
principal de uma instalação alimentada em baixa tensão,
figura A abaixo, sendo que esse DP pode ser inclusive o
servida por um transformador abaixador de 75 kVA a corrente
desligador interno que eventualmente integra o DPS.
de curto-circuito presumida não ultrapassará a 5 kA e neste
caso o DPS deverá suportar, ele mesmo, esta corrente ou o Supondo, como requer a norma, que todas as proteções contra
fabricante deve recomendar associá-lo a um DP (Dispositivo sobrecorrentes da instalação sejam devidamente coordenadas
de Proteção contra sobrecorrentes) que suporte tal corrente. (seletivas), a primeira opção de posicionamento do DP (figura
A) assegura continuidade de serviço, mas significa ausência de
Além disso, quando o DPS utilizar tecnologia de “centelhador”
proteção contra qualquer nova sobretensão que venha a
a capacidade de interrupção de corrente subsequente também
ocorrer.
deve atender à corrente de curto-circuito presumida no ponto
de instalação.  No circuito ao qual está conectado o DPS,
representado na figura B abaixo, que corresponde geralmente
Para os DPS conectados entre neutro e PE a capacidade de
ao próprio dispositivo de proteção contra sobrecorrentes do
interrupção de corrente subsequente deve ser de no mínimo
circuito.
100 A em esquema TN (TN-C, TN-S e TN-C-S) e TT, e deve
ser a mesma dos DPS conectados entre fase e neutro, no caso Na segunda opção (figura B), a continuidade de serviço pode
do esquema IT. ser afetada, uma vez que a atuação do DP, devido à falha do
DPS, interrompe a alimentação do circuito, situação que
Coordenação dos DPS:
perdura até a substituição do DPS para garantir a proteção
É de responsabilidade dos fabricantes de DPS fornecer, em sua contra surtos e, substituição do DP para garantir a continuidade
documentação, instrução clara e suficiente de como obter do serviço.
coordenação entre os DPS dispostos ao longo da instalação.
 Uma terceira opção oferece maior probabilidade de se
 Quando a tecnologia e a máxima tensão de operação obter tanto continuidade de serviço quanto continuidade de
contínua (Uc) dos DPS a coordenar forem as mesmas, os DPS proteção (figura C abaixo). Neste caso, são usados dois DPS
estarão automaticamente coordenados por qualquer idênticos (DPS1 e DPS2), cada um protegido por um DP
impedância série que exista entre eles, mesmo que estejam específico, inserido na conexão do DPS respectivo, sendo os
instalados lado a lado. dois DP também idênticos. A maior confiabilidade do esquema
decorre, portanto, da redundância adotada.

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Seleção do DP:
O DP destinado a eliminar um curto-circuito que ocorra por  Por um dispositivo de proteção à parte, como previsto
falha do DPS deve possuir corrente nominal inferior ou no em 6.3.5.2.5 (figuras A, B ou C acima).
máximo igual à indicada pelo fabricante do DPS.
No parágrafo 6.3.5.2.9 defini-se o comprimento dos
Condutores de conexão: condutores destinados a conectar o DPS em linhas de energia
(ligações fase-DPS, neutro-DPS, DPS-PE e/ou DPS-neutro,
A seção nominal dos condutores destinados a conectar um DP
dependendo do esquema de conexão), deve ser o mais curto
especificamente previsto para eliminar um curto-circuito que
possível, sem curvas ou laços. De preferência, o comprimento
ocorra por falha do DPS aos condutores de fase do circuito
total, como ilustrado na figura 15-A (abaixo), não deve exceder
deve ser dimensionada levando-se em conta a máxima
0,5 metros. Se a distância a + b indicada na figura 15-A não
corrente de curto-circuito suscetível de circular pela conexão.
puder ser inferior a 0,5 metros, pode-se adotar o esquema da
Quanto à proteção contra choques elétricos e compatibilidade figura 15-B.
entre os DPS e dispositivos DR prevista no parágrafo 6.3.5.2.6,
Em termos de seção nominal, o condutor das ligações DPS-
devem ser atendidas as prescrições da alínea das
PE, no caso de DPS instalados no ponto de entrada da linha
considerações sobre a figura 13 na página 10 desta diretriz.
elétrica na edificação ou em suas proximidades, deve ter seção
Quanto à indicação do estado do DPS (parágrafo 6.3.5.2.3), de no mínimo 4 mm 2 em cobre ou equivalente. Quando esse
devido à falta ou deficiência, o DPS deixar de cumprir sua DPS for destinado à proteção contra sobretensões provocadas
função de proteção contra sobretensões, esta condição deve por descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em
ser evidenciada: suas proximidades, a seção nominal do condutor das ligações
DPS-PE deve ser no mínimo 16 mm2 em cobre ou equivalente.
 Por um indicador de estado; ou

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provocadas por descargas atmosféricas diretas sobre a


edificação ou em suas proximidades e ou à proteção contra
sobretensões de origem atmosférica transmitidas pela linha
externa de alimentação e contra sobretensões de manobra
A Clamper recomenda os seguintes modelos de DPS, se
(Classe I e Classe II de acordo com a IEC 61.643-1):
destinados, simultaneamente, à proteção contra sobretensões

120/208
Tensão de operação da 127/220 277/480 120/208 220/380 277/480 120/208 220/380 277/480
instalação (V) 220/380 400/490 127/220 230/400 400/490 127/220 230/400 400/490
230/400
Modelo VCL 275V VCL 460V VCL 275V VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V
(entre fase-neutro, fase-PE 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA
ou fase-PEN) Slim Slim Slim Slim Slim Slim Slim Slim
Tecnologia MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
Classe (IEC 61.643-1) I, II I,II I, II I, II I, II I, II I, II I, II
Nível de Proteção (Up) 1,5 kV 4 kV 1,5 kV 1,5 kV 4 kV 0,9 kV 1,5 kV 4 kV
Máxima tensão de
275 V 460 V 275 V 275 V 460 V 175 V 275 V 460 V
operação contínua (Uc)
Corrente de impulso ( ) 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA 12,5 kA
Corrente nominal de
30 kA 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA 30 kA
descarga ( )
Corrente máxima de
60 kA 60 kA 60 kA 60 kA 60 kA 60 kA 60 kA 60 kA
descarga ( )
Suportabilidade à corrente
5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA
de curto-circuito
Quantidade de DPS,
3 3 3 3 3 3 3 3
monopolar, necessários
VCL 275V VCL 275V VCL 460V GCL N/PE GCL N/PE GCL N/PE
em circuitos Não Não
12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA 25 kA 25 kA 25 kA
Modelo monofásicos aplicável aplicável
Slim Slim Slim Slim Slim Slim
(entre
neutro-PE) VCL 275V VCL 275V VCL 275V
em circuitos Não Não GCL N/PE GCL N/PE GCL N/PE
12,5/60kA 12,5/60kA 12,5/60kA
trifásicos aplicável aplicável 50kA Slim 50kA Slim 50kA Slim
Slim Slim Slim
Quantidade de DPS,
- - 1 1 1 1 1 1
monopolar, necessários
São necessários DPS
adicionais secundários ou Não Não Sim Sim Sim Não Sim Sim
em modo transversal

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A Clamper recomenda os seguintes modelos de DPS, se IEC 61.643-1) aplicação do tipo transversal ou como proteção
destinados, apenas, à proteção contra sobretensões de origem secundária, com corrente superior a mínima recomendada pela
atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação e ABNT NBR 5410:2004, e uma maior vida útil:
contra sobretensões de manobra, (Classe II de acordo com a

120/208
Tensão de operação da 127/220 277/480 120/208 220/380 277/480 120/208 220/380 277/480
instalação (V) 220/380 400/490 127/220 230/400 400/490 127/220 230/400 400/490
230/400
VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V
Modelo
45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim
Tecnologia MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
Classe (IEC 61.643-1) II II II II II II II II
Nível de Proteção (Up) 1,5 kV 2,5 kV 1,2 kV 1,5 kV 2,5 kV 1,5 kV 1,2 kV 2,5 kV
Máxima tensão de
275 V 460 V 175 V 275 V 460 V 175 V 275 V 460 V
operação contínua (Uc)
Corrente nominal de
20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA 20 kA
descarga ( )
Corrente máxima de
45 kA 45 kA 45 kA 45 kA 45 kA 45 kA 45 kA 45 kA
descarga ( )
Suportabilidade à corrente
5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA
de curto-circuito
Quantidade de DPS,
3 3 4 4 4 4 4 4
monopolar, necessários

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A Clamper recomenda os seguintes modelos de DPS, se IEC 61.643-1) corrente igual à mínima recomendada pela
destinados, apenas, à proteção contra sobretensões de origem ABNT NBR 5410:2004:
atmosférica transmitidas pela linha externa de alimentação e
contra sobretensões de manobra (Classe II de acordo com a

120/208
Tensão de operação da 127/220 277/480 120/208 220/380 277/480 120/208 220/380 277/480
instalação (V) 220/380 400/490 127/220 230/400 400/490 127/220 230/400 400/490
230/400
VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V
Modelo
15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim
Tecnologia MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV MOV
Classe (IEC 61.643-1) II II II II II II II II
Nível de Proteção (Up) 1,1 kV 2,0 kV 0,8 kV 1,1 kV 2,0 kV 0,8 kV 1,1 kV 2,0 kV
Máxima tensão de
275 V 460 V 175 V 275 V 460 V 175 V 275 V 460 V
operação contínua (Uc)
Corrente nominal de
5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA
descarga ( )
Corrente máxima de
15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA 15 kA
descarga ( )
Suportabilidade à corrente
5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA 5 kA
de curto-circuito
Quantidade de DPS,
3 3 3 3 3 3 3 3
monopolar, necessários
em circuitos Não Não VCL 175V VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V
Modelo
monofásicos aplicável aplicável 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim
(entre
neutro-PE) em circuitos Não Não VCL 175V VCL 275V VCL 460V VCL 175V VCL 275V VCL 460V
trifásicos aplicável aplicável 15kA Slim 15kA Slim 15kA Slim 45kA Slim 45kA Slim 45kA Slim
Quantidade de DPS,
- - 1 1 1 1 1 1
monopolar, necessários

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A Clamper oferece como opção (porque suportam correntes de apenas, à proteção contra sobretensões provocadas por
impulso, , que excedem os valores citados na NBR descargas atmosféricas diretas sobre a edificação ou em suas
5410:2004) os seguintes modelos de DPS, se destinados, proximidades (Classe I de acordo com a IEC 61.643-1):

120/208
Tensão de operação da 127/220 120/208 220/380 120/208 220/380
instalação 220/380 127/220 230/400 127/220 230/400
230/400
Modelo
(entre fase-neutro, fase-PE SCL 275V 60kA SCL 275V 60kA SCL 275V 60kA SCL 275V 60kA SCL 275V 60kA
ou fase-PEN)
Tecnologia Spark Gap Spark Gap Spark Gap Spark Gap Spark Gap
Quantidade de DPS,
3 4 4 3 3
monopolar, necessários
em circuitos GCL N/PE 50kA GCL N/PE 50kA
Modelo Não aplicável SCL 275V 60kA SCL 275V 60kA
monofásicos Slim Slim
(entre
neutro-PE) em circuitos GCL N/PE GCL N/PE
Não aplicável Não aplicável Não aplicável
trifásicos 100kA 100kA
Quantidade de DPS,
- 1 1 1 1
monopolar, necessários

ABNT NBR 14306 e reforça que as linhas externas de sinal


devem entrar no mesmo ponto que as linhas de energia.
A proteção contra surtos em linhas de sinal (artigo 6.3.5.3) é A definição de nas normas citadas acima é a seguinte:
requerida no parágrafo 5.4.2.2.1, conforme abaixo: “Ponto de conexão física à rede telefônica pública, que se
localiza no imóvel do assinante e que atende às especificações
“5.4.2.2.1 – Toda linha externa de sinal, seja de telefonia, de
técnicas necessárias para permitir, por seu intermédio, o
comunicação de dados, de vídeo ou qualquer outro sinal
acesso individual ao serviço telefônico público. Quando o
eletrônico, deve ser provida de proteção contra surtos nos
imóvel corresponder à edificação ou edificações em
pontos de entrada e/ou saída da edificação”.
condomínio, o ponto de terminação de rede será aquele a partir
Em notas a norma reforça a recomendação para cabos de do qual se dá este acesso às unidades autônomas ou às
antenas externas e entre edificações, além de informar que edificações do mesmo condomínio.”
“ponto de entrada e ou saída da edificação” é o
Já a determinação de entrada comum pode ser representada
especificado nas ABNT NBR 13300 e
pela seguinte figura:

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A localização dos DPS (prescrições do parágrafo 6.3.5.3.1), em par trançado, assumindo que o DPS venha a ser instalado
destinados à proteção requerida em 5.4.2.2.1, deve ser como no DG da edificação, como requerido em 6.3.5.3.1. A alínea
segue: , por fim, fixa as características exigíveis do DPS previsto em
5.4.3.2 e em 5.4.3.3 na vinculação da blindagem ou capa
No caso de linha originária da rede pública de
metálica de um cabo de sinal a equipotencialização ou a
telefonia, o DPS deve ser localizado no distribuidor geral (DG)
massa de um equipamento.
da edificação, situado junto ao BEP (conforme nota de
6.4.2.1.2 da ABNT NBR 5410:2004): Tipo de DPS:
 “Recomenda-se que as entradas e saídas de linhas O DPS deve ser do tipo , simples ou
externas, na edificação, sejam concentradas, sempre que combinado (incorporando limitador de sobretensão em
possível, num mesmo ponto.” paralelo);
No caso de linha externa originária de outra rede Tensão de disparo CC:
pública que não a de telefonia, o DPS deve ser localizado junto
O valor da tensão de disparo CC deve ser de no máximo 500 V
ao BEP; e
e no mínimo 200 V quando a linha telefônica for balanceada
No caso de linha que se dirija a outra edificação ou a aterrada, ou 300 V, quando a linha telefônica for flutuante;
construções anexas e, ainda, no caso de linha associada à
Tensão de disparo impulsiva:
antena externa ou a estruturas no topo da edificação, o DPS
deve ser localizado junto ao BEL mais próximo (eventualmente, O valor da tensão de disparo impulsiva do DPS deve ser de no
junto ao BEP quando o ponto de saída ou entrada de tal linha máximo 1 kV;
se situar, coincidentemente, próximo ao BEP).
Corrente de descarga impulsiva:
Quanto à localização (prescrições do parágrafo 6.3.5.3.2), os
A corrente de descarga impulsiva do DPS deve ser de no
DPS requeridos em 5.4.2.2.1 e os previstos em 5.4.2.2.2,
mínimo 5 kA quando a blindagem da linha telefônica for
devem ser conectados entre a linha de sinal e a referência de
aterrada, e de no mínimo 10 kA quando a blindagem não for
equipotencialização mais próxima.
aterrada. Recomendam-se valores maiores em regiões criticas
Uma nota importante destaca que dependendo da localização sob o ponto de vista da intensidade dos raios;
do DPS, a referência de equipotencialização mais próxima
Corrente de descarga CA:
pode ser o BEP, a barra de terra do DG, BEL, barra PE ou,
ainda, caso o DPS seja instalado junto a algum equipamento, o O valor da corrente de descarga CA do DPS deve ser de no
terminal vinculado à massa desse equipamento. mínimo 10 A. Recomendam-se valores maiores em regiões
criticas sob o ponto de vista da intensidade dos raios;
Quanto à seleção do DPS (prescrições do parágrafo 6.3.5.3.3)
as alíneas a a seguir especificam as características Protetor de sobrecorrente:
exigíveis dos DPS destinados à proteção de linhas de telefonia

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DIRETRIZES ABNT NBR 5410 :2004
Ref.: PROTEÇÃO CONTRA SURTOS

Quando a linha telefônica for balanceada aterrada, o DPS deve segura”, incorporando proteção contra sobreaquecimento e
incorporar protetor de sobrecorrente, com corrente nominal que esta proteção num DPS para linha de sinal atue curto-
entre 150 mA e 250 mA. Quando a linha telefônica for circuitando a linha com a terra.
flutuante, o DPS pode incorporar ou não protetor de
Referente aos condutores de conexão do DPS (prescrições do
sobrecorrente, mas caso o DPS incorpore tal protetor, a
parágrafo 6.3.5.3.5), as ligações do DPS devem ser as mais
corrente nominal do protetor deve se situar entre 150 mA e
curtas e retilíneas possíveis.
250 mA;
DPS para blindagens e capas metálicas:
Quando a blindagem ou capa metálica de uma linha de sinal
O parágrafo 5.4.2.2.1 exige que todas as linhas metálicas de
for conectada à equipotencialização ou vinculada a massa de
sinal (sem exceção) sejam protegidas no ponto de entrada e
um equipamento com a interposição de um DPS, como
ou saída da edificação e o parágrafo 5.4.2.2.2, além dos
previsto em 5.4.3.2 e em 5.4.3.3, o DPS a ser utilizado deve
pontos de entrada/ saída, pode ser necessário prover proteção
ser do tipo curto-circuitante, com tensão disruptiva CC entre
contra surtos também em outros pontos, ao longo da
200 V e 300 V, corrente de descarga impulsiva de no mínimo
instalação interna e, em particular, junto aos equipamentos
10 kA (8/20s) e corrente de descarga CA de no mínimo 10 A
mais sensíveis, quando não possuírem proteção incorporada.
(60Hz/1s).
Para proteção de sistema de CFTV, central telefônica, rede de
Os critérios para a seleção de DPS
ethernet e telefone via rádio, a Clamper recomenda a instalação
destinados à proteção de outros tipos de linha de sinal ainda
dos seguintes modelos de DPS:
estão em estudo.
No que diz respeito à falha do DPS (prescrições do parágrafo
6.3.5.3.4) determina-se que o DPS deve ser do tipo “falha

Proteção para entrada dos condutores no Alimentação elétrica 722.R.015.(tensão de operação)


multiplexador, gravador digital, monitor e
vídeo * Sinal de vídeo (cabo coaxial) 812.X.015 / 822.X.015
Comando das câmeras móveis 822.B.015/Low Cap
722.B.010.(tensão de operação) FASTER
Alimentação elétrica
722.P.010.(tensão de operação) FASTER
Proteção na entrada dos condutores nas
câmeras * Sinal de vídeo (cabo coaxial) 812.X.015 / 822.X.015
Comando das câmeras móveis 822.B.015/Low Cap

* Indicar o tipo de conector utilizado: “F”, “BNC”, “N”, etc.

Proteção do PABX
Entrada do condutor de alimentação elétrica 722.P.010.(tensão de operação) FASTER
(DG de baixa densidade) – par trançado 823.B.130
Linha telefônica MP-R(S) / MP-R(G) / MP-R-ER(S) / MP-
Distribuidor Geral (DG) (DG de alta densidade) – par trançado R-ER(G) / MP-N(S) / MP-N(G) /MP-N-
ER(S) / MP-N-ER(G) / MP-AD

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Condutor de alimentação elétrica COMPUTER PROTECTOR PRO (tensão de operação)


Modem
LD (48 Vcc) 822.B.130 / 823.B.130
Entrada de comunicação
LPCD (20 Vcc) 822.B.020 / 823.B.020
Alimentação elétrica COMPUTER PROTECTOR PRO (tensão de operação)
Switch ou HUB
Comunicação ethernet 10/100 MBps (RJ-45) 881.J.020 / 882.J.020
Alimentação elétrica COMPUTER PROTECTOR PRO (tensão de operação)

Estação de trabalho Comunicação ethernet 10/100 MBps (RJ-45) 881.J.020 / 882.J.020


DPS híbrido, proteção para a alimentação elétrica e
1812.J.020.R.(tensão de operação)
comunicação ethernet 10/100 MBps (RJ-45)

Entrada de alimentação elétrica do rádio 722.P.010.(tensão de operação)


Caso o cabo tenha malha aterrada 812.X.050 / 812.X.200
* Entrada do cabo coaxial da antena no rádio
Caso o cabo não tenha malha aterrada 822.X.050
Entrada da linha telefônica no rádio 823.B.130
* Indicar o tipo de conector utilizado: “F”, “BNC”, “N”, etc.

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Técnico ao cliente Clamper:

55 31 3689-9551/9529
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