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DENISE GLÓRIA MEDEIROS

A ELABORAÇÃO DE UMA PESQUISA CIENTÍFICA E OS MÉTODOS

UTILIZADOS NA CARREIRA DE INVESTIGADOR DE POLÍCIA.

POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULO

ACADEMIA DE POLÍCIA

“DR. CORIOLANO NOGUEIRA COBRA”


SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

 RACIOCÍNIO

2. DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO MÉTODO

2.1 – Método de Galileu Galilei;

2.2 – Método de Francis Bacon;

2.3 – Método de Descarte;

2.4 – Método de Bunge.

3. O VALOR DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

4. A PESQUISA CIENTÍFICA

5. ELABORAÇÃO DE UMA METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO

 Desenvolvimento do trabalho;

 Elementos Pós-textuais;

 Referências;

 Apêndices;

 Anexos;

 Glossário;

 Referências;

 Citações;

6. A PESQUISA LIGADA À ÁREA DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL

7. CONCLUSÃO

8. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
INTRODUÇÃO

A Metodologia Científica tem por objetivo introduzir aos estudantes os

problemas teóricos, mas com um modo mais simples para explicar, e não complicar,

partindo do simples para o complexo. O estudo das partes para depois reuni-las num

todo, mais concreto.

A Metodologia Científica parte sempre do obvio chegando-se mais facilmente

ao que nos é agora obscuro. Com isso torna-se uma forma de suavizar as

dificuldades do aprendizado. Portanto nós devemos receber de braços abertos e não

menosprezar nem mesmo aquilo que é evidente de compreensão da matéria de

estudo.

Sendo aproveitado, abrirá o caminho com maior facilidade para o domínio da

Metodologia Científica.

De um modo geral chamou-se trabalho científico “o conjunto de processos de

estudo de pesquisa e de reflexão que caracterizam a vida intelectual do

universitário”; 1 . Enfim o trabalho científico foi considerado a “monografia científica”,

é um texto que relata dissertativamente os resultados de uma pesquisa numa

determinada área.

Para se elaborar essa pesquisa deverá haver um processo em que, a partir

de uma necessidade, se escolha um tema e, gradativamente define-se um problema

e as formas de solucioná-lo.

Partindo do principio do Método Cientifico “é um conjunto de etapas,

ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigação da verdade, no estudo


1
GONÇALVES,Plínio.disponível em <http:// www.cdof.com.br/monografia.htm>acesso em
24/11/2006.
de uma ciência ou para alcançar determinados fins, para que possamos também

alcançar o nosso objetivo precisa seguir um método adequado” 2. Por exemplo,

colocar um automóvel em movimento impulsionando corretamente por seu próprio

motor. O carro estacionado em um determinado local tem seu motorista já pronto

para conduzi-lo. Para colocá-lo em movimento o motorista tem de realizar uma série

de operações que requer várias atividades definidas.

1ª- Verificar se a alavanca de marcha está na posição de ponto morto, se não está,

tem de ser levada a essa posição;

2ª- Ligar a chave de contato e dar partida do motor;

3ª- Comprimir o pedal de embriagam (fricção) ;

4ª- Levar a alavanca de marcha à posição de engate da primeira marcha, soltar o

feio de mão;

5ª- Comprimir suavemente o pedal do acelerador e, ao mesmo tempo, liberar

suavemente o pedal da embreagem.

A partir da quinta operação o carro entrará em movimento.

Qualquer motorista experiente executa essas operações observando

rigorosamente sua seqüência e alcança o resultado desejado. De fato a maioria dos

motoristas executa essas operações de um modo tão automático que não chega a

pensar nelas, nem que a ordem de sua seqüência a constitui um método. Apesar

disso, os motoristas sabem que se modificarem a seqüência das ações não obterá o

resultado desejado, por que o automóvel não sairá do lugar.

Agora que foi observado à importância dos métodos, pode-se perceber

também que eles são indispensáveis para o desempenho das mais diferentes

atividades humanas.
2
GONÇALVES, Plínio, Fundamentos metodológicos de ensino.disponível em
<http://www.seduc.mt.gov.br>acesso em 29/11/2006.
Existe nas ciências, que podem ser biológicas (estudo do ser humano e dos

fenômenos da natureza), exatas (tem origem na física) e humanas (estudo do ser

humano como ser social e comportamental), a necessidade de utilizar-se de uma

ferramenta para aquisição e construção do conhecimento, que se denomina Método

Científico. É uma maneira de como se fizer algo, é uma forma de pensar para se

chegar à natureza de um determinado problema, quer seja para estudá-lo ou

explicá-lo, consiste num conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem

executadas que tenham por finalidade a investigação de fenômenos para a obtenção

de conhecimentos.

Na antiga Grécia teve origem do termo “methodos”, criados pelos gregos, que

significava “caminho para chegar a um fim”. Com o passar do tempo essa

significação generalizou-se e o termo passou a ser empregado também para

expressar outras coisas, como a “maneira de agir”, “tratado elementar”, “processos

de ensinar”, entre outros. Isso, porém, não impediu que conservasse sua validade

com o significado de “caminho para chegar a um fim”. Precisamente a acepção a

que nos interessa.

O filosofo Antenor Nascente, define método “conjunto dos meios dispostos

convenientemente para chegar a um fim que se deseja”.

Candido Figueiredo aprofunda essa definição, “conjunto de processos

racionais, para fazer coisa ou obter qualquer fim teórico ou pratico”. Finalmente,

Aurélio Buarque de Holanda vai mais longe e registra, “caminho pelo qual se chega

a um determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de

antemão de modo deliberado e refletido”.


No momento tivemos varias definições dos mestres, mas o importante é que a

partir dessas definições que poderemos fazer a nossa definição sobre o Método

Cientifico.

Não existe uma “receita mágica” de método científico, pois a humanidade vem

aperfeiçoando a maneira de fazer ciência ao longo dos tempos.

Um método é aceito quando possui confiabilidade.

Existem métodos científicos clássicos, que são, “o indutivo, dedutivo e o

3,
hipotético-dedutivo” no qual irei transcorrer nessa dissertação.

Basicamente uma pesquisa é utilizada para responder a um questionamento

(explicar ou descrever), resolver um problema ou satisfaz uma necessidade de

mercado.

Para traçar um caminho eficaz num projeto aonde o conduza a atingir os

objetivos a que se propõe devemos definir o que fazer, porque fazer, para quem

fazer, onde fazer, como, com que, quanto e quando fizer, com quanto fazer e como

pagar, quem vai fazer.

O conhecimento científico é um produto resultante da investigação científica,

ela surge da necessidade de encontrar soluções para problemas de ordem prática

da vida diária (senso comum) e, do desejo de fornecer explicações sistemáticas que

possam ser testadas e criticadas através de provas empíricas e da discussão

intersubjetiva.

Método e Técnica:

Existem métodos e existem técnicas, todos nós sabemos. Mas considerando

as definições de método já conhecido, método e tecnicamente não se confundem,

não sendo a mesma coisa?


3
REIS, José.Ciência e cultura.São Paulo:Artigo publicado em 09/1984,p.1530-42.
Sim quando, tomamos de um modo bastante amplo, os dois termos: método e

técnica podem realmente confundir-se entre si. No entanto raciocinando com maior

rigor sobre o significado de cada um deles pode-se notar a existência de uma

diferença fundamental entre ambos.

“Técnica é o mesmo que a maneira de fazer da forma mais hábil, segura,

perfeita algum tipo de atividade, arte ou oficio” 4.

Pode-se dizer que o método é a estratégia da ação. O método indica o que

fazer é o orientador geral da atividade. A técnica é a tática da ação. Ela resolve o

como fazer a atividade, soluciona a maneira específica e mais adequada pelo qual a

ação se desenvolve em cada etapa. Em outras palavras: a estratégia adequada

ganha uma batalha. A técnica, portanto assegura a instrumentalização específica da

ação em cada etapa do método. Este por seu turno estabelece o caminho correto

para chegar ao fim, por isso é mais amplo mais geral.

Em resumo a metodologia científica não é um simples conteúdo a ser

decorado por estudantes, para ser verificado num dia de prova: trata-se de contribuir

para a aquisição de “ferramentas” indispensáveis para que sejam capazes de atingir

os objetivos de um curso ou de uma profissão, sendo que esta pode ser no Curso de

Formação Técnico Profissional na Carreira de Investigador de Polícia.

4
LUNA, Sergio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa.Uma Introdução.São Paulo:Educ,202,
p.47.
2- DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO MÉTODO

O desenvolvimento histórico do método de pesquisa, de acordo com Lakatos

& Marconi, constitui na seguinte citação:

“Somente no século XVI é que se iniciou uma linha de pensamento que propunha

encontrar um conhecimento embasado em maiores garantias, na procura do real.

Não se buscam mais as causas absolutas ou a natureza íntima das coisas; ao

contrário, procuram-se compreender as relações entre elas, assim como a

explicação dos acontecimentos, através da observação científica aliada ao

raciocínio”.5

As autoras apresentam diversos outros autores que desenvolveram o método

científico.

2.1 - Método de Galileu Galilei

O primeiro teórico do método experimental. Os principais passos de seu

método podem ser assim expostos:

 observação dos fenômenos;

 análise dos elementos constitutivos desses fenômenos, com a finalidade de

estabelecer relações quantitativas entre eles;

 indução de certo número de hipóteses, tendo por fundamento a análise da

relação desses elementos constitutivos dos fenômenos;

 verificação das hipóteses aventadas por intermédio de experiências

(experimento);

5
LAKATOS,Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade.Metodologia Científica.São
Paulo:Atlas,1995,p.41.
 generalizações do resultado das experiências para casos similares.

 confirmação das hipóteses, obtendo-se, a partir dela, “leis gerais” .6

2.2 - Método de Francis Bacon

No método de Bacon este critica Galileu e Aristóteles por considerar que o

processo de abstração e o silogismo (dedução formal que, partindo de duas

proposições, denominadas premissas, delas retira uma terceira, nelas logicamente

implicada, chamada conclusão) não propiciam um conhecimento completo do

universo.

Sendo o conhecimento científico o único caminho seguro para a verdade dos

fatos, deve seguir os seguintes passos:

 experimentação.

 formulação de hipóteses;.

 repetição - os experimentos devem ser repetidos em outros lugares ou por

outros cientistas, tendo por finalidade dados que, por sua vez, servirão para a

formulação de hipóteses.

 testagem das hipóteses.

 formulação e generalizações de “leis” .7

2.3 - Método de Descarte

6
LAKATOS 7 MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas,1995,p.42.
7
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p. 42-43.
Ao lado de Galileu e Bacon, no mesmo século, surge Descarte. Com sua obra

Discurso sobre o Método, afasta-se dos processos indutivos, originando o método

dedutivo. Para ele, chega-se à certeza através da razão, princípio absoluto do

conhecimento humano. Postula quatro regras:

 a da evidência.

 a da análise.

 a da síntese.

 a da “enumeração”.8

2.4 - Método de Bunge

Para Bunge o método científico é a teoria da investigação. Esta alcança seus

objetivos, de forma científica, quando cumpre ou se propõe a cumprir as seguintes

etapas:

 descobrimento do problema.

 colocação precisa do problema.

 procura de conhecimentos ou instrumentos relevantes ao problema.

 tentativa de solução do problema com auxílio dos meios identificados.

 invenção de novas idéias.

 obtenção de uma solução.

 investigação das conseqüências da solução obtida.

 prova (comprovação) da solução.

8
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p.44.
 correção das hipóteses, teorias, procedimentos ou dados empregados na

obtenção da solução incorreta”.9

Esses vários métodos de pesquisa apresentados por LaKatos & Marconi

podem ser resumidos em dois: indutivo e dedutivo.

O indutivo parte de observações particulares para fazer generalizações. Ao

passo que o dedutivo parte de observações gerais e dessas generalizações chega a

conclusões particulares.

Salmon apresenta algumas características que distinguem os métodos indutivos e

dedutivos.

DEDUTIVO INDUTIVO
 Se todas as premissas são  Se todas as premissas são

verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeiras, a conclusão é

verdadeira. provavelmente verdadeira, mas não

necessariamente verdadeira.

 Toda a informação ou conteúdo  A conclusão encerra informação que

fatual da conclusão já estava, pelo não estava, nem implicitamente, nas

menos implicitamente, nas premissas.

premissas.

Denota-se que a marca da indução é a argumentação, enquanto que a da

dedução é a observação. Assim, uma pesquisa pode usar os dois métodos

simultaneamente; dependerá da forma que a pesquisa foi ou está estruturada.

9
LAKATOS & MARCONI.A Metodologia científica.São Paulo:Atlas, 1995, p.46.
3 – O VALOR DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

“O fenômeno do conhecimento humano é, sem


10
dúvida, o maior milagre de nosso universo”.

10
POPPER, Raimond. Conhecimento objetivo. São Paulo:Edusp, 1975,p.7.
Todos nós não agiríamos diretamente sobre as coisas, as informações

necessárias. Somos resultantes do conhecimento acumulado durante anos de

existência das civilizações dos povos. Sempre há um intermediário, um instrumento

entre o homem e suas atitudes e hábitos. Isto também acontece quando faz ciência,

quando há investigação científica. Ora não é possível fazer um trabalho cientifico,

sem conhecer os instrumentos. E estes se constituem de uma série de termos e

conceitos que devem ser claramente distinguidos, dos conhecimentos a respeito das

atividades cognoscitivas que nem sempre entram na constituição da ciência, de

processos metodológicos que devem ser seguidos, a fim de chegar-se a resultados

de cunho científico e, finalmente, é preciso imbuir-se de espírito científico.

A pesquisa é utilizada para a descoberta de novos conhecimentos, é o

processo através das quais as pessoas adquirem um novo conhecimento sobre si

mesmo ou sobre o mundo em que vivem e convivem com outrem.

Nossas possibilidades de conhecimentos são muitas e até, tragicamente,

pequenas. Sabemos pouco, e aquilo que temos conhecimento muitas vezes

superficialmente, sem grande certeza. A maior parte de nosso conhecimento

somente é provável. Existem certezas absolutas, incondicionais, mas essas são

raras. Entre nós e as crianças são ensinadas desde cedo, por exemplo: Calçar

corretamente a meia e o sapato. Os CFC (Centro de Formação de Condutores),

estão para ensinar qualquer pessoa a dirigir, corretamente uns automóveis. Podem-

se hastear bandeiras no topo de qualquer montanha graças às descobertas e

invenções de outras pessoas por isso progredimos.

“Tosca “tosco”, tal como veio da natureza, não lapidado, nem polido, na

habilidade humana de lascar uma pedra, torná-la pontiaguda e amarrá-la em um

cabo, deu origem não apenas ao primeiro machado, mas a própria idéia de
machado”11. Assim a pedra lascada deu depois substituída pela pedra polida que

permitia a confecção de machados. Posteriormente observando que determinadas

pedras aquecidas por acaso em uma fogueira vertiam gotas de metais derretidos, e

que essas gotas endureciam depois de resfriadas, o homem primitivo passou a

repetir deliberadamente a experiência.

Após algum tempo, mediante erros e acertos adquiriu os primeiros

conhecimentos de metalurgia e passou a aplicá-los. Assim conseguiu utilizar o metal

na confecção de seus machados. A evolução dos conhecimentos fez com que o

homem saísse da Idade da Pedra Lascada para a Idade da Pedra Polida, e

posteriormente para a Idade do Cobre.

O processo de acumulação e transmissão de conhecimento tem sido mola

propulsora da ciência e do progresso material da humanidade. Sem a contribuição

do conhecimento anterior, acumulado por nossos antepassados em séculos e

séculos de observações, pesquisa e experimentações, nós estaríamos vivendo

ainda como animais selvagens.

Essa constatação faz-nos compreender que o mero conhecimento é em si

algo abstrato, para ter valor concreto é necessário que seja aplicado ou pelo menos

comunicado, porque somente desse modo ele se torna objetivo e entra para o

acervo das conquistas da humanidade.

A História lança pouca luz sobre essa fabulosa transformação, de um mundo

selvagem permitiu a criação dos grandes impérios do Egito e da Mesopotâmia,

contudo os vestígios que possuímos dessas antigas civilizações são suficiente para

nelas identificarmos o despertar realmente significativo do conhecimento racional. E

11
GONÇALVES, Plínio. Fundamentos metodológicos de ensino.disponível em:
http://www.seduc.mt.gov.br>,acesso em 23/11/2006.
compreendemos que o desenvolvimento do conhecimento racional que desponta a

ciência propriamente dita.

“Os filósofos gregos foram os primeiros a refletir sobre a distinção entre o

conhecimento vulgar e o saber científico. Platão conclui que a ciência é a posse da


12.
verdade, o contato imediato com a realidade”

O conhecimento empírico, ou também chamado vulgar, é o conhecimento

obtido ao acaso, após inúmeras tentativas, é o conhecimento adquirido através de

ações não planejadas.

Já o conhecimento filosófico é o fruto do raciocínio e da reflexão. É o

conhecimento especulativo sobre fenômenos, gerando conceitos subjetivos. Busca

dar sentido aos fenômenos gerais do universo, ultrapassando os limites formais da

ciência.

A hipótese é a suposição de uma resposta para o problema formulado em

relação ao tema. A hipótese pode ser confirmada ou negada.

A indução é o “processo mental por intermédio do qual, partindo de dados

particulares, suficientemente constatados, infere-se uma verdade geral ou universal,

não contida nas partes examinadas”. 13

Em resumo a metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e

exata de toda ação desenvolvida no método (caminho) do trabalho de investigação.

É a explicação do tipo de pesquisa, do(s) instrumentos de recolha de informação

utilizados (questionário, entrevista, etc.), do tempo previsto, da equipe de

investigadores e da divisão do trabalho, das formas de tratamento dos dados, enfim,

de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de investigação.

12
REIS, José.Metodologia Científica.2ª ed.São Paulo:Revista More Majorum.Conselho Editorial. Ano
5.n° 17.
13
LAKATOS, Eva Maria & MARCONI,Marina de Andrade.Metodologia científica.São Paulo:1991,p.48.
Existem métodos para aquisição de conhecimentos, ou para compreender a

realidade dos fatos, que são: sentidos, raciocínio, tradição e autoridade.

 SENTIDOS

Tudo o que a visão, a audição, o gosto, o olfato, e o tato percebem é

compreendido pelos sentidos. ‘Abdu’l-Bahá menciona que “esse foi o método usado

pelos filósofos europeus, e era considerado como o método principal para se

adquirir conhecimento”. 14

 RACIOCÍNIO

É esse o método da compreensão. O pesquisador prova seus objetos de

pesquisa pelo raciocínio, adere firmemente às provas lógicas; todos os argumentos

são provenientes da observação, leituras, experiências anteriores. Provam-se fatos

por argumentos lógicos. Depois de algum período de tempo, o observador revê as

mudanças ocorridas no ambiente que o conduziu às primeiras conclusões e por

argumentos lógicos negam as conclusões anteriores.

“Platão primeiro provou logicamente a imobilidade e o movimento do Sol, e

mais tarde, provou por argumentos lógicos ser o Sol o centro estacionário em volta

do qual a Terra se movia. Subseqüentemente, a teoria ptolemaica foi divulgada,

vindo, assim, a ser esquecida a idéia de Platão, até que, afinal, um novo observador

a ressuscitou. Todos os matemáticos, pois, dissentiram, embora dependessem de

argumentos racionais”. 15

 AUTORIDADE

14
BAHA, ‘Abdu’l. O esplendor da verdade. São Paulo:Bahá’í, 1979,p.238.

15
BAHA, ‘Abdu’l. O esplendor da verdade. São Paulo: Bahá’í, 1975,p.238.
Autoridade é uma palavra que fornece um sentido dicotômico. Pode ser

entendida como um vocábulo referente àquele que exerce ou tem poder sobre

outrem, ou àquele que domina um determinado campo do conhecimento.

Muitas vezes usamos como critério decisivo do científico a maior ou menor

adequação ao nosso modo particular de ver o científico. Isso equivale a dizer que,

se estivermos de acordo, será científico; do contrário, não. Tal colocação é um

equívoco, em todos os sentidos. “Se metodologicamente a atividade produz

posturas diferentes, é ilógico e injusto rebaixar o ‘diferente’, só porque nos é

adverso, ao ‘não-científico”.16 Muitas vezes se procura citar os autores que

representam maior autoridade em determinado ramo do conhecimento, em

decorrência do respeito, do domínio do conhecimento. Também, por não

compartilharmos de determinada idéia ou corrente filosóficas não deveríamos

desconsiderá-las. Uma das limitações desse método é o pesquisador ficar restrito ao

conhecimento da autoridade.

Normalmente, os “metodólogos [Gil, Trujillo Ferrari, Lakatos & Marconi]

apresentam quatro classificações do conhecimento num quadro sintético e suas

diferenças, a seguir: popular, religioso, filosófico e científico”. Iudícibus. 17

Conhecimento Popular Conhecimento Religioso

valorativo valorativo

reflexico inspiracional (dogmático)


assistemático sistemático

16
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. 3ª ed, São Paulo: Atlas, 1995,p.42-43.

17
IUDÍCIBUS, Sérgio de.Conhecimento, ciência, metodologias científicas e contabilidade. INRevista

Brasileira de Contabilidade. Ano XXVI - No. 104 Março/Abril de 1997a.


verificável não-verificável

falível infallível

inexato exato

Conhecimento Filosófico Conhecimento Científico

valorativo explorativo

racional (lógico) racional-contingencial

sistemático assistemático

não-verificável verificável

infalível falível

exato aproximadamente exato

4 - A PESQUISA CIENTÍFICA

A pesquisa é utilizada para a descoberta de novos conhecimentos, é o

processo através das quais as pessoas adquirem um novo conhecimento sobre si

mesmo ou sobre o mundo em que vivem e convivem com outrem.

Existem dois tipos de pesquisa, uma, que gera conhecimento chamada de

pesquisa básica e, outra que desenvolve produtos e/ou processos coligada com os

conhecimentos produzidos pela pesquisa básica a que é chamada de pesquisa

aplicada, através dessas duas formas se obterá o objeto, ou seja, os objetivos para

uma melhoria na qualidade de vida.


Para se executar uma pesquisa existe a necessidade de, primeiro, a

preparação, depois, o delineamento da pesquisa e a execução da mesma.

Nesta primeira etapa, da preparação, deve-se tomar a decisão do que será

pesquisado; especificar os objetivos (por quê? Para quê? Para quem?); elaborar um

esquema; constituir uma equipe de trabalho e um cronograma de atividades e

levantamento de recursos.

Para o delineamento da pesquisa pode-se escolher o tema, o que será

explorado. Seleção (em função das razões, motivos demandas...); delimitação

(tópicos ou parte a ser focalizada); explicitação dos objetivos. Levantamento de

dados, pesquisa documental, bibliográfica, m contatos diretos. Introdução, explicitar

e contextualizar a pesquisa (objetiva relevância...).

E também existem os fatores internos e externos.

No delineamento da pesquisa primeiramente define-se qual o problema,

observar se existe viabilidade, relevância, novidade, exeqüibilidade e oportunidade,

deve ser interrogativa, clara, precisa e objetiva, possuir solução viável, expressar

uma relação entre duas ou mais variáveis.

Quando houver uma suposição que se faz na tentativa de explicar o

problema, e como resposta e explicação provisória, relacionam-se duas ou mais

variáveis do problema levantado, deve-se testá-lo e responder a todos esses itens é

o que é chamado de enunciado das hipóteses.

Pode-se executar a pesquisa por amostragem, (população ou universo (com

características em comum) mais amostra (porção ou parcela da população); Os

procedimentos é a descrição detalhada dos passos de coleta e registro dos dados,

(quem? Quando? Onde? Como?) as dificuldades, as preocupações, a supervisão e

o controle; No relatório devemos incluir tabelas, gráficos, quadros, figuras...).


Por essa razão pode-se dizer que a profissão de Investigador de Polícia esta

relacionada com o método científico, pois exige uma gama de conhecimentos,

inteligência, atenção, dedicação e paciência.

Primeiro chegando ao local de um crime, o policial observará atentamente a

cena a fim de registrar todos os fatos possíveis para início de uma investigação

policial; Numa segunda etapa, ainda no local, deverá manter contato com as

testemunhas, visando conhecer a vítima, suas atividades, personalidades, etc.;

Terceira e última fase relacionada à cena do crime, consistirá no acompanhamento

atencioso dos trabalhos dos médicos legistas e peritos para que,os trabalhos

decorrentes dessas informações possam levá-lo a solucionar o caso, ou

levantamento de hipóteses, e através delas realizar as etapas de uma investigação

policial.

5- ELABORAÇÃO DE UMA METODOLOGIA DO TRABALHO

CIENTÍFICO

Para se entender como a metodologia do trabalho cientifico pode atuar nas

diversas áreas profissionais, seja qual a escolhida, é necessário saber

primeiramente, esclarecer o que é e,como tem de ser elaborada e para que serve.

Em primeiro lugar existe uma regra a ser seguida para a sua reprodução que

começa com o formato à nossa pesquisa, onde o texto deve ser apresentado em

papel branco, formato A4 (21,0 cm x 29,7 cm), digitados na cor preta no anverso da

folha, utilizando-se da fonte Arial ou Times New Roman, justificados e com a

indicação de parágrafos.
Recomenda-se, para digitação a utilização de fonte tamanho 12 para o texto e

10 para citações longas e notas de rodapé.

A margem superior deve ser de 3,0 cm a inferior de 2,0 cm, esquerda 3,0 e

direita 2,0 cm respectivamente.

O indicativo numérico de uma seção precede seu título com alinhamento

esquerdo, separado por um espaço de caractere. Não devem ser utilizados pontos,

hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo de seção ou de seu título. Todas

as seções devem conter um texto relacionado com elas. Os títulos, sem indicativo

numérico (sumário, resumo, referências e outros) devem ser centralizados.

Todas as folhas do trabalho, ou seja, a paginação, a partir da folha de rosto,

deve ser contada seqüencialmente, mas não numeradas. A numeração é colocada,

a partir da primeira folha de parte textual, em algarismos arábicos, no canto superior

direito da folha. Se o trabalho tiver mais de um volume, deve ser mantida uma única

numeração das folhas, do primeiro ao último volume. Os apêndices e anexos devem

ter suas folhas numeradas de maneira continua seguindo a paginação do texto

principal.

As abreviaturas e siglas quando aparecem pela primeira vez no texto, é

necessário colocar nome por extenso e entre parênteses a abreviatura ou sigla, por

exemplo, trabalho de conclusão de curso (TCC).

Quanto às ilustrações, se houver, explicam ou complementam o texto,

portanto deve ser inserido o mais próximo possível do texto a que se referem. Sua

identificação deverá aparecer na parte inferior precedida da palavra designativa

(figura, desenho, etc.), seguida de seu número de ordem de ocorrência, em

algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda e da fonte, se necessário.


Os títulos são destacados gradativamente, usando-se racionalmente os

recursos de negrito e caixa alta. Deve ser adotado o seguinte padrão:

 Título de capítulos: impressos me letra maiúscula, negrito, fonte

tamanho 14, sem parágrafo, utilizando-se algarismos arábicos.

 Os itens (partes secundárias): devem ser impressos com a primeira

letra das palavras principais em maiúscula, negrito, fonte tamanho 12.

 Todos os capítulos devem ser iniciados em páginas próprias, ainda que

haja espaço útil na folha.

A estrutura de uma tese, dissertação ou de um trabalho acadêmico

compreende elementos pré-textuais, elementos textuais e elementos pós-textuais.

Os elementos pré-textuais são aqueles que, antecedem o texto com

informações que contribuem para a identificação e utilização do trabalho.

 CAPA

 FOLHA DE ROSTO

 DEDICATÓRIA

 AGRADECIMENTOS

 RESUMA

 SUMÁRIO

A capa, elemento obrigatório que identifica o trabalho deve conter as

informações na ordem estabelecida pela NBR 14724, entretanto, por uma questão

de praticidade, usaremos os elementos identificados na seguinte ordem:


 Nome da instituição: localizado na margem superior, centralizado,

letras maiúsculas, fonte 16 e em negrito.

 Nome do concurso: logo abaixo do nome da instituição, em letras

maiúsculas, centralizado, fonte 16 e em negrito.

 Título do trabalho: em letras maiúsculas, centralizado, fonte 16,

negrito, nome(s) do(s) autor (es): nome e sobrenome em ordem

alfabética em letra maiúscula, centralizada fonte 14 e em negrito.

 Local e ano: nas duas últimas linhas da folha, em letras maiúsculas, e

centralizadas, fonte 12 em negrito.

Tais elementos devem ser distribuídos de maneira eqüidistantes na folha.

A folha de rosto é o elemento obrigatório, é a repetição com a descrição da

natureza e objetivo do trabalho, portanto, contém detalhes da identificação do

trabalho na mesma ordem.

A dedicatória é uma folha em que o autor dedica o trabalho e/ou faz uma

citação ou ainda, presta uma homenagem. É um elemento opcional, porém, se

utilizada, o texto é impresso em itálico, fonte 10, na parte inferior da folha, à direita e

a folha é encabeçada pela palavra “Dedicatória”, centralizado, em letras maiúsculas,

fonte 14 em negrito.

Existe também a folha de agradecimentos, mas é opcional, quando utilizada

deve privilegiar, àqueles que merecem destaque por sua contribuição ao trabalho.

Desse modo, agradecimentos e contribuições rotineiras, mas são, em geral,

destacadas. Esta folha é encabeçada pela palavra AGRADECIMENTO, em letras

maiúsculas, centralizada, fonte tamanho 14, em negrito. Em geral, inclui


agradecimentos: ao coordenador e/ou orientador, professores, instituições, e

pessoas que colaboraram de forma especial na elaboração do trabalho. O texto é

composto utilizando-se a fonte tamanho 12.

O resumo é a condensação do trabalho, enfatizando-se seus pontos mais

relevantes de modo a passar ao leitor uma idéia completa do teor do trabalho. Deve

ser desenvolvido, apresentado de forma clara, concisa e objetiva, a informação

referente aos objetivos, metodologia, resultados e conclusões do trabalho. O título

RESUMO deve estar centralizado, letras maiúsculas, fonte 14 e em negrito. O texto

será apresentado três espaços abaixo do título, em espaço simples entrelinhas, sem

parágrafo. O resumo deverá conter entre 200 e 500 palavras. É redigido na terceira

pessoa do singular, com o verbo na voz ativa e não deve incluir as palavras

bibliográficas. É um elemento obrigatório e deverá conter também as palavras

representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave ou descritores.

O sumário é um elemento obrigatório, constituído pela enumeração das

principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na mesma ordem que

aparecem no seu desenvolvimento, ou seja, deve conter exatamente os mesmos

títulos, subtítulos que constam no trabalho e as respectivas páginas em que

aparecerem. O título SUMÀRIO deve estar em letras maiúsculas, fonte 14,

centralizado e em negrito. Após três espaços, serão grafados os capítulos, títulos,

itens e/ou subitens, conforme aparecem no corpo do texto.

Os elementos textuais no trabalho de pesquisa científica são onde se

apresentam os assuntos.

 Introdução

 Desenvolvimento do trabalho
O título INTRODUÇÃO deve estar escrito à esquerda, na margem normal

(sem parágrafo), em letras maiúsculas, fonte 14 e em negrito.

A introdução é a primeira parte do “corpo do trabalho” e dela devem fazer

parte:

 Antecedentes do problema, tendências, pontos críticos; caracterização

do tema e da organização.

 Formulação do problema que inclui: dados e informações que

dimensionam a problemática;

 Objetivos: que traduzem os resultados esperados com a pesquisa.

 Justificativas: corresponde a defesa da pesquisa quanto a sua

importância, relevância e contribuições.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

O desenvolvimento corresponde à parte principal na qual se faz a exposição

ordenada e pormenorizada do assunto; pode ser dividida em seções e subseções;

compreende a contextualização do tema e abrange:

 A revisão da literatura: abordagem de teorias e/ou conceitos que

fundamentam o trabalho, podendo constituir um ou vários capítulos.


 Os métodos e procedimentos utilizados para coleta de dados: é a

descrição da metodologia utilizada para o desenvolvimento do trabalho,

os procedimentos adotados nas etapas do trabalho no que se referem

ao diagnóstico e/ou estudo de caso.

 A apresentação e análise dos dados: nesta parte, são

apresentados/descritos os dados e análise dos mesmos, bem como os

resultados alcançados, relacionando-se à revisão bibliográfica,

dispondo ao leitor as deduções e conclusões pertinentes ao trabalho

com o objetivo de reforçar ou refutar as idéias defendidas.

 As conclusões e/ou considerações finais: referem-se aos dados e

resultados encontrados, compreendem o fechamento do trabalho com

as indicações e/ou recomendações.

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais são aqueles que complementam o trabalho.

 REFERÊNCIAS

 APÊNDICE

 ANEXOS

 GLOSSÁRIO

REFERÊNCIAS
É um elemento obrigatório, constituído pela relação de todas as fontes

consultadas e apontadas no texto que deverão ser relacionadas em ordem

alfabética, após três espaços do título REFRÊNCIAS, que vem grafado em letras

maiúsculas, fonte 14, centralizado e em negrito.

As referências deverão ser feitas com base na NBR 6023.

APÊNDICE

Elemento que consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, com

o intuito de complementar sua argumentação, sem prejuízo do trabalho. São

identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos

títulos. Os apêndices devem ser enumerados, identificados e referenciados no texto.

Exemplo: Apêndice A – Questionário aplicado aos professores.

ANEXOS

Os anexos são identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e

pelos respectivos títulos, devem ser enumerados, identificados e referenciados no

texto. É um elemento opcional, não elaborado pelo autor, que documenta, esclarece,

prova ou confirma as idéias expressa no texto.

GLOSSÁRIO

Elemento também opcional que deverá ser empregado sempre que for

necessário relacionar (em ordem alfabética) as palavras de uso específico (termos


técnicos ou jargão da área), devidamente acompanhado de suas definições de modo

a garantir a compreensão exata da sua utilização no texto.

REFERÊNCIAS

As referências de acordo com as normas da ABNT (2002, p.2) são “o conjunto

de elementos que permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos

impressos ou registrados em diversos tipos de material”, utilizadas como fonte de

consulta e citados nos trabalhos elaborados.

A referência é constituída de:

 Elementos essenciais: São as informações indispensáveis à

identificação do documento;

 Elementos complementares: São os opcionais que podem ser

acrescentados aos essenciais para melhor caracterizar as publicações

referenciadas.

Os elementos de uma referenciação são retirados do próprio documento

utilizado e devem ser apresentados em uma seqüência padronizada, conforme

veremos abaixo a seguir. As referências são alinhadas à esquerda, com espaço

entrelinhas simples e separadas entre si por espaço duplo. O recurso usado para

destacar o título – negrito itálico ou sublinhado – deve ser uniforme em todas as

referências de um mesmo modelo. As referências podem aparecer no rodapé, no fim

do texto ou do capítulo, em lista de referência ou antecedendo resumos e resenhas.

 Utilização de publicações em sua totalidade;


 Utilização de partes de uma publicação;

 Revistas e Jornais;

 Utilização de publicações cuja responsabilidade é de uma instituição;

 Documentos eletrônicos;

 Documentos iconográficos;

 Documentos cartográficos;

 Documentos jurídicos.

CITAÇÕES

Em um trabalho científico devemos ter sempre a preocupação de fazer

referências precisas às idéias, frases ou conclusões de outros autores, isto é, citar a

fonte (livro, revista e todo tipo de material produzido gráfica ou eletronicamente) de

onde são extraídos esses dados.

Existem dois tipos de citações que podem ser:

 Diretas, quando se referem à transcrição literal de uma parte do texto

de um autor, conservando-se a grafia, pontuação, idioma, etc., devem

ser registradas no texto entre aspas;

 Indiretas, quando são redigidas pelo(s) autor (es) do trabalho a partir

das idéias e contribuições de outro, portanto, consiste na reprodução

do conteúdo e/ou idéia do documento original; devem ser indicadas no

texto com a expressão: conforme... (sobrenome do autor).

As citações fundamentam e melhoram a qualidade científica do trabalho,

portanto, elas têm a função de oferecer ao leitor condições de comprovar a fonte das
quais foram extraídas as idéias, frases e conclusões, possibilitando-lhe ainda

aprofundar o tema/assunto em discussão. Têm ainda como função, acrescentar

indicações bibliográficas de reforço ao texto. Como ressalta Galliano “as fontes

podem ser primária, quando é a obra do próprio autor que é objeto de estudo ou

pesquisa, ou secundária, quando se trata da obra de alguém que estuda o

pensamento de outro autor ou faz referência a ele”.18

6- A PESQUISA LIGADA À ÁREA DA INVESTIGAÇÃO POLICIAL

De uma maneira bem sutil se pode afirmar que a pesquisa científica esta

ligada a qualquer área de conhecimento principalmente na atividade profissional a

qual escolhi, pois para se elaborar uma pesquisa deve haver uma necessidade,

onde gradativamente define-se um problema e as formas de solucioná-los. Com a

carreira de Investigador de Polícia é assim, quando surge um crime, seleciona se o

caso para começar a pesquisa, ou seja, a investigação criminal.

Executado pela autoridade policial, o Delegado de Polícia e seus agentes, sob

sua orientação e direção, como definiu bem o grande Professor Doutor Coriolano

Nogueira Cobra “A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no


18
GALLIANO, A Guilherme. O Método Cientifico: teoria e prática. São Paulo:Haibra, 1977.
território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações

penais e da sua autoria” 19.

Existem algumas formas de pesquisa, que se observardas estão coligadas a

investigação policial, são elas:

 Pesquisa da Pesquisa: “o produto desse tipo de trabalho reflete-se nos

conhecimentos novos obtidos sobre a mesma pesquisa, bem como sua

utilidade e efeitos” (ABNT, 1980).

 Pesquisa para o planejamento: “projetos que visem à avaliação, ao

diagnóstico e ao prognóstico dos sistemas, projetos e planos. Essas

pesquisas definem os papéis a serem assumidos e as estratégias de ação a

realizar” (ABNT, 1980).

 Pesquisa Instrumental: projetos destinados a introduzir modificações diretas

nos conteúdos, procedimentos, tecnologias e meios. É um apoio imediato à

inovação de sistemas; seus resultados, procedimentos e meios introduzidos.

 Pesquisa-ação: “projetos que visem diretamente à realização do processo

em uma forma inovadora e geralmente instrumental. A pesquisa aparece

como um exercício compartilhado por todos os implicados e chega a

confundir-se com um processo de aprendizagem coletiva. Seu resultado é um

novo processo iniciado, conhecido e realizado pelos participantes” (ABNT,

1980).

 Pesquisa Documental, Bibliográfica e Estatística: “projetos cujo enfoque é

a análise e a sistematização da informação, considerada como a base e o

insumo indispensável para os outros tipos de pesquisa e de tomada de

decisões” (ABNT, 1980).

19
COBRA, Coriolano Nogueira, Manual Operacional do Policial Civil, op.cit.,p.123.
De um modo geral, a pesquisa compreende qualquer atividade criativa e

sistemática realizada com o fim de incrementar o acervo do conhecimento

científico e o uso deste acervo de conhecimentos para conceber novas

aplicações.

Para se conseguir resultados satisfatórios em qualquer atividade, torna-se

necessário um planejamento racional e correto, e um caminho a ser seguido para

atingir os objetivos a que se propõe.

Defini-se lógica como a ciência que ensina a pensar corretamente, que nos
leva a raciocinar de maneira sensata, a fim de que alcancemos nossos objetivos.
A metodologia do vocabulário método, do grego méthodos, “caminho para
chegar a um fim”, deixa claro que nada se consegue quando se age de maneira
desordenada.
Sendo assim a investigação policial, cujo objetivo é a elucidação das
infrações penais, também não pode deixar de observar as regras gerais, isto quer
dizer a necessidade de um método orientador e disciplinar, objetivando seguir o
caminho correto que nos leve à finalização dos trabalhos.
O professor Coriolano Nogueira Cobra, apresenta um resumo da importância
do exame do local nas investigações policiais, ao dizer que, “dentro da metodologia
aplicada à função policial, os primeiros cuidados dos encarregados de investigações
convergirão para os locais de crimes, onde os trabalhos consistirão na observação,
na colheita de informações que dificilmente lhes poderiam ser transmitidas. São as
chamadas impressões pessoais”.20
A partir disso através do raciocínio, encadeamento de juízo intuitivo ou lógico,
o investigador dará início aos seus trabalhos específicos.
Assim pode-se dizer que no campo da Investigação Policial, raciocina-se por
dedução, indução ou analogia.
O raciocínio ocorrerá por dedução desde que relacione algo que se possa
comprovar, a um fato visto na investigação que se possa chegar a uma conclusão.
O pensamento do Professor Coriolano Nogueira Cobra, diz que, “se for
20
COBRA, Coriolano Nogueira, Manual de Investigação Policial. 7ª ed.São Paulo:Saraiva,1987,
p.121.
encontrada uma impressão digital em local de crime, podemos afirmar que a pessoa
à qual corresponde a impressão esteve no local. Essa afirmativa que é um juízo
pode ser feita porque é coisa fora de dúvida que não há duas impressões digitais
iguais. A conclusão será tirada de alguma coisa incontestada – a não existência de
duas impressões digitais iguais – e de um fato concreto verificado – a impressão
encontrada. A argumentação assim se processará: não há duas impressões iguais; o
exame da impressão encontrada no local do crime revelou ser ela de fulano; logo,
fulano esteve no local do crime. Essa forma de argumentação tem o nome especial
de silogismo, expressão que significa ligação. É, portanto, o silogismo a ligação de
duas verdades, obrigando a uma conclusão, uma terceira verdade” 21.
A indução é quando o raciocínio chega a uma conclusão, por uma operação
mental, ou melhor, consiste no estabelecimento de uma verdade indiscutível. Por
exemplo, a inexistência de duas impressões digitais idênticas, após profundos
estudos, leva a essa conclusão.
A analogia tem grande aplicação na investigação policial, quando pensamos
ou dizemos que um fato pode ter ocorrido de modo igual ao outro ou que
determinada pessoa age desta ou daquela maneira, nada mais fazemos do que
raciocinar por analogia.
Sendo assim, o investigador de polícia poderá contar além desses três fatores
descritos anteriormente, com a intuição, presunção e hipóteses, esta última muito
ligada a pesquisa científica, porque através dela iremos coletar dados para
chegarmos a uma conclusão.
A intuição, é o que se pode dizer é o “6° sentido”, que é a capacidade que
uma pessoa tem em pressentir algo, podendo ser sensível ou não sensível. A
sensível ocorre através da integração do homem com o meio, através dos sentidos.
A não sensível pode ser interpretada como um presságio, um palpite.
Já na presunção é a opinião ou juízo baseado nas aparências é que conduz a
uma suspeita, uma suposição.
A hipótese é um recurso de uma das fases da investigação policial, utilizada
pelo investigador de polícia para esclarecer um evento. O investigador ao tomar
conhecimento de alguns detalhes, poderá convencer-se de que o fato ocorreu ou

21
COBRA, Coriolano Nogueira, op.cit.p.127.
teria ocorrido desta ou daquela maneira, por este ou por aquele motivo,
circunstâncias que poderão levá-lo a obter êxito em sua investigação.
O Professor Coriolano Nogueira Cobra ensina, “excluídas as hipóteses
repelidas, ficam aquelas correspondentes com a realidade. Destas, algumas vão
permitir convicção, e outras, certeza.”22
A convicção e a certeza são palavras sinônimas possível de se proceder a
uma distinção entre ambas. A convicção, quando de ordem subjetiva, ou seja, sem
suporte de provas matérias permitem apenas uma interpretação. Quando se tem a
certeza havendo provas materiais – dados objetivos, isolados ou em conjunto com
elementos subjetivos – levem à conclusão sobre a ocorrência em si, neste caso não
haverá apenas a convicção, mas sim a certeza do fato ocorrido.
Em fim, muitas investigações têm chegado a seu final com elementos que
permitem ao investigador convencer-se da autoria, sem que, entretanto possam
apresentar provas que gerem certeza. Mas, caso essa convicção possa ser
transmitida ao juiz, à investigação terá alcançado seu objetivo principal, ou seja,
esclarecer as infrações penais e identificar seus autores, a partir disso poderemos
dizer que, a investigação completou a terceira e última fase de seu trabalho, por ter
chegado à conclusão sobre a autoria.
Existem alguns meios básicos de investigação policial a qual discorrerei sobre
o assunto, primeiramente, o investigador de polícia encarregado de uma
investigação, seja ela um crime, ou qualquer outro tipo de contravenção, deve ter em
mente que seus trabalhos serão originados a partir do local dos fatos. Muitas vezes
existirão recursos indispensáveis para elucidação do caso, a que é extremamente
importante, como por exemplo, a campana, a penetração e infiltração, interceptação
telefônica, as informações variadas fornecidas pelos informantes ou também as
denúncias anônimas.
A campana é a observação discreta, das imediações de algum lugar, m para
conhecer os movimentos e ligações da pessoa ou pessoas a serem investigadas.
Por isso a campana, é uma expressão de gíria, é utilizada tanto por policiais civis ou
bem como por marginais.
Existe uma dinâmica de campana que é preciso ressaltar alguns cuidados
especiais, quando não tiver uma duração prolongada, a campana móvel pode ser

22
.BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. 2ª ed. São Paulo:Loyola, 1999.
realizada por uma só policial. A campana de seguimento ou móvel pode ser feita a
pé ou em veículos ou pelos dois meios, quando as circunstâncias permitirem. Para a
campana móvel há necessidade que o investigador se certifique bem das pessoas a
serem acampanadas; segundo, procurar conhecer os hábitos e os locais de quem
esta sendo seguido; terceiro, usar vestuário que não chame a atenção; quarto,
possibilitar uma modificação na aparência temporariamente para realizar esse tipo
de serviço.
De acordo com dados a campana móvel feita por dois investigadores obtem-
se mais sucesso, ainda mais nos dias de hoje com o crescimento gritante da
marginalidade, há sempre a necessidade de um parceiro. E, para finalizar existe
também a campana ostensiva na qual o investigador deixasse mostrar que esta
acampanado, esta modalidade é utilizada em casos graves de ameaças ou ainda
em ocorrência de natureza política que objetivem produzir manifestações populares.
Com relação à penetração e infiltração esses recursos que o investigador de
polícia poderá lançar mão visando obter bons resultados nas diligências realizadas.
Podemos dizer que, ambas constituem atividade de alto risco, e só devem ser
exercidas por investigadores experientes.
A penetração pode ser definida como a tática de ingresso em determinados
recintos a fim de obter informações ou provas, costumeiramente, o cinema, a
televisão demonstram essa técnicas principalmente em filmes de espionagem.
A infiltração consiste na introdução do policial em determinado meio, onde
este conviverá por certo período de tempo a fim de obter elementos úteis para a
investigação. Outra diferença é que, na penetração o policial fará o possível para
não ser visto e tampouco manter contato com pessoas, enquanto que, na infiltração
o relacionamento com outras pessoas deve ocorrer necessariamente. Esta pode se
dividir em simples e complexa.
A simples, normalmente ocorre em estabelecimentos industriais e comerciais,
e sempre com o conhecimento da vítima, tendo como finalidade identificar
funcionários que praticam furtos, ou quando há sabotagem de equipamentos,
produtos, etc. O investigador designado para isso deve ter conhecimento dos
trabalhos da empresa e deverá ter o maior cuidado para não portar documentos ou
outros meios que o identifiquem.
A complexa é empregada na investigação contra a criminalidade organizada,
deve ser realizada por policiais com alta presença de espírito, corajosos, e,
conhecedores de técnicas de defesa pessoal.
Deve-se salientar que, a legislação brasileira não autoriza tal modalidade de

infiltração, porque o policial infiltrado poderia participar de alguma infração penal,

tornando-se co-autor ou partícipe do fato.

Com a Lei n° 10.217, 11/04/2201 a infiltração em investigações passou a ser

permitida, desde que tenha autorização judicial, permanecendo estritamente sigilosa

até enquanto perdurar a operação.

É notório dizer que toda investigação policial inicia-se no local dos fatos; Ao

chegar ao local o investigador deve observar a cena e inteirar-se dos fatos, ouvindo

a vítima, se possível, testemunhas e colhendo quaisquer indícios ou vestígios que o

levem a esclarecer o ocorrido. Observe-se que, a busca de vestígios por parte do

investigador no local examinado poderá ter início após o encerramento dos trabalhos

dos peritos.

Vestígios e indícios são distintos, mas estão interligados, de acordo com o

Código de Processo Penal artigos 158 e 239.

O vestígio é algo encontrado em um local de crime que tenha ou não relação

com ele, ao passo que, indício é a circunstância conhecida e provada, que tendo

relação com o fato, por indução, concluem a existência de outra circunstância, que

confirmado por outros elementos, tem relação com o crime. O vestígio nem sempre

é um indício, mas todo indício é um vestígio. Uma ponta de cigarro, suja de batom

pode ser um vestígio se tornará um indício, se sua marca coincidir com a fumada

pela suspeita.

Fica claro que prova aparente podem ser encontradas em um local sob forma

de vestígios.
Os meios básicos de investigação policial são os recursos indispensáveis ao

bom desempenho da policia judiciária, proporcionando a seus agentes excelentes

resultados na solução de crimes misteriosos.

7 - CONCLUSAO

Verificamos que a metodologia do trabalho científico esta ligada a qualquer

área de conhecimento, em específico profissional, principalmente na abordada nesta

dissertação, “A relação entre a elaboração de uma pesquisa científica e os métodos

utilizados pelo Investigador de Polícia”.

Concluímos que, para qualquer profissional, ou seja, em específico nessa

explanação, o Investigador de Polícia obtenha êxito em sua carreira e na solução de

casos, é necessário que haja primeiro, uma preparação, uma elaboração do que se

vai investigador, que parta de um princípio, após, especificar os objetivos, por que,

para que etc., elaborar um esquema a seguir e ser seguido, constituir uma equipe

com cronograma de atividades.

Segundo, o delineamento da pesquisa, quer dizer, o que será investigado,

fazendo um levantamento de dados ou fatos;


Terceiro, a execução da pesquisa com os procedimentos a serem adotados,

com as várias técnicas que descrevemos anteriormente, que podemos utilizar em

uma investigação e, por último a conclusão feita por meio de relatórios onde, são

mostrados seus autores, cúmplices e todos os demais fatos relevantes ao crime que

fora cometido, fazendo com que não só a vítima, mas também toda área social saiba

que fora feita a justiça com o solução do caso e que todos fiquem cientes de que

mais uma vez a gloriosa Polícia Civil do Estado de São Paulo, com seus agentes

cumpriu seu papel perante a sociedade.

Por essa razão posso afirmar que para obtermos um desempenho exemplar

em qualquer área de nosso conhecimento, precisamos sempre estar atento para

desempenhar o que aprendemos através da metodologia da pesquisa científica para

levarmos esse saber e conhecimento a ajudar e melhorar o nosso dia-a-dia, de

nossos familiares e colegas de trabalho.

Em suma, a investigação policial tem começo, meio e fim, assim como a

pesquisa científica, antes de se iniciar uma pesquisa, deve-se preparar um projeto.

Fazer um projeto é "lançar idéias para frente”23, é prever as etapas do trabalho, é

definir aonde se quer chegar com ele - assim, durante o trabalho prático, saberemos

como agir, que decisões tomarem qual o próximo passo que teremos de dar na

direção do objetivo desejado análise, após são levantadas as hipóteses, teses, fatos,

a serem pesquisados, e por fim é realizada a conclusão.

Para obtermos êxito no planejamento de uma pesquisa, temos que observar

algumas etapas, como também é realizado na carreira profissional de um

Investigador de Polícia, se não obedecer a certas fases não há resultado satisfatório,

nota-se que em alguns artigos o pesquisador é chamado de investigador, como a

seguir poderemos verificar.


23
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. 2ª ed. São Paulo. Edições Loyola. 1999
O problema é a mola propulsora de todo trabalho de investigação, seja ela de

uma pesquisa científica, ou na área de nosso conhecimento. Após se definir um

tema levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que

será confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa.

A justificação num projeto de pesquisa, como indica o próprio nome, nada

mais é que, “a apresentação das razões que “nos convencem” de que o trabalho de
24
investigação é fundamental de ser realizado” . O tema escolhido pelo investigador

e a hipótese levantada são de muita importância, para a sociedade ou para alguns

indivíduos, e necessita de ser comprovada.

Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificação, de não se tentar

justificar a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser

“indagado” no trabalho de investigação. A justificativa exalta a importância do tema a

ser estudado, ou justifica a necessidade imperiosa de se levar o efeito tal

empreendimento.

A definição dos objetivos de pesquisa e suas hipóteses determinam o que o

investigador quer atingir com a realização do trabalho. “No sentido mais leigo do

termo, hipótese significa uma suposição, uma conjectura e, quando aplicada à

pesquisa, implica conjectura quanto aos possíveis resultados a serem obtidos”. 25

Deste ponto de vista, hipóteses são quase inevitáveis, sobretudo para quem é

estudioso da área que pesquisa e, com base em análises do conhecimento

disponível, acaba “apostando” naquilo que pode surgir como produto final do estudo.

O objetivo é sinônimo de meta, fim e como todo bom policial civil, o

Investigador tem sempre um caminho a seguir que é a elucidação de um fato a ser

investigado, através da investigação policial, não deixando que nada, nenhum

24
POPPER, Raimond. Conhecimento objetivo. São Paulo: Edusp, 1975.
25
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnica de pesquisa social. 4ª ed.São Paulo: Atlas, 1995.
obstáculo passe despercebido e atrapalhem os seus desempenho e

desenvolvimento.

Pois esse profissional tem um planejamento a seguir e quando chegar no

aconchego do seu lar possa pensar, cumpri meu dever como policial, cidadão e

estou orgulhoso de poder contribuir no combate da criminalidade com o escopo de

promover sempre maior segurança para a população.

Referencia – Bibliográfica:

 BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. 2ª ed. São Paulo. Edições Loyola.

1999.

 BAHA, ‘Abdu’l.O Esplendor da verdade.São Paulo:ed. Bahá’i,1979.

 GALLIANO, A Guilherme. O Método Cientifico: teoria e prática Ed. Haibra.

São Paulo, 1977.

 GONÇALVES, Plínio. Geógrafo, Historiador. Pós-Graduado em Historia do

Brasil, Mstdo. Movimentos Sociais e Político - UFMT. OAB/MT, nº. 3.726-E.

Consultor Jurídico SEDUC e Professor ICE-MT, Disciplina de Fundamentos

Metodológicos de Ensino.

 IUDÍCIBUS, Sérgio de. Conhecimento, ciência, metodologias científicas e

contabilidade. INRevista Brasileira de Contabilidade. Ano XXVI - No. 104

Março/Abril de 1997a.
 LAKATOS, Eva Maria & MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia

científica. 2 a. ed., São Paulo, 1995.

 LUNA, Sérgio Vasconcelos de. Planejamento de Pesquisa. Uma introdução.

São Paulo. Educ, 2002.

 Manual Operacional do Policial Civil. Doutrina, Legislação, Modelos,

Delegacia Geral de Polícia. Edição 2002.

 POPPER, Raimond. Conhecimento objetivo. São Paulo, EDUSP, 1975.

 REIS, José. MORE MAJORUM. Artigo publicado originalmente em Ciência e

cultura, 36(9), setembro de 1984, p. 1530-42.

 SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª Edição

Revista e Ampliada. São Paulo. Editora Cortez.2002.

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