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Work Shop SAP R/3

WORKSHOP

SAP R/3

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Work Shop SAP R/3

1 BENEFÍCIOS........................................................................................................................................................5

1.1 INTEGRAÇÃO...................................................................................................................................................5
1.2 FLEXIBILIDADE................................................................................................................................................5
1.3 DESENVOLVIDO PARA TODOS OS TIPOS DE NEGÓCIOS.....................................................................................6
1.4 SISTEMA ABERTO............................................................................................................................................6
1.5 PROCESSAMENTO INTERATIVO........................................................................................................................6
1.6 USO MUNDIAL.................................................................................................................................................6

2 ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR..........................................................................................................7

3 MÓDULOS............................................................................................................................................................7

3.1 ATRIBUIÇÕES DOS MÓDULOS DO SAP R/3.....................................................................................................8

4 OS MÓDULOS BÁSICOS DO SISTEMA SAP R/3 EM DETALHES..........................................................10

4.1 FI /CO (FINANÇAS E CONTROLADORIA).......................................................................................................10


4.1.1 Contabilidade Geral.............................................................................................................................10
4.1.2 CR (Contas à Receber).........................................................................................................................12
4.1.3 CP (Contas à Pagar)............................................................................................................................12
4.1.4 Tesouraria.............................................................................................................................................13
4.1.5 Controlling dos Custos Indiretos..........................................................................................................14
4.1.5.1 Contabilidade de Classes de Custos e Receitas (CO-OM-CEL)......................................................................14
4.1.5.2 Contabilidade de Centros de Custo (CO-OM-CCA)........................................................................................14
4.1.5.3 Ordens de Custos Indiretos (CO-OM-OPA)....................................................................................................14
4.1.5.4 Custeio Baseado na Atividade (CO-OM-ABC)...............................................................................................15

4.1.6 Métodos de Controle de Custos............................................................................................................15


4.1.6.1 Rateio.............................................................................................................................................................. 15
4.1.6.2 Sobretaxas de Custos Indiretos........................................................................................................................15
4.1.6.3 Planejamento de Custos...................................................................................................................................15
4.1.6.4 Custeio Direto.................................................................................................................................................16

4.2 MM (ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS)........................................................................................................16


4.2.1 Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP de Consumo)......................................................16
4.2.2 Compras...............................................................................................................................................18
4.2.2.1 Contabilidade de custos (CO)..........................................................................................................................19
4.2.2.2 Contabilidade Financeira (FI)..........................................................................................................................19
4.2.2.3 Vendas e Distribuição (SD).............................................................................................................................19
4.2.2.4 Determinação das necessidades.......................................................................................................................19
4.2.2.5 Determinação de fontes...................................................................................................................................20
4.2.2.6 Seleção de fornecedor......................................................................................................................................20

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4.2.2.7 Processamento de pedidos...............................................................................................................................20


4.2.2.8 Acompanhamento de pedidos..........................................................................................................................20
4.2.2.9 Recebimento de mercadorias e administração de estoques..............................................................................20
4.2.2.10 Verificação de faturas..................................................................................................................................20

4.2.3 Gestão de Estoques..............................................................................................................................20


4.2.3.1 Contabilidade financeira (FI)...........................................................................................................................21
4.2.3.2 Controlling (CO).............................................................................................................................................21
4.2.3.3 Contabilidade do imobilizado (AM)................................................................................................................21
4.2.3.4 Sistema de projetos (PS)..................................................................................................................................21

4.2.4 Administração de Estoques:.................................................................................................................21


4.2.4.1 Administração de estoques por quantidade......................................................................................................21
4.2.4.2 Administração de estoques por valor...............................................................................................................22
4.2.4.3 Planejamento, entrada e comprovação de movimentos de mercadorias...........................................................22
4.2.4.4 Inventário físico...............................................................................................................................................22

4.2.5 Administração de estoques e Administração de depósitos...................................................................22


4.2.6 Tipos de Contagens de Inventários......................................................................................................23
4.2.6.1 Procedimento do inventário.............................................................................................................................23
4.2.6.1.1 Inventário em data fixada...........................................................................................................................23
4.2.6.1.2 Inventário permanente................................................................................................................................23
4.2.6.1.3 Inventário rotativo......................................................................................................................................23
4.2.6.1.4 Inventário por amostra...............................................................................................................................23
4.2.6.2 Estoques que podem ser inventariados............................................................................................................23

4.3 PP (PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO)...........................................................................................................24


4.3.1 Planejamento de vendas e operação (SOP).........................................................................................24
4.3.2 Ordens de produção no sistema SAP....................................................................................................25
4.3.3 Ordens de produção em planejamento e controle da produção...........................................................25
4.3.4 Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP)...........................................................................25
4.3.5 Planejamento de Capacidades.............................................................................................................26
4.3.6 Produção Repetitiva.............................................................................................................................27
4.3.7 Cálculo de Custo do Produto...............................................................................................................29
4.4 SD ( VENDAS E DISTRIBUIÇÃO)............................................................................................................29
4.4.1 Relação de clientes e produtos.............................................................................................................29
4.4.2 Consultas/cotações/pedidos.................................................................................................................30
4.4.3 Verificação de crédito...........................................................................................................................30
4.4.4 Determinação de preços.......................................................................................................................30
4.4.5 Verificação de disponibilidade.............................................................................................................30
4.4.6 Reposição/relação/exclusão de materiais............................................................................................30
4.4.7 Pedidos programados...........................................................................................................................30
4.4.8 Envios/transporte.................................................................................................................................31

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4.4.9 Faturamento.........................................................................................................................................31
4.4.10 Processamento de descontos................................................................................................................31
4.4.11 Processamento de devoluções..............................................................................................................31

5 LOGON NO SISTEMA R/3...............................................................................................................................32

6 O MENU R/3.......................................................................................................................................................33

7 JANELA DO SAP R/3........................................................................................................................................34

8 TRABALHANDO COM VÁRIAS SESSÕES.................................................................................................34

9 ÍCONES/TECLAS PADRÃO............................................................................................................................35

10 CAMPOS OBRIGATÓRIOS.........................................................................................................................36

11 PREENCHIMENTO DOS CAMPOS...........................................................................................................36

12 ENTRADA DE DATAS..................................................................................................................................37

13 CAMPOS DE SELEÇÃO..............................................................................................................................38

14 DUPLOS CLIQUES.......................................................................................................................................39

15 CÓDIGO DA TRANSAÇÃO.........................................................................................................................40

16 HELP (AJUDA)...............................................................................................................................................42

17 Alguns Termos SAP..........................................................................................................................................43

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O que é o SAP????
 Systems, Applications, Products in Data Processing
ou
 Sistemas, Aplicações, Produtos em Processamento de Dados

O SAP R/3 é um software integrado de gestão empresarial que controla os processos dentro da
empresa.

SD FI
Vendas & Gestão
sd 4 0. pp t fi 4 0 . p p t
Distribuição Financeira
MM CO
Gerenc..
Gerenc
de Materiais Controladoria
m m 40 .p p t co 40 .p p t
PP AM

R/3
Planej..
Planej Ativo
de Produção Imobilizado.
p p 40 .p pt

QM
Gerenc..
Gerenc
Client / Server PS
ABAP/4
da Qualidade
qm 4 0 .p p t Projetos

PM
Manutenção WF
Industrial
p m 4 0.p p t Workflow
HR IS
Recursos Industry
Humanos Solutions

1 BENEFÍCIOS

 Integração
 Flexibilidade
 Desenvolvido para todos os tipos de negócios
 Uso Mundial
 Processamento interativo
 Sistema aberto

1.1 Integração
 Elementos Organizacionais, dados e processos são integrados
 Integração Técnica e da Aplicação
 Eliminação de dados redundantes
 Integridade dos dados
 Banco de Dados comum

1.2 Flexibilidade
 SAP R/3 permite que seu usuários parametrizem os diferentes módulos de negócios para adaptar o
sistema à Empresa e realizar os melhores processos
 SAP R/3 pode ser executado em várias plataformas de Hardware

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 SAP R/3 permite configurar telas, processamento e relatórios


 Permite interface com softwares externos

1.3 Desenvolvido para todos os tipos de negócios

Processos de negócio

Gestão de
encomendas

Desenvolvimento
de produtos

Serviço
ao cliente

Reporting
financeiro

R.H. Desen- Vendas/ Produção Serviço Finanças


volvimento Marketing e
contabilidade
Os processos dentro do SAP R/3 "passam" pelos diversos departamentos da empresa. Estes processos
foram desenhados de maneira a se adaptar nos mais diversos ramos de indústrias, desde as
farmacêuticas e químicas até as metal-mecânicas e de metalurgia.

1.4 Sistema Aberto


 Possibilita fazer interfaces com outros softwares internos da empresa.
 Possibilita interfaces com aplicações especializadas como CAD, leitura de código de barras
 Utiliza interfaces padrão:
- TCP/IP - Network Communications Protocol
- EDI - Electronic Data Interchange
- OLE - Object Linking and Embedding

1.5 Processamento Interativo


 Vários usuários podem alterar dados simultaneamente. O SAP R/3 controla estas alterações.
 Os relatórios e outras transações de negócios são atualizados on-line.
 banco de dados é gerenciado pelo SAP R/3 para garantir a constância dos dados, assim como as
necessidades do negócio

1.6 Uso Mundial


 Suporta uso em várias línguas

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 Permite transações em diversas moedas


 Possui funcionalidades específicas para cada país como:
- impostos
- relatórios governamentais (balanço)
 Possibilita utilização multi-companhias

2 ARQUITETURA CLIENTE/SERVIDOR

A arquitetura do sistema SAP R/3 é baseado em “three-tier client/server” (cliente servidor três níveis):
- Apresentação
- Aplicação
- Banco de dados
Isto quer dizer que o SAP necessita de uma máquina (servidor) para executar a aplicação, ou seja, o
próprio SAP, uma máquina onde está todo o Banco de Dados e a terceira onde é feita a Apresentação,
ou seja, onde o usuário final executa o SAP R/3.

Hardware UNIX Systems AT&T Data General Sequent


Bull IBM Bull/Zenith HP (Intel) SNI IBM
Digital SNI Compaq IBM (Intel) Digital (Intel) AS/400
HP SUN ...

Operating AIX Reliant


Systems Digital UNIX UNIX (SINIX) Windows NT OS/400
HP-UX SOLARIS

ADABAS D ADABAS D
Databases DB2 for AIX MS SQL Server
INFORMIX-OnLine DB2/400
ORACLE
ORACLE

Dialog
SAP-GUI Windows 3.1, Windows 95, Windows NT, OSF/Motif, Windows ‘95
Presentation Manager, Macintosh , OS/2 OS/2

Languages
ABAP/4, C, C+ +

A figura acima mostra quais são os hardware, sistema operacional e respectivos banco de dados
suportados pelo Sistema SAP R/3. O "Dialog SAP-GUI" é quem faz a comunicação entre o servidor e o
usuário que vai executar as funcionalidades do SAP.

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3 MÓDULOS

O Sistema SAP R/3 foi dividido, para efeitos didáticos, em vários módulo de aplicação.

SD FI
Vendas & Gestão
sd 4 0. pp t fi4 0 .p p t
Distribuição Financeira
MM CO
Gerenc..
Gerenc
de Materiais Controladoria
m m 40.pp t c o 4 0 .p p t
PP AM

R/3
Planej..
Planej Ativo
de Produção Imobilizado.
p p 40 .p pt

QM
Gerenc..
Gerenc
Client / Server PS
ABAP/4
da Qualidade
q m 4 0 .p pt Projetos

PM
Manutenção WF
Industrial
p m 4 0.p p t Workflow
HR IS
Recursos Industry
Humanos Solutions

São eles:
 Gestão Financeira (FI)
 Controladoria (CO)
 Ativo Imobilizado (AM)
 Projetos (PS)
 Workflow (WF)
 Industry Solutions (IS)
 Vendas & Distribuição (SD)
 Gerenciamento de Materiais (MM)
 Planejamento de Produção (PP)
 Gerenciamento da Qualidade (QM)
 Manutenção Industrial (PM)
 Recursos Humanos (HR)
As siglas destes módulos derivam do inglês. Por exemplo PP significa Production Planning.

3.1 Atribuições dos Módulos do SAP R/3


Entre as principais atribuições de cada módulo, podemos citar:

Gestão Financeira (FI)


Contas a Pagar, Contas a Receber, Contabilidade, Plano de Contas, Centros de Custos.

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Controladoria (CO)
Controladoria, Orçamentos e Custos.

Ativo Imobilizado (AM)


Controle de Ativo Fixo

Projetos (PS)
Gerenciamento de Projetos, Controle Físico, de Materiais e Mão de Obra, Controle de Custos e
Orçamentos.

Workflow (WF)
Utilizado para automatizar o fluxo de trabalho e informações dentro do SAP.

Industry Solutions (IS)


Soluções SAP para diversos segmentos da Indústria como Indústria de confecções e calçados,
Engenharia e Construção, Alta Tecnologia (componentes eletrônicos) entre outros.

Vendas & Distribuição (SD)


Vendas, Quotas, Contratos, Faturamento, Expedição, Transportes, Preços, Descontos e Impostos.

Gerenciamento de Materiais (MM)


Estoques, Compras, Planejamento de Materiais, Quotas, Recebimento e Armazenamento.

Planejamento de Produção (PP)


Plano Mestre, MRP-II, Controle de Capacidades, Chão de Fábrica, Kanban e Engenharia Industrial.

Gerenciamento da Qualidade (QM)


Plano de Inspeção, Especificações, Aferições, Estatísticas e Documentação.

Manutenção Industrial (PM)


Manutenção Preventiva e Corretiva, Análise de Problemas e Alocação de Recursos.

Recursos Humanos (HR)


Plano de Treinamento, Avaliação de Desempenho, Evolução de Carreira, Prêmios e Relatórios de
Despesas.

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4 OS MÓDULOS BÁSICOS DO SISTEMA SAP R/3 EM DETALHES

4.1 FI /CO (Finanças e Controladoria)

4.1.1 Contabilidade Geral

A principal tarefa da Contabilidade Geral é fornecer uma visão ampla da contabilidade e das contas
externas. O registro de todas as transações empresariais (registros principais, além de apropriações de
contabilidade interna) em um sistema de software totalmente integrado, com todas as áreas operacionais
de uma empresa, assegura que os dados contábeis sejam sempre completos e exatos.
A Contabilidade de FI do SAP tem as seguintes características:
 liberdade de escolha de nível: grupo de empresas ou sociedade
 lançamento automático e simultâneo de todos os itens auxiliares nas contas adequadas do Razão
(contas de reconciliação)
 atualização simultânea de áreas da contabilidade e da contabilidade de custos
 avaliação em tempo real, e elaboração de relatórios, sobre dados contábeis atuais, na forma de
exibições de contas, demonstração contábil com diferentes variações de balanço patrimonial e
outras análises.
Em termos básicos, a contabilidade atua como um registro completo de todas as transações
empresariais. A Contabilidade é a referência centralizada e atualizada para a prestação de contas. As
transações individuais reais podem ser verificadas a qualquer momento, no processamento direto,
através da exibição dos documentos originais, partidas individuais e débitos e créditos mensais em
vários níveis, como:
 conta
 diários
 sumário de débitos e créditos mensais (saldos)
 avaliações de balanço patrimonial/lucros e perdas
O sistema de informação financeiro permite analisar o Razão, contas a receber e contas a pagar. O
banco de dados principal é a aplicação de Contabilidade Financeira. Essa aplicação é um pool de dados
centrais que coleta todos os dados contábeis em uma organização. A função do sistema de informação
financeiro é analisar esse banco de dados global on-line e exibir as informações na tela em um formato
de fácil leitura.
No sistema de informação de clientes e fornecedores, é possível analisar divisões operacionais com a
freqüência necessária. É possível analisar, entre outros procedimentos, o histórico de pagamentos, a
exposição de moeda entre clientes e fornecedores ou quadros demonstrativos.
O sistema de informação do Razão, o qual é baseado na funcionalidade do Executive Information
System (EIS) do SAP, é um sistema de informação orientado para diálogo que é capaz de analisar um
conjunto de dados de acordo com todas as características contidas na descrição dos dados. Tanto as
movimentações no período das contas do Razão como as estruturas do balanço e do cálculo de lucros e

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perdas servem como banco de dados principal para o sistema de informação do Razão. Os relatórios de
índices de balanço e as estruturas do balanço / L/P estão disponíveis como tipos de relatório.
As estruturas do balanço / L/P são baseadas nas versões hierárquicas/estruturas de LP armazenadas na
contabilidade financeira. O sistema fornece a opção de executar, a qualquer hora, análises de diferença
baseadas nos dados reais e planejados (comparações anuais, semestrais, trimestrais e mensais).
Os itens da estrutura do balanço / L/P obrigatórios para o cálculo de determinados índices entram nos
relatórios de índices. Índices tais como saldos do balanço ou montantes absolutos, de cobertura
potencialmente rentáveis (ativo circulante menos contas a pagar a curto e médio prazos, por exemplo)
podem ser acompanhados individualmente. Lucros (tal como lucro líquido anual) e recursos para
pagamento como "fluxo de caixa" podem também ser de interesse como índices de balanço. Outros
índices da estrutura do balanço / L/P que o sistema de informação do Razão pode usar para cálculos são
o índice de capital próprio (capital próprio dividido pelo capital total), o nível de endividamento (capital de
terceiros dividido pelo capital próprio) e intensidade da capitalização (ativo fixo dividido pelo ativo total).
Esta documentação descreve os recursos de pesquisa específicos de FI. Informações gerais sobre as
funcionalidades e procedimentos dentro da ajuda de pesquisa dinâmica podem ser encontrados no
manual Reporting de pesquisa. É possível acessar esse manual no menu Leitura adicional.
A linha integrada de produtos SAP atende a todas as necessidades de softwares comerciais dos clientes
de uma variedade de indústrias. No pacote de software integrado SAP, o usuário pode integrar quase
todos os aspectos do negócio.
Cada um dos produtos SAP atender aos requisitos standard de relatórios utilizando diversas técnicas de
relatório. Em algumas situações o usuário pode necessitar de informações que não estão armazenadas
com o nível de detalhe requerido em uma aplicação específica.
O usuário pode querer combinar ou resumir informações de muitas áreas diferentes de aplicação.
Contabilidade de classes de custos e de receitas é parte da Contabilidade de centro de custo (CO-OM-
CCA) na qual a ocorrência de custos durante um período de liquidação são entrados e organizados. Isto
não vem a ser controlling de custos, mas uma atribuição de dados estruturada que vem a constituir a
base de controlling de custos.
Em uma estrutura de contabilidade integrada como o Sistema SAP R/3, a complexa entrada de dados de
custos não é necessária porque cada operação contábil relevante para o controlling de custos
disponibiliza não apenas a informação detalhada de componente de aplicação de Controlling (CO) da
classe de custo, mas do próprio objeto de classificação contábil. Cada consumo de recursos na
Administração de Material (MM), cada faturamento em Vendas e Distribuição (SD), e cada operação
externa na Contabilidade Financeira (FI) flui diretamente através da conta do razão para o objeto de
classificação contábil correspondente.
O objetivo da entrada de dados pode ser limitado a uma parte dos custos adicionais e de
suplementação. Se, por exemplo, a depreciação de equipamento é transferida do Gerenciamento do
Imobilizado, um encargo de delimitação de custo precisa ser calculado em CO.
Além disso, o componente de aplicação CO do Sistema SAP R/3 tem a tarefa de identificar quais custos
ocorrem em sub-divisões de uma corporação, e aonde os fluxos de custos ocorrem. Uma listagem

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completa dos custos é exibida juntamente aos objetos de classificação contábil que os geraram (tais
como centros de custo, ordens, projetos, etc.).
O fluxo de custos em CO pode induzir à necessidade de reconciliação entre contabilidade interna e
externa no caso de controlling entre empresas ou entre divisões. Reconciliação também ocorre em
contabilidade de classes de custos e de receitas.

4.1.2 CR (Contas à Receber)

A área de aplicação Contabilidade de Clientes registra e administra os dados contábeis dos clientes. Ela
também é uma parte integral da administração de vendas.
Todos os lançamentos na Contabilidade de Clientes também são registrados diretamente no Razão.
Diferentes contas do Razão recebem lançamentos de acordo com a operação envolvida (por exemplo,
créditos, adiantamentos, letras de câmbio e assim por diante). O sistema contém uma variedade de
ferramentas que podem ser usadas para monitorar partidas em aberto; por exemplo, análises de contas,
relatórios de alarme, quadros de vencimentos e um programa de reclamação de pagamento flexível. O
material impresso relacionado a essas ferramentas pode ser formulado individualmente para atender aos
requisitos do usuário. Esse também é o caso para avisos de pagamento, confirmações de saldos,
extratos de contas e cálculos de juros. Entradas de pagamentos podem ser alocadas para créditos
vencidos através de funções de tela fáceis de usar ou através de meios eletrônicos, como EDI e
telecomunicação de dados.
O programa de pagamento pode realizar automaticamente cobranças bancárias automáticas e
adiantamentos.
Existe uma variedade de ferramentas disponíveis para a documentação de operações que ocorram em
contabilidade de clientes, inclusive relações de saldos, diários, escrituração de contas e outros relatórios
standard. Quando demonstrações de resultados são redigidas, os itens em moeda estrangeira são
reavaliados, os clientes que também sejam fornecedores são listados e os saldos das contas são
ordenados pelo restante da vida útil.
Além de ser uma ramificação que forma a base de uma contabilidade adequada e organizada, a
contabilidade de clientes também fornece (graças a uma integração próxima com o componente Vendas
e Distribuição) os dados necessários para uma administração de créditos eficiente, além de (através de
sua ligação com Administração de Tesouraria) informações importantes para a otimização do
planejamento de liquidez.

4.1.3 CP (Contas à Pagar)

A aplicação Contabilidade de Fornecedores registra e administra dados contábeis para todos os


fornecedores. É também uma parte integral da Administração de Compras, onde entregas e faturas são
registradas com base em cada fornecedor.
O sistema faz lançamentos no componente FI automaticamente em resposta a essas transações. Da
mesma forma, o sistema fornece à aplicação Administração de Caixa os valores das faturas para
otimizar o planejamento de tesouraria.

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Débitos residuais são liquidados pelo programa de pagamento. Esse programa suporta todos os
métodos standard de pagamento (cheques, transferências, etc.) em papel impresso, bem como em
formato eletrônico (intercâmbio de dados em disquete e intercâmbio eletrônico de dados). O programa
também manipula métodos de pagamento específicos de diferentes países.
Caso necessário, o usuário pode criar listas de reclamação de pagamento para saldos residuais (por
exemplo, para receber o pagamento de notas de crédito). Essa função é suportada pelo programa de
reclamação de pagamento.
Os lançamentos feitos na Contabilidade de Fornecedores são registrados simultaneamente no Razão,
onde diferentes contas do Razão são atualizadas de acordo com a transação envolvida (contas a pagar,
adiantamentos, etc.). Para ajudar o usuário a monitorizar itens em aberto há previsões de vencimentos e
outros relatórios standard que podem ser emitidos.
O usuário pode projetar confirmação de saldos, extratos de conta e outras formas de relatórios para
atender às suas necessidades no trato comercial com fornecedores. Há relações de saldos, diários,
escrituração de contas e outras avaliações internas disponíveis para documentação de transações na
Contabilidade de Fornecedores.

4.1.4 Tesouraria

O objetivo do Sistema de Administração de Caixa do SAP é garantir um montante de liquidez ótimo que
atenda o vencimento dos pagamentos, e monitorar a entrada e saída de caixa.
O Sistema de Administração de Caixa reproduz a atividade em contas bancárias através do status
financeiro do dia, enquanto a atividade nas contas dos clientes/fornecedores é reproduzida através da
previsão de liquidez.
O Síntese de Entradas apresenta ao usuário os capítulos que tratam das opções de menu: extrato de
conta manual, pagamentos, lockbox, apresentação de cheques manual e eletrônica, apresentação de
letras de câmbio e avisos de pagamento.
O Síntese de verificação apresenta ao usuário os capítulos que tratam das transações de comparação
de data valor, comparação de avisos de pagamento, cálculo de juros, comparação de condições
bancárias e análise de cheques descontados.
O Síntese de Status trata da previsão de liquidez, que o usuário utiliza para obter informações sobre os
fluxos de pagamentos do cliente e do fornecedor. Essa seção também descreve a preparação do status
financeiro do dia e as transações que afetam o status financeiro. Os outros capítulos dessa seção
tratam dos saldos da conta do razão, letras em carteira e da proposta de pagamento.
O Síntese do planejamento trata da compensação de contas. Nessa seção, o usuário também
encontrará os capítulos que tratam do programa de pagamentos, apresentação de letras de câmbio,
administração de depósitos a prazo e partidas planejadas.
O Síntese de ferramentas apresenta ao usuário a função de carga de taxas de câmbio para o sistema e
os programas de comparação descritos no capítulo Comparação da Administração de Caixa.
O Síntese de ambiente trata das opções de menu Taxas de câmbio, Taxas de juros e Lista de trabalho.

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4.1.5 Controlling dos Custos Indiretos

A finalidade do Controlling dos custos indiretos (CO-OM) é o planejamento, alocação, controle e


monitoramento dos custos indiretos. Através do planejamento em áreas de custos indiretos, padrões
podem ser definidos para auxiliar no controle de custos e avaliar atividades internas.
Custos indiretos coletados são atribuídos aos centros de custo onde ocorreram ou aos empreendimentos
que os originaram. Alocações posteriores no Sistema SAP R/3 são suportadas por uma matriz
multifacetada de aplicações que atribuem custos indiretos às suas próprias origens de custo. Custos
suplementares indiretos podem ser atribuídos a objetos de custo com mais facilidade e convertidos em
custos diretos.
Ao término de um período contábil, depois de feitas as alocações, os custos planejados (teóricos) são
comparados aos custos reais correspondentes com base no índice de operação. As variações
teórico/real então determinadas podem ser analisadas por suas causas e usadas para controlar futuros
empreendimentos no módulo Controlling (CO).
O Controlling dos custos indiretos divide-se nas seguintes áreas:

4.1.5.1 Contabilidade de Classes de Custos e Receitas (CO-OM-CEL)

A Contabilidade de Classes de Custos e Receitas indica quais custos e receitas ocorreram. Os outros
custos calculados e adicionais são analisados nela. Além disso, a contabilidade de classes de custo é
usada para a reconciliação do controle de custos com o módulo de Contabilidade Financeira (FI), que vai
além de aspectos de custos indiretos.

4.1.5.2 Contabilidade de Centros de Custo (CO-OM-CCA)

A Contabilidade de Centros de Custo determina onde os custos ocorrem dentro do empreendimento. Os


custos são atribuídos às sub-áreas do empreendimento onde ocorreram e onde podem ser mais
influenciados.
Através da entrada e atribuição de classes de custo a centros de custo, o usuário não apenas possibilita
o controle de custos, mas fornece dados para outros componentes de aplicação no Controlling, como a
contabilidade de objetos de custo. Além disso, o Sistema SAP R/3 fornece vários métodos de alocação
para atribuir custos coletados de um centro de custo a outros objetos no Controlling.

4.1.5.3 Ordens de Custos Indiretos (CO-OM-OPA)

Ordens de Custos Indiretos são ordens internas usadas para monitorar custos indiretos ocorridos devido
a uma medida temporária ou para um monitoramento contínuo de sub-áreas de custos indiretos. Ordens
de custos indiretos unem custos planejados e reais independentemente da estrutura do centro de custo,
que suporta o controle de custos de medidas individuais dentro do empreendimento. Além disso, o
usuário pode abordar o controle de centro de custo melhor através das ordens de custos indiretos. É
possível atribuir orçamentos a medidas, para obter um monitoramento de custos automático pelo
Sistema SAP R/3.

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4.1.5.4 Custeio Baseado na Atividade (CO-OM-ABC)

O Custeio Baseado na Atividade aprimora a responsabilidade - e a Contabilidade de Centro de Custo


orientada por funções através de perspectivas orientadas por processos e funções cruzadas . A
otimização de custos em departamentos individuais não é o objetivo, mas sim de todo o
empreendimento.
A alocação de custos através da cadeia de valor agregado baseia-se com maior precisão em origens de
custos devido a alocações de quantidades de processos determinadas através de cost drivers, em vez
das baseadas em sobretaxas. O custeio baseado na atividade permite um cálculo de custos do produto
mais exato em áreas indiretas.

4.1.6 Métodos de Controle de Custos

O componente de aplicação CO do Sistema R/3 do SAP suporta todos os métodos standard de controle
de custos. Os diferentes métodos não precisam ser implementados na sua forma pura. A depender das
exigências do empreendimento, os métodos podem ser todos usados em paralelo na contabilidade de
custos.
O Sistema SAP R/3 fornece todas as funções necessárias para o planejamento e a alocação através de
diferentes métodos. As funções registram custos fixos e variáveis relacionados à prestação de atividades
separadamente. O CO suporta vários métodos de controle de custos, que dão carta branca ao usuário
para decidir que funções e métodos serão aplicados a visões individuais.
O Sistema SAP R/3 suporta os seguintes métodos comuns de Controlling dos custos indiretos.

4.1.6.1 Rateio

O rateio usa a contabilidade de custo planejado/real com base no custo total. A divisão de custos em
parcelas fixas e variáveis não ocorre aqui. Custos indiretos são "alocados" através do procedimento de
rateio para objetos de custo ou produtos com base em chaves predeterminadas.

4.1.6.2 Sobretaxas de Custos Indiretos

Sobretaxa de custos indiretos assemelham-se a rateios pois usam a contabilidade de custo


planejado/real com base no custo total. A divisão de custos em parcelas fixas e variáveis não ocorre
aqui. Taxas horárias antecipada s determinadas em planejamentos de centros de custos são calculadas
separadamente para custos salariais com a finalidade de avaliar a estrutura do volume de atividades do
plano de produção. Outros custos indiretos são passados aos objetos de custo ou produtos como
sobretaxas.

4.1.6.3 Planejamento de Custos

Em contraste com os métodos mencionados acima, o planejamento de custos divide a estrutura de


centro de custo em bases de referência e tipo de atividade e usa a alocação de atividades. A divisão de
custos em parcelas fixas e variáveis não ocorre aqui. As parcelas de custos (total) determinadas são
usadas para avaliar a estrutura do volume de atividades do plano de produção.

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Custos de produção calculados através do cálculo de custos do produto podem ser usados na
contabilidade de receita para avaliar os produtos vendidos com base no custo total (correspondente ao
custo do método de contabilidade de vendas).

4.1.6.4 Custeio Direto

Ao contrário do planejamento de custos, o custeio direto primeiro dividir custos em parcelas variáveis e
fixas, com base na divisão da estrutura de centro de custo de acordo com o tipo de atividade. As taxas
de custeio direto determinadas através da determinação da tarifa, são usadas para avaliar a estrutura do
volume de atividades do plano de produção. Através do planejamento analítico de custos e dos custos
variáveis determinados por ele, tomadas de decisão mais detalhadas tornam-se possíveis com base em
custos marginais, como os pertencentes a quadros de determinação de bases de preços a curto prazo.
Simultaneamente, a contabilidade de objetos de custo calcula os custos de produção com base no custo
total.
Custos de produção calculados através do cálculo de custos do produto podem ser usados na
contabilidade de receitas para avaliar produtos vendidos com base nos custos marginais ou no custo
total (correspondente ao custo do método de controle de vendas). Além disso, a divisão de custos em
parcelas fixas e variáveis permite identificar e alvejar a super-absorção na demonstração de resultados
com base nos custos marginais.

4.2 MM (Administração de Materiais)

4.2.1 Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP de Consumo)

A principal finalidade do MRP é monitorar estoques e, especialmente, gerar automaticamente propostas


de pedidos para compras e produção (ordens planejadas, requisições de compra ou programas de
fornecimento). Esse objetivo é alcançado usando diversos métodos de planejamento de materiais que
contêm diferentes procedimentos.
Os procedimentos de planejamento de necessidades com base no consumo são procedimentos diretos
de planejamento de materiais com os quais o usuário pode atingir objetivos definidos com relativamente
pouco trabalho. Dessa forma, esses procedimentos de planejamento são usados em áreas sem
produção interna e/ou em centros de produção para planejamento de peças B e C e materiais de
consumo.
Diferente do planejamento de necessidades com base no consumo, o MRP sem explosão de lista técnica
se concentra nas quantidades necessárias exatas, que são entradas no sistema na forma de ordens de
venda e reservas de material. Necessidades não planejadas podem ser determinadas pela previsão. O
MRP fornece uma boa solução para o planejamento de produtos acabados.
Os pontos a seguir são válidos para ambos os métodos de planejamento:
O tipo de proposta de pedido que é gerado automaticamente durante o planejamento de materiais
depende do tipo de suprimento do material. Uma ordem planejada é sempre criada para materiais
produzidos internamente. Para os materiais produzidos externamente, o planejador MRP pode escolher

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entre criar uma ordem planejada ou uma requisição de compra. Se o usuário decide criar uma ordem
planejada, é necessário converter essa ordem em uma requisição de compra e disponibilizá-la para o
departamento de compras.
A vantagem de criar uma ordem planejada é que o planejador MRP tem mais controle sobre as
propostas de pedidos. O departamento de compras só pode pedir o material depois que o planejador
MRP verificou as ordens planejadas e as converteu em requisições de compra. Se o controlador cria
uma requisição de compra diretamente, essa requisição é imediatamente disponibilizada para o
departamento de compras, que assume a responsabilidade pela disponibilidade do material e os
estoques no depósito.
Como o planejamento de necessidades é geralmente feito no nível de centro, todo o estoque disponível
no centro (de agora em diante descrito como estoque disponível no depósito) é levado em consideração
durante o planejamento. Estoques em locais de armazenamento individuais, porém, podem ser
excluídos do planejamento de necessidades ou podem ser planejados de forma independente. Esses
estoques não são incluídos no planejamento de necessidades no nível de centro. Por outro lado,
estoques do fornecedor em consignação são sempre incluídos no MRP.
No procedimento de planejamento do ponto de reabastecimento, o sistema compara o estoque
disponível no depósito com o nível de reabastecimento. Se o estoque disponível está abaixo do nível de
reposição, uma proposta de pedido é gerada.
O nível de reabastecimento (também chamado ponto de reabastecimento) é a soma do estoque de
segurança com o consumo médio esperado de material dentro do tempo de reposição. Dessa forma, ao
determinar o nível de reabastecimento, o usuário deve levar em consideração o estoque de segurança,
os valores anteriores de consumo ou as necessidades futuras e o tempo de reposição.
O estoque de segurança deve ser definido de forma a cobrir tanto o consumo de material excedente
dentro do tempo de reposição quanto as necessidades adicionais que podem ocorrer durante atrasos na
entrega. O usuário deve, assim, levar em consideração o consumo anterior ou as necessidades futuras,
e a pontualidade do fornecedor ou da produção ao determinar o nível do estoque de segurança.
Em conseqüência, o nível de reabastecimento e o nível do estoque de segurança são parâmetros
centrais de controle no planejamento do ponto de reabastecimento. Esses parâmetros podem ser
determinados automaticamente pelo sistema ou manualmente pelo planejador MRP. Portanto, é feita
uma distinção entre esses dois procedimentos:
 Planejamento manual do ponto de reabastecimento
 Planejamento automático do ponto de reabastecimento
Se o usuário escolher o procedimento manual para o ponto de reabastecimento, é necessário
especificar o nível de reabastecimento e o nível do estoque de segurança e entrá-los no registro mestre
de material apropriado.
Se o usuário escolher o procedimento automático para o planejamento do ponto de reabastecimento, o
nível de reabastecimento e o nível do estoque de segurança são determinados pelo programa integrado
de previsão.
O sistema determina os valores previstos para necessidades futuras através de dados históricos.
Usando esses valores previstos, o sistema calcula o nível de reabastecimento e o nível do estoque de

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segurança, levando em consideração o nível de serviço, que é especificado pelo planejador MRP, e o
tempo de reposição do material. O sistema grava esses valores no registro mestre de material
apropriado.
Como a previsão é feita a intervalos regulares, o nível de reabastecimento e o nível do estoque de
segurança são continuamente adaptados ao consumo atual e à situação das entregas. Isso significa que
esse procedimento contribui para manter baixos os níveis de estoque.
No procedimento de planejamento do ponto de reabastecimento, o sistema compara o estoque
disponível no depósito em nível de centro com o nível de reabastecimento. Se o estoque está abaixo do
nível de reabastecimento, o sistema gera uma proposta de pedido. Porém, se uma ordem de compra ou
uma ordem de produção para suprir a quantidade necessária já foi planejada por compras ou produção,
o sistema não cria uma nova ordem.
O sistema calcula a quantidade para a proposta de pedido de acordo com o procedimento para cálculo
do tamanho do lote selecionado pelo usuário. Há diversas opções de procedimentos para cálculo do
tamanho do lote. O usuário pode, se desejar, especificar um procedimento diferente para cada material.
Além disso, a proposta de pedido também é programada, o que significa que o sistema calcula a data na
qual o fornecedor ou a produção deve entregar a quantidade requisitada.
A monitoração constante do estoque disponível no depósito no planejamento do ponto de
reabastecimento é feita através do programa de administração do estoque. Sempre que um material é
retirado do depósito, o sistema verifica se essa retirada fez com que o nível do estoque ficasse abaixo do
nível de reabastecimento. Quando isso ocorre, é feita uma entrada no file de planejamento para a
próxima execução do planejamento.
O mesmo procedimento é executado quando um material é devolvido ao depósito; neste caso, porém, o
sistema verifica se o estoque disponível no depósito está novamente acima do nível de reabastecimento.
Quando isso ocorre é feita uma entrada no file de planejamento que funciona como um indicador para
que na execução do planejamento sejam eliminadas quaisquer propostas de pedidos desnecessárias.
Se os recebimentos planejados não são mais necessários por causa de devoluções de material, por
exemplo, o sistema sugere que esses recebimentos sejam cancelados. Neste caso, o planejador MRP
deve verificar, junto com compras ou produção, se a ordem de compra ou a ordem de produção pode ser
cancelada.

4.2.2 Compras

O Sistema R/3 consiste de uma série de módulos que se integram completamente. Esta integração
permite que vários departamentos e divisões de uma empresa compartilhem e atualizem as mesmas
informações.
Compras é um componente do módulo de Administração de Materiais (MM). O módulo MM é totalmente
integrado com outros módulos do Sistema R/3. Ele suporta todas as fases da administração de
materiais: planejamento e controle de materiais, compras, recebimento de mercadorias, administração
de estoques e conferência de faturas.
Uma boa comunicação entre todos os participantes no processo de suprimento é necessária para que
Compras funcione sem problemas. Compras se comunica com outros módulos no Sistema R/3 para

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assegurar um fluxo constante de informações. Por exemplo, trabalha lado a lado com os seguintes
módulos:

4.2.2.1 Contabilidade de custos (CO)

A interface com o sistema de contabilidade de custos (Controlling) é ilustrada de forma mais clara
através dos pedidos para serviços e materiais a serem consumidos imediatamente. Isto ocorre porque
estes podem ser diretamente atribuídos a um centro de custo ou uma ordem interna.

4.2.2.2 Contabilidade Financeira (FI)

Compras atualiza os dados referentes aos fornecedores que são definidos no sistema juntamente com a
Contabilidade Financeira. Informações sobre cada fornecedor são arquivadas no registro mestre de
fornecedor, que contém informações tanto de contabilidade quanto de suprimentos. O registro mestre de
fornecedor representa a conta credora na contabilidade financeira.
Através da classificação contábil de pedidos, Compras também pode especificar que contas do Razão
devem ser debitadas no sistema de contabilidade financeira.

4.2.2.3 Vendas e Distribuição (SD)

Dentro da estrutura de planejamento e controle de materiais, uma requisição que surgiu na área de
Vendas pode ser passada para Compras. Além disso, uma requisição pode ser diretamente atribuída a
uma ordem de cliente ao ser criada.
Compras possui as seguintes tarefas dentro da Administração de Materiais (MM):
 suprimento externo de materiais e serviços
 determinação das possíveis fontes de fornecimento para uma requisição identificada pelo sistema de
planejamento e controle de materiais ou oriunda diretamente em um departamento funcional
 monitoração de remessas e pagamentos aos fornecedores
Os suprimentos externos no Sistema MM se baseiam em um ciclo geral de atividades. O ciclo típico de
suprimento de um serviço ou material consiste das seguintes fases:

4.2.2.4 Determinação das necessidades

As necessidades de materiais são identificadas nos departamentos funcionais ou através do


planejamento e controle de materiais. (Isto pode abranger tanto o próprio MRP quanto a abordagem
baseada na demanda para controle de estoque). A verificação regular dos níveis de estoque de materiais
definidos pelos registros mestre, o uso do método ponto de ordem e a elaboração de previsões com
base na utilização passada são importantes aspectos deste último.) O usuário pode entrar requisições de
compras manualmente ou estas podem ser geradas automaticamente pelo sistema de planejamento e
controle de materiais.

4.2.2.5 Determinação de fontes

O componente Compras auxilia na identificação de fontes potenciais de fornecimento, baseado nas


ordens passadas e nos contratos de compra de longo prazo existentes. Isto acelera o processo de

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criação de solicitações de cotação (RFQs), que podem ser enviadas eletronicamente via SAP EDI aos
fornecedores, se desejado.

4.2.2.6 Seleção de fornecedor

O usuário pode desenvolver cenários de determinação de preços para comparar uma cotação com
outras. Cartas de recusa também podem ser enviadas automaticamente.

4.2.2.7 Processamento de pedidos

O sistema copia a informação da requisição e da cotação para auxiliar o usuário na criação de um


pedido de compra. Assim como nas requisições de compra, o usuário pode gerar os pedidos de compra
(PO) manualmente ou deixar que o sistema os gere automaticamente. A programação de acordos e
contratos de fornecedores (onde este último é o termo SAP para ordens/contratos globais ou contratos
de período) também são suportados.

4.2.2.8 Acompanhamento de pedidos

O sistema verifica os períodos de aviso especificados pelo usuário e - se necessário - imprime


automaticamente os avisos ou advertências, a intervalos pré-determinados. Também fornece o status
atualizado de todas as requisições de compra, cotações e ordens de compra.

4.2.2.9 Recebimento de mercadorias e administração de estoques

Os funcionários da área de recebimento de mercadorias podem confirmar o recebimento de mercadorias


simplesmente entrando o número do pedido. Pela especificação de tolerâncias admissíveis, os
compradores podem limitar os fornecimentos incompletos de mercadorias pedidas. (Notar que no
sistema SAP, o termo "administração de estoque" tem uma definição restrita, cobrindo basicamente a
administração, acompanhamento e registro da movimentação de estoque/materiais.)

4.2.2.10 Verificação de faturas

O sistema suporta a conferência e verificação de correspondência de faturas. O encarregado de contas a


pagar é notificado dos desvios de quantidade e preço, já que o sistema tem acesso aos pedidos e dados
da entrada de mercadorias. Isto acelera o processo de auditoria e liquidação de faturas.

4.2.3 Gestão de Estoques

O Sistema R/3 consiste em vários módulos. A integração completa desses módulos permite que diversos
departamentos em uma sociedade compartilhem e atualizem as mesmas informações.
Um fluxo de materiais regular exige uma comunicação eficiente entre todos os participantes no processo.
O fluxo de informações necessário é garantido pelo fato de que a Administração de estoques está
totalmente integrada ao Sistema R/3 e se comunica com outros módulos do R/3, como:

4.2.3.1 Contabilidade financeira (FI)

A Administração de estoques por quantidade e por valor faz com que não somente o valor do estoque,
no registro mestre de material, seja atualizado a cada entrada/saída de mercadorias, como também as

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contas correspondentes da contabilidade financeira. Isso é feito através da classificação contábil


automática, um procedimento durante o qual o sistema determina as contas relevantes para
determinados movimentos de mercadorias.

4.2.3.2 Controlling (CO)

A interface com o sistema de contabilidade de custos (citado como Controlling) é ativada no caso de
consumo de material (por exemplo, quando são retirados materiais para vários objetos de classificação
contábil, como ordens ou centros de custo).
A contabilidade de custos também estará relacionada, quando forem atribuídas entradas de mercadorias
diretamente aos centros de custo ou às ordens.

4.2.3.3 Contabilidade do imobilizado (AM)

Se materiais para um imobilizado forem aprovisionados externamente ou retirados do depósito/armazém,


serão atribuídos os movimentos de mercadorias correspondentes à conta do imobilizado. Nesse
processo, as partidas individuais são criadas na Contabilidade do imobilizado.

4.2.3.4 Sistema de projetos (PS)

Os materiais podem ser reservados e retirados para projetos. É possível criar estoques de projetos.

4.2.4 Administração de Estoques:

O sistema Administração de estoques do SAP permite


 administrar estoques por quantidade e por valor
 planejar, entrar e verificar quaisquer movimentos de mercadorias
 executar o inventário físico

4.2.4.1 Administração de estoques por quantidade

No sistema Administração de estoques, os estoques físicos refletem todas as operações resultantes em


uma variação de estoque e, consequentemente, nos níveis de estoque atualizados. O usuário pode
obter facilmente uma síntese dos estoques atuais de qualquer material especificado.
Para cada material, são apresentados não somente os estoques existentes no depósito, como também
os estoques pedidos mas não fornecidos ainda, reservados para a produção ou para um cliente, e os
estoques em controle de qualidade podem ser monitorados, por exemplo.
Se for necessário subdividir posteriormente um material por lotes, um lote (batch) por lote será possível.
Esses lotes serão administrados individualmente no estoque.
Os estoques especiais do fornecedor ou do cliente (por exemplo, estoques em consignação) são
administrados separadamente do estoque próprio da sociedade.
Esta descrição discute os diversos tipos de estoque utilizados no Sistema SAP e como os estoques
correspondentes variam em função dos movimentos de mercadorias.

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4.2.4.2 Administração de estoques por valor

Os estoques são administrados não somente por quantidade, como também por valor - um pré-requisito
para a contabilidade de custos. A cada movimento de mercadorias, os seguintes valores são atualizados:
 o valor do estoque para a administração de estoques
 a classificação contábil para a contabilidade de custos
 as contas do Razão correspondentes para a contabilidade financeira, através da classificação
contábil automática
Tanto a quantidade quanto o valor são atualizados automaticamente, ao entrar um movimento de
mercadorias.
Esta descrição trata principalmente da monitoração dos estoques por quantidade.

4.2.4.3 Planejamento, entrada e comprovação de movimentos de mercadorias

Os movimentos de mercadorias incluem os movimentos "externos" (entradas de mercadorias


provenientes de suprimento externo, saídas de mercadorias para ordens de cliente) e os movimentos
"internos" (entradas de mercadorias provenientes da produção, retiradas de material para fins internos,
transferências de estoques e transferências).
Para cada movimento de mercadorias, é criado um documento utilizado pelo sistema para atualizar
quantidades e valores e que serve de comprovação de movimentos de mercadorias.
As notas de acompanhamento de mercadorias são impressas para facilitar os movimentos físicos e a
monitoração dos estoques individuais no depósito.
Esta descrição discutirá o planejamento e a entrada de todos os tipos de movimentos de mercadorias.

4.2.4.4 Inventário físico

O ajuste entre os estoques físicos e os estoques contábeis pode ser efetuado independentemente do
método de inventário físico selecionado.
O Sistema SAP apóia os seguintes métodos de inventário físico:
 Inventário em data fixada
 Inventário por amostra
 Inventário rotativo

4.2.5 Administração de estoques e Administração de depósitos

O sistema Administração de estoques pode ser estendido pelo sistema Administração de depósitos (WM)
que administra posições no depósito em estruturas de depósitos complexas.
Enquanto a Administração de estoques administra os estoques por quantidade e valor, o componente
Administração de depósitos executa ainda mais, ao refletir a estrutura especial de um depósito,
monitorar a alocação das posições no depósito e todas as operações de transferência no depósito,
através de procedimentos de confirmação.

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4.2.6 Tipos de Contagens de Inventários

Toda empresa precisa fazer um inventário dos estoques do depósito pelo menos uma vez por exercício,
para equilibrar o inventário. Para isso, é possível implementar alguns procedimentos.

4.2.6.1 Procedimento do inventário

O Sistema SAP suporta os seguintes procedimentos de inventário:


 inventário em data fixada
 inventário permanente
 inventário rotativo
 inventário por amostra

4.2.6.1.1 Inventário em data fixada

Em um inventário em data fixada, todos os estoques da empresa são fisicamente contados na data
fixada do balanço. Neste caso, todo o material deve ser contado. Durante a contagem, o depósito inteiro
deve ser bloqueado aos movimentos de materiais.

4.2.6.1.2 Inventário permanente

Com o procedimento do inventário permanente, os estoques são contados continuamente durante o


exercício inteiro. Neste caso, é importante assegurar que todos os materiais sejam fisicamente contados,
pelo menos uma vez durante o ano.

4.2.6.1.3 Inventário rotativo

O inventário rotativo é um método de inventário em que o estoque é contado em intervalos regulares,


dentro de um exercício. Esses intervalos (ou ciclos) dependem do código de inventário rotativo definido
para os materiais.
O inventário rotativo permite que os artigos de alta rotatividade sejam contados com maior freqüência do
que os de baixa rotatividade, por exemplo.

4.2.6.1.4 Inventário por amostra

No inventário por amostra, os estoques da empresa, selecionados aleatoriamente, são fisicamente


contados na data fixada do balanço. Se as variações entre o resultado da contagem e o estoque contábil
forem insignificantes, será presumido que os estoques contábeis dos outros estoque estarão corretos.

4.2.6.2 Estoques que podem ser inventariados

No Sistema SAP, é possível fazer um inventário para o estoque o próprio de uma empresa e para o
estoque especial. Entretanto, o inventário para o estoque de uma empresa e para os estoques especiais
(como o estoque em consignação no cliente, estoque em consignação externo proveniente do
fornecedor ou a embalagem retornável) deve ser processado separadamente (em documentos de
inventário diferentes).

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Além disso, o estoque pode ser dividido em tipos de estoque. No sistema standard, é possível fazer um
inventário para os seguintes tipos de estoque:
 1 estoque de utilização livre no depósito
 2 estoque em controle de qualidade
 4 estoque bloqueado
Se a administração do status do lote estiver ativa, o tipo de estoque 1 cobrirá o estoque de utilização
livre e o estoque de utilização restrita.
É possível obter o inventário de todos os tipos de estoque mencionados em uma única operação. Para
os materiais que serão inventariados, será criado um item no documento de inventário para cada tipo de
estoque.
O inventário ocorre em nível de depósito. É criado um documento de inventário separado para cada
depósito.
Se não existir um segmento do depósito para um material, isso significa que jamais ocorreu qualquer
movimento de mercadorias para o material, no depósito. Portanto, o material nunca possuiu qualquer
estoque no depósito e nem existiu, em nível de administração de estoques, no depósito. Por
conseguinte, não será possível fazer um inventário do material, no depósito em questão.
Isso não deve ser confundido com um material para o qual ocorreu um movimento de mercadorias e cujo
estoque seja zero, no momento. Neste caso, deve ser feito um inventário. Também é possível fazer um
inventário, desde que os dados do depósito não sejam eliminados quando o estoque for zero.
4.3 PP (Planejamento da Produção)

4.3.1 Planejamento de vendas e operação (SOP)

O Planejamento de vendas e operação (SOP) é uma ferramenta genérica de planejamento e previsão


usada para aperfeiçoar as operações da empresa e, portanto, otimizar o desempenho comercial.
A funcionalidade integrada do SOP oferece uma imagem global das atividades da empresa. É possível
integrar dados de várias fontes internas e externas, e usá-los como base para definir destinos
operacionais reais. Isso permite realizar uma verificação da realidade: será que a estratégia empresarial
do usuário reflete com precisão a capacidade operacional e a demanda do mercado? No entanto, com o
SOP, o usuário adota uma atitude dinâmica, ao invés de uma reação contemplativa com relação ao
planejamento.
Em função da sua versatilidade, o SOP é adequado ao planejamento de alto nível ou detalhado para
quaisquer dados logísticos. Hierarquias de planejamentos flexíveis permitem criar e visualizar os dados
sob a óptica de praticamente qualquer unidade organizacional (por exemplo, organização de vendas,
grupos de material, centro de produção, grupo de produtos) e até sob o ponto de vista da empresa toda.
Como o planejamento agregado é totalmente suportado, o SOP permite o seu empréstimo para
planejamentos de longo e médio prazos de vendas, compras, administração de estoques etc.
A tabela de planejamento usada para o trabalho é semelhante a uma planilha. O usuário dispõe,
portanto, de uma ampla gama para controlar dados de planejamento anteriores, antecipar demandas do
mercado, executar análises e efetuar simulações de e-se.

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4.3.2 Ordens de produção no sistema SAP

As ordens de produção são uma parte essencial do sistema de planejamento da produção PP. O
sistema PP é um componente totalmente integrado do sistema de logística do SAP. Ele se integra com
os componentes a seguir:
 Vendas e Distribuição (SD)
 Administração de Materiais (MM)
 Controlling (CO)

4.3.3 Ordens de produção em planejamento e controle da produção

Em uma empresa, as atividades internas são processadas através de ordens.


Uma ordem de produção especifica qual material deve ser produzido, onde deve ser produzido, quais
atividades deve utilizar e para qual data. Ela também especifica quais os recursos necessários no
processo de produção, e como os custos da ordem devem ser apropriados.
Tão logo exista uma ordem planejada ou uma solicitação interna a partir de níveis de planejamento
anteriores (MRP), o controle da atividade de produção adiciona dados específicos de produção (tais
como datas e quantidades) às informações já existentes.
As ordens de produção são usadas
 para controlar e monitorizar a produção em uma fábrica
 como um instrumento de controle para a contabilidade de custos
Uma ordem de produção especifica
 que deve ser produzido
 as datas de produção
 onde a carga de capacidade deve ser planejada
 os custos de produção
As ordens de produção são criadas
 através de uma proposta de pedido a partir do MRP, ou seja, pela conversão de uma ordem
planejada em uma ordem de produção,
 através de uma ordem de montagem, ou
 manualmente, ou seja, sem os níveis de planejamento anteriores

4.3.4 Planejamento de Necessidades de Materiais (MRP)

A principal função do planejamento de requisitos de materiais é garantir a disponibilidade de materiais,


ou seja, o MRP é usado para suprir ou produzir as quantidades necessárias sem atrasos, para objetivos
internos e de vendas e distribuição. Esse processo abrange a monitorização de estoques e, em especial,
a criação automática de propostas de pedidos para compras e produção.
Nesse processo, o sistema tenta alcançar um equilíbrio entre a otimização do grau de atendimento e, ao
mesmo tempo, a minimização de custos e a imobilização de capital.
O planejador MRP é responsável por todas as atividades; pela especificação do tipo, quantidade e tempo
das necessidades, e deve também calcular quando e para que quantidade deve ser criada uma proposta

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de pedido para atender a essas necessidades. O planejador precisa de todas as informações sobre
estoques, reserva de estoque e estoque pedido para determinar quantidades, e de todas as informações
sobre ciclos de produção e tempos de suprimento para calcular datas. Para calcular a proposta de
pedido, o planejador MRP deve definir a regra de MRP adequada e a regra para cálculo do tamanho do
lote por material.
A cadeia logística começa em vendas e distribuição e com a gestão da demanda. Em vendas e
distribuição, as ordens do cliente que contêm necessidades do cliente concretas são recebidas
diretamente do mercado. Na gestão da demanda, as vendas são planejadas antecipadamente através
de uma previsão de vendas. As necessidades independentes (ou seja, a demanda pelo produto
acabado, montagens, mercadorias comercializáveis e peças de reposição) criadas com essas
informações acionam o planejamento de requisitos de materiais. Para atender a essas necessidades, o
usuário deve calcular as quantidades e datas de reabastecimento, além dos elementos de suprimento
correspondentes. O elemento de suprimento da execução de planejamento é a ordem planejada, ou para
o suprimento externo, a requisição de compra. Os dois são elementos de suprimento de planejamento
interno que podem ser modificados, reprogramados ou eliminados a qualquer momento.
Se um material for produzido internamente, o sistema também calculará as necessidades dependentes,
ou a quantidade de componentes necessários para produzir o produto acabado ou a montagem, pela
explosão da lista técnica. Se ocorrer uma falta de material, serão criadas ordens planejadas em cada
nível da lista técnica para atender às necessidades.
Assim que o sistema terminar de calcular quantidades e datas, esses elementos de suprimentos
planejados serão convertidos em elementos de suprimento exatos: serão convertidos em ordens de
produção para a produção interna e em pedidos para o suprimento externo.
O progresso da ordem de materiais produzidos internamente é controlado pela ordem de produção. A
ordem de produção contém procedimentos próprios de programação, planejamento de capacidades e
administração de status. A contabilidade de custos também é executada através da ordem de produção
individual.
Os materiais supridos externamente acionam o procedimento de compra. Nesse caso, o usuário deve ter
selecionado fornecedores adequados ou ter redigido contratos básicos.
As quantidades disponibilizadas pela produção ou por suprimento externo são colocadas em estoque e
administradas pela administração de estoque.

4.3.5 Planejamento de Capacidades

As capacidades devem ser planejadas em áreas diferentes de uma empresa. No sistema SAP, o módulo
Planejamento de Capacidades é utilizado com esse objetivo. Dependendo das tarefas que o usuário
possui, da visão de capacidades e de como elas são planejadas, é possível adaptar facilmente o
planejamento de capacidades para a visão apropriada.
Uma capacidade é um recurso cuja disponibilidade é planejada em horas. Ao contrário de outros
recursos no Sistema SAP, como recursos/ferramentas de produção ou materiais onde não é possível
gravar capacidades. Se uma capacidade não tiver sido utilizada hoje, então ela não estará mais
disponível amanhã.

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O planejamento de capacidades é uma parte essencial do Sistema R/3, o software de negócios


integrados que cobre todas as funções de negócios da empresa. A eficiência do sistema global é obtida
ao utilizar módulos integrados que fornecem suporte abrangente para funções de negócios.
As funções de planejamento de capacidades são utilizadas nas áreas a seguir:
 Vendas e Distribuição (SD)
 Planejamento e Controle de Produção (PP)
 Manutenção (PM)
 Sistema de Projetos (PS)
 Planejamento e Desenvolvimento de Pessoal (PD)
Os elementos principais de planejamento de capacidades são:
 Capacidade de avaliação em centros de trabalho e capacidades.
 Necessidades da capacidade de operações de ordens.
 Datas para operações de planejamento de ordens.
O planejamento de capacidades é dividido em duas subseções:
 Avaliação de capacidade
 Ajuste de capacidade
A avaliação de capacidade possui as funções a seguir:
 para determinar a capacidade disponível
 para determinar as necessidades da capacidade
 para comparar a capacidade disponível com as necessidades da capacidade
O Ajuste de capacidade serve para ajustar a capacidade de subcarga e sobrecarga em centros de
trabalho. Outras funções importantes incluem:
 compromisso ótimo de máquinas e linhas de produção
 seleção de recursos adequados

4.3.6 Produção Repetitiva

O componente Produção Repetitiva do sistema SAP pode ser utilizado com o objetivo de planejar e
controlar a produção dentro de um ambiente de produção repetitiva. As funções desse componente
podem ser utilizadas como parte totalmente integrada do Sistema PP, que ele complementa.
Os objetivos da produção repetitiva são os seguintes:
 criação e revisão das quantidades de produção com base no período e na quantidade (redução no
lote individual e processamento específico da ordem)
 redução no esforço de controle de produção e simplificação do processo de retirada retroativa (com
a opção, entretanto, de utilizar todo o âmbito da funcionalidade PP)
Esse componente fornece funções que afetam os campos a seguir:
 dados mestre
 planejamento de produção e de necessidades
 controle de produção
 controlling

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Work Shop SAP R/3

As características típicas da produção repetitiva podem ser melhor discutidas através da comparação
com as características da produção sob encomenda e produção por ordem.
A mudança freqüente de um produto fabricado para outro é típica da produção sob encomenda e da
produção por ordem. Cada produto é fabricado em lotes pequenos e definidos separadamente, que
passam com relativa rapidez pelo workshop. A atribuição de custos é baseada em ordens e lotes
individuais.
Com a produção repetitiva, por outro lado, o produto fabricado em uma determinada linha de produção
freqüentemente se mantém inalterado durante um período maior. Ele não é fabricado em lotes definidos
individualmente. Em oposição, uma quantidade total é fabricada durante um certo período a uma certa
taxa por período parcial.
Outra característica da produção sob encomenda e da produção por ordem é a variedade de seqüências
de máquinas e centros de trabalho pelos quais os produtos passam durante o processo de produção. A
ordem é determinada em roteiros (por exemplo, planos de trabalho), que podem freqüentemente ser
muito complexos. O produto pode estar sujeito a tempos de espera antes de passar por centros de
trabalho ou estágios de produção individuais. Os produtos semi-acabados são freqüentemente
colocados em um depósito intermediário antes do processamento adicional.
Por outro lado, a produção repetitiva normalmente envolve um fluxo relativamente constante pelas linhas
de produção. Devido à distribuição da produção de montagem por diversas linhas, os roteiros (por
exemplo, planos de trabalho) das montagens individuais tendem a ser simples e não variar muito.
Podem ser observadas diferenças adicionais importantes na organização e documentação dos materiais
colocados à disposição e no sistema de confirmação de encerramento. Com a produção sob encomenda
e produção por ordem, o material é colocado à disposição com referência específica aos lotes de
produção individuais. As confirmações de encerramento das várias etapas e processos documentam o
progresso do trabalho e visam o controle detalhado.
No caso da produção repetitiva, os componentes são freqüentemente colocados à disposição nas linhas
de produção de forma anônima. As confirmações de encerramento que documentam o progresso do
trabalho são menos detalhadas e o registro dos dados "reais" é simplificado. Portanto, por exemplo, a
atribuição do consumo de material (utilização) para o cálculo de custos é feita de acordo com valores
planejados e não com os reais. É mais comum a passagem direta de produtos intermediários para o
estágio seguinte de processamento, sem depósito intermediário.

4.3.7 Cálculo de Custo do Produto

O Cálculo de custo do produto é uma ferramenta para o planejamento de custos e para a determinação
de preços para os materiais. Ele é utilizado para calcular os custos de produção e o preço do custo por
unidade.
Se o cálculo de custo se basear nos dados do Planejamento de Produção (PP), o custo será o cálculo de
custo do produto com estrutura quantitativa (por exemplo, listas técnicas e roteiro).
Se o cálculo de custo se basear em dados entrados manualmente, o custo será o cálculo de custo do
produto sem estrutura quantitativa.

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O cálculo de custo do produto pertence tanto ao Módulo de Planejamento de Produção (PP) quanto ao
Módulo de Contabilidade (CO).
Os cálculos de custo do produto são gerados em diferentes momentos ao longo do exercício:
 no início do exercício ou novo ciclo sazonal
 durante o exercício
 antes do balanço
Essas datas, bem como o objetivo do cálculo de custo, se distinguem através de variantes de cálculo de
custo. O sistema standard oferece as seguintes variantes de cálculo de custo:
 cálculo de custo planejados
 cálculo de custos planejados modificado
 cálculo de custos em curso
 cálculo de custo de estoque
O cálculo de custo do produto sem estrutura quantitativa permite
 planejar custos de matéria-prima, atividades próprias e atividades externas na forma de cálculo de
custo unitário
 atribuir custos indiretos de material e custos indiretos de produção aos produtos
 atribuir os custos calculados aos elementos de custo e armazená-los desta forma
 exibir os custos de utilização de material para produtos semi-acabados de acordo com os elementos
de custo

4.4 SD ( VENDAS E DISTRIBUIÇÃO)

4.4.1 Relação de clientes e produtos

O sistema SAP R/3 possui um cadastro de clientes e de produtos com inúmeros campos, para atender
às mais diversas necessidades de informações.
No cadastro de clientes, pode-se incluir informações sobre o emissor da ordem, o recebedor de
mercadoria, o pagador e o recebedor de fatura.
No cadastro de materiais, pode-se incluir informações sobre o tipo do material, e ao tipo de indústria ao
qual ele pertence. Os demais atributos são solicitados em função destas informações.

4.4.2 Consultas/cotações/pedidos

O sistema SAP R/3 permite que sejam feitas consultas e cotações para produtos.
Na efetivação do pedido, as consultas e as cotações são aproveitadas como referência, evitando a
redigitação dos dados e economizando tempo.
É possível também que sejam emitidos alertas para o usuário no caso de cotações abertas e ainda não
atendidas para o produto ou o cliente durante a criação de um pedido.
Há acompanhamento total do processo de vendas, desde uma consulta até o faturamento, através do
fluxo de documentos.

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4.4.3 Verificação de crédito

A verificação de crédito pode ser feita automaticamente, e pode-se determinar as ações a serem
tomadas no caso de limite de crédito excedido: bloqueio do pedido atual ou somente um alerta para o
usuário.
Para garantir um processamento rápido e eficiente das retenções de crédito, o responsável de crédito
pode gerar uma lista de síntese de retenções de crédito a serem processadas e, dependendo de suas
autorizações, processar cada documento de maneira apropriada.

4.4.4 Determinação de preços

Os preços podem ser determinados automaticamente por produto e por cliente (incluindo os descontos e
encargos), ou manualmente durante a entrada do pedido.

4.4.5 Verificação de disponibilidade

Para verificação de data disponibilidade de materiais para entrega, os seguintes fatores são
considerados:
- Materiais em estoque;
- Requisições de ordens de compra;
- Ordens de compra;
- Ordens de produção planejadas pelo MRP;
- Requisições de vendas e
- Reservas.

4.4.6 Reposição/relação/exclusão de materiais

A necessidade de reposição de materiais pode ser automaticamente informada à área de administração


de materiais (MM) quando da saída de mercadorias pela área de vendas.
A relação de materiais apresenta os materiais que determinado cliente pode comprar e a relação de
exclusão apresenta os materiais que ele não pode comprar.

4.4.7 Pedidos programados

É possível agendar a entrega de cada um dos itens um pedido para uma data diferente, dependendo da
necessidade.

4.4.8 Envios/transporte

O envio de materiais pode ser feito usando-se:


- lotes em remessas;
- listas de carga;
- listagem e exclusão de material em remessas;
- remessas para pedidos de transferência de estoque;
- números de série nas remessas e
- lotes de controle nas remessas

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O sistema SAP R/3 possui um planejamento de transportes que inclui a determinação automática de
rotas, dependendo das condições e do local de entrega.

4.4.9 Faturamento

Ao usar o R/3 é possível:


- Emitir faturas com base em mercadorias e serviços;
- Emitir notas de crédito e de débito;
- Emitir faturas pró-forma;
- Cancelar transações de faturamento;
- Emitir bônus e
- Transferir dados de faturamento para Contabilidade Financeira (FI)
Essas funções são efetuadas em documentos de faturamento, que abrangem necessidades gerais de
negócios e casos especiais.
Como todas as partes do processamento de ordem do cliente no sistema SAP R/3, o faturamento é
integrado às estruturas organizacionais. Dessa forma, é possível atribuir às transações de faturamento
uma organização de vendas específica, um canal de distribuição e uma divisão.

4.4.10 Processamento de descontos

O Sistema R/3 inclui vários descontos geralmente utilizados. Se a empresa precisar, pode-se definir de
outros descontos e suplementos especiais.
Durante a determinação automática de preço, o sistema considera os descontos que se aplicam às
circunstâncias.

4.4.11 Processamento de devoluções

O usuário pode entrar com uma devolução com ou sem referência ao documento de vendas precedente
(uma ordem do cliente ou contrato) e posteriormente criar o documento de crédito correspondente. O
sistema SAP R/3 suporta que a nota fiscal de entrada das mercadorias devolvidas seja a própria nota
fiscal de saída ou seja uma nota fiscal do cliente.

5 LOGON NO SISTEMA R/3

Para acessar o sistema R/3 você


precisa efetuar o logon e para isso é
necessário saber o seu número do
mandante, seu nome (código) de
usuário e senha. No campo

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denominado idioma você deve digitar a letra “p” para que o sistema R/3 apresente suas telas em
português.

Se o campo “Mandante” já estiver preenchido, verifique se é o seu número, caso contrário digite o seu
número sobre o mostrado. Se o campo ”Mandante” estiver vazio, preencha-o com o seu número.
Pressione a tecla “TAB” para posicionar o cursor no início do campo “Usuário”.

Digite seu nome (código) de usuário no campo “Usuário”


Pressione a tecla “TAB” para posicionar o cursor no início do campo “Senha”.

Digite sua senha no campo “Senha”.


Como procedimento de segurança, durante a digitação da senha os asteriscos permanecem enquanto o
cursor se move, ou seja, o sistema não mostra a sua senha durante a digitação.

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6 O MENU R/3

Sistema R/3 apresenta a seguinte hierarquia:


1 – Menu Principal
2 – Nível de Aplicação
3 – Nível de Tarefa

Quando você acessa o sistema R/3 (logon), o menu padrão (standard) SAP é mostrado (nível 1 da
hierarquia). A partir dele, você pode selecionar aplicações individuais. Clique com o botão esquerdo do
mouse para abrir um menu. As opções de menu com seta ( ) indicam que existe um submenu.
Para acessar o menu no nível de aplicação (nível 2 da hierarquia), clique uma opção de menu ou
escolha um submenu no menu padrão SAP. Você irá encontrar sua tarefa neste nível do menu
(exemplo: modificar ordem).
Quando você clica com o botão esquerdo do mouse na requerida tarefa, abre-se o nível 3 da hierarquia
ou nível de tarefa.

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7 JANELA DO SAP R/3

Barra de Título Barra do Menu

Ícone
Enter Opções de
Campo de
customização
Comando Ícones da tela
de função
Teclas de
Barra de Teclas
Funções
de Funções
Mandante

Barra de
Número da status
sessão
Acima você vê como está estruturada a janela do SAP R/3.

8 TRABALHANDO COM VÁRIAS SESSÕES

Sessão 2

Sessão 3
Sessão 1

Sessão 6

Sessão 4

Sessão 5

Você pode processar várias atividades ao mesmo tempo no SAP R/3 abrindo várias sessões ao mesmo
tempo. Para criar uma nova sessão, clique com o botão esquerdo do mouse no menu Sistema, depois
clique em Criar Janela. O SAP abre uma nova janela onde você pode processar uma nova tarefa
independentemente da primeira janela.

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O sistema SAP R/3 permite trabalhar com até 6 (seis) sessões abertas ao mesmo tempo.
Tome cuidado ao trabalhar com várias sessões para não travar ou manter em processamento dados
desnecessariamente.
A abertura de várias sessões pode causar uma demora maior no tempo de processamento do sistema.

9 ÍCONES/TECLAS PADRÃO

Enter 1a. Página

Gravar Página Anterior


Voltar Página Seguinte

Encerrar Última Página


Cancelar
Detalhe
Ajuda

 Para verificar quais teclas de função estão disponíveis para a tela de trabalho atual do SAP (tela que
você está visualizando), clique o botão direito do mouse.
 ícone "Enter" é acionada quando se deseja aceitar os dados digitados dentro do sistema SAP.
 ícone "Gravar" permite que os dados digitados dentro do SAP fiquem registrados no seu banco de
dados. Caso uma função seja encerrada ou cancelada e o ícone gravar não foi acionado, os dados
não foram gravados, ou seja, foram perdidos.
 Os ícones "Voltar", "Encerrar" e "Cancelar" são auto-explicativos.
 ícone "Detalhe", quando possível, possibilita a visualização de detalhes de campos ou de dados do
sistema.
 ícone "Ajuda" permite o acesso a explicações sobre campos ou funcionalidades do SAP. Caso não
seja possível clicar neste ícone, utilize a tecla de função F1 do teclado.
 Os ícones "1ª Página", "Página Anterior", "Página Seguinte" e "Última Página" permite a
movimentação dentro do SAP para permitir a visualização de determinadas telas.

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10 CAMPOS OBRIGATÓRIOS

Campo de
preenchimento
obrigatório

 Dentro do SAP existem alguns campos cujo preenchimento é obrigatório. O sistema não realiza
funções subsequentes até que os campos obrigatórios sejam preenchidos. No entanto, é possível
cancelar a transação acionando o ícone Cancelar.
 Os campos de preenchimento obrigatório são identificados com um sinal de interrogação "?".

11 PREENCHIMENTO DOS CAMPOS

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 Quando você está preenchendo os campos, você pode fazê-lo no modo de inserção (identificado
pelo sistema como "INS") ou sobrescrita (identificado com "OVR").
 Para mudar do modo de inserção para sobrescrita ou vice-versa utilize a tecla "Ins" do teclado.
 Você pode verificar o modo atual na "barra de status".

12 ENTRADA DE DATAS

- Podem ser selecionadas


diretamente no calendário

 Nos campos cuja entrada é uma data você pode fazê-lo digitando diretamente no campo ou
selecionando através do calendário.

 Se digitadas, você pode entrar com datas nos seguintes formatos:


Formato Exemplo
ddmmaa 121098
ddmmaaaa 12101998
dd.mm.aa 12.10.98
dd.mm.aaaa 12.10.1998

Onde: dd - dia
mm - mês
aa-ou aaaa - ano

 No calendário você pode navegar entre os meses e/ou anos.


 No calendário, para aceitar a data, clique duas vezes em cima da mesma com o mouse.

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13 CAMPOS DE SELEÇÃO

Clique no ícone para procurar


dados relativos a este campo

 Alguns campos dentro do SAP permitem que


seja feita uma seleção do que deve ser
preenchido. Na figura acima, o campo a ser
preenchido é o "Tipo material".
 Apertando o ícone ao lado do campo pode-se
verificar quais são os dados disponíveis (no
exemplo, tipos de materiais) disponíveis para o
preenchimento do campo.
 Clicando-se, com o mouse, duas vezes em cima
de um Tipo de Material, este automaticamente é
repassado para o campo "Tipo material".
 Outra maneira de escolher um tipo de material é
clicando em cima do campo escolhido uma vez
com o mouse e, em seguida, selecionar o ícone
"Confirmar".
 Em baixo da tela de seleção, existem ícones
específicos que possuem funções distintas.

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Cancelar
Imprimir
Ordernar por campo (ascendente)
Procurar
Ajuda Individual
Selecionar
Confirmar

 Ícone Selecionar permite que a seleção de campos ocorra de maneira distinta. O critério de seleção
varia para cada campo e tela. Por exemplo, para um material, o critério de seleção pode ser:
1. Material por n.º material antigo
2. Material com lista técnica
3. Material tomado do sistema CAD
4. Produto de concorrência por concorrente
5. Meios aux. produção para denominação/agrupamento MAPs
6. Material de venda por hierarquia geral de produtos
7. Material para n.º de artigo do fornecedor
8. Material por classe
9. Material para grupo de mercadorias
10. Material por denominação
entre outros.
 Ícone "Ajuda Individual" permite que o usuário defina apenas alguns campos para serem mostrados
quando uma seleção de campos é utilizada. Por exemplo: os campos mais utilizados.
 Ícone "Procurar" permite que você usuário procure, dentro da lista de seleção, um determinado item.
 ícone "Ordenar por Campo" permite que você ordene alfabeticamente uma coluna de campos. Para
fazê-lo, selecione a coluna (qualquer campo da coluna) e clique no ícone "Ordenar por Campo".
 ícone "Imprimir" permite mandar para a impressora a lista de campos mostrada.
 ícone "Cancelar" cancela a busca.

14 DUPLOS CLIQUES

 Através de duplos cliques (com o botão esquerdo do mouse) pode-se entrar em campos chave ou
aceitar o valor de um campo
 Exemplo:
1. Entrada de datas
2. Número da ordem de produção dentro da lista de estoque

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15 CÓDIGO DA TRANSAÇÃO

 Cada função dentro do SAP R/3 possui um código de transação. Por exemplo, criar um material
possui um código de transação, modificar uma ordem de produção também possui um código de
transação.
 Para verificar qual é o código de uma transação utilize a função de Status do Sistema.
 Com o botão esquerdo do mouse, clique no menu Sistema, depois clique em Status.

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Transação

CR01

 A transação em uso é identificada conforme figura acima.

CR01

 Para acessar uma transação diretamente, digite a mesma no campo de comando conforme figura
acima: CR01
 Digite /o antes da transação caso deseje iniciar em uma nova seção: /OCR01
 Digite /n antes da transação caso deseje terminar a transação atual antes de começar a transação
que será digitada: /NCR01

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Work Shop SAP R/3

16 HELP (AJUDA)

 Você pode acessar a ajuda de três maneiras diferentes:


1. Apertando a tecla de função F1 do teclado de seu computador.
2. Clicando no SAP, com o botão esquerdo do mouse, o ícone "Ajuda".
3. Através do menu "Ajuda" conforme figura acima.

 Você pode acionar a "Ajuda" de qualquer campo do SAP.


 Quando você aciona a "Ajuda" pela tecla F1 ou pelo ícone "Ajuda" para um determinado campo, o
SAP mostra o nome do campo e dá uma explicação sobre o mesmo. Dentro do "Ajuda" podem ser
acessados outros textos explicativos (apresentam cor diferenciada).
 Dentro do menu "Ajuda" há as seguintes opções:
1. "Ajuda ampliada": leva você diretamente ao capítulo da documentação do "Ajuda" relativo ao
ítem em que você está no SAP. Exemplo: se você está dentro de uma Ordem de Produção e
aciona a "Ajuda ampliada", será mostrado pelo SAP a documentação do "Ajuda" pertinente a
Ordens de Produção.
2. "Biblioteca R/3": leva você ao índice do "Ajuda" onde você pode consultar informações do
módulo que deseja.
3. "Glossário": você pode consultar o significado dos principais termos utilizados dentro do SAP.
4. "Infos sobre release": permite consultar informações relativo as diferentes versões do SAP R/3
(3.0A, 3.0B, 3.0C, ...).
5. "Introdução ao R/3": é o ideal para quem está começando no SAP R/3. Explicar desde como
entrar no sistema (logon), executar algumas tarefas até gerenciamento do sistema.
6. "Ajuda para a Ajuda": ensina como utilizar o Ajuda.

 Alguns itens do "Ajuda" podem aparecer em Inglês.

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17 ALGUNS TERMOS SAP

ABAP/4 - Advanced Business Application Programming:


é uma linguagem de programação do SAP de 4a. Geração que permite desenvolver
interfaces/programas no sistema SAP R/3

ASAP - AcceleratedSAP:
Metodologia de implantação do SAP R/3 desenvolvida pela própria SAP

Key users
Usuários-chave da organização responsáveis, junto com os consultores, pela implantação do sistema
SAP R/3

Implantação Big-Bang:
Ocorre quando os módulos do SAP R/3 são implementados na empresa em uma determinada data de
uma só vez.

Batch Input:
Transferência de dados dos antigos sistemas da empresa para o SAP de forma rápida e segura (não é
necessária digitação manual)

Archiving:
É o processo de remover dados do banco de dados SAP e armazená-los em um meio apropriado.

Para saber o significado de mais termos SAP, consulte o Help (Glossary)

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