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XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo,
idade, cor ou estado civil;
CAPÍTULO III
DA NACIONALIDADE
§ 2º A lei não poderá estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos nesta
Constituição.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa
CAPÍTULO IV
DOS DIREITOS POLÍTICOS
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor
igual para todos, e, nos termos da lei, mediante:
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado
de origem serão reguladas em lei complementar.
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através
de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do
período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996) Vide
art. 96 - ADCT
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou
seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse
público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
e, também, ao seguinte:
I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos
estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de
provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma
prevista em lei,
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
remete 8112/
Art. 2o Para os efeitos desta Lei, servidor é a pessoa legalmente investida em cargo público.
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na
estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.
III - o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV - durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de
provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou
emprego, na carreira;
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimos previstos em
lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento;
Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no
exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu
cargo, emprego ou função;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-
lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá
as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por
merecimento;
V - para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão determinados como se
no exercício estivesse.
Remete; 8112 Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes
disposições:
I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar
pela sua remuneração;
III - investido no mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem
prejuízo da remuneração do cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado
optar pela sua remuneração.
§ 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social
como se em exercício estivesse.
§ 2o O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou
redistribuído de ofício para localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime
jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações
públicas.
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário,
mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo
Remete; 8112 Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da
aposentadoria; ou
II - no interesse da administração, desde que:
a) tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade;
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efetivo
em virtude de concurso público.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar,
assegurada ampla defesa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da
vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto
em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo de serviço
Remete; 8112 Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo
anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada
a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as
vantagens.
§ 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade,
observado o disposto nos arts. 30 e 31.
§ 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo
de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em
disponibilidade.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilidade, com
remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo
Remete 8112 Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo
anteriormente ocupado e decorrerá de:
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo;
II - reintegração do anterior ocupante.
Parágrafo único. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será
aproveitado em outro, observado o disposto no art. 30.
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
§ 4º Como condição para a aquisição da estabilidade, é obrigatória a avaliação especial de desempenho por
comissão instituída para essa finalidade.
Remete;8112 Art. 20. Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de
provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório por período de 24 (vinte e quatro)
meses, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de avaliação para o
desempenho do cargo, observados os seguinte fatores:
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - capacidade de iniciativa;
IV - produtividade;
V- responsabilidade.
TÍTULO VIII
CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
Seção I
DA EDUCAÇÃO
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania
e sua qualificação para o trabalho.
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
V - valorização dos profissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei, planos de carreira, com ingresso
exclusivamente por concurso público de provas e títulos, aos das redes públicas;
Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e
patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
§ 1º É facultado às universidades admitir professores, técnicos e cientistas estrangeiros, na forma da lei. § 2º O
disposto neste artigo aplica-se às instituições de pesquisa científica e tecnológica.
Remete; art.37 I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os
requisitos estabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
Princípios Existentes no Regime Jurídico Administrativo Princípios Expressos - escritos de forma explícita na
Constituição - ART 37 - LIMPE – Cinco princípios aos quais a Administração Direta e Indireta
devem obediência. Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade, Eficiência. Os
demais são os chamados princípios implícitos na CF ou explícitos em normas infraconstitucionais – Ex: art. 2 da Lei
9784/99 e da Lei 5427/99. Igualmente válidos, com a mesma força coercitiva.
Princípio da legalidade: I- Legalidade para o dt público - administrativa - Estado - critério de subordinação a lei. II-
Legalidade para o dt privado - para o administrado - onde há predominância da autonomia de vontade. Relação de
não contradição a lei.
O princípio da impessoalidade segundo a doutrina possui alguns sentidos que são: a) Isonomia - tratar as
pessoas de forma isonômica, faz com que o tratamento seja impessoal, sem privilégios e também sem
discriminações ou perseguições.
O princípio da impessoalidade segundo a doutrina possui alguns sentidos que são:b) atuação do Poder Público
diverso dos interesses privados, ou seja, o atuar do agente deve ser sempre pautado no interesse público, caso
contrário haverá desvio de finalidade. Na Constituição Federal – art. 37 caput, II, XXI e §1
Princípio da Moralidade Moralidade é uma noção aberta, entendendo-se basicamente que o administrador
deve atuar buscando o interesse público, mas deve ser probo, honesto no seu atuar, sempre conforme os princípios
éticos, aceitáveis socialmente – relaciona-se com honestidade, boa-fé e lealdade.
Princípio da Publicidade Publicidade = transparência = democracia - art. 1 p. único da CF " o povo é o
dono do poder" - ligado ao controle social do poder
É uma regra, contrário a ideia de sigilo, pois esse é exceção, o que traz uma obrigação de uma argumentação/
motivação. Importante para fins de eficácia do ato administrativo. Marca o início da produção de seus efeitos
externos, uma vez que ninguém é obrigado a cumprir algo que desconhece. A doutrina afirma que o ato só é eficaz
quando é publicado - consequência concreta. Publicidade viabiliza o controle, fiscalização.
Princípio da Eficiência Foi introduzido pela EC 19/98 - Década de 90 ideia de reforma ampla na Administração -
Busca relativizar exigências excessivamente formais, burocráticas, o que justifica o atingimento dos fins colimados
pelo Estado. Pontos ligados ao princípio da eficiência: atividade exercida com presteza, perfeição, rendimento
funcional, produtividade/economicidade.
Obs. Principio da Motivação Implica para a Administração o dever de justificar seus atos apontando-lhes
os fundamentos de direito e de fato.
Administração pública
Aspecto Subjetivo/ Formal/ Orgânico - Quem integra a estrutura da Administração Pública?
Entes federativos, entidades administrativas, órgãos públicos e agentes públicos
Entes federativos: união, estados, DF, municípios – administração direta
entidades administrativas : autarquias, empresas publicas, sociedade economia mista, fundações publicas –
administração indireta
órgãos públicos: estão dentro da estrutura interna de cada ente federado , são ministérios na união, secretarias
agentes públicos: pessoa física que manifesta vontade do estado no mundo jurídico.
Aspecto Objetivo/ Material/ Funcional - Quais as atividades desenvolvidas pela Administração Pública? :
Funções típicas e atípicas / Teoria da Separação das Funções
Funções típicas: poder de polícia, serviços públicos, intervenção na ordem econômica e na ordem social, fomento
público) obs. O legislativo sua função típica é criar leis,porem o senado também pode julgar o presidente da
republica sendo isso uma função atípica
Organização Administrativa Como o Estado se organiza para executar suas atividades. A própria
Constituição impõe uma série de atividades a serem desempenhadas. Pode ocorrer de duas formas: a)
Desconcentração: Ocorre uma especialidade de funções ou uma repartição interna da atividade administrativa. O
Estado não trasnfere a atividade administrativa. As atividades vão ser desempenhadas pelos órgãos públicos, que
integram a estrutura dos entes federados - Administração Direta. Pode ocorrer de duas formas:
b) Descentralização: Transfere para outra pessoa física ou jurídica, integrante ou não da estrutura do Estado, a
execução da atividade administrativa. Quem recebe, tem personalidade, capacidade e autonomia próprias para
executar as atividades sob sua responsabilidade.
Descentralização por Lei - Art. 37 XIX da CF Também chamada de institucional, criando a chamada
Administração Indireta - (Autarquias, Sociedade de Economia Mista, Empresa Pública, Fundações Públicas) A
Descentralização também pode ocorrer por contrato, a chamada Descentralização Negocial ou Descentralização
Por Colaboração (Concessionárias e Permissionárias de Serviços Públicos).
Órgãos Públicos : O Estado possui uma série de repartições internas, que são necessárias para sua organização,
devido a inúmeras atividades que deve desempenhar. Tais repartições recebem o nome de Órgãos Públicos, que
não possuem personalidade jurídica própria. “Centros de competências criados por lei, nomeados por lei, da qual
recebem suas atribuições”. Teoria do Órgão, da Imputação Volitiva - Segundo esta teoria, os órgãos são meros
instrumentos da atuação estatal e a relação que mantêm com a entidade é de imputação e não de representação.
A atuação do órgão, por seus agentes, é imputada à pessoa jurídica.
Capacidade Processual do Órgão : Em tese, como o órgão não tem personalidade jurídica, não tem capacidade
para ser parte, mas há exceções: Quando houver previsão legal : art. 82, III do CDC ex. quando vai a juízo para
defender consumidores e art. 5º da lei 7347/85- MP/D.PUBLICA ou seja atuando na defesa coletiva. Quando não
houver previsão legal: para atuar na defesa de suas prerrogativas.
Administração Indireta - Descentralização Por Lei. Princípios Norteadores:
Reserva Legal: matérias que só podem ser tratadas por lei ex.lei art. 37xix cf que cria as autarquias
Especialidade: pois todas as entidades administrativas são criadas para um fim especifico, ex. ibama
Tutela ou Controle Ministerial: tipo de controle que é exercido pela adm. Direta em relação a adm. Indireta,por
vinculação, jamais por subordinação.
Autarquias : Pessoa Jurídica de Direito Público, criada por lei de capacidade exclusivamente administrativa.
Regime de Pessoal: Hoje preferência pelos estatutários.
Regime de Bens Públicos: a) imprescritibilidade - art. 183 § 3º e 191 parágrafo único da CF c/c art.102 do CC e
Súmula 340 do STF; b) impenhorabilidade - art.100 da CF; c) alienabilidade condicionada - observância de
determinados requisitos legais - art. 17 I e II da lei 8.666/93 e arts.100 e 101 da CC.
Prerrogativas: a) Imunidade tributária - Art. 150, § 2º da CF-, não incidência de impostos sobre patrimônio, renda
e serviço; b) Prazos processuais diferenciados - Art. 183 do NCPC;
Seus créditos admitem Execução Fiscal - Lei 6830/80.
Espécies de Autarquias: 1- Agências Reguladoras - Autarquias Especiais. Características: I- Autonomia
normativa: Deslegalização: Poder Regulamentar técnico – edição de normas técnicas por atos administrativos. II-
Autonomia administrativa: a) Estabilidade reforçada de seus dirigentes; b) inexistência de Recurso Hierárquico
impróprio.
2. Agências Executivas - definidas pelos arts 51 e 52 da lei 9649/98 e Decreto 2487/98 Ocorre uma qualificação
ou título às autarquias ou fundações governamentais por meio de decreto do Presidente da República. Deve
atender a dois requisitos: ter um plano estratégico de reestruturação e de desenvolvimento institucional em
andamento e celebrar contrato de gestão com o respectivo Ministério Supervisor. (Contrato de gestão endógeno) Art.
37 § 8º da CF - ampliação da autonomia gerencial orçamentária e financeira.
Empresas Estatais: Sociedades de Economia Mista e Empresas Públicas 1. Conceito: Pessoas Jurídicas de
direito privado criadas por autorização legal (art. 37, XIX da CF). Contudo, seu nascimento somente ocorrerá com
a inscrição dos atos constitutivos no respectivo registro (art. 45 do CC) Sociedades de Economia Mista X Empresas
Públicas 2. Diferenças a) Composição de Capital: Empresas Públicas - capital exclusivamente do Poder Público.
Por outro lado, o capital das SEM é formada por capital público e de pessoas do âmbito privado. É fundamental, no
entanto, que o controle acionário da entidade pertença ao Estado (art. 5º, III do DL 200/67).
Art. 10. As obras e serviços poderão ser executados nas seguintes formas:
I - execução direta;
II - execução indireta, nos seguintes regimes:
a) empreitada por preço global;
b) empreitada por preço unitário;
d) tarefa;
e) empreitada integral.
Art. 19. Os bens imóveis da Administração Pública, cuja aquisição haja derivado de procedimentos judiciais
ou de dação em pagamento, poderão ser alienados por ato da autoridade competente, observadas as
seguintes regras:
I - avaliação dos bens alienáveis;
II - comprovação da necessidade ou utilidade da alienação;
III - adoção do procedimento licitatório, sob a modalidade de concorrência ou leilão.
Art. 22. São modalidades de licitação:
I - concorrência;
II - tomada de preços
III - convite;
IV - concurso;
V - leilão.
§ 1o Concorrência é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase inicial de habilitação
preliminar, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital para execução de seu objeto.
§ 2o Tomada de preços é a modalidade de licitação entre interessados devidamente cadastrados ou que
atenderem a todas as condições exigidas para cadastramento até o terceiro dia anterior à data do recebimento das
propostas, observada a necessária qualificação.
§ 3o Convite é a modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente ao seu objeto, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de 3 (três) pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 (vinte e quatro) horas da apresentação
das propostas.
§ 4o Concurso é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para escolha de trabalho técnico, científico
ou artístico, mediante a instituição de prêmios ou remuneração aos vencedores, conforme critérios constantes de
edital publicado na imprensa oficial com antecedência mínima de 45 (quarenta e cinco) dias.
§ 5o Leilão é a modalidade de licitação entre quaisquer interessados para a venda de bens móveis inservíveis para
a administração ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados, ou para a alienação de bens imóveis
prevista no art. 19, a quem oferecer o maior lance, igual ou superior ao valor da avaliação.
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão
determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:
I - para obras e serviços de engenharia:
convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais)
tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)
concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais)
Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos
seguintes casos:
I - unilateralmente pela Administração:
a) quando houver modificação do projeto ou das especificações, para melhor adequação técnica aos seus objetivos;
b) quando necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimo ou diminuição quantitativa de
seu objeto, nos limites permitidos por esta Lei;
percentual: art. 65, § 1 º , Lei 8.666/93. O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os
acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% (vinte e cinco por cento) do valor
inicial atualizado do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50%
(cinqüenta por cento) para os seus acréscimos.
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:I - o não cumprimento de cláusulas contratuais,
especificações, projetos ou prazos;
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a comprovar a impossibilidade da conclusão da obra,
do serviço ou do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimento;
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração
A rescisão pode ocorrer também por Culpa da Administração. Mas não pode ocorrer a rescisão unilateral por
parte do particular. Se o poder público concordar em rescindir o contrato em via administrativa, haverá distrato,
caso contrário, o particular vai ter que recorrer a via judicial
Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previstas em lei, ou deixar de observar as
formalidades pertinentes à dispensa ou à inexigibilidade:
Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
Art. 109. Dos atos da Administração decorrentes da aplicação desta Lei cabem:
I - recurso, no prazo de 5 (cinco) dias úteis a contar da intimação do ato ou da lavratura da ata, com efeito
suspensivo nos casos de:
habilitação ou inabilitação do licitante;
julgamento das propostas;
anulação ou revogação da licitação;