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Aula 2 – Lei n. 8.

429/1992
Rodrigo Cardoso

AULA 02

1  RESSARCIMENTO AO ERÁRIO

Sempre que houver alguma lesão (prejuízo) ao erário, deverá haver a devida
indenização.e
Ainda, havendo enriquecimento ilícito do agente público ou do terceiro, esse
perderá os valores acrescidos de forma ilegal. Desse modo, o art. 6 estabelece
que:
Art. 6º No caso de enriquecimento ilícito, perderá o agente público ou terceiro
beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.
Vamos entender, agora, como inicia o procedimento com objetivo de investi-
gar ato de improbidade.
Considere que você fique sabendo que um vizinho está enriquecendo de
forma ilícita, desviando dinheiro público do órgão no qual trabalha. E, ainda, você
tem provas de que ele adquiriu alguns imóveis com custo muito superior à remu-
neração recebida. Nessa situação hipotética, você poderá representar ao órgão
para o qual ele exerce suas funções. Após, o órgão no qual o denunciado traba-
lha irá instaurar um processo administrativo para investigar a representação.
O art. 7º estabelece que:
Art. 7º Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou
ensejar enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável
pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos
bens do indiciado.
Percebe-se que, se a comissão do processo administrativo identificar ato de
improbidade que causar lesão ao patrimônio público ou ensejar enriquecimento
ilícito, deverá representar ao Ministério Público para que esse peça ao Poder
Judiciário a indisponibilidade dos bens do indiciado.
Caso do agente ou o terceiro venha a falecer e for condenado a indenizar
o Estado pela prática de ato de improbidade administrativa, o sucessor estará
sujeito a indenizar o Estado até o limite do valor da herança. Note que o herdeiro
não responderá com seu patrimônio pessoal e sim até o limite da herança rece-
bida. É o que consta no art. 8º.
ANOTAÇÕES

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Art. 8º O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se


enriquecer ilicitamente está sujeito às cominações desta lei até o limite do valor
da herança.
Pois bem, chegamos ao fim da parte introdutória da matéria. Agora, você
deve resolver as questões proposta. Não continue a ler a teoria, faça os exer-
cícios primeiro. Ao fim do material, tem o gabarito comentado. Faça primeiro e
depois verifique os comentários. Vamos lá!

2  ATOS CAUSADORES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA

Vamos trabalhar, a partir de agora, os atos de improbidade administrativa em


espécie. Esses atos estão nos artigos 9º, 10 e 11. Para facilitar, criei um quadro
comparativo entre as modalidades de atos de improbidade e as respectivas san-
ções, vamos lá:

Proibição de contratar
Suspensão com a Administração
dos direitos Multa civil ou receber benefícios
políticos ou incentivos fiscais ou
creditícios
Atos de improbidade que
importam enriquecimento
Até 3 vezes o valor do 10 anos
ilícito (art. 9º). 8 a 10 anos
acréscimo patrimonial
• apenas por dolo.

Atos de improbidade que


causam prejuízo ao erário Até 2 vezes o valor do
5 a 8 anos 5 anos
(art. 10). dano
• Ocorre por dolo ou culpa.
Atos de improbidade que
atentam contra os prin- Até cem vezes o valor
cípios da Administração 3 a 5 anos da remuneração per- 3 anos
Pública (art. 11). cebida pelo agente
• Ocorre apenas por dolo.
ANOTAÇÕES

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Nota-se que a lei prevê, para cada espécie de ato de improbidade, uma gra-
dação a depender da gravidade do ato. Atos de improbidade que importam enri-
quecimento ilícito possui sanção mais severa e a mais branda é para que aten-
tam contra os princípios da Administração Pública.

IMPORTANTE!
Considere que um agente público receba uma comissão para liberar uma verba
pública para determinada empresa. Nesse contexto, o agente responderá por
ato de improbidade que importe enriquecimento ilícito, pois teve acréscimo
patrimonial de maneira indevida, recebendo as seguintes sanções: suspensão
dos direitos políticos de oito a dez anos (o Juiz irá estabelecer o prazo certo);
multa civil de até três vezes o valor acrescido de forma ilegal (considerando
que o agente público tenha recebido R$50.000,00, a multa poderá chegar até
R$ 150.000,00 – o Juiz irá estabelecer o valor exato); a empresa que realizou
o pagamento ao servidor ficará proibida de ser contratada pela Administração
pelo prazo de dez anos.

IMPORTANTE!
Considere que um agente público tenha autorizado compra de materiais
em quantidade superior a utilizada pela administração, gerando a perda do
produto, em razão do prazo de validade, e grande prejuízo à Administração.
Nesse contexto, o agente responderá ação de improbidade por ato que causa
prejuízo ao erário, recebendo as seguintes penalidades: suspensão dos direitos
políticos de cinco a oito anos; multa civil de até duas vezes o valor do prejuízo
(considerando que o prejuízo foi calculado em R$ 30.000,00, nesse caso,
a multa deverá ser de até R$ 60.000,00). Além da multa civil, deve haver a
indenização que, no exemplo, será o valor do prejuízo, ou seja, R$ 30.000,00.
Note que a indenização – que é o valor do prejuízo – é diferente de multa civil,
que poderá ser de até duas vezes o valor do prejuízo.
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IMPORTANTE!
Considere que um agente público tenha revelado fato que teve ciência, em razão
das atribuições de seu cargo, e que deveria permanecer em segredo. Nesse
exemplo, ocorreu ato que atenta contra os princípios da Administração Pública,
devendo o agente receber as seguintes sanções: suspensão dos direitos
políticos de três a cinco anos; multa civil de até cem vezes a remuneração do
agente público (o Juiz irá determinar o valor exato).

Você deve lembrar, em sua prova, que os incisos estabelecidos nos artigos
9º, 10 e 11, estão de forma exemplificativa, pois não tem como o legislador esta-
belecer, em Lei, todas as possibilidades de atos de improbidade administrativa
que possam ocorrer.

Para fixar:

A Lei n. 8.429/1992 dispõe os atos de improbidade em três modalidades dis-


tintas:
a) atos de improbidade que importam enriquecimento ilícito (art. 9º);
b) atos de improbidade que causam prejuízo ao erário (art. 10);
c) atos de improbidade que atentam contra os princípios da Administração
Pública (art. 11).
Os artigos 9º, 10, e 11 trazem um rol de atos de improbidade, no entanto,
essas enumerações são meramente exemplificativas e não taxativas, já que inú-
meras outras situações causadoras de improbidade podem inserir-se no caput
desses artigos.

Principais características dos atos que configuram improbidade admi-


nistrativa:

a) enriquecimento ilícito: conforme o caput do art. 9º, da lei em estudo,


“constitui ato de improbidade administrativa importando enriquecimento ilícito
auferir qualquer tipo de vantagem patrimonial indevida em razão do exercício
de cargo, mandato, função, emprego ou atividade nas entidades mencionadas
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no art. 1º desta lei”. Esse artigo estabelece uma conduta genérica de enriqueci-
mento ilícito, já os incisos de I a XII trazem as condutas específicas. Para esse
dispositivo, é irrelevante se vai ou não haver dano ao erário, isso significa que o
autor da conduta ímproba tenha vantagens sem que haja lesão aos cofres públi-
cos. Tem-se, como exemplo, o servidor que recebe propina de terceiros para
dar andamento a um processo administrativo. O enriquecimento ilícito tem como
elemento subjetivo da conduta do agente o dolo, já que não se consegue visua-
lizar o recebimento de vantagens indevidas por culpa (imprudência, negligência
e imperícia).
b) danos ao erário: nos termos do art. 10, constitui ato de improbidade admi-
nistrativa, que causa lesão ao erário, qualquer ação ou omissão, dolosa ou cul-
posa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento (des-
perdiçar, dissipar, vender com prejuízo) ou dilapidação (destruição) dos bens ou
haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei”. O objetivo desse dispositivo
é a preservação do patrimônio público. Para que seja caracterizado o ato de
improbidade nessa conduta, é necessário o dano ao erário. Entendemos que o
dano ao erário não alcança apenas o patrimônio econômico, mas também, em
sentido amplo, o moral, o artístico, o histórico, etc.
c) violação a princípios: pelo art. 11, “constitui ato de improbidade adminis-
trativa que atenta contra os princípios da administração pública qualquer ação
ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade,
e lealdade às instituições”. A violação aos princípios da administração pública
caracteriza-se como ato de improbidade administrativa. Para Carvalho Filho
(2008:1000) “o pressuposto exigível é somente a vulneração em si dos princípios
administrativos. Consequentemente, são pressupostos dispensáveis o enrique-
cimento ilícito e o dano ao erário. A improbidade, portanto, cometida com base
no art. 11 pode não provocar lesão patrimonial às pessoas mencionadas no art.
1º, nem permitir o enriquecimento indevido de agentes e terceiros. É o caso em
que o agente retarda a prática de ato de ofício (art. 11, II)”. O elemento subjetivo
da conduta do agente é sempre o dolo (a lei não se refere à culpa).
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SANÇÕES

O art. 37, § 4º, da Constituição, estabelece as seguintes sanções aos atos de


improbidade:
a) suspensão dos direitos políticos;
b) perda da função pública;
c) indisponibilidade dos bens;
d) ressarcimento ao erário.

No entanto, ao disciplinar as sanções destinadas aos agentes causadores


dos atos de improbidade, a Lei n. 8.429/1992, em seu artigo 12, indicou outras
medidas de sansão, indo além da norma constitucional, a saber:
a) a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio;
b) a multa civil;
c) e a proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou
incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermé-
dio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário. Para Di Pietro (2004:716), a
ampliação das medidas sancionatória não constitui infringência à norma constitu-
cional. Vimos que a CF/88 estabeleceu algumas sanções para os atos de impro-
bidade, mas não limitou a competência do legislador para estabelecer outras.
As sanções impostas aos sujeitos causadores de improbidade administrativa
são aplicadas conforme a gravidade do ato. A Lei n. 8.429/1992 estabelece, em
seu art. 12, uma gradação decrescente em termos de gravidade. As maiores
sanções estão estabelecidas para os autores que praticarem atos de enriqueci-
mento ilícito (art. 9º), já os autores dos atos de improbidade causadores de danos
ao erário (art. 10) receberão sanções mais brandas que os primeiros e, por fim,
os autores de atos de improbidade administrativa violadores dos princípios da
Administração (art.11) receberão sanções mais brandas que os segundos.
As sanções dispostas no art. 12 da Lei n. 8.429/1992 tem a seguinte gradação:
a) suspensão dos direitos políticos: para os atos que acarretam enriqueci-
mento ilícito, varia de 8 a 10 anos; para os atos que causam prejuízo ao erário,
varia de 5 a 8 anos; para os atos que atentam contra os princípios, varia de 3 a
5 anos;
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b) multa civil que poderá ser de até 3 vezes o valor do acréscimo patrimonial,
no caso de atos de enriquecimento ilícito; de até 2 vezes o valor do dano, no
caso de dano ao erário; e de até cem vezes o valor da remuneração percebida
pelo agente se o ato violar os princípios Administrativos;
c) proibição de contratar com a Administração ou receber benefícios ou incen-
tivos fiscais ou creditícios, pelo prazo de 10 anos (atos que acarretam enriqueci-
mento ilícito); 5 anos (atos que causam dano ao erário) e 3 anos (atos que vio-
larem os princípios).
Principais características das sanções aplicadas aos atos de improbi-
dade:

a) a perda da função pública e a suspensão dos direitos políticos só se efeti-


vam com o trânsito em julgado da sentença condenatória (art. 20);
b) uma só conduta pode ofender, simultaneamente, os arts. 9º, 10 e 11 da Lei
n. 8.429/1992. Portanto, se uma só conduta ofender, ao mesmo tempo, mais de
um dispositivo, a pena deverá ser de forma que a sanção mais grave absorva as
de menor gravidade.
Exemplo: considere que agente público desvia dinheiro público causando
prejuízo à Administração Pública. Nesse caso, foi desrespeitado o princípio da
moralidade, pois foi praticado ato desonesto, como também ocorreu prejuízo ao
erário. Mas o agente não irá responderá por esse ato, pois, se houve enriqueci-
mento ilícito e sendo a pena mais grave, responderá em ação judicial apenas por
ato de improbidade que importa enriquecimento ilícito (art. 9º);
c) a Constituição veda a cassação de direitos políticos, no entanto, admite a
sua suspensão (art. 15. da CF/88). Ao término da suspensão dos direitos políti-
cos, o interessado deverá ser realistado para poder exercer novamente os seus
direitos políticos;
d) a ação de improbidade administrativa deverá ser proposta na Justiça Fede-
ral se houver interesse da União, autarquias, fundações ou empresas públicas
federais (art. 109, I, CF), no caso da ação ser de interesse de outros entes, a
competência será da Justiça Estadual.
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QUESTÕES PROPOSTAS

1. (CESPE 2016 / FUNPRESP / ANALISTA) Entre as sanções para a prática de


ato de improbidade administrativa previstas na Lei n. 8.429/1992 inclui-se a
suspensão dos direitos políticos, que não se encontra expressamente previs-
ta na CF.

2. (CESPE 2015 / TJDFT / ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA)


Considerando a interpretação conferida pelo Supremo Tribunal Federal ao
conceito de agentes públicos, todos os agentes políticos estão sujeitos às
disposições da Lei de Improbidade Administrativa.

3. (CESPE 2013 / TJDFT / ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA) So-


mente são sujeitos ativos do ato de improbidade administrativa os agentes
públicos, assim entendidos os que exercem, por eleição, nomeação, desig-
nação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo,
emprego ou função na administração direta, indireta ou fundacional de qual-
quer dos poderes da União, dos estados, do DF e dos municípios.

4. (CESPE 2015 / TJDFT / TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


O estagiário de órgão público não pode ser sujeito ativo de ato de improbi-
dade administrativa, em virtude do vínculo precário e transitório que mantém
com a administração pública.

5. (CESPE 2016 / FUNPRESP / ANALISTA – ÁREA JURÍDICA) Considera-se


agente público, para efeito de caracterização da prática de ato de improbida-
de administrativa, todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente, cargo,
emprego ou função na administração pública direta ou indireta, desde que tal
cargo, emprego ou função seja exercido de forma remunerada.
ANOTAÇÕES

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6. (CESPE 2015 / TJDFT / TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Tal qual o servidor público, uma pessoa sem qualquer vínculo contratual com
o poder público está sujeita às disposições da Lei de Improbidade Adminis-
trativa. Isso se verifica, por exemplo, em caso de concorrência para a prática
de ato ímprobo ou de autobenefício sob qualquer forma.

7. (CESPE 2015 / TJDFT / TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA)


Preveem-se dois tipos de atos de improbidade administrativa: os próprios, re-
alizados pelo próprio agente público contra a administração; e os impróprios,
oriundos da participação de terceiros que concorram com o agente público,
materialmente ou por indução, e que também obtenham benesses dessa
improbidade.

8. (CESPE 2012 / CÂMARA DOS DEPUTADOS / ANALISTA LEGISLATIVO)


Morrendo o servidor que tiver causado lesão ao patrimônio público, restará
extinto qualquer tipo de punição a ele determinada em decorrência do ato de
improbidade praticado.

9. (CESPE 2012 / CÂMARA DOS DEPUTADOS / ANALISTA LEGISLATIVO –


TÉCNICA LEGISLATIVA) De acordo com a CF, os atos de improbidade ad-
ministrativa, entre outras consequências, importam a cassação dos direitos
políticos.

10. (CESPE 2015 / STJ / ANALISTA JUDICIÁRIO) Os sucessores da pessoa


que causar lesão ao patrimônio público ou enriquecer-se ilicitamente pode-
rão sofrer as consequências das sanções patrimoniais previstas na Lei de
Improbidade Administrativa até o limite do valor da herança.

11. (CESPE 2016 / FUNPRESP / ANALISTA) Os herdeiros daquele que causar


lesão ao patrimônio público estarão sujeitos às cominações legais até o limite
do valor da herança.
ANOTAÇÕES

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JUSTIFICATIVA DAS QUESTÕES PROPOSTAS

1. Justificativa: a suspensão dos direitos políticos é sanção prevista na


Constituição (art. 37, § 4°).
Gabarito: errado

2. Justificativa: não se pode afirmar que todos os agentes políticos estão


sujeitos às disposições da Lei n. 8.429/1992, pois vimos que a jurisprudên-
cia afasta o Presidente da Republica, que só será processado por Crime de
Responsabilidade com fundamento na Lei n. 1.079/1950.
Gabarito: errado

3. Justificativa: a classificação de agente público, estabelecida na Lei n.


8.429/1992, é muito mais ampla, atingindo o particular que administre recur-
so público, como, por exemplo, o fundador de uma ONG que receba recurso
público para seu custeio. Note que essa pessoa não exerce qualquer função
pública, mas, pelo fato de administrar recurso público, já é considerado agen-
te público.
Gabarito: errado

4. Justificativa: jurisprudência tem afirmado a possibilidade do estagiário


ser sujeito ativo de ato de improbidade administrativa. (REsp 1.352.035-RS,
Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em 18/8/2015, DJe 8/9/2015).
Gabarito: certo

5. Justificativa: para ser considerado agente público, não há necessidade


do vínculo com a Administração ser remunerado, como é o caso do voluntá-
rio, mesário eleitoral, etc.
Gabarito: errado

6. Justificativa: a questão faz referência à pessoa que não recebe a qualifi-


cação de agente público, mas que colabora ou tenha qualquer vantagem do
ato de improbidade administrativa.
Gabarito: certo
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7. Justificativa: é comum, na doutrina, essa divisão. O ato de improbidade


próprio é aquele praticado por agente público, já o ato de improbidade impró-
prio é praticado por terceiro, que, embora não seja classificado como agente
público, induza ou participe ou receba benefício com ato de improbidade.
Gabarito: certo

8. Justificativa: na situação apresentada, os herdeiros respondem até o li-


mite da herança recebida pela sanção patrimonial (multa civil e indenização).
Gabarito: errado

9. Justificativa: Os atos de improbidade administrativa, entre outras conse-


quências, importam a suspenção dos direitos políticos e não a cassação.
Gabarito: errado

10 Justificativa: Isso mesmo! Os sucessores respondem pelas sanções pa-


trimoniais até o limite da herança recebida.
Gabarito: certo

11 Justificativa: Mesma justificativa da questão 10.


Gabarito: certo
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