Вы находитесь на странице: 1из 36

Transferência de Calor

Condução Unidimensional, em Regime Permanente e Sem


Geração Interna de Calor

Filipe Fernandes de Paula


filipe.paula@engenharia.ufjf.br

Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica


Faculdade de Engenharia
Universidade Federal de Juiz de Fora

Engenharia Mecânica

1/28
Introdução

2/28
Introdução

I Para problemas unidimensinais e em que se pode considerar o


regime permanente, a equação do calor pode ser simplifica da
seguinte forma:  
d dT
k + q̇ = 0 (1)
dx dx
I Inicialmente vamos assumir que não há geração interna de energia
no sistema e a condutividade térmica é constante. Dessa forma, a
equação do calor toma a seguinte forma:

d 2T
k =0 (2)
dx 2

2/28
A Parede Plana

3/28
A Equação do Calor para Parede Plana
I Para condução unidimensional em uma parede plana, temperatura é
função da coordenada x, e calor é transferido apenas nessa direção;
I Calor é transferido por:
I Convecção de um fluido a temperatura T∞,1 para uma superfı́cie da
parede;
I Condução na parte interna da parede;
I Convecção da outra superfı́cie da parede para um fluido a
temperatura T∞,2 .

3/28
A Equação do Calor para Parede Plana

I A distribuição de temperatura na parede pode ser encontrada


resolvendo a seguinte EDO de segunda ordem

d 2T
k =0 (3)
dx 2
I Resolvendo a equação 3, tem-se
x
T (x) = (Ts,2 − Ts,1 ) + Ts,1 (4)
L

I Da equação 4 podemos perceber que para condução unidimensional,


em regime permanente, em uma parede plana, condutividade térmica
constante e sem geração interna de calor, a temperatura varia
linearmente com x.

4/28
A Equação do Calor para Parede Plana

I Utilizando a Lei de Fourier e a equação 4, é possı́vel obter a taxa de


transferência de calor e o fluxo de calor;
dT kA
qx = −kA = (Ts,1 − Ts,2 ) (5)
dx L

qx k
qx = = (Ts,1 − Ts,2 ) (6)
A L

5/28
A Equação do Calor para Parede Plana

6/28
Resistência Térmica

7/28
Resistência Térmica
I Para o caso unidimensional, sem geração interna de calor e
propriedades constantes, um importante conceito é sugerido pela
equação 5, a idéia de resistência térmica;
I Como resistência elétrica está associada à condução de energia
elétrica, a resistência térmica está associada à transferência de
calor, nos seguintes sentidos,
I Energia fluindo;
I Uma força motriz que mantém o fluxo;
I Uma resistência ao fluxo;
I Utilizando a equação 5 podemos definir a resistência térmica de
condução como
Ts,1 − Ts,2 L
Rt,cond ≡ = [K /W ] (7)
qx kA

7/28
Resistência Térmica

I Utilizando a definição de taxa de troca de calor dada em função da


resistência térmica,
Ts,1 − Ts,2
q= (8)
Rt
I é possı́vel escrever uma relação para resistência térmica de
convecção.
1
Rt,Conv = (9)
hA

8/28
Resistência Térmica

9/28
A Parede Composta

10/28
Parede Composta

I É uma parede formada por camadas de diferentes materiais;


I Pode-se analisar tais estruturas como várias resistências térmicas em
paralelo e em série;
I Assim, a taxar de calor pode ser escrita como

∆T
qx = P (10)
Rt

I Onde ∆T é a diferença global de temperatura.

10/28
Parede Composta

11/28
Parede Composta

I Em termos de sistemas compósitos, é útil trabalhar com o


coeficiente global de transferência de calor U, que é definido em
termos da seguinte equação,

qx ≡ UA∆T (11)

X ∆T 1
Rtot = Rt = = (12)
q UA

12/28
Parede Composta
I Utilizando o conceito de parede composta, pode-se tratar problemas
como os da figura abaixo;
I Apesar de o fluxo de calor ser bidimensinal, pode-se assumir
unidimensionalidade;
I No caso a assumi-se que as superfı́cies normais à direção x, são
isotérmicas;
I No caso b assumi-se que as superfı́cies paralelas à direção x, são
adiabáticas;

13/28
Parede Composta

I Os resultados para Rtot serão diferentes;


I Os valores de qa e qb diferem entre si e entre o valor real de
transferência de calor;
I A medida que o valor de |kf − kg | aumenta, essas diferenças
aumentam.

14/28
Resistência de Contato

15/28
Resistência de Contato
I Apesar de ignorada até o momento, a queda de temperatura entre
as interfaces das camadas de uma parede composta pode assumir
valores consideráveis;
I Essa queda de temperatura é devido à resistência de contato, que e
definida como,

00 TA − TB
Rt = (13)
qx00
I Alguns métodos podem ser utilizados para diminuir a resistência de
contato:
I Para sólidos com condutividade térmica maior que a do fluido
interfacial, pode-se aumentar a área de contato do sólido,
aumentando a pessão de contato e/ou diminuindo a rugosidade
superficial;
I Também é possivel utilizar fluidos interfaciais de alta condutividade
térmica.

15/28
Resistência de Contato

16/28
Exemplo
I Exemplo 1 - Um fino circuito integrado (chip) de silı́cio e um
substrato de alumı́nio de 8 mm de espessura estão separados por
uma junta de 0, 02 mm de epoxy. O chip e o substrato possuem
10 mm de lado e suas superfı́cies expostas são resfriads a ar, com
um coeficiente de convecção 100 W /m2 · K . Se o chip dissipa
104 W /m2 em condições normais, ele irá operar abaixo da
temperatura máxima permitida de 85 °C ?

17/28
Exemplo

18/28
Exemplo
I Exemplo 2 - Uma casa possui uma parede compósita de madeira
(km = 0, 12W /m · K ), isolamento de fibra de vidro
(kf = 0, 038W /m · K ) e placa de gesso (kg = 0, 17W /m · K ). Em
um inverno gelado, os coeficientes de convecção são
ho = 60W /m2 · K e hi = 30W /m2 · K . A área total da parede é
350m2 .
(a) Determine uma expressão simbólica para a resistência térmica total
do sistema;
(b) Determine o perda de calor pela parede;
(c) Se o dia está com ventos fortes, aumentando ho para 300W /m2 · K ,
determine a porcentagem de aumento da perda de calor;

19/28
Sistemas Radiais

20/28
Coordenadas Cilı́ndricas
I Para um sistema em coordenadas cilı́ndricas, a equação do calor
unidimensional, sem geração interna de calor fica na seguinte forma,
 
1d dT
kr =0 (14)
r dr dr
I Resolvendo a EDO 19 tem-se,
 
Ts,1 − Ts,2 r
T (r ) = ln + Ts,2 (15)
ln(r1 /r2 ) r2
2πLk(Ts,1 − Ts,2 )
qr = (16)
ln(r2 /r1 )
ln(r2 /r1 )
Rt,cond = (17)
2πLk

20/28
Coordenadas Cilı́ndricas

21/28
Coordenadas Cilı́ndricas

22/28
Coordenadas Esféricas
I As equações para coordenadas esféricas são,

4πk(Ts,1 − Ts,2 )
qr = (18)
1 1

r1 r2
 
1 1 1
Rt,cond = − (19)
4πk r1 r2

23/28
Exemplo
I Exemplo 3 - Uma tubulação é composta de duas camadas de
meteriais com kA e kB , que são separados por um fino aquecedor
elétrico em que a resistência de contato é despresı́vel. Lı́quido é
bombeado pelo tubo a uma temperatura T∞,i e com hi . A
superfı́cie externa está a T∞,o e com ho . Em condições de regime
00
permanente, o aquecedor dissipa qh .
(a) Desenhe o circuito térmico do sistema e expresse todas as resistências
em termos das variáveis relevantes;
(b) Obtenha uma expressão que pode ser usada para determinar a
temperatura do aquecedor;
(c) Obtenha uma expressão para q0o /q0i .

24/28
Resumo dos Resultados para Condução Unidimensional

25/28
Resumo dos Resultados

25/28
Raio Crı́tico de Isolamento

26/28
Raio Crı́tico de Isolamento
I Um cilindro que dissipa calor sujeito a convecção externa e envolto
por um isolante térmico pode apresentar comportamentos diferente
dependendo da espessura do isolamento:
I Um isolamento muito com alta espessura pode aumentar a troca de
calor por convecção devido ao aumento da área superficial;
I O aumento do isolamento pode diminuir a transferência de calor.

26/28
Raio Crı́tico de Isolamento

Rtot = Rcond + Rconv (20)


ln(r /ri ) 1
Rtot = + (21)
2πkL 2πrLh∞
dRtot 1 1
= + 2
=0 (22)
dr 2πkrL 2πr Lh∞

k
rcr = (23)
h∞

27/28
Raio Crı́tico de Isolamento

28/28

Вам также может понравиться