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DIREITO E MORAL; DIREITO SUBJETIVO E OBJETIVO; DIREITO PÚBLICO E PRIVADO


- DICOTOMIA; FONTES DO DIREITO; CLASSIFICAÇÃO DAS LEIS QUANTO À SUA
SISTEMATIZAÇÃO; LEI DE INTRODUÇÃO AO CÓDIGO CIVIL E O PRÓPRIO CÓDIGO;
PESSOA NATURAL (personalidade, capacidade, incapacidade, capacidade para ser
comerciante, registro civil, estado); DIREITOS DO HOMEM; PESSOA JURÍDICA.
TEORIA GERAL DO DIREITO PRIVADO – 1º bimestre

- Direito: conjunto de regras gerais e positivas ditadas pelo poder soberano que disciplinam a vida social

Direito e Moral:

- Direito e moral são normas de conduta, entretanto diferem em alguns pontos:


*Direito: homem com semelhante. Acarreta sanção jurídica
* Moral: homem x homem e homem x Deus. Acarreta problemas de consciência

Direito Objetivo e Direito Subjetivo:

*Direito Objetivo: conjunto de normas jurídicas que regem o comportamento humano de modo obrigatório,
prescrevendo uma sanção no caso de sua violação. Resulta da vontade geral. Normas Agendi

* Direito Subjetivo: deriva do Direito objetivo pois com base em uma regra geral pode-se dizer que um
homem tem um direito seu. “Eu sou proprietário, logo eu posso desfrutar, dispor, gozar da minha
propriedade”. É constituído de permissões extraídas da regra geral (direito objetivo). É o poder do homem
atuado pelo ordenamento jurídico como meio para satisfação de seu interesse. É o poder que uma pessoa tem
de possuir direitos. Facultas Agendi

Direito Público e Direito Privado:

- Direito Público: conjunto de normas que regulam as relações em que o Estado é parte: Estado x Estado
Estado x particular
- Direito Privado: conjunto de normas que regulam as relações entre particulares

- Direito Público interno:


1. Constitucional: regula a organização e atividade do Estado
2. Administrativo: Estado x particular – fins sociais, econômicos, administrativos
3. Tributário: Estado x particular – regula a receita e despesas do Estado
4. Processual: disciplina o Poder Judiciário e todos ao que ele recorrem Pode ser Penal ou Civil
5. Penal: conjunto de normas que definem crimes e prevêem penas para os criminosos (finalidade preventiva
e repressiva)
6. Trabalho: disciplina e regula a organização do trabalho e da produção

- Direito Público externo:


1. Direito Internacional Público: relações entre países

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- Direito Privado:
1. Civil: regula as relações entre particulares. Regula direitos e obrigações e relações atinentes à família,
coisas, obrigações, sucessões. É o mais importante e extenso pois regula todas as atividades e atos da vida
civil.
2. Comercial: regula a atividade de comerciantes

Dicotomia

- divisão de um ramo do Direito. No Brasil a dicotomia surgiu em 1850, ano em que foi adotado o Código
Comercial Brasileiro. O próprio Código Comercial determina que não havendo uma norma que regule
determinada situação aplica-se o Código Civil (Art. 121)
- Distinção entre o Direito Civil e o Direito Comercial:
1- No Direito Comercial existe SEMPRE o intuito de lucro e no Direito Civil nem sempre há esse intuito.
2- A profissão de um ou ambos os contratantes deve ser comerciante. As partes não agem como comerciantes
no Direito Civil
- Alguns institutos do Direito Comercial são empregados no Direito Civil, como o cheque. Há uma tendência
atual à unificação do Direito Privado pelas dificuldades em distinguir Direito Civil do Direito Comercial.
- Partidários da unificação: não é razoável que haja um ramo do Direito só para uma categoria profissional.
Isso ofende o princípio de igualdade.
- Partidários da dicotomia: deve-se continuar com a dicotomia porque não podem, sob um mesmo critério,
serem reguladas duas atividades diversas.

Fontes:

- Fontes: meios por si só de onde se origina o Direito. Meios pelos quais são formadas as normas jurídicas.
Podem ser diretas (lei e costume) ou indiretas (doutrina e jurisprudência)
*Leis: a lei por si só gera o direito. É dotada de sanção para quem infringi-la (ordem coercitiva).
* Jurisprudência
* Doutrina
* Costume

Classificação das leis quanto à sua sistematização:

- Leis esparsas: relativas à um determinado ramo do Direito


- Consolidação: recolhimento das leis esparsas
- Códigos:
-Vantagens:
* Unicidade jurídica: unifica o conteúdo de um ramo do Direito (isso dá unidade política à Nação)
* Organicidade do Direito: o código é um corpo organizado de normas
* Conhecimento do Direito pelo povo: facilita ao povo a consulta das leis
* Estabilidade e previsibilidade: o excesso de leis em um código dá estabilidade. Pode-se prever as condutas
que podemos ou não adotar

Desvantagens:

* Imobilidade e Inadaptabilidade: os códigos são antigos e nem sempre estão atualizados. Não acompanham a
evolução social
* Esterilidade das soluções jurídicas: as soluções vão ficando fora da realidade atual, ultrapassadas, e a
sociedade é dinâmica
* Desligamento da realidade social: pela imobilidade (o Código não prevê o divórcio, por exemplo)
* Continentalidade do país: nem sempre o que é bom para um Estado é bom para o outro e o Código é único
* Desajuste com leis extravagantes: criação de novas leis cuidando de matérias que não estão no Código para

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suprir necessidades da sociedade. Ex.: adoção

Lei de Introdução ao Código Civil e o próprio Código:

- É uma legislação anexa, não faz parte do Código Civil. Trata de todo o ordenamento jurídico, ou seja, é
aplicada a todos os ramos do Direito.
- Contém normas de sobredireito, supra legais. Acompanha o Código Civil porque ele é o mais importante e
porque a 1ª Lei de Introdução era do Código Civil.
- Tema da Lei de Introdução: a própria lei: quando nasce, quando se extingue, quando é aplicada, lacunas,
interpretação, etc.
* Eficácia das leis: produção de efeitos jurídicos. A norma só existe se pertencer a um sistema normativo
eficaz. Produz efeitos em determinado tempo, espaço, em relação à certas pessoas e quanto à sua matéria.

* Vigência: estar em vigor. Com a publicação da lei ela passa a existir. Ganha vigência ou quando é publicada
ou alguns dias depois: quando não há indicação quando a lei é publicada ela passa a vigorar 45 dias depois da
publicação. Esse período de tempo entre a publicação e a vigoração é o Vacatio Legis. Presume-se que todo
membro da sociedade conheça a lei.

* Revogação: a lei é permanente mas não é perpétua (pode ser revogada). Art. 2º A revogação de uma lei
pode ser:
total (ab-rogação): toda lei é revogada
parcial (derrogação): apenas uma parte da lei é revogada
expressa: quando a lei nova diz que a velha está expressamente revogada
t ácita: a lei nova é total ou parcialmente diferente da lei antiga.

*Princípio da Irretroatividade: a lei vale para o futuro, não retroage para o passado. Deve ser respeitado o
direito adquirido e a coisa julgada.

* Integração da norma: o juiz tem que dar solução à todos os casos. Ele nunca pode se negar a resolver um
problema, mesmo que a lei seja omissa. Analogia, costume: meios de integração da norma. Princípios Gerais
do Direito: normas filosóficas antigas

* Aplicação e Interpretação da Lei: o juiz tem sempre que estar atendo ao bem comum. Para buscar a justiça
do caso ele pode dar uma interpretação à lei.

- Conteúdo do Código Civil: contém duas partes: a Geral e a Especial.


- O Código, por ser de 1916, necessita de uma reforma. A projeto que está no senado prevê uma integração
parcial do Código Comercial.

- Art. 1º - Pessoa: sujeito de direitos. Ativo: dono dos direitos. Passivo: obrigado, que deve cumprir uma
obrigação.

- Bens: objeto do Direito. É tudo que tenha existência fora do homem:


Bem incorpóreo: não tem corpo (ex.: peça de teatro)
Bem móvel: tem mobilidade
Bem de caráter transitório: desaparece como uso
Bem de caráter permanente: não desaparece com o uso

- Relação jurídica: vínculo que se estabelece entre pessoas tendo por objeto um bem, provocando fatos
jurídicos
- Pessoa: origem: do latim Persona. Em sentido jurídico não é sinônimo de ente humano. Existem dois tipos de
pessoa: física e jurídica. Física: homem, pessoa natural. Jurídica: uma unidade integrada por pessoas naturais
que tenham um objetivo comum.

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- Qualquer pessoa, seja natural ou jurídica, é sujeito de direitos e obrigações.

Pessoa Natural:

- O homem é o centro do sistema jurídico. Por causa do homem existem as leis e ele tem deveres e obrigações
e, simultâneamente, direitos e bens.
- Conceito: O homem como pessoa natural é o ser humano que habita o mundo físico, não jurídico. “É o ser
humano nascido de mulher, com vida extra uterina, que respira por força própria. Basta que o ser humano
tenha respirado para ser pessoa natural.
- O natimorto não é pessoa natural, não é sujeito de direitos.
- O nascituro, enquanto no ventre materno, é pessoa condicional. Sua condição de pessoa natural depende de
seu nascimento com vida. A lei garante direitos ao nascituro desde que ele nasça com vida
- Alternativas de denominação: pessoa natural (denominação legal), pessoa de existência visível, pessoa
física.

Personalidade – ART. 4º:

- Conjunto de poderes de ação do homem. Funcionamento da pessoa como um todo, organização ou


estrutura peculiar à um indivíduo e que o distingue dos demais. A idéia de personalidade jurídica está
intimamente ligada à idéia de pessoa (Art. 4º)
- Personalidade é um atributo genérico para adquirir direitos e contrair obrigações.
- O nascituro não é sujeito de direitos.
- Definições:
Aptidão reconhecida pela ordem jurídica a alguém para exercer direitos e contrair obrigações
Atributos Jurídicos institucionalizados num conjunto de regras declaratórias das condições de sua
atividade jurídica e dos limites a que deve circunscrever-se.
Possibilidade de ser titular de direitos conseqüente da mera circunstância de existir.
- A personalidade não é direito. É um atributo imanente ao homem.

Capacidade – ART.2º:

- no sentido gramatical, é aptidão para produzir certo resultado. No sentido jurídico é a aptidão para ser
sujeito de direitos e obrigações, é exercer por si ou outrem atos da vida civil. A capacidade jurídica é oriunda
da personalidade. É a medida da personalidade.
- Se todos podem adquirir direitos nem todos podem exercer direitos, nem todos têm capacidade de fato.
Quem tem aptidão para exercer por si atos da vida civil tem capacidade de fato. Quem não pode exercer por
si os atos da vida civil tem capacidade de direito.

Incapazes:

- não podem exercer por si atos da vida civil. A incapacidade tem que ser suprida por um representante.
- Existem pessoas plenamente capazes que não têm legitimação para praticar certos atos determinados. Ex.: o
tutor está proibido de adquirir bens do tutelado. O tutor não está legitimado a praticar esse ato.
- Legitimação: é a posição de uma pessoa em virtude da qual ela tem competência para praticá-lo. Se ela tiver
legitimação poderá praticar o ato concreto determinado previsto na lei.

Incapacidade – ARTS. 2º, 5º e 6º:

ABSOLUTA: Art. 5º CC – Decorre da idade (menores de 16 anos), da saúde mental ou física (loucos de todo
o gênero – alienados), razões de saúde física (surdos mudos que não podem manifestar sua vontade) e
ausentes. A incapacidade do ausente não é real, é ficta. Onde quer que esteja ele tem capacidade. A
incapacidade tem que ser suprida por pais, tutores ou curadores.

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RELATIVA : Art. 6º CC – As pessoas tem vontade, consciência mas só podem praticar determinados atos da
vida civil se assistidos por seus representantes. São os menores de 16 anos (púberes), pródigos (dissipam os
bens) e silvícolas.

- Proteção ao incapaz: Art. 84 CC – as pessoas absolutamente incapazes serão representadas pelos pais,
tutores, curadores, etc.
- Cessação da incapacidade: Art. 9º - maioridade civil (21 anos)
- Parágrafo 1º - emancipação: aquisição da plena capacidade civil antes da idade legal. Extingue o pátrio
poder, a tutela e a curatela. Pai e mãe devem conceder a emancipação ao filho. Emancipação não é direito. É
uma concessão aos pais, e é irrevogável.

Capacidade para ser comerciante :

- Comerciante é aquele que faz da prática de atos do comércio profissão habitual. Os atos de comércio são
espécies de atos jurídicos.

Registro Civil:

- É através do estado das pessoas que podemos distinguí-las na sociedade. O Registro Civil é de enorme
importância para que todos saibam o estado das pessoas: idade, casado, divorciado, etc. É importante também
para o Estado (censo), pata a própria pessoa e para terceiros.

Estado:

- Cada pessoa tem um estado. O estado é um complexo de qualidades de uma pessoa que a distingue das
demais: casado, solteiro, nacional, estrangeiro, viúvo, etc.
- “Estado é o modo de existir da pessoa dentro da sociedade” – Clóvis Beviláqua
- O estado integra-se à personalidade da pessoa e influi na capacidade de fato, limitando-a . Eventualmente
deixa uma pessoa sem legitimação para a prática de atos da vida civil. O estado traz limitações de ordem
física ou jurídica que trazem a incapacidade e a falta de legitimação.
- Aspectos ou ângulos do estado da pessoa natural:

político: estado político é a qualidade jurídica que advém da pessoa natural na sociedade politicamente
organizada: nacionais (nato ou naturalizados) e estrangeiros (residentes no país)

família: estado familiar é a posição jurídica que advém da posição da pessoa na família: em relação ao
matrimônio (solteiro, casado, viúvo, separado, etc.) ou ao parentesco (cônjuge parente consangüíneo), afim
(relação que há entre o cônjuge e os parentes do outro cônjuge).

físico: ou estado individual, é o modo de ser da pessoa em relação à sua própria condição física: idade, a
integridade mental, o sexo.

- o estado da pessoa limita a capacidade de fato. O separado, por exemplo, não pode se casar de novo. O
Divorciado sim.

- Características do estado:
* irrenunciável: a pessoa natural não pode renunciar ao seu estado arbitrariamente. A pessoa só pode mudar
de estado através de um fato natural ou jurídico.
* imprescritível: a pessoa não perde nem ganha seu estado (mesmo que não desfrute dele).
* indisponível: não se pode vender o estado. O estado constitui valor moral, não tem valor patrimonial.
* indivisível e uno: não se pode alegar ser casado e solteiro. Já que se ter certeza da qualificação jurídica da
pessoa.

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Direitos do Homem:

- Há a necessidade de proteger o homem contra a ação do Estado e a ação de particulares

*Direitos do Homem x Estado – ART. 5º CF: Paris – 10/12/48: Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Essa declaração limita os poderes do Estado.
Direitos: liberdade, vida, contra maus tratos, justiça, defesa, segredo, honra, etc.
* Direitos do Homem x particular: direitos da personalidade. Direitos humanos na órbita privada.
- são direitos imanentes à pessoa natural: nascem com o homem e integram sua personalidade. Não dependem
de lei, da ordem jurídica. Devem ser respeitados, ainda que não existam leis.

- Características dos Direitos da Personalidade:

* inatos: transcendem as leis


* absolutos: apostos contra todos os demais da sociedade.
* extra patrimoniais: não têm valor econômico
* intransmissíveis: não há como transmitir a outrem
* irrenunciáveis
* imprescritíveis
* impenhoráveis
* vitalícios
* necessários, não podem faltar

- Classificação dos Direitos da Personalidade:

* Físicos: - vida
- integridade física
- corpo
- cadáver
- imagem
- voz

* Psíquicos: - liberdade
- intimidade
- integridade psíquica
- segredo

* Morais: - identidade – nome


- honra
- respeito – criações intelectuais

Pessoa Jurídica:

- Cap. 2 – livro I – ARTS. 13 a 30 CC


- Generalidades: a pessoa jurídica nada mais é do que uma união de pessoas para o alcance do bem comum
- A pessoa natural tem capacidade e personalidade. A pessoa jurídica também. A capacidade e personalidade
das pessoas jurídicas são distintas das das pessoas naturais que a integram.
- É o Direito Positivo que reconhece a organização humana. A organização humana pode ser, como as
pessoas naturais, titular de direitos e obrigações. Reconhece também a possibilidade da destinação de um
patrimônio para para atingir a finalidade desejada:
Fundação: criada por um instituidor que vai destinar um patrimônio para uma finalidade de bens.

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