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Instalações elétricas

Aula 1

Professor Julio Cesar Nitsch


Conversa Inicial

Para um engenheiro, é importante ter uma visão ampla


da sua área de trabalho e conhecer com profundidade suas
funções e ações específicas. Começaremos a disciplina de
Instalações Elétricas com uma visão geral do sistema elétrico
do Brasil. Em muitas ocasiões, no trabalho diário, o
engenheiro tem que esclarecer para sua equipe pontos muito
distantes de uma instalação de, por exemplo, um equipamento
ou de um circuito eletrônico.

O sistema elétrico gera muitas áreas de estudo. Pode-


se estudar o fluxo de potência, as grandes obras, como usinas
hidrelétricas, ou as grandes máquinas, como geradores e
transformadores. Esse contexto envolve o chamado mercado
de energia, setor onde os engenheiros têm um predomínio nas
empresas que comercializam energia, produzem os
equipamentos para as grandes instalações ou gerenciam o
sistema por meio de programas de computador ou
equipamentos eletrônicos que permitem a supervisão de todo
o sistema.

Nessa aula, você estudará o sistema que traz a energia


dos grandes produtores até o consumidor final e poderá, a
partir daí, elaborar alguns exercícios de instalações elétricas.

Hoje a internet propicia uma infinidade de informações


sobre o sistema elétrico. É importante para o engenheiro saber
quais têm fundamentação teórica para realmente serem
proveitosas. Então, assim como nas outras disciplinas, é
importante uma leitura aprofundada dos livros indicados. Com
essa fundamentação, você pode consultar os sites indicados e
se aprofundar nos conhecimentos.
Procuramos chegar até o ponto de entrega de energia
para residências, comércios ou pequenas indústrias. A partir
desse ponto, nas próximas aulas, serão apresentadas as
soluções para a implantação de instalações elétricas.

Lembre-se de que sempre temos ligações com os


conhecimentos de outras disciplinas e, nas instalações
elétricas, é importante conhecer os conteúdos de circuitos
elétricos, principalmente em corrente alternada. Além disso, as
máquinas elétricas estão extremamente ligadas com as
situações ao longo de toda a disciplina. Bons estudos!

Confira no material on-line os comentários iniciais do


professor Julio.

Contextualizando

No exercício da profissão de engenheiro, usualmente


passamos por situações que extrapolam a aplicação direta de
conhecimentos. Se estamos construindo um sistema
eletrônico de controle de iluminação, podemos ser
surpreendidos por uma pergunta vinda de um eletricista ou de
uma dona de casa:

 Para serve um sistema trifásico?

 Por que não geramos em um sistema de corrente


contínua para não precisarmos de transformadores?

 Um sistema de corrente contínua tem somente um


polo positivo e um negativo, é mais fácil. Para que
complicar?
Para o engenheiro eletricista com ênfase em eletrônica,
é importante conhecer as grandes áreas do sistema elétrico.
Isso porque esse profissional é, antes de tudo, um engenheiro
e deve estar preparado para as mais diversas situações ou
questionamentos. Após isso, deve conhecer as instalações
elétricas que estão próximas das nossas atividades diárias.
Nelas, há muitos aparelhos que fazem o controle ou a
adaptação entre os sistemas e as cargas a serem controlados.

Isso gera oportunidades de trabalho, tema muito


discutido nesses tempos de economia agitada. Veja, por
exemplo, um dimmer, cuja finalidade é controlar a intensidade
da iluminação de um quarto. Trata-se de um circuito eletrônico
que “conversa” diretamente com a instalação elétrica. Esse
simples circuito pode iniciar um pequeno negócio (montagem
de circuitos eletrônicos) muito próximo das instalações
elétricas.

Considere a partida e o controle de velocidade de um


motor elétrico. Também é um circuito que impõe à máquina
elétrica um estado de trabalho. Existem circuitos simples,
encontrados em diversas revistas de eletrônica, e existem
circuitos complicados e multiprocessados, que devem ser
desenvolvidos por engenheiros eletricistas – eletrônicos.

Uma aplicação pontual, como o controle de


luminosidade de uma lâmpada, geralmente exige
conhecimentos que vão além da simples aplicação e nos
trazem garantia de estarmos atuando em um mercado
competitivo.

Para um leigo, fazer a conexão entre o sistema elétrico


brasileiro e sua vida cotidiana pode parecer algo difícil e
distante. Porém, para o estudante de engenharia, e veja que
não foram colocadas as ênfases dos diversos cursos, deve ser
um processo muito simples.
Uma das respostas poderia ter a seguinte linha de
raciocínio:

1. O sistema elétrico no Brasil é todo interligado;

2. Quando não chove em uma bacia hidrográfica importante,


a geração do sistema fica prejudicada;

3. Se há falta de energia da base hidrográfica, temos que


gerar com gás ou óleo diesel (termelétricas);

4. Esse sistema de geração é muito mais caro;

5. Nosso sistema de cobrança (conta de energia que


recebemos todos os meses) é baseado no custo da
energia gerada;

6. Dessa forma, nossa conta de energia aumenta!

Ou, conforme o rumo da conversa, a resposta poderia


ser:

1. O sistema elétrico no Brasil é todo interligado;

2. Quando não chove em uma bacia hidrográfica importante,


a geração do sistema fica prejudicada;

3. Se há um conjunto com pouca geração, outro conjunto


deve suprir a falta de energia;

4. Esse sistema supridor está sujeito a falhas;

5. Nosso sistema é interdependente, uma falha pode


comprometer todo o conjunto;

6. Logo, um raio na região central, como em Goiás, pode


trazer um apagão para toda a região central do Brasil, por
exemplo.

No vídeo disponível no material on-line, o professor Julio


faz uma contextualização dos temas trabalhados.
Problematizando

O sistema elétrico brasileiro é relativamente complexo e


origina várias subáreas de especialização. O engenheiro
eletricista deve ter um mínimo de conhecimento desse
panorama, pois são diversas as situações em que é colocado
na posição de emitir sua opinião. Veja alguns exemplos:

 Você pode estar em uma entrevista de emprego e ser


perguntado sobre o crescimento da geração eólica de
energia elétrica no Nordeste.

 Pode estar em uma grande empresa que tem uma


alimentação em alta tensão e ser enviado à sua
subestação de 69 kV.

 Ou, ainda, pode estar montando um pequeno circuito


eletrônico e ser indagado se a tensão de alimentação
correta é 110 V, 120 V ou 127 V.

Esse conhecimento e sua correta explicação é o


diferencial para ser engenheiro.

Tema 1: Matriz energética

Antes de entrarmos nos estudos das instalações


elétricas, vamos ver um panorama do sistema de geração de
energia brasileiro. O sistema elétrico é de fundamental
importância para todas as atividades que executamos. Cada
região do planeta tem um conjunto diferente de fontes
primárias para a produção de energia elétrica. O Brasil, com
sua grande extensão territorial, tem um conjunto particular de
fontes de energia.
Para começarmos nosso caminho para as instalações
elétricas residenciais, comerciais e industriais, acesse o link a
seguir e assista a um interessante vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=A5VmHl9JAGw

Na figura a seguir, você tem uma síntese do sistema de


produção de energia elétrica e suas fontes primárias no Brasil.

Disponível em: <http://www.institutoliberal.org.br/blog/mais-pensamentos-


sobre-questao-energetica-brasileira/>. Acesso em: 2 ago. 2016.

Vamos interpretar o gráfico:

a. Em azul escuro, temos a representação do percentual


de energia elétrica provinda das usinas hidrelétricas.
Seu tamanho reflete a sua importância.

b. Em vermelho, temos os combustíveis fósseis.


Representa a geração em usinas que utilizam petróleo,
gás ou xisto. É uma energia cara e poluidora, mas
importante.

c. Os 7% de biomassa provém de usinas que geram


energia de diversas fontes, como bagaço de cana,
metano de decomposição de dejetos animais, lixo,
entre outras.
d. O percentual de energia nuclear estacionou no Brasil
com a construção e o funcionamento das usinas de
Angra 1 e 2. Angra 3 deverá demorar um bom tempo
para entrar em funcionamento.

e. Em azul claro, temos o percentual eólico. Preste


atenção nessa fonte de energia, que vem crescendo a
passos largos no nosso país.

Devido à importância das usinas hidrelétricas no


fornecimento de energia, começamos os estudos de
instalações elétricas vendo como as usinas geram energia
elétrica. Porém, antes de estudarmos as hidrelétricas, vamos
estudar a importância da geração de energia elétrica, que tem
como fonte primária os combustíveis fósseis, principalmente o
carvão, o gás e o óleo diesel.

As usinas termelétricas basicamente queimam um


combustível para aquecer água transformando-a em vapor.
Esse vapor sob pressão, por sua vez, coloca em movimento
uma turbina que está acoplada a um gerador elétrico. Perto
das grandes usinas hidrelétricas, as usinas a gás e óleo diesel
são relativamente pequenas.

Porém, se analisarmos a estiagem que o Brasil teve nos


anos de 2014 e 2015 vamos verificar que as usinas
termoelétricas se mostraram estratégicas. Ou seja, quando a
produção das hidrelétricas caiu vertiginosamente, as
termelétricas supriram a necessidade do sistema elétrico
brasileiro.

Acesse o link a seguir e veja como se deu a


necessidade de voltar a usar as usinas térmicas:

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2016/01/governo-
volta-ligar-usinas-termicas-mais-caras-do-nordeste.html
Vamos também dar uma breve olhada no crescimento
da geração eólica no Brasil. Analise o gráfico a seguir.

Disponível em: <http://jcrs.uol.com.br/_img/153734_energia.jpg>.


Acesso em: 2 ago. 2016.

Preste bastante atenção nesse tipo de fonte primária: o


vento. Será cada vez mais comum vermos as grandes torres
de geradores eólicos quando andarmos pelo Brasil.
Também podemos verificar um crescimento na
utilização dos painéis solares para a geração de energia
elétrica. O custo desse material está caindo rapidamente e sua
aplicação está ficando cada vez mais simples.

Para mais informações sobre a matriz energética


brasileira, confira no material on-line a videoaula do professor
Julio.

Tema 2: Geração de energia

Vimos no Tema 1 que temos diversas fontes primárias


de energia. Porém, pela quantidade de energia gerada nas
hidrelétricas e sua importância no panorama do sistema
elétrico brasileiro é que começamos os estudos de instalações
elétricas vendo como as usinas hidrelétricas geram energia.

Uma barragem represa água, o que representa energia


potencial acumulada. Quando a água se desloca em desnível
e em quantidade, transforma-se em energia cinética, que
movimenta a turbina mecânica, cujo eixo está ligado a um
gerador elétrico.
O gerador, por sua vez, fornece energia elétrica nos
parâmetros de tensão e corrente para o qual foi dimensionado.

A figura a seguir mostra um corte de uma usina


hidrelétrica e suas principais partes:

Disponível em:
<http://usinahidroeletricas.blogspot.com.br/2011_04_01_archive.html
>. Acesso em: 2 ago. 2016.

Acesse o link a seguir e assista a um interessante vídeo


que mostra a complexidade de uma usina hidrelétrica:

https://www.youtube.com/watch?v=paNkP-zhojc

Como vamos estudar instalações elétricas e já sabemos


que a energia vem, na sua maior parte, de grandes usinas
hidrelétricas, vamos tomar como exemplo a maior usina do
país: a de Itaipu.
Como engenheiros, nada melhor do que verificarmos a
placa com as informações técnicas de um dos 20 geradores,
próxima figura. Veja que a energia gerada é extremamente
grande para nossos padrões do dia a dia!

Disponível em: <http://adrenaline.uol.com.br/forum/threads/predio-de-


itaipu-tremeu-com-o-desligamento-dos-18-geradores-fotos-
atualizadas.282913/>. Acesso em: 2 ago. 2016.

Três informações são as mais importantes para um


engenheiro eletricista:

a. Potência nominal gerada (total ou aparente) (S): 737000


kVA;

b. Tensão nominal de geração: 18000 V;

c. Corrente nominal de geração: 23639 A.


Esses dados batem com um cálculo básico, pois a
potência em um sistema trifásico (veja circuitos elétricos) é: S=
E . I. 3. Verifique substituindo os valores.

Mas por que gerar em 18000 V? Por que não gerar em


127/220 V ou 220/380V? Por que 18 kV? Outras usinas geram
em 13 kV. Outras, ainda, em 6 kV.

Veja o tamanho do gerador, com destaque para o rotor,


na figura a seguir:

Disponível em: <http://www.acervotecnico.com.br/2010/08/predio-de-itaipu-


tremeu-com-o-desligamento-dos-18-geradores.html>. Acesso em: 2 ago.
2016.
Para esses grandes geradores, com grandes potências,
temos a seguinte situação:

I. Se diminuirmos a tensão de geração nos


aproximando da tensão de utilização na rede
elétrica (127 V/ 220 V/ 380 V), a corrente aumenta
muito e não há condição de ter um condutor para
correntes tão altas. O gerador de Itaipu, com 18 kV,
tem uma corrente de 23639 A. Se gerássemos em
220 V a corrente seria de 1936416 A. Ou quase 2
milhões de amperes! Não há condição técnica para
isso! Por isso a tensão é alta.

II. Se aumentarmos muito a tensão de geração (para


diminuir a corrente), para ficarmos próximos à
tensão de transmissão (765 kV para Itaipu),
rompemos o isolante entre as espiras que formam o
enrolamento do gerador.

Assim as tensões de geração nos geradores das usinas


hidrelétricas de grande porte ficam entre 7 kV e 20 kV. Como
as tensões são relativamente baixas, as correntes são
elevadas. Correntes elevadas exigem condutores de grande
porte.

Veja a situação do gerador de Itaipu. Se a corrente por


fase é de 23639 A, e o cobre suporta uma densidade de
corrente de 10 A por mm2; um condutor para essa corrente
deveria ter 2363 mm2! Ou seja, deveria ser um condutor de,
aproximadamente 50 mm x 50 mm, ou 5 cm x 5 cm! Um metro
desse condutor pesaria 2,5 kg! Só o condutor, sem contar seu
sistema de isolação.
Logo, para transportar essa energia por condutores
elétricos, temos que nos valer de uma solução de engenharia
elétrica. Se aumentarmos a tensão de transmissão,
diminuímos a corrente, para um mesmo valor de potência,
logicamente. Por isso, o próximo tópico são as linhas de
transmissão. Com tensões entre 138 kV e 1000 kV, as linhas
de transmissão se propagam por grandes distâncias no Brasil.

Tema 3: Transmissão de energia

A necessidade de se elevar a tensão para transmitir a


energia elétrica é que leva a implantar, junto a usina, uma
subestação elevadora. Logo após o gerador, aumentamos a
tensão e deixamos a corrente em valores razoáveis para o
transporte por cabos de alumínio.

Vamos supor que transportaremos toda a potência do


gerador mostrado anteriormente, um dos 20 geradores de
Itaipu. Como mostra a própria placa, a tensão de geração é de
18 kV e a corrente elétrica por fase (o sistema é trifásico) é de
23639 A.

Essa corrente sai do gerador por barramentos


extremamente pesados e é antieconômico levá-la a uma
cidade distante, vamos supor, a 600 km de distância. Então,
instalamos uma subestação elevadora de tensão (abaixadora
de corrente) próximo à saída do gerador.
A imagem a seguir ilustra esse processo:

Disponível em:
<http://www.geocities.ws/capecanaveral/5534/hdreletrica.GIF>. Acesso em:
2 ago. 2016.

Vamos verificar a situação do gerador de Itaipu. Se a


tensão de transmissão é de 765 kV, qual seria a nova
corrente? Para um sistema trifásico a relação é:

S=E.I. 3

737000000=765000.I. 3

Logo, I= 556,8 A.

Esse nível de corrente já pode ser colocado em um


condutor de alumínio com o da figura a seguir (mais leve que o
cobre, e mais barato).
A seguir, você confere o detalhe de um cabo de
alumínio para linha de transmissão:

Disponível em: <http://www.voltimum.com.br/articles/com-menos-


impacto-ambiental-cabo-de-alta-tensao-lo-sag-incentiva-projetos-de>.
Acesso em: 2 ago. 2016.

Também, podemos colocar mais de um cabo de


alumínio por fase, aumentando a capacidade de transmissão.

A seguir, você confere o detalhe de linha de


transmissão com 4 cabos por fase:

Disponível em: <http://www.plp.com.br/site/catalogos/item/358-


cadeias-de-ferragens-para-lt>. Acesso em: 1 ago. 2016.
Uma torre de transmissão, por sua vez, pode suportar
mais de um sistema trifásico. No caso a seguir, as torres de
transmissão suportam dois circuitos trifásicos:

No caso de uma cidade próxima a uma unidade


consumidora, a situação é inversa. Necessitamos abaixar a
tensão, de forma que ela seja compatível com a nossa
utilização diária. Implantamos, então, uma subestação
abaixadora.
A figura a seguir apresenta esse conjunto do sistema
elétrico:

Disponível em: <http://www.mundodaeletrica.com.br/um-pouco-


mais-sobre-o-sistema-eletrico-de-potencia-sep/>. Acesso em: 2 ago. 2016.

Os grandes responsáveis por essas adaptações de


tensão são os transformadores (veja as aulas de máquinas
elétricas sobre transformadores). São equipamentos de
grande porte, elevada potência e importância no sistema
elétrico que, quando faltam, podem gerar apagões em grandes
regiões.

Disponível em: <http://www.weg.net/pt/Media-


Center/Noticias/Produtos-e-Solucoes/Transformadores-WEG-ajudaram-a-
iluminar-a-Copa-do-Mundo-FIFA-na-Africa-do-Sul>. Acesso em: 2 ago. 2016.
Para mais informações sobre a transmissão de energia,
confira no material on-line a videoaula do professor Julio.

Tema 4: Distribuição de energia

Das subestações abaixadoras e distribuidoras, partem


os alimentadores para os mais diversos tipos de consumidor.
Eles são de alta tensão, no valor praticamente padrão no
Brasil de 13,8 kV.

Disponível em: <http://www.vbsi.com.br/rizal/?link=servicos>.


Acesso em: 2 ago. 2016.

Porém, 13,8 kV não é uma tensão usual de máquinas,


nem podemos operar com segurança em nossas casas. Por
isso ela é transportada em postes ou em um sistema
subterrâneo dificultando nosso acesso.

Para abaixarmos ainda mais esse nível de tensão,


utilizamos novamente os transformadores. Agora
transformamos a tensão de distribuição de 13,8 kV para a
tensão de utilização que, no Brasil, pode ser de 127/220 V ou
220/380 V, depende do estado.
Acessando o link a seguir, você pode verificar as
tensões de cada estado:

http://www.abradee.com.br/setor-de-distribuicao/niveis-de-
tensao

Postes de energia:

Transformadores de rede de distribuição:

Disponível em: <http://edicaoms.com.br/sonora/yuri-valeis-viabiliza-


extensao-da-rede-de-energia-eletrica-do-sol-nascente> e
<http://www.deolhoemgravata.com/2015/03/ruas-do-bairro-novo-ficaram-
sem-energia.html>. Acesso em 2 ago. 2016.
Um consumidor de baixa tensão (BT) terá as tensões
de alimentação de 127 V entre o neutro e qualquer uma das
fases para os estados (AC, AM, PR, SP...). Entre as fases
(R,S,T ou A,B,C) teremos uma tensão de 220 V:

Disponível em:
<http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/et016/Capitulos/
Aula016-Capitulo-8.pdf>. Acesso em: 2 ago. 2016.

Nos estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,


entre outros, o fornecimento em BT tem os valores de 220 V
entre neutro e qualquer uma das fases e 380 V entre
quaisquer fases. O que nos dará o seguinte resultado:

Disponível em:
<http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/et016/Capitulos/
Aula016-Capitulo-8.pdf>. Acesso em: 2 ago. 2016.
Somente por uma questão de coerência com a
bibliografia indicada e à disposição dos alunos, faremos
nossos estudos de instalações elétricas no sistema trifásico de
127 V/220 V. Porém, as análises serão sempre idênticas para
qualquer situação.

Para mais informações sobre a distribuição de energia,


confira no material on-line a videoaula do professor Julio.

Tema 5: Fornecimento de energia

O fornecimento de energia pela concessionária para o


consumidor é chamado de “entrada de energia” ou “entrada de
serviço”, dependendo da região do país. A entrada de serviço
tem como funções principais a medição do consumo de
energia (medidor de kWh e kvarh), a limitação do seu
fornecimento em potência (disjuntor de limitador de
fornecimento), o aterramento e a proteção mecânica dos
equipamentos.

A seguir temos a representação típica, que pode variar


de acordo com a região de instalação.

Disponível em: <http://www.eletricaear.com.br/wp-


content/uploads/2014/05/padrao-copel-tipo-e.png>. Acesso em: 2 ago.
2016.
A entrada de energia pode ser monofásica (uma fase e
um neutro), bifásica (duas fases e um neutro) ou trifásica (três
fases e um neutro) conforme a potência que o consumidor
necessita. Pode ser também em alta tensão, dependendo da
necessidade de potência do consumidor.

Disponível em:
<http://www.copel.com/hpcopel/normas/ntcarquivos.nsf/a8de24d3d6a5ba0
703257aa90059b7c3/$file/ntc901100vversao%20170511.pdf>. Acesso em:
2 ago. 2016
Nessa primeira abordagem, procuramos mostrar o
caminho da energia elétrica desde da sua produção até o
ponto de utilização do consumidor.

Leitura complementar:

Leia atentamente o primeiro capítulo do seguinte livro:


CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais.
10. ed. São Paulo: Érica, 2010.

Trocando ideias

Para fazer uma comparação entre o Brasil e os Estados


Unidos, clique no botão a seguir e compare as duas matrizes
energéticas:

http://pt.slideshare.net/xMorfe0x/gs-natural-na-matriz-
energtica-mundial-presentation

Para que você possa se aprofundar sobre o tema,


vamos deixar algumas orientações e observações:

a. Pesquise na internet a maior fonte de energia elétrica


depois da energia hidráulica.

b. Pesquise sobre a energia elétrica provinda da energia


eólica (vento). Ela está em franca expansão no país.
Observe na sua região as linhas de transmissão e de
distribuição.

c. Na sua residência, veja qual a entrada de serviço e


qual a sua limitação de corrente e de potência.

d. Quais as tensões padronizadas da sua região?

e. Observe que não há tensão padrão de 110 V! Apesar


de isso ser comum nos aparelhos e entre muitos
eletricistas.

f. Veja que a relação da tensão entre fase e neutro e a


tensão entre fases é sempre de 3.

g. Pesquise a relação de 3.

Na prática

Veja como funciona uma usina hidrelétrica:

https://www.youtube.com/watch?v=KFjkkmOTdC4

Veja também a montagem de uma linha de


transmissão:

https://www.youtube.com/watch?v=2-UQ3Xe2M9o

Quando um gerador de Itaipu para, vira notícia...

https://www.youtube.com/watch?v=go8gRaLp8HI
Síntese

Nessa aula, você teve uma visão global das grandes


partes de um sistema elétrico: a geração, a transmissão, a
distribuição e o fornecimento de energia. Essa é a introdução
característica dos cursos de engenharia elétrica para a
disciplina de Instalações Elétricas. No livro usado como
referência para essa aula, você vai encontrar, no primeiro
capítulo, essa visão geral.

Referências

CAVALIN, G.; CERVELIN, S. Instalações elétricas prediais.


10. ed. São Paulo: Érica, 2010.

ANEEL. Energia no Brasil e no mundo. Disponível em:


<http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/atlas_par1_cap1.pdf>.
Acesso em: 2 ago. 2016.

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