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EXCELENTÍSSIMO SR. DR.

JUIZ DE DIREITO DA __a VARA CÍVEL DA COMARCA DE SÃO JOSÉ DO


RIO PRETO/ SP.

Qualificação

AÇÃO DE RESCISAO CONTRATUAL, CUMULADA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA,


DEVOLUÇAO DE QUANTIAS PAGAS E OUTROS PLEITOS

em face de NOBREVILLE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, pessoa jurídica de direito


privado, inscrita no CNPJ/MF sob o no 02.946.128/0001-78 com sede na Rua Cussy de
Almeida, no 2463, sala A, Bairro Vila Carvalho, Município de Araçatuba /SP CEP. 16025- 050

SCOPEL SP -45 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, pessoa jurídica de direito privado,


inscrita no CNPJ/MF sob o no 14.633.076/0001-69, com sede á Avenida Engenheiro Luiz
Carlos Berrini, n.o 105, 12 AND, Conj. Cidade Monções, na cidade de São Paulo/SP, CEP.
04571-010

ambas representadas por xxxx, por não conseguir solução extrajudicial, com fulcro no art. 20º
do CPC c/c arts. 186, 475 e 927 do Código Civil e Código de Defesa do Consumidor e na
Jurisprudência pátria , o que faz nos termos a seguir :

DO DISPOSTO NO INCISO VII DO ART. 319, DO NCPC.

A Requerente neste ato opta pela não realização de audiência de conciliação, haja visto a
tentativa de conciliação amigável pelas vias administrativas infrutíferas.

DOS FATOS.
Em 22 de abril de 2012, a Requerente firmou Contrato Particular de Escritura de Compra e
Venda de Imóvel, e outras avenças, com as Requeridas, tendo por objeto a aquisição dos lotes
xxxx situado no Loteamento denominado Fazenda Rio Preto (Parque Villa Nobre), no
Município de São José do Rio Preto/SP.

DO PREÇO DE VENDA DE CADA LOTE

DO LOTE 19

No ato da aquisição, o preço da venda do lote xxx foi de R$ 50.087,80 ( cinquenta mil oitenta
e sete reais e oitenta centavos) , sendo pactuado o pagamento da seguinte forma:

1) Entrada no valor de R$ 1667,80 (hum mil seiscentos e sessenta e sete reais e oitenta
centavos)

2) O valor residual de R$40.672,80 (quarenta mil, seiscentos e setenta e dois reais e oitenta
centavos) a serem pagos em 175 (cento e setenta e cinco ) parcelas de R$ 477,35 (
quatrocentos e setenta e sete reais e trinta e cinco centavos) , acrescidas de correção
monetária e já acrescidas de juros de 0,948879% ao mês, calculados pela Tabela Price, e com
data de pagamento da primeira parcela em 10/05/2012, e as demais em igual dia dos meses
subsequentes, até final da liquidação;

3) R$ 7.742,20 (sete mil, setecentos e quarenta e dois reais e vinte centavos) oito mil e
quinhentos e trinta e nove reais e vinte centavos), a serem pagos através de 15 ( quinze)
prestações anuais e sucessivas, no valor de R$1.137,48 ( Um mil cento e trinta e sete reais e
quarenta e oito centavos) , cada uma , a serem corrigidas monetariamente e já acrescida de
juros de 0,948879% ao mês, calculados pela Tabela Price, vencendo-se a primeira delas no
dia 10/04/2013 e as demais em igual dia e mês dos anos subsequentes, até final liquidação;

Desta forma, o preço total do imóvel, exceto correção monetária, resulta em de R$


102.267,30 (cento e dois mil, duzentos e sessenta e sete reais e trinta centavos)

DO LOTE 20

No ato da aquisição, o preço da venda do lote xxxxx foi de R$ 50.087,80 ( cinquenta mil oitenta
e sete reais e oitenta centavos) , sendo pactuado o pagamento da seguinte forma:

1) Entrada no valor de R$ 1667,80 (hum mil seiscentos e sessenta e sete reais e oitenta
centavos)

2) O valor residual de R$40.672,80 (quarenta mil, seiscentos e setenta e dois reais e oitenta
centavos) a serem pagos em 175 (cento e setenta e cinco ) parcelas de R$ 477,35 (
quatrocentos e setenta e sete reais e trinta e cinco centavos) , acrescidas de correção
monetária e já acrescidas de juros de 0,948879% ao mês, calculados pela Tabela Price, e com
data de pagamento da primeira parcela em 10/05/2012, e as demais em igual dia dos meses
subsequentes, até final da liquidação;

3) R$ 7.742,20 (sete mil, setecentos e quarenta e dois reais e vinte centavos) oito mil e
quinhentos e trinta e nove reais e vinte centavos), a serem pagos através de 15 ( quinze)
prestações anuais e sucessivas, no valor de R$1.137,48 ( Um mil cento e trinta e sete reais e
quarenta e oito centavos) , cada uma , a serem corrigidas monetariamente e já acrescida de
juros de 0,948879% ao mês, calculados pela Tabela Price, vencendo-se a primeira delas no
dia 10/04/2013 e as demais em igual dia e mês dos anos subsequentes, até final liquidação;

Desta forma, o preço total do imóvel, exceto correção monetária, resulta em de R$


102.267,30 (cento e dois mil, duzentos e sessenta e sete reais e trinta centavos)

DOS ENCARGOS

Além desses valores, incide sobre cada contrato, seguros mensais no importe de R$11,62 (
onze reais e sessenta e dois centavos) , taxa de administração do crédito no valor de R$20,00
(vinte reais), sendo o valor total dos encargos mensais R$508,97 (quinhentos e oito reais e
noventa e sete centavos) correspondendo à soma dos valores indicados nos itens 2.1.3 (A) e
2.1.3 (B) do contrato anexo, acrescida da parcela referida no item 2.1.2B do mesmo contrato
e ainda se aplica o Índice de Atualização /Reajuste mensal : IPCA – Índice Nacional de Preços
ao Consumidor Amplo divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Outrossim, o contrato se encontra indexado pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao


Consumidor Amplo, divulgado pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
assim, o saldo devedor da Requerente vem corrigindo conforme a inflação, assim como suas
parcelas, ao passo que o terreno no mercado vem inclusive se desvalorizando, artificio muito
inteligente usado pelas Requeridas, enquanto ela lucra com a valorização do terreno
conforme a inflação galopante que vivemos no país. A Requerida vê seu terreno perdendo
valor.

Observa-se pelo demonstrativo de pagamentos em anexo que não existem parcelas


em atraso, segundo extrato financeiro emitido pela empresa Urbplan segue anexo para
inequívoco conhecimento desse D.Juízo e demonstra cada um dos valores pagos.

Nesse momento, cumpre registrar que quem emite os boletos de cobrança e


efetivamente recebe cada um dos pagamentos é tão-somente a corré Scopel. A corré
Nobreville é proprietária do terreno, conforme se depreende da análise da cópia da matrícula
desse lote de terreno. Consoante atesta o incluso extrato financeiro apresentado, a Autora
pagou TODAS as parcelas referentes à fase de obras, sendo inequívoca a boa-fé e rigor no
cumprimento do contrato firmado.

Ocorre que a Autora, atualmente é aposentada, sua renda decaiu significativamente


de quando comprou os terreno, vez que na época tinha planos de morar em um e a revender
o outro repassando as parcelas. Porém diante do atraso na entrega não pode cumprir seus
planos, e atualmente não tem condições de arcar com as parcelas.

Foram várias as tentativas via telefone para tentar a rescisão do contrato, porém o
argumento da requerida é de que o contrato é irresolúvel.

No entanto, o que justifica invocar a garantia constitucional do artigo 5o, inciso XXXV.

Apesar da condição financeira atual da Autora, as Requeridas não cumpriram com o


contratado, ESTANDO EM ATRASO COM AS OBRAS E IMPOSSIBILITANDO A MORADIA DOS
ADQUIRENTES.
Vejamos.

Na Cláusula 10.1, seriam implantados no Loteamento os seguintes melhoramentos:


abertura de ruas, sistema de produção, inicio de uso da agua subterrânea , sistema de
reservação, rede de água potável, rede de esgoto sanitário, interceptor de esgotos, estação
elevatória de esgoto, rede de aguas pluviais, guias e sarjetas, pavimentação, energia elétrica
e iluminação, REFLORESTAMENTO E ARBORIZAÇÃO URBANA, SINALIZAÇÃO VERTICAL E
HORIZONTAL e ACESSIBILIDADE.
Conforme se vê pelas fotos recentes, o loteamento esta abandonado, bem como falta
SINALIZAÇÃO DOS LOTES, QUADRAS, RUAS, BEM COMO ACESSIBILIDADE PARA ESTES, E A
ARBORIZAÇÃO E REFLORESTAMENTO SÃO PRECÁRIOS:

A Autora solicitou informações com as Corrés sobe seu lote, a localização do mesmo
para que pudesse ver, no entanto, as empresas não deram as informações necessárias. Desta
forma, a Autora foi até o local do loteamento para tentar verificar seu terreno e as condições
deste.
Quando se deparou com o total abandono, sem sinalização pertinente para se
localizar qual era o terreno adquirido, bem como informações no local, e sem vizinhos para
dar informação pertinente ao local.

A Autora entrou pelo acesso que lhe foi indicado na aquisição do lote, entrou por uma
estrada de terra até acessar o local do loteamento, sem qualquer informação ou SINALIZAÇÃO
DE COMO CHEGAR LÁ, OU QUALQUER INFORMAÇÃO DE QUE ESTE ERA O LOCAL DO
EMPRRENDIMENTO.

Conforme se vê pelas fotos, o loteamento esta TOTALMENTE ABANDONADO, sem as


sinalizações devidas, com acesso por terra por um lado, e do outro lado, sem indicação visual
deste, e bem como sem sinalização dos terrenos vendidos, devendo a Autora adivinhar qual
terreno é o seu, nem para tentativa de vendê-lo.

DO DIREITO. DA APLICABILIDADE DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. DA


INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA.

A relação jurídica existente deve ser entendida como de consumo, prevista na Lei no
8.078/90, envolvendo de um lado, o adquirente promovente e de outro, o fornecedor
promovido. Portanto, aplique-se ao postulante todos os preceitos insculpidos no Diploma
Consumerista.

Destarte, cabe à Requerente reaver os depósitos efetuados a título de pagamento das


prestações estabelecidas, corrigidas a partir da data de cada pagamento.

Para evitar um enriquecimento sem causa, previsto no Código Civil em seu artigo 413,
pelas Requeridas, não seria justo nem certo, admitir-se a retenção do sinal e das quantias
pagas, bem como retê-las parcialmente, tornando-se demasiadamente oneroso à
Requerente.

Segundo o disposto no artigo 51, II e IV do Código de Defesa do Consumidor combinados com


o artigo 53 do mesmo diploma legal:
"Artigo 51 - São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos
e serviços que:

I - ... (omissis); II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste
Código;

III - ... (omissis); IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em
desvantagem exagerada, ou sejam, incompatíveis com a boa-fé e a eqüidade;

"Artigo 53 - Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis, mediante pagamento em prestações, bem
como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a
perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução
do contrato e retomada do produto alienado."

Sendo assim, protesta a Requerente desde logo, pelos benefícios previstos no Código
Consumerista, em seu artigo 6o, em especial o inciso VIII, no que tange à inversão do ônus da
prova, ante a hipossuficiência perante a Ré.

Outrossim, configura-se como contrato de adesão, o compromisso firmado entre as


partes, pelo qual não se deu oportunidade à Requerente de analisaras cláusulas pactuadas,
visto que as mesmas foram impostas unilateralmente.
Ao analisar o contrato, verifica-se que não consta cláusula penal no caso de rescisão
contratual, apenas obrigações para a Autora, em caso de atraso no pagamento e outras
proibições.

Com efeito, o Código de Defesa do Consumidor protege o adquirente de cláusulas


abusivas que impeçam o reembolso, como se vê em seu artigo 53:
"Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas
alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda
total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do
contrato e a retomada do produto alienado."

E uma vez rescindido o contrato, não vigora mais a cláusula de alienação fiduciária
perante a parte Autora, não se aplicando também o procedimento especial previsto nos
artigos 26 e ss da Lei 9.514/97 para a hipótese de inadimplemento do devedor fiduciante.

E o principal fundamento jurídico que embasa esta ação, sem prejuízo das disposições
existentes no CDC aplicáveis ao caso, são as súmulas 1, 2 e 3, emitidas pela Presidência do
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, aprovadas pelo Órgão Especial, nos
termos do artigo 188, §§ 3o e 4o do Regimento Interno, relativas à Seção de Direito Privado,
verbis:

Súmula 1: O Compromissário comprador de imóvel, mesmo inadimplente, pode pedir a


rescisão do contrato e reaver as quantias pagas, admitida a compensação com gastos
próprios de administração e propaganda feitos pelo compromissário vendedor, assim como
com o valor que se arbitrar pelo tempo de ocupação do bem.

Súmula 2: A devolução das quantias pagas em contrato de compromisso de compra e venda


de imóvel deve ser feita de uma só vez, não se sujeitando à forma de parcelamento prevista
para a aquisição.

Súmula 3: Reconhecido que o compromissário comprador tem direito à devolução das


parcelas pagas por conta do preço, as partes deverão ser repostas ao estado anterior,
independentemente de reconvenção.

Portanto, a Autora faz jus à rescisão judicial do Contrato, devendo as partes ser
repostas ao “ status quo ante” . De acordo com a súmula 2 do Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo, os valores quitados deverão ser restituídos à vista, devidamente atualizados
desde cada desembolso e acrescidos dos respectivos juros legais a partir da citação, até o mês
da restituição pelas Rés.

DO PRAZO DE ENTREGA E DA CONSTITUIÇÃO EM MORA.

Apenas para comprovar o quanto alegado em razão das atitudes das Rés, em análise
do contrato em questão (cópia em anexo), mais precisamente na cláusula 2.1.3, alínea “E”,
ficou estipulada a entrega da obra num prazo de 24 meses prorrogáveis de acordo com a Lei
6.766/79, consoante cronograma aprovado pela Prefeitura Municipal.
Pois bem, o artigo 18, § 1o, da Lei no 6.766/79, que as obras de infraestrutura do
condomínio (vias de circulação do loteamento e, demarcação dos lotes, quadras e
logradouros e obras de escoamento das águas pluviais, no mínimo) tiveram a duração máxima
de quatro anos. Na Prefeitura Municipal de São José do Rio Preto, o prazo para a execução
das obras foi aprovado para até 16 de abril de 2.016, conforme declaração anexada na inicial.

Acresça-se que não foi convencionado, no contrato, o prazo adicional de 180 (cento
e oitenta) dias. Assim, não tem aplicação a disposição da Súmula no 164 do TJSP, que
preceitua: “É válido o prazo de tolerância não superior a cento e oitenta dias, para entrega de
imóvel em construção, estabelecido no compromisso de venda e compra, desde que previsto
em cláusula contratual expressa, clara e inteligível”.

O fato é que não há notícia, do término TOTAL das obras de infraestrutura do


empreendimento. Desse modo, é de se reconhecer que as rés incorreram em
descumprimento contratual, fazendo a Autora jus, portanto, à rescisão pretendida. Mesmo
se assim não fosse, não se poderia cogitar ser impossível o desfazimento do negócio em razão
de constarem, no mesmo contrato, compromisso de compra e venda e alienação fiduciária
em garantia.

No que concerne ao pacto de alienação fiduciária em garantia, tal cláusula não


impediria a rescisão. Com efeito, o Código de Defesa do Consumidor observado na espécie,
protege o adquirente de cláusulas abusivas que impeçam o reembolso (artigo 51, inciso II). E,
uma vez rescindido o contrato, uno quanto ao compromisso de compra e venda e a alienação
fiduciária em garantia, não vigoraria mais a cláusula de alienação fiduciária perante o
comprador, não se aplicando o procedimento especial previsto nos artigos 26 e seguintes da
Lei 9.514/97 para a hipótese de inadimplemento do devedor fiduciante. Logo, sendo evidente
o inadimplemento das rés alienantes, que atuaram com desídia na execução do projeto,
justifica-se a rescisão do contrato, como declarar, bem como, por conseguinte, a devolução
integral das parcelas pagas.

Ocorre que até o presente momento, isto é, MARÇO de 2017, conforme as fotos
anexadas no corpo da petição, NÃO HÁ demarcação dos lotes, quadras e logradouros,
sinalização vertical e horizontal, bem como reflorestamento e arborização urbana, muito
menos indicação de onde é loteamento, ESTANDO TOTALMENTE ABANDONADO.

Nesse contexto, a restituição imediata da totalidade das parcelas pagas é medida que
se impõe, pois não é razoável que a Autora compradora perca parte de seu investimento em
razão da inexecução contratual culposa das vendedoras, que foram, no mínimo, negligentes
na execução do empreendimento e, portanto, devem arcar com todos os prejuízos
decorrentes da rescisão.

Do mesmo modo, o C. Superior Tribunal de Justiça já firmou entendimento de que


“Na hipótese de resolução de contrato de promessa de compra e venda de imóvel submetido
ao Código de Defesa do Consumidor, deve ocorrer a imediata restituição das parcelas pagas
pelo promitente comprador - integralmente, em caso de culpa exclusiva do promitente
vendedor/construtor, ou parcialmente, caso tenha sido o comprador quem deu causa ao
desfazimento” (Súmula no 543).

Confira-se:
“DESERÇÃO - INOCORRÊNCIA - CUSTAS RECOLHIDASTEMPESTIVAMENTE-
PRELIMINARREJEITADA- SENTENÇA CONDENOU A RÉ À RESTIUIÇÃO DOS VALORES PAGOS E
INDENIZAÇÃOPOR DANO MATERIAL - COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE IMÓVELEM
CONSTRUÇÃO - ATRASO NA CONCLUSÃO DA OBRA, NÃO ENTREGUENA DATA ACORDADA -
INADIMPLEMENTO DO VENDEDOR - RESCISÃO DOCONTRATO-
DEVOLUÇÃOINTEGRALDOSVALORESPAGOS- RESTITUIÇÃO IMEDIATA E DE UMA SÓ VEZ -
CORREÇÃO MONETÁRIADESDE O EFETIVO DESEMBOLSO - JUROS DE MORA A CONTAR DOTR
NSITO EM JULGADO DA DECISÃO - SENTENÇA PARCIALMENTEPROCEDENTE - SUCUMBÊNCIA
RECÍPROCA, MAIS EXPRESSIVA PORPARTE DA CONSTRUTORA - ARBITRAMENTO DE
HONORÁRIOS DEADVOGADOEM 10% DO VALOR DA CONDENAÇÃO - NEGADOPROVIMENTO
AO RECURSO” (Apelação no 1000494-19.2015.8.26.0066, 9a Câmara de Direito Privado do
TJSP, Rel. Des. Lucila Toledo, J. 08/03/2016)

Ou seja, até a presente data, as Requeridas não cumpriram totalmente com as


obrigações assumidas, principalmente aquelas contidas na cláusula 10.1 do contrato anexo,
consistente da realização de benfeitorias e das obras de infra-estrutura do loteamento.
Equivale a dizer que as Requeridas não concluíram as obras necessárias para que o
loteamento fosse concretizado (fotos em anexo), mesmo quase 5 anos após a assinatura do
contrato.

Por inúmeras vezes a Requerente diligenciou junto às Requeridas para resolver


amigavelmente a lide, para que as Requeridas RESCINDAM o contrato por descumprimento
do mesmo. Porém sem êxito. Restaram infrutíferas todas as suas investidas, razão pela qual
não restou outra sorte a não ser promover a presente ação para reparação dos prejuízos
experimentados e exercer o seu direito.

Desta forma, em face da má-fé com que as Corrés tem agido em relação a Autora, por
querer reter parte grande dos valores até então pagos, MESMO SENDO A MORA
EXCLUSIVAMENTE DELAS, não restou alternativa, senão se socorrer Poder Judiciário, a fim de
ver declarada a rescisão do Contrato e solicitar a condenação da incorporadora na restituição
de 90% (noventa por cento) das quantias pagas, com correção monetária e juros legais, desde
o seu desembolso

DO DESCUMPRIMENTO DA LICENÇA DE OPERAÇÃO EMITIDO PELA CETESB.

As Requeridas se encontram SEM A DEVIDA LICENÇA DE OPERAÇAO EMITIDA PELA CETESB,


ou seja, conforme o processo administrativo n.o 14/00601/11 na GRAPROHAB, fotos em
anexo.

Nesse caso, conforme as fotos abaixo, a Licença de Operação, entre outros, foi exigida
desde 2011, e conforme foto em anexo vem sendo inspecionada e exigida novamente, desde
2015. Houve inspeção em 2016, SENDO SOLICITANDO A SUA REGULARIZAÇÃO até
julho/2017, conforme fotos abaixo.
Ou seja, até a presente data as Requeridas não solicitaram a devida Licença de
Operação da Cetesb, NÃO PODENDO CONSTRUIR UMA CASA COM A INTENÇÃO DE MORADIA,
OU VENDER O TERRENO PARA QUE POSSAM EDIFICAR E MORAR, POIS SEM A DEVIDA
LICENÇA, É PROIBIDO TAL MORADIA.

Conforme o Decreto Estadual n° 47.397/02, que deu nova redação ao Título V e ao


Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e 10, ao Regulamento da Lei n° 997, de 31 de maio de 1976,
aprovado pelo Decreto n° 8.468, de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e
o controle da poluição do meio ambiente, assim obriga:

CAPÍTULO III

Das Licenças de Operação

Artigo 62 - Dependerão de Licença de Operação:

I - a utilização de edificação nova ou modificada, destinada à instalação de uma fonte de


poluição;

II - o funcionamento ou a operação de fonte de poluição em edificação já construída;

III - o funcionamento ou a operação de uma fonte de poluição instalada, ampliada ou alterada;

IV - os loteamentos, desmembramentos, condomínios e conjuntos habitacionais, antes de sua


ocupação e os cemitérios. (NR)

Artigo 65 - Não será emitida Licença de Operação se não tiverem sido cumpridas todas as
exigências determinadas por ocasião da expedição da Licença de Instalação, ou houver
indícios ou evidências de liberação ou lançamento de poluentes nas águas, no ar ou no solo.
Parágrafo único - Da Licença de Operação emitida deverão constar:

1. as exigências e condicionantes técnicas a serem cumpridas pela fonte de poluição durante


sua operação;

2. os processos produtivos licenciados e as respectivas capacidades de produção; 3. referência


aos equipamentos e sistemas de controle de poluição instalados; 4. no caso de se tratar de
atividades minerárias, a descrição completa do módulo a ser explorado. (NR)

Artigo 66 - Os órgãos da Administração Centralizada ou Descentralizada do Estado e dos


Municípios deverão exigir a apresentação das Licenças de Operação de que trata este
Capítulo, antes de concederem licença ou alvará de funcionamento para as fontes de poluição
relacionadas no artigo 57, com exceção de seus incisos IV, VIII, X e XI, sob pena de nulidade do
ato.(NR)

Conforme cópias do processo administrativo da CETESB, as requeridas não solicitaram


a devida licença de operação, estando em descumprimento com a lei. OU SEJA, AS
REQUERIDAS ESTÃO FORA DO PRAZO DA ENTREGA DO EMPREENDIMENTO EM CONDIÇÕES
DE MORADIA, E PROIBIDO POR LEI EM PERMITIR SEUS COMPRADORES A CONSTRUIR E
MORAREM.

Outrossim, a própria CETESB no auto de inspeção, atesta que as Requeridas só


plantou mudas de árvores, somente na área de lazer e em parte da área verde 04, DEIXANDO
DE CUMPRIR O CRONOGRAMA DE REFLORESTAMENTO E ARBORIZAÇÃO URBANA, de acordo
com o relatório do engenheiro responsável:

Assim sendo, esta COMPROVADO DOCUMENTALMENTE QUE AS REQUERIDAS


DESCUMPRIRAM O PRAZO DE ENTREGA CONFORME CONTRATO ASSINADO ENTRE AS
PARTES,

DA TAXA DE INTERMEDIAÇÃO

Diante do teor da sumula 03do TJ/SP, devem as partes retornarem ao “status quo
ante”, devendo a quantia de R$ 8624,44 ( oito mil seiscentos e vinte e quatro reais e quarenta
e quatro centavos) paga os profissionais que intermediaram a causa ser reembolsada com a
condenação das rés a tal quantia devidamente atualizada desde o desembolso e acrescida de
juros legais, conforme recibo em anexo com valor de R$ 11600,00 , que corresponde ao valor
de entrada dos terrenos e intermediação.

DO PEDIDO DA TUTELA DE URGENCIA

DO PAGAMENTO DAS PARCELAS.

Conforme demonstrativo de pagamento (em anexo), a Requerente sempre pagou as


parcelas devidas sendo que até o presente momento do LOTE 19 foi pago a totalidade de R$
41630,31 ( quarenta e um mil reais , seiscentos e trinta reais e trinta e um centavos) e do
LOTE 20 foram pagos R$ 42.606,44 ( quarenta e dois mil, seiscentos e seis reais e quarenta
e quatro centavos)

Ocorre que a Requerente, que a autora sempre esteve imbuída nos princípios da boa
fé contratual, tanto que não atrasou as parcelas, por mais dificuldade que vem passando,
sempre cumpriu com as obrigações pactuadas, porém motivada pelo descaso com o
loteamento e seu abandono, agravados pelos motivos financeiros vem pagando com muita
dificuldade um bem que não esta em conformidade com o contratado/comprado, requereu
por varias vezes via telefone a rescisão dos contratos em questão, bem como a devolução
das quantias já pagas, com juros e correção monetária, como meio de realizar um acordo, o
que foi negado pelas Requerida sob alegação de irretratabilidade.

Diante da situação alarmante, e a necessidade da Requerente em rescindir o contrato,


restando à controvérsia acerca do percentual de devolução devido, é evidente que a Autora
tem direito de ver-se liberada do pagamento mensal ás Rés.

Diante do descumprimento do prazo de entrega e condição de moradia pelas Rés, a


Autora não mais pretende adquirir os imóveis em questão, não faz sentido obrigá-la a adimplir
a parcela, até porque este possui direito a restituição de valores, restando apenas aferir o
percentual de devolução.

Os contratos objetos da presente possuem parcelas vincendas, necessitando da


concessão de um provimento jurisdicional, a fim de evitar a coação moral, conforme se
denota através das jurisprudências abaixo transcritas.
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL. LOTEAMENTO. PRETENDIDA RESCISÃO DO CONTRATO AO
ARGUMENTO DA AUSÊNCIA DE ENTREGA DAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA DO LOTEAMENTO. CABIMENTO.
PROVA A DEMONSTRAR QUE, DE FATO, AS OBRAS NÃO FORAM ULTIMADAS NO TEMPO PROMETIDO. CULPA DAS
RÉS CARACTERIZADA. ALEGAÇÃO DE IMPOSSIBILIDADE DE RESCISÃO, ANTE A EXISTÊNCIA DE PACTO DE ALIENAÇÃO
FIDUCIÁRIA DO IMÓVEL COM CLÁUSULA DE IRRETRATABILIDADE. IRRELEVÂNCIA. CONTRATO BILATERAL E
ONEROSO QUE COMPORTA A RESOLUÇÃO POR INADIMPLEMENTO. INTELIGÊNCIA DO ART. 475 DO CC.
DEVOLUÇÃO DA INTEGRALIDADE DAS QUANTIAS PAGAS, POIS, DE RIGOR. DESCABIMENTO, POR OUTRO LADO, DA
SIMULTÂNEA CONDENAÇÃO DAS RÉS AO PAGAMENTO DE INDENIZAÇÃO PELA DEMORA NA CONCLUSÃO DAS
OBRAS. RESOLVIDO O CONTRATO E INDENIZADOS OS DEMANDANTES MEDIANTE SUA RECOLOCAÇÃO AO 'STATUS
QUO ANTE', DESCABIDA A PRETENSÃO AO RECEBIMENTO DE INDENIZAÇÃO RESERVADA À HIPÓTESE DE MERO
ADIMPLEMENTO TARDIO DA OBRIGAÇÃO. DESPESAS DE IPTU E ADMINISTRAÇÃO DO LOTEAMENTO, FINALMENTE,
DE RESPONSABILIDADE DOS ADQUIRENTES NO PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE SUA IMISSÃO NA POSSE DO
IMÓVEL E A ULTERIOR DESOCUPAÇÃO. EXPRESSA PREVISÃO CONTRATUAL EM TAL SENTIDO. AÇÃO PARCIALMENTE
PROCEDENTE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (Relator(a): Vito Guglielmi; Comarca: São Paulo; Órgão
julgador: 6ª Câmara de Direito Privado; Data do julgamento: 09/03/2017; Data de registro: 10/03/2017)

“TUTELA ANTECIPADA Ação de rescisão contratual c.c. devolução de quantias Contrato de compra e venda de
imóvel firmado pelas partes Ausente interesse da agravante na manutenção da avença -Pretendida suspensão das
parcelas vencidas e vincendas e não inclusão do nome da autora junto ao cadastro de inadimplentes
Verossimilhança das alegações, bem como o fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação Presença
dos requisitos exigidos pelo art. 273, do Código de Processo Civil Periculum in mora e fumus boni juris demonstrados
Decisão reformada AGRAVO PROVIDO.” (AI n. 2140672-05.2015.8.26.0000, rel. Des. Elcio Trujillo, j. 4.8.2015).

“AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO DE COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA DE


UNIDADE AUTÔNOMA. AJUIZAMENTO PELO PROMITENTE COMPRADOR. ALEGAÇÃO DE DIFICULDADE FINANCEIRA
E DESINTERESSE NA CONTINUIDADE DO CONTRATO. TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA PARA SUSPENDER
EXIGIBILIDADE DE PRESTAÇÕES VENCIDAS E VINCENDAS E DETERMINAR ÀS RÉS DE SE ABSTER DE NEGATIVAR O
NOME DA PARTE AUTORA. INCONFORMISMO DA RÉ. NÃO ACOLHIMENTO. DECISÃO MANTIDA. 1. Preenchimento
dos requisitos autorizadores à concessão de antecipação de tutela (artigo 273, CPC). Admissível a suspensão da
exigibilidade de prestações de compromisso de compra e venda de bem imóvel e a abstenção de eventual
negativação em órgão de proteção ao crédito, quando evidenciada, da cognição sumária autorizada pelo estágio
probatório inaugural, a verossimilhança do direito invocado quanto ao desinteresse manifesto do agravante em
prosseguir com a execução do contrato, diante de sua alegada dificuldade financeira. Aplicação da Súmula no 1
deste E. Tribunal. Dano irreparável e de difícil reparação à parte autora- agravada é manifesto, a justificar a
concessão imediata da tutela liminar. 2. Multa diária fixada para a hipótese de descumprimento da liminar
concedida. Arbitramento em valor razoável. Ausência de estipulação de valor absoluto não dispensa a possibilidade
de revisão no futuro. 3. Recurso desprovido.” (AI n. 2048239-79.2015.8.26.0000, rel. Des. Piva Rodrigues, j.
26.6.2015).

Assim, no caso em apreço, é inquestionável a possibilidade de ocorrência de dano


irreparável ou de difícil reparação, a ensejar a concessão de tutela antecipada em favor da
Autora.

E mais, os documentos ora carreados aos autos constituem prova inequívoca da


verossimilhança das alegações dos Autores.

Por derradeiro, ainda se encontra presente o fumus bonis iuris em razão da grande
possibilidade de julgamento favorável à pretensão da Requerente, conforme dão conta os
precedentes jurisprudenciais citados.

Portanto, uma vez presentes os requisitos necessários, requer a concessão de tutela


antecipada na forma do artigo 300 do Novo Código de Processo Civil.

Como já mencionado, não estando mais interessado na aquisição do imóvel objeto


do contrato, desarrazoado é exigir que fossem as parcelas pagas até o final do processo. Caso
as cobranças sejam de fato devidas, os valores poderão ser perseguidos futuramente.
O dano de difícil reparação deriva das consequências que o pagamento das parcelas
acarretou a Autora, caso sejam improcedentes os pedidos. O apontamento do nome destes
na lista dos maus pagadores pode proporcionar danos de grande monta, uma vez que sofrerá
limitações como alugar imóveis, obter créditos, abrir contas em banco, sendo intuitivo o risco
de lesão.

Considerando que, numa análise sumária é indevida a inscrição do nome da Autora


na lista dos maus pagadores, a tutela de urgência é medida que se impõe para o regular atos
corriqueiros da vida civil. Por outro lado, abstenção de envio do nome da Autora aos cadastros
de inadimplentes não trará prejuízos irreversíveis a Ré.

Tudo isso evidencia que a negativação não pode ocorrer, sendo indevida, devendo a
Ré abster-se de realizar negativações e necessário a suspensão da cobrança das demais
parcelas é medida que também se impõe. De outro norte, o Código de Processo Civil autoriza
o Juiz a conceder a tutela de urgência quando “probabilidade do direito” e o “perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo”:

Art. 300 : “. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo”.

Desse modo, os elementos indicativos de ilegalidades contido na prova ora imersa e


até mesmo da análise das cláusulas contratuais antes mencionadas, traz à tona circunstancia
de que o direito muito provavelmente existe.

Assim sendo, esta COMPROVADO DOCUMENTALMENTE QUE AS REQUERIDAS


DESCUMPRIRAM O PRAZO DE ENTREGA CONFORME CONTRATO ASSINADO ENTRE AS PARTES,
DANDO CAUSA A RESCISÃO, É QUE SE REQUER A CONCESSÃO DA TUTELA PARA AUTORIZAR
A SUSPENSÃO DOS PAGAMENTOS MENSAIS , SEM QUE OCORRA PENALIDADES PARA A
AUTORA OU NEGATIVAÇÃO DE SEU NOMEM JUNTO AOS ORGAOS DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO.

DOS PEDIDOS.

Diante do exposto, requer a Autora que Vossa Excelência se digne em:

a) A concessão de tutela de urgência antecipatória de urgência (CPC ART 300,1º. E 2º. )


para declarar rescindido o contrato de compromisso de compra e venda firmado
entre a Autora e às Rés, bem como para declarar suspensão dos pagamentos das
parcelas vincendas relativas ao imóvel, tendo em vista que a Autora deseja a rescisão
do contrato, e que diante disso, seu nome e CPF não seja enviado para os órgãos de
proteção ao crédito, com a expedição de ofícios à SERASA e ao SCPC.

b) Ainda que seja autorizada as Rés, a comercialização dos referidos terrenos.

c) A adoção do rito previsto pelo Código de Defesa do Consumidor para a defesa em


Juízo especialmente no tocante a inversão do ônus da prova, artigo 6º, inciso VIII, do
Código de Defesa do Consumidor
d) A citação postal das Rés para, querendo, e no prazo legal, ofertarem contestação e
documentos, sob pena de revelia, e a efeito desta, a confissão ficta.

e) seja julgada TOTALMENTE PROCEDENTE a presente ação e seus pedidos para,


declarar a rescisão do contrato particular de compra e venda dos imoveis firmado
entre a Autora e os Réus, conforme prevê a Súmula 543 do C. STJ e a Súmula 1º do E.
TJ-SP

f) a condenação solidária das Requeridas ao pagamento da restituição dos valores


pagos pela Autora, no importe de R$ R$ 84.236,75 (oitenta e quatro mil ,duzentos e
trinta e seis reais e setenta e cinco centavos), conforme memória de cálculo anexo,
acrescidos de correção monetária e juros de mora de 1% ao mês a partir de cada
pagamento.

g) a condenação das Requeridas ao pagamento do valor de R$ 8624,44 ( oito mil


seiscentos e vinte e quatro reais e quarenta e quatro centavos) correspondente a taxa
de intermediação .

h) a condenação das Requeridas ao pagamento das despesas processuais e honorários


advocatícios arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação, nos
termos do artigo 85, §2º do CPC

i) sejam concedidos a Requerente os benefícios da Justiça Gratuita, tendo em vista, ser


pobres nos exatos termos da lei, e sem condições de custear a presente demanda
(artigos 98 e seguintes do CPC);

j) protesta e requerer poder provar o alegado por todos os meios de provas admitidas
em direito, especialmente pelo depoimento pessoal dos legais representantes das
Rés, sob pena de confissão, oitivas testemunhais, juntada de novos documentos,
exames periciais, documentos e todas as demais, sem exceção de nenhuma, que o
caso comportar.

Atribui-se a causa o valor controvertido (CPC/2015, art.292, inc. II), resultando na


quantia de R$ 92.861,19 ( noventa e dois mil, oitocentos e sessenta e um reais e dezenove
centavos)

Nestes Termos

p. deferimento

São José do Rio Preto 13/03/2017

Pp Roberta Giacomelli Fernandes

OAB/SP 256600

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