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Circuitos Elétricos I Laboratório 1- 2017.

Laboratório 1: Caracterização de Formas de Ondas

1. Objetivo: Medição das características (valor máximo, valor médio, valor eficaz, valor
de pico a pico, frequência e período) de diversas formas de onda com os diferentes instrumentos
disponíveis no laboratório; comparação e interpretação dos dados obtidos.

2. Introdução

2.1 Valor Médio

2.1.1 Definição: Seja uma tensão (ou corrente) variável no tempo conforme a mostrada na
Figura 1. Seu valor médio (Vmédia), no intervalo entre t1 e t2, é calculado através de:

t
1 2
t2 - t1 �
Vmédio = v(t )dt (1)
t1

v(t)

Figura 1: Tensão variável no tempo.

Ou seja, o valor médio de uma tensão (ou corrente) variável no tempo, num dado intervalo, é
igual à altura de um retângulo, cuja base é o mesmo intervalo de tempo considerado, e cuja área é
igual à área resultante da curva que descreve a tensão (ou corrente) em questão, conforme mostrado
na Figura 2. Por “área resultante” entenda-se a diferença entre a área abaixo da curva e acima do
eixo de referência (tensão igual a 0 volts) e àquela acima da curva e abaixo do eixo de referência.

v(t)

Figura 2: Valor médio de uma tensão variável no tempo, no intervalo entre t1 e t2.

Obs.: Caso a tensão (ou corrente) seja periódica, basta calcular seu valor médio em um
período, por exemplo:
T
1
Vmédio = � v(t )dt (2)
T 0
1
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2.2 Valor Eficaz (ou valor rms1)

2.2.1. Definição: O valor eficaz (Vef), ou valor rms (Vrms), de uma tensão (ou corrente) variável
no tempo é igual ao valor da tensão (ou corrente) constante que, aplicada num resistor, provoca a
mesma dissipação de energia daquela provocada pela tensão variável, no mesmo intervalo de tempo
( t = t 2 - t1 ), ou seja:
[ v (t ) ]
2
Vef2 t2

t = �
� dt (3)
R t1
R

Resolvendo-se a equação (3) para o valor eficaz,vem:

t
1 2
[ ]
2

t2 - t1 �
Vef = Vrms = v (t ) dt (4a)
t1

ou seja, o cálculo de Vef corresponde exatamente à raiz quadrada da média do valor da tensão (ou
corrente) ao quadrado.

Para um sinal periódico de período T, o valor eficaz é calculado por:

1
[ v(t )] dt
2
Vef = Vrms =
TT� (4b)

2.2.2 Regime Permanente Senoidal (RPS)

i(t)
(vazão de entrada)

R
V(t)
água x [°C]

(vazão de saída)

Figura 3: Tensão alternada senoidal aplicada num resistor.

Seja uma tensão alternada em regime permanente senoidal v(t) dada por:

v(t ) = Vmáx sen(w t ) [V] (5)

aplicada num resistor R imerso num recipiente contendo água, com vazões de entrada e saída iguais,
de modo que seu volume permaneça constante, conforme mostrado esquematicamente na Figura 3.
O aquecimento do resistor, por efeito Joule, mantém a água à temperatura x [°C].
A corrente instantânea que se estabelece no circuito é, então, dada por:

1
Do inglês root mean square (raiz quadrada da média quadrática).
2
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v(t ) Vmáx
i (t ) = = sen(w t ) [A] (6)
R R
Das equações (5) e (6), pode-se escrever a potência instantânea desenvolvida no resistor,
como:
Vmáx V2
p(t ) = v(t )i (t ) = Vmáx sen(w t ) sen(w t ) = máx sen 2 (w t ) [W] (7)
R R
A potência média (Pmédia) dissipada no resistor, que mantém a água à temperatura x [°C], é
dada pelo valor médio da equação (7), ou seja:

T T 2 2 T 2
1 Vmáx Vmáx Vmáx
Pmédia =  p (t )dt = 0 R w =  sen (w t )dt =
2 2
sen ( t ) dt [W] (8)
T 0
R 0
2R

Seja agora, a mesma montagem da Figura 3, substituindo-se a fonte de tensão alternada


senoidal por uma bateria de tensão contínua E [V], conforme mostrado esquematicamente na Figura
4. O valor da tensão E deve ser tal que, mantendo-se as mesmas condições descritas para a Figura 3,
a temperatura da água seja mantida em x [°C]. Deste modo, pode-se dizer que a potência média
dissipada pelo resistor R nos dois casos é a mesma.

I
(vazão de entrada)
+
R
E
água x [°C]

(vazão de saída)

Figura 4: Tensão contínua aplicada num resistor.

Supondo que a corrente I se estabeleça no circuito da Figura 4, então:

E E2
Pmédia = EI = E = [W] (9)
R R

Igualando-se as equações (8) e (9), vem:


2
Vmáx E2
= → Vmáx = E 2  1,414 E [V] (10)
2R R

Ou seja, o valor máximo da tensão alternada senoidal, que dissipa a mesma potência no
resistor que uma tensão contínua de valor E [V], deve ser 2 vezes maior que esta. Em outras
palavras, se substituirmos uma tensão alternada senoidal, com amplitude Vmáx por uma tensão
contínua de valor Vmáx/ 2 , teremos a mesma dissipação de calor no resistor e, como resultado, a
mesma temperatura da água. Concluímos então que o valor eficaz de um sinal senoidal é igual à sua
amplitude dividida pelo fator 2 .

Usualmente, caracteriza-se uma tensão alternada senoidal por seu valor eficaz e freqüência,
por exemplo, 110V/60Hz, o que significa que esta tensão é descrita por:

3
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v (t ) = Vmáx sen(w t ) = Vef 2 sen(2p f t ) = 110 2 sen(2p �60 t )  155, 6sen(377t ) [V]

Pode-se também encontrar a relação entre o valor eficaz da tensão em regime permanente
senoidal e seu valor máximo, diretamente pela definição do valor eficaz, dada pela equação (4).
Considerando-se a tensão alternada senoidal dada pela equação (5) e t = T , vem:

t T T
1 2 1 1 V
[ v(t )] dt = � [ Vmáx sen(w t )] dt = Vmáx �
2 2
Vef = � sen 2 (w t )dt = máx  0, 707Vmáx
t2 - t1 t1 T 0 T 0 2

� V �
Obs.1: Note que esta relação � Vef = máx  0, 707Vmáx � só é válida para sinais alternados
� 2 �
senoidais! Caso a tensão (ou corrente) periódica tenha outra forma de variação temporal (e.g.:
quadrada, triangular, dente-de-serra, etc.), pode-se encontrar a relação entre seus valores máximo e
eficaz através da equação (4b), resolvendo-se a integral envolvida.

Obs.2: Na medida de sinais alternados, os multímetro digitais normalmente fornecem no seu visor
o valor eficaz do sinal. Alguns multímetros fornecem o valor correto apenas para sinais senoidais.
Se o sinal alternado possuir outra forma de onda, a leitura nestes aparelhos será incorreta (embora
seja possível fazer uma conversão do valor lido para o valor eficaz do sinal, desde que seja
conhecida sua forma de onda). Os melhores multímetros são os aparelhos “true rms” ou “valor
eficaz verdadeiro”, que estimam o valor eficaz de forma mais adequada para formas de onda não
senoidais. Neste experimento, serão utilizados um multímetro de bancada e um multímetro portátil
“true rms” e um multímetro portátil comum, que apresenta o valor eficaz correto no visor apenas
para sinais senoidais.

3. Roteiro Experimental

Nota: Os valores cujos campos estão sombreados não devem ser preenchidos (não são fornecidos
pelos aparelhos).
Obs.: No gerador de sinais, ajuste inicialmente a tensão de pico a pico (Vpp) para 8V, offset de
tensão nulo e a frequência ( f ) para 250 Hz. Não se esqueça de passar a configuração do
aparelho para “HIGH Z”.
3.1. Forma de onda senoidal
v(t)
V(t)
Vmáx

-Vmáx

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a) Frequência ( f ): 250 Hz – Tensão: 8Vpp


Vpp [V] Vmáx [V] Vmédio [V] Vef [V] T [s] f [Hz]
valor nominal
(gerador de sinais)
Osciloscópio CA
(Acoplamento CA) CC

Bancada

multímetro Portátil 01
digital (comum)

Portátil 02
(true rms)

b) Frequência ( f ): 250 Hz – Tensão: 8Vpp e off-set de tensão CC de Vpp/2 (Nível CC)


Vpp [V] Vmáx [V] Vmédio [V] Vef [V] T [s] f [Hz]
valor nominal
(gerador de sinais)
Acoplamento CA
CC CC
Osciloscópio
Acoplamento CA
CA CC

Bancada

multímetro Portátil 01
digital (comum)
Portátil 02
(true rms)

c) Frequência ( f ): 2 kHz (sem off-set) – Tensão: 8Vpp


Vpp [V] Vmáx [V] Vmédio [V] Vef [V] T [s] f [Hz]
valor teórico

Osciloscópio CA
(Acoplamento CA) CC

Bancada

multímetro Portátil 01
digital (comum)

Portátil 02
(true rms)

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3.2. Forma de onda quadrada
v(t)
Vmáx
t

-Vmáx

a) Frequência ( f ): 250 Hz Tensão: 8Vpp


Vpp [V] Vmáx [V] Vmédio [V] Vrms [V] T [s] f [Hz]
valor nominal
(gerador de sinais)
Osciloscópio CA
(Acoplamento CA) CC

Bancada

multímetro Portátil 01
digital (comum)

Portátil 02
(true rms)

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3.3. Forma de onda senoidal: retificação de meia-onda
v(t)
V o(t)
1
2
Vmáx

a) Frequência ( f ): 250 Hz Tensão do sinal senoidal do gerador: 8Vpp


Vpp [V] Vmáx [V] Vmédio [V] Vrms [V] T [s] f [Hz]
valor teórico
(sinal retificado)
Acoplamento CA
CC CC
Osciloscópio
Acoplamento CA
CA CC

Bancada

multímetro Portátil 01
digital (comum)

Portátil 02
(true rms)

4. Material utilizado

- Gerador de sinais
- Osciloscópio e 2 pontas de prova 10x1
- Multímetro digital de bancada – Modelo MDM-8045A Minipa ou POL79 Politerm
- Multímetro digital portátil 01 (comum) – Modelo: ET-2075B Minipa
- Multímetro digital portátil 02 (true rms)– Modelo: ET-2510 Minipa
- 1 Protoboard
- 1 resistor de 15kΩ
- 1 diodo retificador (Ex.: 1N4007)

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5. Montagem experimental

Para realizar as medições dos itens 3.1. (forma de onda senoidal) e 3.2. (forma de onda
quadrada), o circuito ilustrado na Figura 5 deve ser montado no protoboard:

Gerador de sinais

Figura 5 – Circuito para a caracterização dos sinais senoidal e quadrado

As medições serão feitas a partir dos terminais do resistor de 15K.


Já para as medições correspondentes aos itens 3.3. (forma de onda senoidal: retificação de
meia-onda), deve-se montar o circuito ilustrado na Figura 6, que contém um diodo para realizar a
retificação de meia-onda dos sinais. Lembrar que o diodo atua como uma chave fechada no
semiciclo positivo do sinal alternado e como uma chave aberta no semiciclo negativo do sinal.
Os valores das medidas serão obtidos a partir dos terminais do resistor de 15K.

Gerador de sinais

Figura 6 – Circuito para a caracterização de sinais retificados (meia-onda)

Nesta montagem, utilize as duas pontas de prova do osciloscópio, de forma a visualizar simultaneamente o
sinal senoidal do gerador e o sinal retificado no resistor.

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6. Questões

6.1 Procure nos manuais dos equipamentos utilizados quais são as especificações dos mesmos,
anotando e apresentando os seguintes itens: precisão / incerteza, resolução e a faixa de
operação (grandeza medida e frequência).
6.2 Calcule o valor médio e o valor eficaz (mostre os cálculos!) para os seguintes sinais:
a) v(t) = VDC, para todo t real. (Tensão contínua – CC)
b) v(t) = V0.cos(w.t + ), para todo t real. (Tensão Alternada – CA)
c) v(t) = VDC + V0 cos(w.t + ), para todo t real (Tensão CA + CC)
d) Onda quadrada de amplitude V0 com e sem nível CC VCC
e) Onda senoidal de amplitude V0 retificada (meia onda)
6.3 Mostre que para uma tensão que possui uma componente CC e outra CA, o valor eficaz da
mesma pode ser calculado como:
Vef = VCC
2
+ VefCA
2

onde VDC e VefCA são, respectivamente, o valor CC e o valor eficaz da componente CA do


sinal de tensão.

6.4 Explique sucintamente qual a vantagem de utilizarmos multímetros True RMS para a
medição de tensões, apontando a diferença entre instrumentos True RMS CA e True RMS
CA+CC.

6.5 Há diferença nas medidas dos valores lidos no osciloscópio para os dois modos de
acoplamento da entrada (CA ou CC)? Justifique e identifique para quais parâmetros a
diferença foi maior. O que significam as medidas RMS CA e RMS CC no osciloscópio?
6.6 Houve concordância entre as medidas lidas nos diversos multímetros? Identifique quais são
os fatores que causaram estas possíveis diferenças nas medidas. (Utilize como referência os
dados dos manuais).
6.7 No item 3.3, estamos medindo os valores de tensão para um sinal retificado de meia-onda,
sendo essa retificação obtida pela utilização de um diodo. Há alguma diferença entre a forma
de onda sobre o resistor e a forma de onda na saída do gerador de sinais? Justifique.
Sugestão: para observar este item, utilize duas pontas de prova e diminua progressivamente a amplitude do sinal
gerado, verificando o que acontece no sinal de tensão sobre o resistor.

6.8 Considerando as observações do item anterior, descreva o que deve ser ajustado nos cálculos
teóricos do sinal retificado, a fim de obter os valores mais próximos dos reais. Justifique sua
resposta usando argumentos matemáticos.
Obs: Observe atentamente as figuras abaixo, pois as mesmas podem auxiliar na compreensão da resposta anterior.

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ANEXOS
A.1 Potências de Dez
prefixo abreviatura magnitude origem
yotta Y 1024 a partir do prefixo yocto
zetta Z 1021 a partir do prefixo zepto
18
exa E 10 grego héx, seis (103x6)
peta P 1015 grego pénte, cinco (103x5)
tera T 1012 grego téras, monstro
9
giga G 10 grego gígas, gigante
6
mega M 10 grego mégas, grande
3
quilo k 10 grego chílioi, mil
hecto h 102 grego hekatón, cem
1
deca da 10 grego déka, dez
-1
deci d 10 latim decimus, décima parte
-2
centi c 10 latim centum, cem
mili m 10-3 latim mille, mil
micro  10 -6
grego mikrós, pequeno
-9
nano n 10 grego nánnos, anão
-12
pico p 10 espanhol pico, pequena quantidade
femto (ou fento) f 10-15 dinamarquês femten, quinze
-18
atto a 10 dinamarquês atten, dezoito
-21
zepto z 10 latim septe, sete (10-3x7)
yocto y 10-24 latim octo, grego októ, oito (10-3x8)
Obs.: Informática e Computação: 1 byte = 8 bits
1 Kbyte = 210 = 1.024 bytes
1 Mbyte = 220 = 1.048.576 bytes
1 Gbyte = 230 = 1.073.741.824 bytes
1 Tbyte = 240 = 1.099.511.627.776 bytes
A.2 Alfabeto Grego
maiúscula minúscula nome maiúscula minúscula nome
  Alfa   Nü
  Beta   Csi
  Gama   Ômicron
  Delta  p Pi
  Épsilon   Rô
  Zeta   Sigma
  Eta   Tau
  Teta   Üpsilon
  Iota   Fi
  Kapa   Qui
  Lambda   Psi
  Mü  w Ômega
A.3 Unidades de Grandezas Fundamentais

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nome da unidade SI unidades
símbolo descrição dimensão
grandeza [abreviação] equivalentes
comprimento l - metro [m] - L
tempo t - segundo [s] - T
massa m - quilograma [kg] - M
carga C
corrente I, i ampère [A] I
tempo s
A.4 Grandezas Elétricas
nome da unidade SI unidades
símbolo descrição dimensão
grandeza [abreviação] equivalentes
carga Q, q corrente x tempo coulomb [C] A.s IT
1 A C2 I T3
2
admitância Y mho [℧] = = S1
impedância V J.s M L2
1 A C2 I 2T 3
condutância G mho [℧] = = S1
resistência V J.s M L2
1 mho   1 A I 2T 3

condutividade  =
resistividade metro  m  .m V.m M L3
carga C C 2 A.s s I2T 4
capacitância C farad [F] = = =
potencial V J V  M L2
permissividade capacitância farad  F  C C2 A.s I 2T 4
ou constante  = =
dielétrica
comprimento metro  m  V.m J.m V.m M L3
fluxo magnético enlaçado Wb J
= 2 =
V.s
= .s
M L2
indutância L henry [H]
corrente A A A I2T 2
indutância henry  H  Wb J V.s ML
permeabilidade  = 2 =
comprimento metro  m  A.m A m A.m I2T 2
potencial V W V2 M L2
impedância Z ohm [Ω] = 2 =
corrente A A W I 2T 3
potencial V W V 2
M L2
resistência R ohm [Ω] = =
corrente A A2 W I 2T 3
ohm.metro V.m M L3
resistividade S,  resistência x comprimento
[Ω.m] A I 2T 3
trabalho J W.s Wb N.m M L2
potencial V volt [V] = = =
carga C C s C I T3
potencial
=
força volt  V  J W.s Wb N ML
campo elétrico E = = =
comprimento carga metro  m  C.m C.m s.m C I T3
ampère
campo força magnetomotriz metro N W I
H =
magnético comprimento A Wb V.s L
m
 
energia força x comprimento = M L2
W joule [J] N.m = W.s = V.C
(ou trabalho) potência x tempo T2
força  comprimento J N.m V.C M L2
potência P watt [W] = = = V.A
tempo s s s T3
ciclos 1 1
frequência f hertz [Hz]
tempo s T

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