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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA INFORMÁTICA 4ºANO

A rede de telecomunicações que nos dias de hoje cobre o globo terrestre é sem dúvida a mais
complexa, extensiva e cara de todas as criações tecnológicas, e porventura a mais útil de todas, na
medida que constitui o sistema nervoso essencial para o desenvolvimento social e económico da
civilização. Assim a comunicação constitui um ato básico no mundo atual. Entretanto, torna-se
necessário antes perceber o percurso evolutivo que carateriza a comunicação.
Correios: cartas e telegramas
Pode-se considerar que o correio através dos seus diferentes serviços constituiu umas das primeiras
redes de comunicações através do envio e receção de cartas. O transporte dessas cartas era feito em
lombo de animais e embarcações como o navio. Também se tem os telegramas, que consistem no
envio de mensagens urgentes e confidenciais. Diferente das cartas, os telegramas contem informação
descrita em poucas palavras.

Telégrafo MORSE
A era moderna das telecomunicações teve inicio em meados do século XIX, com o aparecimento do
telégrafo; a partir da segunda metade do século XX (1970) verificou-se o desenvolvimento exponencial
com o aparecimento de meios sofisticados de comunicação semelhantes aos de hoje.
Evolução das redes analógicas
Acredita-se que o primeiro telefone surgiu em 1876 sendo o seu criador Alexander Graham Bell”
(António Ramalho, 2009).
A invenção do telefone foi inspirada pelo telégrafo, o primeiro telefone (fig.1) conseguia transmitir
mensagens, de forma codificada, entre pontos distantes

A transmissão de informação através do telefone partia do microfone que transformava as ondas


sonoras em sinais elétricos, que depois eram transmitidos para a rede telefónica enquanto o altifalante
realiza o oposto. Para se poder estabelecer uma chamada era necessário estabelecer-se uma ligação
entre dois telefones. Como a quantidade de utilizadores cresceu também o numero de ligações
(fios/cabos) foi aumentando, passando assim a ser necessário a utilização de centrais.

A primeira solução para resolver os problemas de acesso consistiu na utilização de centrais


telefónicas manuais.
As centrais são os equipamentos responsáveis pela conexão entre os diversos telefones. A ligação
física dos telefones às centrais de comutação é realizada através da rede de acesso, e a interligação
entre os equipamentos comutadores é realizada pelos sistemas de transmissão (fig.2).
Entretanto, com o aumento do número de linhas a utilização deste tipo de centrais tornou-se
impraticável. Pois existiam diversos problemas como a falta de privacidade onde as operadoras podiam
ouvir facilmente as conversas entre os interlocutores
Este facto que levou Strowger a inventar a primeira central telefónica de comutação automática,
com patente concedida em 1891.

A central telefónica de comutação automática compreendia dois elementos básicos:


1) Um dispositivo (disco) para ser usado pelo assinante que gerava sequências de pulsos de
corrente correspondentes aos dígitos de 0 a 9;
2) Um comutador localizado na central telefónica, no qual um braço rotativo se movia passo-a-
passo num arco semi-circular com dez contactos, cada um ligado a uma linha de assinante,
sendo o movimento controlado pelos pulsos de corrente enviados pelo assinante.
Um marco importante na história das telecomunicações foi a demonstração por Marconi em 1894 da
telegrafia/telefonia sem fios.
Outros dois factos importantes que contribuíram para modelar as telecomunicações dos dias de hoje
foi a proposta para a utilização das fibras de vidro (fibras ópticas) como meio de transmissão da
informação, feita em 1966 por K. Kao e G. Hockman [Ka66] e o conceito de comutação de pacotes
apresentado em meados da década de sessenta por P. Baran [Ba66].
Redes informáticas: redes utilizadas para comunicação de dados ou de informação digitalizada entre
utilizadores ou sistemas computacionais dos mais variados tipos.
Normalização em Telecomunicações

Devido ao carácter internacional das telecomunicações é fundamental a normalização, sobretudo, em


certos aspetos mais relevantes tais como:
• Aspectos técnicos: definição da qualidade de serviço e dos parâmetros que a influenciam;
especificação das interfaces, nomeadamente, dos sinais usados na transmissão e sinalização, etc.
• Planificação geral da rede: estrutura da rede internacional, plano de transmissão, distribuição dos
números telefónicos, etc.
• Problemas de exploração e gestão: definição dos preços das chamadas internacionais, análise do
tráfego, etc.
O principal organismo de normalização na área das telecomunicações é a International
Telecommunication Union (ITU). Este organismo é uma agência da ONU e actua fundamentalmente
através dos seguintes orgãos:

• ITU Telecommunication Sector (ITU-T): As suas funções incluem o estudo de questões técnicas,
métodos de operação e tarifas para as comunicações telefónicas e de dados.
• ITU Radiocommunications Sector (ITU-R), Estuda todas as questões técnicas e operacionais
relacionadas com radio-comunicações, incluindo ligações ponto-a-ponto, serviços móveis e
radiodifusão. Associado ao ITU-R está o International Frequency Registration Board (IFRB), que
regula a atribuição das bandas de frequências aos diferentes serviços.

Conceitos fundamentais e topologias


As redes de telecomunicações são constituídas por uma infinidade de equipamentos baseados numa
grande diversidade de tecnologias e em muitos casos concebidos e instalados em épocas muito
diferentes.

Numa rede de telecomunicações podem-se identificar dois tipos básicos de equipamentos:

 vias de transmissão ou canais de transmissão e :


As vias de transmissão asseguram a transmissão da informação e a interligação entre os diferentes
nós. As vias de transmissão podem ser simples pares de condutores de cobre (pares simétricos)
como é o caso da linha telefónica até meios de transmissão mais complexos como é o caso das
fibras ópticas. Não se pode igualmente ignorar o cabo coaxial usado nas redes de distribuição de
televisão e os canais via rádio usados nas redes celulares ou nas redes de comunicação via satélite.

 elementos (ou dispositivos) de rede designados genericamente por nós.


Os elementos de rede englobam nomeadamente o equipamento de comutação, o equipamento
terminal, os servidores e os sistemas de sinalização e de gestão. O equipamento de comutação
inclui por exemplo as centrais de comutação nas redes telefónicas ou os routers nas redes de dados
e tem por objectivo assegurar o encaminhamento apropriado da informação.

Nas redes telefónicas a comutação é feita usando comutação de circuitos, ou seja, antes do início da
conversação estabelece-se por intermédio de sinalização uma ligação bidireccional entre os utilizadores
intervenientes (circuito). Nas redes de dados a informação é fragmentada em pacotes, aos quais se
adicionam um cabeçalho, que contem entre outra informação o endereço do destinatário.
O encaminhamento é feito com base na informação contida no cabeçalho e por conseguinte a técnica
designa-se por comutação de pacotes.

Classificacao :
Debito: baixo, medio , alto, muito alto
Topologia: bus, anel, estrela, hibrido
Meios físicos: cobre, fibra optica, micro-ondas, infravermelhos
Tecnologias de suporte: comutação de pacotes, comutação de circuitos, assíncronas, síncronas;
Ambiente a que se destinam: redes de escritório, redes industrias, redes militares.
Umas da mais frequentes: redes locais (lan)

Redes de área pessoal (PAN)


Redes de áreas metropolitanas (MAN)
Redes de área alargada (WAN)- possibilitam a interligação de equipamentos, redes locais e redes
metropolitanas dispersas por uma grande área geográfica ( pais, continentes.

Intranet vs internet

A comutação é o processo de interligar dois ou mais pontos entre si.


Referencias:
https://paginas.fe.up.pt/~projfeup/submit_14_15/uploads/relat_1MIEEC05_5.pdf
http://www.fpc.pt/Portals/0/PDF%20Exposicoes/Percurso%20de%20Telecomunica%C3%A7%
C3%B5es.pdf

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