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Objectivo da pesquisa
Geral
Estudar a problemática do HIV e SIDA no contexto empregado-empregador.
Específicos
Descrever a relação existente entre o empregador-empregado vivendo com o HIV e
SIDA;
Identificar o grau de conhecimento da lei que protege os trabalhadores portadores de
HIV e SIDA
Problema
Apesar de vários esforços no sentido de garantir maior respeito pela dignidade da pessoa
vivendo com HIV e SIDA com a aprovação da Lei n. °19/2014, de 27 de Agosto, ainda
observa-se, em Moçambique, situações graves de discriminação e estigmatização da pessoa
vivendo com HIV e SIDA.
É frequente na nossa sociedade ouvir se dizer que o nível de descriminação nas instituições de
trabalho está elevado, principalmente nas instituições privadas.
ESTRATÉGIAS
Quando se fala de protecção do trabalhador e candidato ao emprego vivendo com HIV e
SIDA, logo a priori temos a Constituição da Republica de Moçambique que dita os princípios
gerais.
Depois temos a Lei. N.º 23/2007 (lei do trabalho), temos o Código do Processo de Trabalho.
Princípio da privacidade
A condição serológica do trabalhador e candidato ao emprego diz respeito a sua vida privada,
para tal, deve ser respeitada dentro e fora do trabalho.
Princípio da confidencialidade
Proíbe em especial aos profissional de saúde, dos serviços públicos e privados ou outros
equiparados que prestam serviço a uma entidade empregadora, a manter confidencialidade,
não divulgando informação sobre o estado serológico do trabalhador dentro do local de
trabalho e fora dele, porque estes profissionais é que realizam os exames médicos aos
trabalhadores.
Princípio do consentimento
Segundo este princípio, o trabalhador, candidato a emprego, funcionário e agente do Estado
não são obrigados a informar o seu estado de seropositividade ao seu empregador e aos
responsáveis das instituições de emprego ou recrutamento, excepto em caso de consentimento
livre e expresso do trabalhador, a luz do disposto no n. °1 Do artigo 46 da Lei n. °16/2014, de
17 de Agosto. Importa referir que este consentimento deve ser livre e expresso.
Princípio da igualdade
Portanto o n. °2 Do artigo 47 da Lei n. °16/2014, de 17 de Agosto estabelece que ao
trabalhador, funcionário e agente do Estado, deve ser assegurado o princípio da igualdade de
direitos, e de oportunidades, de acordo com o seu mérito e capacidade de desempenhar a sua
função laboral.
Princípio da protecção
Por força deste princípio é garantida protecção ao trabalhador, funcionário e agente do Estado,
na Administração pública ou outros sectores público e privado, incluindo o trabalhador
doméstico vivendo com HIV e SIDA, caso pertença a algum grupo populacional considerado
vulnerável ou marginalizado, contra discriminação sobre sua condição de seropositivismo e
vulnerabilidade no local de trabalho ou fora dele.
Princípio da proibição do teste serológico do HIV-SIDA
É proibido a realização de exames serológicos aos trabalhadores, funcionários e agentes do
Estado para a manutenção da relação jurídico - laboral como também para acções de
formação, promoção profissional ou qualquer outra actividade.
Princípios Gerais
Os princípios gerais de higiene e segurança no trabalho vêm estabelecidos no art.216 da LT,
designadamente:
Grupo alvo
O grupo alvo usado para tal será constituído por trabalhadores (Funcionários e Agentes do
Estado) de diversas áreas da Instituição em causa, sem ter em conta o nível de instrução, num
universo finito, compreendendo o total de 40 trabalhadores, dos quais 20 homens e 20
mulheres, em intervalo compreendido entre 20 à 50 anos de idade.
Calendário
Os períodos podem se dividir em dias, semanas, quinzenas, meses, bimestres, trimestres. Estes
serão determinados a partir dos critérios de tempo adoptados por cada pesquisador.
Orçamento/Recursos
Produto Quantidade Preço unitário em Mt Total Observações
Justificação
Antes porém, pode-se ressaltar que a saúde e bem-estar do trabalhador é uma das condições
base para o desenvolvimento socioeconómico, político, cultural do país.
Neste contexto, a importância deste trabalho, reside no facto de tratar-se de um tema muito
abordado na actualidade, na medida em que se verifica no dia-a-dia o fenómeno de
descriminação dos candidatos ao emprego e dos trabalhadores vivendo com HIV e SIDA.
O mais preocupante é, que mesmo com a nova lei que protege o candidato ao emprego e o
trabalhador vivendo com HIV e SIDA, os empregadores ainda demonstrem comportamentos
desviados, perante tais situações, o que tem contribuído para comportamento de risco.
Assim, falar de descriminação no local de trabalho é falar de algo que pode influenciar
directamente no ambiente de trabalho e consequentemente na economia do País.