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ÓRTESES
A indicação do tipo de órtese a ser usada vai variar de acordo com: a patologia, as
articulações e segmentos envolvidos e função desejada. É preciso definir como será a
fixação do segmento corporal e qual material será utilizado, procurando fazer as
adaptações necessárias para o paciente e tentando usar um design que vá de encontro ao
objetivo do paciente.
As órteses são aparelhos auxiliares da reabilitação que deve visar à funcionalidade
e a adaptação às limitações permanentes para proporcionar maior independência ao
paciente.
MATERIAIS MAIS USADOS:
Metais (aço inoxidável, duralumínio)
Fibra de carbono
Plástico termo moldável
Espuma de poliuretano
Plástico termo fixo
Gesso sintético
Cortiça, couro, borracha, velcros
Lonas e tecidos sintéticos
Obs.: deve considerar os aspectos estéticos, conforto, peso do material e custo.
NOMENCLATURA: algumas órteses ainda são conhecidas pela sua nomenclatura antiga
(nome do projetista ou local aonde foi criada). Outras, a maioria, têm uma designação
genérica de acordo com a parte do corpo envolvida, sendo as mais modernas conhecidas por
sua nomenclatura em inglês.
ATENÇÃO: importante saber todas as nomenclaturas possíveis para uma determinada órtese.
QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
Disciplina: Fisiologia Geral
Professor (a): Liana Mayara Q. Caland
Tipóia: protetora, indicada para evitar o balanço desordenado do braço e indicada para
repouso. Ex.: paralisia flácida, P.O. de ombro. A tipóia de Gayloud é muito indicada
nos casos de subluxação de ombro (em pacientes com sequela de AVE por exemplo).
Órtese abdutora de ombro: é uma órtese corretiva. Pode ser abdutora (com almofada
de apoio) ou com tala asa de avião. A posição correta nesse caso é de 60° de abdução,
30° de flexão, com posição neutra de cotovelo e punho. Indicação: queimaduras na
região axilar e contraturas.
Órtese de estabilização de ombro: normalmente são de neoprene e permitem a
mobilidade do ombro, mas dão maior estabilidade articular. São de proteção e repouso
(indicada para período de cicatrização de lesões) ou de alívio de dor (indicada para
lesão por esforço e tendinites).
Órtese de Sarmiento: protetora. Indicada para fraturas de úmero (exceto na fase
aguda) e para pseudoartrose.
Tirante clavicular: limita o movimento escapular e consequentemente limita o
movimento de ombro também. É uma órtese protetora. Indicada para fraturas de
clavícula.
Colar Minerva: tem fixação torácica, sendo mais estável que o Philadelphia
por ter uma haste de metal somado ao polipropileno que permite maior
limitação da flexo-extensão e inclinações.
Colar de Thomas: menor estabilidade que o Minerva e Philadelphia e maior
estabilidade que o de espuma, limita apenas a flexo-extensão, principalmente a
flexão.
Halo craniano: maior estabilidade limitando a flexo-extensão, inclinações e
rotações. É indicado para TRM alto.
Obs.: é a mesma fixação que o halo vest. E o colete Minerva pode ser adaptado
com um halo craniano fixado nas laterais passando a ter a mesma fixação que o
colar halo craniano.
SOMI (Sternal Occipital Mandibular Imobilizer): restringe todos os
movimentos cervicais. Possui de 2 a 4 hastes de fixação e por ser tão restritivo
é indicado para lesões cervicais altas.
ÓRTESES DE TRONCO
Órtese torácica: São corretivas. Compressor dinâmico de tórax: CDT1
indicado para pectus carinatum, e CDT2 indicado para pectus escarvatum.
Colete de Miwalkee: para correção postural. É composto de um apoio pélvico
com haste anterior e apoio mentoniano com duas hastes posteriores com apoio
occipital. Deve ser usado por 24h e é indicado nos casos de escoliose alta (T7-
T8), cifoescoliose e cifose.
Colete tipo Jewett: Estabiliza, controlando a inclinação lateral e a flexão de
tronco. Indicado nos casos de fraturas torácicas e cifose.
Jaqueta de Risser: permite maior estabilização vertebral imobilizando a
toracolombar e a lombosacra. Indicado para P.O.
Colete tipo Cash: indicado nos casos em que o paciente não pode usar o colete
de Jewett (seios grandes ou colostomia). Limita, mas não completamente, a
inclinação lateral e flexão de tronco. Tem apoio no esterno e no púbis.
Colete de Knight: órtese de sustentação lombar.
Colete de Boston: permite maior estabilização toracolombar e lombar que o
colete de Knight. Indicado para escolioses baixas e fraturas torácicas e
lombares.
QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
Disciplina: Fisiologia Geral
Professor (a): Liana Mayara Q. Caland
ATENÇÃO: as palmilhas também são consideradas órteses. Normalmente são indicadas para
eliminar dor, elevar o arco plantar e corrigir a distribuição de cargas. Ex.: esporão de
calcâneo, fascite plantar, síndrome tibial posterior, neuroma de Norton e pé diabético.
AMPUTAÇÕES DE PÉ:
Desarticulação interfalangeana
Desarticulação metacarpo falangeana
Amputação transmetatarsiana
AMPUTAÇÃO DE TORNOZELO:
Lisfranc
Chopart
Pirogoff
Syme
AMPUTAÇÃO DE TIBIA (TRANSTIBIAL):
Quanto mais curto o coto maiores são as dificuldades de protetização.
A função do joelho fica preservada e em qualquer nível de amputação
transtibial a descarga de peso distal é contraindicada.
A marcha acontece com menor gasto energético.
DESARTICULAÇÃO DE JOELHO: a amputação ocorre na própria articulação, o que
permite melhor descarga de peso distal e e melhor suspensão da prótese.
AMPUTAÇÃO TRANSFEMURAL:
Assim como na tibial quanto maior o coto melhor a adaptação da prótese, e
também é contraindicada a descarga de peso distal no soquete da prótese. A
descarga de peso deve ser nos ísquios.
HEMIPELVECTOMIA: é a retirada de todo o membro inferior com uma porção da pelve.
Normalmente o coto é irregular e a área de apoio para a prótese é pequena o que pode
dificultar muito a marcha e descarga de peso sobre a prótese.
HEMICORPORECTOMIA: amputação mais grave e rara, normalmente por causa tumoral e,
com menos frequência, por causa de má formação congênita. A deambulação ocorre com
grande gasto energético e também é difícil a adaptação da prótese bem como a descarga de
peso.
AMPUTAÇÃO TORACO ESCAPULAR (TRANSESCAPULO TORÁCICA) E
DESARTICULAÇÃO ESCAPULAR: são amputações pouco comuns e normalmente
causadas por neoplasias. A ancoragem da prótese é difícil e a funcionalidade do membro é
QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
Disciplina: Fisiologia Geral
Professor (a): Liana Mayara Q. Caland
toda perdida. Além disso, complicações posturais como escolioses são frequentes e devem ser
tratadas para diminuir a perda de funcionalidade.
DESARTICULAÇÃO DO BRAÇO:
É um tipo de amputação difícil de adaptar a prótese. Difícil ancoragem por não
ter apoio para os arreios.
Por ter um coto muito pequeno deformidades de ombro por contraturas podem
aparecer, assim como escolioses.
AMPUTAÇÃO DE BRAÇO:
Quanto mais longo o coto mais fácil de adaptar a prótese, mas a funcionalidade
de mão e cotovelo fica perdida, mesmo com cotovelo articulado.
Contraturas podem estar presentes em cotos muito curtos mas sem
comprometimento postural como nas amputações de MMSS citadas
anteriormente.
DESARTICULAÇÃO DE COTOVELO: o coto frequentemente é irregular e por isso a
adaptação da prótese é difícil. A funcionalidade de cotovelo é perdida mesmo com cotovelo
articulado (funcionalidade no que diz respeito a força e coordenação).
AMPUTAÇÃO DE ANTEBRAÇO:
A amputação ideal é aquela que ocorre abaixo da inserção do bíceps. Quando a
inserção do bíceps é preservada a funcionalidade de cotovelo é preservada com
o uso da prótese.
A fixação da prótese é por sistema de cabos ancorados no ombro.
DESARTICULAÇÃO RADIOCARPICA
A ancoragem é feita entre apófise do rádio e ulna e o sistema de ancoragem é
por cabos.
AMPUTAÇÃO DO CARPO
AMPUTAÇÃO TRANSMETACARPIANA
AMPUTAÇÃO DE DEDOS (INTERFALANGEANAS)
AMPUTAÇÃO TIPO KRUKENBERG
ATENÇÃO: as amputações de MMSS limitam muito o movimento do membro gerando uma
significativa perda de funcionalidade. O paciente amputado precisa mudar de dominância.
QUESTÕES DE PROVAS DE CONCURSOS
Disciplina: Fisiologia Geral
Professor (a): Liana Mayara Q. Caland
fisiológica
• Músculos funcionais estão liberados
• Maior estabilidade do coto
Quadrilátero:
• Distância médio lateral é maior que a distância antero-posterior
• Indicado para coto curto
• Apoio isquiático
• A fixação óssea não é tão estável
• Paciente tende a apresentar mais desconfortos
Encaixe canadense:
• Possui um cesto pévico e a articulação do quadril é monocêntrica
• Suspensão transfemural pode ser por: válvulas de sucção, cinto pélvico ou bolsa
pneumática.