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ISSN 0103-2054
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REVISTA DE DIVULGAÇÃO
CIENTÍFICA PARA CRIANÇAS
A? DO
ANO 18 / No 161/ R$ 6,60
SETEMBRO DE 2005
161
interessantes para contar?
Setembro de 2005
8 Mordidas, ferroadas
e queimaduras... Na praia?
Aprenda sobre águas-
vivas, esponjas e ouriços-
do-mar e saiba como
evitar acidentes.
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presentes no nosso dia a dia têm
Galeria:
histórias curiosas, muitas vezes tatu-canastra
O maior tatu do mundo está
recentes, das quais a gente nem
ameaçado de extinção.
desconfia. O lápis é um deles. Hoje
custa baratinho, mas já foi caro.
E como se fazia para apagar, se na
época em que o lápis foi inventado
ainda não existia borracha? Para ficar
por dentro dessa e de outras
informações, basta virar a página.
E tem muito mais leitura interessante
17 Misture, experimente
e surpreenda-se!
É hora de colocar a mão na
massa com experimentos
na área de química.
esperando por você! Águas-vivas,
esponjas e ouriços-do-mar, por
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exemplo, vão lhe cercar... Claro que Quando crescer,
não será para machucar, e, sim, para vou ser... Liquenólogo!
dar muitas dicas. Falando em dicas, siga Ele é um especialista no
as dos experimentos que estamos casamento das algas com
sugerindo nesta edição, observe e os fungos.
surpreenda-se! Como a gente sabe
que a sua curiosidade nunca se
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satisfaz, fomos investigar para saber o
Por que a água
que faz um liquenólogo, por que razão
do mar é salgada?
a água do mar é salgada e o motivo Pode apostar que não
pelo qual o tatu-canastra está é porque tem muito
ameaçado de extinção. Agora, é com bacalhau de molho.
você! Boa leitura!
Imagens Faber-Castell
de incertezas, pois, até
hoje, os historiadores não
dedicaram a atenção que esse
fabuloso instrumento certamente
merece. Afinal, é com o lápis
que todo mundo aprende a
escrever.
Apesar das dúvidas históricas,
a origem do lápis parece estar na
descoberta, em 1564, em
Borrowdale, na região da
Cumbria, no norte da Inglaterra,
de um mineral quebradiço,
macio, de consistência meio
gordurosa, que sujava a ponta O elemento químico carbono na forma
dos dedos. Uma versão popular de um bloco de grafita.
relata que, no dia seguinte a uma
tempestade, pastores
encontraram uma misteriosa Por cerca de um século, os
substância que brotava do ingleses eram os únicos que
buraco deixado pelas raízes de fabricavam lápis e os vendiam
árvores caídas. O mineral foi por preços bem altos, porque
associado a um tipo de ‘chumbo não se conhecia outra mina do
preto’, com o qual se podia fazer mineral em forma tão pura.
marcas nas ovelhas. Assim, a Esses lápis eram bem diferentes
descoberta ganhou o nome de desses que a gente compra hoje.
plumbago, que, em latim, Eram pequenos bastões de
significa algo como ‘aquilo que plumbago, envoltos por barbante
age (escreve) como o chumbo’, ou pele de carneiro para não
pois, no passado, se usava esse sujar os dedos. Mais tarde, dois
metal para riscar e desenhar. pedaços de madeira passaram a
O governo inglês logo formar um ‘sanduíche’ de
percebeu que aquela substância plumbago, dando origem ao
preta poderia ser valiosa e se chamado lápis de carpinteiro,
apropriou das minas. Para que, até hoje, tem um formato
manter o preço da mercadoria achatado. Mesmo caros, os lápis
alto, resolveram só explorá-las passaram a fazer sucesso na
poucas semanas por ano. Europa, principalmente entre os
O minério extraído era escoltado artistas italianos.
por soldados até Londres, capital
da Inglaterra. Em 1752, devido
aos roubos e ao contrabando do
plumbago, uma lei passou a
punir com trabalhos forçados
quem o roubasse.
Lápis mais antigo
conhecido, datado do
Antes da invenção do lápis, século 17.
uma haste de prata,
denominada stylus, era
usada para desenhar linhas
e esboços.
Mordidas,
“AI!!!!” O QUE SERÁ
QUE ACONTECEU? ALGO
LHE MORDEU?
QUEIMOU? MAS NA
PRAIA? COMO PODE?
s, ferroadas
também conhecida como bexiguinha, pode ser
vista de longe devido ao seu flutuador roxo-
azulado, que tem, em média, 10 centímetros de
comprimento. O contato com seus tentáculos
causa queimaduras graves e dolorosas.
e queimaduras...
marinhos.p65 9
Na praia? 22/8/2005, 17:53
9
Para escapar de arranhões,
ferroadas, mordidas ou
‘queimaduras’, temos de
conhecer onde esses animais
vivem e um pouco de seus
hábitos. Assim, evitamos
medos desnecessários e
podemos curtir a praia com
sossego e segurança.
OPS! Um ouriço!
Os ouriços-do-mar são os
que causam a maioria dos
acidentes. O desagradável
encontro com esses animais
espinhudos acontece quando
não conseguimos resistir à A água-viva relojinho (Olindias sambaquiensis) é bastante comum no litoral sul e sudeste do
tentação de explorar as Brasil, principalmente nos meses de inverno. Ela atinge de cinco a sete centímetros de
diâmetro e o contato com seus tentáculos é bastante desagradável e deixa vergões na pele.
rochas que existem próximas Como seu corpo é quase transparente, torna-se difícil perceber quando elas estão por perto.
da praia. Sobre a superfície
das rochas e pedras dessa
região existem algas com os pés descalços e sem que eles se quebrem e
microscópicas que são o devido cuidado pode fiquem alojados no corpo da
revestidas por um tipo de resultar num escorregão em vítima. Quem já teve essa
gelatina. Por isso, elas ficam cima de um ou vários experiência sabe: além da
tão escorregadias, ouriços. Quando isso ocorre, dor no momento do
principalmente quando os espinhos longos e afiados acidente, a remoção dos
molhadas. E é justamente do animal penetram na pele espinhos é também bastante
nesse tipo de ambiente que como agulhas. Como os dolorosa. O médico, ou
vivem os ouriços-do-mar. espinhos são quebradiços, o enfermeiro, tem de cutucar a
Caminhar sobre as rochas impacto faz também com região atingida com pinças e
agulhas até conseguir retirar
um a um os pedaços de
espinhos. Por isso, em locais
rochosos, caminhe sempre
com os pés protegidos por
um calçado firme de solado
antiderrapante. Dessa forma,
você não escorrega e evita se
cortar em cracas, ostras e
mexilhões, animais que
também vivem sobre as
rochas e que têm conchas
com as bordas afiadas.
Fotos Alvaro E. Migotto
Adriana Bocchiglieri,
Faculdades da Terra de Brasília.
Marcelo Lima Reis,
COFAU-IBAMA.
A Redação
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liquenó
erá que podemos dizer o liquen é de escravidão, pois o Lá, realizam a fotossíntese e,
S que há histórias de
amor na ciência? Que
pergunta danada!
A relação dos seres pode não
ser por sentimento, mas que,
fungo vive à custa da alga. Ele
cria a alga para se alimentar das
substâncias que ela produz”,
explica o professor. “É como o
homem e o gado: nós criamos
com luz do Sol, água e gás
carbônico, fabricam o açúcar, que
serve de alimento para o fungo.
E como trabalham os
especialistas nessa área? Sionara
para quem observa, alguns deles os bois para a nossa Eliasaro é professora da
parecem casados... Ah, isso alimentação.” Universidade Federal do Paraná
parece! Há fungos e algas, por Os fungos liquenizados (é e trabalha identificando
exemplo, que só vivem juntos, assim que se chamam quando espécies. Ela coleta liquens em
são os liquens. A união é tão vivem associados a algas) são ambientes diferentes, como na
especial na natureza que há bem exigentes: cada um deles floresta e no cerrado, e os leva
profissionais dedicados só consegue viver com uma ao laboratório. Com uma lupa e
unicamente a ela: os determinada espécie de alga. Já um microscópio óptico e
liquenólogos. as algas que vivem em liquens também alguns reagentes
“Foi amor à primeira vista!”, são mais flexíveis e podem se químicos, estuda as
declara Marcelo Marcelli, associar a diferentes tipos de características daquela espécie
pesquisador do Instituto de fungos. Com raras exceções, e, depois, compara com as
Botânica de São Paulo, um tanto algas como fungos que descrições presentes nos livros
apaixonado pelos liquens. vivem em liquens não especializados para descobrir a
Desde que começou a estudar sobreviveriam livres no que espécie pertence o fungo
biologia, a associação entre os ambiente, longe um do outro. liquenizado. “Ainda há muitas
fungos e as algas o fascina. “Na Nos liquens, as algas vivem espécies a descobrir no Brasil”,
verdade, a relação que sustenta dentro do corpo dos fungos. constata a professora. “Há uma
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nólogo!
variedade enorme de espécies sinal de que a qualidade do ar observar a natureza. Se a área
que nem sabemos que existe.” não anda muito boa naquela lhe interessar, este é o primeiro
No caso de uma descoberta, área... passo: ao encontrar algo como
não há como comparar e o A liquenologia – o estudo uma crosta ou uma folha de
trabalho, então, é descrever a dos liquens – ajuda, também, na papel, sem folhas e caule, de cor
nova espécie. produção de remédios. Existem acinzentada, na superfície de
Há, também, os profissionais especialistas que pesquisam árvores e rochas, fique atento
que se dedicam a pesquisar quais as substâncias produzidas porque pode se tratar de um
impacto ambiental, pelos liquens que podem ter liquen! Para ser um liquenólogo,
aproveitando uma característica uso farmacológico, ou seja, ser é preciso cursar uma faculdade
bastante peculiar dos liquens: a usadas na fabricação de ligada à biologia – biomedicina,
sensibilidade à poluição. antibióticos, por exemplo. agronomia, ciências biológicas,
Quanto mais poluído estiver o “Esses profissionais buscam farmácia, entre outras – e,
ambiente, menos liquens serão fazer um estudo químico dessas depois, se especializar. No
encontrados, ou só existirão as substâncias e reproduzi-las em Brasil, os liquenólogos são raros
espécies tolerantes à poluição. laboratório, porque o ritmo de e há uma grande necessidade
É possível, também, fazer um produção natural do liquen é desses especialistas para que se
estudo químico, verificando os lento demais para suprir a conheça melhor e mais
poluentes que aparecem nos indústria de remédios”, explica profundamente a importância
liquens. Por essa razão, esse Marcelo. Pudera: eles crescem desses seres vivos na natureza.
grupo de organismos é apenas um ou dois milímetros
considerado bom indicador das por ano.
condições de um ambiente. Se Alguns liquenólogos Clara Meirelles,
não há liquens nas árvores, é despertaram para a área ao Instituto Ciência Hoje.
23
(...) D. João VI voltou para Portugal com sua Corte. Eu me lembro de um certo dia que ficou na História.
Estávamos em 1821. D. Pedro ficou como Príncipe-Regente D. Pedro andava de um lado para outro no salão do Palácio,
do Brasil. Estava assim com o ar de quem tinha nas mãos com as mãos às costas, o passo duro, a testa franzida. Não
uma bomba com o pavio aceso. Olhava para os lados, aflito, esquecia as palavras do pai que, ao despedir-se, lhe dissera
procurando um lugar para onde jogar a bomba. A situação que previa a separação do Brasil de Portugal e que ele,
era difícil. O povo estava revoltado e exigia uns tantos Pedro, não devia deixar a Coroa cair nas mãos de
direitos e privilégios. Havia ainda as forças portuguesas aventureiros.
que continuavam naturalmente fiéis a Portugal. Chegou ao paço o representante do Partido da
D. Pedro pisava sobre as brasas. Eu via. Eu sentia. Suas Independência. Chamava-se José Clemente Pereira.
noites eram de insônia. Tinham já acabado os dias O momento era solene. Vinha ele pedir ao príncipe que não
despreocupados de boemia. Agora ele era regente de um se retirasse do Brasil. Depois que ele falou, fez-se um
país imenso. Imenso e desorganizado. Era preciso levar a silêncio difícil. Mas o príncipe se perfilou. Seus olhos
vida a sério. E o príncipe tinha apenas 23 anos... cintilaram. E ele disse, firme:
Eu andava satisfeito com o mundo e comigo mesmo. – Como é para o bem de todos e a felicidade geral da
D. Pedro me fizera oficial do regimento de dragões. nação, diga ao povo que fico.
Tibicuera vivia muito orgulhoso de seus alamares, de seus E ficou mesmo. Ficou no Brasil. Ficou na História.
botões dourados, de seu capote e de sua espada. E, depois que Clemente Pereira foi embora, ficou também a
Portugal começou a embirrar com o Brasil. Embirrar é olhar perdidamente para o bico das botas polidas...
um termo popular que deve ser consagrado pelos Eu sentia cheiro de guerra no ar. A coisa não podia ficar
dicionários, pois é muito expressivo. Mandou fechar os assim. As tropas saíram dos quartéis, tomaram o Morro do
tribunais e as repartições do Rio. Tomou outras medidas Castelo e lá de cima intimaram o príncipe a obedecer às
desagradáveis e desfavoráveis aos brasileiros. ordens de Portugal.
Formara-se aqui o Partido da Independência. Aquele dia foi para mim de agitação. Andei em cima de
Compunha-se de um grupo de patriotas, homens meu cavalo malhado de um lado para outro, servindo de
inteligentes e de posição. ligação entre vários oficiais brasileiros. Dentro em pouco, as
Bem na hora mais crítica, vem de Portugal uma ordem: forças nacionais que amparavam o príncipe estavam
D. Pedro deve fazer uma viagem pela Europa. Balbúrdia no prontas para dar combate às tropas portuguesas.
Rio. “O príncipe não vai!” – berrava o povo. “O príncipe vai, Eu sentia tanta saudade do cheiro da pólvora e do tinir
sim, senhores!” – retrucavam as forças portuguesas. da arma branca, que fiquei até triste quando nos veio a
6
do lápis
Um companheiro e tanto. Assim
podemos definir o lápis. Ou você já se
esqueceu de quem lhe ajudou a fazer
aquela prova de matemática que
parecia difícil, mas que rendeu um dez
no boletim? Ou aquela redação que
recebeu mil elogios da professora? Ele,
que acompanhou você em tantos
trabalhos escolares, agora é o tema
2. Com um único lápis,
podemos escrever cerca
de 45 mil palavras. Supondo que
desta série de desafios propostos pela em uma única folha de caderno
caibam cerca de 600 palavras,
CHC. Preparado para testar seu responda: em quantas folhas de
raciocínio? Então, lápis atrás da orelha caderno precisaríamos escrever
e... comece a pensar já! para gastar um lápis inteirinho?
Ilustração Maurício Veneza
24
Mistura à brasileira
Você conhece Pedro mentirinha aqui, cria são recontadas algumas
Malasartes? Ele está uma história ali e acaba das incríveis histórias
sempre indo de um enganando todo mundo desse personagem,
canto para outro, com um jeitinho bem presentes no folclore
buscando um emprego simpático. Nesse livro, latino, e também outros
bacana, um patrão que o contos de origem
trate bem e um prato indígena e africana. Você
de comida bem gostoso. se diverte bastante e Histórias à brasileira –
Pedro Malasartes e
Se alguém apronta ainda entende um outras. Recontadas por Ana
alguma com ele, Pedro pouco mais sobre a Maria Machado e ilustradas
dá logo um jeito de dar formação da literatura e por Odilon Moraes.
o troco. Inventa uma da cultura de nosso país. Companhia das Letrinhas.
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Só quero chocolate
A onda de promoções estava tomando conta da cidade. Depois dos
hotéis, foi a vez da fábrica de doces lançar a promoção Arremate o seu
chocolate, que deixou a escola toda eufórica. Bastava reunir oito
embalagens do chocolate Que Gostosura para ganhar outro de brinde.
Dona Esperança Comilança, a gorducha inspetora da escola, pediu
embalagens do chocolate aos alunos, professores, diretores e até catou
algumas no chão do pátio. Acabou conseguindo juntar 71! Já Lucimar
Vara-de-Pescar, uma aluna muito magrinha que estava tentando engordar,
pediu embalagens para toda a sua família e juntou 97. Quantos
chocolates-brinde cada uma delas ganhou?
Ilustração Fernando
20
essa megamaravilhosa revista que, a endereço. Gostaria também de Ciência e tem sob sua responsabilidade as
seguintes publicações de divulgação
cada edição, evolui mais e mais. (...) parabenizar o Eduardo Faustino, de científica: revistas Ciência Hoje e Ciência
Vocês fazem a gente progredir, pois Alagoas, pela iniciativa de fundar o Hoje das Crianças, CH on-line (Internet) e
Ciência Hoje na Escola (volumes temáticos).
muitas crianças, inclusive eu, lêem a CEPAM e dizer que gostaria de Diretor Presidente: Renato Lessa (IUPERJ).
revista, fazem trabalhos com ela e participar do clube. Um superbeijo e Diretores Adjuntos: Alberto Passos
Guimarães Filho (CBPF), Franklin Rumjanek
aprendem uma infinidade de coisas. até próxima! (Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ),
Débora Letícia Souza Alves. Rua Maria Lúcia Maciel (Instituto de Filosofia e
Meu muito obrigado para todos da Ciências Sociais/UFRJ) e Roberto Lent
Gumercindo Ribeiro 35, Centro,
Redação, principalmente, para o Rex, a (Instituto de Ciências Biomédicas/UFRJ).
36955-000, Mutum/MG. Superintendente Executiva: Elisabete Pinto
Diná e o Zíper, os mascotes mais Guedes. Superintendente Financeira:
queridos! Tchau! Recado dado, Débora. Esperamos que Lindalva Gurfield. Superintendente de
Jeuves Pinto Araújo. Estrela de
você faça boas amizades. Projetos Estratégicos: Fernando Szklo.
entender bem: a água dos oceanos evapora e cai em da água para formar novos minerais nos fundos dos
forma de chuva. Assim, os rios são formados e oceanos, um processo contínuo que contrabalança a
abastecem a população com água “doce”. Bilhões de entrada de sais na água.
anos foram necessários para que a quantidade de sal
existente nos mares – chamada salinidade – chegasse Paulo da Cunha Lana,
ao seu nível atual. A quantidade de sais transportada Centro de Estudos do Mar,
pelos rios e que chega anualmente aos oceanos é Universidade Federal do Paraná.
28
Ilustração Cavalcante
Silvana Pinheiro Taets
a onda balançando
desmancha em maré cheia.
A onda esparrama
espuma pela praia
a onda é inconstante
tossindo ventania,
Silvana Pinheiro Taets nasceu em Vitória, no Espírito Santo. É pedagoga, professora de literatura infanto-juvenil
e escritora. A onda foi retirado do livro Amar o mar, da Editora Difusão Cultural do Livro.