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Índice:
Pesquisa ..................................................................................................................................... 37
Manual Oficial de Redação da Presidência da República ..................................................... 39
Vocabulário ....................................................................................................................... 53
Jornalismo e seus textos ............................................................................................................ 61
Pauta ........................................................................................................................................... 72
Marketing.................................................................................................................................. 133
Propaganda ............................................................................................................................... 136
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10- Elipse: Consiste na omissão de um termo, o que é facilmente identificável.
14- Ironia: Utiliza-se um termo com sentido oposto ao termo que cabe na oração.
Produz sentido de humor.
Ex: Ela é superlegal. (Quando se quer dizer que a pessoa é chata).
Obs: A ironia também aparece com o nome Antífrase e o significado é o mesmo.
15- Metáfora: Comparação. No entanto, não se utiliza o termo “como”. Ex: “Amor é
fogo que arde sem se ver” (Amor é COMO fogo que arde sem se ver)
16- Metonímia: Transposição de significados. Uma palavra passa a ser usada em outro
contexto, com outro significado. No entanto, há sempre uma lógica entre os
termos.
Ex: “Não tinha teto que se abrigasse” (Teto nesse caso quer dizer “casa”).
“Ela está usando bom bril” (“Bom bril”, na verdade, é o nome da marca, o correto
seria dizer “palha de aço”.
17- Paronomásia: Termos com sons parecidos, mas com significados diferentes.
Ex: retificar e ratificar. A primeira quer dizer consertar, a segunda, concordar.
Obs: Para me lembrar do significado dessa figura de linguagem, lembro-me:
paronomásia=parecido.
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20- Prosopopeia ou personificação: atribui-se a seres inanimados predicativos que são
próprios de seres humanos.
Ex: O jardim olhava as crianças sem dizer nada.
22- Silepse: A concordância não ocorre com o termo sugerido, mas com um termo
pressuposto. Fala-se que é uma concordância ideológica. Há três tipos de silepses:
a) Gênero: “Vossa Excelência está preocupado”. “A gente está cansado” (homens
falando).
b) Número: “Os Lusíadas glorificou nossa literatura”.
c) Pessoa: “Os brasileiros somos receptivos “. (Eu me incluo na ação) – nesse caso,
a concordância sempre será do sujeito em 3ª pessoa do plural (ELES), com o verbo
na 1ª pessoa do plural (NÓS). Se essa ordem for invertida, a concordância ficará
errada. (A gente somos felizes).
Observações importantes:
Exercício:
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1. VUNESP - Um vereador chegou atrasado a um jantar. Alguns convidados apressaram-se em
levantar de suas cadeiras para dar lugar ao edil, mas ele, para não causar nenhum
constrangimento, apontando para uma cadeira vazia disse: “Vou sentarme ao lado do leitão”,
referindo-se ao prato que estava sobre a mesa. Entendendo que poderia ser mal interpretado
porque a cadeira ao lado da cadeira vazia estava ocupada por um senhor obeso, tentou corrigir:
“eu me refiro a este”, apontando para a travessa onde estava o filhote de suíno assado. Em
comunicação, diz-se que as duas frases do desastrado vereador apresentam:
(A) alegoria.
(B) ruído.
(C) antífrase.
(D) disfemismo.
(E) antonomásia.
R: B
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Ética no Jornalismo
O Código Internacional de ética dos jornalistas foi instituído em 1983.
O Código de ética brasileiro dos jornalistas está em vigor desde 1987. Foi instituído por
votação no Congresso Nacional.
Art 2º:
Art. 2º
(Atentar-se para a palavra OBRIGAÇÃO, pois algumas bancas irão dizer que ‘é uma
RESPONSABILIDADE social’).
(O Código de ética dos jornalistas prevê o sigilo da fonte quando necessário. Nesse caso, diz-se
que uma informação recebida por uma fonte que não quer ser identificada é uma informação
“off the records”, (ou simplesmente “em off”).
Art 5º, §XIV: “É assegurado a todos o acesso à informação, resguardados o sigilo da fonte,
quando necessário ao exercício profissional”.
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I- Aceitar ou oferecer trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial, a
carga horária legal ou tabela fixada por sua entidade de classe, nem contribuir
ativa ou passivamente para a precarização das condições de trabalho.
II- Submeter-se a diretrizes contrárias à precisa apuração dos acontecimentos e à
correta divulgação da informação.
III- Impedir a manifestação de opiniões divergentes ou o livre debate de ideias.
IV- Expor pessoas ameaçadas, exploradas ou sob risco de vida, sendo vedada a sua
identificação, mesmo que parcial, pela voz, traços físicos, indicações de locais de
trabalho ou residência, em quaisquer outros sinais.
V- Usar o jornalismo para incitar a violência, a intolerância, o arbítrio e o crime;
VI- Realizar cobertura jornalística para o meio de comunicação em que trabalha sobre
organizações públicas, privadas ou não-governamentais, da qual seja assessor,
empregado, prestador de serviço ou proprietário, nem utilizar o referido veículo
para defender os interesses dessas instituições ou de autoridades a elas
relacionadas;
VII- Permitir o exercício da profissão por pessoas não-habilitadas;
VIII- Assumir a responsabilidade por publicações, imagens e textos de cuja produção
não tenha participado;
IX- Valer-se da condição de jornalista para obter vantagens pessoais.
Art. 8º - O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho
não tenha sido alterado por terceiros, caso em que a responsabilidade pela alteração será de
seu autor. (Ou seja, se o trabalho do jornalista for alterado por terceiros, o jornalista não será
responsável pela informação alterada).
Parágrafo único. Esta disposição não pode ser usada como argumento, motivo ou desculpa
para que o jornalista deixe de ouvir pessoas com opiniões divergentes das suas.
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Parágrafo único - Os não-filiados aos sindicatos de jornalistas estão sujeitos às penalidades de
observação, advertência, impedimento temporário e impedimento definitivo de ingresso no
quadro social do sindicato e à publicação da decisão da comissão de ética em veículo de ampla
circulação.
III - obtidas de maneira inadequada, por exemplo, com o uso de identidades falsas, câmeras
escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando
esgotadas todas as outras possibilidades de apuração;
_____________
Nilson Lage, no livro "Linguagem Jornalística", diz que, de acordo com a ética jornalística, a
notícia deve seguir os seguintes preceitos:
1- Objetividade: a matéria não deve contar com adjetivos e advérbios opinativos. Ex:
bom, ruim, melhor, pior, infelizmente, etc.
Cabe a ressalva de que, na prática, todos sabem que a objetividade não existe, pois
“toda construção de texto é um discurso e uma narrativa em que ocorrem seleções
vocabulares influenciadas por ideologias, pelas práxis e por outros valores subjetivos”.
Por tal razão, Walter Lippman afirma que a objetividade no jornalismo não existe,
por isso, o método é que deveria ser objetivo, não o jornalista, “esse precisa adquirir
espírito científico”. (Questão - VUNESP).
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Ética: diz respeito às reflexões sobre os valores e sobre a conduta humana
segundo os critérios de certo e errado, bem e mal; (A ética é a normatização das
regras).
Moral: diz respeito ao conjunto de valores e normas de conduta universais,
tacitamente instituídas e aceitas; (Moral são os costumes que temos enquanto
vivemos em sociedade, que todos reconhecem e aceitam)
Deontologia: diz respeito ao conjunto de valores e normas morais aplicados a um
contexto específico, geralmente profissional, instituídos em forma de código
escrito e com previsão de sanções para os casos de descumprimento. (Diz respeito
às normas aplicadas a uma profissão).
Exercício:
Para o exercício da cidadania plena, a Constituição Federal, entre outros direitos, garante que:
(A) ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa que não estiver estipulada em
contrato firmado entre as partes.
(D) são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data desde que o requerimento não seja
motivado por condenação política.
R: E
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Lei de Imprensa
A “Lei de Imprensa” foi instituída no ano de 1967, durante a Ditadura Militar.
A lei punia de forma mais dura os jornalistas, em caso de crimes de honra (calúnia, injúria e
difamação) em relação ao que estava previsto no Código Penal.
a) Calúnia: acusa-se alguém publicamente de ter praticado um CRIME. Se isso for falso, o
acusador terá feito calúnia. No entanto, se provar que está certo, não será condenado.
Mesmo que se prove que, de fato, B trabalhou embriagado ou que B traiu o marido, há
difamação, pois é crime contra a reputação. Diferentemente da calúnia, em que se for
comprovado o crime, o acusador está livre de um processo de calúnia.
c) Injúria: consiste em atribuir a alguém qualidade negativa, que ofenda sua dignidade ou
decoro. Diz-se cara a cara, diretamente. A verdade da acusação, assim como na difamação,
não muda o fato da acusação. É, portanto, também crime contra REPUTAÇÃO.
A lei foi extinta somente no ano de 2009 pelo STF, junto à questão da abolição do diploma
para jornalistas.
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Para o órgão máximo do Judiciário, não fazia mais sentido vigorar uma lei do período
repressivo, em pleno funcionamento de uma Democracia.
O que continuou?
O que mudou?
Pela Lei de Imprensa, toda pessoa física ou jurídica, entidade pública ou órgão que se
sentisse acusado ou ofendido por jornal ou publicação ou a cujo respeito os meios de
comunicação e divulgação veiculassem fato inverídico ou errôneo, tinham direito à
resposta ou retificação.
Nesse caso, os veículos acusados deveriam publicar a resposta no mesmo programa e
Horário (Rádio e TV) ou no mesmo jornal (Impresso), sendo:
1- Rádio: duração mínima de retratação: 1 minuto.
2- Jornal impresso: no mínimo 100 linhas escritas de retratação.
Se houvesse uma réplica ao erro, havia novo direito à resposta e caso o veículo não
publicasse a retratação, era obrigado a pagar multa.
Hoje:
Na CF, o direito à resposta não encontra regra adjetiva para disciplinar seu procedimento.
Obs: Fica claro que o Direito à resposta era mais uma maneira de o Regime autoritário se
impor perante a Imprensa. Se essa falasse o que não deveria, logo, os órgãos repressores do
Governo poderiam pedir o “direito à resposta”, e, claro, tomariam medidas muito mais
restritivas que essa.
Hoje, não há uma lei que trate especificamente sobre o Direito à resposta. Por isso, cada caso
depende de decisão judicial.
Acesso aos meios de comunicação e entidades reguladoras (que atribuem alvarás através da
rádio e televisão) ou com critérios editoriais discricionários (um jornal não publica uma certa
notícia, ou atribui uma importância menor do que ela deveria ter).
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Exercício:
1. De acordo com o art. 2.º do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros, “como o acesso à
informação de relevante interesse público é um direito fundamental, os jornalistas não podem
admitir que ele seja impedido por nenhum tipo de interesse, razão por que”:
(A) a divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser
cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e/ou diretores ou da
natureza econômica de suas empresas.
(B) a produção e a divulgação da informação devem se pautar pela veracidade dos fatos e ter por
finalidade o interesse do público, respeitando-se a linha editorial da empresa jornalística.
(D) a prestação de informações pelas organizações públicas e privadas aos jornalistas, incluindo
as não-governamentais, deve ser considerada uma obrigação social desde que não prejudique as
instituições políticas legitimamente constituídas.
R: A
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Instituição, Revogação e PEC do diploma de
jornalismo
O diploma de jornalismo tornou-se obrigatório aos profissionais da categoria em 1969, por
meio Decreto-lei 972/69.
Foram 8 votos favoráveis à abolição, seguindo o parecer do relator Gilmar Mendes, contra 1
voto contrário, do ministro Marco Aurélio de Mello.
Apesar de a extinção oficial ter ocorrido em 2009, alguns episódios anteriores já levavam a crer
no fim da obrigatoriedade do diploma.
Obs: Europa e Estados Unidos não exigem o diploma para os jornalistas. A mass media foi
desregulamentada nos EUA em 1996.
Sindicato:
Para o Sindicato dos jornalistas, a desregulamentação da profissão atendeu aos
interesses dos “patrões”, tornando as condições de trabalho precárias. (Ou seja, sem a
regulamentação, os direitos que os trabalhadores demoraram anos para ganhar,
poderão cair sobre terra, como o piso salarial, jornadas de cinco ou sete horas diárias,
entre outras. Tal medida pode “prostituir” o mercado com profissionais
desqualificados que aceitam trabalhar por salários abaixo do piso da categoria).
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Credibilidade da informação é colocada em cheque.
Liberdade de expressão é diferente de liberdade de exercício profissional ou liberdade
de imprensa. Enquanto a liberdade de expressão é a liberdade de cada cidadão ter o
direito de se expressar, a liberdade de imprensa é o direito de os meios de
comunicação se expressarem.
O que na realidade impede que as pessoas não exerçam seu direito à liberdade de
expressão não é o fato de a informação estar concentrada nas mãos dos jornalistas,
mas sim devido à propriedade cruzada dos meios de produção. (Ou seja, a razão é de
que poucos grupos econômicos controlam o espaço midiático: 9 famílias brasileiras
controlam cerca de 85% da mídia nacional).
A formação acadêmica permite uma maior reflexão para o saber jornalístico. (Afinal,
por que estudar quatro anos jornalismo se se pode estudar dois anos de curso
técnico? Porque a faculdade propõe uma formação humanística, permitindo uma visão
holística da Comunicação).
Observações importantes:
A Comunicação Social não é uma profissão em nenhum país do mundo, mas um campo que
reúne diferentes profissões.
A PEC 386/09 é de autoria do deputado Paulo Pimenta (PT/RS). E a PEC 206/12 é de autoria do
senador Antonio Carlos Valadares (PSB/SE).
O livro do jornalista Clovis Rossi (O que é ser jornalista?) comenta exatamente essa questão.
Há liberdade de imprensa no Brasil? Sob seu ponto de vista, deveria haver, já que não vivemos
mais os “Anos de Chumbo”. No entanto, o que se observa é a chamada “Liberdade de
empresa”, ou seja, o jornalista está preso para escrever ou propagar a informação moldado de
acordo com os preceitos da Organização para o qual trabalha. (Pode-se ligar essa ideia à Teoria
Organizacional, embora, por ela, o jornalista aja sem pensar, na liberdade de empresa, o
jornalista deve seguir aquela ideologia).
E o problema é justamente o de que a Comunicação (ou mass media) está concentrada nas
mãos de poucas empresas, ou seja, tudo que chega até os cidadãos é pelos pensamentos e
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ideologias dessas poucas empresas. (Globo, SBT, Record, Band, Folha, Estadão...). Essas, sim,
têm liberdade, e, digamos mais, Poder, para pensar, agir e comunicar.
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Leis de interesse geral
Além do código de Ética dos jornalistas, frequentemente os concursos públicos voltados à área
de Comunicação Social cobram questões que envolvem outras leis. Além disso, há questões
que cobram aspectos da Constituição Federal de 1988. Por isso, é importante estar atento a
alguns pontos principais.
Constituição Federal/1988
Art. 37:
III – o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser prorrogado
uma vez, por igual período.
Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de
provimento efetivo em virtude de concurso público (o período anterior a esse é chamado de
Estágio Probatório).
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Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer
forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta
Constituição.
§ 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de
informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no
art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
Art. 221. A produção, a programação das emissoras de rádio e TV atenderão aos seguintes
princípios:
§ 1º Em qualquer caso, pelo menos setenta por cento do capital total (70%) e do capital
votante das empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens deverá
pertencer, direta ou indiretamente, a brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos,
que exercerão obrigatoriamente a gestão das atividades e estabelecerão o conteúdo da
programação.
Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização
para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da
complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.
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informações públicas e é aplicável aos três poderes da União, em âmbito
municipal, estadual e Federal.
Consolida o regime Democrático e fortalece as políticas de transparência
pública.
Mas a exceção existe, pois a lei garante o sigilo de informação referente a projetos de
pesquisa e desenvolvimento científico ou tecnológico que sejam imprescindíveis para
a segurança da sociedade e do Estado.
I – Informação: dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e
transmissão do conhecimento, contidos em qualquer meio, suporte ou formato.
VIII – integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito
e destino.
VII – autenticidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou
modificada para determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
Resumindo...
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Lei complementar 95/1998: elaboração, redação, alteração e consolidação das leis:
1ª) Preliminar: epígrafe (ano), ementa (objeto da lei), preâmbulo (Órgão ou Instituição) do
objeto e a indicação do âmbito da aplicação das disposições normativas.
Art. 7º
IV – O mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a
subsequente se destine a complementar a lei considerada básica, vinculando-se a esta por
remissão expressa;
Art. 11. As disposições normativas serão redigidas com clareza, precisão e ordem lógica.
a) Usar palavras e expressões em seu sentido comum, salvo quando a norma versar
sobre assunto técnico.
b) Usar frases curtas e concisas.
c) Construir orações na ordem direta.
d) Buscar uniformidade do tempo verbal em todo o texto das normas legais, dando
preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente.
e) Usar os recursos de pontuação de forma judiciosa.
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b) Restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único assunto ou princípio.
c) Expressar por meio dos parágrafos os aspectos complementares à norma enunciada
no caput do artigo e as exceções à regra por este estabelecida.
d) Promover as discriminações e enumerações por meio dos incisos, alíneas e itens.
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Teorias da Comunicação
Antes de começar a estudar as teorias da Comunicação e seus porquês é importante entender
o conceito de Comunicação.
As teorias da Comunicação surgem no contexto de explicar por que as notícias são como são.
Processo Comunicativo:
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caso, o receptor torna-se emissor da mensagem e o emissor, receptor. Diz-se que o processo
de comunicação só é completo quando há feedback.
Algumas teorias:
1) Teoria do Espelho:
É uma das teorias de Comunicação/Jornalismo mais antigas que existem.
Segundo ela, as notícias são como um espelho, pois é uma transmissão
expurgada da realidade.
“Notícias são como são porque a realidade assim determina”.
Nessa teoria, as notícias refletem a realidade porque os jornalistas são
imparciais devido às normas profissionais e asseguram o trabalho de recolher
informações e relatar os fatos, sendo simples mediadores das notícias.
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Estuda os 5Q´s da notícia (Quem?, diz o que?, através de que canal?, A quem?, com
que efeito?) – notar que apesar de se parecer com a estrutura do LIDE, não é a mesma
coisa.
A comunicação é individual, ou seja, os papéis do emissor e receptor surgem sozinhos,
isolados. Não há reciprocidade.
A mensagem é clara e completa.
8) Teoria Cultorológica
Anos 1960 – Edgar Morin
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Ao contrário do que pensa a Teoria Crítica, a T. Culturológica, parte do
pressuposto deque a cultura de massa não é autônoma, mas parte integrante
de uma cultura nacional, religiosa e humanística. A Cultura de massa não
impõe a padronização dos símbolos, mas utiliza a padronização desenvolvida
espontaneamente pelo imaginário popular.
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disputavam as eleições presidenciais daquele ano. A emissora manipulou o
debate em apoio ao candidato empresário em desfavor ao candidato
sindicalista. Além disso, fez questão de levar à tona uma ex-amante de Lula
para tentar rebaixar sua imagem. Collor ganhou as eleições.
Segundo Stuart Hall (Multiculturalismo, inventor do termo Tacherismo), “as pessoas têm
interesse em versões desse acontecimento; qualquer acontecimento pode ser construído das
mais diversas maneiras e que se pode fazê-lo significar as coisas de um modo diferente. A
notícia não é um relato, é uma construção”.
Ou seja, há vários modos de se contar uma mesma notícia. E dependendo de cada um desses
modos, pode-se dar margem a diferentes interpretações.
Obs: Enquanto a Teoria Organizacional ignora os processos de interação social que ocorrem
para além da empresa, ambas as teorias não só sublinham a importância da identidade das
fontes de informação, como também refletem sobre as consequências sociais que resultam
dos processos e procedimentos utilizados pelos jornalistas.
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Estuda todo o processo de produção da notícia e a função de cada um de seus
membros na produção.
De acordo com essa teoria, a produção de notícia ganhou um caráter de
produção industrial, no qual cada um de seus membros tem uma função.
Sendo assim, a teoria estuda o papel do editor, do redator, do repórter, do
diretor, do pauteiro (se ele existir), do fotógrafo, do diagramador.
O jornalismo de massa atende aos interesses do capital.
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Existem outras dezenas de Teorias da Comunicação, mas essas são as mais lembradas,
sendo que as marcadas em amarelo são as mais pedidas em provas de concurso.
Também é importante ressaltar:
As Teorias da Comunicação também podem ser divididas em duas fases, sendo que, ambas
possuem estudos das escolas Americanas e europeias, sendo:
Teoria do Espelho
Teoria Hipodérmica (1930)
Teoria da persuasão (anos 1940)
Teoria Empírica de Campo
Teoria Funcionalista
Teoria Crítica (Anos 1940/1950)
Teoria Culturológica (Anos 1960)
Segundo WOLF:
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Escolas Europeias (Escola de Frankfurt, p. ex)
Escola de Chicago
Teoria Comunicacional de
Pragmatismo Mead
Escola de Palo Alto ou Mead
Teoria Hipodérmica
Mass Communication Research - Modelo de Lasswell
Pesquisa da Comunicação de massa - Teoria da Persuasão
Conjunto de tendências de pesquisa norte-americana na 1ª metade do século
XX Teoria dos Efeitos Limitados
Teoria Funcionalista
1) Efeitos: quais os efeitos que a Comunicação produz nas pessoas? O efeito é o foco da
transmissão da mensagem. Os efeitos são a preocupação dos estudos do início do
século XX.
Disjunção
Teoria da bala mágica: "efeitos diretos e imediatos".
Agenda Setting: "efeitos a longo prazo".
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Obs: mesmo as escolas não norte-americanas, como a Escola de Frankfurt, assimilam a forte
noção de efeitos diretos dos meios de comunicação de massa sobre os expectadores.
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Comunicação Pública
O primeiro conceito que se deve ter em mente em relação à Comunicação Pública é de que
Comunicação pública não tem o mesmo significado de Comunicação governamental ou
comunicação política.
"Atividade que se origina a partir do Direito público à informação, cuja base político-
democrática integra o conjunto das condições para viabilizar a sociedade civil".
Pluralidade
Valoriza a diversidade e a diferença
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Gestão de emissoras de rádio e TV com conteúdo diferenciado dos canais estatais e
governamentais.
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Obs: um ponto bastante importante sobre a Comunicação pública: ainda que se tenha
captação de recursos PRIVADOS para finalidade PÚBLICA, tem-se comunicação pública. Isso é
facilmente explicável, se entendemos que a reponsabilidade pelo interesse social não é apenas
do governo, mas de toda a sociedade civil. Portanto, entidades privadas PODEM, sim, atuar
como meios de Comunicação pública.
Exercícios:
R: D
(A) corresponde à mediação das relações socioculturais, políticas e econômicas por ser um espaço
ativo de troca de informações.
(B) trata dos estudos e estratégias de informar adequadamente os cidadãos, com o objetivo de
orientá-los a cumprir as políticas institucionais.
(C) diz respeito à interação e ao fluxo de informação relacionados a temas de interesse coletivo.
(D) diz respeito aos fluxos de informação e padrões de relacionamento envolvendo os gestores e a
ação do Estado e a sociedade.
(E) trata do discurso e da ação de governos, de partidos e de seus agentes na conquista da opinião
pública em relação a ideias ou atividades que tenham a ver com poder político.
R: C
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Opinião pública
Surge no contexto da Revolução Francesa.
O primeiro conceito que se deve ter em mente ao tratar de Opinião pública é o de que
ela NÃO é unânime, nem representa a opinião da maioria.
Segundo GAULT: “Vai surgindo geralmente, como resultado de uma análise lenta,
porém mais espontânea do que deliberada, em certo entendimento sobre os interesses
comuns e fundamentais de parte de todos os membros do grupo”.
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b) Fatores sociológicos: nível social. São os fatores sociológicos os responsáveis
por construírem as atitudes do grupo por meio de sua classe social, seu habitat
e seu círculo de convivência. “Opinião pública como meio de controle social”.
c) Fatores históricos: nível histórico. São eles quem de fato, desencadeiam a
opinião pública.
“Opinião tem origem nos grupos, mas só isso não caracteriza opinião pública porque
esses grupos se juntam e transformam-se em públicos, que organizados em torno de
controvérsias, estando próximos ou distante fisicamente, discutem, informam-se e
criticam, dando forma à opinião pública”.
Com base nessa premissa, nota-se que a ideia de opinião pública consiste na relação
de um público específico e organizado, que possui opiniões definidas sobre
determinado tema. Sendo assim, pode-se dizer que o conceito de público é diferente
do conceito de massa e multidão. É importante diferenciá-los, à medida que a opinião
pública vem à tona quando existe de fato um público, mas, dificilmente, surge no
contexto de massa ou multidão.
Multidão:
A multidão tem origem biológica e remonta aos tempos em que o homem vivia
nas cavernas, por isso, dentre as três, é a forma mais antiga de comportamento
coletivo.
Na multidão, os integrantes são comandados pela ação de ferormônios. É como
se todos passassem a agir como se fossem uma única pessoa, de maneira
irracional, por estarem sob efeito do hormônio.
Nela, o indivíduo deseja ser anônimo.
33
3) Objetivo. Surge uma ideia de ação;
4) Ação. Multidão age.
Massa:
As massas surgem no contexto da Revolução Industrial, no século XIX, quando a
produção passa a ser feita de forma homogênea e para um grande número de
pessoas. Essa mesma ideia rege os princípios da comunicação de massa.
Por isso, a massa age como a multidão, de maneira irracional e manipulável.
A diferença entre elas é que não há proximidade física, logo, não há ação de
ferormônios envolvidos. Enquanto na multidão, o indivíduo quer ser anônimo,
nas massas, ele quer ser parte dela, ser aceito, ser igual a todo mundo.
34
acreditar nisso, e acreditam que pensam por conta própria, enquanto é a
própria mass media quem está pensando por ela.
Público:
Ao contrário dos conceitos de multidão e massa, o público é um grupo de
indivíduos com interesses em comum, que pode ser organizado ou não
organizado.
Finalmente, esse agrupamento alcança a maturidade intelectual e psicológica.
O público é um ser racional que defende sua individualidade.
Cada indivíduo do público não quer ser anônimo, nem igual aos outros, mas,
sim, ser ele próprio, com suas próprias opiniões e ideologias, advindas de suas
próprias reflexões.
Ou seja, o público passa por um processo de individualização.
Resumindo...
35
Meios de Comunicação formadores de opiniãomeios de manipulação de opiniões
e atitudes dos grupos.
Meios de Comunicação persuasão/manipulaçãoreforçar, criar, remover atitudes
ou opiniões.
Exercício:
Um sistema social pode ser considerado uma sociedade de massa não unicamente por sua
grande dimensão: alguns países têm uma grande densidade populacional e uma pequena
extensão territorial. A ideia de sociedade de massa está essencialmente ligada a duas
características:
a) Divisão das classes sociais e as relações sociais que se dão entre os indivíduos de
cada classe.
b) A forma das relações sociais que unem os indivíduos entre si e o tipo de ordem
social.
c) A interdependência dos indivíduos e a ordem social que se estabelece entre as
classes.
d) As qualidades individuais e as relações de interesse entre as classes.
e) Os atributos coletivos das classes e as relações de interesse entre eles.
R: B
R: A
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Pesquisa
Uma das formas de se ter acesso à opinião pública ou a opiniões sobre determinados
produtos, serviços ou marcas é por meio da realização de pesquisas.
Além disso, as pesquisas são muito úteis para a formulação das estratégias, redução de riscos e
identificação de valor de uma Organização.
Antes de falarmos sobre os tipos de pesquisa, é importante entender a diferença entre dados
e informação.
Dados:
a) Primários: a empresa tem de ir a campo buscá-los, pois, nem ela própria nem outra
Instituição ainda o fizeram. Os dados primários respondem a questões específicas da
Organização.
b) Secundários: Os dados já estão disponíveis no mercado. Cabe a empresa apenas
consulta-los. Podem ser de dois tipos:
(a) Internos: nesse caso, o dado a ser consultado encontra-se nos registros da
empresa porque alguém já os consultou previamente.
(b) Externos: nesse caso, o dado está localizado em uma outra empresa ou
Instituição. Cabe à empresa ir buscá-los.
Informação:
São os dados interpretados dotados de relevância.
Tipos de pesquisas:
Tipos de metodologias:
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Diferenças entre a pesquisa qualitativa e quantitativa:
Na quantitativa, a amostra é bem maior que a da qualitativa, pois é possível aplicá-la a
um número maior de pessoas. Também, por isso, leva mais tempo para realizar e logo,
é mais cara que a qualitativa.
Resumindo...
Pesquisa etnográfica: (Etnia) – pesquisa de imersão. Quem está pesquisando, passa a viver
a realidade do pesquisado. Ex: antropólogos que passam a viver por certo tempo com
índios para conhecer melhor a realidade das tribos.
Pesquisa netnográfica: – parte do mesmo pressuposto da pesquisa etnográfica, com a
diferença de que ocorre no mundo virtual, ou seja, o pesquisador passa a “frequentar” as
mesmas comunidades virtuais, redes de relacionamento, os mesmos sites que os
pesquisados.
Pesquisa de Clima organizacional: Realizada pela assessoria de comunicação ou pelos RP
para identificar opiniões do público interno da Instituição a respeito da própria empresa.
Pesquisa de Auditoria de Imagem: Verifica a aderência entre o posicionamento da
empresa e a percepção do mercado. O ideal é que esse posicionamento e a percepção seja
total. Nem sempre isso ocorre.
Pesquisa de mercado: discussão ampla. Busca dados mercadológicos, dados de compras,
dados de aceitação de produto, dados envolvendo hábitos de consumo.
Obs: pesquisa “Ad Hoc”: pesquisa contratada que serve para responder algo específico.
“As pesquisas de opinião são capazes de retratar tendências, mas não podem ser tomadas
como a própria opinião pública”.
38
Manual Oficial de Redação da Presidência da
República
O que é?
É o conjunto de correspondências, atos normativos e diversos outros textos usados no
serviço público.
É a maneira pela qual o Poder Público redige seus documentos.
1. Emissor: quem emite o assunto. No caso do uso da Redação Oficial, o emissor será
SEMPRE um emitente do Poder Público, seja ele órgão, departamento, setor.
2. Receptor: há dois tipos de receptores:
1. O próprio Poder Público
2. Os cidadãos.
3. Assunto: o assunto a ser tratado nos expedientes oficiais será sempre relativo às
atribuições do serviço público na Administração pública.
Resumindo...
39
Obs importante:
Se um particular enviar mensagem a pessoa de órgão público, essa correspondência não terá
caráter oficial, mesmo que o assunto seja de interesse do órgão, pois a correspondência oficial
sempre parte da Administração pública.
Características:
Existem seis características básicas da correspondência oficial: clareza, concisão, padrão culto,
impessoalidade, formalidade e uniformidade (padronização). Tais características provêm do
Art. 37 da CF/88 que dispõe sobre os princípios éticos na Administração Pública direta ou
indireta, a saber: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência (Para
lembrar, lembre-se da sigla LIMPE).
1. Clareza:
Provem do princípio da publicidade.
“Claro é todo texto que possibilite imediata compreensão do leitor”.
Ou seja, o texto claro é o texto inteligível, que é entendido por todos, por isso, não
pode haver uso da ambiguidade.
Desde os leitores com menos escolaridade até os mais letrados precisam ler uma
comunicação oficial e entender seu conteúdo.
2. Concisão:
Provem do princípio da publicidade.
“Conciso é o texto que consegue transmitir um máximo de informações com um
mínimo de palavras”.
A ideia da concisão é a de o texto ser claro e objetivo;
Ser enxuto;
As questões repetidas devem ser cortadas. Para isso, deve haver releitura do texto
para saber se há ou não repetição de ideias.
“Economia linguística”.
3. Padrão culto:
Para garantir o padrão culto da linguagem, devem-se observar as regras da gramática
formal.
O vocabulário ideal empregado nas correspondências públicas é aquele vocabulário
comum ao conjunto dos usuários do idioma.
Por isso, devem ser abolidos desse tipo de comunicação:
(1) Gírias
(2) Regionalismo
40
(3) Jargões técnicos
(4) “Burocratês”
Obs: não existe um “padrão oficial” de linguagem, mas apenas um padrão culto. As
provas costumam perguntar muito sobre o padrão oficial de linguagem para “pegar” o
aluno, mas ela não existe.
4. Formalidade:
Diz respeito à forma, ou seja, respeitar as formalidades.
Em primeiro lugar, a formalidade também zela pela cordialidade e polidez, que são
características obrigatórias do serviço público. Isso significa dizer que é obrigação do
servidor ser cordial, dizer “Bom dia”, “Boa tarde”, “Boa noite”.
Exige-se cortesia e a elegância no uso das palavras e na forma de abordar o assunto
em questão.
Outro aspecto bastante importante da formalidade é usar adequadamente os
pronomes de tratamento (Vossa Excelência, Vossa Senhoria, etc ).
Usar as palavras adequadas – conteúdo respeitoso ao leitor.
5. Uniformidade:
A comunicação oficial deve ser uniforme, ou seja, trabalhar com o mesmo tipo de
papel, a correta diagramação, manter a clareza da diagramação, etc.
É a formalidade e a padronização que permitem a uniformidade do texto.
6. Impessoalidade:
A impessoalidade prevê a inexistência de um universo subjetivo e pessoal, ou seja, o
ponto de vista pessoal NUNCA ser deve expressado.
Ex: se quiser elogiar o trabalho de colega, nunca poderá fazê-lo pelo e-mail do órgão
ou dentro dele, pois a impessoalidade prevê que é OBRIGAÇÃO do servidor público ser
eficiente (princípio da eficiência no LIMPE).
O tratamento adequado tanto para o receptor da Administração pública ou particular
é a impessoalidade.
Não existe espaço para comentários pessoais.
Não se deve manifestar juízo de valor.
41
Estamos acostumados na redação dissertativa a NUNCA escrever na primeira pessoa do
singular (“EU”), por isso, pode-se pensar que na comunicação oficial, o mesmo preceito é
válido. Mas não é. Pode-se, sim, fazer o uso da primeira pessoa do singular em documentos
públicos, isso dependerá do tipo de documento. Ex: laudos médicos, perícias técnicas,
encaminhamentos. (Eu atesto que Fulano de tal está apto para...). Nesses casos, o uso é
permitido. Porém, quando somente o uso da 3ª pessoa for permitido, então ao usar a 1ª
estará cometendo um erro. Por ex, nos casos de Ofício.
Pronomes de tratamento:
O uso do Você, embora frequente, é um pronome de tratamento informal. Como um dos
preceitos do manual é o padrão culto da linguagem, o “você” está proibido no manual. Utiliza-
se na comunicação oficial:
Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Magnificência, Vossa Majestade, Vossa Alteza,
Vossa Santidade, Vossa Eminência, Vossa Eminência Reverendíssima.
8. Secretários-Executivos de
Ministérios e demais
ocupantes de cargos de
natureza especial
9. Prefeitos
42
Obs: Nota-se que o uso de Vossa Excelência é galgado a ALTAS AUTORIDADES dos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário, normalmente, com cargos de confiança e indicados pelo alto
escalão, aliado aos cargos eleitos (Prefeito, Deputado...)
Obs: Promotor, Procurador e Defensor são tratados como Vossa Excelência, pois ocupam
quase que a mesma hierarquia de um juiz.
Os pronomes de tratamento SEMPRE serão utilizados na terceira pessoa. Além disso, eles
concordam com o sexo da pessoa a quem se referem:
Ex:
Dica importante:
PRONOME VOCATIVO
43
Vossa Magnificência Magnífico Reitor,
Obs: Não se usa mais os vocativos Digníssimo nem Ilustríssimo. Parte-se do pressuposto que a
pessoa ocupante de cargo público é digna.
Doutor: muito cuidado ao usar Doutor. Recomendado apenas nas seguintes situações:
o Quem possui Doutorado
o Quem estudou Direito
o Quem estudou Medicina
Ex: ao me dirigir a um juiz, posso usar o vocativo “Senhor Doutor Juiz...”, mas
é preferível usar apenas Senhor Juiz Fulano de Tal.
44
Senado Federal Juiz de Direito da 10ª Vara Cível
70.165.900 – Brasília/DF Rua ABC, 123
Ao Senhor
Fulano de Tal
Rua ABC, 123
Curitiba - PR
Fechos:
Só existem dois tipos de fechos na comunicação oficial:
Ex.
Ex.
Obs2: É proibido usar as formas de fecho acima representadas de forma abreviada, mesmo
em e-mails.
Identificação do Signatário:
Toda comunicação oficial deve conter ao final, a identificação do signatário, que é composta
por:
Exceção:
45
Quando se tratar do Presidente da República. Nesse caso, há somente a assinatura.
Obs: A assinatura não deve ficar isolada em uma única página para não haver perigo de
falsificação. Nesse caso, recomenda-se que a parte final do texto vá para a próxima página
acompanhando o documento.
O Padrão Ofício:
O padrão ofício é um tipo de documento que segue as mesmas regras de diagramação, mas
cada um deles tem FINALIDADES diferentes. Sendo as partes em comum:
7. Assinatura
a) Aviso:
Tipo de expediente enviado exclusivamente por Ministros de Estados para
autoridades de igual hierarquia.
São considerados ministros de Estado:
a) Chefe da Casa Civil da Presidência da República
b) Chefe do Gabinete de segurança Institucional
c) Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República
46
d) Advogado-Geral da União
e) Chefe da Corregedoria-Geral da União
f) Presidente do Banco Central
b) Ofício:
Expedientes enviados por Autoridades do setor público para outras
autoridades do setor público ou para particulares.
c) Memorando:
Tipo de comunicação de caráter interno. É enviado entre unidades
administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em
mesmo nível ou em níveis diferentes.
Características:
Diagramação:
Times New Roman, 12. Nas citações, 11 e no rodapé, 10.
Número de páginas: obrigatório a partir da 2ª.
Todos os parágrafos devem ser enumerados.
Impressão: possível imprimir dos dois lados da folha. Neste caso, as margens
esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas páginas pares (“margem
espelho”).
Cor preta em folha branca.
Papel tamanho A4.
Início de cada parágrafo: 2,5cm de distância na margem esquerda
Margem lateral esquerda: mínimo de 3,0cm de largura
Margem lateral direita: 1,5cm
47
Espaçamento simples entre as linhas e de 6 pontos após cada parágrafo (uma
linha em branco)
Sobriedade do documento
Para os símbolos não existentes na fonte Time New Roman, pode-se usar a
fonte Symbol e Wingdins
Não deve haver abuso do uso de negrito, sublinhado, itálico, letras maiúsculas,
sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de formatação
que afete a elegância e a sobriedade do documento.
Deve ser utilizado, preferencialmente, o formato Rich Text nos documentos de
texto
Os arquivos devem ser salvos da seguinte maneira: tipo de documento +
número do documento + palavras-chave do conteúdo
Ex: “Of. 123 – relatório produtividade ano 2002”
2- Mensagem:
Enviada do Presidente da República Poder Legislativo.
É o instrumento de comunicação entre Chefes de Poder.
Obs: não há identificação de signatário, apenas assinatura do Presidente da
República.
a) E-mail:
48
Quando enviados por e-mail, os expedientes NÃO seguem uma regra rígida quanto à
diagramação, no entanto, as regras quanto à clareza, concisão, padrão culto,
formalidade, uniformidade e impessoalidade continuam válidas.
Para o documento ser válido, é preciso que o e-mail do remetente conte com
certificação digital, só assim haverá valor documental.
Outras vantagens:
Baixo Custo
Celeridade
Anexos são permitidos
Flexível (não há forma rígida quanto à diagramação)
Obs: Sempre que possível, ao mandar um e-mail com valor documental, colocar o
recurso de confirmação de leitura. Se não tiver meios para tal, enviar um pedido de
confirmação.
b) Telegrama:
É um dos meios mais caros para se enviar os expedientes, por isso, deve-se recorrer a
ele somente em casos de extrema necessidade.
Também aceita formas flexíveis quanto à forma.
Tecnologia ultrapassada.
c) Fax:
Pelo fax, o formato original do documento, com as diagramações previstas, deve ser
preservado.
O arquivamento precisa ser feito cópia, pois a folha do fax é pouco duradoura.
De 1 a 9: utiliza-se a numeração ordinal: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º.
Abreviatura: Art. 1º
De 1 a 9: utiliza-se a numeração ordinal: 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 8º, 9º.
49
De 10 em diante: utiliza-se a numeração cardinal: 10, 11, 12, 13...
Abreviatura: §1º
§ único:
3. Incisos: elementos discriminativos de artigo se o assunto nele tratado não puder ser
condensado no próprio artigo ou não se mostrar adequado a constituir parágrafo. Os incisos
são indicados por algarismos romanos.
4. Alíneas: desdobramentos dos incisos e dos parágrafos. São representadas por letras. A
alínea ou letra será grafada em minúscula seguida de parêntese:
a) ; b) ; c)
Observação final: os meses são escritos em minúsculo. Ex: fevereiro, março, abril...
Exercícios:
Coloque C ou E:
1) Encaminho, para análise, cópia do parecer final sobre o processo nº 123.000.321.000, que
trata do afastamento do funcionário (...). “Encaminho”, flexionada na primeira pessoa do
singular, o que infringe o princípio da impessoalidade em correspondências oficiais.
3) A redação oficial tem por finalidade pautar a maneira pela qual os órgãos públicos e as
empresas privadas redigem atos normativos e comunicações, sendo caracterizada por uma
linguagem impessoal, calcada no uso formal da língua.
6) o redator de um expediente oficial deve utilizar todos os recursos convenientes para que o
texto seja compreensivo. Na hipótese de o destinatário da Comunicação Oficial ser pessoa com
baixo grau de escolarização, por exemplo, pode-se empregar linguagem coloquial.
50
8) Em documentos endereçados a um ministro de Estado, deve-se empregar o vocativo
Excelentíssimo Senhor Ministro.
13) O padrão Ofício é o tipo de diagramação que pode ser tratado para uniformizar
documentos como o aviso, o próprio memorando.
14) O texto das correspondências oficiais deve ser dividido em duas partes: introdução e
conclusão.
15) Ofício é a modalidade de comunicação que tem por finalidade o tratamento de assuntos
oficiais entre Órgãos da administração pública apenas.
16) Aviso é o expediente adequado para a comunicação entre o gestor máximo de qualquer
Órgão da Administração e outras autoridades de mesma hierarquia.
17) Na comunicação entre um tribunal regional eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral, deve-
se utilizar o memorando.
19) A mensagem de correio eletrônico não tem valor documental, uma vez que não há forma
de confirmar a assinatura de seu remetente.
20) A mensagem é a comunicação oficial utilizada entre pessoas que ocupam cargos de mesma
hierarquia, independentemente da esfera de poder de que elas façam parte.
21) O aviso, o ofício e o memorando são expedientes que podem apresentar uma diagramação
comum, denominada padrão ofício.
51
24) Uma das formas de se garantir a impessoalidade dos textos oficiais consiste na supressão
do nome próprio do signatário de uma comunicação, que deve ser identificado apenas por
meio da menção ao cargo que ele ocupa.
25) Segundo a Lei Complementar n.º 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre a
elaboração, a redação, a alteração e a consolidação das leis, para a obtenção de precisão é
necessário:
(A) articular a linguagem de forma jurídica e técnica, dentro dos padrões legislativos.
(B) expressar a ideia, quando repetida no texto, por meio de sinônimos para deixá-la clara a
todos os leitores leigos.
(C) evitar o emprego de expressão ou palavra que confiram duplo sentido ao texto.
(E) que se evite usar apenas siglas, mesmo aquelas consagradas pelo uso, para facilitar a
compreensão do leito.
26) De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, “podese definir como
claro aquele texto que possibilita imediata compreensão pelo leitor. No entanto, a clareza
não é algo que se atinja por si só: ela depende estritamente das demais características da
redação oficial. Para ela concorrem”:
Gabarito: 1- E, 2-E, 3-C, 4-C, 5-C, 6-E, 7-E, 8-E, 9-C, 10-E, 11-E, 12- E, 13- C, 14-E, 15-E, 16-E, 17-
E, 18-E, 19-E, 20-E, 21-C, 22- E, 23-C, 24-E, 25-C, 26-B.
52
Vocabulário jornalístico (jargões)
De uso geral, em todas as mídias, e mídia impressa:
53
14. Expediente: quadro de identificação que jornais e revistas por exigência legal,
publicam em todas as edições como: endereço da empresa, telefones, e-mails,
profissionais responsáveis pelos vários departamentos da publicação.
15. Fait-divers: da tradução livre do inglês – “fatos diversos”. São notícias que
despertam o interesse do leitor por implicar rompimento insólito ou
extraordinário do curso cotidiano dos acontecimentos. Notícias inusitadas.
16. Foto-legenda: pequena matéria usada para explicar ou destacar a foto.
Diferente da legenda, que apenas usa um título e crédito.
17. Furo: notícia publicada por um veículo antes dos demais.
18. Gilete-press: expressão que indica pejorativamente o hábito de produzir
notícias à base de releases ou de matérias prontas, extraídas de outras
publicações.
19. Ilha: tipo de anúncio inserido no meio de uma página com o editorial a sua
volta.
20. Imprensa marrom: imprensa sensacionalista.
21. Imprensa chapa-branca: imprensa que trabalha alinhada com os governos.
22. Imprensa rosa: imprensa que foca na vida alheia, como celebridades.
23. Imprensa amarela: mesmo significado de imprensa marrom = sensacionalista.
O termo veio do inglês (“yellow journalism”), quando no século XIX, dois jornais
entraram em “guerra” para publicar “As aventuras de Yellow Kid”, a primeira
tira em quadrinhos da história.
24. Jabá: corrupção dos serviços de comunicação. Pagamento por “fora”.
25. Legman: repórter de rua.
26. Lidão: texto de até 60 linhas usado em reportagens para coordenar matérias
diversas sobre um mesmo tema.
27. Linha fina: o mesmo que subtítulo ou sutiã.
28. Macarrão: inserção de duas páginas soltas para ampliar um caderno.
29. Marreta: definição pejorativa para matéria publicitária publicada em formato
editorial.
30. Minuta: pequeno resumo.
31. Muleta: recurso de utilizar palavras desnecessárias para “esticar” um título.
32. Nariz de cera: Introdução desnecessária, que tende à prolixidade. Oposto ao
lead.
33. Ombudsman: profissional contratado por um Órgão, Instituição ou empresa
que tem a função de receber críticas, sugestões, reclamações e deve agir em
defesa imparcial da comunidade. A palavra passou às línguas modernas por
meio do sueco. (ombudsman = representante). O primeiro jornal brasileiro a
contratar um ombudsman foi a Folha de São Paulo.
34. Op-Ed: texto escrito expressando uma opinião. Contém colunas de opinião e,
possivelmente, uma ilustração acompanhando. A maioria dos artigos op-ed
vem na forma de um ensaio ou tese, usando argumentos para demonstrar tal
54
ponto de vista. Esse é, normalmente, alinhado à linha editorial do jornal,
embora muitas vezes seja dado espaço a opiniões divergentes para promover
discussão.
35. Pool: grupo/consórcio (Ex: pool de imprensa – é uma coletiva de imprensa
restrita a poucos veículos).
36. Retranca: palavra ou pequena frase usada sobre o título para apresentar o
tema da matéria.
37. Seção: sinônimo de Editoria ou Coluna de opinião ou nota.
38. Selos: imagens que ajudam o público a entender o tema que está sendo
tratado. Recurso gráfico que marca uma reportagem ou uma série de
reportagens. É a marca que identifica uma determinada linha ou série de
produtos editoriais.
39. Sic: indica que o texto original ou declaração foi escrita daquele jeito, sem
haver modificações, por mais estranha ou errada que esteja.
40. Side: termo utilizado para designar um outro lado da reportagem. São assuntos
paralelos que se publicam nos sides. Um texto sobre jogo de futebol pode
trazer um side com o jogador que teve o melhor desempenho da partida.
41. Suelto: nota ligeira de jornal, em geral de natureza política.
42. Sub-lead: 2º parágrafo do texto jornalístico. Invenção brasileira, por Pompeu
de Souza, no início dos anos 1950, no "Diário Carioca".
43. Subretranca: texto editado abaixo do principal, pelo qual traz informações
complementares, análises ou contextualização.
44. Subtítulo: informação complementar que vai logo abaixo do título. Também
pode ser chamado de linha fina ou sutiã.
45. Sutiã: o mesmo que linha fina ou subtítulo.
46. Tijolinho: informação contida em roteiros. Jornalismo de serviço ou jornalismo
de utilidade pública – informações de utilidade imediata ao leitor, no que diz
respeito a empregos, imóveis, concursos públicos e mercado imobiliário.
47. Título encampado: normalmente, não cita a fonte oficial, e, sugere que
o jornalista que escreveu apoia aquela ideia, ou toma aquela informação para
si, como se fosse sua.
Da televisão:
55
6. Chamada: texto sobre os principais destaques do telejornal, transmitida
dentro da programação normal da emissora. (Quando a Patrícia Poeta
aparece no intervalo da novela, dizendo o que vai ter no jornal).
7. Decupagem: o jornalista assiste a todo o material gravado e seleciona os
trechos e os tempos que vai usar.
8. Deixa: indicação para o diretor de onde ele deve cortar. São as falas iniciais
de uma reportagem e as falas finais.
9. Espelho: o esboço do telejornal.
10. Escalada: o anúncio das manchetes do dia. É sempre apresentada no início
da edição.
11. G.C (gerador de caracteres): indica os créditos de uma matéria na lauda.
12. Lapada: resumo de fatos com um clip de imagens, podendo ou não ser
narrada em off e com trilha.
13. Lauda: papel com as anotações de quem faz o que. Uma página do script
que será usado no telejornal.
1 LAUDA = 25 A 30 LINHAS, COM 62 OU 72 BATIDAS CADA.
14. Link/Flash: repórter entra ao vivo para dar uma notícia.
15. Nota coberta: o apresentador faz uma nota sobre um acontecimento
enquanto a imagem vai rodando.
16. Nota-pé: nota que complementa a notícia do VT, informação adicional, lida
pelo apresentador.
17. Nota pelada: nota sem imagem, feita pelo apresentador na bancada.
18. Off: narração gravada da reportagem. É aquela “voz” que vai ao fundo das
imagens.
19. Passagem: o repórter aparece na matéria. A passagem faz a ligação entre o
que acabou de ser dito e o que será dito na sequência.
20. Stand up: Notícia rápida gravada pelo repórter no local do acontecimento,
é o mesmo que Boletim.
21. Sonora: é o trecho que se retira da entrevista quando o entrevistado
aparece.
22. Teaser: pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da
notícia. É também um recurso usado na publicidade e também por séries de
televisão, ao mostrar trechos com cenas do próximo episódio.
23. TP (teleprompter): aparelho usado para passar o texto que os
apresentadores irão usar.
24. Vinheta: É o que marca a abertura ou intervalo do telejornal.
25. VT (Videotape): toda reportagem está gravada no VT.
No rádio:
Na diagramação:
1. Broche: recurso gráfico que implica sobrepor a uma foto maior algum outro tipo de
ilustração.
2. Empastelar: misturar tipos na composição ou partes originais. Depredar uma oficina
gráfica.
3. Condensação: é um recurso gráfico que permite apertar uma letra tipográfica na sua
largura.
4. Fio: linha que separa as colunas. Pode ser usado também para destacar uma frase no
meio de um texto ou ainda circundar os boxes.
5. Insert: como se fosse um box. Traz um pequeno texto que ajuda na compreensão da
matéria ou de um trecho.
57
6. Layout: esboço bem elaborado, em que estão apresentados os elementos visuais
básicos do trabalho que está sendo criado.
7. Macaquinha: pequena marca gráfica usada para destacar nota ou curta.
8. Quadro: espaço, geralmente delimitado por fios, que traz informações adicionais ao
corpo de uma matéria jornalística, anúncio publicitário ou capítulo de livro.
9. Rafe: esboço que antecede o layout na criação de uma obra.
10. Retícula: nome genérico da técnica de finalização artística muito usada em histórias
em quadrinhos e na pop art e que consiste em imprimir, por decalque, texturas sobre
o papel. Uma folha de retícula é composta por uma camada flexível e transparente que
contém a textura impressa. A folha de retícula é colocada sobre o papel, com a textura
para baixo e ao ser esfregada com o lado cego de uma lâmina, transfere a textura para
o papel.
11. Tarja: cercadura formada por fios grossos ou finos, cujo objetivo é chamar a atenção e
destacar um texto ou anúncio.
12. Tripa: coluna imprensada por anúncio ou anúncios de grande tamanho.
Da gravação:
1. All type: anúncio de jornal ou revista, outdoor ou qualquer outro tipo de material
impresso apenas com frases escritas, sem nenhum tipo de ilustração.
2. Approach: abordagem, em inglês. Termo utilizado para definir a linha de comunicação
adotada ou gancho criativo da peça da propaganda.
3. Atingimento: ato de atingir um consumidor através da mensagem publicitária.
4. Audiência primária: audiência obtida prioritariamente por um veículo de
comunicação. Ex: crianças de um programa infantil.
5. Audiência secundária: audiência obtida entre pessoas às quais o veículo (ou
programa) não é destinado. Ex: adultos em um programa infantil.
6. Brainstorming: "tempestade cerebral", em inglês. Técnica utilizada para gerar ideias
publicitárias. Consiste em propor e relacionar todo tipo de associações que vierem à
cabeça, sem nenhuma análise sobre sua pertinência, para avaliação posterior.
Geralmente, é feita por duas ou mais pessoas, em conjunto.
7. Budget: “orçamento", em inglês.
8. Case: história de um caso. Geralmente, de sucesso vivida por uma empresa ou marca.
9. Clipping ou taxação: coleção de material impresso, de rádio ou TV, com notícia sobre
determinado assunto, pessoa ou marca.
10. Day-after-recall: tipo de pesquisa realizada no dia seguinte da veiculação de um
comercial de TV para avaliar o nível de recall obtido junto ao target.
58
11. Folder: folheto publicitário constituído de uma única folha, com uma ou mais dobras.
Anúncio de revista com uma ou mais dobras.
12. Follow up: "sequência", em inglês. A ação de acompanhar a execução de um plano de
comunicação ou de mídia ou a produção de qualquer peça publicitária.
13. Frequência: quantidade de vezes que uma pessoa é atingida por uma determinada
mensagem publicitária em um certo período de tempo.
14. Gimmick: truque ou efeito criado para chamar a atenção do consumidor para
determinado anúncio, comercial, produto ou promoção.
15. Heavy user: "consumidor pesado", em inglês. Em marketing, termo utilizado para
designar os principais consumidores de um produto.
16. Insert: ato de inserir alguma mensagem curta durante um programa de rádio ou TV.
17. Look: elemento visual do comercial que permanece na memória do telespectador
depois de algum tempo.
18. Mailing list: "lista de correio", em inglês. Relação de nomes, endereços e dados
adicionais de consumidores e prospects, para realizar ações de marketing direto.
19. Mala direta: mensagem publicitária ou de marketing direto enviada pelo correio ou
portadores de e-mail. Também envia-se mensagens pela mala direta.
20. Merchandising: ferramenta de comunicação de marketing utilizada no ponto de venda
e em espaços editoriais para reforçar mensagens publicitárias feitas anteriormente.
21. Penetração: termo utilizado para definir o índice de atingimento de um determinado
veículo sobre o total de consumidores de um meio, um segmento de mercado ou uma
região geográfica.
22. Posicionamento: técnica de marketing e comunicação que determina a posição em
que a marca deve ser colocada no mercado. Ou seja, com que qualidade, com que
preço, para quais segmentos do mercado (prioritários e secundários), qual a imagem a
ser construída, etc. É uma decisão básica do anunciante e uma informação muito
importante para o Briefing e o planejamento.
23. Product Placement: aparecimento sutil das marcas em filmes, novelas, seriados ou
outros programas de TV.
24. Prospect: cliente em potencial
25. Público Multiplicador: grupo de pessoas de fora da empresa (como a imprensa,
formadores de opinião) que exercem influência sobre as demais pessoas.
26. Reprint: impressão em pequena escala de anúncio publicado em jornal ou revistas,
para uso interno e para distribuidores e varejistas.
27. Rought: "rascunho", em inglês. (Pronuncia-se raff). É o primeiro ou primeiros
rascunhos de um anúncio ou qualquer peça publicitária, que mostra como ficar no
final do processo de criação e produção.
28. Saturação: em mídia, a veiculação excessiva da mesma peça publicitária, que acaba
irritando o target e sendo contraproducente.
29. Suspect: cliente que um dia poderá tornar-se cliente, mas ainda longe dessa realidade.
30. Target: "público-alvo" de um plano de marketing, campanha ou peça de comunicação.
31. Tie-in: denominação correta de merchandising na TV
59
Dicionário de mídia completo:
http://comercial2.redeglobo.com.br/midiakit/Pages/dicionarioMidia.aspx?
http://dicionarioparaconcursos.blogspot.com.br/
60
Jornalismo e seus textos
A Redação Jornalística:
A Linguagem Jornalística:
Tipos de Jornalismo:
Os textos do jornalismo:
1. Notícia: Normalmente composta pelo Lead e o corpo da notícia. Deve ser objetiva e
imparcial. Faz parte do jornalismo informativo.
Lead: Quem? O que? Quando? Onde? Como? Por quê? Invenção norte-americana da
década de 1950, importada pelo Brasil.
61
Pirâmide invertida: ordem decrescente. Inicia-se a notícia com o fato mais importante,
que encabeça a matéria, no lead, para o de menor importância, que está no final.
Pertence ao jornalismo informativo e é a mais usada no dia a dia dos jornais.
Obs: a pirâmide invertida surgiu nos Estados Unidos, durante a Guerra de Secessão. Os
jornalistas que estavam cobrindo a guerra tinham de enviar as notícias por meio do
telégrafo, mas como a tecnologia ainda era muito falha, os jornais pediam que todos
os jornalistas mandassem o que mais de importante havia ocorrido. Daí em diante, em
vez de eles escreverem em ordem cronológica, passaram a escrever no topo, os fatos
mais importantes.
Pirâmide Mista: caracteriza-se pela abertura na forma de LEAD com os fatos principais
e, em seguida, a entrada das matérias em ordem cronológica crescente.
Essa técnica é muito usada na construção de matérias especiais, série de reportagens,
que exigem uma apresentação para o leitor (no lead) e um desenvolvimento
detalhado, ponto a ponto.
62
Segundo Luiz Beltrão:
a) Proximidade
b) Proeminência
c) Consequências
d) Raridade
e) Conflito
f) Idade e sexo
g) Progresso
h) Drama e comédia
i) Política individual
j) Exclusividade
Subtipos de matérias:
a) Matéria leve ou feature: informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam nem
colocam ninguém em risco. Beira o entretenimento.
b) Suíte: matéria que dá sequência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do
fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem.
3. Editorial: reflete a opinião apócrifa do veículo de imprensa. Não deve ser assinado
por nenhum profissional individualmente. É, normalmente, a partir do editorial que se
conhece a linha editorial da empresa. Texto opinativo.
Obs: Linha editorial: “a lógica pela qual a empresa jornalística enxerga o mundo; ela indica
seus valores, aponta seus paradigmas e influencia decisivamente na construção de sua
mensagem”.
4. Artigo: texto opinativo que desenvolve uma ideia ou comenta um assunto a partir
de determinada fundamentação. Quem o escreve é denominado articulista.
Obs: Artiguete ou “nota picles”: notas editoriais que vão ao lado da matéria que trata o
assunto opinado.
5. Crônica: texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos por
meio da narração de fatos reais ou no formato de ficção. É do tipo opinativo.
63
6. Nota: texto curto. Apenas o lead basta para descrever o acontecimento. Muito
comum em colunas. Normalmente, uma nota relata um acontecimento que ainda está se
desenvolvendo. É um texto informativo.
7. Chamada: texto curto na primeira página ou capa que remete à íntegra das matérias
nas páginas seguintes.
9. Coluna: matérias escritas regularmente por Colunistas. Esses são profissionais, que
não precisam ser jornalistas, produzem textos informativos ou de opinião.
Obs: Artigo x Coluna: Ambos expressam a opinião de determinado assunto por aquele que a
escreve, no entanto, o colunista, normalmente, é contratado por aquele veículo, escrevendo
regularmente, em um espaço previamente delimitado, enquanto que o articulista escreve de
vez em quando. Normalmente, quando há um assunto de repercussão pública, o veículo
convida personalidades e/ou especialistas para dar sua opinião acerca do tema.
10. Op-Ed: texto escrito expressando uma opinião. Contém colunas de opinião e,
possivelmente, uma ilustração acompanhando. A maioria dos artigos Op-Ed vem na forma de
um ensaio ou tese, usando argumentos para demonstrar tal ponto de vista. Esse, geralmente,
alinhado à linha editorial do jornal, embora muitas vezes, seja dado espaço a opiniões
divergentes para promover discussão.
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b) Reportagem documental: é expositiva e aproxima-se da pesquisa. Tem cunho pedagógico.
c) Reportagem de ação: relato que possui certo movimento e se inicia sempre pelo dado mais
atraente para depois descrever detalhes. Objetivo é envolver o leitor em sua descrição. Em
muitas situações, o repórter passar a fazer parte da narrativa. Por exemplo, quando se passa
por outra pessoa para ter acesso à informação e transforma-se em personagem.
Obs: Documentário: normalmente, entendido como uma grande reportagem, uma reportagem
estendida. Pode ter caráter informativo ou opinativo. Mas, há que se atentar para a seguinte
característica:
“O termo documentário se refere a algo que tem caráter de documento. Atualmente, há uma
série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostrar que há uma indefinição de
fronteiras entre documentário e cinema de ficção, é possível então falar de um gênero híbrido”.
Filha do jornalismo de precisão, foi desenvolvida por Philip Meyer, nos EUA, que usou um
computador mainframe para analisar dados de uma pesquisa sobre moradores de Detroid que
participaram das revoltas de 1967. A técnica consiste no uso de computadores, como
ferramenta principal. O objetivo é ganhar velocidade e precisão na apuração e análise de
grandes quantidades de dados quando se escreve uma reportagem. Entre essas técnicas se
destacam pesquisa avançada na internet, uso de planilhas eletrônicas, desenvolvimento de
bancos de dados – além de conceitos estatísticos emprestados às Ciências Sociais.
12. Entrevista: pode ser dividida em subtipos, de acordo com a classificação de Edgar
Morin (1973):
a) Entrevista-rito: trata-se de obter uma palavra que de resto não tem outra importância
senão a de ser pronunciada. Ou seja, é uma entrevista breve, na qual o entrevistador busca
apenas registrar uma declaração de seu entrevistado.
65
f) Entrevista investigativa: os temas são de repercussão pública, como administração
governamental, abusos de poder dentre outros preferidos para que se paute esse tipo de
investigação.
h) Entrevista coletiva com estrutura americana: todos os veículos de imprensa são convidados
para uma entrevista no auditório e as perguntas não são feitas de forma aleatória, cada
veículo tem sua ordem e direito a um determinado número de questões.
Seu título deve destacar o aspecto mais interessante de tudo o que foi falado com
o entrevistado.
Utilize um texto introdutório e resuma a fala do entrevistado, quando muito
grande.
Tente preservar a ordem original em que as perguntas foram feitas, a não ser que
o entrevistado volte muitas vezes ao mesmo assunto. Nesse caso, tente deixar as
respostas próximas por tema.
Antes de cada pergunta, sempre vem o nome do veículo de comunicação (jornal,
boletim, revista). A não ser em projetos editoriais especiais, como num livro.
66
Qual a finalidade discursiva do gênero entrevista pingue-pongue?
VANNUCHI (2006):
Trazer alguma novidade para quem lê;
Apresentar posições curiosas e não-convencionais sobre o assunto;
Possibilitar que o leitor conheça com mais profundidade o entrevistado.
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4. Edição: finalização do material. Embora se coloque a edição como última etapa da
produção jornalística, ela tem um caráter holístico dentro de uma redação, ou seja, a
edição é a perspectiva ampla do processamento de informação jornalística, desde a
pauta até a veiculação. O editor pensa na produção do jornal, como um todo, por isso,
sua atuação se inicia na pauta.
a) Simples
b) Conciso
c) Claro
d) Atrativo
e) Síntese precisa da informação mais importante do texto
f) Verbo no PRESENTE
g) Eliminar os artigos sempre que possível (Nilson Lage)
h) Não usar pontos (Nilson Lage)
i) Não separar palavras com hífen
j) Atrair o leitor para a compra do jornal ou da revista
“Muitos chefes de arte fazem questão do título, na hora de criar o projeto gráfico de uma
página. A partir do título, eles se sentem mais seguros para escolher a fonte, para decidir onde
vão jogar as ilustrações, para definir o tratamento geral da matéria”.
Algumas provas de concurso costumam criar questões nas quais o jornalista deve encontrar
entre as alternativas o "título encampado", o que, como se pode imaginar não é uma
característica de um bom título para um texto jornalístico. Por isso, vale a pena entender esse
conceito:
Título encampado: quem escreve o título adota ou apoia a ideia que está contida nele.
Normalmente, ele traz uma informação, muitas vezes adjetivada, sem citar a fonte. Nesse
caso, fica claro que o jornalista acredita naquela ideia, daí diz-se que o título é encampado.
Sentido figurado de "encampar": adotar, apoiar, abraçar (ideia, projeto). Ex: "Governo
encampou a retomada da ferrovia como uma de suas bandeiras".
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3) "Instalação do módulo operacional do aeroporto de Vitória está 40% concluída"
(Segundo quem? Quem disse? O engenheiro responsável pela obra?)
New Journalism: Romance de não ficção. Surge na década de 1960 nos EUA. Seus
maiores expoentes são Tom Wolf, Gay Talese, Thruman Capote. Pode-se entendê-los
como grandes reportagens que não couberam em um jornal e viraram livros, porém
aproximam-se pela estrutura e pela linguagem dos Romances de ficção, embora sejam
reais, por isso, são denominados Romances de não ficção.
O Livro reportagem é um sistema híbrido – jornalismo e editoração – que pode utilizar
os recursos de fait-divers e features.
No Brasil: Revista “Realidade” (1966-1976) e o jornal “O Pasquim” (1969-1991)
fizeram uso das grandes reportagens e do jornalismo literário. Outros expoentes: Caco
Barcellos (Rota 66, Abusado – O dono do morro Santa Marta), Eliane Brum.
69
Jornalismo de serviço (tijolinho): informação contida em roteiros. Jornalismo de
serviço ou jornalismo de utilidade pública – informações de utilidade imediata ao
leitor, no que diz respeito a empregos, imóveis, concursos públicos e mercado
imobiliário. “Nos jornais e nas revistas, esta seção costuma ser impressa em letras
muito pequenas e com blocos de texto montados lado a lado, fato pelo qual recebe o
apelido de tijolinhos”.
Finalidades do jornalismo:
Luiz Beltrão:
"O jornalismo tem por objeto orientar a opinião pública, mediante a censura ou à sanção das
ações dos indivíduos, de grupos ou de poder políticos, para que todos os membros da
comunidade sintam e ajam com discernimento [...]. A finalidade do jornalismo é a promoção
do bem comum".
Quarto Poder: é função do jornalismo nos Estados Democráticos fiscalizar os poderes públicos
e privados e assegurar a transparência das relações políticas, econômicas e sociais. Por isso, a
imprensa e a mídia são, constantemente, denominadas de “Quarto Poder”.
O “Quinto Poder”:
70
Encarregam-se de tudo que envolve texto, imagem e som e o divulgam por meio dos canais
mais variados (jornais, rádios, televisões abertas, a cabo ou por satélite – e não apenas
nacionais e locais).
71
Pauta
É a orientação que os repórteres recebem para produzir suas matérias.
Segundo Nilson Lage: “indicações de fatos programados e eventos dos quais se esperam
desdobramentos”.
É elaborada por editores e subeditores. Antigamente, havia nos meios de comunicação a figura
do pauteiro, que chegava mais cedo à redação só para ouvir as notícias e elaborar as pautas.
Com o enxugamento das redações, quase não se vê mais essa categoria profissional, tendo os
editores e subeditores tomado seu lugar.
A pauta se generalizou no Brasil com a revolução editorial dos jornais "A Última Hora"
(Samuel Wainer) e "Diário Carioca" (Pompeu de Souza – década 1950 – sublead).
Quando o repórter, ao sair na rua para produzir a matéria da pauta a que foi orientado, se
deparar com um acontecimento mais importante do que o que iria cobrir, diz-se que a pauta
“caiu”.
1. Histórico
2. Matéria
3. Abordagens
4. Fontes
5. Imagens
(Petrobras Distribuidora, Cesgranrio - Jornalista - 2008) - Uma boa pauta jornalística deve,
necessariamente, conter:
a) Bibliografia ampla, pesquisa profunda do assunto, métodos de apuração e contatos.
b) Evento, hora e local, exigências e recursos para a cobertura e indicações para a
edição.
c) Introdução ao tema, desenvolvimento metodológico, condições materiais e nomes.
d) Personagens envolvidos, um pré-texto indicativo da matéria e a forma de abordagem.
e) Estudo do caso em foco, contexto da ocorrência e projeção do desenvolvimento da
ação.
R: B
72
Diagramação e infográfico
Diagramação é a disposição das matérias, fotos, anúncios e colunas nos meios de comunicação
impressos. (Atualmente, também se pode falar no desenvolvimento da diagramação para os
meios digitais, de igual importância. Utiliza-se o termo “Web design” para a definição da
diagramação on-line).
Ainda no século XIX, surge a Linotipia, que foi a responsável pelo salto nas produções de
jornais. De 3.000 para 100.000 exemplares por hora. Houve então nessa época a seguinte
preocupação: o que fazer como excedente?
Solução: modificação visual dos jornais. Cores, títulos maiores, textos enxutos, páginas
menores. Isso atraiu leitores menos letrados para os jornais, aumentando as vendas.
73
Fontes Romanas: com serifa. Consideradas tipologias clássicas e muito utilizadas em
jornais, revistas e livros.
Ex: Times New Roman, Garamond, Calisto MS.
1. Título:
d) Olho: colocado no meio da massa do texto, entre colunas, para ressaltar trechos e substituir
quebras.
3. Arte:
a) Charge: desenho satírico. Critica de maneira humorística o fato. Reproduz uma notícia
segundo a ótica do desenhista. Pode usar só imagens ou combiná-las com texto.
f) Infográfico: inclui mapas, gráficos estatísticos, sequências e esquemas visuais. Ou seja, são
representações visuais de informação. Pode complementar a notícia ou substitui-la,
portando-se como a própria.
Surge na tentativa de esclarecer determinado fato com mais nitidez, ou seja, é um meio
didático de se fazer entender a notícia. No entanto:
74
É independente, pois pode ser descartado do texto que o acompanha, bem como o
contrário é presumível.
Não deve ser utilizado para preencher espaços vazios. O infográfico tem uma razão de
se apresentar.
Estrutura multilinear.
Os infográficos têm sido cada vez mais utilizados no jornalismo. Eles representam a
convergência de linguagem verbal e não verbal, propiciando uma nova forma de produção
jornalística.
Segundo PLAZA, o marco para o desenvolvimento da infografia foi a Guerra do Golfo, pois as
fotografias já não eram mais suficientes nas matérias.
O infográfico multimídia (que integra vários tipos de mídia em uma única) começou a ser
amplamente difundido após os atentados terroristas de 11 de setembro.
75
3. Exploratório: propõe ao leitor uma oportunidade de ativamente explorar e descobrir
as invenções. Ex: os que costumam permitir que o leitor explore por si próprio, o
conteúdo.
4. Simulatório: permitir aos expectadores a experiência virtual de um fenômeno do
mundo real. Ex: simulações de um acontecimento.
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Linha do tempo do Jornalismo
Ciro Marcondes Filho divide o jornalismo em quatro fases:
1ª fase: 1789 – 1830: surgimento das estruturas de redação, jornais com economia deficitária e
escritos por diversos tipos de profissionais, tais como escritores, políticos e cientistas.
2ª fase: 1830 – 1900: jornal passa a ter que dar lucro, adota-se a composição mecânica e as
rotativas, surgem as agências de informação como a Havas, impulsionadas pela invenção do
telefone e do telégrafo.
3º fase: 1900 – 1960: grupos monopolistas dominam a imprensa, grandes tiragens, uso da
fotografia e cresce a influência da indústria publicitária e das Relações Públicas nos jornais.
4ª fase: 1970 – atualidade: toda a sociedade produz informações, crise na imprensa, alteração
nas funções do jornalista motivadas pelas redes e sistemas de informação informatizados.
Roma Antiga:
Por isso, considera-se como a primeira forma de fazer jornal impresso no mundo a “Acta
Diurna”, espécie de jornal mural, da Roma Antiga, no período de Júlio César. Ela era composta
diariamente para levar ordens e informações oficiais ao conhecimento do povo.
Sobreviveu, provavelmente, até a queda do Império Romano do Ocidente. Mas ao longo dos
séculos em que existiu, foi se transformando, incorporando assuntos variados, fatos
momentosos ou incomuns. Daí o seu caráter jornalístico.
a) Honoré de Balzac
b) Júlio César
c) Napoleão Bonaparte
d) Marco Antônio
R: B
Idade Média:
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O comércio regride e com ele, as formas de comunicação. Naquele período, uma das formas
usuais de se obter notícias era por meio dos Trovadores. Eles andavam de um canto para o
outro “espalhando as boas novas”, por meio de suas cantigas.
Por isso, diz-se que “Na Roma Antiga, houve jornais sem ter jornalistas e na Idade Média,
houve jornalistas sem ter jornais”.
Tipografia:
É a técnica de escrever com tipos, imprimir sinais gráficos, com tintas, pelo emprego de tipos
móveis (letras soltas, cada uma apresentando, individualmente, como um minúsculo carimbo).
Xilografia: matrizes de madeira – muito utilizadas na ocasião para gravar santos. No século XV,
o uso da xilografia permite a impressão dos primeiros livros europeus. Isso permite um
barateamento da produção, uma vez que antes dessa técnica, os livros eram feitos sob
encomenda e a mão (os copistas eram quem realizavam esse trabalho) e permite o acesso dos
menos iletrados aos livros.
a) Tipografia
b) Xilografia
c) Linotipo
d) Prensa formatadora
R: A
Correio:
Roma Antiga: utilizado como mero instrumento do governo. Roma Antiga se destacava por
manter uma linha extensa e ativa de correio, diferentemente da Grécia Antiga que não teve
um funcionamento ideal dos Correios por não ser um Estado unificado. (Cidades-Estado).
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Idade Moderna: volta dos correios. “Família Tasso” se destaca como a maior “empresa” de
correios particular da época. Os governos tinham de autorizar seu funcionamento. O uso dos
correios, além de servir como instrumento do governo, também atende a fins particulares. Ex:
Renascimento Cultural (troca de informações, arte).
Assim, os correios passam a entregar cartas, que são, na maioria das vezes, a única forma de
uma cidade obter notícia de outra. Com isso, essas cartas transformam-se em Gazetas
manuscritas (Séc. XV – Veneza) e são os primeiros jornais da Idade Média.
Com o tempo, a tipografia passa a reproduzir o conteúdo das cartas nas “Relações”,
concorrendo com as Gazetas.
As Relações ficam cada vez mais fáceis de serem vendidas, por isso, ganham atualidade e
periodicidade.
1702: “Daily Courant” (Inglaterra) – primeiro diário do mundo. No entanto, ele durou
apenas alguns dias.
No Brasil:
1706: tentativa de tipografia no Recife. Governo português manda fechar as portas.
1746: português Antônio Isidoro da Fonseca vem ao Brasil e imprime quatro folhetos.
Governo português confisca sua oficina.
1808: com a mudança da Família Real portuguesa para o Brasil, Dom João VI permite
que a Imprensa oficial seja instalada no Rio de Janeiro. Nasce a Gazeta do Rio de
Janeiro, primeiro jornal oficial do Brasil.
1808: No entanto, nesse mesmo ano, o brasileiro Hipólito da Costa produz “O Correio
Braziliense” em Londres, publicação não autorizada pelo governo português.
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Ao final do século XIX, todos os continentes foram conectados pelo telégrafo. Nesse
contexto, a Inglaterra tem papel preponderante, pois era a maior potência colonialista
do século XIX.
Brasil:
1852: primeira linha teleférica.
1872: Brasil conectado à Europa por meio de cabo submarino. Barão de Mauá faz o
investimento.
Interessante a ressalva de que, ao contrário do que aconteceu em outras nações, o
Brasil interligou-se primeiramente por cabos submarinos e só depois, por terra. Isso se
deve ao fato de que o Brasil se desenvolveu primeiramente nas cidades litorâneas,
com exceção de Minas Gerais na corrida do ouro, mas só depois, passou a explorar o
interior.
Nesse contexto, um nome que aparece bastante é o de Marechal Rondon – o
“Bandeirante elétrico”. Ele foi um desbravador, que soldou com fios de cobre o
interior do Brasil, percorrendo 17.000 Km, protegeu índios, abriu estradas.
É por meio das agências de notícias que os jornais locais cobrem a área internacional.
Telefone:
1876 – Graham Bell
Meio de comunicação interpessoal (duas pessoas).
Não funciona bem como meio de comunicação de massa.
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Telégrafo sem fio: Marconi.
Rádio:
1ª Guerra Mundial: Rádio, até então, um meio de comunicação novo, é utilizado
para fins militares.
Europa: No início, somente o Estado podia explorar a radiofonia.
América: iniciativa privada granjeou larga participação no processo.
No EUA:
As primeiras emissoras de rádio montadas nos EUA pertenceram a companhias de
jornais impressos, que vislumbraram no rádio, uma maneira de se mostrarem
antenados com as novas tecnologias e de fazer aumentar as vendas do jornal
impresso, uma vez que a notícia falada, mais superficial e rápida, seria um
estímulo para buscar informação escrita, mais completa e elaborada.
O rádio, nesse contexto, é o próprio autor de sua propaganda.
Vendas dos aparelhos crescem exponencialmente, assim como o número de
emissoras.
1922: 30 emissoras
1923: 556 emissoras
1929: Crise na Bolsa de Nova York
No Brasil:
1922: Comemoração do centenário da Independência. Ocorrem as primeiras
demonstrações do rádio.
1923: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Fundada por Roquette Pinto e Henry
Morize (homens do mundo científico).
A rádio tem caráter educativo.
Toca músicas eruditas.
“Jornal da Manhã” – redigida e apresentada pelo próprio Roquette Pinto.
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1931: autorização para receber pagamentos de publicidade comercial.
(1) Momento de transição: Brasil rural -> urbano
(2) Rádio cresce junto ao comércio
(3) Começa a se popularizar
(4) Contratação de jornalistas, artistas, publicitários.
Televisão:
82
EUA:
Europa:
Brasil:
Jornalismo:
83
1906: Primeira assessoria de comunicação do mundo: Nova York, Yvy Lee.
1907: Lançamento no Rio de Janeiro da revista ilustrada: Fon Fon (elitista).
1908: Lançamento no Rio de Janeiro da revista ilustrada: Careta (popular).
1923: Lançamento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro por Roquette Pinto
e Henry Morize (conteúdo educativo e música erudita).
1928: Revista “O Cruzeiro”, do barão da imprensa Assis Chateaubriand.
1932: “Hora do Brasil” – tido como o primeiro radiojornal do Brasil, que em
1962 viria a se transformar em a “Voz do Brasil”. É o mais antigo em
funcionamento. Transmitido pela Rádio Nacional.
1934: Primeiro sindicato de jornalistas no Brasil – Juiz de Fora.
1935: Primeiro curso de jornalismo no Brasil.
1936: Lançamento da Rádio Nacional do Rio de Janeiro.
1938: Primeira regulamentação da profissão.
1939: DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda (Órgão de censura ao
jornalismo).
1941: “Repórter Esso” – Radio jornal mais popular do Brasil, ficou no ar por
27 anos. Rádio Nacional.
1947: Primeiras escolas autorizadas (SP).
1950: Inauguração da TV Tupi, por Assis Chateubriand (barão da imprensa).
1950: “Imagens do dia”, primeiro telejornalismo brasileiro, com Ruy
Resende.
1951: Fundação do Jornal A Última Hora, de Samuel Wainer (barão da
imprensa).
1952: Repórter Esso ganha uma versão na televisão. / Lançada a revista
Manchete, por Adolpho Bloch, para concorrer com O Cruzeiro.
Década de 1960 e 1980: jornais de oposição ao Regime Militar: “O Pasquim”,
“Opinião”, “Movimento” e “Em Tempo”.
1966: Lançada a revista Realidade, da editora Abril. É a representante do
New Journalism no Brasil.
1967: Instituída a Lei de Imprensa no Brasil, restringe a liberdade de
expressão dos jornalistas.
1968: Lançamento da revista Veja, pela editora Abril.
1969: Impõe a obrigatoriedade do Diploma para os jornalistas exercerem a
profissão.
1969: Lançamento do Jornal de oposição do Regime Militar: O Pasquim.
1970: Lançamento da TV colorida.
1972: Lançamento do jornal de oposição ao Regime Militar: Opinião.
1975: Lançamento do jornal de oposição ao Regime Militar: Movimento.
1983: Estabelecido o Código Internacional de Ética dos Jornalistas.
1987: Estabelecido o Código Nacional de Ética dos Jornalistas.
1991: Lançamento da TV por assinatura.
2007: Inaugurada a EBC – Empresa Brasileira de Comunicação
2009: Abolição da Lei de Imprensa.
84
2009: Fim da obrigatoriedade do diploma para jornalistas. 8 votos favoráveis
e 1 contra no STF.
2012: PEC 206/12, pela volta da obrigatoriedade do diploma para jornalista.
Está em tramitação no Congresso Nacional.
*Também é importante destacar alguns nomes dos "barões da imprensa" brasileira, que
atuaram no país, em diferentes períodos da história: Assis Chateaumbriand (revista “O
Cruzeiro”, Tv Tupi), Carlos Lacerda (“Tribuna da Imprensa) e Samuel Wainer (jornal “A Última
Hora”).
85
Jornalismo Impresso
É o meio mais tradicional de se fazer jornalismo e o mais antigo. O primeiro jornal diário do
mundo foi criado em 1702 (Daily Courant). No Brasil, o primeiro jornal oficial foi a Gazeta do
Rio de Janeiro (1808). No mesmo ano, o Correio Braziliense era editado por Hipólito da Costa,
em Londres.
Jornal do Brasil:
1. Data de criação: 1891
2. Editado no estado do Rio de Janeiro
3. Apoio à Monarquia recém-derrubada (1889)
4. 1995: primeiro jornal do Brasil a lançar seu site na internet.
5. Introduz a utilização da pauta, a instituição da chefia de reportagem, do
copydesk, divisão da redação em setores (editoria).
6. 2010: fim do jornal impresso. 1º de setembro, somente versão digital
disponível.
A Última Hora:
1. Data de criação: 12 de junho de 1951
2. Jornal fundado no Rio de Janeiro, por Samuel Wainer (Barão da imprensa)
3. Apoio ao governo de Getúlio Vargas
4. Seu maior opositor é o jornalista e político da UDN Carlos Lacerda, que era
proprietário do jornal Tribuna da Imprensa.
86
5. Lançou nomes como Nelson Rodrigues, João Saldanha, Paulo Francis e
Adalgisa Nery.
6. Contra o golpe militar de 1964.
7. Encerra suas atividades em definitivo, em 1991 (tendo sido vendido por
Wainer em 1971).
"O Dia":
1- Data de criação: 12 de junho de 1951
2- Inaugurado no Rio de Janeiro, pelo deputado Chagas Freitas
3- Ainda em circulação
O Pasquim:
1. Data de criação: 1969
2. Cenário da Contracultura
3. Jornal de imprensa alternativa
4. Oposição ao Regime Militar
5. Representantes famosos: Ziraldo, Millôr, Prósperi, Claudius e Fortura.
6. Jornalistas presos pela Censura.
7. Data de encerramento: 1991.
Opinião:
1. Data de criação: 1972 (apogeu do Regime Militar)
2. Jornal da imprensa alternativa, ao lado dos jornais Pasquim e Movimento
3. Concentrou-se em artigos escritos por jornalistas e intelectuais de oposição ao
Regime Militar
4. Proprietário: Fernando Gasparian
5. Privilegiava as caricaturas fortes e de conteúdo grotesco, mas com traço fino e
elegante
6. Dentre seus colaboradores, destacaram-se: Fernando Henrique Cardoso, Darcy
Ribeiro, Millôr Fernandes, Oscar Niemeyer, Celso Furtado.
7. Encerrado em 1977, por causa da Censura.
O Movimento:
1. Data de criação: 1975.
2. Terminou em 1981
3. Semanário apoiado nos movimentos populares
4. Proprietário: Raimundo Pereira
A Gazeta:
1- Fundado em 1906 por Adolfo Araújo, em São Paulo
2- Comprado por Cásper Líbero em 1918
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3- Criou a Gazeta Esportiva e foi um dos idealizadores da Corrida de São Silvestre
4- Jornalista responsável pela PRIMEIRA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DO BRASIL – Agência
Americana, funcionou entre 1913 a 1914.
No século XIX, a linotipia foi a responsável pelo salto nas produções dos jornais. De
três mil para 100 mil exemplares em apenas uma hora. Na época, surgiu a seguinte
preocupação: como vender o excedente? A solução encontrada foi modificar os jornais. Títulos
maiores, cores, texto mais enxuto, páginas menores foram implementadas. Tal modificação
passa a atrair leitores menos letrados.
"O jornal, para diferenciar-se do Rádio e da TV, deve buscar uma cobertura mais
interpretativa e pormenorizada sobre os acontecimentos" (Nilson Lage).
Diários:
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b) Vespertino: circulam pela tarde
c) All day: edições tanto pela manhã como pela tarde, sem designação especial. O
que se modifica são apenas as manchetes das notícias de última hora.
a) Standard: 50x30cm.
b) Tabloide: 25x15cm. Metade do Standard. Normalmente, caracterizados por serem
jornais mais populares, que usam pouco texto e muitas fotos. Costumam ser
semanais e gratuitos. Também costumam ser sensacionalistas.
c) Microjornal: metade do tabloide.
d) Berliner: 47x31,5cm. Ex: Le Monde, La Repubblica, The Guardian.
Na década de 1950, o jornal passa por uma mudança por conta do advento da televisão. O
LEAD é importado dos Estados Unidos e incorporado aos textos dos jornais brasileiros. O Brasil,
posteriormente, inventa o sub-lead e a sub-retranca.
A partir da década de 1960, começa a haver um processo de revistalização dos jornais, ou seja,
matérias com profundidade e surgem as primeiras coberturas especializadas.
Atualmente, os jornais têm a competição da internet. Uma das estratégias para competir com
os meios audiovisuais é a segmentação da informação.
No caso dos jornais impressos, a segmentação se dá por meio dos suplementos. "As editorias
se multiplicam para atender aos mais diferentes segmentos do público".
89
Chefe de reportagem: deve orientar os repórteres e supervisionar o andamento das
pautas.
Editor: responsável pela qualidade do conteúdo publicado. É quem decide a disposição
das matérias no caderno.
Diretor de redação: alinhado com a direção da empresa, é ele quem irá ditar o
alinhamento político do jornal.
Obs: O fechamento do jornal diário: É normal que feche por último a primeira página,
a principal do jornal, a capa que sai com a manchete do dia e com textos resumidos.
Revistas:
Características:
Longa duração
Mídia bastante especializada
Uma revista é normalmente lida por 3 pessoas
Normalmente, não segue o esquema de pirâmide invertida
Possibilidade de investigação maior de um fato
Jornal Revista
Relato noticioso dos acontecimentos do dia-a- Relato descritivo ou interpretativo dos fatos
dia ou das pessoas do cotidiano.
90
Uma boa comunicação visual em um veículo impresso traz as seguintes características:
a) Diagonal de leitura
b) Rotatória de transporte
c) Teleprompter
d) Manancial Giratório
R: A
"Fon-fon":
Lançada em 1907 e extinta em 1945.
Grupo fundador: Lima Campos, Gonzaga Duque e Mário Pederneiras (até
1914).
Hermes Fontes e Álvaro Moreyra (depois)
Nome: onomatopeia do som da buzina do carro.
Temática da vida social no Rio de Janeiro, moda e estilo (Belle Époque)
Mais sobre a revista:
http://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/108024/ISSN1808-1967-
2009-4-2-217-235.pdf?sequence=1
91
"Careta": Jorge Schimidt
Lançada em 1908 e extinta em 1960.
Editada no Rio de Janeiro.
Primeira capa: caricatura do presidente Afonso Pena.
Revista semanal, editada aos sábados, de cunho popular.
Capa colorida, tamanho médio, de 30 a 40 páginas por edição.
Conteúdo com crônica, poesia, opinião, notícia, piada, concurso, crítica/sátira
política e de costumes e colunismo social.
No início, conta com escritores do Parnasianismo, como Olavo Bilac, Martins
Fontes, Bastos Tigre. Posteriormente, Lima Barreto, etc.
Apesar de "O Cruzeiro" ter introduzido um novo conceito de revistas
ilustradas”, com tamanho maior, definição gráfica aprimorada, editores da
Careta tentam manter inalterado o projeto gráfico da revista.
Mais sobre a revista: http://cpdoc.fgv.br/sites/default/files/verbetes/primeira-
republica/CARETA.pdf
92
"O Cruzeiro": Assis Chateabriand (barão da imprensa)
Lançada em 1928. É a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade
do século XX do país.
Muitas fotos, papel de qualidade, tiragem de 50 mil exemplares por semana.
Representante do gênero Fotorreportagem, inaugura o Gênero no Brasil.
Apoio a Getúlio Vargas.
Padrão de qualidade das revistas internacionais, como “Life”.
"A realidade deve ser transformada em obra de arte", dizia o fotógrafo francês
Jean Mazon, famoso por cobrir a segunda Guerra Mundial e depois trabalhar
em O Cruzeiro.
Várias reportagens seriam, supostamente, falsas, como a de um disco voador
que apareceu nos céus do Rio de Janeiro. Mas, isso não tirava na revista o
título de mais vendida do Brasil.
Acaba em 1975.
Lançada em 1952.
Surge para competir com "O Cruzeiro".
Revista de atualidades.
93
Prezava pelas fotos de alta qualidade.
Apoio a Juscelino Kubitschek.
Ganha notoriedade durante a presidência de Kubitschek, quando cobre a
inauguração de Brasília. As vendas da revista se esgotam em dois dias.
Acaba em 2000.
Lançada em 1959.
Revista de periodicidade mensal.
Dirigida para o público masculino elitizado cultural/economicamente.
Editada no Rio de Janeiro.
Pode ser dividida em três fases, sendo a primeira editada por Nahum Sirotski,
Odylo Costa Filho e, na terceira, Reynaldo Jardim.
Acaba em 1964.
Suas temáticas abordavam cultura, economia, política e humor. Também trazia
ensaios com a garota do mês.
Projeto editorial bem elaborado.
Mais infos:
http://www.rio.rj.gov.br/dlstatic/10112/4204434/4101429/memoria21.pdf
Lançada em 1966.
Representante do New Journalism, no Brasil.
Faz jornalismo literário, texto narrativo, muitas vezes escritos em primeira
pessoa.
As matérias mexiam com a emoção dos leitores.
Primeira capa: Pelé usando um chapéu da guarda britânica.
Encerra suas atividades, em 1976.
94
1928: Revista "O Cruzeiro". Capa é pastiche da revista Life, publicada um ano antes.
1943: Reforma gráfica e editorial colocam "O Cruzeiro" na dianteira do fotojornalismo
e da fotorreportagem.
1951: Samuel Wainer – barão da imprensa – funda o jornal "Última Hora", com apoio
de Getúlio Vargas.
1952: Adolpho Bloch lança a revista "Manchete".
1961: Cobertura da inauguração de Brasília faz a revista Manchete vender 500 mil
exemplares em dois dias.
1966: Editora Abril lança a revista Realidade. Primeira edição traz o jogador Pelé.
1968: Criação da revista Veja.
95
Jornalismo radiofônico
Rádio: meio de comunicação de massa.
Surge nos anos 1920 e em pouco tempo, torna-se um meio bastante popular. Além da
programação musical, o jornal também passa a fazer parte do rádio.
Em 1923, Roquette Pinto e Henry Morize lançam a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, no
entanto, sua programação ainda é voltada para as elites, com músicas eruditas, programação
educativa e linguagem rebuscada. Logo, esse modelo não iria mais se encaixar no padrão
desejado.
1932: primeiro Rádio jornal do Brasil e o mais antigo ainda em execução: Hora do Brasil,
transformado, posteriormente, em 1962, em A Voz do Brasil. Seis anos depois de seu
lançamento, em 1938, a "Hora do Brasil" passa a ser obrigatório, em todas as estações.
Características do rádio:
O locutor de rádio, por sua vez, para fazer um bom trabalho, deve:
Ter ritmo
Ter entonação
Fugir dos jargões
Ser bastante descritivo – para compensar a falta de imagens
Frases curtas
Linguagem coloquial (oralidade – lembrar que o rádio é um meio de comunicação
de massa e é o meio mais popular)
Discurso direto (sujeito + verbo + predicado. Preferir: "o menino ganhou uma bola
de presente", ao invés de: "um bola foi ganhada pelo menino")
No caso do uso de siglas. Primeiro vem a explicação, depois a sigla. Ex:
Universidade Estadual Paulista – Unesp.
Vírgulas marcam pausas
Os nomes de moedas e unidades devem ser escritos por extenso. Ex: "CINQUENTA
EUROS", "DUZENTOS GRAMAS DE FARINHA".
Uma particularidade do rádio é evitar ou ler com entonação diferenciada, números
(devem ser precisos) e listas.
96
Escreva os números por extenso. Prefira escrever “DUZENTAS CAIXAS” ao invés de
“200 caixas”.
Escreva: "DOIS MIL E DOZE" ao invés de "2012".
Escreva palavras estrangeiras do jeito falado, isso evitará o erro na locução. Ex: "O
FESTIVAL DE CANE ACONTECE HOJE". (A grafia correta é Cannes).
Quando for escrever uma pergunta, também é válido usar o acento de interrogação
invertido (bastante usado em espanhol): ¿. Ex: ¿Por que a inflação não para de
crescer? Assim, o locutor saberá no início da frase a usar a entonação correta.
O texto para rádio, normalmente, é escrito em letras maiúsculas e as indicações em
minúscula. (Diz-se das letras maiúsculas “caixa alta” e das minúsculas “caixa baixa”, ou
ainda “versal” para as maiúsculas).
"Um bom jornal de rádio é aquele que termina com a notícia que vai repercutir no dia
seguinte"
É preciso tomar cuidado, no entanto, acerca de dois conceitos: Radio jornal x Radiodifusão.
Enquanto no Radio Jornal existe a preparação e o cuidado com a linguagem, o texto voltado
para o meio "rádio", a Radiodifusão é a mera REPRODUÇÃO do noticiário de agências ou de
jornais e revistas impressos, o conhecido "Gillete press", ou seja, a prática de recortar o que
interessa e ler no ar.
Além dos jornalistas, locutores, repórteres que captam as sonoras nas ruas, há um outro
profissional na redação dos rádios: o Radioescuta.
97
Rádioescuta: é o profissional de rádio que acompanha a programação das emissoras
concorrentes, com o objetivo de alimentar a pauta jornalística de sua emissora.
A edição no rádio:
---------------
Quando o rádio surgiu e virou um fenômeno popular, chegou-se a pensar que os jornais
impressos iriam acabar. Porém, isso não aconteceu. Os jornais, até então, predominantes
meios de transmissão de notícias, passaram por diversas modificações para se adaptarem ao
novo meio e não perder os leitores.
Importante lembrar que, o rádio foi, sobretudo, na década de 1930 – 1940, um instrumento
político dos Estados. Muitos ditadores, como Hitler e Mussolini, faziam uso dele para
transmitir as mensagens às massas. (Não à toa, o caráter de meio de comunicação de massa
do rádio).
Quando surge a TV, o rádio também passa por esse mesmo processo de mudança.
Atualmente, o meio "rádio", assim como a TV, ganhou tecnologia e hoje podemos dizer na
presença de um rádio digital, que além da boa qualidade, também abre o canal de rádio para a
transmissão de dados, como textos e imagens no visor do aparelho receptor.
Embora a Internet esteja se tornando cada vez mais popular e democrática, o Rádio ainda é o
principal meio de comunicação de utilidade pública e prestação de serviço.
----------
Serviço que permite ao usuário fazer uma assinatura dos conteúdos que mais lhe
agradam, que são baixados da Internet e ouvidos no momento mais oportuno no
Portal da Emissora.
98
Telejornalismo
Televisão: meio de comunicação de massa (atinge o grande e diversificado público)
Surge na década de 1950
1ª emissora do Brasil: TV TUPI: 18/09/1950, por iniciativa de Assis Chateaubriand
1953: Rede Record (mais antiga em funcionamento)
1965: TV Globo
Obs:
Frases curtas
Linguagem coloquial
Deve-se evitar vícios de linguagem, como a cacofonia
Discurso direto
Imediatismo
Agilidade
Instantaneidade
99
Script de TV: é o guia do telejornal. É nele que estão todas as informações técnicas
necessárias para a equipe envolvida na apresentação do programa.
Pode ser dividido em três partes ou em duas, sendo, a parte esquerda destinada a
marcações de vídeo e a parte direita, marcações de texto e áudio.
Parte superior – (linhas mais grossas): data, jornal, repórter, assunto (retranca), tempo
da matéria, número da página.
Lado direito: texto. Cada linha: 1,5s. Pode também ter marcações de som.
Lado esquerdo: Vídeo. Ex: VT, slide, GC. Tudo que se refere à imagem.
Ex:
OFF LALA
REP
GC
REPORTER: FULANO
EDITOR
CAMERA
PASSA LALA
REP
SONOR HDTR
FULANO - MOTORISTA
Emissora "All News" ("só notícias"): Dentre os formatos de emissoras que surgem, a emissora
"all News" só produz notícias. No Brasil, exemplos são Band News, Record News, Globo News,
etc. Por conta da sua especificidade na produção de notícias, a emissora pode aprofundar os
temas abordados, tendo por isso, um caráter mais reflexivo.
100
Interessante observar que, se no jornal impresso, a tendência da segmentação para atingir
públicos específicos se dá com o advento de suplementos a partir da perda de leitores com o
surgimento da TV, nessa mídia, também começa a haver uma tendência de segmentação com
o advento da TV a cabo, pois as emissoras, assim como a ALL NEWS se especificam, e se voltam
para determinado segmento, visando a atingir o público específico. Com o advento da
Internet, a TV aberta perde audiência para essa nova mídia, bem como as emissoras pagas.
1- TV STF
2- TV Senado
3- TV Câmara dos Deputados
4- Legislativo Estadual/Municipal
5- TV Universitária
6- TV Educativa-cultural
7- TV Comunitária
------------
-----------
101
A matéria deve ser construída, antes de tudo, na cabeça do repórter, já pensando em
uma manchete, que tenha no máximo uma linha.
As palavras são SUPORTE da imagem. Logo, o repórter não pode conceber seu texto
sem considerar a imagem. A força visual da cena deve ser respeitada. Por isso, o BG é
tão importante. A pauta, inclusive, deve fazer referências a imagens.
Sobre as sonoras:
Devem ser curtas, com duração média de 15 segundos, o repórter deve extrair
somente o essencial do entrevistado.
O repórter não deve balançar a cabeça afirmativamente, pois isso dá a impressão de
que o repórter concorda com o que o entrevistado está dizendo.
O repórter deve conversar com o entrevistado antes da gravação, mas não deve
ensaiar, pois isso pode provocar respostas falsas.
Se o entrevistado se perder, o repórter poderá ajudar.
Sobre a reportagem:
Na abertura, passagem, encerramento e stand up, o repórter deve aparecer em plano
americano.
A distância aconselhada do microfone é de um palmo.
"O repórter tem a obrigação de ouvir todas as partes envolvidas na questão. Essa
necessidade aumenta ainda mais quando a reportagem trata de assuntos
controversos".
"Uma reportagem sem nota-pé e encerrada com uma sonora sempre deixa a
impressão de favorecimento e concordância do telejornal com a versão apresentada
pelo último entrevistado".
Sobre a passagem:
É a assinatura da matéria.
Mostra um detalhe importante ou passa alguma informação para a qual não haveria
imagem registrada.
Reforça o aspecto de realidade, pois comprova que o repórter esteve mesmo no local
dos fatos.
Sobre a nota-pé:
Na maioria das vezes, é uma informação que foi conseguida após o fechamento
(edição) da reportagem.
102
Serve para complementar as informações da reportagem.
Quanto à edição dos produtos de televisão, antes da edição digital, havia dois modos de se
fazer a edição: on-line e off-line.
103
Enquadramento, planos e tipos de microfone
Muitos concursos para comunicação, sobretudo aqueles que têm foco na reportagem para
televisão, cobram tópicos relativos a enquadramento, planos e tipos de microfone.
Enquadramento:
Ex: Se eu foco no enquadramento de uma pessoa olhando outra de cima para baixo,
subentende-se uma postura de superioridade. Ao contrário – olhando de baixo para cima –
subentende-se uma postura de inferioridade.
Plano:
104
Plano de conjunto: mostra um grupo de personagens.
Quando o cinegrafista grava uma imagem bem fechada de um objeto, diz-se que ele fará
um insert.
Movimentos da câmera:
Tipos de microfone:
1) Bidirecional: capta o som igualmente bem, tanto de frente quanto de trás, mas não
dos lados.
105
Ponto positivo: som natural
Ponto negativo: produz reverberação sonora, capta sons nem sempre necessários.
Ponto positivo: úteis para locais onde haja muitos sons externos que não devam ser
amplificados; evita a reverberação.
Usos frequentes: cinema, pois capta sons a uma distância maior e fornece um bom
retorno.
Pontos positivos: capta sons de fontes distantes; fornece bom retorno.
106
Divulgação e distribuição de produtos
audiovisuais
Agência reguladora do cinema - Ancine:
Lei do Audiovisual:
1) Pesquisa
2) Roteirização
3) Gravação
4) Edição
107
Fotojornalismo
O que é?
Segundo Nilson Lage, o descaso pelo processo no início da invenção (da fotografia) retardou
sua adoção em maior escala.
"O fotojornalismo começou modestamente, mais para romper a monotonia gráfica das
páginas cheias de texto do que para informar alguma coisa".
Diz-se que o fotojornalismo foi descoberto em sua potencialidade, pelo impacto que pode
causar às páginas do jornal, pela imprensa sensacionalista.
Também é importante ressaltar que, toda foto deve ter crédito e legenda, sendo que essa
pode ser apresentada de vários tipos:
a) Legenda: apenas um título. É básica, não traz maiores explicações sobre a foto.
b) Texto-legenda: mais completo que a legenda, o texto-legenda traz informações sobre
a foto.
c) Foto-legenda: normalmente, a foto-legenda é uma pequena matéria que acompanha a
foto e traz detalhes sobre o caso. É mais complexa e explicativa do que as duas
anteriores. Tem cerca de 20 linhas.
Sobre a relação entre as fotos e suas legendas nos jornais diários, deve-se levar em conta as
seguintes considerações:
I- A não ser no caso de cenas muito complexas, a legenda jamais deve descrever o
que é mostrado na fotografia. (Uma imagem vale mais do que mil palavras).
II- Fotos podem mentir, por registrarem frações de segundo e apenas a aparência do
comportamento. É dever da legenda, neste caso, desmentir a foto.
III- A legenda serve para restringir as possibilidades de interpretação da foto e
fornecer informações que a imagem não pode dar, identificando personagens,
locais e momentos.
Além da foto como instrumento de apoio ao jornalismo, a foto também está presente na
publicidade e em relação a isso, é necessário entender dois conceitos:
108
Direitos morais: são inalienáveis e irrenunciáveis.
Direitos patrimoniais: poderão ser cedidos definitivamente ou por prazo determinado.
109
Jornalismo On-line, Ciberjornalismo
ouWebjornalismo e Internet
Internet:
Marshall Mc Luhan – década de 1960: "uma rede mundial de ordenadores tornará acessível,
em alguns minutos, para todo o tipo de informação aos estudantes do mundo inteiro".
A origem do hiperlink:
Mas atenção: nem toda multimídia é interativa. Nestas, o usuário apenas assiste passivo ao
show digital que lhes é apresentado. (As mídias eletrônicas não interativas datam, sobretudo,
da primeira fase da internet).
Interatividade x Multimidialidade:
110
Interatividade: Comunicação mediada por tecnologias/mediação tecnológica entre
seres humanos. Ex: uma conversa de amigos via e-mail. Os comentários disponíveis
nos sites, hiperlink, votações e outros recursos ajudam a impor a interatividade.
Resumindo: a Convergência de mídias promove a interatividade, num único meio
digital, pela internet.
Conhecer o público-alvo
Obter feedback
Relacionamento
Interatividade
Não-linearidade
1- Participação-Intervenção
2- Bidirecionalidade-Hibridação
3- Permutabilidade-Potencialidade
1- Interruptibilidade
2- Granularidade
3- Degradação graciosa
4- Previsão limitada
5- Não default
Comunidades e fóruns
Blogs
Redes Sociais
Além de todas as características da internet, o jornalismo vislumbrou mais uma mídia para
fazer jornalismo. Enquanto nos Estados Unidos, o lançamento de sites se deu pelos sites de
busca (Bing, Google, etc), no Brasil, os pioneiros foram os jornais impressos.
Vale lembrar que o "Jornal do Brasil" foi o primeiro entre os demais a lançar seu site
na internet, em 1995.
Obs: Portal x Site: Portal, como UOL, TERRA, MSN, é um conjunto de sites.
111
Hot site: site promocional. Fica no ar por pouco tempo, somente enquanto durar a promoção
ou qualquer que seja o objetivo do Hot site. Ex: hot site do filme “Homem-Aranha 3”, quando
o filme sair dos cinemas, o hot site, provavelmente sairá do ar.
Interatividade
Hipermedialidade (uso de hiperlinks, hipertextos)
Multimidialidade (convergência de todas as mídias em uma única)
Instantaneidade (É bom ficar atento a essa característica, pois ela pode ser um
problema também, quando há falta de apuração e não é exclusiva da Internet)
Perenidade (arquivo ou memória. Guarda-se tudo e isso é barato)
Customização ou personalização do conteúdo (tudo pode ser personalizado para ficar
melhor para o leitor. Ex: assinantes de newsletter sobre assuntos específicos pelo
sistema RSS – Really simple sindication). A customização pode ser classificada em duas
categorias: do sítio e da entrega. Na primeira, o usuário pode customizar o design da
página, na entrega, pode customizar a forma de entrega das notícias. Ex: via
mecanismos de busca, RSS, podcasts ou telefone celular.
Texto curto (como o leitor de internet não tem paciência para textos longos é sempre
bom dividi-los em intertítulos ou usar outros recursos tecnológicos, infográficos, etc)
Ordem direta
Palavras-chave em destaque
Apelo visual
Individualização
Obs interessante: nos meios digitais as melhores fontes para a escrita são ARIAL e
HELVÉTICA, pois elas não contêm serifa, proporcionando ao leitor uma alta legibilidade.
Objetividade
Carregamento rápido
Acessibilidade
Navegação
Contato
112
2012): Meio de interconexão sincrônica, de intercâmbio, de participação e de
produção pessoal, acesso móvel e multimidiático, multitarefa dos usuários, videojogos
e dispositivos 3D.
Pensando sobre esse conceito de imersão, pode-se pensar também sobre a realidade virtual,
que já começa a fazer parte da realidade com determinados aparatos tecnológicos, como o
Google Glass.
Realidade virtual: três dimensões para dar mais realismo. O usuário se sente submergido por
todos os seus sentidos.
Após o advento dos sites noticiosos, surgem os blogs, nos quais qualquer pessoa pode escrever
sobre qualquer assunto. Não demoraria para que os jornalistas tivessem seus próprios blogs.
Além dos blogs, surgem, posteriormente os microblogs, sendo o mais famoso no Brasil, o
twitter.
BLOGS E MICROBLOGS:
Pierre Lévy – 1999: modelo de comunicação de "todos para todos". É nesse contexto que
surgem os blogs (web 2.0).
Blogs:
113
1- Jaiku: julho/2006
2- Powce: junho/2007
3- Twitter: julho/2006 – mais popular ferramenta de microblog em escala global.
A limitação de tamanho a cada atualização faz com que se tenha que repensar
a produção de conteúdos específicos para esse suporte.
Interessante para ser empregada em coberturas "minuto a minuto" de
eventos e acontecimentos.
Pode-se aprofundar a informação a partir do uso de hipertexto.
Possibilidade de atualização automática.
Mídias Sociais:
No livro “Mídias Sociais na prática” (2010), José Antônio Ramalho cria uma pirâmide
que mede o nível de envolvimento do usuário na mídia social, sendo que os menos
participativos ficam na base e os mais participativos ficam no topo. Ele os classifica em
três grupos distintos:
criadores
críticos
espectadores
Segundo o autor, as métricas de avaliação das mídias sociais se apoiam nos seguintes
pilares:
114
Visibilidade
Influência
Engajamento
Data Mining: é um processo de mineração de dados para a descoberta de padrões que possam
representar, a posteriori, informações úteis.
Tags: são os comandos (sinais gráficos) inseridos em um documento que definem como ele
(documento) deve ser formatado.
Thumbnails: miniaturas que ao serem clicadas, aumentam seu conteúdo (como se fosse um
botão)
Web Feed: formato de dados usado em formas de comunicação com conteúdo atualizado
frequentemente, como sites de notícias ou blogs.
a) ombudsman.
b) gatekeeping.
c) bookkeeping.
d) gatewatching.
e) direct access.
115
A globalização e as novas tecnologias da
informação e comunicação*
"Globalizar é estar em todos os lugares", ou seja, é ir além daquele lugar simbólico.
Globalização da informação:
116
As novas tecnologias da informação aceleram a consolidação do processo da globalização, mas
tendem a polarizar o mundo entre os que estão conectados e os que estão isolados, em
virtude das desigualdades na distribuição de renda e da concentração dos indicadores de
acesso a tais tecnologias.
Tal tecnologia apresenta uma lacuna, pois a exclusão social passa a ter um caráter tecnológico,
traduzido pela existência de um contingente de desconectados, sendo os benefícios da
economia do conhecimento voltados aos conectados.
Por fim, é necessário reconhecer que as tecnologias da informação e comunicação atuam, por
um lado, como fonte de oportunidades de redução de desigualdades, e, por outro, como fonte
de riscos de agravamento da situação atual.
----------------------
Obs:
__________________
*Esse tópico foi elaborado como um resumo da palestra "Globalização e novas tecnologias",
ministrada pelo professor Joaquim Humberto e disponibilizada no youtobe, no seguinte
endereço: https://www.youtube.com/watch?v=d1Se5dfxDLs
Mais interessante que apenas ler o resumo, é assistir a palestra e tirar outras conclusões, que,
muitas vezes, passou despercebida por mim.
117
Jornalismo científico
É a divulgação de fatos relacionados à ciência e à tecnologia ao público em geral,
através dos meios de comunicação de massa.
Chama-se jornalismo científico a especialização da profissão jornalística nos fatos
relativos à ciência (especialmente no campo das exatas, naturais e biomédicas),
tecnologia, informática, arqueologia, astronomia e exploração espacial, e outras
atividades de pesquisa.
É um tipo de jornalismo específico, assim como jornalismo esportivo, jornalismo
cultural, jornalismo policial, etc.
Objetivo:
Sua principal tarefa é aproximar a ciência das pessoas e facilitar sua compreensão dos fatos,
demonstrando, numa linguagem acessível e em consonância com os preceitos deontológicos
do jornalismo, os benefícios e prejuízos que o desenvolvimento científico e tecnológico pode
trazer à vida cotidiana.
Principais pautas:
118
normalmente, encontra amplos espaços para publicação nas revistas especializadas,
permitindo linguagem prolixa, enquanto o texto jornalístico esbarra em espaços cada vez mais
restritos, e, portanto, deve ser enxuto, sintético".
"O casamento, que entre a ciência e o jornalismo ocorre quando a ciência busca conhecer a
realidade por meio do entendimento da natureza das coisas, encontra no jornalismo um fiel
tradutor, isto é, o jornalismo, que usa da informação científica para interpretar o conhecimento
da realidade. É claro que o jornalismo científico requer, no mínimo, além de bom conhecimento
de técnicas de redação, considerável familiaridade com os procedimentos da pesquisa
científica".
Representantes brasileiros:
119
Comunicação Integrada
Em sua definição mais simples, a comunicação integrada é o somatório dos seguintes
tipos de comunicação dentro de uma Organização: comunicação institucional,
comunicação interna, comunicação administrativa e comunicação mercadológica.
Visão holística de todas as formas de comunicação da empresa.
Pode ser entendida como uma orientação para conduzir as várias formas de fazer
comunicação.
"Um modelo de comunicação Organizacional que integra diferentes setores e
profissionais, atuando de forma conjunta. Nesse conjunto, estão incluídas atividades
de assessoria de imprensa, Relações públicas e publicidade e propaganda".
"A comunicação integrada consiste no conjunto articulado de esforços, ações,
estratégias, produtos de comunicação, planejados e desenvolvidos por uma empresa
ou entidade, com o objetivo de agregar valor à marca ou consolidar sua imagem junto
a públicos específicos ou à sociedade como um todo".
120
A Comunicação Organizacional surge no contexto da necessidade de interação de diálogo
entre a Organização e seus públicos. "Para melhorar a imagem da organização, é antes de
tudo, necessário saber o que as partes interessadas pensam sobre ela".
A Com. Organizacional, portanto, deve aplicar técnicas para avaliar qualitiva e quantitivamente
a opinião pública.
Características:
Rede formal: a rede formal é aquela em que a empresa controla a comunicação. Pode
ser descendente (quando a informação vem da chefia para os subordinados),
ascendente (quando a informação vai dos subordinados para a chefia), laterais
(quando a informação corre nos mesmos níveis hierárquicos) e até mesmo circular
(quando a informação circula pela empresa, dentre todos os níveis hierárquicos).
121
Rede informal: a rede informal é aquela na qual a empresa não tem controle sobre a
comunicação. Também é chamada de "Rádio-peão" ou "conversa de corredor".
Fluxos:
As empresas também apresentam os fluxos de comunicação, que é por onde as
informações são transmitidas. Segundo Guardêncio Torquato (1986), existem três
fluxos nas Organizações, atuando em duas direções:
A comunicação interna:
Objetivos:
1) Manter os colaboradores informados sobre o que está acontecendo na empresa.
2) Convencer o colaborador da necessidade de um atendimento de excelência.
3) Conscientizar que a empresa/Instituição crescendo, o funcionário cresce junto.
Principais ferramentas:
1) Intranet
2) Jornal Mural (hoje em dia fala-se também em "jornal eletrônico")
3) Jornal Interno (mais comumente chamado de "House Organ")
4) Eventos
5) Palestras/Workshops
6) Caixa de sugestões
122
7) Informativo: publicação que traz notícias certas e tem circulação diária ou
semanal, é voltado ao público interno de uma Organização, podendo também ser
distribuído a outros stakeholders ligados a problemas circunstanciais da
Organização.
8) Barra de Holerith: instrumento usado quando se quer passar uma informação
comum a todos os empregados, seja ela didático-educativa ou informativa. As
mensagens, que devem ser curtas e objetivas, vão escritas nos rodapés dos
contracheques, ou seja, nos envelopes de pagamento. Por isso, pode-se afirmar
que os envelopes são um dos poucos instrumentos que chegam ao seu
destinatário. Ele será cuidadosamente lido, pois trata-se de conferir as contas,
sendo um eficiente meio para reforçar comunicações já feitas por outros veículos
para o público interno.
Obs: algumas ferramentas servem tanto para o marketing externo quanto para o interno:
reuniões, exposições, etc.
A comunicação Institucional:
A imagem pode ser definida como a percepção que os consumidores têm sobre
determinada empresa.
Construída sempre a longo prazo.
"A imagem é mais o resultado da experiência de um grupo, que se transmite oralmente
aos indivíduos, sem nenhum tipo de controle de objetividade".
A imagem que os clientes têm da empresa é fator que se destaca nos processos de decisão de
compra.
Uma imagem positiva perante os clientes é uma vantagem competitiva, podendo alavancar as
vendas. Em caso negativo de imagem, o oposto também é verdadeiro, podendo ocorrer uma
retração no faturamento.
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estratégias e diversas fases das ações de comunicação, como campanha de
propaganda, promoção de vendas ou relações públicas".
controle
implementação
estratégias
objetivos
análise de ambiente
Visão, missão, valores, identidade corporativa: para alguns autores, a visão e a missão estão
inseridas no objetivo nas etapas do planejamento. Para outros, no entanto, a definição de
visão é anterior ao planejamento estratégico.
Tanto a missão quanto a visão e os valores são escritos e divulgados no site da empresa.
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Exercício:
(Petrobras, Cesgranrio - Jornalista - 2008) - Os fluxos da comunicação numa
organização exercem grande influência sobre a eficácia do processo. São eles
que constituem os caminhos, os desvios e os degraus por que atravessa a
comunicação. A esse respeito, é INCORRETO afirmar que:
R: D
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Assessoria de imprensa
Primeira assessoria de Comunicação: Nova York – 1906 – Yvy Lee.
Trata da gestão do relacionamento entre uma pessoa física, entidade, empresa ou
Órgão público e a imprensa.
O assessor de imprensa deve mediar as relações entre os jornalistas com a
Organização e as fontes, facilitando o trabalho da imprensa.
O assessor de imprensa pode ser tanto o Relações públicas quanto o jornalista, porém
a atividade de assessoria de imprensa é diferente da de RP, embora as duas se
confundam.
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Portanto, o aumento de vendas NÃO é objetivo da assessoria de imprensa, e, como
um todo, da comunicação.
Título
"Para divulgação imediata" ou "Para não divulgar antes de..."
Introdução/tópico
"Comece com uma ideia forte. Responda ao máximo possível de perguntas <Q> na
primeira frase
Fonte
"Se ainda não fez, responda a questão: "Como é que eu sei?". Dá credibilidade
Essenciais
"Coloque a razão da importância da história e responda as questões – e depois?
Como?
Citações
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"Dá vida ao press release e exemplifica"
Algo mais?
Encerramento
Nota do editor: última chance de dizer aos jornalistas onde podem obter cópias de um
relato, uma foto ou uma informação.
a) O que é o seu produto do release? Descreva o que você vende sem entrar em
detalhes.
b) Qual é o seu mercado? Descreva para quem você está vendendo.
c) Quem está por trás do projeto/artista? Fale sobre o seu background e sobre tudo o
que você já alcançou.
d) Quais as suas vantagens competitivas? Explique por que você ou seu projeto é
diferente e quais são as suas vantagens competitivas.
e) Gancho: comece o texto com um gancho, algo que chame a atenção dos jornalistas e
público em geral.
3) Mailing lista (mala direta): lista de endereços de destinatários aos quais a assessoria
de imprensa envia comunicados, notas, credenciais, brindes, com propósito de
incentivar a publicação de determinada informação. Normalmente, o mailing é
composto por endereços de jornalistas especializados no tema da atividade do
assessorado, editores de veículos relevantes, agências de notícia, entre outros.
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4) Relatório: ao final de cada ciclo de trabalho (mensal, na maioria dos casos) de
assessoria de imprensa, deve-se fazer um relatório das atividades feitas: os releases
enviados, as solicitações e o que foi publicado. Para as empresas que dispõem de mais
recursos financeiros e que conquistam mais espaço na mídia, aconselha-se a
clippagem.
6) Midia training: técnica utilizada por assessorias de imprensa e/ou comunicação para
formar seus assessorados para atuarem como porta-vozes da Organização
assessorada. Esse treinamento deve, entre outras coisas, habilitá-los para falar com
jornalistas de modo claro, objetivo e preciso, com cordialidade, comunicando-se com
segurança, sem medo ou desconforto.
8) Salas de imprensa: Cada vez mais divulgadas por conta do uso dos meios tecnológicos,
as salas de imprensa servem como instrumento para que os sites das Organizações
façam uma maior divulgação de suas notícias e produtos. A sala de imprensa é uma
área específica para jornalistas que oferece arquivos de releases, calendários de
eventos, conteúdos para press kits, entre outros.
Tanto o release quanto a mala direta são instrumentos de comunicação dirigidas, ou seja, que
são voltadas para determinado público de interesse, e, não para as massas. Há duas principais
vantagens da comunicação dirigida:
R: B
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Relações Públicas
O profissional de Relações Públicas deve trabalhar para que a informação e a
comunicação estejam de acordo com as estratégias organizacionais, de modo a criar e
manter relações positivas com todos os públicos da organização.
Hoje, a Comunicação por meio das relações públicas é gerida com mais ênfase nos
processos desejados pela alta direção das Organizações do que as tarefas. Ou seja,
numa empresa, o RP está vinculado diretamente a cargos de alta direção.
"Do caráter meramente tático e técnico do passado, passa a ter uma característica
muito mais estratégica".
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Assim como no jornalismo, o RP tem o próprio código de ética, que, dentre outras
coisas prega que:
"Cabe ao profissional de RP guardar sigilo sobre as ações que lhe foram confiadas em
razão de seu ofício".
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O processo envolve levantar os riscos da Organização e estabelecer o ranking da possibilidade
de tais ameaças virarem crise.
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Marketing
O Marketing está inserido, dentro de uma Organização, na Comunicação
Mercadológica, ou seja, com o objetivo de vendas.
Por isso, é preciso estudar as estratégias e os conceitos de marketing voltados para o
mercado.
Marketing:
Massa
Segmento
Nicho
Individual (One to one)
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Market Share: participação de mercado da empresa. Ou seja, é a “fatia”
(utiliza-se frequentemente este termo) que a empresa possui em relação aos
seus concorrentes de participação no mercado.
São elas:
1) Propaganda
2) Promoção de vendas
3) Venda pessoal
4) Relações públicas
5) Marketing direto
6) Feiras e eventos
134
Obs:
Estratégia de mídia: são as escolhas das mídias e veículos a serem usados. A estratégia de
mídia vai depender do Orçamento, dos objetivos, da cobertura e da frequência.
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Propaganda
No sentido mais simplório da palavra, propaganda é uma forma de divulgação PAGA.
1) Atendimento
2) Planejamento
3) Criação e mídia
Dentre as etapas do planejamento está a escolha da mídia para a propaganda. Nesse caso,
deve-se levar em consideração os seguintes fatores:
Cada meio de comunicação tem uma audiência própria e serve para uma finalidade
específica de mídia.
É preciso analisar a relação da audiência com o veículo.
É preciso estudar a adequação da mensagem às características do veículo a ser
utilizado.
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Mídia eletrônica: coberturas mais amplas de consumidores. Uso do som e movimento.
Mídia impressa: mais direcionadas e específicas. É indicada quando é preciso
apresentar longos argumentos de venda, dados comparativos, preços e outras
informações que pedem tempo para análise e reflexão.
A propaganda no rádio:
Obs: Slogan: assinatura qualificada de produto ou serviço. É a frase que serve para
convencer, seduzir a compra ou o uso de determinado produto. O slogan deve resumir
a essência de uma marca, um produto ou uma campanha. Ex: Rádio 105,9 – A melhor
da cidade.
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Jornais: segunda mídia mais utilizada pela propaganda.
1) Excelente mídia de caráter local e regional.
2) Meio de maior credibilidade.
Hoje, há de se considerar também a propaganda voltada para a internet e redes sociais, que
também provocam alto impacto sobre os públicos de interesse, mas o autor do livro não
aborda esse tipo de mídia, porque o livro é mais antigo que o uso da internet enquanto meio
de comunicação de massa.
A propaganda na Internet é mais barata em relação às mídias tradicionais, como T.V, rádio e
impresso, e ainda não desperta tanto interesse quanto essas, mas está em franca expansão.
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Semiótica
É a ciência geral dos signos.
Estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos, isto é,
sistemas de significação.
Mais abrangente que a Linguística, a qual se restringe ao estudo dos signos
linguísticos, ou seja, do sistema signico da linguagem verbal, esta ciência tem por
objetivo qualquer sistema signico (artes visuais, música, fotografia, cinema, culinária,
vestuário, gestos, religião, ciência, etc).
O signo é considerado a essência da linguagem, e, portanto, da própria semiótica.
História:
A Semiótica surgiu de forma independente na Europa e nos Estados Unidos. Mais
frequentemente, costuma-se chamar semiótica à ciência geral dos signos nascidas do
americano Charles Sanders Pierce e Semiologia à vertente europeia do mesmo estudo,
as quais tinham enfoques diferenciados entre si.
Mais complexa que a vertente europeia, em seus princípios básicos, a vertente
perciana considera o signo em TRÊS dimensões, sendo esse TRIÁDICO.
A Semiótica de Pierce:
INTERPRETANTE
SIGNO OBJETO
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O signo é dividido em três partes (triádico), sendo elas:
a) Representamen:
É a parte perceptível do signo, a representação do signo.
Ex: a imagem de um sapato.
b) Objeto:
Aquilo que será representado ou substituído.
Ex: o sapato em si.
c) Interpretante:
É o significado daquilo que vemos. É a imagem ou lembrança que é criada em
nossa mente ao vermos a imagem do signo representado.
Ex: A imagem do sapato criada em nossa mente.
3) Símbolo: é um signo que se refere ao objeto que de nota em virtude de uma lei,
normalmente, uma associação de ideias gerais que opera no sentido de fazer com
que o símbolo seja interpretado como se referindo àquele objeto. Os símbolos são
arbitrários e não tem nexo com o objeto.
Ex: setas de trânsito, placas, palavras, etc.
Também podemos falar das marcas como símbolo. Ex: Adidas, Nike, etc.
Ferdinand de Saussure:
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Ex: Sol – Significante = interpretante (o que eu vejo) /Significado = como penso
no Sol na minha mente.
Para Saussure, não existem signos motivados, ou seja, com relação de causa e
efeito, com exceção das onomatopeias.
“A singular entidade psíquica de duas faces que cria uma relação entre um
conceito (o significado) e uma imagem acústica (o significante) – conduz à
necessidade de conceber uma ciência que estude a vida dos sinais no seio da
vida social, envolvendo parte da psicologia social e, por conseguinte, da
psicologia geral”.
Roman Jackobson:
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