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Adestramento vs.

Instintos do Seu Cachorro


seu-cachorro
Saiba qual é o pricipal motivo do mal comportamento do seu cachorro, e como adestr
ar seu cão para eliminar esse mal comportamento
Clique abaixo para ouvir..
Você já teve a impressão que não consegue se comunicar com seu cachorro? Não importa o que
você fale ou faça ou quanto você grite com seu cachorro, nada funciona. Você tenta faze
r ele se sentar milhares de vezes e ele simplesmente não aprende!
Não tem aqueles momentos durante o dia que parece que o cachorro está completamente
doido, correndo para todo lado, pulando, latindo, perturbando todo mundo e de rep
ente ele vai para a caminha dele e você não entende porque ele estava agitado nem po
rque ele se acalmou.
É de deixar qualquer um maluco. Você ama o seu cachorro mas quer que, de vez em quan
do, ele fique quieto, quando você precisa de um pouco de silêncio. Você quer ter uma s
intonia um pouco melhor com ele, como outros donos de cachorros que você conhece.
Você quer que ele entenda como você quer que ele se comporte, que ele saiba o que fa
zer e quando.
Mas, por outro lado, você gostaria de entender o que se passa na cabecinha dele. B
om, você já deve ter percebido que ler a mente do seu cachorro provavelmente não vai f
uncionar.
Mas o segredo e a solução para os seus problemas está numa coisa muito simples. Provav
elmente, assim como muitos outros donos de cachorros, você está lutando contra os in
stintos naturais do seu cão.
Mas não se preocupe, não é sua culpa. Nós humanos, normalmente não pensamos como cachorros
. Da mesma forma que cachorros normalmente não pensam como a gente. É, isso não é algo q
ue se aprende da noite para o dia. Leva um tempo e você vai ter que aprender como
os cachorros entendem e reagem ao ambiente ao seu redor e como adestrar um cão pod
e ser fáci, rápido e gostoso.
Mas quando você entender um pouco melhor como os cachorros pensam, você vai provavel
mente ter um relacionamento com seu cachorro muito melhor e mais prazeroso.
E vai entender também como ele reage às coisas e pessoas à volta dele.
Bom, não dá para eu te explicar todas as soluções para os seus problemas em meia hora, m
as eu posso te ensinar os fundamentos com os quais você pode construir um relacion
amento mais positivo com seu cão.
Depois disso é sua responsibilidade de continuar usando esses fundamentos para ent
ender o que se passa na cabecinha do seu melhor amigo.
O segredo é você trabalhar a favor dos intintos naturais do seu cão e não contra eles.
Uma vez que você entenda os princípios básicos por trás dos instintos e impulsos naturai
s do seu cão, você vai aprender como adestrar cachorros e perceber como as coisas vão
ficar muito mais fáceis, e o seu relacionamento com ele vai assumir uma nova dimen
são, muito mais produtiva e prazeirosa para vocês dois.
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Disciplina e filhotes
filhotes
Saiba porquê broncas e punições NÃO funcionam com nenhum cachorro e na realidade dificul
tam o adestramento de cachorro.
Clique abaixo para ouvir.
As pessoas normalmente cometem erros nas interações do dia-a-dia com seus bichos de
estimação. E um dos maiores erros é falar com o cachorro com uma voz brava, assim: Chi
co, vem aqui!, quando você quer dar uma bronca nele.
É só pensar na sua infância. Se você ouvisse sua mãe ou seu pai chamando voice com aquela
voz brava, você queria ir?! Lógico que não!
Os cachorros também não. Eles são guiados pelo seu instinto de sobrevivência e não por pen
samento racional. Se você o força a vir para você com um tom de voz bravo, isso vai to
talmente contra os instintos dele.
Além disso, eles acabam associando o próprio nome com algo negativo, assim como o co
mmando vem aqui . Agora, tanto o nome e o commando vem aqui são peças fundamentais no t
einamento do seu cachorro e você não quer que ele os associe com algo negativo.
Indo mais além, se você está chamando seu cachorro de volta para a cena de um acidente
ou algo que ele fez errado, isso já aconteceu no passado. Os cachorros não podem se
r punidos por coisas que aconteceram no passado. Eu vou explicar isso melhor, já já.
Por agora, você tem que entender que você nunca deve chamar seu cachorro usando o no
me dele ou algum commando-chave de adestramento de cachorro como venha , ou vem cá com
um tom bravo. Você deve usar um tom firme mas não tom de quem vai disciplinar o cão.
Pode parecer inacreditável nessa época do tudo politicamente correto, mas muitos don
os de cachorros ainda batem nos seus animais. Nunca tente adestrar um cachorro d
essa maneira. Os motivos vão muito além da violência por si. Se o seu cachorro tem um
impulso de dominância naquele momento, ele pode interpretar aquela violência como um
a disputa por posição no grupo e pode reagir.
Um dia ele pode decidir desafiar a sua posição de líder no grupo e atacar. E como você s
abe, mordida de cachorro nunca termina bem.
Indo para o lado diametralmente oposto, o cachorro pode se tornar submisso demai
s e ter medo de tudo. E você sabe qual é uma das formas mais usadas para mostrar sub
missão ao líder do grupo? Urinar.
Isso mesmo, seu cachorro pode reagir urinando ao ser espancado para mostrar subm
issão. E é lógico que sempre acontece em cima do carpete.
Muitos donos vêem essa reação como desobediência canina e uma certa vingança do cachorro e
acabam punindo com mais pancada. Mas o que ele está tentando dizer é que você é o líder e
ele não quer desafiá-lo. Esse é um jeito que eles mostram fisicamente sua submissão.
Quer saber como adestrar cão? Faça de uma maneira que ele possa entender na cabecinh
a dele o que você está querendo dizer. Se você está bravo, então demonstre na sua voz e li
nguagem corporal, mas não batendo. É isso que vai er um impacto no seu cachorro.
Isso tem a ver com uma característica mais profunda de todos os cachorros. Cachorr
os não se lembram das coisas da mesma maneira que nós lembramos. Eles não tem memoria
como entendemos memoria. Eles aprendem aonde você guarda a comida porque eles vêem v
ocê pegado a comida lá todos os dias. Eles aprendem os comandos que você os ensina po
rque você os repete muitas vezes. E você associa os comandos com emoções positivas para
o cachorro, recompensado-o com carinho quando ele obedece.
Cachorros não se lembram de donos anteriores que eles possam ter tido. Eles não se l
embram do canil ou pet shop nos quais eles viveram quando filhotes. Eles simples
mente não se lembram.
Eles aprendem. Eles aprendem a fugir de pessoas bravas se os donos anteriores ab
usavam dles. Eles aprendem que é normal fazer suas necessidades onde eles dormem p
roque era assim no canil ou pet shop.
Eles aprendem que você é o cachorro-alfa dele e ele fica contente quando você chega po
rque ele aprendeu a reconhecer seu cheiro, sua voz e sua presença.
Se eles fizeram xixi no carpete quando você não estava, eles não se lembram o que fize
ram quando você chega.
Então quando você chega e fica bravo, ele não conseguem entender porque. Ele não consegu
e relacionar que você está bravo com ele por causa do acidente no carpete. Ele nem s
e lembra que fez xixi ali.
A única coisa que ele entende é que o cachorro-alfa está bravo e é melhor que ele mostre
submissão, porque é assim que cachorros reagem quando o macho-alfa está bravo.
Muitas pessoas acreditam que pelo fato de ele abaixar a cabeça e colocar o rabo no
meio das pernas, ele está se sentindo culpado porque sabe que fez algo errado. Não é
o caso. O cachorro vê que você está bravo, e ele não quer te deixar ainda mais bravo. En
tão ele assume essa postura de submissão para evitar isso. É assim que funciona a cabeça
deles.
Então, acalme-se, limpe o carpete e concentre-se em evitar outro acidente treinand
o o seu cachorro.
Da mesma maneira, ele não se lembra que outras vezes que ele obedeceu o comando sen
ta por exemplo, ele foi reforçado. Você tem que continuar reforçando repetidamente . Co
m o tempo ele vai aprendendo que deve se sentar quando escuta o comando e isso v
ai sendo gradualmente programado na sua mente.
É por isso que é vital elogiar e punir seus cachorros durante a ação e não depois.
Se você pegar o cachorro no ato de sujar o carpete, essa é a hora de ficar bravo e d
iscipliná-lo. Ele não tem que se lembrar do que ele está fazendo naquele momento. Ele
SABE o que ele está fazendo e vai poder associar a sua bronca com o fato de estar
fazendo xixi no lugar errado.
CLIQUE AQUI PARA APRENDER MAIS
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Sete Dicas Para Adestrar Caes
O cachorro é considerado o melhor amigo do homem. Através dos tempos, o cachorro tem
sido o companheiro do homem. Mais do que companheiros, cachorros se prestam a vár
ias funções: cães policiais, guias de cegos, cães pastores e os famosos cães de guarda em
nossas casas.
Seja qual for a função principal que cada raça desempenhe, todas elas devem receber o
adestramento de caes adequado. Você não precisa ser um adestrador profissional para
treinar seu cachorro. Você pode fazer pequenas atividades que ensinem seu animal a
se comportar.
Dicas Adestramento Cães nr. 1: Fazer as necessidades no lugar certo
Um sistema de reforço positivo é o que funciona funciona melhor para ensinar seu cac
horro a ir ao banheiro no lugar certo. Para usar este método, dê ao seu cachorro uma
guloseima, quando ele fizer no lugar certo. Se o comportamento correto for segu
ido de um reforço, será mais fácil ao cachorro aprender a repetir este comportamento.
Dicas Adestramento Caes nr. 2: Ensinando seu cão a NÃO CAVAR seu jardim
Primeiro, você deve entender que cachorros são animais sociais. Quando eles estão sozi
nhos ou se sentem solitários, cachorros cavam para passar o tempo. Solidão não é o único m
otivo pelo qual eles cavam, em alguns casos eles apresentam deficiência de algum n
utriente em sua alimentação. Para compensar esta falta, muitas vezes cachorros comem
a terra que escavam. Se seu cachorro tende a cavar muito, tente passar mais tem
po com ele. Também é importante levá-lo ao veterinário para verificar sua saúde.
Dicas Adestramento de Cães nr. 3: Repetição é a chave do sucesso
Toda vez que quiser saber como adestrar cães - seja um truque ou jogo, ou obedecer
um comando - repetição é fundamental. Repetição e consistência são chaves que ajudarão seu
orro a entender o comando. Para verificar se o seu cachorro aprendeu um comando
após uma série de repetições, teste sem o reforço (ou guloseima). Faça isso tres vezes cons
cutivas para se assegurar que ele realmente absorveu o comando.
Dicas Adestramento de Caes nr. 4: Comunicando com seu cachorro
Para saber como adestrar um cachorro a seguir um determinado comando ou fazer um
a certa coisa, é fundamental que você não fale o comando apenas. Você precisa também adest
rar seu cão a realizar o comando ou movimento assim como corrigí-lo quando ele não rea
lizá-lo corretamente. Seja consistente quando estiver emitindo um comando e tentan
do ensianr seu cachorro um comportamento específico. Por exemplo, se você está tentand
o ensinar seu cachorro a não pular nas pessoas, você tem que resistir à tentação de brinca
r com ele se ele pular em você, mesmo se você estiver disposto a brincar naquele mom
ento.
Dicas Adestramento Caes nr. 5: Quando adestrar seu cachorro
É sempre melhor - e um adestrador profissional vai recomendar - adestrar seu cacho
rro quando ele ainda é um filhote. Adestramento de cães filhotes sempre vai ser mais
fácil e rápido do que adultos. Isso não significa que cachorros adultos não podem apren
der novos truques ou comportamentos. Mas quanto antes você começar, melhor.
Dicas Adestramento de Cachorro nr.6: Ensine ao seu cachorro que você é o líder
Cachorros são animais gregários. Quando selvagem, eles congregam em matilhas que seg
uem uma hierarquia. Portanto, quando treinar seu cachorro, é importante que você dei
xe bem claro que você é o cachorro-alfa (o líder). Seu cachorro precisa entender que e
le lhe deve submissão. Evite demonstar qualquer sinal de medo se ele reagir em alg
um momento, mantenha-se firme. Quando seu cachorro estiver fazendo seus exercícios
de adestramento, nunca permita que ele interrompa os exercícios no meio. Você deve
mostrá-lo firmimente que ele deve seguir o que você (o cachorro-alfa) quer que ele f
aça.
Adestramento Canino nr 7: Mastigando a coisa certa
Um filhote vai naturalmente querer mastigar tudo que encontra pela frente. Isso
faz parte do desenvolvimento normal de todos os filhote, portanto dê coisas que el
e possa mastigar, como brinquedos ou ossos. Eu recomendo ossos de couro comprado
s em lojas de animais. Ossos de verdade podem, às vezes, lascar e ficar presos na
garganta. Se seu cachorro tentar mastigar você, reclame em alto e bom som, cruze o
s braços e ignore-o por dez minutos. Quando filhotes ficam muito agressivos com ou
tros filhotes, os outros soltam um ganido e o ignoram.
Autora: Shannon Lueck (http://www.adogownersdogsite.com/)
Tradução: Guilhermo Coelho
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A Saude de Seu Cao e o Adestramento
Cães são nossos bichos de estimação, nossos melhores amigos, que nunca vão nos ignorar. E
nós, donos, queremos prover o que há de melhor para nossos companheiros de pelos. Af
inal, eles quase se parecem humanos, portanto é razoável provê-los com uma alimentação sau
davel e com brinquedos. Quase toda pet-shop ou supermercado está repleto de opções de
comida para cães, porém nem sempre é fácil identificar a alternativa mais saudavel. Então,
como escolher a comida para seu companheiro canino entre as dezenas de marcas?
A primeira coisa a se salientar é que nem sempre uma opção de preço mais baixo vai ser tão
boa quanto outras. Cachorros necessitam de uma nutrição específica e balanceada. A ma
ioria das marcas de comidas para cachorro contém carnes, proteínas e fibras. Entreta
nto, há aquelas que privilegiam o baixo custo em comparação com a qualidade do aliment
o. É aí que os animais começam a ter problemas. Para prover uma dieta balanceada ao se
u cachorro, você precisa oferecer uma comida que contenha proteína, como carne de va
ca, frango, ou outro tipo de carne. Elas devem conter também vitaminas e sais mine
rais. Se você não tem certeza quanto a alguma marca específica, entre em contato com o
fabricante ou procure um livro sobre nutrição animal. Assim você poderá eliminar as mar
cas inadequadas.
Você ainda não está seguro se está provendo todos os nutrientes se cão precisa? Veterinário
podem recomendar várias marcas e você deve encontrar uma que satisfaça as necessidade
s do seu amigo canino sem pesar demais no bolso.
Felizmente, há alternativas de alimentação saudavel se você não está satisfeito com os prod
tos disponíveis. Recentemente, donos de cachorros estão voltando às origens e preparan
do ou incrementando a comida de seus cães. Muitas pessoas estão optando por adiciona
r frango à ração, fazer biscoito de carne com ração ou um cozido de carne.
Adaptado de Pascal Erdmann
Por Guilhermo Coelho
440 Comentários »
Porque dizer NÃO ao seu cachorro não funciona.
O que acontece conosco, humanos, que achamos que dizer NÃO ao cachorro vai funcion
ar?
Não funciona nem com nossos filhos, não é mesmo :-)?
Quando falamos NÃO ao cachorro é porque queremos que ele não faça alguma coisa. Mas nunc
a tentamos entender porque ele está tendo esse comportamento.
É muito mais fácil ensinar seu cachorro a fazer alguma coisa do que ensinar a NÃO faze
r outra coisa. Por exemplo, quando estamos lidando com um cachorro agressivo ou
territorial eu recomendo aos meus clientes que ensinem algum comportamento subst
ituto, algo que você QUER que ele faça.
Ao invés de falar NÃO ou outros métodos tradicionais, nós vamos nos concentrar em ajudar
o cachorro a fazer algo diferente de uma maneira que ELE QUEIRA fazer e que não n
os incomode.
Segue abaixo um exemplo de uma técnica que eu aprendi recentemente
Vamos supor que você tem um cachorro que se mostra agressivo a outros cães, latindo
e rosnando, quando passeando na coleira. Para muitos cachorros isso acontece por
que ele pensa que é a obrigação dele de defender você. Provavelmente porque você está fazen
o coisas que, na cabecinha dele mostram que ele é o líder, portanto seu defensor.
Eu ensino como mostrar ao seu cão quem é o líder em mais detalhe no curso Adestrador A
migo, então não vou entrar em mais detalhes agora.
Quero agora te ensinar esta técnica de reverter esse problema. Para resolver isso,
você tem que ensinar seu cão que ele pode explorar o mundo aí fora com você, mas você é a
er.
Uma maneira de fazer isso é fazendo uma brincadeira com seu cachorro quando vocês sa
irem para passear. Essa brincadeira vai ajudar seu cachorro a treinar sua emocões
de maneira a lidar melhor com a presença de outros cães.
Essa brincadeira chama-se Olha lá !
Para ensinar este jogo, comece a reforçar seu cachorro toda vez que ele olhar para
algo que você apontar, e depois olhar diretamente para você. Você aponta algo e diz Ol
ha lá , o cachorro olha o que você apontou e olha de volta para você, daí você reforça.
Ao ensinar esse jogo para ele, toda vez que você disser Olha lá e ele olhar para onde
você apontou e depois para você, você vai fazer aquela festa e lhe dar petiscos. O cah
orro vai associar esta brincadeira com as boas emoções que vem do seu reforço positivo t
oda vez que ele acerta. Ele adora a brincadeira porque você fica feliz com ele qua
ndo ele acerta.
Então quando você passa perto de um cachorro para quem ele normalmente latiria, você a
ponta para o cachorro e diz Olha lá . Seu cachorro vai dar uma olhada rápida para o cac
horro (com muito menos ansiedade) e vai olhar diretamente para você para receber a
quele reforço positivo.
Com o tempo você vai transformando as emoções que ele sentia em ralação aos outros cachorr
os em uma emoção positiva quando você faz a brincadeira.
Para aprender mais sobre andar com seu cachorro na coleira, clique aqui:
Como mudar o comportamento de seu cão

Adestramento Básico
Iniciando o Adestramento
Deve-se começar a educação quando o cão ainda for filhote, por volta dos 2 meses de idad
e.
Nesta fase não existe a primeira ou a segunda lição, mas a educação deve acontecer no dia
a dia e ser constante.
O certo e o Errado
O filhote é como uma criança, é preciso ensinar o que é certo e o que é errado desde peque
no, senão ele cresce mal educado. É muito importante repreender na hora certa mas, t
ambém é muito importante alogiá-lo quando agir corretamente. Esta atitude reforça o bom
comportamento.
Quando for elogiar mostre ao cão, seja ele filhote ou adulto, a sua satisfação, usando
sempre palavras com entusiasmo e, ao mesmo tempo, acaricie-o. O contato físico e
as palavras são muito importantes e devem ser usados imediatamente após o feito.
Agora, se você precisar repreendê-lo, mostre isto imediatamente após o feito e demonst
re que não gostou. Não bate ou esfregue o seu focinho nas fezes ou na urina, olhe ap
enas em seus olhos e diga um NÃO em tom bem enérgico. Não é preciso gritar apenas mostre
a ele que é você quem manda.
Dormindo no local correto
Inicie já no primeiro dia treinamento de bons hábitos, colocando-o em sua cama, para
que tire as suas sonecas durante o dia. Os filhotes cansam-se rapidamente e pre
cisam descansar e dormir. Desta forma ele se acostumará com sua nova cama, permiti
ndo uma noite tranqüila para todos.
Não dê nada ao filhote durante a noite. Quando você for deitar, leve o filhote para o
quintal, para que ele tenha uma última oportunidade de satisfazer as suas necessid
ades, dando-lhe tempo para que evacue. Caso você more em apartamento, escolha um l
ocal, que ficará fixo, para ele fazer as necessidades e forre com jornal. (falarem
os sobre as necessidades mais para frente).
A regra mais difícil e a mais importante para o novo proprietário é: sempre leve o fil
hote para fora, não o ponha para fora. Os poucos minutos que você gastar nesta ativi
dade, serão recompensados por um treinamento rápido de seu cão, que logo saberá como dev
e comportar-se dentro de casa.
A Primeira Noite
Quando você for comprar um filhote procure levar algum objeto que tenha o cheiro d
a mão, um pano velho, ou até o jornal em que ela estiver deitada. Na primeira noite
em sua nova cama, o filhote poderá sentir-se sozinho e ganir, ou até uivar. É neste mo
mento, que as roupas velhas, colocadas na caixa, serão úteis, ou um relógio de mecanis
mo ruidoso colocado próximo à caixa, um brinquedo favorito, um rádio tocando baixinho
no mesmo ambiente, ou até uma lâmpada de baixa intensidade. O importante é não ceder, ti
rando o filhote de sua caixa. Você pode conversar com ele, consolando-o ou até recri
miná-lo, mas é preciso muita firmeza neste primeiro confronto de vontades, que irá oco
rrer na primeira noite, ou nas noites subseqüentes. Mantenha-se enérgico, mas carinh
oso, e logo a natureza prevalecerá, fazendo com que o cãozinho adormeça profundamente.
Acreditamos que na segunda noite, ele já perceberá que está em sua cama e que aquele
lar também é seu.
Fazendo as necessidades no lugar correto
Os filhotes fazem as necessidades em intervalos de poucas horas após comer, beber,
acordar ou brincar. Treine seu cachorro a usar um jornal dentro de casa, antes
de passar para fora, se você morar em casa. Todo cão é limpo por natureza e costuma fa
zer as necessidades longe do local onde dorme.
Antes de iniciar o treinamento escolha o local onde será o banheiro oficial do cão.
Quando escolher o local leve em conta a facilidade de limpeza (perto de ralos) e
a facilidade de acesso. Após escolhido o local, forre-o com jornal (o jornal é idea
l porque é muito absorvente). Molhe uma das folhas em sua urina e coloque por cima
de todas. O cheiro da própria urina irá incentivá-lo a fazer naquele local. Se puder
guarde sempre um dos jornais sujos para mostrar ao filhote o próprio odor e encora
já-lo a utilizar aquele ponto novamente.

Leve-o sempre até o jornal após terminar as refeições. Normalmente, percebe-se quando el
e quer fazer as necessidades, ele fica inquieto e começa a andar em círculos e a che
irar o chão. É nesta hora que você deve agir, levando-o imediatamente ao banheiro. Sem
pre elogie seu filhote depois de terminar.
É comum acontecer acidentes no começo, portanto nunca castigue-o por fazer sujeira d
entro de casa ou fora do seu banheiro, isto somente o deixará ansioso. Limpe o loc
al, desodorize (use cloro ou vinagre) para eliminar o cheiro e, após a refeição seguin
te, leve-o novamente ao banheiro. Siga esta rotina até ele usar sozinho o seu banh
eiro. Quando isto acontecer diminua a área forrada chegado ao limite de apenas uma
folha de jornal aberta.
Este aprendizado leva em média de 3 a 8 semanas e, é uma faze muito importante para
você não ter transtornos mais tarde.

Dica:Como ensinar(adestrar) cachorros e gatos a fazer cocô/xixi no lugar certo

Na verdade esta página não se limita apenas a lhe ensinar como amestrar seu cão (ou ga
to Photobucket) a fazer cocô no lugar correto. O objetivo aqui é também lhe ensinar co
mo manter seu animal limpo, de maneira a evitar contaminação tanto dele, quanto das
pessoas que vivem ao redor dele.
gato lindoDicas sobre como manter seu gato (gata) limpo; como ensinar (adestrar)
ele a fazer coco e xixi no lugar certo:
Um gato pequeno não deve sair de casa Photobucket, nem ter contato com outros gato
s Photobucket entes de ter sido vacinado. A vacina para bichanos é constituída de in
jeções administradas em duas doses quando o gato tiver 9 e 13 semanas.
Em relação ao adestramento para o seu gato não fazer xixi ou cocô em lugares impróprios (n
a sala, na cozinha, no quarto), faça o seguinte: Arranje uma caixa para o gato faz
er suas necessidades e encha-a com serragem.
Ensine seu gato a fazer suas necessidades sempre nesta caixa.
Dica útil para cães Photobucket e gatos: vigie sempre o horário que o seu animal f
az cocô ou xixi. Assim que você tiver noção disto, você poderá se antecipar ao seu bicinho
levá-lo ao local adequado escolhido por você para ele fazer suas necessidades.
Após os momentos em que ele fizer o que você quer, atribua-o com alguma recompensa.
E, lembre-se de manter a caixa sempre no mesmo local.
No final do dia, despeje a parte da caixa que estiver suja.
Separe um dia da semana para lavar a caixa completamente com desinfetante.
cachorro lindoDicas sobre como manter seu cachorro limpo; como ensinar (adestrar
) ele a fazer cocô e xixi no lugar certo:
Os cachorros também devem apenas sair de casa se estiverem devidamente vacinados.
Adestrar cachorros a cagarem e mijarem fazerem suas necessidades nos locais adeq
uados assemelhasse ao modo dos gatos.
No caso do cão, você pode usar ao invés de uma caixa, folhas de jornal. Ensine-o a faz
er suas necessidades sempre no local onde se encontram as folhas de jornal e cer
tifique-se de sempre colocar as folhas no mesmo local.
Elogie-o com alguma recompensa após ele fazer aquilo que você deseja.
Ao fim de poucos dias, o cão irá fazer suas necessidades automaticamente no cantinho
escolhido por você.
Saiba disto:
Cães com menos de setes meses ainda não são capazes de aprender a usar um único loca
l como banheiro. Por isto tenha paciência com seu cão se ele não conseguir lembrar ond
e fazer seus detrimentos.

Adestramento Sem Castigo On Line

Bruno Tausz

O objetivo deste curso é apresentar seu cão de uma forma diferente daquela a que você
está acostumado.
Como chamamos de "Sem Castigo", vamos começar por definir o que é castigo.
Castigo é um estímulo negativo, aplicado no momento presente por um ato cometido no
passado (que pode ser um segundo ou uma semana) para que nunca mais se repita (n
o futuro).
Quem já tentou explicar a uma criança de dois aninhos o que é semana-que-vem, ontem ou
depois de amanhã pode fazer uma idéia da dificuldade de um cão para associar uma agre
ssão sua, seja ela verbal, física ou moral a alguma coisa que feito no passado e, pr
incipalmente, para que não repita no futuro.
É acreditar que um cão possa ter o conhecimento do lapso de tempo.
Obediência
É outra fantasia humana quando se fala de adestramento. Vamos definir:
obedecer é fazer o que você não quer porque alguém quer... Senão! No futuro haverá uma repr
sália.
Cai no mesmo problema - conhecimento do lapso de tempo.
Assim, o único animal da face da terra com capacidade mental para obediência é o ser h
umano. Assim mesmo... é questionável.
Nós só sabemos ensinar a NÃO fazer coisas.
Depois que nascemos, a primeira palavra que a mamãe ensina é NÃO, a segunda também, e nós
só iremos aprender a dizer mamãe, aos seis para sete meses.
Somos uma sociedade negativista, na qual, passamos 80% das nossas vidas pensando
naquilo que a gente não quer.
Quando um dono-de-cachorro pensa em treinar faz uma listinha daquilo que ele não q
uer:
1. não fazer xixi no tapete,
2. não estragar as coisas,
3. não puxar a roupa na corda,
4. não fazer buracos no jardim,
5. não fugir quando se chama,
6. não comer as plantas,
7. não puxar na guia passeando na rua,
8. não pular em cima das pessoas,
9. não latir durante a noite,
10. não etc.
A grande dificuldade é ensinar o que a gente quer, o que a gente gosta.
Dessa maneira, nosso curso terá, como base, o que a gente quer que o nosso cão faça de
maneira prática, além dos tão famosos "comandos de obediência" (que não será obediência).
1. Fazer xixi e cocô no lugar certo.
2. Enquanto filhote, roer somente o que lhes oferecemos.
3. Brincar somente com o que lhe é permitido.
4. Deixar de gostar de cavar buracos no jardim.
5. Vir correndo quando se chama.
6. Ter respeito pelas plantas.
7. Andar na guia passeando na rua ao lado do condutor.
8. Desgostar de pular em cima das pessoas.
9. Dormir em vigília durante a noite,
10. "Comandos de obediência" etc.

O Anti-Adestramento
O adestramento, como nós conhecemos hoje, surgiu de uma necessidade da Segunda
Grande Guerra Mundial, primeiro como cães mensageiros, depois, como cães policiais.
Dessa evolução surgiu, na Alemanha, um esporte, que chamaram de Schutzhundsprüfung, e
que hoje está difundido no mundo inteiro com diversas variações de competições chamadas Ri
ng.
Acontece que o mundo evoluiu e esse conceito de comportamento canino nos mol
des militares, tipo andar junto, deitar sob comando, ficar no lugar até ser chamad
o, não é e nem será uma coisa prazerosa para os animais.
Paralelamente, desenvolveu-se, no âmbito da psicologia, uma ciência, através da qu
al, Konrad Lorenz, em conjunto com seu amigo, também pesquisador, Eibl-Eibesfeldt,
descobre a alma dos animais através da pura e simples observação. A Etologia.
Descobrem que os animais têm sensações como as nossas, sentem afeto pelos filhotes
, parceiros e, também por outros seres. Outros cientistas, que estudaram o comport
amento animal através da Etologia, descobriram ainda, a chave que abre essa alma d
os animais e começaram a fazer experiências com golfinhos, baleias orca, cavalos, el
efantes, focas e outros animais.
Recentemente descobriram, vejam só, que o polvo é um dos seres mais inteligentes
e versáteis que habita os mares. Numa experiência, gravada em VT, um polvo consegui
u resolver um problema inusitado: colocaram-no num aquário de água salgada, dividido
em duas metades por um vidro cristalino, no qual havia um orifício com o diâmetro m
etade do tamanho da cabeça dele. Do outro lado um caranguejo, seu alimento predile
to. O polvo só conseguia alcançar o caranguejo, através desse orifício, com um dos tentácu
los, conseqüentemente, o caranguejo não podia passar pelo orifício e o polvo não podia c
omê-lo. Para resumir, o polvo conseguiu mudar sua forma física de modo a passar inte
iro pelo orifício.
Hoje, golfinhos e baleias orca são utilizados para tratamento de crianças autist
as. Cavalos estão sendo utilizados por hipistas para fazer hipoterapia em paciente
s com dificuldades de coordenação motora.
Finalmente, estão concluindo que cobras, arraias e os temidos tubarões são animais
tão dóceis quanto os outros e que, quando bem alimentados, jamais atacariam, simple
smente pelo prazer de matar como o faz o humano. Já se consegue alimentar arraias
e tubarões brancos dentro do seu meio ambiente, com as mãos, como fazemos com os nos
sos cães, sem o temor de sermos atacados.
Estão, à duras penas, chegando à conclusão que aquele temível lobo, que uiva em dia de
lua cheia, nunca atacou ninguém, nem nunca atacará. Esse mito foi criado pelo cinem
a que vende o terror e a descarga de adrenalina. Que o leão africano, o rei dos an
imais, é quem, na realidade, tem medo de nós.
O mundo animal ficou tão rico e abriu-se um leque de opções tão extenso que o adestr
amento básico tipo andar junto, sentar, deitar, dar a patinha etc. ficou muito peq
ueno e completamente ultrapassado.
Atividades alternativas, como o Agility, o fly ball etc. foram sendo criadas
para suprir as necessidades dos que curtem seus cães, de modo que possam divertir
-se com seus animais abrindo, para as pessoas, chamadas comuns, a oportunidade d
e treinar, elas mesmas, tirando do adestrador a exclusividade dessa tarefa.
Inspirado no Nosso Forum, instalado no site, pudemos vivenciar a imensa difi
culdade dos nossos visitantes, pudemos perceber, mesmo sem ver os cães, que apenas
através de respostas pode-se resolver muitos dos problemas mais comuns de relacio
namento entre os donos e seus cachorros.
Acompanhando a evolução natural das coisas, o Canil Bruno Tausz está promovendo cu
rsos para que os próprios donos treinem seus cães com uma orientação adequada sobre o co
mportamento deles.
Abolimos completamente aqueles comandos militares e os substituímos por palavr
as que compõe um diálogo sincero que abre um sensacional canal de comunicação entre huma
nos e animais.
Esse curso, uma evolução do adestramento sem castigo, pretende revelar aos donos
como funciona a "cabeça" dos seus cães, os motivos caninos do comportamento por nós c
onsiderado errado e qual é a melhor maneira de acessar a alma de seus queridos mas
cotes, educá-los e treiná-los.

O Cão Pula em Cima da Gente! O Que Fazer?


Que faço para um cão de 4 meses parar de pular na gente?
- tadinho, ele pula de alegria... já demos vários comandos...até já bati nele...
O problema, está nesse "tadinho".
A gente sabe que ele está pulando carinhosamente... e não tem coragem de zangar com
ele por isto.
Pois não precisa... a técnica do Adestramento Sem Castigo é condicioná-lo de tal forma q
ue ele deixe de gostar de pular em cima.
Assim se você brincar com ele de uma brincadeira mais estúpida do que a dele ele dei
xará de gostar de pular em cima.
Quando ele pular em cima de você, em vez de zangar com ele, aceite a brincadeira e
segure suas patinhas anteriores. Segure firme mas, continue falando com ele sem
zanga e sorrindo. Deixe ele pensar que parte dessa brincadeira é de segurar as pa
tas.
Nenhum cachorro gosta que lhe segurem as patas. Em pouco tempo ele vai tentar ti
rá-las, mas você não vai deixar.
Aí ele vai começar a chorar e tentar remover suas mãos com a boca. Continua segurando
até você perceber que ele está angustiado...
Na segunda vez que você fizer isso ele deixará de gostar de pular em cima.
Se com as outras pessoas não funcionar, peça a colaboração delas para fazer a mesma cois
a.
Seu problema está resolvido.

Dificuldades do treinador iniciante

Tenho ministrado um grande número de cursos de adestramento, agility e apresentação em


exposições e pude perceber a imensa dificuldade que os alunos têm, mesmo tendo lido o
livro "Adestramento Sem Castigo".
O abismo entre a teoria e a prática é maior do que eu mesmo pensava. Quem já treina há a
lgum tempo, perde a noção das atitudes mais simples, tomadas durante o treinamento,
que passam a ser quase automáticas. São atitudes tão óbvias que a gente esquece de expli
car.
O neófito não consegue ter um distanciamento do trabalho, suficiente para perceber s
eus próprios erros.
É aí que o curso se torna importante, através dos diversos recursos didáticos, como a gr
avação das aulas em VT para discussão posterior ou mesmo pelo toque durante as aulas, po
demos, com uma certa facilidade, mostrar onde o aluno está errando.
Se você entrasse para um curso de chinês, as primeiras aulas seriam terríveis. Você acha
ria que jamais iria aprender aquilo. Que é muito, muito difícil... Pois bem, os cães t
ambém.
A grande fantasia humana é a obediência. A gente acha que colocando nosso "filhinho"
num curso de adestramento, iremos buscá-lo treinadinho e obediente ... e que, dep
ois, seria só proferirmos as palavras mágicas e que, automaticamente, nosso cão sairia
fazendo todos os comandos. Imaginamos que o treinador deveria resolver todas as
nossas dificuldades. Não é bem assim.
Um cão não tem a menor competência para se submeter à obediência, simplesmente porque, não
em capacidade para compreender a dimensão do tempo. Por isso, jamais conseguirá exec
utar uma tarefa, com medo de que, no futuro, haverá uma represália caso ele não o faça.
Se explicar o amanhã, o ontem, os quinze ou trinta minutos a uma criança de dois ano
s é muitíssimo difícil... imagine para um cão.
Um cachorro, como uma criança, não sente o desejo de ser adestrado. Não sabe porque vo
cê o está forçando a fazer alguma coisa que não faz parte da lista das suas vontades.
Por exemplo, você quer ensinar o cão a segurar uma bolinha na boca. Na primeira vez
que você coloca a bolinha na sua boca, ele fica com a sensação que terá que engoli-la, c
omo as pílulas que o dono deu a ele. O mais importante, então, é explicar como o exercíc
io termina e não, o que o cão tem que fazer. Depois que você colocou e removeu o objet
o da sua boca, pela terceira vez, ele começa a se acalmar e aceitar a tarefa.
Concluímos dessa maneira, que, quanto mais curto for o tempo que você levar para exp
licar ao seu cão o exercício completo, mais rapidamente ele irá aprender. Depois, é só aum
entar os tempos e as distâncias.
Modernamente, o objetivo de um bom treinador é o de fazer com que o cão desenvolva o
desejo de fazer aquilo que nós queremos que ele faça. Nunca a inquestionável obediência
.
Para conseguirmos que o cachorro sinta o desejo de repetir o que acabamos de ens
inar, podemos utilizar um cem número de truques como prêmios: uma bolinha para brinc
ar, um pedacinho de salame ou salaminho como isca, um bichinho que faz barulho d
e miado de gato, um click, enfim, qualquer coisa. Eu prefiro usar eu mesmo. Acho
que, com o meu carinho, o cão, além de sentir prazer, se liga muito na minha pessoa
e faz tudo para me agradar.
O primeiro passo, então, é seduzir e encantar o nosso aluno. Para isso, no primeiro
encontro, não há espécie alguma de treinamento, apenas, conhecimento. Escovo o cão, acar
icio o seu queixo e, principalmente, brinco muito com ele. O treinamento só começa,
mesmo, quando percebo que ele sente um enorme prazer em passear comigo.
Por incrível que possa parecer, o exercício mais difícil de se treinar é o andar junto.
A maioria das pessoas que começa um curso de adestramento tem uma imensa dificulda
de em ensinar isso. No entanto é muito fácil. Basta que o cão queira andar junto.
No lugar de ensinar, apenas permito que o cão aprenda. Mostro o caminho através dos
estímulos acima referidos, ficando bem atento aos seus sucessos e premiando com um
daqueles truques TODAS AS VEZES que ele acerta. Um cão não erra, pelo simples motiv
o que o conceito de erro é humano. Se ele fizer algo que você considera errado, o er
ro foi seu que não soube explicar direito. Nunca do cão.
Os cães raciocinam exatamente como um computador, de forma binária: ou é ou não é; sim / nã
; pode / não pode; zero / um... Se você compreender isso, treinar cães é muito fácil!
Outra dificuldade, que o iniciante enfrenta, é acreditar na capacidade que o cão tem
de perceber as nossas intenções. Os cães têm uma percepção extra-sensorial, que os norte-a
ericanos chamam de ESP (Extra-Sensorial Perception), e que lhes proporciona a ca
pacidade de perceber o que estamos pretendendo, embora não consigam entender o sig
nificado das palavras.
Os cães conhecem seus donos, pelo menos, duzentas vezes mais do que os donos conhe
cem seus próprios cães. Eles passam o dia inteiro nos observando, mesmo enquanto estão
dormindo ou comendo. Quando você se levanta da poltrona com intenção de sair com seu
cão, muito antes de terminar de se levantar, ele já está lhe esperando no lugar onde v
ocê guarda suas guias e coleiras ou junto à porta. O dono interpreta essa cena como
sendo coincidência ou sequer se detém para interpretá-la.
É muito comum a idéia de que, castigando o erro, consegue-se fazer com que os cães evi
tem comete-los. Ledo engano!
Nós, humanos, temos uma didática que os cães não conseguem alcançar:
1. aguardamos, pacientemente, que o cão erre, para pegá-lo em flagrante delito;
2. na primeira vez que ele erra, a gente zanga ai, ai, ai não faça mais isso! ;
3. na reincidência, a gente zanga com mais veemência Paaaraaa!!! ;
4. no terceiro delito, leva um tapinha, como advertência e assim por diante.
5. até perdermos a paciência e partirmos para a violência.
Ora, quando os cachorros brincam é zangando uns com os outros. É a brincadeira de lu
ta! Aliás, todos os animais brincam de luta.
Quando o dono ralha com um cão, sem estar realmente zangado, o cão entende como um c
onvite à brincadeira e repetirá o motivo da zanga, porque foi divertido ver o dono z
angado. Nós temos esse mesmo comportamento ao passarmos um trote ao telefone.
É dessa forma que os donos, sem atinar, ensinam a seus cães tudo o que eles NÃO querem
que façam.
Querem ver? O dono de um cão está em casa, trabalhando, ocupadíssimo e não tem tempo de
dar atenção ao seu cão. O Dick, que gosta muito dele, vai e deita ao seu lado. Claro q
ue ele não terá a atenção do pai.
Aí, como o cachorro gosta muito do seu dono, permanece ali, deitado por vinte minu
tos, meia hora. Como ele está quietinho, é bom não mexer em time que está ganhando. O cão
não terá sua atenção.
Decorridos quarenta minutos, o cão, vendo que não está conseguindo a atenção almejada, pro
cura o que fazer. Levanta-se, olha para um lado, olha para o outro, olha para o
dono mais uma vez... e nada! Aí, ele vê um par de chinelos embaixo da cama...
Assim que ele pega o chinelo, o dono, que estava ocupadíssimo, larga tudo e sai co
rrendo atrás do Dick para não dar tempo de estragar.
O que ele ensinou? Se quiser brincar com papai é só pegar o chinelo.
Como ele não chegou a estragar... - Ai, ai, ai, Dick! Não faça mais isso! Ouviu?
Pronto! É tudo o que faltava para o cão ter vontade de repetir a dose na primeira ch
ance.
Concluímos dessa maneira, que zangar com o cão para ensinar, além de não intimidá-lo, prov
oca nele o desejo de repetir o motivo da zanga.
É claro que quando zangamos de verdade , isto é, quando estamos realmente zangados o cão
perceberá com a maior nitidez e se recolherá à sua insignificância. Mas, aí estamos ensina
ndo que o cão só deverá obedecer quando estivermos realmente irritados. Que vida hein?
Bruno Tausz

Ensinando a Andar Junto

Como já vimos, não se pode obrigar um cão, ou qualquer outro animal, a fazer o que ele
não quer.
Então nosso objetivo será fazer o cão querer "Andar Junto".
Podemos escolher como prêmio ou pagamento pelo serviço de andar junto:
1 - A isca = como isca podemos usar qualquer coisa que o seu cão mais adora: pedac
inhos de salaminho, mortadela, biscoito para cães etc. Eu, particularmente, gosto
de usar a isca de fígado cosido e semidesidratado.
2 - O brinquedo = escolhe-se sempre o objeto que o cão mais gosta: uma bolinha de
tênis, de borracha, um bonequinho preferido ou até uma lingüiça de pano (de uns 30 cm) d
essas usadas para treinar ataque.
3 - O Encanto pessoal = Aí, só podemos usar nós mesmos. Para usar o "encanto pessoal"
temos que ser, para o cão, encantadores. Os cachorros (filhotes de cão) estabelecem
uma relação através do "imprinting" e, como você deve saber, nossa voz tem um poder mágico
de encantamento, exatamente, por não ser o meio que o cão utiliza para se comunicar
.
Ele aprende rapidamente e com uma enorme facilidade, por ser, nossa voz, arauto
do nosso estado de espírito. É através da nossa voz que o cão sabe se estamos alegres, z
angados, se vamos passear com ele ou sem, se ele vai ganhar um presente ou uma b
ronca etc.
Conversar com um cão é o meu prêmio predileto. Os outros, utilizo como recurso, quando
não consigo a atenção do cão.
A Atenção do Cão
Um aluno atento aprende, um desatento jamais...
Todo o nosso trabalho inicial, durante e até o fim do adestramento, será o de conseg
uir a atenção do cão o tempo todo.
Com a atenção do cão conseguiremos explicar-lhe tanto o que nós queremos quanto o que não
queremos.
Se ele andar junto, ganha nosso carinho e nossa atenção e um enorme elogio. Se não...
nada!
Cada vez que ele andar junto ganhará carinho e um papo gostoso. Se ele andar junto
o tempo todo teremos que conversar com ele e fazer carinho o tempo todo.
Aos poucos substituiremos o papo pela comunicação mental
A importância do momento exato para premiar
O objetivo de uma premiação é conseguir que o cão consiga fazer a associação do que ele gan
a com o seu ato.
O momento de premiar o cão é crucial.
O humano pode oferecer um presente no dia seguinte do aniversário e, ainda assim,
dizer que esse presente refere-se àquela data.
Para que um cão associe o prêmio a seu ato é necessário que ele o receba imediatamente d
epois de concluída a ação, preferencialmente, durante o momento final.
Para que o cão entenda o que é "Andar Junto" é preciso ensinar, ao mesmo tempo, o coma
ndo "senta", transformando o conjunto "Andar Junto / Sentar" num só exercício.

Ensinando a sentar

Coloca-se a mão esquerda sob o queixo do cão e levanta-se-o como se o fizesse olhar
para cima, para nós.
Para olhar para cima, a posição mais confortável para o cão é sentada e o cão senta-se quas
que instintivamente. Assim que ele assumir a posição "sentado" deverá ser sobejamente
premiado.
Aos poucos diminuiremos essa ajuda, na medida em que formos percebendo que ele c
omeça a sentar-se para receber o elogio.
Bem rapidamente, e até por interesse, o cão verá essa relação como uma brincadeira e ficará
olhando para você como se estivesse esperando o próximo passo.
E a brincadeira é dar cinco ou seis passos e parar, olhando para o cão e esperando q
ue ele se sente.
Se você mentalizar...: como é, não vai sentar? O que você está esperando para sentar? Sent
a vamos!
Ficará surpreso com a resposta.
Os cães têm uma percepção extra-sensorial tão intensa que fica um pouco difícil de acredita
e, aqueles que acreditam, não o revelam por não quererem se passar por loucos.
Entretanto, quando você pensa em sair com seu cão, quase que como por encanto, ele c
hega antes no lugar onde você guarda a coleira.
Seu cão fará sempre exatamente o que você espera dele. Se você achar que ele não vai fazer
... ele não o fará. Dessa forma nós induzimos, mentalmente, o cão ao erro por estarmos s
empre pensando negativamente: ... eu acho que ele não vai conseguir....
Espantosamente, se começarmos a confiar mais em nosso cão ele corresponderá imediatame
nte.

História do Adestramento
Os cães acompanham os homens desde os tempos mais remotos. Há registro, nas cavernas
, da associação, para trabalho mútuo, dos nossos ancestrais com os lobos. A utilização de
cães, como auxiliares de trabalho, começou com os caçadores ingleses e criadores de ca
valos no final do século XVIII quando começaram a utilizar os foxhounds e os beagles
nas caçadas imperiais.
Por ocasião da 2ª Grande Guerra Mundial (1939-1945) os alemães, que já treinavam cães
para caça, tiveram a idéia de aproveitar as habilidades dos pastores alemães como cães d
e guerra.
Inicialmente treinavam os cães a se alimentarem embaixo dos tanques de guerra,
depois deixavam-nos com fome, recusando-lhes a alimentação por três a quatro dias e l
evavam-nos aos campos de batalha com uma bomba atada ao colete. Os cães famintos,
ao visualizarem os tanques inimigos, corriam para obter os alimentos sob os tanq
ues, quando eram sacrificados.
Com a grande baixa de soldados, a guarda das fronteiras com a França, Holanda,
Bélgica e Espanha foi exercida com a ajuda de 33.500 cães adestrados entre pastores
alemães e dobermans, quando passaram à função de guarda.
Mesmo depois de assinado o armistício, ainda que, com um grande avanço tecnológico
dos meios de comunicação, o crescente aumento de veículos e a grande sofisticação do arma
mento não mais foi possível dispensar a função de guarda dos cães.
O desenvolvimento do adestramento no pós-guerra foi atribuído ao crescimento da
criminalidade mundial devido ao grande desnível socioeconômico conseqüente do êxodo rura
l e do grande desenvolvimento industrial e urbano.
Surgem, então, as grandes escolas policial-militares, para adestramento de cães
de polícia, quando pegou o apelido do pastor alemão de cão policial .
Passada a fase crítica do pós-guerra, nos anos 60, equilibrou-se a economia euro
péia e essa grande quantidade de cães policiais foi perdendo suas funções. Nesse período,
os criadores particulares começaram a se interessar em promover competições de obediênci
a, quando surgiu o esporte do adestramento de cães de guarda, bem como, as entidad
es como a VDH (Verrein für das Deutsche Hundewesen) desenvolveram-se sobremaneira.
Começou então a participação, em competições, de outras raças como o dogue alemão, bóxer,
er, leonberger, rottweiler etc.
História do Adestramento-página 1

A Importância da Obediência
Nos anos 70 começou, na Alemanha, o movimento de conscientização e preservação do meio
ambiente e, com isso, o desenvolvimento da ecologia e da etologia, cujo pai Konr
ad Lorenz já vinha, desenvolvendo pesquisas do comportamento animal sem a interferên
cia humana. Conseqüentemente, a óptica arraigada do animal selvagem como uma fera in
imiga do homem começou a mudar. Com essas idéias, passou-se a estudar o comportament
o dos animais como companheiros de vida na terra.
Os treinadores alemães começaram a utilizar conhecimentos de etologia no treinam
ento de cães de guarda conseguindo sensíveis progressos. Esse conhecimento levou os
treinadores à preocupação com a autoconfiança dos cães que fossem participar de provas de
ataque, tornando o adestramento de cães de guarda um esporte.
A Inglaterra levou essas idéias mais além e, com base nos concursos hípicos, Peter
Lewis lançou, em 1978, através do seu livro The Agility Dog International , uma nova m
odalidade de adestramento: o Agility, no qual, sequer se utilizavam coleiras e g
uias. O cão teria que realizar um percurso sozinho, sem o menor auxílio do ser human
o, como o fazem os cães de circo.
Aqui no Brasil, devido à cultura latina/machista, essa mudança foi lenta, reluta
nte e persistente. Entre os treinadores o conceito de cão de guarda era visto como
cão de ataque mais do que como cão de defesa.
Foi esta a razão da publicação do livro Adestramento Sem Castigo (1986), que trata o
relacionamento com os cães, sob o prisma das dificuldades dos cães em compreender e
aceitar os comandos humanos. Foi abolido o comando militar e introduzido o diálog
o com o aprendizado da linguagem canina.
Esse conceito foi associado à contra-indicação de se treinar um cão para ataque e à ap
licação do conceito de defesa pessoal, semelhante ao das artes marciais, como um esp
orte.
A idéia de ensinar um cão a morder me soava como um absurdo tão grande quanto ao d
e ensinar um pássaro a voar.
Como, instintivamente, todos os cães sabem brigar, passei a divulgar o conceit
o de ensinar aos cães como se defender dos truques humanos de briga. Um cão não sabe d
ar uma gravata, rasteira, soco, chute, paulada, facada, tiro etc. ele só sabe mord
er.
Com o conceito de cão de guarda como um esporte, os cães aprendem a defender-se
sem serem, em princípio, agressivos. Os cães, antes atiçados para morder por ojeriza a
estranhos, tornavam-se neuróticos e assustados, com medo das pessoas e por isso m
ordiam com uma freqüência assustadora. O cão que aprendeu como lutar, apenas, contra o
s golpes humanos teve autoconfiança e tranqüilidade suficiente para discernir uma am
eaça verdadeira de uma falsa.
Daí para frente foi mais fácil a erradicação do conceito da necessidade de produzir
um cão feroz como a única maneira de treinar um cão para guarda.
Em todo o mundo desenvolveu-se uma outra modalidade de adestramento: o treina
mento de cães auxiliares para deficientes físicos com muito sucesso.
Nós participamos desse processo como pioneiros no Brasil do treinamento de cães-
guia no final dos anos 80. Na foto aparece a cantora Kátia com seu schnauzer gigan
te.

História do Adestramento-página 2

Raças de Porte Grande e Pequeno no Brasil


Como as pessoas não estão habituadas a mandar seu cão para a Escola, apesar de cons
iderá-lo como seu filho , o conceito de adestramento ficou muito ligado ao treinament
o de cão de guarda.
É de opinião da maioria que, adestrar significa fazer o cão ficar brabo .
Apenas há bem pouco tempo os proprietários de raças como cocker spaniel, poodle, pug,
beagle, yorkshire, westie, fox terrier, schnauzer miniatura e pinscher começaram a
trazer seus cães para a escola.
No entanto, a grande maioria das pessoas tem problemas com seus bichos de est
imação.
Quando traz, em último caso, seus cães para treinamento educacional as reclamações são
as mesmas: meu cão rói todos os meus móveis, faz xixi pela casa inteira, late a noite
toda e não deixa ninguém dormir, puxa na guia quando vou passear com ele, morde o c
alcanhar da empregada, faz buraco no jardim, puxa a roupa na corda, come todos o
s meus sapatos, não deixa ninguém chegar perto quando está comendo, sobe no sofá e em ci
ma das pessoas, pula em cima de mim, não atende quando eu chamo... o que eu faço?
Como os cães são pequenos, a grande maioria dos donos tenta contornar esses probl
emas, mesmo a custa de alguns cabelos brancos.
Os cães de grande porte, entretanto, por assustarem seus donos na primeira ros
nada fazem com que os tragam imediatamente para a escola.
Por causa da preocupação com a preservação da integridade física e mental dos animais,
começou um movimento de socialização dos cães para melhorar a convivência deles conosco,
já que são, sabidamente, auxiliares terapeutas das neuroses do nosso mundo atual (Dr
a. Nise da Silveira, psiquiatra, psicoterapeuta no setor de T.O. do Hospital Psi
quiátrico Engenho de Dentro, da qual fui colaborador).
Nessa época, os treinadores não se interessavam em cães de pequeno e médio porte por con
siderá-los cachorrinhos de madama e, treiná-los, ficava feio para sua figura de valent
e domador de feras incontroláveis.
Esses pequenos cães têm os mesmos problemas dos grandes, com a diferença que não repr
esentam uma ameaça de vida. Em casa, eram tratados como filhos e, até hoje, existem pa
is que batem nos filhos para ensinar-lhes boas maneiras. Porque não bater nos cães?

Por volta de 1990 decidi estender os cursos aos cães de pequeno e médio porte par
a proporcionar-lhes a oportunidade de aprenderem como é que o ser humano gosta de
conviver com eles. Nessa mesma oportunidade introduzi, também, a idéia de orientar o
proprietário para que ele começasse a perceber a nova óptica do comportamento e dos s
entimentos dos seus próprios cães. Com isto, consegui divulgar o método de Adestrament
o Sem Castigo que dá um resultado, realmente, inacreditável. Tão inacreditável que meus
colegas treinadores, por não acreditarem, diziam que eu espancava os cães para conse
guir essa fantástica obediência num tempo 80% mais curto que o método antigo.

História do Adestramento-página 3,

Socialização
Paralelamente a esta nova filosofia de adestramento, introduzi a necessidade
dos cães serem socialmente educados, principalmente, pelos problemas que meus cli
entes enfrentavam em condomínios e isso incluía, tanto os cães considerados de guarda
de médio e grande porte, quanto os de pequeno porte que incomodavam os vizinhos co
m seus latidos histéricos, fugas freqüentes e os buracos nos jardins.
Em Zurich, Suíça, encontrei cães entrando, tranqüilamente, com seus donos em lojas d
e departamentos, lancherias, restaurantes e até cinemas.
Aqui, estamos, ainda hoje, tendo dificuldades em aprovar uma lei para que os
proprietários de cães-guia de cegos possam entrar em coletivos, lojas e restaurantes
, exclusivamente por falta de educação da nossa população canina.
Ainda transferimos aos nossos cães as nossas neuroses e as nossas frustrações. Out
ro dia foi divulgado pela internet, e até pelo Fantástico, fotos de cães com seus dono
s, cara de um focinho do outro. Não é por acaso! Tanto os donos procuram cães-deuses f
eitos à sua imagem e semelhança, quanto os cães procuram proporcionar aos seus amos todo
s os seus anseios. Os cães se esforçam por imitar seus pais da mesma forma como as cri
anças. O grande problema é que nós só sabemos explicar-lhes o que não gostamos e eles apre
ndem rapidamente tudo o que nos incomoda.
Quando ficamos intimamente orgulhosos porque nosso cão adolescente tenta nos d
efender de um estranho, não conseguimos perceber que estamos incentivando a agressão
contra pessoas, só pelo fato de serem estranhas.
História do Adestramento-página 4

A Posse Responsável.
É uma filosofia já defendida nos EUA e na Europa desde o início do treinamento de cães p
ara morder. Foi uma idéia que sempre defendi, mas que só recentemente está sendo discu
tida nos diversos segmentos da sociedade brasileira.
A idéia da Posse Responsável tem objetivos semelhantes aos da responsabilidade dos p
ais sobre os filhos menores de idade. Semelhante, também, à idéia da responsabilidade
da posse e porte de uma arma. Afinal um cão de guarda é uma arma de defesa...
Os direitos do cão e seu dono terminam onde começam os direitos das demais pessoas.
Enfim, é a cidadania exercida pelos donos de cães.
É importante respeitar os temores das pessoas não muito ligadas aos animais. Um cão só d
eve aproximar-se e lamber ou, até mesmo, cheirar uma pessoa se esta o permitir. A
iniciativa deve partir das pessoas e não dos cães. É uma questão de treinamento.
A mídia, para vender artigos, mexe com as emoções humanas fazendo-as imaginar o tamanh
o do estrago que um cão poderia fazer caso resolvesse morder.
Para que as pessoas possam se desarmar com relação aos cães, é preciso que se informe e
se esclareçam dúvidas sobre o comportamento dos animais de uma forma geral, porque o
s cães têm o mesmo comportamento. Para passar segurança ao próximo, o proprietário deve de
monstrar sua preocupação com a educação do cão, com atitudes como catar as fezes na rua pa
ra que os outros não pisem, cuidar para que o cão respeite as pessoas não pulando em c
ima ou, até mesmo, não latindo desnecessariamente.
Uma das atitudes que melhor passa segurança para as pessoas é a demonstração que seu cão é
reinado, educado e obediente.
Na Inglaterra, foi criado o certificado de Bom Cidadão Canino conferido, apenas
, a cães que pudessem comprovar sua educação. Entidades cinófilas passaram a credenciar
profissionais experientes como treinadores, veterinários, juizes cinófilos e alguns
policiais para essa finalidade. Foram criados regulamentos para os testes aos qu
ais os cães deveriam se submeter. Os proprietários tiveram a opção de freqüentar escolas c
redenciadas para cães ou treiná-los em casa. O dono também passa por um teste escrito
sobre cuidados e responsabilidades.
O Good Citizen Dog foi o maior esquema de treinamento do Reino Unido, envolvendo q
uase mil clubes de adestramento e centenas de profissionais cadastrados como ava
liadores.

História do Adestramento-página 5

O Bom Cidadão Canino


Mudar a idéia de descer com seu cachorro duas vezes por dia para ele fazer cocô e
xixi na rua como uma coisa normal e correta ainda vai demorar um pouco, mas já está c
omeçando.
O Canil Bruno Tausz promove esta idéia já faz doze anos. Os brasileiros ainda se
envergonham de colher as fezes dos seus cães na rua.
Preocupar-se com o medo de cachorro que uma pessoa possa ter, com o incômodo prov
ocado pelo seu cão, correndo nas areias da praia e pulando por cima das pessoas, c
om a perda do sono do seu vizinho por culpa dos latidos, com o cuidado para que
uma pessoa não pise no cocô deixado pelo seu cão na calçada, ainda não fazem parte da trad
ição de um dono de cachorro. Ainda é comum o conceito de que o dono, infelizmente, nad
a pode fazer a respeito.
Em meados da década de 80 a mídia descobriu um novo filão para exercitar o seu pode
r de causar pânico, divulgando sistematicamente e de forma sensacionalista, casos
de ataques de cães a pessoas, principalmente, crianças e idosos.
Manifestações anti-raças e projetos de leis restritivas à posse de cães começaram a se m
ltiplicar no mundo inteiro. Como esses movimentos começaram a ganhar força, os clube
s cinófilos reagiram promovendo movimentos de cultura de boas maneiras .
Embora esse pânico tenha gerado inúmeras manifestações contra os cães, teve seu lado po
sitivo. Assustados, os criadores e proprietários começaram a se preocupar com a educ
ação dos seus cães e, daí para cá muita coisa tem mudado.
Hoje há uma boa parcela de cães de pequeno e médio porte matriculados em escolas ed
ucacionais.

História do Adestramento-página 6

Tendências para o futuro


As tendências são as mais promissoras porque se está conscientizando crianças com es
sas idéias. As crianças já estão chamando a atenção de seus pais para esses detalhes.
A mentalidade relativa a animais selvagens como assassinos está começando a mudar. O h
omem está descobrindo que ele é o maior de todos os predadores. Está começando a se preo
cupar com a extinção de várias espécies provocada por suas mãos. Está começando a descobrir
e não se pode classificar os animais segundo sua utilidade, inutilidade ou nocivid
ade tendo ele, o homem, como parâmetro.
Já existem inúmeras entidades preocupadas com a utilização de animais em pesquisa de
laboratório. O homem está começando a entender que ele não tem todo esse direito divino
sobre a vida dos outros seres, assim como acabou percebendo que não tinha direito
s sobre a vida dos filhos, das mulheres e dos escravos.
Os países mais adiantados já estão abolindo, na cinofilia, a cirurgia estética como f
orma de consertar um erro de projeto genético. Em vários paises já não se cortam mais as
relhas e as caudas para tornar o cão mais bonito .
Hoje já se admite que para ter um cão obediente não é preciso maltratar, não é necessári
astigar, muito pelo contrário, as modernas técnicas de adestramento são baseadas no li
vro Adestramento Sem Castigo.
O próprio conceito de adestramento mudou: hoje adestramento é educação.
Bruno Tausz
História do Adestramento-última página

A Compra de um Filhote
Depois de decidir a raça de eleição, precisaremos nos preparar para realizar uma boa a
quisição.
Boa aquisição é aquela que irá nos satisfazer durante, aproximadamente, os próximos 10 ano
s.
A melhor maneira de decidir, com precisão, é formular perguntas apropriadas, uma espéc
ie de "check-list."
Qual a finalidade?
É uma pergunta que quase ninguém se faz antes de efetuar uma compra:
a) Cão de Serviço?
Para responder a esta pergunta teremos que examinar nossa consciência e saber se e
le deverá conviver com a família ou sua função será tão somente a de serviço.
b) Cão de Guarda e Companhia?
Nesse caso a escolha deverá ser mais rigorosa quanto ao temperamento.
c) Para Guarda Pessoal ou Territorial?
A escolha deverá recair no macho, para guarda territorial e a fêmea ficará com a respo
nsabilidade da guarda pessoal por ser mais ciumenta que o macho.
d) Para Criação e Exposição?
Neste caso a preocupação maior deverá ser quanto à linha de sangue e as qualidades que o
exemplar poderá oferecer à sua prole.
Macho ou Fêmea?
Em todas as raças, o macho, quando adulto, é mais rústico, pesado, duro e menos dado à b
rincadeiras enquanto que a fêmea é mais dócil, meiga, ciumenta e altruísta.
O que devemos verificar na compra de um filhote:
A aquisição de um padrão da raça escolhida é de importância primordial. Ele descreve como d
ve ser a raça.
1) SE TEM PEDIGREE
O pedigree, na compra de um cachorro, corresponde ao "certificado de garantia" q
uando você compra um eletrodoméstico. É a garantia de qualidade e encarece o preço na co
mpra em cerca de R$ 30,00 reais.
2) FALTAS MUITO GRAVES OU DESQUALIFICANTES (dependendo de cada raça)
a) Olhos claros (muito claros) - confira com o padrão da raça a importância desta falt
a.
b) Nos machos, falta de testículos
c) Prognatismo - confira com o padrão da raça. No bóxer, por exemplo, é uma qualidade.
d) Manchas na trufa - confira com o padrão da raça. No dogue alemão arlequim, não é falta.
e) Manchas no peito e nas patas - confira com o padrão da raça. Algumas raças permitem
e em outras, como no cão bernês das montanhas, é qualidade.
e) Timidez e medo de barulho.
f) Cegueira ou surdez.
3) FALTAS GRAVES
a) Manchas brancas confira com o padrão da raça. Algumas raças permitem e em outras, c
omo no cão bernês das montanhas, é qualidade.
b) Mal desenvolvimento: magros, raquíticos, tristes.
c) Filhote que não deita com as pernas para trás: provavelmente já está se iniciando um
processo de má formação das articulações coxofemorais.
d) Ergôs (unha de lobo) sem amputar: confira com o padrão da raça. Algumas raças permite
m e em outras, como no pastor de brie, é qualidade.
4) REQUINTES - procure fazer uma checagem e adquirir filhotes que:
a) tenham bom temperamento: alegre e líder. Observe seu relacionamento com o dono
do canil. Observe seu relacionamento com os outros filhotes. Escolha um brincalhão
. Faça algum barulho como bater palmas fortes. Não escolha os medrosos.
b) tenham boa movimentação: observe o filhote andando de preferência sem correr. Confi
ra se ele somente se movimenta com as patas posteriores juntas ou se também as mov
imenta tocando o solo alternadamente. Os que alternam tem mais chance de excelen
te movimentação, quando adultos.
c) tenham bom desenvolvimento ósseo: observe o diâmetro do carpo e metacarpo bem des
envolvido.
f) estejam gozando de boa saúde: limpos de vermes - observe se o ventre apresenta
erupções do tipo brotoeja ou se apresenta pequenas pústulas tipo acne; observe se os o
lhos apresentam algum corrimento. Observe se a conjuntiva está corada ou pálida.
SEM DIARRÉIA - espere um pouco conversando com o proprietário do canil e observe as
fezes do filhote que você escolheu; o filhote com diarréia está com boas chances de co
ntrair a parvovirose.
BOM APETITE - nunca compre um filhote sem apetite.
CAUDA E ERGÔS - por ocasião da compra os ferimentos da amputação dos ergôs (se tiverem) e
do corte da cauda (confira com o padrão da raça: há raças que exigem a amputação dos ergôs
a cauda e outras não) deverão estar completamente cicatrizados.
Um filhote saudável é alegre, brincalhão e tem um apetite insaciável e depois que come,
faz seu xixi e seu cocozinho, dorme feito um paxá.

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