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Noticia 1.

A alta do desemprego no Brasil tem data para acabar?

Henrique Meirelles aposta que a taxa deve começar a cair em agosto, mas economistas estão
mais pessimistas

Por Fernando Pivetti


access_time13 jun 2017, 12h20

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São Paulo – O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, publicou hoje no Twitter que a taxa
de desemprego parou de crescer em abril e deve começar a cair em agosto.

Os números da PNAD mostram que o desemprego caiu ligeiramente em abril, mas com alta no
balanço do trimestre. Já o Caged de abril mostrou a criação de 60 mil vagas.
Para Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, estes números positivos são mais um
ajuste sazonal do que uma reviravolta do emprego.

A taxa de desemprego está em 13,6%, mais de 7 pontos percentuais acima da taxa de 6,2%
observada em dezembro de 2013.

Segundo Donato, a taxa pode chegar a 14,8% e só deve começar a cair no primeiro trimestre de
2018.

Cerca de 14 milhões de brasileiros estão desempregados, com 2,9 milhões na busca há mais de
dois anos.
O PIB interrompeu uma sequência de dois anos de queda com uma alta de 1% no primeiro
trimestre, mas é cedo para falar no fim da recessão.
As delações da JBS geraram instabilidade no governo do presidente Michel Temer e deslocaram
em alguns meses o calendário de reformas e as perspectivas de retomada.

Reação em cadeia

Sergio Vale, economista-chefe da MB Associados, ressalta que a dinâmica de recuperação


começa com a retomada do otimismo.

O crescimento consistente da produção eleva a confiança do empresário para voltar a investir no


seu negócio, realizando novas contratações à medida que a capacidade ociosa do negócio vai
sendo utilizada.
Essa utilização da capacidade ociosa é o que explica a demora do mercado de trabalho em sair
da crise.

“No Brasil, contratar e demitir é muito caro, existem custos com treinamentos, garantias
salariais e direitos trabalhistas. Desse modo, o empresário só volta a admitir novos funcionários
diante de um cenário estável da economia”

Fernando Barbosa, pesquisador em economia aplicada do Ibre FGV, lembra que a economia
brasileira caminhava para consolidar uma recuperação, mas viu esse processo ser interrompido
com o início da crise política.

“As complicações para aprovar as reformas e a instabilidade do governo prejudicam a confiança


e alteram o ritmo de crescimento do país”.

Para ele, DEPENDENDO DA GRAVIDADE E DURAÇÃO DA CRISE POLÍTICA,


A RECUPERAÇÃO DESENHADA DESDE O COMEÇO DO ANO PODE SER
COMPLETAMENTE ANULADA.

“No mínimo, vamos observar uma redução no ritmo de saída da crise, o que impacta nos prazos
para a queda no desemprego”.
População a procura de emprego.
Outro dado que ajuda a compreender o desemprego persistente é o da População
Economicamente Ativa (PEA).

Durante as crises, é comum que uma parcela da população que estava inativa retorne ao
mercado de trabalho para ajudar a completar o orçamento das famílias.

No processo, esse mesmo grupo se soma aos milhões de trabalhadores em busca de emprego,
ajudando a ampliar a taxa de desemprego.

Para Cosmo Donato, o aumento da PEA no Brasil deve seguir uma trajetória menos acentuada
até o final do ano.

“Existe um limite no número de pessoas que retornam ao mercado de trabalho porque muitas
delas, ao se depararam com poucas ofertas de emprego, retornam para a inatividade”.
Dos 14 milhões de desempregados, 1,8 milhão buscavam uma vaga havia menos de um mês,
também segundo a PNAD.

https://exame.abril.com.br/economia/a-alta-do-desemprego-no-brasil-tem-data-para-acabar/

Noticia 2.

Brasil tem desemprego de 12,6% no tri até agosto, diz IBGE

Mediana das previsões em pesquisa da Reuters era de que a taxa ficaria em 12,7 por cento por
cento no período

Por Reuters

access_time29 set 2017, 10h10 - Publicado em 29 set 2017, 09h13

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A taxa de desemprego do Brasil recuou mais do que o esperado no trimestre até agosto e igualou
a melhor marca do ano ao chegar a 12,6 por cento, porém em um resultado ainda impulsionado
principalmente pelo aumento do emprego informal.
O dado informado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
marcou a quinta queda seguida na taxa, que voltou ao nível visto em janeiro.
Também ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de 12,7 por cento, na mediana das
previsões. Nos três meses até julho, a taxa havia sido de 12,8 por cento.

“A expectativa é ver se vamos fechar 2017 com mais emprego. Há um processo de recuperação
em curso, isso está claro. Essa reação tem a ver com os sinais da economia, com a amenização
da crise política, fatores que afetam a sensibilidade do apetite dos investidores”, avaliou o
coordenador do IBGE Cimar Azeredo.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua mostra que o número de
desempregados no Brasil chegou agora a 13,113 milhões, ante 13,326 milhões nos três meses
até julho.

A população ocupada, por sua vez, atingiu 91,061 milhões de pessoas no período, acima dos
90,677 milhões registrados no trimestre até julho.
O resultado, entretanto, teve como pano de fundo um aumento de 5,4 por cento do emprego no
setor privado sem carteira assinada em relação ao trimestre finalizado em agosto de 2016,
enquanto que com carteira houve queda de 2,2 por cento.

“Quase 70 por cento dos empregos gerados agora são na informalidade. Aconteceu isso em
todas as crises”, completou Azeredo.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio real do trabalhador atingiu 2.105 reais no
trimestre até agosto, sobre 2.111 reais nos três meses até julho, e 2.066 reais no mesmo período
do ano anterior.

O Brasil vem engatando um processo de recuperação econômica em meio a juros e inflação


baixos que ajudam no comércio. Em agosto, o país teve criação líquida de 35.457 vagas formais
de emprego em agosto, segundo o Ministério do Trabalho, quinto resultado consecutivo no azul
e puxado pelo setor de serviços.

Mesmo com a retomada do emprego, a informalidade lidera ante os contratos com carteira, o
que indica que a confiança dos empregadores na economia ainda enfrenta um longo processo de
recuperação.

https://exame.abril.com.br/economia/brasil-tem-desemprego-de-126-no-tri-ate-agosto-diz-
ibge/

Noticia 3.

Desemprego só volta ao nível pré-crise em 2022, diz Credit Suisse

Serão 34 trimestres de espera, e isso se o país crescer 2% a partir de 2018. Taxa natural de
desemprego também pode aumentar, segundo estudo do banco

Por João Pedro Caleiro

access_time22 ago 2017, 13h03 - Publicado em 22 ago 2017, 12h12

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São Paulo – O pico do desemprego no Brasil já passou: a taxa caiu de 13,7% no 1º trimestre de
2017 para 13% nos 2º trimestre, de acordo com a PNAD Contínua do IBGE.
Mas ainda vai demorar anos para a taxa voltar ao nível registrado antes da crise, de acordo com
um estudo divulgado nesta terça-feira (22) pelo Credit Suisse.
O banco prevê só para o 3º trimestre de 2022 o retorno do desemprego para os 6,5% registrados
no quarto trimestre de 2014. São 34 trimestres de espera, e isso se o país crescer 2% a partir de
2018.
Se a economia crescer 3%, a volta do desemprego de 6,5% seria antecipada para o 1º trimestre
de 2021. Se crescer 4%, o retorno fica para o 3º trimestre de 2020.
O estudo analisou 123 episódios recessivos das últimas décadas em vários países e viu que a
regra é que o PIB se recupera mais rápido e só depois vem a reação do mercado de trabalho.

Em 12 casos, nem PIB nem desemprego voltaram para o nível pré-crise. Em 59 casos, o PIB
voltou para o nível pré-crise, mas o desemprego continuou acima.

Na média dos 50 países em que houve recuperação total da economia, o PIB demorou 7
trimestres e o desemprego demorou 9 trimestres para voltar ao nível pré-recessão.

Mas em casos de recessão profunda como a brasileira, os prazos de recuperação foram mais
longos: 15 trimestres para o PIB e 17 trimestres para o desemprego.

Estes são os números mínimos e supõe que a economia vai retornar para o nível pré-crise. Mas
há outros elementos em jogo, já que o trauma da recessão pode causar mudanças permanentes.
A literatura econômica chama isso de histerese, um termo da física para classificar o fenômeno
de materiais que conservam propriedades mesmo sem o estímulo que as gerou.

Estudos mostram, por exemplo, que os indivíduos demitidos ou que não conseguem entrar no
mercado durante uma recessão tem sua qualificação e rendimentos afetados pelo resto da vida,
reduzindo a eficiência geral da economia.

As crises também mexem na composição dos setores de atividade, exigindo que trabalhadores
sejam realocados de um para o outro, um processo que gera custos de requalificação, por
exemplo.

É por essas e outras que muitas recessões podem causar uma alta na “taxa natural” de
desemprego, aquela que pode ser sustentada sem causar aumento da inflação.

No caso do Brasil, a estimativa do Credit Suisse é que a taxa natural suba mais de dois pontos
percentuais e fique acima de 9,5%, mas isso depende também da flexibilidade do mercado de
trabalho.
Um estudo recente do Itaú, por exemplo, calcula que a reforma trabalhista pode reduzir a taxa
de desemprego estrutural brasileira em cerca de 1,4 ponto percentual.
Um estudo recente da FGV concluiu que a rigidez do mercado de trabalho contribuiu para que
o atual ciclo recessivo fosse marcado por uma alta do desemprego relativamente acentuada e
uma queda da renda relativamente suave na comparação com outras crises recentes no país.

https://exame.abril.com.br/economia/desemprego-so-volta-ao-nivel-pre-crise-em-2022-diz-
credit-suisse/

Em um ano, desemprego
cresceu 9,25% no Brasil
Pico foi em março, quando chegou a 14,1 milhões de desocupados

 ECONOMIA

 Juca Guimarães, do R7

 02/10/2017 - 10H53 (ATUALIZADO EM 02/10/2017 - 11H54)

O desemprego é um dos principais entraves da aceleração da retomada

econômica no Brasil. Se em agosto de 2016 havia 12 milhões de desempregados,

esse número chegou a 13,11 milhões no mês passado, segundo levantamento da

última Pnad (Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios), do IBGE, com dados de

junho, julho e agosto. Entre os dois levantamentos, o desemprego aumentou

9,25%.

Neste período de 12 meses, o pico da crise foi em março, quando a Pnad registrou

14,17 milhões de desocupados no Brasil. De lá para cá, o volume de

desempregados recuou em 1,1 milhão de pessoas.


Para o economista Marcel Solimeo, da ACSP (Associação Comercial de São Paulo),

há uma tendência de melhora no comportamento dos principais indicadores.

Como consequência, o nível de emprego deve apresentar resultados positivos no

futuro. "A taxa de juros e a inflação estão em queda. Logo, o estoque de

desemprego deve cair também nos próximos meses”, disse.

Em relação ao ritmo da recuperação, o economista tem uma análise mais

ponderada. "No geral, a economia está melhorando. De forma lenta, mas

melhorando. O primeiro passo para recuperar é parar de cair”, comentou.

O ritmo da retomada economia e a falta de uma estratégia efetiva contra a crise

não agrada os sindicalistas.

"Os trabalhadores são os mais prejudicados com a recessão. Na crise econômica

tudo diminui: o emprego, o salário e a renda familiar. Por este motivo defendemos

o crescimento da economia porque gera empregos e dá para brigar por salários

dignos", disse João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

https://noticias.r7.com/economia/em-um-ano-desemprego-cresceu-925-no-brasil-02102017

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