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Responsabilidade jurídico penal DE ANTÓNIO
Pelas3 horas da madrugada António conduzia o seu automóvel em excesso de velocidade Quanto ao embate na motorizada em que seguia
e com teor de álcool no sangue superior ao legalmente permitido. Devido ao excesso de Benevides
velocidade e ao teor de álcool no sangue que lhe diminui os reflexos,não conseguiu evitar
apesar da abrupta travagem o choque com a motorizada de Benevides num cruzamento Acção: Antonio conduzindo o seu automóvel em excesso
em que este Benevides tinha prioridade. Em razão do choque,não muito violento de velocidade e com teor de álcool no sangue de 0,9
(atenuado pela travagem) Benevides acabou por se desequilibrar da motorizada e g/l superior ao legalmente permitido pelo art.81.º do
desgraçadamente caírem cima de um pedaço de vidro que lhe perfurou as costas até ao Código da Estrada, colide com Benevides que seguia na
coração, causando-lhe morte imediata.Este pedaço de vidro era o resultado de uma sua motorizada. Esta acção é humana e voluntária pois
garrafa de vidro partida por Xavier de 16 anos de idade que a colocara na estrada Antonio teria uma intenção final descolar-se de
algumas horas antes para por brincadeira de terrível mau gosto, furar pneus de eventuais automóvel, correspondendo enquanto tal a uma
veículos que por ali passassem. António pensando que Benevides estava vivo dado o seu conduta suscetível de valoração jurídico penal.
corpo prostrado no chão ocultava o pedaço de vidro que lhe perfurara as costas,mas Tipicidade objetiva: ofensa à integridade física simples
gravemente ferido já que na queda lhe parecera que Benevides batera violentamente com (art.143.º CP), Benevides acabou por morrer não sendo
a cabeça, não o socorreu pois nele reconheceu um velho inimigo.Desejando a sua a sua morte imputável ao comportamento de António
morte,que realizou como provável por conjeturar ferimentos graves em Benevides e por como se pode comprovar por aplicação da teoria do
se tratar de uma estrada sem movimento(diminuindo as hipóteses de socorro) Antonio risco. Com efeito e aplicando a teoria do risco, é
seguiu viagem. Cerca de 1 km mais à frente foi surpreendido por uma operação stop na inegável que o comportamento de António criou o risco
qual lhe foi detectada uma taxa de álcool no sangue de 0,9g/l (em contravenção ao proibido de matar Benevides. Isto porque o choque por
dispostonoart.81.ºdo Código da Estrada). Clemente que sofria de insônia e passeava pelas aquele provocado torna previsível segundo critérios da
redondezas assistiu ao choque entre António e Benevides, reconhecendo-os a ambos. Do experiência comum a morte deste (criação do risco de
seu telemóvel ligou a David, irmão de Benevides , contando-lhe o sucedido. David que já matar) e por outro lado a condução em excesso de
não gostava de António decidiu vingar-se não se coibindo de desabafar com Clemente: « velocidade com uma taxa de álcool no sangue superior
olho por olho..! Esse velhaco do António vai pagá-los com a própria vida! Não chames a ao legalmente permitido torna o seu comportamento
policia, amigo Clemente, eu tenho o direito de acabar com ele! Chama-me a isto “legitima não tolerável pela sociedade (proibido).A efetiva morte
defesa da honra de terceiro”.Convencido da veracidade jurídica deste seu último asserto , de Benevides não corresponde à materialização do risco
David contactou Eduardo a quem ofereceu 10000euros pela morte de Antonio, o que criado por António devido a intervenção relevante
Eduardo prontamente aceitou. Dois dias depois esperava Eduardo na esquina da rua onde porque imprevisível, de comportamento de terceiro
se situava a discoteca em que António trabalhava quando pelas 5 horas da madrugada, (Xavier). Ao colocar a garrafa partida na estrada por
vislumbra António a sair da discoteca. De imediato saca uma arma equipada com brincadeira de terrível mau gosto, Xavier comporta-se
silenciador e dispara na sua direcção. O tiro porém não atinge António vindo a acertar de forma não expectável (imprevisível à luz também de
letalmente em Rex, um saudável e genuíno pastor alemão, propriedade de Francisco que critérios da experiência comum), acabando por
se preparava para morder Gabriela que por ali passava. Não fora o tiro disparado por interferir relevantemente no desenvolvimento do risco
Eduardo e Rex teria provocado grave ofensa à integridade física de Grabiela. criado por Antonio. Não se imputa deste jeito a morte
de Benevides a Antonio, não se subsumindo no tipo
legal de crime de homicídio (art.131.º do CP).