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Rev. de Psicol. Gral y Aplic., , 57 

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6
Aciertos

3
Ests. Crimininología Policías Ests. Psicología

EXPERIMENTO 2

De acuerdo con la perspectiva de la construcción de la realidad, aquellos estudiantes de


psicología ante quienes su condición de psicólogos se realzara, cometerían un menor número de
aciertos al contestar como lo haría el sentido común que aquellos otros estudiantes cuya condición
de psicólogos no se realzara ( ). Asimismo, si posteriormente se pidiera a los estudiantes
- l n 7 4 j - j o

que contestaran como lo haría la psicología, cometerían menos errores que al contestar desde
el punto de vista del sentido común ( ).
- l n 7 4 j - j p

m
        
                 
  

Método
            

Las características de las hipótesis que se acaban de enunciar exigían que los participantes
fueran alumnos de psicología semejantes a los del experimento anterior. Por lo tanto, los par-
ticipantes fueron los 66 estudiantes de psicología que, en el curso 2001-2002, escogieron cursar
la asignatura de psicología jurídica.
    !  "    

La muestra total se dividió en dos grupos de 33 participantes. Se proporcionó a ambos grupos


la misma definición de sentido común presentada a los participantes del experimento anterior.
Luego se les aplicó el mismo cuestionario sobre afirmaciones de la psicología empleado en el
Experimento 1, al que tuvieron que contestar desde el punto de vista del . Sin # $ % & ' ( ) * ) + , %

embargo, además de contestar a este cuestionario, los sujetos debieron cumplimentar una hoja
de respuestas en que se preguntaba si el contenido de cada una de las 12 afirmaciones se había
explicado en cursos anteriores. Ahora bien, mientras los sujetos del tuvieron que - . / 0 ) 1

cumplimentar esta hoja de respuestas de responder al cuestionario crítico tal como lo haría 2 % & $ #

el sentido común, los sujetos del siguieron un orden inverso. De este modo, los primeros - . / 0 ) 3

vieron realzada su condición de psicólogos justo antes de contestar al cuestionario crítico, y los
del Grupo 2 sólo después de haberlo hecho ya.
Por último, a los sujetos del Grupo 1 se les volvió a pasar el cuestionario a la semana siguiente, 4 4

pero esta vez se les pidió que contestaran como lo haría . 2 0 # ' * ) ) 5 6 2

Resultados

La comparación entre los dos grupos en el primer momento de la aplicación se hizo con una
prueba de diferencia de medias para muestras independientes, al ser homogéneos ambos grupos
&

como se desprende del análisis de la varianza (Clark-Carter, 2002). Se demostró que, en con-
sonancia con nuestra , los sujetos del Grupo 1, quienes afrontaron el recuerdo de sus 7 ' 0 8 & $ # ' # 1

conocimientos psicológicos antes que la prueba del sentido común, obtuvieron una media de
aciertos significativamente inferior ( = 5.54, = 1.88) que los participantes del Grupo 2, cuya 9 : ;

secuencia de aplicación fue la inversa ( = 7.51, = 2.29), (64) = -3.80, =.000, = .68, 9 : ; & 0 (

potencia = .80.
Un segundo análisis consistía en comparar las puntuaciones medias del Grupo 1 al contestar
como sentido común y al hacerlo como la psicología. Se empleó una prueba de muestras &

relacionadas. En apoyo de nuestra , los mismos sujetos obtuvieron una puntuación 7 ' 0 8 & $ # ' # 3

media de aciertos superior contestando como lo haría la psicología ( = 8.48, = 2.25) que 9 : ;

desde el sentido común ( = 5.54, = 2.29), (32) = 5.58, = .000, = .99, potencia =1. 9 : ; & 0 (

Cuando, a su vez, con una prueba de grupos independientes, se compararon los aciertos de &

este grupo al contestar como psicólogos con los del Grupo 2, que respondieron solamente como
sentido común pero sin haber refrescado sus conocimientos psicológicos, se halló de nuevo una
diferencia significativa en sus medias: (64) = 2.311, = .024. De manera gráfica pueden verse & 0

estos resultados en la Figura 2.

Discusión

Cuando en el primer experimento se descubrió contra pronóstico que los estudiantes de


psicología eran los que menos acertaron en preguntas de naturaleza psicológica, se acudió a la
        
                 

teoría de la construcción social de la realidad para dar cuenta de tales resultados. Desde esta
teoría afirmamos que cuando a los estudiantes de psicología se les pidiera que se situaran en
el punto de vista del sentido común, entenderían que éste debe afirmar cosas distintas que la
psicología.
Los resultados de este segundo experimento están claramente a favor de esta interpretación,
porque el número de aciertos de los participantes quienes tuvieron que recordar sus conocimientos
psicológicos antes de contestar según la definición de sentido común fue significativamente inferior
que el número de aciertos de quienes no habían refrescado sus conocimientos psicológicos. Pero
esta interpretación basada en la construcción social se afianzó definitivamente cuando se pidió
a los sujetos del grupo primero que contestaran como lo haría la psicología y su número de aciertos
subió muy significativamente.
Una vez más en la historia de la psicología aparece la necesidad de descubrir cuál es la
construcción que la persona hace de la realidad que le rodea. Tratándose del sentido común, no
hay que echar en olvido los errores de atribución e interpretación de la realidad resaltados por
Lee Ross y Griffin (1991), Gilovich (1990) y los heurísticos de Tversky y Kahneman (1983).
Pero en este experimento no podíamos saber la influencia que pudo tener el hecho de
contestar dos veces al mismo cuestionario desde distintos puntos de vista. Para confirmar los
resultados de este segundo experimento hubo que hacer uno nuevo, con una muestra compa-
rable, en el que de entrada se pidiera a uno de los grupos que contestara según el sentido común
y al segundo tal como lo haría la psicología. Esto es lo que se ejecutó en el tercero de los
experimentos.

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10

6
Aciertos

0
Grupo 1a Grupo 1b Grupo 2
        
                 
  

EXPERIMENTO 3

Método
            ! "   # $

Los participantes fueron 53 estudiantes de psicología matriculados en el curso de psicología


jurídica. Fueron divididos al azar en dos grupos. Los miembros de uno de tales grupos contestaron
de entrada al cuestionario tal como lo haría el sentido común y los miembros del segundo de
los grupos contestaron como lo haría la psicología. Se eligió la expresión «la psicología» y no
el psicólogo porque a los participantes del primero de los grupos se les pidió que lo hicieran como
lo haría el sentido común. El diseño, pues, es de diferencias de medias entre dos grupos
homogéneos divididos al azar.
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Al igual que en los experimentos anteriores, se proporcionó a los participantes la definición


de sentido común del (Gregory, 1995). Los estudiantes que se ' ( ) ) ( * + , - ( * . / 0 * - 1 1 2 3 , 4 2 + 5 2

enfrentaban al cuestionario en forma de sentido común lo hicieron de forma idéntica a los cursos
anteriores. Los participantes que contestaron como la psicología leyeron el siguiente párrafo: “Tu
tarea consiste en señalar si la psicología estaría de acuerdo o en desacuerdo con esas afirma-
ciones. Si crees que la psicología estaría de acuerdo con la afirmación que estás leyendo marca
el SI. Si crees que la afirmación es contraria a la psicología marca el NO”.

Resultados

Los resultados muestran que quienes respondieron pensando en el sentido común obtuvieron
una puntuación media estadísticamente inferior ( = 7.60; = 2.22) que quienes respondieron 6 ' 7

como lo haría la psicología ( = 9.18, = 1.42), 51) = 3.00, = .004, = 69¸ potencia
9

6 ' 7 5 8 1 :

= .72. Se confirmó, pues, la hipótesis de que los estudiantes de psicología cuando contestan
como lo hace la psicología aumentan significativamente su tasa de aciertos en comparación con
la circunstancia en que tienen que contestar desde el punto de vista del sentido común.

DISCUSIÓN FINAL

Esta serie de tres experimentos ha tratado de averiguar si los conocimientos de la psicología


jurídica coinciden con el sentido común. Para ello se empleó un cuestionario en el que se resumían
investigaciones de psicología jurídica y de psicología social por ofrecer una mayor posibilidad de
preguntar sobre un número más extenso de contenidos. A diferencia de lo que ha venido sucediendo
en este tipo de experimentos, en el presente se definió el sentido común a fin de que todos los
sujetos lo construyeran de la misma manera (Bandura, 1981, 1991, 1999; Griffin y Ross, 1991;
Ross y Nisbett, 1991). En el primer experimento se demostró que los estudiantes de psicología
no habían asimilado sus conocimientos como algo de sentido común. Pero resultó sorprendente
que su media de aciertos fuera significativamente inferior a la obtenida por los otros dos grupos:
policías y estudiantes de criminología. Se confirmaron así los resultados de otros autores (Furnham,
1992, 1993), así como los de otros experimentos citados por Martin, Sadler y Baluch (1997). Tales
resultados no esperados exigían una explicación. Se acudió a la teoría de la construcción social
de la realidad, que daría cuenta de estos resultados diciendo que al exigir a los estudiantes de
psicología que contestaran como lo haría el sentido común se les estaría pidiendo que abandonaran
sus conocimientos y que contestaran de manera contraria a como lo haría la psicología. Esta
        
                 

interpretación se puso a prueba en el segundo y tercero de los experimentos. Los resultados


muestran claramente que cuando al estudiante de psicología se le refrescaron sus conocimientos
antes de contestar como lo haría el sentido común, sus aciertos disminuyeron significativamente.
En cambio, cuando se le pidió que contestara como lo haría la psicología, sus promedios de
aciertos aumentaron significativamente, acercándose al techo de aciertos, 8.44 sobre 12 en el
segundo experimento y 9.18 sobre 12 en el tercero1. Una vez más se confirma la necesidad de
tener en cuenta el punto de vista orteguiano antes de defender posturas categóricas.
Este estudio se planteaba, inicialmente como un estudio en defensa de la psicología jurídica.
Si los estudiantes de psicología no aciertan más que los otros grupos y, en concreto, que los
profesionales de la justicia (policías), la psicología jurídica se juega su existencia. En este sentido
estos experimentos demuestran muy claramente que los estudiantes de psicología, cuando se
les pide que actúen profesionalmente, logran una tasa de aciertos cercana al techo de las
posibilidades. Estos resultados concuerdan con los hallados por otros autores (Martin ., 1997).    

De acuerdo con estas conclusiones es lícito solicitar que en las carreras de aquellos profesionales
que tratan a diario con la conducta humana, como son los juristas, se introduzcan conocimientos
procedentes de las ciencias sociales, tal como vienen pidiendo desde hace tiempo los psicólogos
(Ellison y Buckhout, 1981; Poythess, 1979; Saks, 1978; Saks y Hastie, 1978). Sus conocimientos
cumplen, pues, los requisitos exigidos para ser testigo/experto: ir más allá de lo que inferiría una
persona lega en materia de psicología (Blau, 1984; Loftus y Monahan, 1980). Pero también queda
claro que los futuros psicólogos menosprecian los conocimientos de los profesionales o del sentido
común. Lo demuestran cuando, colocándose en el lugar del sentido común, creyeron que éste
acertaría menos de lo que en realidad aciertan los no psicólogos.
El último de estos experimentos deja planteada una duda. Si los estudiantes de psicología,
cuando contestan como sentido común, creen que éste tiene pocos aciertos en materia psico-
lógica, pudiera darse el caso de que los policías y los estudiantes de criminología, cuando se
coloquen en el punto de vista de la psicología, pudieran acertar más contestando en sentido
contrario al modo en que ellos lo harían desde su propio punto de vista. También ellos creerían
que la psicología es distinta del sentido común y recorrerían el camino inverso al de los estudiantes
de psicología, obteniendo los mismos resultados que ellos. Pero si esto no se demostrara, la
necesidad de los conocimientos psicológicos en los procesos jurisprudenciales se haría más
necesaria. Éste es un experimento que está ejecutándose. Con él pretendemos además superar
una limitación del presente trabajo: si bien el objetivo general planteado era comprobar si lo que
se considera de sentido común no coincide con lo que la psicología ha descubierto como ciencia,
la evidencia en este sentido proporcionada en los experimentos anteriores proviene únicamente
de estudiantes de psicología. Este es sin duda un grupo clave, dados sus conocimientos de
psicología científica. Pero es necesario también comprobar si otros grupos, como los policías y
los estudiantes de criminología, también construyen de forma diferente la psicología y el sentido
común. Los resultados preliminares muestran que, a diferencia de los estudiantes de psicología,
otras muestras no aciertan más al colocarse en el punto de vista de la psicología que al colocarse
en el punto de vista del sentido común. Esto refuerza la necesidad de dotar de conocimientos
psicológicos a los profesionales de las disciplinas jurídicas.

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NOTAS

1
Tal como ha señalado un revisor anónimo, sorprenden las diferencias entre los aciertos
obtenidos por estudiantes de últimos cursos de psicología al contestar según el sentido común
en los diferentes experimentos presentados aquí: 4.23 en el primer experimento, 5.54 (Grupo 1)
y 7.51 (Grupo 2) en el segundo, y 7.60 en el tercero. Sólo podemos especular sobre el porqué
de tales diferencias. Si bien los grupos eran comparables, no eran los mismos, sino alumnos de
promociones distintas. Todo docente es consciente de las diferencias en actitud, conocimientos,
etc. entre diversas promociones. En el caso particular que nos ocupa, y al depender las respuestas
de los sujetos de su formación como psicólogos, la progresiva consolidación de los planes de
        
                 
  

estudio de 1995, que llegaron a 5º en el año académico 1999-2000, puede estar detrás de las
diferencias. En cualquier caso, pese a estas diferencias entre experimentos, los efectos relevantes
son los obtenidos dentro de cada experimento. En este sentido, es importante resaltar que los
efectos del Experimento 2 se replicaron en el Experimento 3, en que se empleó una muestra similar
pero distinta.

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