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por
Wayne Grudem
A. Introdução e definição
O Antigo Testamento também fala da graça comum de Deus que vem aos
descrentes tanto quanto aos crentes. Um exemplo específico é o de Potifar,
o capitão da guarda do Egito que comprou José como escravo: “o Senhor
abençoou a casa do egípcio por causa de José. A bênção do Senhor estava
sobre tudo o que Potifar possuía, tanto em casa como no campo” (Gênesis
39:5). Davi fala de modo muito mais geral a respeito das criaturas que o
Senhor fez:
Por que Deus concede graça comum a pessoas imerecedoras que nunca
virão à salvação? Podemos sugerir ao menos quatro razões.
1. Para redimir os que serão salvos. Pedro diz que o dia do juízo e da
execução final de punição está sendo retardado porque há ainda mais
pessoas que serão salvas. “O Senhor não demora em cumprir a sua
promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não
querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.”
(2 Pedro 3:9,10). De fato, essa razão foi verdadeira desde o princípio da
história humana, pois, se Deus quisesse salvar qualquer pessoa entre todos
que compõem a humanidade pecaminosa, Ele não poderia destruir todos os
pecadores imediatamente (nesse caso não sobraria ninguém da raça
humana). Ao contrário, Ele resolveu permitir que seres humanos
pecaminosos vivessem algum tempo de modo a ter uma oportunidade de
arrependimento e também para que pudessem gerar filhos, capacitando
gerações subseqüentes a viver, a ouvir o evangelho e se arrepender.
1. Graça comum não significa que quem a recebe será salvo. Mesmo uma
porção excepcional de graça comum não significa que quem a recebe será
salvo. Até as pessoas mais habilidosas, mas inteligentes, mais ricas e
poderosas no mundo ainda carecem do evangelho de Jesus Cristo ou serão
condenadas eternamente! Os nossos vizinhos mais bondosos e de moral
mais elevada ainda carecem do evangelho de Jesus Cristo ou serão
condenados eternamente! Exteriormente pode parecer que eles não têm
necessidade algumas, mas a Escritura ainda diz que os descrentes são
“inimigos de Deus” (Romanos 5:10; cf. Colossenses. 1:21; Tiago 4:4) e são
“contra” Cristo (Mateus 12:30). Eles são “inimigos da cruz de Cristo” e “só
pensam nas coisas terrenas” (Filipenses 3:18,19), sendo “por natureza
merecedores da ira” (Efésios 2:3).
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