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Educaçaã o Ginástica

Fíísica
Acrobátic
a
Beatriz
7 de Dezembro de 2017 Vieira 11ºK
nuí mero 2
Índice

Introdução........................................................................................................................................ 2
Síntese histórica............................................................................................................................... 2
Fundamentos básicos....................................................................................................................... 3
As principais funções........................................................................................................................ 4
Breve Descrição dos tipos de Pega................................................................................................... 4
Posições de Base.............................................................................................................................. 6
Figuras acrobáticas: Pares................................................................................................................ 6
Figuras Acrobáticas: Trios................................................................................................................. 7
Conclusão......................................................................................................................................... 8
Bibliografia e webliografia................................................................................................................ 9

1
Introdução.
Este trabalho foi realizado no âmbito da disciplina de Educação Física.
Nele irei abordar um pouco da história e fundamentos básicos da Ginástica
Acrobática, as equipas e funções dos elementos das mesmas. Seguidamente, farei
uma breve descrição dos tipos de pegas utilizadas e as distintas posições de base.
Por fim, ilustram-se algumas figuras acrobáticas, mais especificamente, em pares e
trios.

Síntese histórica.
Não é fácil precisar a origem da ginástica acrobática. Para a encontrarmos,
temos de recorrer à origem etimológica da
palavra acrobata. É de origem grega e
significa andar em bicos de pé ou andar alto
no ar. Tudo indica que esta arte tem origem
remota, tendo em consideração desenhos
encontrados na Idade da Pedra, nas
cavernas. Ainda no século XVI a. C. há
registo de pessoas a praticarem habilidades acrobáticas em vasos, tetos e
pavimentos. Sócrates, no século V, confessou que praticava diariamente
exercicios acrobáticos.
A acrobacia antiga era, todavia, uma prática diferente utilizada em rituais
simbólicos ou sagrados. Este dado é
confirmado por textos ou monumentos
que testemunham a presença de
acrobatas em cerimónias religiosas,
festas sagradas e funerais. Os
movimentos mais utilizados são os de
inversão do corpo e piruetas , sempre
ligados a um simbolismo circular. Nas

Banquete na Grécia Antiga 1 civilizações antigas, como Grécia


e a China, os povos dedicavam-
se a atividades similares, entre elas a construção de pirâmides humanas com os
mais variados fins fossem eles lúdicos ou militares. Os gregos usavam-nas nos
antigos Jogos Olímpicos. os Romanos, por razões militares, treinando os seus
soldados para escalarem as paredes das cidades que atacavam.
Foi através do alargamento do Império Romano que a ginástica,
enquanto forma acrobática, se expandiu. Estas atividades
Acobatas do século XVIII
repetem-se na Idade Média e no Renascimento com apresentações em espaços
públicos, tornando-as uma forma de cultura. Na idade média, as atividade
circenses tinham o seu ponto alto nas festas populares, onde grupos de acrobatas
e saltimbancos tinham um grande destaque, tornando-se cada vez mais
profissionais. Já no final do século XVII e início do XVIII, assiste-se a uma
hierarquização da ginástica acrobática em três níveis: acrobacias mais baixas,
acrobacia equestre e ballet.
Foi apenas no séc XX que esta atividade se tornou num desporto,
desenvolvendo-se muito, sobretudo nos países de leste, realizando-se a primeiro
quadro competitivo formal, na antiga União Sovética, em 1934. É também por esta
altura, na segunda metade do século XX, que os desportos acrobáticos se
organizam como modalidade desportiva, com a fundação da Federação
Internacional de Deportos Acrobáticos.
Em Portugal, foi já no século XX, nos anos 80, que a modalidade teve
grandes impulsionadores como João Sá Fernandes, Gil Mota e Robalo Gouveia.
Este último aparecem, por vezes referenciado como o "pai" da Ginástica Acrobática
em Portugal dada a influência que teve devido aos bons resultados que os seus
pupilos do Exército obtinham nas provas estrangeiras.

Fundamentos básicos.
Algumas vantagens apontadas a este desporto são uma maior noção
espácio-temporal, flexibilidade, coordenação estática, a coordenação coletiva que
está relacionada com a cadência e ritmo individuais, equilíbrio, força e resistência
muscular localizada, bem como maior espírito de cooperação; autonomia e
autoconfiança.
A Ginástica Acrobática é uma disciplina que requer dos seus intervenientes
diversas características como coragem, força, coordenação e flexibilidade, além
das exigências técnicas do salto.
Existem cinco categorias em Ginástica Acrobática, são elas os Pares
Femininos constituída por dois elementos do sexo feminino, os Pares Mistos
constituído por um elemento base do sexo masculino e um volante do sexo
feminino, Pares Masculinos, Trios Femininos e, por último, a Quadra Masculina,
constituída por quatro elementos do sexo masculino.
Existem ainda três níveis de dificuldade (níveis 1, 2 e 3) que variam de
competição para competição. São descritos conforme o nível e objectivos da
competição em causa.

As principais funções.
A ginástica acrobática na constituição dos seus
pares e grupos tem ginastas com diferentes idades e
estaturas e funções. As principais são: a base, o volante
e o intermédio.
O base é normalmente o elemento mais velho do
par ou do grupo com um estatura mais alta, mais forte e
mais pesado para facilmente sustentar e apoiar o
volante, já que se encontra por baixo deste. Deve, ainda,
ter noção de centro de gravidade e ponto de equilíbrio.
O volante é o outro elemento do par ou grupo,
por norma, o mais novo, com uma estrutura física mais baixa e mais leve para
poder facilitar o trabalho em conjunto, permitindo também uma maior longevidade
da participação desportiva. Este é o colega que vai executar por cima de todos os
outros. É, como já foi referido, o mais leve e o mais baixo, mas possui um elevado
controlo muscular.
Por sua vez, o intermédio, é o ginasta que ajuda a suportar e que também
pode executar; Ocasionalmente, fica entre o base e o volante; Pode desempenhar
a função do base, mas nunca a do volante.

Breve Descrição dos tipos de Pega.


As pegas são a essência básica da Ginástica Acrobática. Devem ser as
primeiras ações de aprendizagem, pois são utilizadas em todos os exercícios de
grupo. É a execução técnica que se baseia no agarrar do companheiro. Estas
permitem estabilidade e segurança nas figuras acrobáticas.
Existem vários tipos de pegas que podemos considerar:
Pega simples: usada para puxar o companheiro na formação de
pirâmide (equilíbrio sobre um ou vários companheiros). É utilizada
pelo volante colocado à frente do base, de lado ou de costas, nos
apoios invertidos, mão com mão, entre outros.

Pega de punhos: Esta pega é usada para manter a posição ou para


puxar o colega, principalmente quando os ginastas se agarram com
uma só mão; Mão direita com mão direita.

Pega de braços: usada para suportar um apoio invertido. Os


ginastas agarram-se mutuamente pelos braços: o base pelo lado de
fora, e o volante pelo lado de dentro.

Pega frontal: usada quando o base e o volante se encontram frente a


frente. O volante com a sua mão direita agarra a mão direita do base e
com a sua mão esquerda agarra a mão esquerda do base.

Pega entrelaçada: usada para trepar, suportar a formação e para lançar


o ginasta. Utilizada em trios e quadras.

Pega de pé: é usada para suportar o volante pelo pé. Serve para
suportar e para dar impulso ao volante.

Pega de cotovelos: Os ginastas agarram-se pelos cotovelos.


Normalmente é utilizada quando estes estão de frente um para o
outro.

Pega de dedos: pega pouco utilizada devido à pouca eficácia e força


que temos nos dedos. Usada apenas para situações estáticas.

Pega de apoio (também designada estafa): realizada pelo base para


impulsionar o volante. Este suporte consiste em colocar as mãos
sobrepostas uma sobre a outra.
Pega transversal: de frente um para o outro, os ginastas agarram as
mãos opostas com os punhos com uma extensão de noventa graus.

Posições de Base.
A correta colocação do corpo do base é fundamental para evitar qualquer
tipo de lesão. Serve ainda para a melhor execução técnica da figura acrobática.

São várias as posições que o base pode adotar:

A) Posição sentado: o base, para suportar corretamente o volante,


deve manter um ângulo reto (90º) entre o tronco-coxa e a coxa-
perna.
B) Posição base com apoio de um joelho.
C) Posição base de pé, tronco em ângulo reto.

D) Posição de pé: o base deve ter as pernas afastadas,


contraindo o músculo glúteo de forma a evitar oscilações da
bacia. Deve manter a coluna sempre alinhada.
E) Posição base de joelhos: Esta posição implica um correto
alinhamento mãos- ombros; anca – joelhos).
F) Posição em afundo.
G) Posição deitado dorsal: o base deve manter um ângulo reto entre os
troncos e os membros inferiores.

Figuras acrobáticas: Pares

Equilíbrio num dos pés.

Equilíbrio de frente ou de costas para o base: O base


de pé, com os joelhos fletidos suporta o volante, que se
equilibra de pé sobre as suas coxas, com os segmentos
de corpo alinhados. O volante equilibra-se de frente ou de
costas para o base que o segura pela pega de pulsos ou pelas coxas. O desmonte
é simples, com os braços em elevação superior.

Equilíbrio e apoio na cintura em prancha facial.

Equilíbrio em apoio invertido de ombros: O base está deitado em


posição de deitado dorsal, o volante realiza um pino de ombros,
apoiado nas mãos do base, mantendo os braços estendidos e
agarrando junto aos joelhos e pernas alinhadas com os braços do
base.

Rolamento à retaguarda nas costas do


base: Com o base e o volante de pé,
costas com costas, o volante realiza uma
cambalhota à retaguarda, nas costas do
base, em pega de dedos. Receção com
os braços em elevação superior.

Equilíbrio de pé: O volante realiza um equilíbrio em pé nos ombros do


base, mantendo o alinhamento do par.

Figuras Acrobáticas: Trios

Equilíbrio em prancha facial: Dois bases suportam o volante


em prancha facial. O volante pode, após impulso dos bases,
efetuar um voo com meia pirueta para a receção equilibrada
nos braços dos bases, em prancha dorsal.
Várias figuras acrobáticas, nível
elementar, de trios compostas por base,
intermédio e volante. Algumas destas
figuras, foram realizadas durante as aulas
da disciplina.

Figuras acrobáticas de nível intermédio.

Conclusão.

No presente trabalho, abordei o tópico Ginástica Acrobática e conclui que é


uma modalidade antiga, com origem com pouco precisa. Nesta modalidade
registam-se distintas formas de participação e cada par, trio ou quadra tem
elementos com funções distintas. Para além do que já referi, existem ainda vários
tipos de base, pegas e são numerosas as figuras acrobáticas que se podem
executar. A Ginástica Acrobática é uma modalidade muito completa que requer
diversas componentes físicas nomeadamente força, coordenação, flexibilidade e
equilíbrio. Promove e exige também um forte espírito de cooperação.
Bibliografia e webliografia

Romão, Paula ; Pais, Silvina. (2013).Educação Física 10º/11º/12º- Parte 2. Porto:


Porto Editora.

Documento de Apoio à Ginástica, acedido em 4/12/17, em:


http://moodle.edu.azores.gov.pt/ebsvfc/pluginfile.php/876/mod_resource/content/1/
Doc.%20de%20Apoio%20Alunos%20Gin%C3%A1stica.pdf

Breve História da Ginástica Acrobática, acedido a 5/12/17, em:


http://ginasticaefd.blogspot.pt/2010/01/breve-historia-da-ginastica-acrobatica.html

Federação de Ginastica de Portugal, Manuais técnicos 2016/17, acedido a 6/12/17,


em: http://www.fgp-ginastica.pt/_usr/regulamentos/1703171zeh.pdf

Federação de Ginástica de Portugal, acedida a 5/12/ 17, em http://www.fgp-


ginastica.pt/disciplinas?id=5

Ferreira, Cristina, Ginástica Acrobática, acedido a 7/12/17, em


http://resumosmail.webcindario.com/11ano/ginasticaacrobaticaprofcristinamferreira.
pdf

Fundamentos da Ginástica Acrobática, acedido a 7/12/17, em:


http://correio.fdvmg.edu.br/downloads/DEF347/Aula%2010%20-
Fundamentos%20da%20Gin%E1stica%20Acrob%E1tica.pdf

Pegas: Ginástica Acrobática, acedido a 6/12/17, em:


http://acrobatica.weebly.com/pegas.html

Trios (imagem apenas), acedido a 7/12/17, em:


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=10707

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