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William Barclay

Nós e Nossas Orações

Tradução, feita por João Wesley Dornellas, do capítulo inicial do livro “The
Plain Man´s Book of Prayers” (“Orações para o Homem Comum”}. Contém a-
inda algumas das 98 orações apresentadas no livro.
Apresentação
A primeira edição deste fascículo, que contém o capítulo introdutório do livro “The plain man’s
book of prayers”, de autoria do Rev. William Barclay, foi distribuída pelo Jornal da Vila, periódi-
co editado pelo Ministério da Comunicação da Igreja Metodista de Vila Isabel. Na época, a igreja
estava iniciando uma classe de estudos sobre a Oração, que se destinava aos membros do Minis-
tério da Oração e a todos os que desejavam aprender mais sobre essa importante ferramenta da
fé cristã.

O objetivo do jornal, ao distribuir o fascículo aos seus leitores, foi o de preencher, de maneira
simples e resumida, a carência de formação e informação para melhor compreensão de nossa Fé
e de alguns assuntos intimamente relacionados a ela, como a oração, por exemplo. Infelizmente,
não há muita disponibilidade de livros a respeito e nem também o hábito da leitura de livros vo-
lumosos. Assim, de maneira simples, foi colocado nas mãos dos leitores do jornal este precioso
material.

O conteúdo é uma tradução do capitulo introdutório do livro The Plain Man´s Book of Prayers (O-
rações para o Homem Comum), de autoria do grande servo de Deus Rev. William Barclay. Fale-
cido em l978, aquele teólogo escocês deu uma grande contribuição ao aprendizado bíblico. O seu
respeito à revelação bíblica, sua sólida fundamentação na doutrina tradicional e sempre nova da
Igreja, sua profunda cultura bíblica e histórica e, ainda mais, sua incrível capacidade para aplicar
a mensagem bíblica aos dias de hoje, tudo isto faz com que seja um prazer redobrado a leitura
dos seus textos.

Ele escreveu dezenas de livros. Os 16 livros de comentários, O Novo Testamento, infelizmente não
disponíveis em português, na qual todos os trechos são analisados, sempre de maneira profunda
mas simples, não deveriam faltar em nenhuma biblioteca. Além dessa coleção, ele destacou em
outros livros os grandes temas bíblicos, especialmente do Novo Testamento, como a Ceia do Se-
nhor, as bem-aventuranças, as cartas às sete igrejas, etc. Em outros livros ele faz um estudo
completo e fascinante da personalidade de Paulo e de Jesus. Por sua vez, no livro “Great themes
of the New Testament”, ele aborda, com muita profundidade, seis temas empolgantes, como
“plenamente Homem e plenamente Deus”, “Pecado e Salvação” e “O Primeiro Sermão Cristão”.
No último livro, The Lord is my Shepherd (O Senhor é meu Pastor), que estava escrevendo quando
morreu, ele nos deu comentários lindos sobre alguns dos salmos mais importantes. Muitos dos
seus livros, como os comentários sobre o Novo Testamento, foram editados em espanhol pela
Editora Aurora, da Igreja Metodista da Argentina, que não existe mais.

Em português, há poucos livros de Barclay. Possuo “As obras da carne e o fruto do Espírito” (“Fresh
and Spirit”) e “Palavras Chaves do Novo Testamento” ( New Testament Words ). A Igreja Metodista,
para uso em escola dominical, publicou e distribuiu, há muitos anos, numa edição especial das
revistas Cruz de Malta e Em Marcha, o livrete “Jesus Cristo para Hoje” (“Jesus Christ for today”),
estudo bíblico sobre evangelização, escrito especialmente para o metodismo mundial. Da mesma
forma editou o livrete “Quem é Jesus”.

Atendendo a diversos pedidos bem como objetivando oferecer a membros novos de nossa igreja
este valioso estudo, estamos oferecendo agora mais uma edição. A primeira teve uma tiragem de
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trezentos exemplares, que é a mesma da segunda edição. Esta é a sexta edição, totalizando 1.700
exemplares. Muitas igrejas têm estudado este material em classes de escola dominical ou de dis-
cipulado.

O capítulo introdutório do livro, “Nós e nossas orações”, uma verdadeiro aula sobre a oração, é
apenas uma apresentação para as lindas orações que Barclay escreveu. O livro contém orações
para os trinta dias do mês, manhã e a noite, com a transcrição de um trecho bíblico para leitura.
Há, também, com a mesma sistemática, orações para os quatro domingos do mês e para datas
especiais, como Natal, Páscoa, Ano Novo e Pentecostes. Da mesma forma, para situações vividas
pelo leitor, como nascimento de um filho, casamento, tempos de enfermidade, de angústia, horas
de tentação, etc. São orações muito inspiradoras. Por isto, estamos oferecendo, ao final deste li-
vrete, algumas delas.

Algumas pessoas podem estranhar que oremos orações escritas por terceiros. Algumas vezes,
elas dizem exatamente o que queríamos dizer a nosso Pai. O próprio João Wesley escreveu um
livro de orações para adultos e outro com orações para crianças. Trata-se de material muito bom
também. Não nos esqueçamos de como tem sido muito valioso para nós poder orar diariamente,
sozinhos ou em culto doméstico, através das orações de No Cenáculo. Da mesma forma, a oração
que Jesus nos ensinou, o Pai Nosso, é uma oração que faz parte da vida religiosa de todos os cris-
tãos.

A leitura deste material, para que tenha um bom efeito, deve ser acompanhada de oração que
expresse o mesmo sentido do pedido feito a Jesus por seus discípulos – Senhor, Ensina-nos a orar.
Este é, sem dúvida, o caminho pelo qual ele pode ser mais útil para a vida espiritual do leitor.
Por último, uma sugestão e um pedido. Acabada a leitura, vale a pena guardá-lo para consulta
futura. Se isto não for possível, ofereça-o de presente a algum amigo que precise aprender um
pouco sobre a oração.

No mais, as desculpas se a tradução para o português não conseguiu reproduzir fielmente o es-
pírito e o estilo do grande escritor.

João Wesley Dornellas

Maio de 2005

Nós e Nossas Orações


Não deveria ser difícil orar já que a oração é a atividade mais normal do mundo. William James,
o grande filósofo americano, disse: “Muitas razões têm sido apresentadas do porquê não se de-
veria orar e outras tantas para expor os motivos porque de fato deveríamos fazê-lo. A razão de
orarmos é simplesmente porque não podemos evitar orar”. Um dos fatos mais significativos da
condição humana consiste em que não se tem podido achar uma tribo, por mais primitiva que
fosse, que não orasse a seus deuses. A oração não é uma arte adquirida; é um instinto. Nos mo-
mentos em que a vida se torna mais e mais complicada, quando chegamos aos limites de nossas
forças, quando somos tentados muito além do que podemos resistir, quando nossas mentes se
encontram atribuladas e nossos corações desfeitos, então oramos

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Se é assim, bem poderíamos perguntar: por que então precisamos de uma motivação para orar ?
Se se trata de algo tão natural, por que nenhum ser humano pode orar por si só? A técnica não é
uma palavra que conta com associações elevadas e sublimes mas, apesar disto, existe uma técni-
ca para cada coisa. Não existe no mundo nada tão comum como a respiração mas existe uma
técnica para respirar; há uma maneira correta e outra incorreta de fazê-lo e, assim, nossa saúde
dependerá de qual delas nos utilizamos. Existem poucas ações tão naturais como a de caminhar
e, contudo, existe uma técnica para fazê-lo. Pode-se caminhar correta ou incorretamente e, faça-
mo-lo de uma ou outra maneira, o certo é que haverá entre ambas muita diferença.

Precisamos aprender a usar cada coisa. Pode acontecer que um homem possua algo de grande
valor e, não obstante, que fracasse ao tratar de extrair o maior proveito possível por não proceder
corretamente. O homem tem que aprender a usar uma máquina de escrever ou uma cafeteira
elétrica; deve aprender a afinar um violino ou a regular uma televisão; tem que aprender a diri-
gir um automóvel e a cozinhar alimentos – e a fazer tudo isto de modo que obtenha deles o má-
ximo proveito.

As ações mais simples e comuns requerem uma técnica e o homem deve aprender como fazer
uso de seus bens mais apreciados. Com a oração ocorre exatamente igual. Existem muitas pesso-
as que aprenderam em sua infância a orar de uma certa maneira. Pouco a pouco, porém, à medi-
da que os anos passaram, abandonaram o hábito de orar. Se elas analisaram a questão e foram
honestas, provavelmente diriam que deixaram de orar porque não acharam utilidade na oração.
Se é assim, a razão é que não oraram de maneira correta. Nunca aprenderam nem ninguém lhes
ensinou a técnica da oração. Possuíam um dom muito valioso mas não souberam como utilizá-lo.
Vejamos então algumas das leis da oração.

Toda prece parte do fato de que Deus está muito mais disposto a escutar do que nós estamos pa-
ra falar com Ele. E muito mais disposto a dar do que nós estamos para pedir. Quando oramos,
não estamos nos dirigindo a um Deus rancoroso e mal disposto. Deus, como percebeu Paulo, tem
dado provas e provas incontestáveis de sua generosidade. “Aquele que nem mesmo a seu pró-
prio Filho poupou, antes o entregou por nós, como não nos dará também com ele todas as coisas
?” (Rm 8:32). Há duas parábolas que Jesus ensinou aos homens com respeito à oração e a errônea
interpretação das mesmas tem causado infinito mal. A primeira é a chamada Parábola do Amigo
Inoportuno (Lc 11:5-8). Ela narra como um viajante noturno chegou à casa de um homem. Era tão
tarde que este não tinha comida para oferecer-lhe e, no Oriente, a hospitalidade é um dever sa-
grado. Assim foi que o anfitrião foi à casa de seu vizinho, quando já era meia-noite, e bateu à sua
porta para pedir-lhe emprestado um pouco de pão. O vizinho já se achava deitado e, a princípio,
não quis levantar-se. O homem que precisava do pão, no entanto, continuou batendo à porta:
chamou, sem envergonhar-se de sua insistência; finalmente, o vizinho que estava deitado se viu
obrigado a levantar-se e dar-lhe o que necessitava.

A segunda parábola é conhecida como a do Juiz Iníquo (Lc l8:3-7). Ela conta como em certa cidade
havia uma viúva que pedia justiça. Ninguém havia jamais conseguido dele uma sentença favo-
rável a não ser através de generoso suborno, que a viúva não estava em condições de dar porque
carecia de dinheiro. Ela, porém, possuía uma coisa muito importante, a persistência, e continuou
insistindo com ele até que o juiz injusto lhe deu o que pedia, cansado de sua insistência.

Com freqüência a gente interpreta ambas as parábolas como que, se persistimos na oração, obte-
remos finalmente o que desejamos. Se batermos o suficiente à porta de Deus, se O cansamos com
nossa persistência, se desencadearmos um verdadeiro bombardeio de orações, Deus finalmente
sucumbirá e nos concederá o que pedimos. Isto não é absolutamente o que ensinam as duas pa-
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rábolas. A palavra parábola significa literalmente algo unido a outra coisa. Ela provém dos vocá-
bulos gregos para, que significa junto , e ballein, arrojar. Quando juntamos as duas coisas, o faze-
mos com o fim de compará-las; o ponto de comparação, contudo, pode estar na similitude ou no
contraste. Nessas parábolas não se compara Deus com um tosco e mal humorado vizinho ou com
um juiz injusto e obstinado; nelas se contrasta Deus com eles. Jesus quis dizer: se um vizinho rude
e mal humorado dá afinal a um amigo persistente o pão de que necessita, e se um juiz injusto e
teimoso dará finalmente a uma viúva a justiça que esta demanda, quanto mais Deus, que é um pai
amoroso, nos dará aquilo de que necessitamos. Isto é o que exatamente o que Jesus quis dizer.
Ele nos exorta a pedir para que recebamos, a buscar para que achemos e a bater para que se nos
abra. Se nós, sendo maus, sabemos dar boas coisas a nossos filhos, quanto mais nos dará nosso Pai
celestial aquilo de que necessitamos para viver ? (Lc 11:13, Mt 7:11).
Aqui está a grande e preciosa verdade da qual depende toda oração. Deus não é alguém de
quem se há de obter dons e favores contra sua vontade, nem alguém cujas defesas se há que der-
ribar e cuja resistência devamos minar ou socavar. Deus está muito mais disposto a dar do que
nós mesmos estamos para pedir.

Vem, minha alma, apresenta tua petição;


Jesus quer responder sua oração;
Ele mesmo te mandou orar,
por isto, Ele não te dirá: não.
Te diriges a um Rei;
traze contigo grandes pedidos
pois sua graça e poder são tamanhos
que ninguém jamais poderá pedir-lhe demasiado.

Não podemos, no entanto, deixar a questão neste ponto pois é justamente por deixá-la aqui que
muitas pessoas têm perdido o hábito de orar. Temos dito – e se trata de uma verdade fundamen-
tal da oração – que Deus é um pai amoroso que está mais disposto a dar do que nós mesmos es-
tamos para pedir. Acaso isto significa que, para receber, temos apenas que pedir a Deus e que Ele
nos dará tudo aquilo que pedimos ? Na realidade, não é assim e é aqui que devemos assumir e
compreender as leis da oração.

A primeira lei exige que sejamos honestos ao orar. Lutero disse que a primeira lei da oração é:
“não mintas a Deus”. A grande tentação que temos ao orar é a de sermos convencionais, isto é,
orar numa linguagem piedosa por aquilo pelo qual sabemos que devemos orar. É certo, porém,
que em algumas ocasiões, ninguém se sentiria mais surpreendido do que nós mesmos ao ver que
nossa oração foi ouvida. Podemos orar para renunciar a algum hábito – sem a menor intenção
de abandoná-lo. Podemos orar por alguma virtude ou qualidade sem o mínimo desejo de possuí-
la. Podemos orar para nos convertermos em certo tipo de pessoas quando, de fato, a última coisa
que realmente queremos é mudar pois, na realidade, nos sentimos muito bem com aquilo que
somos. O perigo da oração está em convertê-la em uma piedosa e vã série de trivialidades. Con-
siste em pedir de maneira muito correta “as coisas boas” sem nenhum desejo de recebê-las. Isto é
mentir a Deus. Não se deve orar por aquilo que não desejamos de todo o nosso coração. Se há
algo que sabemos que deveríamos querer, mas não desejamos de verdade, nosso primeiro passo
deve ser o de não orar por ele – isto seria desonesto. Devemos, sim, confessar que o santo desejo
que deveria existir em nosso coração não está ali, e pedir a Deus que o seu Espírito o ponha nele.
Nossas orações deveriam estar imbuídas de uma constrangida honradez para conosco mesmos, a
fim de que possamos ser honestos com Deus, pois Ele conhece os segredos do nosso coração e
sabe de sobra quando estamos pedindo convencionalmente bênçãos que não temos o desejo ge-
nuíno de receber.
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Assim, da primeira sucede de modo natural a segunda lei da oração: devemos ser bem concretos
ao orar. Não basta pedir a Deus o perdão porque somos vis e miseráveis pecadores. Isto é dema-
siado fácil e muito cômodo. Devemos relacionar e confessar a Deus nossos pecados concretos.
Tampouco basta agradecer de maneira vaga a Deus por todos os seus dons. Temos que enumerar
especificamente os dons pelos quais estamos dando graças. Não basta pedir de modo nebuloso
que Deus nos faça bons. Temos que pedir pelas coisas concretas que nos faltam e das quais temos
necessidade. Nisto está a grande dificuldade da oração. Não pode haver uma oração genuína sem um
auto-exame. O auto-exame é, no entanto, difícil, penoso e, sobretudo, vergonhoso e humilhante.
Muitos de nós preferimos fugir a nos enfrentarmos a nós mesmos em auto-exame. Uma das
grandes razões do por quê nossas orações não são o que deveriam ser se encontra no fato de que
muito poucas pessoas assumem a severa disciplina do auto-exame perante Deus. Auto-exame e
oração têm que seguir juntos.

Nem aqui, no entanto, podemos parar. Suponhamos que temos uma fé perfeita em Deus como
um pai amoroso e generoso; que somos honestos ao orar e que temos conseguido a disciplina do
auto-exame e a conseqüente condição concreta na oração : receberemos então tudo o que pedir-
mos ? Existem ainda outras leis que regem a oração e que sempre devemos ter presentes.

Temos que recordar que nos achamos enquadrados dentro do padrão da vida. Não somos uni-
dades exclusivas, soltas, ilhadas mas formamos parte de uma irmandade, sociedade ou comuni-
dade, queiramos nós ou não. Qualquer coisa que façamos necessariamente afetará a outras pes-
soas. Por isto, estamos obrigados a compreender que Deus não pode conceder uma petição egoísta.
Bem pode ocorrer que, se nossa prece é atendida, alguém sofra por isto. Pode suceder que o con-
ceder-nos o que desejamos prive a outro do que necessita. Com freqüência oramos como se não
existisse ninguém além de nós mesmos, como se fôssemos o centro do universo, como se a vida
mesma e tudo que há nela devesse se organizar e ajustar-se ao nosso especial desejo. Nenhuma
oração que esquece os demais jamais poderá ter a resposta que esperamos. A humanidade é a
família de Deus e nessa família não pode haver crianças mimadas que conseguem tudo aquilo
que desejam.

É ainda mais importante recordar que Deus sempre sabe o que mais nos convém. Com freqüência
pedimos, em nossa ignorância, coisas que, se nos forem concedidas, não redundariam em nosso
próprio bem. Não poderia ser de outro modo. Pelo fato de sermos humanos não podemos ver
além do momento presente. Não sabemos o que ocorrerá dentro de uma semana, um dia, uma
hora ou até num instante. Somos como as pessoas que entram no cinema na metade de um filme:
não temos visto o princípio nem sabemos qual será o final e, assim, o que sucede na tela, é um
mistério para nós. Só Deus observa o tempo em sua totalidade e, por isto, só Ele sabe o que nos
convém. Por esta mesma razão é que Deus responde com freqüência a nossas preces simples-
mente não nos dando aquilo que pedimos. Não há nada de misterioso nisto. É um princípio que
nós mesmos costumamos observar com nossos próprios filhos. O menino pede algo, nós o ama-
mos e não temos outro desejo do que a sua felicidade. Sabemos todavia que, ao conceder-lhe o
que pede, não lhe faríamos um bem mas, muito ao contrário, porque poderia ser perigoso e cau-
sar-lhe dano. Assim ocorre conosco e Deus. Não precisamos chegar à velhice para poder olhar
retrospectivamente a nossa vida e observar que, se algumas de nossas orações tivessem sido con-
cedidas, nossa vida presente seria infinitamente pior do que é em realidade.

É um fato que não existem orações sem resposta. Tem-se dito acertadamente que Deus tem três
respostas a nossas orações. Em certas ocasiões, diz sim; em outras, não. Em outras, ainda, Deus
nos diz: “Aguarda!”. Sem dúvida, dentro de nossa limitada experiência de vida , é fácil observar
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que, se Deus concedesse todas as nossas petições, isto não resultaria em nosso próprio bem. As-
sim, Deus freqüentemente tem que responder a nossas preces negando-nos o que pedimos. Ao
cabo de um dia, veremos que não existe oração que fique sem resposta pois Deus, em sua sabe-
doria, nos responde, não como quereria a nossa ignorância mas, sim, como seu amor e seu co-
nhecimento consideram o melhor.

Fica ainda outra inevitável lei da oração. Deus não fará por nós aquilo que somos capazes de
conseguir por nossos próprios meios. A oração não é uma saída fácil para nos livrar das tribula-
ções. Não é um meio para evitar as nossas responsabilidades e recusar a tarefa que nos tem sido
entregue. Podemos expressar isto de outra maneira. Ao orarmos devemos imediatamente pôr
mãos à obra para conseguir que nossas preces se convertam em realidade ; a oração é a coopera-
ção do nosso esforço com a graça de Deus. É quando fazemos o nosso maior esforço que Deus
nos dá sua maior resposta. Assim, se fizermos esse esforço, Deus nos dará sem falta sua resposta.
Suponhamos que um estudante tenha estudado pouco ou nada para uma prova, que tenha des-
perdiçado o seu tempo ou que tenha se dedicado a coisas que, em si, são boas mas que não eram
as coisas que deveria fazer; suponhamos que, ao chegar o dia do exame, entra na sala, toma a
folha da prova e descobre que não está em condições de responder às perguntas formuladas.
Suponhamos que, nesse momento, ele incline a cabeça e ore com devoção: “Ó Deus, ajuda-me a
ser aprovado neste exame“. Essa não seria uma verdadeira oração. Respondê-la implicaria em
premiar a ociosidade e avalizar o tempo perdido em coisas sem importância.

Suponhamos, porém, que esse estudante estudou arduamente e que tem um temperamento ner-
voso e inseguro; suponhamos que conheça o assunto mas, traído por seus nervos, faz um mal
exame. Suponhamos, então, que ele incline a cabeça e ore assim: “Ó Deus, tu sabes quão duro eu
tenho estudado, e sabes também com que facilidade me ponho nervoso; tranqüiliza-me e man-
tém-me sereno; e ajuda-me para que eu possa fazer justiça a mim mesmo e à tarefa que tenho
realizado”. Esta é uma prece que, se é pronunciada em humilde confiança, pode e sem dúvida
será atendida. Na oração, a graça capacitadora de Deus vem sempre ao encontro do ardente es-
forço humano.

De pouco vale orar pedindo a capacidade para vencer uma tentação, para, logo depois, aproxi-
mar-se dela, brincando com fogo e permanecendo na postura precisa para que a tentação possa
exercer toda a sua fascinação. Tem pouco valor orar para que Deus converta os pagãos e, logo
depois, negar-se a dar uma contribuição para fazer possível que o Evangelho chegue a eles. Vale
pouco orar para que os aflitos sejam consolados e os que estão solitários recuperem sua alegria se
nós mesmos não nos empenhamos em levar consolo aos tristes e desprezados que existem em
nosso próprio meio. Carece de valor o orar por nosso lar e nossos seres queridos e continuar a ser
tão egoístas e sem consideração com eles como antes. Se estamos doentes e vamos ao médico,
este nos receitará algum remédio, uma dieta, o tratamento certo ou até um tipo de exercício. A
não ser, porém, que nos proponhamos fazer o necessário esforço de vontade para cumprir as ins-
truções do médico, continuaremos da mesma forma como se não o tivéssemos consultado. O
conhecimento do médico e o nosso esforço obediente e autodisciplina devem andar juntos para
que possamos ficar curados. Com a oração ocorre exatamente de maneira igual. Ela se converte-
ria mais em mal do que em bênção se fosse tão só uma maneira de lograr que Deus faça o que
nossa própria vontade não está disposta a fazer.

Deus não faz as coisas por nós. Ele nos capacita para que as levemos a cabo por nossa própria
conta. A palavra de Deus a Ezequiel foi: “Filho do homem, põe-te de pé, e falarei contigo” (Ez
2:1). Deus responde a prece daquele que se acha espiritual, mental e fisicamente disposto para a
ação, porém não a daquele que vive a vida confinado em um sofá. Muitas de nossas orações teri-
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am resposta se estivéssemos dispostos, com a ajuda de Deus, a fazer o esforço que as converta
em realidade.

Há ainda uma outra lei da oração que sempre devemos recordar. A oração se coloca dentro das
leis naturais que regem a vida. Se pensarmos bem, isto é uma necessidade. O notável deste mun-
do é que se trata de um mundo digno de confiança: se as leis que o governam fossem suspensas
erraticamente, ele deixaria de ser uma ordem para transformar-se num caos. Suponhamos que,
por acidente, um homem, devoto e bom, firme crente na oração, caísse de uma janela no 40º an-
dar de um arranha-céu. Suponhamos também que, ao passar em sua queda pelo 20º andar, oras-
se: “Ó Deus, detém a minha queda”. Esta é uma prece que não pode ter resposta porque, nesse
momento, o homem se acha sujeito à lei da gravidade. Suspendê-la significaria o fim, não de sua
queda, mas de todo o mundo.

Disto se deduz uma conclusão muito importante. A oração normalmente não promete nem con-
cede a liberdade de alguma situação, ela outorga poder e confiança para enfrentar e vencer os
obstáculos. No Jardim do Getsêmani Jesus orou pedindo para ser liberado da cruz, se fosse a
vontade de Deus. Não se livrou dela mas recebeu poder para enfrentá-la.
Vejamos um exemplo muito simples do que falamos. Às vezes se ora para que faça bom tempo
no dia da excursão das crianças. Uma prece assim é incorreta. Não é a oração mas as condições
atmosféricas que determinam o tempo. Em nenhum caso o agricultor orará corretamente se pede
a chuva sobre sua lavoura ressecada. A oração correta em tais condições é que possamos gozar o
dia com alegria, haja granizo, chuva ou sol.

O erro básico que muitas pessoas cometem com respeito à oração consiste em que quase instinti-
vamente a consideram um meio para fugir de uma determinada situação. A oração não é um
meio de evasão mas de conquista. As leis vitais não se deterão pela oração mas, através dela, re-
cebemos as forças e a confiança para vencer qualquer obstáculo.
Agora temos que abandonar estas importantes leis e princípios da oração para pensar nos seus
métodos.

Existem cinco grandes classes de orações. Existe a invocação. Invocação significa chamado ou con-
vite. Devemos ter claro, porém, o que entendemos por invocação. Não significa que convidamos
a Deus para estar presente em nossas orações posto que Ele está em todas as partes e sempre
presente. Pelo contrário, na invocação pedimos a Deus que nos ajude a compreender que Ele
sempre está conosco e que nos faça conscientes de sua presença. Deus não é um estranho que se
encontra distante e a quem se há que convidar e convencer para que se reúna conosco ; Ele está
“mais perto de nós do que a nossa própria respiração, nossas mãos e nossos pés”, como dissera
Tennyson. Há um dito de Jesus que não aparece nos Evangelhos mas que é muito formoso : “on-
de quer que haja dois, Deus está com eles, e onde quer que haja um só, digo que eu estou com
ele. Levanta a pedra e me encontrarás, corta a madeira e ali estarei eu”. Na invocação nós recor-
damos a nós mesmos que Deus está aqui.

Existe a confissão. Na confissão contamos a Deus os nossos pecados e erros, lhe dizemos que
estamos verdadeiramente doloridos por eles e lhe pedimos o perdão. Na confissão, duas coisas
têm que andar juntas. Trata-se da imprescindível busca do auto-exame e uma firme honestidade
para conosco mesmos. Existe certa debilidade que trata de ocultar as coisas, não só a nossos se-
melhantes mas, inclusive, a nós mesmos e a Deus. Ele, porém, esquadrinha o coração dos ho-
mens e conhece de sobra nossos pensamentos; para Ele nada está oculto ou encoberto. Pode ser
que perguntemos : “Se Deus já sabe tudo, por que tenho que lhe contar ? Se Deus me ama e, so-
bretudo, quer perdoar-me, por que tenho que pedir-lhe perdão ?” Temos que pensar em termos
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humanos pois são os únicos que conhecemos. Quando uma criança faz algo mal, o pai sabe e, é
claro, quer perdoar-lhe. O pai sabe também que o filho está arrependido do que fez. Em que pe-
se tudo isto, porém, existirá uma barreira invisível entre o pai e o filho até que este último venha
por sua própria vontade e diga: “Perdoa-me, eu errei”. Então a barreira desaparece e o amor no-
vamente resplandece à luz do sol. Assim ocorre entre nós e Deus. “Se confessamos nossos peca-
dos, Ele é fiel e justo para perdoar nossos pecados e nos purificar de toda a injustiça “ (I Jo 1:9).
Ainda nos resta adicionar algo. A confissão sem emenda é algo truncado. Devemos fazer uso do
amor perdoador de Deus, não como uma cômoda desculpa para o pecado mas como um iniludí-
vel desafio e obrigação ao bem. O menino diz : “Perdoa-me; tratarei de não voltar a fazê-lo”.
Nós devemos fazer o mesmo.
Existe a Ação de Graças. A ação de graças é o produto da gratidão lógica do coração. Há três clas-
ses de ação de graças. Existe a que damos por Jesus Cristo, o maior e melhor dom de Deus aos
homens. Existe a ação de graças por todos os meios de graça, por todas as grandes alegrias e ma-
ravilhas da vida e, ainda, por todos os dons que Deus nos tem dado e que nos ajudam a enfrentar
os grandes momentos de nossa vida. Existe porém uma terceira classe de ações de graça. Um
dos grandes perigos que enfrentamos na vida consiste em considerar as pessoas e as coisas, que
se acham inseridas em nossa própria estrutura vital, unicamente como meros elementos da pai-
sagem e simples partes do quadro essencial da vida. Há dons que recebemos com regularidade a
cada dia e dos quais esquecemos sua condição de bênçãos. Temos que ter gratidão por eles.
Quando pensamos no que seria a nossa vida sem as pessoas e objetos que nos rodeiam a cada
dia, chegaremos à conclusão de que o dia inteiro não seria suficiente para dar graças a Deus por
eles.

Existe a petição. A petição é aquela parte da oração na qual pedimos a Deus as coisas de que ne-
cessitamos para viver. Ela nasce o sentido da nossa própria insuficiência e da compreensão da
plena suficiência de Deus. Aqui, outra vez, se impõe o auto-exame pois o homem tem que tomar
consciência de sua necessidade de ajuda e de cura antes que possa pedir por elas. É na petição
que a oração se converte na prova máxima e na verdadeira pedra de toque. Nela propomos a
Deus as nossas esperanças, nossos sonhos e desejos. Toda vez que algo é posto ante a presença
de Deus, seu verdadeiro caráter se põe em evidência. Nas ocasiões em que trazemos a Deus al-
guma inquietude é comprovamos que ela tem pouca importância. Costuma ocorrer, quando ex-
pomos a Deus algo que nos preocupa ou no qual havíamos posto todo o nosso coração, que per-
cebemos o seu justo valor e observamos, então, que não se tratava de coisa tão importante. Às
vezes, quando apresentamos algo a Deus, compreendemos quão incorreto era pedir por aquilo e
o mal que havia em desejá-lo. Uma das primeiras perguntas que devemos formular-nos sobre
qualquer coisa é: “Posso pedir por ela?” Com a resposta afirmativa, quando levamos uma inquie-
tude à presença de Deus, comprovamos que, na verdade, trata-se de algo ao qual podemos dedi-
car nossos esforços e a nossa vida. Na petição nós reunimos as nossas necessidades vitais e as
apresentamos diante de Deus.

Também podemos perguntar frente a isto: se Deus em sua sabedoria já sabe o que mais me con-
vém, e em seu amor está mais disposto a dar do que eu estou para pedir, por que tenho que pe-
dir-lhe tudo ? Por que não me limito a deixar que Deus me conceda? Novamente, devemos pen-
sar em termos humanos. Podemos estabelecer o que é mais conveniente para uma criança, um
jovem ou um outro ser querido. Podemos estar dispostos a lhes dar, até ao preço do sacrifício.
Não podemos dar a não ser quando aceitem, só quando eles pedem, temos que esperar até que
nos expressem o desejo de tê-lo.

Assim ocorre com Deus. Uma de suas atitudes mais notáveis está em seu respeito pelos direitos
da personalidade humana. Deus não nos impõe seus dons. Ele espera que lhe manifestemos nos-
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so desejo de recebê-los. Por conseguinte, na petição nós não somente expressamos os nossos de-
sejos mas principalmente lhe pedimos que nos conceda exatamente o que Ele quer e o que julgue
mais conveniente para nós.

Existe a Intercessão. Nela assumimos as necessidades do mundo e as apresentamos diante de


Deus para sua bênção e ajuda. Recordamos ante Ele aqueles que estão enfermos e aflitos e, tam-
bém, os que sabemos em particular que necessitam suas bênçãos. Em especial, pedimos na inter-
cessão que Deus abençoe e proteja aos que nos rodeiam e a quem amamos. Sempre nos dará con-
solo e paz espiritual deixar os que amamos nas poderosas mãos de Deus.

No princípio dissemos que a oração é a atividade mais comum do mundo. Posto que, realmente,
ela é, deveríamos orar de maneira totalmente natural. Não existe uma postura determinada para
orar. Não importa se nos ajoelhemos, se estamos de pé, assentados ou até deitados. Só há uma
condição: estar numa posição em que percamos a consciência de nossos corpos. Qualquer incô-
modo corporal basta para afastar nossos pensamentos do que estamos fazendo. Devemos encon-
trar a postura que nos permita orar com inteira liberdade.

É, todavia, mais importante recordar que não existe uma linguagem especial para orar. Não é
necessário usar uma terminologia bíblica ou de manual de orações, como tampouco os arcaís-
mos. Podemos falar com Deus com a mesma desenvoltura e naturalidade com que nos dirigimos
a um amigo íntimo pois Deus é esse amigo. Conta-se que, certa vez, houve um homem que dese-
java orar mas não sabia como começar. Um sábio amigo lhe disse : “Assenta-te sozinho em tua
casa. Coloca uma cadeira vazia à sua frente e imagina que Jesus está sentado nela. Fala com Ele
como farias com teu amigo mais íntimo.” Deus não se fixa numa linguagem depurada nem nu-
ma correta forma gramatical. Ele não está preocupado se oramos com frases bem construídas ou
não. Tudo o que deseja é que nos comuniquemos com Ele. Formalismos de postura e de lingua-
gem não lhe dizem nada. Ele quer que nos sintamos em casa na presença dele e que falemos com
Ele como se fala a um amigo. Porque Deus é nosso amigo, há algo que devemos recordar com
respeito à oração. Um aspecto lamentável de nossa atitude ao orar está em que muitos de nós
relacionamos a oração com as emergências e crises da vida.

Quando estamos atribulados, quando enfrentamos a morte e a dor, quando estamos enfermos e
nossa vida corre perigo, quando temos preocupações e ansiedade e, ainda, quando nos achamos
longe de nossos seres queridos, então oramos. Quando nossa vida é normal, no entanto, e quan-
do as coisas seguem seu curso natural, quando brilha o sol e o clima é agradável, nos esquece-
mos de orar. Procedendo assim, é como se nós somente nos recordássemos de nosso melhor a-
migo quando temos problemas e necessitamos que ele nos preste um serviço. É inevitável que
haja momentos em que a oração é mais intensa do que em outros porém devemos convertê-la em
algo permanente.

O Dr. Johnson disse : “Um homem, senhor meu, deveria ter sua amizade em constante repara-
ção”. Nossa amizade com Deus deveria ser cotidiana e permanente. Bertram Pullock foi bispo de
Norwich e a vida de um bispo costuma ser muito atarefada. Nas memórias que sua esposa es-
creveu a respeito dele, ela conta como ele havia disposto certas horas do dia para orar. Não im-
portando quem viesse vê-lo nesses momentos, ele dizia: “Faça-o esperar na sala e diga que espe-
re. Tenho uma entrevista com Deus”. Nós também deveríamos ter cada dia nossa própria entre-
vista com Deus e esse compromisso deve ser tão prioritário que nada possa interrompê-lo. É re-
almente vergonhoso dirigirmo-nos a um amigo somente quando precisamos dele ou quando
queremos pedir-lhe algo. Também é vergonhoso quando tratamos a Deus como alguém a quem

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recorremos unicamente quando temos dificuldade e tudo nos vai mal. De dia e de noite devemos
ter tempo para estar com Deus.

Temos deixado o mais importante para o final. Até agora temos procedido como se a oração con-
sistisse unicamente em falar com Deus. A oração não é um monólogo no qual somente nós fala-
mos. Orar significa escutar mais do que falar. A manifestação mais sublime da oração consiste no
silêncio durante o qual aguardamos a Deus e o ouvimos. Nossa imagem da oração será muito
pobre se a considerarmos apenas um modo de dizer a Deus o que queremos que Ele faça. Orar
implica antes de tudo ouvir a Deus quando Ele nos manifesta o que espera que nós façamos. A
oração não é uma maneira de utilizar a Deus mas um meio de oferecer-nos a Ele para que possa
dispor de nós. Uma de nossas maiores falhas ao orar é certamente a falar demasiado e de escutar
muito pouco. Quando a oração se encontra em seu ponto culminante aguardamos em silêncio a
voz de Deus; nos achamos em sua presença a fim de que sua paz e seu poder repousem sobre
nós e ao nosso redor. Assim, somos acolhidos em seus eternos braços e experimentamos a sere-
nidade que emana da plena confiança nele.

Se temos presentes estas coisas, nossa oração não será uma rígida obrigação, uma insípida rotina
nem uma tarefa convencional. Pelo contrário, será a coisa mais importante de nossa vida pois em
seu poder sairemos vitoriosos sobre qualquer dificuldade que a vida nos apresente.

Orações para o Homem Comum


2º dia, pela manhã:
Ó Deus, nosso Pai, abençoa-nos e cuida de nós durante o curso deste dia. Em nossas tarefas, faze-
nos diligentes, de modo que nos apresentemos sempre como obreiros que não precisam ser re-
preendidos. Em nossa hora de lazer, ajuda-nos a encontrar prazer só naquilo que depois não nos
cause remorso.

Em nossos lares, faze-nos bondosos e considerados, tratando sempre de facilitar os demais em


suas tarefas e não tornando-as motivo de angústia. No trato com os semelhantes, faze-nos corte-
ses e benevolentes. Em nossa atitude para conosco mesmos, faze-nos honestos ao enfrentar a
verdade.

E a cada instante deste dia, faze com que recordemos que tu, ó Deus, nos vês e que em Ti vive-
mos e nos movemos. Assim, concede-nos que não façamos nada pelo que nos sintamos envergo-
nhados conosco mesmos ou doloridos com os que nos amam. Por Jesus Cristo, nosso Senhor,
Amém.

2º dia, à noite

Ó Deus, nosso Pai, que nos exortas a orar por todos os homens, ao anoitecer recordamos em es-
pecial aqueles que necessitam de nossas orações. Abençoa os que estão sós e cuja solidão se faz
sentir ainda mais ao anoitecer.

Abençoa os que estão tristes pois, ao chegar a noite, eles sentem ainda mais a ausência de um ser
querido a quem perderam há pouco tempo. Abençoa os enfermos que não poderão dormir esta
noite e aqueles que se levantarão para aliviar a dor do que sofre. Abençoa os que não têm lar e
que carecem de uma família que possam considerar sua.

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Ó Deus, que estás em todas as partes, abençoa este nosso lar. E faze com que recordemos que
Jesus é sempre nosso hóspede invisível, ajudando-nos, assim, que aqui jamais façamos ou fale-
mos aquilo que lhe causaria tristeza ouvir. Cuida de nós durante a noite escura e dá-nos um des-
canso aprazível. Por Jesus Cristo, nosso Senhor, Amém.

20º dia, pela manhã

Ó Deus, nosso Pai, que nos deste o descanso noturno e que agora nos envias ao nosso trabalho de
todo o dia, guia-nos e dirige-nos no decorrer deste dia. Ajuda-nos a trabalhar corretamente para
que façamos tão bem nossas tarefas que poderíamos colocá-las diante de Ti.
Ajuda-nos a falar corretamente e livra-nos de expressar-nos com leviandade ou de guardar silên-
cio covarde. Ajuda-nos a pensar corretamente e a cuidar tão bem de nossa mente e do nosso co-
ração para que nenhum pensamento mau ou rancoroso tenha acesso a eles.

Ajuda-nos a viver como corresponde àqueles que começam o dia em Ti e que querem viver cada
instante em tua presença. Concede que hoje nossas vidas possam resplandecer como luzes de
amor e de bondade no mundo, a fim de honremos o nosso nome e ao Mestre, de quem somos e a
quem queremos servir. Pedimos por teu amor, Amém.

20º dia, à noite

Ó Deus, nosso Pai, te damos graças pelo dia de hoje. Damos-te graças por nos haveres dado for-
taleza e saúde do corpo e da mente para realizar nosso labor e assim ganharmos a vida. Damos-
te graças por nossos entes queridos e por todos nossos companheiros e amigos sem os quais a
vida nunca poderia ser a mesma.

Ó Deus, nosso Pai, nós te pedimos perdão por este dia. Perdoa-nos se fizemos mal o nosso traba-
lho e não como poderíamos tê-lo feito. Perdoa-nos se falhamos com um amigo ou entristecemos e
contrariamos a quem nos ama.

E agora, ao descansar, dá-nos a paz daqueles que têm depositado todas as suas cargas em Ti, e
que sabem que seu tempo sempre se acha em sua mão. É no teu amor que pedimos. Amém.

26º dia, pela manhã

Ó Deus, nosso Pai, concede-nos tua bênção ao começarmos este dia. Concede que nossos lábios
falem a verdade e que, sempre, falem em amor. Concede-nos mentes que busquem a verdade e
que possamos assumi-la, mesmo quando ela nos cause aflição e nos condene; e que nunca fe-
chemos nossos olhos ao que não queremos ver.

Concede-nos mãos que trabalhem com dedicação e que tenham tempo para ajudar o outro em
sua tarefa. Concede-nos que façamos da resolução um princípio porém livra-nos da teimosia e de
querermos transformar as trivialidades em leis. Concede-nos graça para vencer as tentações e
viver em pureza mas livra-nos da autojustificação que menospreza aqueles que porventura te-
nham caído no caminho.

No curso deste dia dá-nos a fortaleza e a mansidão de nosso bendito Senhor. Isto te pedimos por
teu amor. Amém.

26º dia, à noite

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Ó Deus, nosso Pai, hoje houve coisas cuja simples recordação nos faz sentir envergonhados. Per-
doa-nos se perdemos a calma com aqueles que nos fizeram ficar nervosos. Perdoa-nos se fomos
rudes e ficamos irritados com aqueles que estão mais perto de nós e a quem mais queremos. Per-
doa-nos se alguma vez fomos descorteses e desconsiderados com aqueles com quem estivemos
em contato no nosso trabalho. Perdoa-nos se, impensada ou deliberadamente , ferimos os senti-
mentos de outra pessoa.

Ó Deus, nosso Pai, hoje também houve coisas que nos causam alegria ao recordar. Damos-te gra-
ças pelo encanto das coisas que vimos, pelas coisas sábias que ouvimos e por todo o bem que
pudemos fazer. Damos-te graças pelo tempo que passamos junto de nossos amigos e companhei-
ros e com aqueles a quem amamos. Ó Deus, nosso Pai, antes de irmos a dormir, aceita nossa con-
trição por nossos pecados e nossa gratidão pelos dons do teu amor. Por Jesus Cristo, nosso Se-
nhor. Amém.

2º domingo, pela manhã

Ó Deus, nosso Pai, nós te damos graças por este teu dia. Damos-te graças por este dia de repou-
so em que deixamos de lado nossos trabalhos cotidianos para dar descanso a nossos corpos, para
refrescar as nossas mentes e para fortalecer os nossos espíritos.

Nós te damos graças por este dia de culto em que deixamos de lado nossos cuidados e ansieda-
des para concentrar nossos pensamentos somente em Ti. Damos-te graças por tua Igreja. Damos-
te graças pela comunhão que nela desfrutamos, pelo ensino que recebemos e pelas orientações
que recebemos para nossa vida. Damos-te graças pela leitura de tua Palavra, pela pregação da
tua verdade, pelos cânticos em teu louvor, pelas orações do teu povo e pelos sacramentos de tua
graça.
Concede-nos que neste dia recebamos tamanha força e guia que possamos andar contigo sempre
e não te apartes de nós durante os dias que nos aguardam nesta semana. Por Jesus Cristo, nosso
Senhor. Amém.

2º domingo, à noite

Ó Deus, nosso Pai, nós te damos graças por este dia que agora chega ao fim. Damos-te graças
pelas horas que passamos entre as paredes deste lugar que chamamos lar. Damos-te graças pelo
tempo transcorrido em comunhão com nossos companheiros e amigos. Damos-te graças pelas
horas que passamos na companhia de nossos seres queridos.
Damos-te graças também pelas horas transcorridas na igreja na comunhão de teu povo em ado-
ração. Agradecemos por toda a verdade que ouvimos, pela orientação que recebemos e por todos
os novos sinais de teu amor que presenciamos.
Concede, ó Deus, que quando voltarmos amanhã a nossas tarefas e aos caminhos do mundo,
possamos utilizar para tua glória tudo aquilo que recebemos de sua graça. Por Jesus Cristo, nos-
so Senhor. Amém.

Domingo de Páscoa, pela manhã

Ó Senhor Jesus Cristo, que neste dia venceste a morte. ressuscitando de entre os mortos, e que
vives eternamente, ajuda-nos a não esquecer jamais que tua presença ressuscitada se acha para
sempre conosco.

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Ajuda-nos a recordar,
que tu estás conosco em todos os momentos de confusão
para nos guiar e nos dirigir;
que estás conosco em todos os momentos de tristeza
para nos animar e nos consolar;
que estás conosco em todos os momentos de tentação
para nos fortalecer e nos inspirar;
que estás conosco em todos os momentos de solidão
para nos consolar e nos amparar;
que estás conosco até em nossa morte
para nos levar à glória.

Dá-nos a certeza de que nada, nem aqui nem na eternidade, poderá separar-nos de Ti, de modo
que em tua presença possamos encarar a vida com galhardia e a morte sem temor. Isto te pedi-
mos por teu amor. Amém.

Domingo de Páscoa, à noite

Ó Senhor Jesus Cristo, perdoa-nos pelas vezes que temos nos esquecido que tua presença ressus-
citada está para sempre conosco. Perdoa-nos pelas vezes que fracassamos em alguma tarefa por
não pedir-te ajuda. Perdoa-nos pelas vezes que caímos em tentação por tratar de enfrentá-las so-
zinhos. Perdoa-nos pelas vezes que estivemos atemorizados pensando que estávamos sozinhos
na escuridão.

Perdoa-nos pelas vezes que caímos em desespero por querer lutar só com nossos próprias forças.

Perdoa-nos pelas vezes que dissemos e fizemos coisas das quais agora nos sentimos envergo-
nhados ao nos lembrar que tu as viste e as ouviste.

Perdoa-nos pelas vezes que a morte nos pareceu tão terrível e a perda de seres queridos irrepa-
rável, porque nos esquecemos que tu venceste a morte.

Faze, Senhor, que nesta noite te ouçamos dizer outra vez: “Eu estarei aqui convosco até o fim do
mundo” e que nessa promessa encontremos valor e forças para enfrentar tudo sem esmorecer.
Nós te pedimos por teu amor. Amém.

O dia do fim de ano, pela manhã

Ó Deus, nosso Pai, hoje recordamos como nos permitiste chegar a este momento, e te damos gra-
ças por todos os momentos transcorridos.

Damos-te graça por todas as experiências porque passamos, pois sabemos que nelas e por meio
delas nos estiveste amando com teu amor eterno.

Pela alegria e pela aflição; pela tristeza e o gozo; pelos sorrisos e pelas lágrimas; pelo silêncio e
pela canção: nós te damos graças, ó Deus.

Por guardar a nossa saída e a nossa entrada; por permitir-nos realizar nosso trabalho e ganhar a
vida; por proteger-nos até este momento: Nós te damos graças, ó Deus.

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Por tudo de novo que aprendemos, e pelas novas experiências porque passamos; se pudemos
fazer um pouco melhor o nosso trabalho, se conhecemos algo mais da vida. Pelos amigos que
estão ainda mais unidos a nós, e pelos seres queridos que são cada vez mais queridos: Nós te
damos graças, ó Deus.

E hoje, ao recordar os anos passados, te damos graças em especial pr Jesus Cristo, o mesmo on-
tem,, hoje e sempre. Ajuda-nos a seguir adiante seguros de que, assim como nos tens abençoado
no passado, o futuro estará também para sempre em tuas mãos; por Jesus Cristo, nosso Senhor.
Amém.

O dia do fim de ano, à noite

Ó Deus, nosso Pai, nesta noite contemplamos este ano que está nos abandonando. Há muitas
coisas pelas quais precisamos do teu perdão.

Pelo tempo que temos perdido; pelas oportunidades que recusamos; pela ênfase que pusemos
em coisas erradas; por todas as faltas que cometemos: Perdoa-nos, ó Deus.
Há também tantas coisas pelas quais devemos dar-te graças. Pela saúde e o vigor; pela proteção
em tempo de perigo; pela cura em tempo de enfermidade; por teu amparo no dia da angústia;
pela luz do dia e a orientação diária: Damos-te graças, ó Deus.

Abençoa aqueles que tiveram um ano feliz e faze com que te agradeçam. Abençoa aqueles que
tiveram um ano triste, e ajuda-os a olhar o futuro com olhos confiantes. E, por fim, ajuda-nos du-
rante o ano que vai começar, para que o vivamos de modo tal que, ao concluí-lo, não só tenha-
mos um ano mais de vida mas que haja sido um ano mais perto de ti. Isto pedimos por teu amor.
Amém.

No primeiro dia do ano, pela manhã

Eterno e sempre bendito Deus, que renovas todas as coisas, nós te damos graças por hoje nos
permites iniciar um ano novo. Aqui em tua presença, faremos nossas resoluções para os dias fu-
turos.

Resolvemos ser fiéis e verdadeiros para com todos aqueles que nos amam e leais com nossos a-
migos, de maneira que nunca levemos preocupações a suas mentes nem tristeza a seus corações.

Resolvemos viverem no perdão e na bondade para que, como nosso Mestre, possamos fazer
sempre o bem.

Resolvemos viver em diligência e esforço, para que possamos usar plenamente os dons e talentos
que nos tens dado.

Resolvemos viver em bondade e pureza, para que possamos resistir à tentação e, também, ser
fortaleza para outros que são tentados.

Resolvemos viver em simpatia e gentileza, para que possamos levar consolo aos tristes e enten-
dimento aos que estão confusos.

Resolvemos viver em calma e autocontrole, para que nenhum aborrecimento nem paixão possam
turbar nossa própria paz e a dos demais.
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Resolvemos viver em plena obediência e em perfeito amor a ti, para que, fazendo a tua vontade,
encontremos nossa paz.

Ó Deus, nosso Pai, que nos deste graça para tomar estas resoluções, concede-nos também força
para cumpri-las durante o decorrer deste ano. Por Jesus Cristo,m nosso Senhor. Amém.

No primeiro dia do ano, à noite

Ó Deus, nosso Pai, temos chegado ao fim deste primeiro dia do ano. Ajuda-nos a não esquecer
nunca de quão rápido transcorre o tempo e a utilizar cada instante da melhor maneira possível.

Ajuda-nos a recordar que as oportunidades que surgem não se repetem com freqüência, de ma-
neira tal que saibamos aproveitá-las tão logo se nos apresentem.

Ajuda-nos a recordar que não sabemos quando se concluirá o nosso tempo e, assim, faze com
que em todo momento tenhamos tudo preparado para o encontro contigo.
Ó Deus, nosso Pai, no final deste primeiro dia do ano, já ficou demonstrado o quanto é difícil
guardar as resoluções que tomamos. Ajuda-nos a recordar que sem ti nada podemos fazer, de
modo que estejamos assim sempre contigo, para que em tua protetora presença nossa vida esteja
a salvo do pecado. Pedimos isto por teu amor. Amém.

Em tempo de angústia

Ó Deus, nosso Pai, nós sabemos que te afliges quando estamos angustiados; e em nossa tristeza
vimos hoje a Ti para que nos dês o consolo que só tu podes dar. Dá-nos a segurança de que, em
perfeita sabedoria, em perfeito amor e em perfeito poder, tu ages sempre para o nosso sumo
bem.

Dá-nos a certeza a certeza de que a mão de um Pai nunca fará brotar uma lágrima inútil em seu
filho. Faze-nos seguros de que teu amor aceitará mesmo aquilo que não chegamos a compreen-
der. Ajuda-nos hoje a não pensar nas trevas da morte mas sim no esplendor da vida eterna, para
sempre na tua presença e em Ti.

Ajuda-nos também a encarar a vida com graça e coragem; e a achar valor para recordar sempre
que o melhor tributo que podemos render a um ser querido não é o das lágrimas mas o fato de
que alguém mais se agregou a nuvem invisível de testemunhos que nos rodeia.

Consola-nos e sustem-nos, fortalece-nos e protege-nos, até que nós também cheguemos às verdes
pastagens e às águas tranqüilas e voltemos a nos encontrar com aqueles a quem amamos e que
perdemos por algum tempo. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Em tempos de decisão

Ó Deus, tu sabes que devo tomar hoje uma decisão que afetará minha vida toda. Ajuda-me a es-
colher o caminho correto. Concede-me tua orientação e, com ela, a humilde obediência para acei-
tá-la. Ajuda-me a não escolher aquilo que eu quero mas a fazer aquilo que tua vontade deseja
para mim. Que eu não me deixe vencer pelo temor ou pela esperança de ganhar, pelo amor ego-
ísta ao que é fácil e cômodo, por ambições pessoais, pelo desejo de fugir ou pela busca de prestí-
gio. Ajuda-me hoje a dizer-te em profunda obediência: “Senhor, que queres que eu faça?” e a

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esperar logo tua orientação e aceitá-la. Escuta esta minha prece e faze-me chegar uma resposta
tão clara que eu não possa equivocar-me. Isto te peço por teu amor. Amém.

Em horas de tentação

Senhor Jesus, tu sabes o que significa ser tentado. Sabes o quanto me fascinam as coisas más e
quanto me atrai o que é proibido. Senhor Jesus, ajuda-me a não cair. Ajuda-me a lembrar sempre
o respeito que me devo a mim mesmo e que eu não posso fazer coisa assim. Ajuda-me a pensar
nos que me amam e a saber que não devo causar-lhes desilusão ou pesar.

Ajuda-me a recordar a invisível nuvem de testemunhos que me rodeia e a saber que não devo
entristecer aos que já se foram mas que continuam estando para sempre junto a mim. Ajuda-me a
recordar tua presença e a achar nela segurança. Isto eu peço por teu amor. Amém.

Ao haver cometido uma falta e caído em tentação

Ó Deus, meu Pai, tu sabes que hoje caí em tentação e agi mal. Trouxe vergonha a minha pessoa,
angústia aos que me amam e dor a Ti. Ó Deus, em tua misericórdia, perdoa-me por Jesus. Ajuda-
me a ter suficiente valor não só para confessar o meu pecado e pedir-te perdão, mas para pedi-lo
também a quem ofendi, maltratei ou injuriei. E para fazer tudo o que estiver ao meu alcance a
fim de consertar as coisas. Livra-me de angustiar-me demasiado, de ter remorsos demasiados e
ajuda-me a corrigir o erro e o mal que fiz. No futuro, ajuda-me a não voltar a fazê-lo e dá-me
uma consciência pronta e sensível e, ainda, graça para obedecê-la sempre. Ajuda-me a andar com
Jesus e, em sua companhia, estar a salvo do pecado e poder fazer só o bem. Isto eu lhe peço por
teu amor. Amém.

Na ocasião de uma notícia má

Ó Deus, nosso Pai, ainda que nos sobrevenha uma desgraça, concede-nos firmeza e concede-nos
que a enfrentemos com serenidade. Ajuda-nos a ter a certeza de que nunca seremos provados
além do que podemos resistir. Dá-nos a segurança de que a tua graça nos basta para que a nossa
fraqueza enfrente sem medo qualquer obstáculo que se nos oponha. Dá-nos a confiança de que
no vale das sombras escuras tu estarás presente para consolar-nos e proteger-nos; e que, quando
tivermos que atravessar o rio, tu estarás conosco para nos sus sustentar e levar-nos à outra mar-
gem.

Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém.

Por ocasião de uma boa notícia

Ó Deus meu pai, que me proporcionaste a vida, te dou graças hoje pela boa notícia que recebi. Eu
rendo graças porque me fizeste triunfar; porque minha esperança se cumpriu, meu sonho trans-
formou-se em realidade e meu desejo se viu satisfeito. Livra-me hoje e no futuro de todo orgulho
e vanglória. Ajuda-me a recordar que sem Ti nada posso fazer. E guarda-me assim, ao longo dos
meus dias, em humildade e gratidão a Ti; por Jesus Cristo, nosso Senhor. Amém

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