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θ1
θ2 Transformação X,Y,Z
Direta U,V,W
θn ψ, θ, φ
Y L
y
θ
ET
x=L.senθ
y=L.(1-cos θ)
x
X
Assim, para deslocar o ET para a posição M(x0, y0) deve-se utilizar/variar o ângulo θ,
ou seja, θ = arc sen(x0 / L).
Esse robô é constituído por dois pêndulos, L1 e L2, onde as coordenadas X e Y do ET são
expressas em relação ao sistema de coordenadas base 0,X,Y.
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Y
L1
θ1
L2
x=L .senθ +L .senθ
1 1 2 2
y θ2 ET
y=(L +L )-L .cos θ - L .cosθ
1 2 1 1 2 2
x X
A transformação inversa, consiste no vetor θET (θ1, θ2) a partir da posição MET(x0, y0)
7 MODELO GEOMÉTRICO
Avaliando-se por juntas rotativas, o θ = (θ1, θ2, θ3,..., θn) é obtido a partir das posições
angulares das juntas. Também é chamado de vetor das posições angulares das juntas.
Z
θ
ψ
Esta relação pode ser expressa matematicamente pela matriz que relaciona o sistema
de coordenadas solidárias a base do robô com um sistema de coordenadas associadas
com o seu elemento terminal. Esta matriz é chamada de matriz de Transformação
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Homogênea – Hn, que é obtida a partir do produto das matrizes de transformação Ai, i-1.
Sua utilidade é relacionar o sistema de coordenadas de um elemento i com o sistema
de coordenadas anterior i-1, isto é:
= , ∙ , ∙…∙ , ou =
Para a obtenção das equações cinemáticas, observam-se os elos, que são considerados
corpos rígidos que definem a relação entre eixos de duas juntas contíguas de um
manipulador. Esses corpos rígidos, ou elos, são caracterizados de forma estrutural
(física) e relativa ao elemento vizinho (dinâmica), baseado nos eixos de junta. Esse
eixo é definido por uma linha no espaço em torno do qual o Eloi rotaciona em relação
ao Eloi-1.
A distância entre dois eixos de juntas é uma linha mutuamente perpendicular a eles,
denominada “an”. Outro parâmetro importante para caracterizar a localização de dois
eixos é a torção – “α”, que demonstra o ângulo existente entre os dois eixos em
questão. Em casos de existir cruzamento dos eixos, o sinal da torção é arbitrário, se
não existir, deve-se utilizar a regra da mão direita para definir o sinal.
Na figura 15 está representado o Eloi-1 conectado com o Eloi por uma junta rotativa. Na
figura, pode-se observar os denominados parâmetros DH, que são estruturais de cada
elo (ai e αi) e os que determinam a posição relativa dos elos adjacentes (di e θi).
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Figura 15 – Parâmetros Denavit-Hartenberg em um Elo.
Obs.: por convenção, nas extremidades da cadeia de elos (do robô) atribua zero para
os parâmetros a e α (a0=0 e α0=0). Se a junta 1 for rotacional, d1=0 e θ1 pode ser
arbitrado. Se ela for prismática, inverte-se, d1 pode ser arbitrado e θ1=0.
Para a descrição da localização dos Elos no espaço é necessário que cada elemento
tenha um sistema de referência fixo. Assim, baseado em CRAIG (2012), nesse curso se
utilizará a convenção de que cada elo será numerado de forma crescente da Base (Elo0
Sistema de referência {0}) até o Elemento Terminal, de zero a n. E o sistema de
referência {i} está fixado no Eloi.
1. Identificar os eixos das juntas e imagine (ou desenhe) linhas infinitas ao longo deles. Para as etapas de 2
a 5, a seguir, considere duas dessas linhas vizinhas (nos eixos i e i+1);
2. Identifique a perpendicular comum entre eles, ou ponto de intersecção. Atribua a origem do sistema de
referência do elo ao ponto de intersecção, ou ao ponto onde a perpendicular comum encontra-se com o
i-ésimo eixo;
3. Defina o eixo Zi apontando ao longo do i-ésimo eixo de junta;
4. Defina o eixo Xi apontando ao longo da perpendicular comum ou, se os eixos se cruzam, determine que
Xi é normal ao plano que contém os dois eixos;
1
Craig, 2012 – p. 66.
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5. Defina o eixo Yi para completar um sistema de coordenadas usando a regra da mão direita.
6. Atribua {0} para que se equipare a {1} quando a primeira variável de junta for zero. Para {N}, escolha
uma localização para a origem e direção XN livremente, mas em geral de forma que o máximo possível
de parâmetros de acoplamento seja zero.
Exercícios
a)
b)
c)
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