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22/11/2016

Transferência de calor

Convecção forçada no interior de tubos

2º. semestre, 2016

Convecção forçada no interior de tubos

Escoamento de líquidos ou gases no interior de tubos ou dutos é comumente


usado em diversas aplicações de aquecimento ou resfriamento. O fluido é forçado a
escoar por meio de bombas ou ventiladores, através de uma seção de escoamento
suficientemente longa para proporcional a taxa de transferência de calor adequada.

Ao contrário do que acontece no escoamento externo, no escoamento interno o


fluido encontra-se confinado pelas superfícies do interior do tubo ou duto e,
portanto, existe um limite sobre quanto a camada limite pode crescer, ou seja as
camadas-limite não podem se desenvolver livremente.

As geometrias utilizadas comumente são:

Tubos circulares (líquidos) – suportam elevadas


diferenças de pressão;
Canais anulares;
Canais de seção transversal não-circular (ar) - baixo ∆p;
Canais entre placas paralelas.

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Convecção forçada no interior de tubos

Apesar da teoria do escoamento de fluidos ser razoavelmente bem compreendida,


soluções teóricas são obtidas apenas para alguns casos simples, como o escoamento
laminar completamente desenvolvido em um tubo circular.

Por isso, são utilizadas soluções experimentais e relações empíricas para a maior
parte dos problemas de escoamento.

Para o caso de escoamento de um fluido confinado a uma superfície, deve ser


definido:

- se o escoamento é laminar ou turbulento;


- se o escoamento deve considerar a região de entrada (desenvolvimento da camada
limite);
- ou a região é plenamente desenvolvida.

Camada limite

Considere um escoamento laminar em um tubo circular de raio ro, onde o fluido


entra no tubo com uma velocidade uniforme. Devido à condição de não-
deslizamento, a velocidades da camada de fluido em contato com a superfície é zero.
Da mesma forma, há uma desaceleração das camadas de fluido adjacentes, com
resultado do atrito.
Para compensar essa redução de velocidade, a velocidade do fluido no centro do tubo
deve aumentar para manter a taxa de massa através do tubo constante. Como
resultado, um gradiente de velocidade desenvolve-se no tubo.

Assim, a camada limite se desenvolve na direção x do escoamento até atingir o centro


do tubo. A região a partir da entrada do tubo até o ponto em que a camada limite se
funde na parte central é chamada de região de entrada hidrodinâmica e o seu
comprimento é chamado de comprimento hidrodinâmico de entrada, Lh. 4

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Camada limite

A partir desse ponto, o perfil de velocidade está completamente desenvolvido e


mantém-se inalterado e é chamado de região completamente desenvolvida
hidrodinamicamente.
Nessa região, o perfil de velocidade é parabólico para escoamento laminar e mais
plano ou cheio para escoamento turbulento.

Camada limite

Da mesma forma, o fenômeno acontece em relação à temperatura. Considerando o


escoamento de um fluido em um tubo, entrando com uma dada temperatura de
entrada, ao entrar em contato com a superfície do tubo, mantida a uma temperatura
constante, as partículas do fluido em contato com essa superfície assumem sua
temperatura (efeito da camada limite hidrodinâmica).
Isso inicia a transferência de calor por convecção no tubo e o desenvolvimento de
uma camada limite térmica ao longo do tubo.

A espessura da camada limite aumenta até atingir o centro do tubo. A região onde a
camada limite se desenvolve é chamada de região de entrada térmica e o seu
comprimento é Lt, chamado de comprimento de entrada térmico. Após o
desenvolvimento completo da camada limite, a região passa ser chamada de
completamente desenvolvida termicamente. 6

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Número de Reynolds

O escoamento em um tubo pode ser laminar ou turbulento. A região de transição entre um


escoamento e outro não acontece de forma repentina. O escoamento oscila em um tipo e outro até
que atinja a condição de escoamento completamente turbulento.
Para escoamento em tubo circular:

ρVmed D Vmed D
Re = = (1)
µ ν
onde Vmed é a velocidade média do escoamento, D é o diâmetro interno do tubo e v a viscosidade
cinemática do fluido.
Utiliza-se o conceito de velocidade média porque a velocidade varia sobre a seção transversal e
não existe uma corrente livre bem definida.

A velocidade média está relacionada com a taxa de massa (ou vazão mássica) do
escoamento por:

m& = ρVmed A (2)

onde A é a área da seção do tubo A=πD2/4 e ρ é a massa específica. Assim para um tubo,
substituindo a Eq. (2) na Eq. (1):
4m&
Re = (3)
πDµ 7

Número de Reynolds

Para o escoamento através de dutos não circulares utiliza-se o conceito de diâmetro hidráulico,
Dh, dado por:

4 Ac (4)
Dh =
p
onde Ac é a área transversal do duto e p é o seu perímetro. Assim, o número de Re é dado por:

Vmed Dh 4m&
Re = = (5)
ν πDh µ
O número de Reynolds, Re, crítico para tubos lisos, que corresponde ao início do escoamento
turbulento, é 2.300.

No entanto, Re muito maiores são necessários para alcançar as condições turbulentas plenamente
desenvolvidas (Re~10.000).

A passagem de escoamento laminar para turbulento também depende do grau de perturbação do


escoamento devido a rugosidade superficial, das vibrações do tubo e das flutuações do
escoamento.

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Comprimento hidrodinâmico de entrada

O comprimento hidrodinâmico de entrada, Lh, é considerado como a distância da


entrada do tubo onde a tensão de cisalhamento na parede (e, portanto, o fator de
atrito) atinge cerca de 2% do valor quando o escoamento torna-se completamente
desenvolvido.

Para escoamento laminar(Re < 2300):

Lh ,la m ≈ 0 ,05 Re D (6)

Comprimento térmico de entrada é dado por:

Lt ,lam ≈ 0 ,05 RePr D = Pr Lh ,lam (7)

Para Re=20, o comprimento hidrodinâmico de entrada é aproximadamente igual ao


tamanho do diâmetro, mas aumenta linearmente com a velocidade.

Na condição limite, Re = 2300, o comprimento hidrodinâmica de entrada é de 115D.

Comprimento hidrodinâmico de entrada

Para escoamento turbulento:

Em função da intensa mistura, os dois comprimentos, hidrodinâmico e térmico de


entrada são praticamente do mesmo tamanho e independentes do número de
Prandtl.
1
Lh ,turb = 1,359D Re 4 (8)

Como pode ser visto comparando as Eq. (8) e (6), o comprimento de entrada é muito
mais curto para escoamentos turbulentos que para os laminares.

Como aproximação, costuma-se utilizar a relação abaixo para caracterizar o


comprimento de entrada para o escoamento turbulento, isso é, os efeitos de entrada
tornam-se desprezíveis para um comprimento do tubo de 10 diâmetros e os
comprimentos hidrodinâmico e térmico de entrada são aproximadamente iguais.

Lh ,turb ≈ Lt ,turb ≈ 10 D (9)

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Comprimento hidrodinâmico de entrada

Considerando a figura abaixo, para escoamento turbulento, pode-se verificar que:

O número de Nusselt (e, portanto, h) é mais elevado na região de entrada;


O Nu atinge um valor constante a menor de 10D e assim, o escoamento pode ser
considerado desenvolvido quando x> 10D;
Os Nu para condições de temperatura uniforme da superfície e para fluxo de calor
uniforme na superfície são idênticos na região completamente desenvolvida e
quase idênticos na de entrada. Assim, o Nu é insensível à condição de contorno
térmica adotada e as correlações para esse tipo de escoamento podem ser
utilizadas para qualquer condição de contorno

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Análise térmica

A equação do balanço de energia para o caso de escoamento permanente de


um fluido em um tubo, na ausência de qualquer outra interação de energia,
pode ser expressa como:

(10)

onde Te é a temperatura de entrada, To a temperatura de saída e q é a taxa


de transferência de calor para o fluido ou a partir do fluido. Tanto Te quanto
To representam temperaturas médias do fluido.

As condições térmicas na superfície são aproximadas como: temperatura


constante na superfície ou fluxo de calor constante na superfície.

Um exemplo de processo com temperatura constante na superfície é o


escoamento com mudança de fase (ebulição e/ou condensação).

O caso de fluxo de calor constante acontece quando o tubo é submetido à


radiação ou ao aquecimento por uma resistência elétrica, por exemplo. 12

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Análise térmica

O fluxo de calor na superfície do tubo é expressa pela lei de resfriamento de


Newton, conforme:

q′s′ = hx (Ts − Tm ) (11)

onde hx é o coeficiente local de transferência de calor e Ts e Tm são as


temperaturas da superfície e média do fluido naquele local.

A temperatura média do fluido, Tm, deve mudar durante o aquecimento ou


resfriamento.

Assim, quando hx=h=constante, a temperatura da superfície, Ts deve mudar


quando o fluxo de calor, qs, for constante.

De forma similar, quando Ts for constante, o fluxo de calor na superfície, qs,


deve mudar.

Mas nunca ambas condições simultaneamente. 13

Análise térmica

Fluxo de calor constante na superfície, qs = constante.

(12)

Assim, a temperatura média do fluido na saída, To, pode ser dada por:

(13)

Pela análise dessa equação, é fácil notar que a temperatura média


aumenta linearmente na direção do escoamento, no caso de
fluxo de calor constante na superfície, uma vez que a área da
superfície aumenta linearmente na direção do escoamento. Notar que a
área As é igual ao perímetro multiplicado pelo comprimento do tubo.

Tm = Te + (To − Te )
x (13a)
14
L

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Análise térmica

A temperatura da superfície, no caso de fluxo de calor constante na superfície, q”s,


pode ser determinada como:

q′s′
q′s′ = h(Ts − Tm ) → Ts = Tm + (14)
h
Na região completamente desenvolvida, a temperatura na superfície,
Ts, irá também aumentar linearmente na direção do escoamento, uma
vez que h é constante e, portanto:
Ts − Tm = constante (15)
Ts

Obs.: Isso é correto


To
quando as
propriedades do fluido
se mantiverem
Te
constante ao longo do
Ts − Tm = constante escoamento

Te To

15

Análise térmica

Temperatura constante na superfície, Ts = constante.

Considere o aquecimento de um fluido em um tubo de seção transversal constante,


cuja superfície interna seja mantida a uma temperatura constante igual a Ts. Sabe-se
que a temperatura média do fluido, Tm, aumenta na direção do escoamento, como
resultado da transferência de calor. Fazendo um balanço de energia no volume de
controle mostrado na figura, obtém-se:

m& c p dTm = h(Ts − Tm )dAs (16)

Observando que a área diferencial da superfície é dAs=pdx e que dTm=-d(Ts-Tm), pois


Ts é constante, chega-se na expressão:

d (Ts − Tm ) hp
=− dx (17)
Ts − Tm m& c p 16

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Análise térmica

Integrando a Eq. (17) de x=0 (entrada do tubo onde Tm=Te) até x=L (na saída do
tubo, onde Tm=To), chega-se em:

 T −T  hA
ln s o  = − s (18)

 Ts − Te  m& c p

Aplicando exp em ambos os lados da Eq. (18):

  T −T   hA 
exp ln s o   = exp − s  (19)
 m& c p 
  Ts − Te    

e resolvendo para To, tem-se:

Ts − To  hA   hA 
= exp − s  → To = Ts − (Ts − Te ) exp − s  (20)
Ts − Te    m& c p 
 m& c p    17

Análise térmica

A Eq. (20) também pode ser utilizada para encontrar a temperatura média do fluido,
Tm(x) em qualquer posição ao longo do escoamento, x, substituindo As=pL por
As=px:

Ts − Tm ( x )  hp 
= exp − x (21)
Ts − Te  m& c p 
 

Note que a diferença de temperatura entre o fluido e a superfície diminui


exponencialmente na direção do escoamento e que essa diminuição depende da
magnitude do expoente:
∆To
hAs ∆Te

m& c p
Te

Te To
18

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Análise térmica

Resolvendo a Eq. (18) para m& c p chega-se a:

hAs
m& c p = −
 Ts − To 
ln  (22)
 Ts − Te 
Lembrando da Eq. (12):

q = m& c p (To − Te ) → m& c p =


q (23)
(To − Te )
E substituindo na Eq. (22):

q=−
(Te − To )hAs = hAs ∆Tml
 T −T 
ln s o 
 Ts − Te  (24)

onde:
∆Tml =
(Te − To ) =
∆To − ∆Te
 T −T   ∆T  (25)
ln s o  ln o  19

 Ts − Te   ∆Te 

Análise térmica

A Eq. (25) é chamada de diferença de temperatura média logarítmica. Nessa


expressão:

∆Te = Ts − Te e ∆To = Ts − To (26)

que representam as diferenças de temperatura do fluido e da superfície na entrada e


na saída do tubo, respectivamente.

A Eq. (25) pode ser utilizada tanto para o caso de aquecimento de um fluido quanto
para resfriamento e representa de forma exata da diferença média de temperatura
entre a superfície e o fluido.

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Queda de pressão para o escoamento interno

A queda de pressão em um escoamento interno, ∆P, está diretamente associada com


as exigências de potência do ventilador ou da bomba. Observando que:

dP
= constante (27)
dx

Integrando essa expressão em um volume de controle, desde x=x1, onde P=P1 até
x=x1+L, onde P=P2, obtém-se:

dP P2 − P1
= (28)
dx L

Substituindo na Eq. (28) a expressão que define a velocidade média de escoamento:

R 2  dP 
Vmed = −  
8µ  dx  (29)

21

onde R é o raio interno do tubo, chega-se em:

Queda de pressão para o escoamento interno

8µLVmed
= P1 − P2 (30)
R2

Lembrando que:
2
 D
R2 =   (31)
2

e voltando a substituir na Eq. (30):

32µLVmed (32)
= P1 − P2 = ∆P
D2

que é válida para o caso de escoamento laminar.

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Queda de pressão para o escoamento interno

Para aplicações práticas, é conveniente expressar a perda de pressão para qualquer


tipo de escoamento interno completamente desenvolvido, laminar ou turbulento,
para tubos circulares ou não, para superfícies lisas ou rugosas e tubos horizontais ou
inclinados. Assim:
L ρVmed
2
∆PL = f (33)
D 2
onde o termo marcado no círculo representa a pressão dinâmica, enquanto que f é o
fator de atrito de Darcy (ou Darcy-Weisbach), cujo significado é dado por:

8τ w
f = (34)
ρVmed
2

Nessa equação, o termo τw é a tensão de cisalhamento na parede do tubo.


O fator de atrito f não deve ser confundido com o fator de atrito Cf, também chamado
de fator de atrito de Fanning, que é definido como:

2τ w
Cf = (35)
ρVmed
2 23

Queda de pressão para o escoamento interno

Igualando as Eq. (34) e (35) na tensão de cisalhamento, obtém-se que:

fρVmed
2 C f ρVmed 2
=τw e =τw (36)
8 2

pode-se verificar que:

fρVmed
2 C f ρVmed
2
(37)
= → f = 4C f
8 2

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Queda de pressão para o escoamento interno

Para o caso de escoamento laminar completamente desenvolvido, pode-se igualar as


Eq. (32) e (33), resultando em:
64µ 64
f = =
ρDVmed Re (38)

que é válida para tubo circular. Nota-se que para essa condição, o fator de atrito
depende unicamente do Re sendo independente da rugosidade da superfície do tubo.

O termo perda de carga é normalmente utilizado para o dimensionamento de


tubulações, em lugar da perda de pressão, conforme a Eq. (39):

∆PL 2
L Vmed
hL = = f (39)
ρg D 2g
A perda de carga, hL representa a altura adicional que o fluido deve ser elevado por
uma bomba a fim de superar as perdas por atrito na tubulação.
Uma vez que a perda de pressão (ou perda de carga) é conhecida, a potência
necessária de bombeamento para superar a perda de pressão é dada por:
W&b ,L = V&∆PL = V&ρghL = m& ghL (40) 25
&
onde V é a vazão volumétrica, em m3/s.

Queda de pressão para o escoamento interno

A velocidade média para um escoamento laminar em um tubo horizontal é


dada por:

Vmed =
(P1 − P2 )R 2 = (P1 − P2 )D 2 = ∆PD 2 (41)
8µL 32µL 32µL

Para escoamento turbulento, a análise é mais complexa e dependerá da rugosidade


da superfície. O diagrama de Moody ou de Darcy, mostrado na página seguinte,
fornece o valor de f para uma ampla faixa de Re e condições de superfície do tubo.
É mínimo para superfícies lisas e aumenta com a rugosidade.

Para tubos lisos, o fator de atrito pode ser calculado pela correlação:

f = ( 0 ,790 ln Re − 1,64 )−2 (42)

Uma vez determinado o fator de atrito, a perda de pressão pode ser calculada pela
Eq. (33), que é válida para qualquer tipo de escoamento e qualquer geometria da
seção do tubo.
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Queda de pressão para o escoamento interno

A velocidade média para um escoamento laminar em um tubo horizontal é


dada por:

Vmed =
(P1 − P2 )R 2 = (P1 − P2 )D 2 = ∆PD 2 (41)
8µL 32µL 32µL

Para escoamento turbulento, a análise é mais complexa e dependerá da rugosidade


da superfície. O diagrama de Moody ou de Darcy, mostrado na página seguinte,
fornece o valor de f para uma ampla faixa de Re e condições de superfície do tubo.
É mínimo para superfícies lisas e aumenta com a rugosidade.

Para tubos lisos, o fator de atrito pode ser calculado pela correlação:

f = ( 0 ,790 ln Re − 1,64 )−2 (42)

que é válida para 3000 < Re <= 5x106.

Uma vez determinado o fator de atrito, a perda de pressão pode ser calculada pela
Eq. (33), que é válida para qualquer tipo de escoamento e qualquer geometria da
seção do tubo. 27

Diagrama de Moody para o fator de atrito

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Correlações para o número de Nusselt (laminar)

Escoamento laminar em tubo circular de comprimento L, com temperatura


constante na superfície e região de entrada hidrodinâmica desenvolvida
e região de entrada térmica em desenvolvimento:

0,0668( D / L ) Re Pr (43)
Nu = 3,66 +
1 + 0 ,04[(D / L ) Re Pr ]
2/3

Para a condição de escoamento laminar com desenvolvimento simultâneo


das camadas limite (comprimento de entrada combinado), a correlação de Sider-
Tate pode ser utilizada.
0 ,14
µ 
1/ 3
 Re Pr 
Nu = 1,86    (44)
 L/ D   µs 

válida para Ts constante e 0,6 < Pr < 5 e 0,0044 < (µ/µs) < 9,75. As propriedades
são tomadas na temperatura média: Tm=(Te+To)/2, com exceção da viscosidade µs
que é obtida para a temperatura da superfície. 29

Correlações para o número de Nusselt (laminar)

Escoamento laminar em tubo circular de comprimento L e região de entrada


completamente desenvolvida:

Condição de fluxo de calor constante:

hD (45)
Nu = = 4,36
k

Condição de temperatura da superfície constante:

Nu = 3,66 (46)

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Correlações para o número de Nusselt (laminar)

Escoamento laminar em tubo circular de comprimento L, fluxo de calor


constante e região de entrada em desenvolvimento:

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Correlações para o número de Nusselt (turbulento)

Região plenamente desenvolvida

O número de Nu para escoamento turbulento plenamente desenvolvido


(termicamente e hidrodinamicamente) em tubos lisos (Dittus e Boelter)

Nu = 0 ,023 Re 4 / 5 Pr n (47)

onde n=0,4 para aquecimento (Ts>Tm) e n=0,3 para resfriamento (Ts<Tm).

Estas equações são confirmadas experimentalmente para 0,7≤Pr≤160, Re≥10000 e


L/D>10. Devem ser usadas para diferenças de temperaturas Ts-Tm moderadas, com
todas as propriedades avaliadas a Tm.

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Correlações para o número de Nusselt (turbulento)

Região plenamente desenvolvida

Para escoamentos caracterizados por grandes variações nas


propriedades, Sider-Tate recomendam (Re>10000; 0,7<Pr<16.700 e
LD>10):
0 ,14
 µ 
Nu = 0 ,027 Re 4 / 5 Pr1 / 3   (48)
 µs 

Baseada na analogia entre transferência de calor e momentum (Gnielinski). Mais


precisa que as anteriores (3000 < Re < 5 x 106 e 0,5 < Pr < 2000):

 f (Re− 1000 ) Pr
Nu =  8 (49)
1
1 + 12,7 f   Pr 3 − 1
2 2

 8  

f = ( 0 ,790 ln Re − 1,64 )−2 (50)


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Exemplos:

1. Óleo de motor é aquecido ao escoar através de um tubo circular com diâmetro interno de 50 mm
e comprimento igual a 25 m, cuja superfície é mantida a 150 °C. Se a taxa de massa do óleo
escoando for igual a 0,5 kg/s e a temperatura do óleo na entrada do tubo for de 20 °C, determine:
(a) a temperatura do óleo na saída do tubo e (b) a taxa de transferência de calor no tubo.

2. No estágio final de produção, um produto farmacêutico é esterilizado pelo aquecimento de 25 °C


até 75 °C, à medida que ele se desloca a 0,2 m/s, através de um tubo reto de aço inoxidável, com
parede delgada e diâmetro interno de 12,7 mm. Um fluxo térmico uniforme é mantido por um
aquecedor de resistência elétrica, enrolada ao redor da superfície externa do tubo. Pergunta-se:
(a) se o tubo possui 10 m de comprimento, qual é o fluxo térmico requerido? (b) se o fluido entra no
tubo com um perfil de velocidades plenamente desenvolvido e um perfil de temperatura uniforme,
quais são as temperaturas da superfície na saída do tubo e a uma distância de 0,5 m de sua
entrada?

3. Considere o escoamento de óleo, entrando a 10 °C em um oleoduto de 400 mm de diâmetro


interno, com velocidade média de 0,5 m/s. Uma seção do oleoduto para por um lago com água a 0
°C. Medições indicam que a temperatura da superfície do tubo é muito próxima a esse valor.
Desprezando a resistência térmica da parede do tubo, determine: (a) a temperatura do óleo quando
o tubo sai do lago; (b) a taxa de transferência de calor a partir do óleo e (c) a potência de
bombeamento necessária para superar a perda de pressão e para manter o escoamento do óleo no
tubo.

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