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Direito Administrativo
para Gerentes no
Setor Público
Sumário
Módulo I - Noções de Direito Administrativo: Contratos .............................................................. 1
Unidade 1 - Introdução ao Contrato Administrativo ................................................................ 2
Unidade 2 - Características do Contrato Administrativo ........................................................... 8
Unidade 3 - Reequilíbrio econômico-financeiro de um contrato ............................................ 14
Unidade 4 - Cláusulas exorbitantes em favor da Administração ............................................ 19
Módulo II - Comentários à Lei 8.666/93 ..................................................................................... 24
Unidade 1 - Disposições Preliminares ..................................................................................... 25
Unidade 2 - Da Formalização dos Contratos e da Alteração dos Contratos ............................ 34
Unidade 3 - Da Execução dos Contratos ................................................................................. 46
Unidade 4 - Da Inexecução e da Rescisão dos Contratos ........................................................ 55
Módulo III - Noções de Administração Orçamentária ................................................................ 63
Unidade 1 - O que é Orçamento Público? ............................................................................... 64
Unidade 2 - Dotação Orçamentária X Recursos Financeiros ................................................... 71
Unidade 3 - Estágios e execução das despesas orçamentárias ............................................... 77
Unidade 4 - Créditos adicionais, restos a pagar e despesas de exercícios anteriores ............. 85
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Contrato Administrativo
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a idéia de ajuste de vontades entre duas partes, de forma escrita, registrado
em cartório e regido pela legislação civil. Porém, quando nos referirmos a
Contrato Administrativo esse conceito muda significativamente, como
veremos a seguir.
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Bilateralidade:
Estabilidade:
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Atenção
A própria Lei de licitações estabelece no art. 78, incisos XIII ao XVI, casos
que constituem motivo para a rescisão, todos provocados pela Administração:
...
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...
Onerosidade:
Comutatividade:
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Está diretamente
relacionada ao equilíbrio
econômico-financeiro do
contrato, ou seja, o
contratado não é obrigado
a cumprir obrigações com
acréscimos ou supressões
desproporcionais à sua
capacidade.
A equação
econômico-financeira
constitui-se na relação
que as partes
inicialmente estabelecem no contrato, objetivando a justa remuneração do
contratado.
...
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Formalidade:
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Vejamos o que determina o art. 65, inciso II, alínea da Lei nº. 8.666/93:
“Art. 65. Os contratos regidos por esta lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
...
...
· Fato do Príncipe;
· Fato da Administração;
· Teoria da Imprevisão.
Vamos a elas.
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Fato do Príncipe:
Fato da Administração:
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público, por motivos ambientais. Não há como prosseguir com a obra sem o
terreno onde se dará a construção.
Segundo Hely Lopes Meirelles, Caso Fortuito ou Força Maior são “eventos
que por sua imprevisibilidade e inevitabilidade criam para o contratado
impossibilidade intransponível de normal execução do contrato”. Neste caso,
como se verifica uma impossibilidade de execução do contrato,
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Vejamos o que diz o art. 78, inciso XVII da Lei n.º 8.666/93: “Art.
...
Teoria da Imprevisão:
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Atenção
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Porém, essa vantagem está restrita às hipóteses do art. 79, inciso I, da lei
de licitações, que resumidamente permite a rescisão contratual por falha do
contratado (cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações,
projetos e prazos; a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a
comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou do
fornecimento, nos prazos estipulados; atraso injustificado no início da obra,
serviço ou fornecimento; a paralisação da obra, do serviço ou do
fornecimento, sem justa causa e prévia comunicação à Administração, etc.)
ou pela ocorrência de caso fortuito ou de força maior.
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Lembra a profª. Di Pietro que "A este fiscal caberá anotar em registro
próprio todas as ocorrências relacionadas com a execução do contrato,
determinando o que for necessário à regularização das faltas ou defeitos
observados ou, se as decisões ultrapassarem sua competência, solicitá-las a
seus superiores."
Público.
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estabeleçam:
§ 1º (Vetado)
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Para que uma contratação possa ser realizada com sucesso, deve ser
instruída pelo órgão técnico competente ou pela unidade solicitante,
conforme o caso, com a elaboração de Projeto Básico ou Termo de Referência,
contendo, no que couber, as seguintes informações:
h) prazo de garantia;
o) condições de pagamento;
q) estimativa de custo;
r) previsão orçamentária;
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Especificamente no que se refere aos incisos VII e VIII do art. 55, devemos ter
em mente que o gestor deve registrar de forma clara e objetiva os fatos que possam
ensejar a imposição de penalidades ou rescisão do contrato, comunicando- os
prontamente ao setor responsável pela aplicação das sanções.
II - seguro-garantia;
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Atenção
“Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à
vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:
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ato convocatório;
III - (Vetado).
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Atenção
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Para que uma contratação possa ser realizada com sucesso, deve ser
instruída pelo órgão técnico competente ou pela unidade solicitante,
conforme o caso, com a elaboração de Projeto Básico ou Termo de Referência
contendo o maior número possível de informações que descrevam
detalhadamente a contratação solicitada.
A garantia contratual de que trata o art. 56 da Lei nº. 8.666/93, toda vez
que exigida, deverá constar do edital da licitação, podendo ser apresentada
sob forma de caução, seguro-garantia ou fiança bancária – a modalidade a
ser fornecida é uma escolha do contratado. Como algumas garantias têm
prazo de validade fixo, deve o gestor ficar atento para, sempre que
necessário, solicitar sua renovação.
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A regra pode ser estendida por analogia a todos os fatos relativos à gestão
dos Contratos Administrativos. Deve o gestor registrar por escrito todas as
ocorrências relativas à gestão, inclusive correspondências trocadas com o
contratante. Deve-se evitar ao máximo comunicações verbais com o
particular, a regra é TUDO POR ESCRITO.
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Atenção
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“Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as
devidas justificativas, nos seguintes casos:
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I - (VETADO)
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§ 7º (VETADO)
Lembremos:
Unilateralmente:
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os seus acréscimos.”
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Atenção
Unilateralmente:
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“Art. 66. O contrato deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo
com as cláusulas avençadas e as normas desta Lei, respondendo cada uma
pelas consequências de sua inexecução total ou parcial.”
§ 1º O representante da Administração
anotará em registro próprio todas as
ocorrências relacionadas com a execução do
contrato, determinando o que for necessário à
regularização das faltas ou defeitos
observados.
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Porém, não está excluída a possibilidade de a gestão ser exercida por mais
de um servidor, especialmente porque a lei fala em “representante”,sem
restringir o termo a um único servidor. Esse também é o entendimento da
Advocacia do Senado, que assim se manifestou:
A fiscalização dos contratos de que trata o art. 67, além de poder ser
exercida por mais de um servidor, também pode ser assistida ou subsidiada
por terceiros estranhos aos quadros do órgão, devidamente contratados para
tal. Tal prerrogativa deve estar devidamente justificada nos autos do
processo, como no caso de uma contratação com objeto muito técnico, que
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Por fim, nada impede que o gestor recorra ao seu superior hierárquico ou
a técnicos especialistas de seu Órgão para dirimir eventuais dúvidas que
porventura surjam ao longo da gestão contratual.
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§ 3º (Vetado)”
Atenção
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Porém, isso não significa que o gestor deve receber definitivamente algo
em desconformidade com o contrato. Lembramos que nessa hipótese deve o
gestor determinar a correção das eventuais desconformidades, e só após os
devidos reparos receber definitivamente o objeto do contrato.
II - serviços profissionais;
III - obras e serviços de valor até o previsto no art. 23, inciso II, alínea "a",
desta Lei, desde que não se componham de aparelhos, equipamentos e
instalações sujeitos à verificação de funcionamento e produtividade.
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IV - (Vetado).
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§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do artigo
anterior, sem que haja culpa do contratado, será este ressarcido dos
prejuízos regularmente comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito
a:
I - devolução de garantia;
§ 3º (Vetado).
§ 4º (Vetado).
Nos termos do art. 79, a rescisão por ato unilateral ocorrerá nas
hipóteses contidas nos incisos I a XII e XVII do art. 78, exercendo a
Administração suas prerrogativas.
A lei estabelece ainda que caso o particular não tenha sido o causador
da rescisão, terá direito de ser ressarcido de todos os seus prejuízos,
inclusive devolução da garantia, recebimento de pagamentos devidos até a
data da rescisão, além do custo de desmobilização.
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relação contratual poderá ocorrer segundo acordo entre as partes ou por meio
de decisão judicial.
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OBJETIVOS:
o Conceituar Orçamento Público e seus
principais componentes, bem como
diferenciar
Dotação Orçamentária de Recursos
Financeiros;
o distinguir os diferentes estágios da Despesa
Pública (empenho, liquidação e pagamento);
o compreender o que são Créditos Adicionais e
em quais ocasiões são utilizados e
o entender o mecanismo dos Restos a Pagar e
das Despesas de Exercícios Anteriores.
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- GND 4 – Investimentos
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GND 4 - Investimentos
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ELEMENTOS DE DESPESA
01 - Aposentadorias
3 - Pensões
...
30 - Material de Consumo
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35 - Serviços de Consultoria
- Locação de Mão-de-Obra
38 - Arrendamento Mercantil
...
51 - Obras e Instalações
61 - Aquisição de Imóveis
...
91 - Sentenças Judiciais
93 - Indenizações e Restituições
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I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
Se o orçamento que vocês estão estudando for o da União, ele deve ser
discutido, votado e aprovado no Congresso Nacional; se for de um Estado,
na respectiva Assembléia Legislativa; e se for de um Município, na Câmara
Municipal. No caso do Distrito Federal, na Câmara Distrital.
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Vocês já devem ter percebido que cada Estado e cada Município têm o seu
próprio orçamento, independente do da União, e que cada orçamento
Até agora não falamos nada sobre a que período o orçamento público se
refere. Você tem alguma idéia?
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Tanto isso é verdade que a Lei do Orçamento da União para 2011 - Lei
nº. 12.381, de 9 de fevereiro de 2011, traz a seguinte ementa:
Nesse mesmo rumo, podemos dizer também que o orçamento público, mais
do que fixar, autoriza o governo a executar os gastos nele previstos, e somente
aqueles nele previstos.
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...”
Vocês podem reparar que até este momento não se falou em dinheiro
propriamente dito, mas somente em dotação orçamentária, que como vimos
vem a ser a autorização para a realização de determinado gasto que consta
do orçamento na forma de um programa de trabalho.
Portanto, para que uma despesa pública seja realizada, é necessário ter a
respectiva dotação orçamentária (constar do orçamento) e ter os recursos
financeiros para o seu pagamento. Entenderam a diferença?
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Nesse sentido, a despesa pública passa por três etapas (a doutrina chama
de estágios):
Empenho:
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Por isso o empenho também é visto como uma garantia para o fornecedor ou
prestador de serviço contratado pela Administração Pública de que receberá o
pagamento se cumprir o contrato. A empresa contratada recebe da Administração
um documento chamado Nota de Empenho, que contém o número do empenho,
o nome do contratado, o objeto e o valor do contrato.
empenho estimativa: para acolher despesas cujo valor não se possa determinar
previamente. Exemplo: água, luz, telefone, gratificações, diárias, reprodução de
documentos, etc.
Não, nesse caso podemos anular aquele empenho e o seu valor volta a se
tornar disponível para outro novo empenho. A anulação de um empenho pode
ocorrer:
. no decorrer do ano:
Totalmente:
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Liquidação do Empenho:
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II - a nota de empenho;
Pagamento:
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Recapitulando a lição vimos que para que a despesa pública possa ser
realizada, deve passar por três estágios: Empenho, Liquidação e Pagamento.
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Vocês se lembram que dissemos que se uma despesa não está prevista
no orçamento ela não poderá ser realizada? Pois é, essa é uma regra que não
pode ser desrespeitada. Porém, imaginemos os seguintes acontecimentos:
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Para essas três situações existem os chamados CRÉDITOS ADICIONAIS, que são
uma maneira de alterar o orçamento vigente, acrescentando dotações que não
existiam ou que se tornaram, ao longo do ano, insuficientes.
A regra é que todos esses créditos devem, da mesma forma que o orçamento, ser
aprovados pelo Poder Legislativo correspondente (Congresso Nacional, Assembléia
Legislativa ou Câmara Municipal, conforme o caso), na forma de um projeto de lei.
Já o exemplo 2 é considerado como crédito especial – não havia dotação específica para
a construção das quadras, mas essa ausência não decorreu de calamidade pública ou de
guerra. Nesse caso, deve-se seguir o rito ordinário do processo legislativo: o Prefeito
propõe à Câmara Municipal da cidade um projeto de lei criando o crédito adicional, que
será votado e aprovado pela Câmara.
Agora, passemos a outro assunto que está envolvido diretamente com a gestão de
contratos: Restos a Pagar. Vejamos o que diz o art. 36 da Lei nº. 4.320/64:
“Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas
até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.”
De uma maneira mais simples, se uma despesa foi empenhada no final do ano,
mas não deu tempo para a empresa contatada entregar o material ou prestar o
serviço ainda naquele ano, deve-se inscrever esse empenho em “Restos a Pagar”
para o próximo ano, de forma que não se misturem despesas relativas a um ano
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com as do ano seguinte.
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Restos a Pagar são despesas empenhadas, mas não pagas até o dia 31 de
dezembro, cuja execução interessa ao Poder Público, mesmo que aconteça
no exercício seguinte. São classificados em Processados (liquidados, mas não
pagos) e Não Processados (ainda não liquidados e consequentemente não
pagos).
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