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ESLEY ANDRADE
WANDERLEY GONÇALVES
Teresina-PI, 2013.
UFPI-CCN-DQ
Wanderley M. Gonçalves
Esley Andrade
José Milton E. de Matos
TERESINA-PI, 2013
MANUAL DE TÉCNICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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FICHA CATALOGRÁFICA
PREFÁCIO
Por fim será dado também um forte "apreço" e estimulo no que concerne a
construção e adaptação de laboratórios para a química. visto que não existe um
consenso e nem uma interdisciplinaridade entre a "engenharia" da construção com
as necessidades das ciências naturais, levando até a um menoscabo. Tendo notado,
do ponto de vista econômico, "mais monumento, menos movimento".
LISTA DE ABREVIATURAS
NR = Norma Regulamentadora
MS = Ministério da Saúde
RESUMO
ABSTRACT
Searchings and investigations into security on laboratory (lab) were made. For
bulk a manual of techniques of security in lab of search and education of chemistry,
in order teach students and masters having good habits e practices into lab. Most
frequently vacillations and doubts were shown, which was built a frame for
investigations of needs of the chemical lab also was discussed fundamental matter
visa (or for see) into college of chemistry on University.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................. 09
2. OBJETIVOS .................................................. 11
4. JUSTIFICATIVAS ................................................... 16
8. REFERÊNCIAS ................................................... 35
1. INTRODUÇÃO
Podemos observar que é difícil haver uma família, no sentido mais amplo,
(irmãos, tios, primos) em que não se tenha uma criança que não tenha sofrido
acidente no lar com produtos domissanitários, queimaduras ou fraturas, ou um
parente que tenha sofrido acidentes com moto ou outro veículo qualquer.
Seguramente 70% desses acidentes poderiam ter sido evitados se os equipamentos
utilizados no lar, no trabalho e no trânsito, fossem adequadamente seguros e se
todos recebessem “treinamento” para as questões de segurança.
corantes e aditivos, nos alimentos artificiais tais como refrigerantes, guloseimas etc.,
nos medicamentos e, finalmente, nos próprios cosméticos que entram em contato
direto com a pele.
Uma pessoa que trabalha num laboratório 8 horas por dia – e isso representa
quase 1/3 de sua vida profissional – recebe uma carga contaminante muito maior
que a média das pessoas, pois está exposta a agentes químicos nocivos que se
somam aos mencionados no parágrafo anterior. Assim sendo, faz-se necessário que
nós, profissionais que exercemos funções em laboratórios, busquemos as melhores
condições possíveis de trabalho, para diminuir os riscos e prolongar nossa
expectativa de uma vida longa e saudável.
2. OBJETIVOS
3. REVISÃO DA LITERATURA
Por volta de 1601, na Inglaterra, foi criada a Lei dos Pobres. O Rei Carlos II,
(1943 – 1541) em virtude do grande incêndio de Londres, proclamou que as novas
casas fossem construídas com paredes de pedras ou tijolos, e a largura das ruas,
que nessa época eram muito estreitas, fosse aumentada de modo a dificultar a
propagação do fogo. Bernardino Ramazzine (1833 – 1714) divulgou sua obra
clássica “De Morbis Articum Diatriba” (As Doenças dos Trabalhadores). Em 1802, na
Inglaterra, houve a substituição da Lei dos Pobres pela Lei das Fábricas. Ainda na
Inglaterra, no período de 1844 a 1848, houve a aprovação das primeiras leis de
Segurança no Trabalho e Saúde Pública, regulamentando os problemas de saúde e
de doenças profissionais. A seguir, em 1862, na França, houve a regulamentação de
Higiene e Segurança do Trabalho. Em 1865, na Alemanha, foi criada a Lei de
Indenização Obrigatória aos Trabalhadores, que responsabiliza o empregador pelo
pagamento dos acidentes. Em 1883, Emílio Muller fundou, em Paris, a Associação
de Indústrias contra Acidentes de Trabalho. Após o incêndio de Cripplegate, na
MANUAL DE TÉCNICAS DE SEGURANÇA EM LABORATÓRIO DE QUÍMICA
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4. JUSTIFICATIVAS
Saúde E Higiene
No laboratório sempre devem existir locais para a lavagem das mãos com
sabonete ou detergente apropriado e toalhas de papel descartáveis.
Estocagem e Manuseio
Lavagem: Todo material de vidro, que tenha sido usado, deve ser lavado
imediatamente. Nunca reaproveitar um recipiente sem antes lavá-lo, mesmo que ele
venha a conter a mesma substância. Em laboratórios que empreguem pessoas cuja
função é somente de lavagem de materiais e peças de vidro, deve o laboratorista,
sempre que usar uma substância química, fazer uma lavagem preliminar antes de
entregar a peça de vidro para limpeza final. Isto serve para ácidos, álcalis, solventes,
substâncias e elementos químicos perigosos e nocivos à saúde. A pessoa que
estiver no encargo de lavagem de material de vidro deve usar luvas de borracha ou
Trabalhe na capela.
Evite os halogênios. Fogo e/ou calor podem formar fosgênio (COCl2) e HCl.
Recupere os solventes.
Descarte
Utilizar os gases até uma pressão mínima de 2 bar, para evitar a entrada de
substâncias estranha.
Plano de evacuação
e) Não reentrar no edifício até que a Comissão de Segurança diga que é seguro
fazê-lo.
Equipamentos Elétricos
Vazamentos; Dobra no tubo de gás; Ajuste inadequado entre o tubo de gás e suas
conexões; Existência de materiais ou produtos inflamáveis ao redor do bico;
O USO DE CAPELAS
Tóxicos (T)
São produtos que causam sérios problemas orgânicos, tanto por ingestão,
inalação ou absorção pela pele, podendo tornar-se fatais em alguns casos.
Informações Gerais
• Evitar qualquer contato com o produto seja por inalação, ingestão ou contato com a
pele.
Fontes de informação:
- Rótulo do produto - The Merck Index - MSDS (Material Safety Data Sheets) ou
FISPQ (Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos)
Não descarte no lixo material contaminado com produtos tóxicos (papel de filtro,
papel toalha, etc.)
Corrosivo ( C )
Classificação: por contato, estes produtos químicos destroem o tecido vivo, bem
como vestuário.
Oxidante (O)
Nocivo (Xn)
Irritante (Xi)
Classificação: Este símbolo indica substâncias que podem desenvolver uma ação
irritante sobre a pele, os olhos e as vias respiratórias.
Explosivo (E)
PRIMEIROS SOCORROS
Treinamento
1. Incêndio - CLASSE A
2. Incêndio - CLASSE B
3. Incêndio - CLASSE C
4. Incêndio - CLASSE D
No. de catálogo:
Nome da substância:
Empresa
Nome:
Endereço:
Telefone:
Nº Telefone de Emergência:
No.-CAS: No.-Index-EC:
Fórmula molecular:
Fórmula química:
4. Primeiros socorros
Após a inspiração:
Após ingestão:
Método de limpeza/absorção:
Queimaduras Químicas
Pipetagem de Soluções
Choque Elétrico
A vítima que sofreu um acidente por choque elétrico não deve ser tocada até
que esteja separada da corrente elétrica. Esta separação deve ser feita
empregando-se luva de borracha especial. A seguir deve ser iniciada imediatamente
a respiração artificial, se necessário. A vítima deve ser conservada aquecida com
cobertores ou bolsas de água quente.
FIGURA 7 – Queimaduras por produtos químicos FIGURA 8 – “Guris” no lab. não dá certo.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este manual é nada mais nada menos do que uma compilação sui generis e
fidedigna dos conceitos e práticas de segurança e proteção em laboratórios gerais,
em especial, os laboratórios de química seja ele de ensino ou de pesquisa. Em
segurança não tem existido meios termos de conjecturas e dogmas sendo muitas
vezes bem pragmática e incisiva, como por exemplo, se costuma falar “quando não
oito é oitenta”. Este manual não é muito diferente, mas desta vez tentou-se abordar
os temas em tópicos sumarizados e didáticos e ainda como exemplos e
contextualizações sobre o que foi discutido e exposto.
8. REFERÊNCIAS
Projeto elétrico/Iluminação
assim como produtos por vezes bastante agressivos. Precisa-se também observar a
temperatura do esgoto, pois frequentemente existe nos laboratórios equipamentos
cuja descarga pode chegar a 100ºC ou mais.
Além das preocupações normais com o projeto hidráulico deve-se prever as
redes de gases especiais em função da pureza requerida. Não só requer cuidados
especiais na limpeza e manuseio da tubulação como tipos especiais de solda e
conexões quando da instalação.
Projeto de segurança
Sinalização
Ergonomia
“vestimenta” bem adaptada, em que ele possa realizar a sua tarefa com conforto,
segurança e eficiência. É concluí que, “O conforto é diretamente proporcional à
produtividade e a segurança”.
A ergonomia analisa quantitativa e qualitativamente o trabalho numa
empresa, a fim de melhorar as condições de trabalho e aumentar a produtividade,
basicamente é o estudo da organização racional do trabalho.
Os laboratórios químicos devem atender as exigências ergonômicas definidas na
norma regulamentadora 17 (NR-17), levando em consideração a atividade específica
executada, principalmente em relação às condições de iluminação, nível de ruído,
conforto térmico e mobiliário.
Os equipamentos e postos de trabalho devem ser projetados de forma a
proporcionar conforto aos trabalhadores.
A adequação da altura das bancadas é um fator importante, principalmente para os
equipamentos altos e cujo uso envolve situações de risco, como no caso de fornos e
estufas. A instalação com altura ergonomicamente projetada evita que o trabalhador
assuma posturas inadequadas.
A altura a ser considerada para o cálculo da altura da bancada deve ser a média
antropométrica do brasileiro.
Sempre que o trabalho puder ser executado na posição sentada, o posto de
trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição, sendo a altura do
assento da cadeira regulada de acordo com a altura da bancada e o encosto
regulado com forma levemente adaptada ao corpo, para proteção da região lombar.
O trabalhador deve apoiar os pés no chão ou em descanso de pés.
Seu emprego é hoje fundamentado em lei, através da Portaria nº 3. que aprova as
Normas Regulamentadora – NR – do Capítulo V do Titulo II; sendo a Norma
Regulamentadora 17 a que dispõe sobre os aspectos Ergonômicos.
Segue alguns pontos importantes da Norma :
A NR 17
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer parâmetros que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente.
PARTE 1:
PARTE 2:
PARTE 3
Até os anos 60, por exemplo, o ensino de Ciências passou por uma longa
fase em que a ciência era apresentada como neutra e o importante eram os
aspectos lógicos da aprendizagem e a qualidade dos cursos era definida pela
quantidade de conteúdos conceituais transmitidos. Nos anos seguintes valorizou-se
a participação do aluno no processo de aprendizagem do método científico através
de atividades práticas de laboratório.