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Ferrovia Centro-Atlântica - Gerencia de Processos de Vagões

Grupo de Analise de Falhas - Gestão de Confiabilidade de Vagões

RELATÓRIO DE ANÁLISE TÉCNICA


RAT-2012-0005

AVARIAS DE MANGUEIRAS DE FREIO APLICADAS EM VAGÕES


CARGUEIROS

FERROVIA CENTRO ALTANTICA

OFICINA DE FREIOS DE VAGÕES

DIVINOPOLIS

MINAS GERAIS

16 OUTUBRO 2012
DICF – DIRETORIA DE DEPARTAMENTO CARGA GERAL COMERCIALIZAÇÃO E OPERAÇÕES FCA.
GERENCIA DE PROCESSO DE MANUTENÇÃO DE VAGÕES - GAVGG

RAT – Relatório de Analise Técnica RAT: 2012/0005 Data: 18/10/20122

Assunto: Gerente: Denílson Marques

AVARIAS DE MANGUEIRAS DE FREIO APLICADAS EM VAGÕES Supervisor: Adriano Bento Moreira


CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

Sumário

Sumário....................................................................................................................................... 2

Lista de Figuras .......................................................................................................................... 3

Resumo ....................................................................................................................................... 5

1. Objetivo ............................................................................................................................... 6

2. Aplicação............................................................................................................................. 6

3. Definições ........................................................................................................................... 6

4. VPS ..................................................................................................................................... 7

5. Materiais Utilizados ............................................................................................................ 7

6. Literatura Utilizada ............................................................................................................. 7

7. Método ................................................................................................................................ 8

8. Desenvolvimento................................................................................................................. 8

9. Tipos de Vagões Avaliados ................................................................................................. 9

10. Modos de Falhas ............................................................................................................ 11

10.1 Abraçadeira de fixação do bocal de acoplamento e do niple quebrada. ........................ 11

10.2 Bocal de Acoplamento amassado, desgastado, furado e ou quebrado. ......................... 17

10.3 Bocal de acoplamento com entupimento ....................................................................... 21

10.4 Elemento de borracha com desprendimento da capa externa (bolha). .......................... 22

10.5 Elemento de borracha com ressecamento ...................................................................... 23

10.6 Elemento de borracha furado......................................................................................... 25

10.7 Junta do bocal cortada/desgastada/avariada. ................................................................. 28

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Assunto: Gerente: Denílson Marques

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

Lista de Figuras

Figura 1: Triangulo do VPS ....................................................................................................... 7

Figura 2: Vagão tanque. ............................................................................................................. 9

Figura 3: Vagão hooper. ............................................................................................................. 9

Figura 4: Vagão plataforma. ..................................................................................................... 10

Figura 5: Vagão gôndola. ......................................................................................................... 10

Figura 6: Mangueira de freio com abraçadeira quebrada. ........................................................ 11

Figura 7: Mangueira de freio com bocal de acoplamento solto. .............................................. 11

Figura 8: Suporte da torneira angular em posição fora do padrão............................................ 12

Figura 9: Mangueira de freio com elemento de borracha com comprimento acima do padrão.
.................................................................................................................................................. 12

Figura 10: Mangueira de freio com o elemento de borracha faltando...................................... 13

Figura 11: Recomendação da AAR para instalação e posicionamento suporte da torneira


angular em engates tipo “E”. .................................................................................................... 14

Figura 12: Recomendação da AAR para instalação e posicionamento suporte da torneira


angular em engates tipo “F”. .................................................................................................... 14

Figura 13: Procedimento de acoplamento do bocal da mangueira de freio no engate cego..... 15

Figura 14: Recomendação da AAR, Section E, para determinar a distancia que se deve haver
entre o bocal de acoplamento e o boleto do trilho. ................................................................... 16

Figura 15: Mangueira de freio com bocal amassado, furado e desgastado. ............................. 17

Figura 16: Mangueira de freio com trava quebrada. ................................................................ 17

Figura 17:Mangueira de freio com bocal quebrado ................................................................. 18

Figura 18: Mangueira de freio arrastando e em contato com a via permanente. ...................... 18

Figura 19: Suporte da torneira angular em altura abaixo do recomendado pela AAR. ............ 19

Figura 20: Mangueira de freio com 23 polegadas e meia de comprimento do elemento de


borracha e amarradas. ............................................................................................................... 19

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

Figura 21: Mangueira de freio com bocal de acoplamento desgastado em função de atrito
entre bocais. .............................................................................................................................. 20

Figura 22: Suporte da torneira angular empenado em função de choques. .............................. 20

Figura 23: Mangueira de freio com bolha na capa externa do elemento de borracha. ............. 22

Figura 24: Simulação de movimentação de mangueiras de freio em perfil reto e em curva de


via permanente.......................................................................................................................... 23

Figura 25: Mangueira de freio com elemento de borracha com ressecamento. ....................... 24

Figura 26: Mangueira de freio com elemento de borracha furado. .......................................... 25

Figura 27: Mangueira de freio com elemento de borracha furado. .......................................... 25

Figura 28: Mangueira de freio furada em função de atrito com a cabeça do engate. ............... 26

Figura 29: Mangueiras de freio de vagões geminados do mesmo par desgastadas e furadas em
função de atrito entre si. ........................................................................................................... 26

Figura 30: Mangueira de freio com o elemento de borracha avariado em função de mau
posicionamento da chave de grifo para instalação e aperto da mangueira de freio.................. 27

Figura 31: Bocal da mangueira de freio com junta amassada e com perda de massa . ............ 28

Figura 32: Corpo estranho entre bocais de acoplamento. ......................................................... 28

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

Resumo

Foram detectados vários eventos de avarias de mangueiras de ligação, de aplicação em


vagões cargueiros singelos e geminados em um quantitativo acima do normal ocasionando
em eventos de falhas e defeitos em vagões de propriedade FCA e particulares. Foi
determinada a criação deste estudo para identificar os tipos de avarias, suas respectivas
causas potenciais e determinação de ações de contenção e preventivas a fim de alcançar a
confiabilidade ideal de seis anos determinada por especificação dos fabricantes e
conseqüentemente evitarem a incidência de eventos de emergência indesejada por falhas de
mangueiras de freio.

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Assunto: Gerente: Denílson Marques

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

1. Objetivo

Identificar os tipos de avarias de mangueiras de freio de aplicação em vagões cargueiros


singelos e geminados, suas respectivas causas potenciais e determinação de ações de
contenção e preventivas.

2. Aplicação

Todas as oficinas e postos de manutenção de vagões.

3. Definições

Mangueira de Freio é o componente que tem como função dar continuidade ao


encanamento geral entre vagões.

Aplicação de Emergência é a aplicação de freio que descarrega a pressão do


encanamento geral a zero psi.

Encanamento Geral conduz o ar pressurizado para todo o sistema de freio de


uma cabeceira à outra do vagão.

Análise de falha é o exame lógico e sistemático de um item que falhou, para


identificar e analisar o mecanismo, a causa e as conseqüências da falha (NBR
5462-1994).
Anomalia Irregularidade, anormalidade, qualquer acontecimento diferente do
usual.
Defeito é qualquer desvio de uma característica de um item em relação aos seus
requisitos. Um defeito pode, ou não, afetar a capacidade de um item em
desempenhar uma função requerida (NBR 5462-1994). Todas as anomalias que
não causarem a interrupção do tráfego da via permanente são consideradas
defeitos.
Falha é o término da capacidade de um item desempenhar a função requerida
(NBR 5462-1994). Considera-se o término da capacidade da via permanente a
partir do momento em que houver interrupção do tráfego causado por
determinado equipamento.

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

4. VPS

O triângulo do VPS Manutenção é uma representação gráfica, em estágios, do


macrofluxo dos processos de manutenção de uma área.

Figura 1: Triangulo do VPS


Este documento técnico atende ao processo de prevenção de falhas.

5. Materiais Utilizados

a. Câmera fotográfica;

b. Trena.

6. Literatura Utilizada

GEDFT. MT Vagões. 02. Ed. Vitoria: EFVM, 2010. (01).


ASM. ASM Handbook, Volume 11: Failure Analysis and Prevention. 02. Ed. ASM, 2010.
BASTOS, Gustavo. ANÁLISE DE FALHAS NA MANUTENÇÃO FERROVIÁRIA DA
LOGÍSTICA. 6. Ed. Vitoria: GEDFT, 2011.
PEREIRA, Candido Arcanjo; BASTOS, Edmar. Programa Trainee FCA: Freios. Divinópolis:
FCA, 2002. 62 p.
SENAI. Freio de Vagões e Locomotivas: Freios. Vitoria: Vale 2003. 64 p.

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

7. Método

a. Determinação do modo de falha;

b. Definir a deficiência em termos de sintomas;

c. Determinar o impacto da deficiência no componente;

d. Determinar a causa raiz(s);

e. Desenvolver ações corretivas e preventivas;

f. Padronizar;

8. Desenvolvimento

Foi elaborado um estudo para identificar os principais modos de falha que são
detectados em eventos de falhas e defeitos de mangueiras de freio aplicadas em vagões de
cargueiros em circulação na malha ferroviária da FCA. A amostragem utilizada foi coletada a
partir dos apontamentos de avarias de mangueiras de freio dos anos de 2010, 2011 e 2012(até
o mês de Setembro) somando 1531 eventos, onde foram levantados os seguintes modos de
falha:
a. Abraçadeira de fixação do bocal de acoplamento e do niple quebrada;

b. Bocal de Acoplamento amassado / desgastado / furado / quebrado.;

c. Bocal de acoplamento com entupimento;

d. Elemento de borracha com bolha;

e. Elemento de borracha ressecado;

f. Elemento de borracha furado;

g. Junta do bocal cortada/desgastada;

Com intento de diagnosticar as causas raízes dos eventos citados acima determinou-se
que cada evento deveria ter suas respectivas causas diagnosticadas e elaboradas ações de
contenção e preventivas a fim de evitar reincidência dos modos de falha relacionados neste
documento.

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

9. Tipos de Vagões Avaliados

9.1.1 Tanque

Transporte de cimento a granel, derivados de petróleo claros e líquidos não corrosivos em


geral.

Figura 2: Vagão tanque.


Fonte: GAF GAVGG.

9.1.2 Hooper

Vagões fechados para o transporte de granéis corrosivos e granéis sólidos que não
podem ser expostos durante o transporte e abertos para os granéis que podem ser expostos ao
tempo.

Figura 3: Vagão hooper.


Fonte: GAF GAVGG.

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9.1.3 Plataforma

Contêineres para o transporte de produtos siderúrgicos, grandes volumes, madeira,


peças de grandes dimensões.

Figura 4: Vagão plataforma.


Fonte: GAF GAVGG.

9.1.4 Gôndola

Transporte de granéis sólidos e produtos diversos com exposição durante o transporte.

Figura 5: Vagão gôndola.


Fonte: GAF GAVGG.

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Elaborador: Fabiano de Oliveira

10. Modos de Falhas

10.1 Abraçadeira de fixação do bocal de acoplamento e do niple quebrada.

10.1.1.1 Sintoma

a. Ruptura na periferia da abraçadeira de fixação do bocal de acoplamento e do niple.

Figura 6: Mangueira de freio com abraçadeira quebrada.


Fonte: GAF GAVGG.

b. Soltura do bocal e ou do elemento de borracha

Figura 7: Mangueira de freio com bocal de acoplamento solto.


Fonte: GAF GAVGG.

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Elaborador: Fabiano de Oliveira

10.1.1.2 Causa

a. Fadiga do material da abraçadeira em função do design da mesma e ou devido a


reaproveitamento da mesma;

b. Choques na periferia da abraçadeira;

c. Descontinuidade do material da abraçadeira;

d. Montagem inadequada do parafuso de fixação da abraçadeira;

e. Posicionamento inadequado do suporte da torneira angular;

Figura 8: Suporte da torneira angular em posição fora do padrão.


Fonte: GAF GAVGG.

f. Mangueira de freio com elemento de borracha com comprimento acima do


dimensional de 22 polegadas;

Figura 9: Mangueira de freio com elemento de borracha com comprimento acima do padrão.
Fonte: GAF GAVGG.

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g. Operação de “Corte seco” durante a formação e fracionamento de trens em pátios e


terminais;

h. Posicionamento inadequado da torneira angular.

10.1.1.3 Conseqüência

a. Desprendimento do niple ou do bocal de acoplamento da mangueira;

Figura 10: Mangueira de freio com o elemento de borracha faltando


Fonte: GAF GAVGG.

b. Aplicação indesejada de emergência no trem;

c. Acidente pessoal por projeção de partes da mangueira de freio contra colaboradores.

10.1.1.4 Ações Preventivas

a. A não reutilização de abraçadeiras de fixação aplicadas em mangueiras de freio


anteriormente;

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b. Efetuar o posicionamento do suporte da torneira angular conforme a recomendação da


AAR para engates tipo “E” e “F”, conforme recomendação abaixo na figura 11;

Figura 11: Recomendação da AAR para instalação e posicionamento suporte da torneira angular em engates tipo
“E”.
Fonte: AAR-2008.

Figura 12: Recomendação da AAR para instalação e posicionamento suporte da torneira angular em engates tipo
“F”.
Fonte: AAR-2008, Section E / S-425.

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CARGUEIROS
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c. Efetuar a inspeção das abraçadeiras antes da aplicação na montagem da mangueira de


freio;

d. Efetuar a medição dos elementos de borracha antes da montagem;

e. Efetuar o posicionamento da torneira angular conforme a recomendação da AAR, como


demonstrado na Figura11 e 12.

f. Durante a operação de formação ou fracionamento de composições, a mangueira de


freio deve ter seu respectivo bocal de acoplamento encaixado no engate cego;

Figura 13: Procedimento de acoplamento do bocal da mangueira de freio no engate cego.


Fonte: GAF GAVGG.

g. Durante a manutenção do encanamento geral nas cabeceiras “A” ou “B” o suporte da


torneira angular deve propiciar a altura entre o bocal de acoplamento e o boleto do
trilho entre 5” e 6” polegadas.

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Figura 14: Recomendação da AAR, Section E, para determinar a distancia que se deve haver entre o bocal de
acoplamento e o boleto do trilho.
Fonte: AAR-2008.

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10.2 Bocal de Acoplamento amassado, desgastado, furado e ou quebrado.

10.2.1.1 Sintoma

a. Desgaste, furos, amassamento e ou fratura na periferia do bocal de acoplamento, com


perda significativa de material devido a atrito e choques;

Figura 15: Mangueira de freio com bocal amassado, furado e desgastado.


Fonte: GAF GAVGG.

b. Fratura no bocal de acoplamento em que sua área de travamento de movimentação do


bocal ou falta do pino por desprendimento do pino trava.

Figura 16: Mangueira de freio com trava quebrada.


Fonte: GAF GAVGG.

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Figura 17:Mangueira de freio com bocal quebrado .


Fonte: GAF GAVGG.

10.2.1.2 Causa

a. Arraste do bocal da mangueira contra a via permanente durante manobras em pátios e


terminais.

Figura 18: Mangueira de freio arrastando e em contato com a via permanente.


Fonte: GAF GAVGG.

b. Operação de “Corte seco” durante a formação e fracionamento de trens em pátios


terminais.

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c. Suporte da torneira angular com altura abaixo do permitido, ocasionando na redução


da altura entre o bocal de acoplamento e o boleto do trilho.

Figura 19: Suporte da torneira angular em altura abaixo do recomendado pela AAR.
Fonte: GAF GAVGG.

d. Mangueira de freio com complemento de borracha com comprimento acima do


dimensional de 22 polegadas.

Figura 20: Mangueira de freio com 23 polegadas e meia de comprimento do elemento de borracha e amarradas.
Fonte: GAF GAVGG.

e. Desgaste por atrito metal com metal entre bocais de acoplamento durante a formação e
fracionamento de trens em pátios terminais (fim de vida útil);

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Figura 21: Mangueira de freio com bocal de acoplamento desgastado em função de atrito entre bocais.
Fonte: GAF GAVGG.

f. Choques contra a torneira angular.

Figura 22: Suporte da torneira angular empenado em função de choques.


Fonte: GAF GAVGG.

10.2.1.3 Conseqüência

a. Perda da resistência mecânica do bocal de acoplamento;

b. Ruptura do bocal de acoplamento;

c. Desacoplamentos entre bocais de forma involuntária e conseqüentemente aplicação


indesejada de emergência no trem;

d. Acidente pessoal por projeção de partes da mangueira de freio contra colaboradores;

e. Fluxo de ar inesperado para a atmosfera.

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f. Aplicação indesejada de emergência no trem;

10.2.1.4 Ação Preventiva

a. Durante a operação de formação ou fracionamento de composições, a mangueira de


freio deve ter seu respectivo bocal de acoplamento encaixado no engate cego.

b. Durante a manutenção do encanamento geral nas cabeceiras “A” ou “B” o suporte da


torneira angular deve propiciar a altura entre o bocal de acoplamento e o boleto do
trilho entre 5” e 6” polegadas.

c. Durante a inspeção de vagões em qualquer local, a mangueira de freio que for


identificada com amassamento que comprometa a funcionalidade do subcomponente e
deverá ser substituída e direcionada para a área competente a fim de ser desmontada e
seus subcomponentes descartados;

d. Efetuar o posicionamento do suporte da torneira angular conforme a recomendação da


AAR para engates tipo “E”e “F”, conforme recomendação abaixo na figura 11 e 12.

10.3 Bocal de acoplamento com entupimento

10.3.1.1 Sintoma

Falha no carregamento do sistema de freio do trem.

10.3.1.2 Causa

Falha do processo de fabricação/fundição do bocal de acoplamento.

10.3.1.3 Conseqüência

O sistema de freio do trem não é carregado de ar comprimido em toda sua extensão e


conseqüentemente pode-se haver perda parcial ou total de eficiência de frenagem na
composição dependendo da posição em que o vagão onde a mangueira de freio que apresenta
entupimento esteja posicionada na composição.

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CARGUEIROS
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10.3.1.4 Ação Preventiva

Efetuar teste de passagem de ar nas mangueiras de freio montadas.

10.4 Elemento de borracha com desprendimento da capa externa (bolha).

10.4.1.1 Sintoma

Formação de uma bolha de ar entre a capa externa e ou interna de borracha da mangueira


de freio.

Figura 23: Mangueira de freio com bolha na capa externa do elemento de borracha.
Fonte: GAF GAVGG.

10.4.1.2 Causa

a. Dinâmica de movimentação da mangueira de freio durante a formação de trem ou


fracionamento de uma composição de vagões;

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RAT – Relatório de Analise Técnica RAT: 2012/0005 Data: 18/10/20122

Assunto: Gerente: Denílson Marques

AVARIAS DE MANGUEIRAS DE FREIO APLICADAS EM VAGÕES Supervisor: Adriano Bento Moreira


CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

Figura 24: Simulação de movimentação de mangueiras de freio em perfil reto e em curva de via permanente.
Fonte: Doctec 9637 – GEDFT.

b. Falha no processo de fabricação do elemento de borracha;

c. Falha no processo de montagem do niple e do bocal de acoplamento.

10.4.1.3 Conseqüência

a. Fluxo indesejado de ar para a atmosfera;

b. Ruptura do complemento de borracha.

c. Aplicação indesejada de emergência no trem;

10.4.1.4 Ação Preventiva


Após a data de vencimento do elemento de borracha da mangueira de freio, a mesma deve ser
descontinuada, seu bocal e niple devem ser inspecionados para possibilidade de reutilização e
suas abraçadeiras devem ser descartadas na sucata de materiais ferrosos.

10.5 Elemento de borracha com ressecamento

10.5.1.1 Sintoma

a. Trincas na superfície do elemento de borracha;

b. Enrijecimento do elemento de borracha;

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

c. Redução do comprimento do elemento de borracha.

Figura 25: Mangueira de freio com elemento de borracha com ressecamento.


Fonte: GAF GAVGG

10.5.1.2 Causa

a. Falha no processo de fabricação do complemento de borracha;

b. Fim de vida útil do elemento de borracha;

c. Dinâmica de movimentação da mangueira de freio durante a circulação de vagões em


curvas de raios menores de 75 metros, conforme demonstrado na figura 22.

10.5.1.3 Conseqüência

a. Fluxo indesejado de ar para a atmosfera;

b. Ruptura do elemento de borracha.

c. Desprendimento do niple.

d. Desprendimento do bocal de acoplamento.

e. Aplicação indesejada de emergência no trem;

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

10.5.1.4 Ação Preventiva

Após a data de vencimento do elemento de borracha da mangueira de freio, a mesma deve ser
descontinuada, seu bocal e niple devem ser inspecionados para possibilidade de reutilização e
suas abraçadeiras devem ser descartadas na sucata de materiais ferrosos.

10.6 Elemento de borracha furado

10.6.1.1 Sintoma

Ruptura na periferia da abraçadeira de fixação do bocal de acoplamento e do niple.

Figura 26: Mangueira de freio com elemento de borracha furado.


Fonte: GAF GAVGG.

Figura 27: Mangueira de freio com elemento de borracha furado.


Fonte: GAF GAVGG.

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

10.6.1.2 Causa

a. Atrito entre o elemento de borracha e a cabeça do engate;

Figura 28: Mangueira de freio furada em função de atrito com a cabeça do engate.
Fonte: RAT: 0005/008.

b. Atrito entre os elementos de borracha entre vagões geminados do mesmo par;

Figura 29: Mangueiras de freio de vagões geminados do mesmo par desgastadas e furadas em função de atrito
entre si.
Fonte: GAF GAVGG.

c. Suporte da torneira angular em posição fora do padrão em relação a distancia entre a


torneira angular e a cabeça do engate.

d. Procedimento inadequado de instalação da mangueira de freio no vagão utilizando


chave de grifo.

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CARGUEIROS
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Figura 30: Mangueira de freio com o elemento de borracha avariado em função de mau posicionamento da chave
de grifo para instalação e aperto da mangueira de freio.
Fonte: GAF GAVGG.

10.6.1.3 Conseqüência

a. Fluxo indesejado de ar para a atmosfera;

b. Ruptura do elemento de borracha.

c. Aplicação indesejada de emergência no trem;

10.6.1.4 Ação Preventiva

a. Efetuar o posicionamento do suporte da torneira angular conforme a recomendação da


AAR para engates tipo “E”e “F”, conforme recomendação abaixo na figura 11 e 12.

b. Não utilizar mangueiras de 20 polegadas e meia em vagões que utilizem engate com
Double shelf.

c. Durante a instalação de mangueiras de freio não posicionar a boca da chave de aperto


sobre o elemento de borracha.

d. Afastar as mangueiras de freio de vagões geminados do mesmo par para evitar atrito
entre as mesmas.

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CARGUEIROS
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10.7 Junta do bocal cortada/desgastada/avariada.

Sintoma
a. Perda de massa na área de assentamento entre bocais;

b. Amassamento na área de assentamento entre bocais;

Figura 31: Bocal da mangueira de freio com junta amassada e com perda de massa .
Fonte: GAF GAVGG.
c. Bolhas de ar na área de assentamento entre bocais;
d. Cortes na área de assentamento entre bocais.

10.7.1.1 Causa

a. Desgaste do material da junta do bocal em função da utilização;

b. Corpos estranhos entre as juntas dos bocais quando bocais estão acoplados;

Figura 32: Corpo estranho entre bocais de acoplamento.


Fonte: GAF GAVGG.

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c. Falha de processo de fabricação;

d. Falha na instalação da junta do bocal.

10.7.1.2 Conseqüência

a. Fluxo indesejado de ar para a atmosfera;

b. Ruptura da junta de borracha.

c. Aplicação indesejada de emergência no trem;

10.7.1.3 Ação Preventiva

e. Efetuar a troca da junta do bocal durante a entrada do vagão para manutenções


preventivas ou caso verifique-se que a mesma está danificada ou com desgaste
avançado.

f. Não utilizar qualquer outro elemento entre os bocais alem das suas respectivas juntas.

g. Quando for identificado qualquer vazamento durante a inspeção de pátios e terminais,


a junta deve ser substituída imediatamente por uma nova.

11. Conclusão

A avaliação relatada neste dos modos de falha mais reincidentes do componente mangueira de
freio teve como conclusão que para que a mangueira de freio atinja com confiabilidade a vida
útil desejada de 6 anos , deve-se atender as todas a recomendações citadas neste documento.

A circulação de vagões com mangueiras com avarias em seu elemento de borracha, bocal e
niple que estejam citadas neste documento é terminantemente proibida e a mangueira de freio
deve ser imediatamente trocada ou o vagão deve ser direcionado para o PMV ou oficina mais
próxima para manutenção.

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CARGUEIROS
Elaborador: Fabiano de Oliveira

12. Ações Sugeridas

a. Durante a inspeção de trens em pátios e terminais de carga e descarga devem-se


inspecionar as mangueiras de freio e as mangueiras encontradas com anomalias
citadas neste documento devem ser substituídas.

b. Apos completar o ciclo de vida recomendado pelo fabricante de 6 anos a mangueira de


freio deve ser retirada do vagão e desmontada. Seu elemento de borracha deve ser
descontinuado juntamente com as abraçadeiras e seus respectivos parafusos de
fixação. Os niples devem ser limpos e inspecionados e caso não seja identificadas
anomalias os mesmos podem ser reutilizados. Os bocais de acoplamento devem ser
limpos e inspecionados e não devem ter desgaste acima de 40 mm ou trincas.

c. Elaborar dispositivo para afastar as mangueiras de freio entre vagões geminados do


mesmo par.

d. Não reutilizar abraçadeiras de fixação de niples e de bocais como bem seus


respectivos parafusos.

e. Todo vagão que passar por oficina deve ter o posicionamento da torneira angular ,
bem como seu respectivo suporte , devem ser inspecionados e devem seguir as
recomendações da norma da AAR S-424 , S-425 e S-426.

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13. Elaboradores

Fabiano Oliveira – Matricula: 30136770

Fabiano Oliveira – mat.: 30136770


Fabiano Oliveira
Analise de Falhas / Sistema de Freios de Vagões - GAVGG
Fidúcia Supra Omnes...

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