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DEZEMBRO 2017
UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇOS, ENSINO E PESQUISA - UNISEPE
FACULDADE SÃO LOURENÇO
Rua Madame Schimidt, nº 90 - Federal - Município de São Lourenço / MG
CEP: 37470-000 Fone: (35) 3332-3355
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Mantenedora
Apresentação
Os trabalhos foram apresentados na forma de pôster e avaliados por professores das respectivas
áreas, segundo ficha de avaliação padronizada. Redação e apresentação dos pôsteres foram
pontuadas segundo critérios de qualidade. Os autores e orientadores cujos trabalhos obtiveram as
maiores pontuações receberam menção honrosa pelo destaque alcançado. A listagem dos títulos
premiados pode ser conferida subsequentemente
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Zenilde Verpa
Ana Carolina Galhardo da Silva
Fabrício Inocêncio Volim Faria
Bulling na infância e adolescência e as consequências
Psicologia Leonardo de Oliveira Teixeira
psicopatológicas
Thayná Adria Martins da Silva
Vera Lúcia de Souza
Fernanda Ribeiro Marins
SUMÁRIO
3. EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: O OLHAR DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR PARA ALUNOS ...........................................................19
4. A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO EIXO MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL .......................23
8. A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS E DAS BRINCADEIRAS LÚDICAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA MATEMÁTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ...................................... 50
14. ALUNOS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTA: UM NOVO OLHAR SOBRE SUAS NECESSIDADES...............................88
16. COMO A FAMÍLIA E A ESCOLA PODEM CONTRIBUIR PARA O PROCESSO DE APRENDIZAGEM DE ALUNOS PORTADORES DE
TDAH .............................................................................................................................................................................................................99
2. É IMPOSSÍVEL PROGREDIR SEM MUDANÇA E AQUELES QUE NÃO MUDAM SUAS MENTES NÃO PODEM MUDAR NADA ......137
4. INFLAÇÃO E O DESEMPREGO.................................................................................................................................................................144
5. REFORMA TRABALHISTA E A PERDA DO DIREITO À HOMOLOGAÇÃO NA RESCISÃO DE CONTRATO DE TRABALHO ............148
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1. A IMPORTÂNCIA DA TIPAGEM SANGUÍNEA NAS ANÁLISES CLÍNICAS, COM ABORDAGEM PRÁTICA REALIZADA NA
FACULDADE SÃO LOURENÇO. ................................................................................................................................................................152
3. PESQUISA NAS ÁREAS DE SAÚDE DA FACULDADE SÃO LOURENÇO SOBRE OS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS .....................166
4. PERFIL DE ATIPIAS CERVICAIS NOS ÚLTIMOS SETE ANOS NA CIDADE DE SÃO LOURENÇO - MG ............................................170
9. LEVANTAMENTO SOBRE DOAÇÃO DE SANGUE NO ESTADO DE MINAS GERAIS BASEADO NA PESQUISA COM OS ALUNOS
DA FACULDADE DE SÃO LOURENÇO .....................................................................................................................................................197
13. A INCIDÊNCIA DO DIABETES MELLITUS E DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA NOS PACIENTES EM TERAPIA RENAL
SUBSTITUTIVA NA CIDADE DE SÃO LOURENÇO-MG ...........................................................................................................................213
EDUCAÇÃO EM FOCO
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Paulo Henrique de Castro Lopes; Marco Antônio Rangel; Alisson Frausino Casas; Vinícius Esaú dos Reis; Ms.
Henrique Menezes Touguinha.
RESUMO: Atualmente no Brasil, o cenário da disciplina lutas na educação física escolar é desolador. Nem
todas as instituições de ensino superior priorizam este tema, muito menos oferecem cursos de
aprofundamento na área, resultando em professores pouco preparados e inseguros ao lecionar esse
conteúdo. As próprias escolas possuem em sua grande maioria, infraestrutura inadequada para o ensino.
Somado a isso, a sociedade produz certos preconceitos relacionando-as a questão da incitação á violência.
Porém a adaptação, a produção de didáticos específicos e a formação continuada surgem como algumas
possibilidades para tentar amenizar essas restrições ao ensino das lutas na educação básica brasileira.
INTRODUÇÃO
Segundo os PCN (Brasil, 1998), as lutas são disputas em que os adversários devem se submeter
a vários métodos e estratégias para desequilibrar, paralisar ou afastar o adversário de um delimitado
espaço na combinação de golpes de defesa e ataque. As lutas são entendidas como manifestações da
cultura corporal, Rufino e Darido (2011) e se diferem das artes marciais por as últimas serem compostas de
práticas corporais dispostas a partir de uma percepção denominada de ―metáfora de guerra‖, Correia e
Franchini, (2009), embora para outros autores podem-se existir significados e diferenças distintos entre
ambas. Independentemente da nomenclatura utilizada, é evidente a importância desse conteúdo na
educação física de nosso país.
Na atualidade, a maioria das crianças fica deslumbrada pelas lutas, assistem desenhos de heróis,
brincam de lutar com seus amigos, os adolescentes se interessam e entram em academias de lutas
(FERREIRA, 2006). No entanto, porém, em relação ao contexto escolar, a modalidade lutas, mesmo
fazendo parte da matriz do eixo curricular (Brasil, 1998) ainda são minimamente praticada nas instituições
de ensino básico de nossa nação. (NACIMENTO, 2008).
Sabendo disso, nosso trabalho, por meio de uma revisão de literatura tem como objetivo entender
porque as lutas não são aplicadas nas escolas e identificar possíveis soluções para esse tema. Nós e
muitos outros autores defendemos que a educação física não pode ser resumida em duas ou três
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modalidades esportivas (NACIMENTO, 2008), mas sim em uma pluralidade de atividades físicas e
culturais.
METODOLOGIA
Para realização deste artigo, fizemos uma pesquisa teórica baseada em revisão de literatura sobre
a temática trabalhada. Utilizamos como suporte livros e artigos científicos relacionados com o assunto.
REVISÃO DE LITERATURA
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Possibilidades de ensino
Apesar das mais diversas limitações, é possível trabalhar as lutas de várias maneiras nas
instituições de ensino básico. Uma dessas formas surge a partir de adaptações como de materiais e de
espaço. Segundo pesquisa de Rufino e Darido (2015), especialistas relataram que as adaptações das lutas
durante as aulas são importantes para que haja um ensino diferenciado de algumas modalidades de
combate, desde que o professor conheça os elementos básicos dessas modalidades e que seja criativo ao
ensinar esse conteúdo. Essas atividades devem ser também, trabalhadas de forma lúdica, (FERREIRA,
2009). A adaptação das lutas também se faz necessária, porque sem ela, o professor necessitaria de um
aprofundamento muito grande nesse conteúdo para poder lecioná-lo.
Pára Olivier (2000) nos anos iniciais do ensino fundamental, as lutas devem ser ensinadas através
de adaptações de jogos que reforçam os elementos de lutas encontrados em jogos de combate, como os
de esquivar, de imobilizar, de conquista de território e de desequilibrar. Entretanto, merece destaque que ao
se inserir as lutas na escola, o professor não precisa ser um especialista em lutas, ele deve apenas
entender alguns de seus elementos e características básicas para ensiná-las de uma melhor forma possível
(NASCIMENTO E ALMEIDA, 2007).
Todavia, o uso de materiais didáticos específicos também é importante para o ensino das lutas,
Rufino e Darido, (2012), e não deve ser desconsiderado. No estudo de Rufino e Darido (2015),
especialistas relatam que os livros e demais formatos didáticos servem de base para os professores
poderem lecionar esta disciplina com mais conhecimento e segurança. Além disso, também se contribui
para que o professor progrida em sua formação continuada, garantindo ainda que através da participação
em cursos e seminários, possa adquirir um maior conhecimento do conteúdo de lutas para ser aplicado no
ambiente escolar, podendo solucionar assim este problema marcante da educação física escolar brasileira.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do que foi apresentado, é possível perceber que as lutas apesar de serem obrigatórias nas
escolas possuem diversos fatores que dificultam sua realização como, por exemplo, a formação deficiente
do professor, sua insegurança ao lecioná-la e a questão da incitação a violência. Porém é fato que estes
problemas devem ser solucionados ou pelo menos amenizados através da adaptação das lutas, da
formação continuada do professor e da produção de didáticos específicos. Fazendo com que se crie uma
diversidade e pluralidade de conteúdos na educação física escolar, de modo que este eixo temático tão
importante passe a fazer parte integralmente no ensino básico no Brasil.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORREIA, Walter Roberto; FRANCHINI, Emerson. Produção acadêmica em lutas, artes marciais e
esportes de combate. Motriz. Revista de Educação Física. UNESP, v. 16, n. 1, p. 01-09, 2009.
FERREIRA, H. S. As lutas na educação física escolar. Revista de educação Física, v. 135, p. 36-44, 2006.
FERREIRA, Heraldo Simões. A utilização das lutas como conteúdo das aulas de Educação Física.
EFDeportes (Revista Digital), Buenos Aires, ano 13, n. 130, mar. 2009.
JUNIOR, L.; DRIGO, A. A já regulamentada profissão de educação física e as artes marciais. Motriz, Rio
Claro, v. 7, n. 2, p. 131-132, 2001.
NASCIMENTO, Paulo Rogério Barbosa do. Organização e Trato Pedagógico do Conteúdo deLutas na
Educação Física Escolar. Revista Motrivivência, n. 31, p.36-49, dez. 2008.
OLIVIER, C. Das brigas aos jogos com regras: enfrentando a indisciplina na escola. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. A SEPARAÇÃO DOS CONTEÚDOS DAS ―LUTAS‖ DOS ―ESPORTES‖
NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: NECESSIDADE OU TRADIÇÃO?.Pensar a Prática, v. 14, n. 3, 2011.
RUFINO, L. G. B.; DARIDO, S. C. Pedagogia do esporte e das lutas: em busca de aproximações. Revista
Brasileirade Educação Física e Esporte, São Paulo, v. 26, n. 2, 283- 300, 2012.
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RUFINO, Luiz Gustavo Bonatto; DARIDO, Suraya Cristina. Possíveis diálogos entre a educação física
escolar e o conteúdo das lutas na perspectiva da cultura corporal. Conexões, v. 11, n. 1, p. 144-170, 2013.
RUFINO, L. G. B; DARIDO, S. C. O ensino das lutas nas aulas de Educação Física: análise da prática
pedagógica à luz de especialistas. JournalofPhysicalEducation, v. 26, n. 4, p. 505-518, 2015.
SO, M, R.; BETTI, M. Lutas na Educação Física Escolar: relação entre conteúdo, pedagogia e
currículo. Lecturas: EducaciónFisica y Deportes (Revista Digital), 2013.
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INTRODUÇÃO
A imagem corporal pode ser apresentada como um constructo de aspectos fisiológicos,
psicanalíticos e sociais que definem a percepção do indivíduo em relação a seu tamanho,
estrutura, forma e contornos corporais. Constituída igualmente pela cognição, subjetividade e
interações sociais, a Insatisfação com a Imagem Corporal apresenta-se comumente descrita em
esferas avaliativas, como a diferença entre o corpo visto como o atual e o considerado como ideal
(SOUZA; ALVARENGA, 2016).
De forma crescente sugere-se na literatura uma forte relação desse quadro com atitudes
inadequadas em saúde (uso de substâncias anorexígenas e esteroides anabólicos),
comportamentos alimentares inadequados, depressão e ansiedade social (CARVALHO et al.,
2013).
Mediante caráter multifacetado e disciplinar da situação em estudo, pode-se supor a
existência de diversos grupos em risco acrescido de apresentar tal quadro. A citar, as intensas
alterações biológicas características da transição da adolescência para a fase adulta, as novas
relações sociais, a maior independência familiar e a adoção de novos comportamentos sugerem
atenção com estudantes universitários. Inclusive, recentemente, uma ampla revisão integrativa
envolvendo trabalhos nacionais sobre a autopercepção da imagem corporal de universitários
apontou níveis de insatisfação que variavam de 8.3% até 87% (SOUZA; ALVARENGA, 2016).
A amplitude de variações apresentada em trabalho com estudantes universitários sugere a
pertinência de pesquisas contextualizadas e de significativa validade interna. Por tal, objetiva-se
com o presente estudo analisar a autopercepção da imagem corporal de universitários do Sul de
Minas Gerais e suas associações com comportamentos em saúde.
METODOLOGIA
O presente estudo caracteriza-se como transversal, de cunho descritivo e quantitativo.
Participaram da pesquisa 56 indivíduos de ambos os sexos matriculados em uma Instituição de
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Ensino Superior do Sul de Minas Gerais (idade média de 23.5 ± 8.0 anos). Os indivíduos foram
selecionados de forma aleatória por conveniência.
Antes do início da pesquisa, todo avaliado foi informado sobre os objetivos do estudo, do
caráter voluntário e sigiloso da participação e dos cumprimentos dos princípios éticos contidos na
Declaração de Helsinki.
Para a verificação da percepção da imagem corporal utilizou-se o questionário de
silhuetas proposto por Damasceno et al. (2011). O avaliado deveria responder de acordo com
análise de uma escala visual de silhuetas sobre sua percepção de imagem corporal atual e a
imagem desejada. De maneira complementar, os indivíduos foram questionados sobre a idade,
prática regular de exercício físico, práticas laborais, utilização de suplementos alimentares e
consumo semanal médio de frutas, legumes e verduras.
Toda as avaliações foram realizadas por avaliadores previamente treinados. Os dados
coletados foram armazenados e tratados no Software Estatístico SPSS versão 20.0. Testes de
Qui-quadradro e Anova seguida de Post-Hoc de Tuckey foram empregados quando necessário.
Considerou-se p < 0.05 para diferenças estatísticas significativas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados apresentados sugerem que 48.3% da amostra estudada apresentava
níveis de insatisfação corporal que variava de moderada (15.2%) à alta (32.1%). Estatisticamente
demonstrou-se a necessidade de conciliação entre estudos e trabalho como o principal fator da
alta insatisfação com a imagem corporal (p = 0.01). Presumivelmente, a administração do tempo
para ambas as funções e a ambição pelo êxito pode resultar em menor tempo livre para cuidados
adequados com saúde ou estética, por exemplo (UNIVERSIDADE TADEU).
Para modificar tal situação, ações multidisciplinares de educação em saúde no controle do
sobrepeso/obesidade, redução de queixas depressivas e para melhorias ambientais no trabalho e
em instituições de ensino podem ser uma estratégia pertinente (D‘ALENCAR et al. 2010).
Incentivo ao aumento do dispêndio energético em deslocamentos para o trabalho ou atividades
ativas no lazer também devem ser repensadas (MIELKE et al., 2013).
Para além das questões estatísticas, outros aspectos merecem atenção em nossos
resultados. O primeiro refere-se ao baixo índice de estudantes que relatam prática regular de
exercício físico (46.4%). Os números mostram-se inferiores à média nacional apontada, de 72%
de indivíduos fisicamente ativos (GOPA, 2017). Descritivamente tal quadro ainda sugere que
indivíduos com alta insatisfação, no geral, são mais sedentários (63.2%) do que os indivíduos
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satisfeitos ou apenas pouco insatisfeitos (51.7%). Ainda, os que referiam alta insatisfação também
apresentavam menos tempo semanal de prática de exercícios físicos (199.2 ± 148.6 min) em
relação aos com pouca/nenhuma insatisfação (277.5 ± 204). Corroborando com os achados,
alguns estudos de revisão como o de Gonçalves, Campana e Tavares (2010) sugerem que a
adesão por diversas populações ao exercício físico exerce impactos consideráveis em saúde,
qualidade de vida e melhoria na percepção da imagem corporal.
Por fim, nosso levantamento sugere um baixo consumo de frutas, legumes e vegetais
entre os indivíduos estudados. Enquanto o recomendado pela Organização Mundial de Saúde
(2010) é de 5 porções/dia, a média semanal encontrada em nossa população foi de 2.95 (± 2.9)
frutas/semana e 2.53 (±1.9) legumes e verduras/semana. De acordo com as pesquisas, até
mesmo quantidades pequenas de verduras, legumes e frutas podem beneficiar a saúde do corpo,
contudo, maiores quantidades mostram relações mais satisfatórias. Então, considera-se a
melhoria do padrão alimentar de estudantes como uma estratégia igualmente importante para
prevenção/tratamento de insatisfação com a imagem corporal e tratamento de possíveis
consequências.
CONCLUSÃO
Os resultados encontrados apontam alta prevalência de indivíduos com insatisfação da
imagem corporal. Mediante indicações da literatura, trata-se de um problema sério em saúde com
impactos em âmbitos biológicos, psicológicos e sociais. O trabalho sugere que estratégias
multidisciplinares no contexto do trabalho e ações educativas em saúde possam trazer impactos
positivos nessa situação.
REFERÊNCIAS
1. CARVALHO, P.H.B.; et al. Checagem corporal, atitude alimentar inadequada e insatisfação com a imagem corporal de jovens universitários.
Jornal Brasileiro de Psiquiatria v. 62, n. 2, p. 108-114 , 2013. 2. DAMASCENO, V.O.; et al. Relationship between anthropometric variables and body
image dissatisfaction among fitness center users. Revista de Psicología del Deporte, v.20, n.2, p. 367-82, 2011. 3. D‘ALERNCAR, E.R.; et al. Ações
de educação em saúde no controle do sobrepeso/obesidade no ambiente de trabalho Revista Rene, v. 11, n.1, 2010. 4. GONCALVES, C.O.;
CAMPANA, A.N.; TAVARES, M.C. Influência da atividade física na imagem corporal: Uma revisão bibliográfica. Motri, Vila Real , v. 8, n. 2, p. 70-
82, 2012. 5. Global Physical Activity Observatory (2017). Card/ Global Observatory for Physical Activity. [online] Available at:
http://www.globalphysicalactivityobservatory.com/card/?country=BR [Accessed 16 Oct. 2017]. 6. MIELKE, G.I.; et al.Prática de atividade física e
hábito de assistir à televisão entre adultos no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde 2013. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 24, n. 2, p. 277-286,
2015. 7. SOUZA, A.C.; ALVARENGA, M.S. Insatisfação com a imagem corporal em estudantes universitários – Uma revisão integrativa. Jornal
Brasileiro de Psiquiatria v. 65, n. 3, p. 286-299 , 2016. 8.UNIVERSIDADE TADEU. Os desafios de trabalhar e estudar ao mesmo tempo -
Universidade São Judas Tadeu. Disponível em: <http://blog.usjt.br/os-desafios-de-trabalhar-e-estudar-ao-mesmo-tempo/>. Acesso em: 16 out.
2017.
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RESUMO
A Educação Física na escola deve promover uma aprendizagem significativa para os alunos, sobre a importância da
sua pratica e o que esta contribuiu para vida do indivíduo. Neste contexto o presente estudo tem como objetivo
identificar o que aluno entende por Educação Física em uma escola de ensino fundamental e médio da rede pública.
Os dados foram obtidos por meio de um questionário, onde foi realizada a seguinte pergunta: ―O que é Educação
Física para você?‖ De modo geral na visão dos alunos, tendo como amostra 78 alunos de ambos os sexos.
Contribuindo também para o estudo da pesquisa a visão dos professores de outras disciplinas que mesmo sabendo e
reconhecendo a importância da Educação Física na escola, grande parte destes associa a mesma, a prática esportiva
e a um momento de maior liberdade, dado que as aulas ocorrem, predominantemente, fora da sala de aula.
Introdução
A Educação Física na escola é entendida como uma área que trata da cultura corporal e que tem como meta
introduzir e integrar o aluno nessa esfera, para propiciar a formação de um cidadão autônomo. Neste contexto o aluno
estará sendo capacitado para usufruir de jogos, esporte, danças, lutas, ginásticas e de todo tipo de atividade para o
seu desenvolvimento em busca de bem-estar e crescimento saudável (BETTI, 1991; FREIRE; SCAGLIA, 2003). Neste
sentido o referido estudo surgiu de algumas situações acontecidas na escola em que professores de outras disciplinas
e alunos referem-se à educação física como se fosse uma matéria descontextualizada com a formação do aluno, e
que pode ser substituída por uma ―bola‖.
O autor Barbosa, entre outros, que deram base teórica para o meu estudo, na qual, (Barbosa 2001, apud Santos
2001, p. 1), nos fala que ao olharmos para Educação Física Escolar no contexto da Educação, tem-se como papel
principal tornar os alunos cidadãos críticos, e autônomos responsáveis pelos seus atos, visando à transformação da
sociedade. Mas será que os professores e alunos têm esse olhar em relação à educação física? Ou será que a
educação física está inserida no currículo escolar apenas para que o aluno tenha um momento de lazer? Através da
pesquisa feita com alunos de diferentes séries veremos que conceitos e olhares os alunos tem da educação física
escolar.
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Estes acontecimentos não são atuais, há que se levar em conta que a educação física vem tentando ao longo do
tempo livrar-se deste contexto um tanto quanto cultural através de inúmeras justificativas em relação a sua existência
na escola.
Além disso, podemos destacar a falta de interesse por parte dos alunos pela disciplina e na maioria das vezes não
sabemos dizer se o problema está no aluno ou no professor. Todos os aspectos citados acima influenciam de algum
modo no conceito ou olhar que os alunos e professores tem da Educação Física.
Sendo assim a educação física tem como expectativa de objetivo no âmbito escolar criar uma reflexão crítica sobre a
cultura corporal, desenvolvendo esta reflexão pedagógica sobre valores como solidariedade, cooperação e expressão
de movimentos, e para isso utilizei como pergunta de partida: ―O que é Educação Física para você‖? Partindo do
pressuposto que o tema em discussão é muito pertinente para novas mudanças na área levando em conta todas as
contribuições que os estudiosos já têm dado em relação a esta proposta de busca de um conceito ou olhar cada vez
mais coerente e aceito no âmbito escolar. Desta maneira, o objetivo do presente estudo foi analisar a percepção de
escolares sobre o que é a Educação Física.
Metodologia
Para o presente estudo foi realizado um estudo piloto em que foi constatado várias opiniões divergentes dos alunos,
fazendo-se necessário restringir a pergunta apenas em sete opções de respostas que foram baseadas no currículo
atual da Educação Física Escolar (Base Nacional Curricular Comum – BNCC):
A coleta dos dados foi realizada por meio de questionário relacionada a percepção dos alunos sobre as aulas de
Educação Física. A amostra foi composta por 78 estudantes de ambos os sexos, abrangendo uma faixa etária entre
13 a 19 anos de idade, sendo alunos de ensino fundamental e médio de uma escola estadual da rede pública.
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Resultados
De acordo com a análise da percepção dos alunos a respeito da Educação Física, foi verificado que 48,80%
relacionam a esporte, 30,72% relacionam que Educação Física está ligada a todas alternativas do questionário,
11,52% relacionam a recreação, 5,12% relacionam a aula livre, 2,56% relacionam a práticas corporais de aventura,
1,28% relacionam a lutas e ginásticas, como podemos observar no gráfico abaixo.
Discussão
De acordo com os achados do estudo, foi possível observar que a maioria dos alunos considerou a Educação Física
estar ligada aos esportes, porém foi observado durante a coleta de dados que os alunos responderam o que julgavam
ser a resposta certa e não o que realmente pensavam. Por outro lado, uma porcentagem razoavelmente considerável
respondeu ―Todas as alternativas‖ pois julgavam o que deveria ser a Educação Física e não que realmente era a
percepção deles. Destaca-se a necessidade dos professores estarem atentos as aulas que estão sendo ministradas,
dando sentido a elas e até mesmo contextualizando sua prática a cada dia para os alunos, pois eles nem sempre
sabem o que fazem nem o porquê. A oferta aos alunos de aulas que possibilitem não só o desenvolvimento das
práticas corporais, mas também a sua formação como cidadãos autônomos e críticos, fazem com que os alunos
compreendam o verdadeiro sentido e importância das aulas de Educação Física no contexto escolar, bem como o que
ela poderia contribuir para sua formação. O professor deve utilizar também em suas aulas, estratégias que levem ao
interesse do aluno, a criatividade e autonomia, criando um ambiente de interação onde eles se sintam incluídos e
motivados à participação. Tal ambiente que deve desenvolver a cooperação, o respeito mútuo, formando no aluno
uma visão positiva da Educação Física, do professor, dos colegas. Assim, o professor e aluno estarão abertos às
experiências e individualidades, que supere as dificuldades e os façam crescer juntos, construindo uma identidade e
transformadora em relação a cultura em que estão inseridos. Outros estudos também têm sido realizados para
identificar a percepção dos alunos ás aulas de Educação Física, como Carneiro (2006) em seu estudo a respeito do
olhar dos alunos sobre a Educação Física escolar, ao realizar a seguinte pergunta: Você gosta da Educação Física na
escola? Todos os dez alunos entrevistados responderam que sim, e dentre os motivos encontrava-se a questão da
distração, lazer e a prática de esportes. Essa visão não está equivocada, mas é necessário que os professores
estejam atentos aos objetivos ligados ao processo de ensino-aprendizagem da Educação Física na escola.
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Discussão
De acordo com os achados do estudo, foi possível observar que a maioria dos alunos considerou a Educação Física
estar ligada aos esportes, porém foi observado durante a coleta de dados que os alunos responderam o que julgavam
ser a resposta certa e não o que realmente pensavam. Por outro lado, uma porcentagem razoavelmente considerável
respondeu ―Todas as alternativas‖ pois julgavam o que deveria ser a Educação Física e não que realmente era a
percepção deles. Destaca-se a necessidade dos professores estarem atentos as aulas que estão sendo ministradas,
dando sentido a elas e até mesmo contextualizando sua prática a cada dia para os alunos, pois eles nem sempre
sabem o que fazem nem o porquê. A oferta aos alunos de aulas que possibilitem não só o desenvolvimento das
práticas corporais, mas também a sua formação como cidadãos autônomos e críticos, fazem com que os alunos
compreendam o verdadeiro sentido e importância das aulas de Educação Física no contexto escolar, bem como o que
ela poderia contribuir para sua formação. O professor deve utilizar também em suas aulas, estratégias que levem ao
interesse do aluno, a criatividade e autonomia, criando um ambiente de interação onde eles se sintam incluídos e
motivados à participação. Tal ambiente que deve desenvolver a cooperação, o respeito mútuo, formando no aluno
uma visão positiva da Educação Física, do professor, dos colegas. Assim, o professor e aluno estarão abertos às
experiências e individualidades, que supere as dificuldades e os façam crescer juntos, construindo uma identidade e
transformadora em relação a cultura em que estão inseridos. Outros estudos também têm sido realizados para
identificar a percepção dos alunos ás aulas de Educação Física, como Carneiro (2006) em seu estudo a respeito do
olhar dos alunos sobre a Educação Física escolar, ao realizar a seguinte pergunta: Você gosta da Educação Física na
escola? Todos os dez alunos entrevistados responderam que sim, e dentre os motivos encontrava-se a questão da
distração, lazer e a prática de esportes. Essa visão não está equivocada, mas é necessário que os professores
estejam atentos aos objetivos ligados ao processo de ensino-aprendizagem da Educação Física na escola.
Referências Bibliográficas
BARBOSA, C. L. DE A. Educação física escolar da alienação à libertação. Petrópolis – RJ. Editora Vozes, 2001.
CARNEIRO, E. B. O olhar dos alunos sobre a educação física escolar. Revista digital Aires- Ano 11 Nº 103-
Dezembro de 2006. Disponível em <http://www.efdeportes.com>. Acesso em: 10 de outubro de 2017.
BETTI, M. et al. Educação Física Escolar: Uma proposta de diretrizes pedagógicas. Revista Mackenize de
Educação Física e Esporte – 2002, 1(1):73-8. Disponível em <htpp://www.mackenzie.com.br>. Acesso em: 10 de
outubro de 2017.
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construção de conhecimentos sejam eles sociais , afetivos, cognitivos pressupomos que essa
baixa qualidade intimamente ligada ao bloqueio dos estudantes com a disciplina, sobretudo a
partir das series iniciais, pode ser revertida se trabalhada de forma prazerosa e dinâmica na
primeira etapa da educação básica visando despertar o gosto dos alunos pela disciplina e
instrumentalizá-los intelectualmente para o trabalho com ela enfatizando o pensar, o raciocínio
logico matemático ao invés de prepara-los para memorizar preceitos. O ensino da matemática
nessa etapa prevê o desenvolvimento do pensamento e do raciocínio, a criatividade, a capacidade
de resolver problemas, a construção da noção de número, a capacidade de dedução (raciocínio
lógico) enfim o desenvolvimento de instrumentos intelectuais para a futura compreensão das
operações como adição, subtração, divisão e multiplicação, que serão vistas no Ensino
Fundamental. Confirma Aranão (1996, p. 20): ―Na pré-escola, a matemática não deve ser vista
como disciplina ou matéria escolar, mas como uma atividade do pensamento.‖ Prezando por todas
essas considerações os jogos, pelo fato de fazer parte do universo das crianças, é alvo de
entusiasmo e esperança em função da compreensão de que é uma estratégia que pode propiciar
o desenvolvimento infantil, a estruturação e a potencialização de conhecimentos.
Pela definição Segundo o dicionário Aurélio (1988), jogo é uma atividade física ou mental
organizada por um sistema de regras que define a perda ou ganho; brinquedo; divertimento. No
entanto é de suma importância enfatizar que o jogo torna-se pedagógico a partir do momento que
há uma mediação do professor aspirando um objetivo de aprendizagem, ou seja, quando provoca
à criança a algum conhecimento, alguma relação ou procedimento . É necessário, portanto uma
intencionalidade educativa que demanda planejamento para ascender propósitos
predeterminados. Aqui, trabalhamos com o conceito de jogo orientado dentro de uma prática
pedagógica com finalidade bem pensada.
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 58) que
admite a matemática como um dos seis eixos imprescindíveis a serem trabalhados na Educação
Infantil pontua que as ―noções matemáticas (contagem, relações quantitativas e espaciais etc.)
são construídas pelas crianças a partir das experiências proporcionadas pelas interações com o
meio, pelo intercâmbio com outras pessoas que possuem interesses, conhecimentos e
necessidades que podem ser compartilhados‖. Assim destaca a importância de se valorizar as
atividades lúdicas na Educação Infantil caracterizando os jogos complementando que estes
―Constituem-se em poderosos auxiliares da aprendizagem. Sua presença desponta como um dos
indicadores importantes para a definição de práticas educativas de qualidade em instituição de
educação infantil. ―(BRASIL, 1998, p.67. v. 1) Levando em conta que tal estratégia se constitui
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DISCUSSÕES: Vygotsky e Piaget foram uns dos muitos teóricos que colaboraram para o jogo ser
proposta metodológica na educação matemática. ―É no brinquedo que a criança aprende a agir
numa esfera cognitiva, ao invés de uma esfera visual externa, dependendo das motivações e
tendências internas, e não dos incentivos fornecidos pelos objetos externos‖. (apud, VYGOTSKY ,
2003, p. 23). Partindo dessa ideia podemos dizer que é através do lúdico que os infantes
desenvolvem a autonomia e a capacidade de solucionar situações em deleite colocando-se como
participante ativo do seu processo de aprendizagem. Ao mesmo tempo em que esse processo
acontece, as crianças apuram habilidades fundamentais para o trabalho com a ciência
matemática: a atenção, a memória, a imaginação, concentração, conservação, seriação,
reversibilidade, análise e síntese, interpretação, argumentação, organização...
Já de acordo com Piaget (1971) antes dos 6 anos o desenvolvimento infantil pode ser
sensivelmente estimulado através de jogos. Por meio dos mesmos, elas exercitam suas
competências físicas, interagem, constroem conhecimentos e crescem cognitivamente. Para o
autor existem três tipos de conhecimentos: o físico, o social e o conhecimento lógico-matemático.
Focalizando o conhecimento lógico- matemático que na circunstancia é o que nos interessa
dizemos que este se refere às relações mentais concebidas pelos indivíduos entre os objetos.
Para exemplificar, ao comparamos dois objetos de tamanhos diferentes, determinamos uma
relação entre eles: um objeto pode ser maior ou menor que o outro. A divergência dos dois
objetos não se encontra no plano físico, mas na relação que criamos mentalmente entre eles. Isso
nos permite dizer que a fonte do conhecimento lógico-matemático não se encontra no objeto, mas
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qualidade, onde todos se sintam capazes de alcançar os produtos sem se preocupar com a ordem
dos fatores. Em outras palavras, alcancem o sucesso mesmo em meio as limitações humanas.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALVES, Eva Maria Siqueira. A ludicidade e o ensino da matemática: Uma prática possível.
Campinas, SP: Papirus, 2001.
MOURA, M. O. de. A construção do signo numérico em situação de ensino. São Paulo: USP,
1991.
VYGOTSKY, L. A formação Social da mente. trad. de José Cipolla Neto. São Paulo: Martins
Fontes, 1991.
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4 Professora da Faculdade São Lourenço. Email: mafonpe@hotmail.com
RESUMO
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INTRODUÇÃO
Assim, identifica-se a importância dos jogos para uma aprendizagem mais prazerosa
no ambiente escolar e familiar, desenvolvendo a socialização, o trabalho em grupo e o
desenvolvimento dos aspectos físico, psíquico e afetivo da criança. Além disso, a participação das
crianças em jogos e brincadeiras favorece a socialização e o estabelecimento de regras e valores
como respeito, paciência, bondade e desprendimento. O trabalho com os jogos e brincadeiras
atinge seu objetivo com a colaboração do professor que tem o papel de incentivador, estimulador
e interventor proporcionando aos alunos a criação de um espaço de convivência mútua, amigável,
onde as crianças são estimuladas, social, afetiva e cognitivamente.
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Entretanto, o uso do lúdico no contexto escolar é uma atitude não muito antiga, onde esta
se encontra em constante reformulação. A atividade lúdica é fator fundamental para o
desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que
esta estabeleça vínculos sociais com seus semelhantes, descubra sua personalidade, aprenda a
viver em sociedade e preparar-se para as funções que assumirá na idade adulta.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais da Educação Infantil,
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Piaget (1998) diz que ―a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades
intelectuais da criança sendo por isso, indispensável à prática educativa.
2 DEFININDO JOGO
Segundo o dicionário Aurélio, ―jogo é atividade física ou mental organizada por um sistema
de regras que define a perda ou o ganho, brinquedo, passatempo, divertimento.‖
A palavra jogo se orignou do vacalulário latino ludus, que significa diversão, brincadeira. O
jogo é reconhecido como meio de fornecer à criança um ambiente agradável, motivador, planejado
e enriquecido, que possibilita a aprendizagem de várias habilidades. Em Psicologia, aprendizagem
é o processo de modificação da conduta por treinamento e experiência, variando da simples
aquisição de hábitos à técnicas mais complexas. Por desenvolvimento, a designação do ato de
desenvolver, progredir, crescimento paulatino. A brincadeira infantil é um importante mecanismo
para o desenvolvimento da aprendizagem da criança.
Piaget (1976) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da
criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das
crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. Ele afirma:
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Fonte: PIAGET, Jean. A formação do símbolo da criança. Imitação, jogo, sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Zahar. 1975.
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Piaget elaborou uma "classificação genética baseada na evolução das estruturas", onde
denomina e classifica as fases vividas pela criança ao longo de sua infância. Após este estudo,
classificou os jogos de acordo com a estrutura mental: jogo do exercício sensório motor, jogo
simbólico e jogo de regras.
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Segundo o estudioso, a atividade de brincar tem muita importância e significado, pois esta:
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Vygotsky (1988) revela como o jogo se aproxima da arte, quando a criança cria para si o
mundo às avessas para compreendê-lo melhor, atitude que também define a atividade
artística.
Usar jogos e brincadeiras como metodologia, possibilita à criança base para a
compreensão da realidade concreta. Eles são estímulos para a aprendizagem e devem
estar adequados ao estágio de desenvolvimento em que a criança se encontra. Essas
experiências vividas constituirão em aprendizagens ricas e duradouras.
A criança que aprende através de jogos torna-se um adulto mais seguro, autônomo, crítico
e criativo.
4 A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A atividade lúdica é importante, pois ela desenvolve nas crianças suas potencialidades
humanas e proporciona condições adequadas para o seu desenvolvimento físico,
psicomotor, intelectual e social, tornando as crianças mais solidárias e participativas É uma
linguagem expressiva do ser humano, permite a descoberta do mundo, a comunicação, o
desenvolvimento integral e a socialização. O lúdico desenvolve o raciocínio, a imaginação
e exigem a tomada de iniciativas, além de favorecer a construção do conhecimento de
forma descontraída.
A utilização de brincadeiras e jogos no processo pedagógico faz despertar o gosto pela
vida e leva as crianças a enfrentarem os desafios surgidos.
Trabalhar a aprendizagem de forma lúdica e prazerosa vai proporcionar à criança
estabelecer relações cognitivas com as experiências vivenciadas. Brincando, a criança
aprende. Ela constrói seu conhecimento e aprende a conviver.
As atividades lúdicas, quando bem direcionadas, trazem benefícios que proporcionam
saúde física, mental, social e intelectual à criança.
Como benefício intelectual, o jogo contribui para a desinibição, produzindo a estimulação
mental.
Como benefício social, a criança, através do lúdico, representa situações que simbolizam
uma realidade que ainda não pode alcançar; por meio dos jogos simbólicos se explica o
real e o eu.
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5 O PAPEL DO PROFESSOR
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Entretanto, nos dias de hoje, as escolas oferecem pouco espaço para brincadeiras livres.
Os horários são rígidos, com turmas pretensamente homogêneas, atividades padronizadas e as
crianças têm poucas escolhas. A socialização pela brincadeira fica ausente desse modelo que
prioriza a aquisição da leitura, da escrita e das operações matemáticas.
No âmbito escolar, quando o professor organiza suas atividades de aula, deve selecionar
aquelas que são mais significativas para os alunos, depois deve criar condições para que essas
atividades sejam realizadas.
É o professor quem vai propor e criar oportunidades para que o brincar aconteça nas
aulas. São os momentos de atividades livres, o recreio ou mesmo as horas de descanso. Por meio
das brincadeiras a criança representa o discurso externo e o interioriza, construindo o seu próprio
pensamento.
CONCLUSÃO
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A criança que brinca apresenta uma linguagem oral e escrita mais desenvolvida e
socializada, destacando-se dos demais alunos que não realizaram as mesmas atividades lúdicas
do que ela.
Com este trabalho espera-se notar a importância e valor das atividades lúdicas no processo de
desenvolvimento e aprendizagem da criança.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PIAGET, Jean. Psicologia e Pedagogia. Trad. Por Dirceu Accioly Lindoso e Rosa Maria Ribeiro da
Silva. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1976
BISCOLI, I. Â. Atividade lúdica uma análise da produção acadêmica brasileira no período de
1995 a 2001. 2005. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Educação.
BOMTEMPO, E.; HUSSEIN, C. L.; ZAMBERLAN, M. A. T. Psicologia do brinquedo: aspectos
teoricos e metodologicos. São Paulo: Editora da USP Nova Stella, 1986.
BOMTEMPO, E. Brincando se aprende: uma trajetória de produção científica. 1997. Tese de
Livre-docência, Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo.
BENJAMIN, Walter. Reflexão: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
< http://pt.wikipedia.org/wiki/Atividade_l%C3%BAdica> acesso em 17/09/2017.
Revista do Professor, Porto Alegre Ano 24 Número 95 Jul/Set 2008
(Texto de Maria Ângela Barbato Carneiro) Coordenadora da Brinquedoteca da Faculdade de
educação da Puc SP.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas, 2000.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988.
< http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/volume3.pdf > Acesso em 21/08/2017.
PIAGET, Jean. A formação do símbolo da criança. Imitação, jogo, sonho, imagem e
representação. Rio de Janeiro: Zahar. 1975.
< http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/0-a-3-anos/tudo-brinquedo-423011.shtml>
Acesso em 22/09/2017.
OLIVEIRA, PAULO DE SALLES, O que é brinquedo, São Paulo-SP, Brasiliense- 2ª edição, 1984.
BRINQUEDO, LINGUAGEM E ALFABETIZAÇÃO. Nylse Helena Silva Cunha, Editora Vozes.
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¹Professora orientadora. Pedagoga. Esp. em Alfabetização. Mestra em Gestão e Avaliação – Faculdade de São
Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG –
²Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
³Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
4Graduando da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
RESUMO
Este artigo buscou a reflexão sobre a importância das atividades lúdicas para o trabalho
pedagógico tendo como objetivos a conscientização sobre a importância da utilização do lúdico no
trabalho pedagógico, o reconhecimento da importância da socialização através dos jogos e
brincadeiras e a analise das vantagens da utilização dos jogos e brincadeiras no processo
ensino/aprendizagem. A questão-problema que desencadeou esta pesquisa foi: Qual a
importância de utilizar atividades lúdicas nas atividades pedagógicas? A hipótese reflexiva sobre a
questão-problema centrou-se que os professores utilizam as atividades lúdicas como forma de
socializar e ensinar os alunos. Desta forma, a pesquisa justifica-se através do reconhecimento da
importância e da influência das atividades lúdicas no processo ensino/aprendizagem, em especial
na socialização dos alunos, não só como forma de recreação, mas como forma de socializar,
integrar e ensinar os conteúdos esperados. Conclui-se com a pesquisa a importância da
associação das atividades lúdicas ao processo ensino/aprendizagem traz vários benefícios ao
desenvolvimento das crianças.
Palavra chave: Atividades lúdicas. Escola. Crianças. Professor.
INTRODUÇÃO
A partir do tema proposto, eis a questão-problema que idealiza esta pesquisa: Por que é
importante utilizar atividades lúdicas no trabalho pedagógico. Tendo como objetivos específicos o
reconhecimento e a importância da socialização através de jogos e brincadeiras, analisando as
vantagens da utilização destes durante o processo ensino/aprendizagem.
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METODOLOGIA/OBJETIVOS
DISCUSSÃO
Toda criança requer muita atenção e dedicação, não só dos pais, mas também, dos
professores, cujo ambos possuem grande responsabilidade com o desenvolvimento intelectual,
psicomotor e social da criança. Tendo como dever propor atividades que envolvam princípios:
espaciais, temporais, materiais e atitudinais.
Nas turmas de Educação Infantil é muito comum a utilização de jogos e brincadeiras como
forma de adaptação e socialização das crianças. De acordo com Ronca (1989, p.27): ―O
movimento lúdico, simultaneamente, torna-se fonte prazerosa de conhecimento, pois nele a
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Para Vygotsky (1989, p. 84): ―As crianças formam estruturas mentais pelo uso de
instrumentos e sinais. A brincadeira, a criação de situações imaginárias surge da atenção do
indivíduo e a sociedade. O lúdico liberta a criança das amarras da realidade‖. Assim quando o
professor sugere um jogo ou uma brincadeira, ele cria um ambiente motivador e atraente que
permite aos alunos participarem ativamente do processo ensino/aprendizagem brincando,
assimilando experiências e informações, incorporando atitudes e valores, além de servir de
assimilando experiências e informações, incorporando atitudes e valores, além de servir de
estímulo para o desenvolvimento integral da criança. A partir destas experiências a aprendizagem
ocorre de forma natural e espontânea, mostrando que as atividades lúdicas facilitam não só o
processo de ensino/aprendizagem, mas também é uma forma de socialização.
Através dos estudos observa-se que a importância dos jogos e das brincadeiras já foi
descoberta há muito tempo, pode-se perceber isso através das palavras de Freinet (1975, p.38) ―
O professor deve ter sensibilidade de utilizar a sua prática‖. A partir desta citação é possível
perceber que há décadas já se falava de necessidade de uma constante atualização pedagógica,
propondo mudanças na prática adotada pelas escolas consideradas tradicionais, sugerindo a
utilização de jogos pedagógicos, passeios, brincadeiras entre outras atividades durante o processo
ensino/aprendizagem.
Assim surge a ideia de que a escola deve ser um lugar alegre com atividades prazerosas,
com jogos e brincadeiras. De acordo com Winnicott (19975, p. 32) ―A criança brinca para buscar
prazer, para controlar ansiedade, para estabelecer contatos sociais, para realizar a integração da
personalidade por fim para comunicar- se com as pessoas‖ Para o autor o brincar representa para
a criança um meio de se expressar, interagir, de ver o mundo com olhos de criança.
Com base no referencial curricular nacional para educação infantil (BRASIL, 1998, P.29)
verifica-se a importância da utilização das brincadeiras na educação infantil
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Através das atividades lúdicas realizadas no ambiente escolar que a criança começará a
compreender as regras do grupo, a se socializar, entrando em contato com variadas de
aprendizagem, realizadas de maneira agradável e natural. Retirando da criança o estigma de que
a escola é um lugar chato e que não há momentos agradáveis. Segundo Kishimoto (1994, p. 134)
―O brinquedo, o jogo, o aspecto lúdico e prazeroso que existem nos processos de ensinar e
aprender não se encaixam nas concepções tradicionalistas da educação‖. Assim, a escola deve
ser entendida como um espaço que deve promover o desenvolvimento da criança, promover uma
aprendizagem significativa, mas esta não precisa ser forçada, pode ocorrer a través do prazer e da
alegria que os jogos e as brincadeiras proporcionam. Sobre a importância dos jogos Vygotsky
(1991, p. 122) afirma que,
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Observa-se que através das atividades lúdicas a criança expressa suas curiosidades,
seus interesses, e ao brincar, conhece a si própria e seus colegas, e assim m a difícil tarefa de
compreender seus limites, suas possibilidades, as normas sociais estabelecidas e de inserir-se em
um grupo que muitas vezes tem ideias e concepções diferentes.
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De acordo com os PCNs de Educação Física (1997, p.36) ‗‘As situações lúdicas
competitivas ou não, são contextos favoráveis de aprendizagem, pois permitem o exercício de
uma ampla gama de movimentos, que solicitam a atenção do aluno na tentativa de executá-los de
forma satisfatória‖. A partir desta citação verifica-se que o lúdico está relacionado a tudo que
transmite alegria e prazer, desenvolvendo a criatividade, a imaginação e a curiosidade, desafiando
a criança a buscar soluções durante o processo ensino/aprendizagem, desenvolvendo sua
inteligência.
Para Vygotsky (1979, p. 45)―A criança aprende muito ao brincar. O que aparentemente
ela faz apenas para distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para o
seu desenvolvimento cognitivo, emocional, social, psicológico‖.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho. Rio de Janeiro: Zanar, 1978.
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RESUMO: A consciência fonológica pode ser agrupada como um conjunto de habilidades que
permite à criança compreender e manipular unidades sonoras da língua, conseguindo segmentar
unidades maiores em menores. Tais capacidades são fundamentais na alfabetização, tendo em
vista que da consciência fonológica depende uma serie de processos fundamentais para a
aquisição da leitura e da escrita. Portanto o presente artigo tem a pretensão de afirmar que
crianças expostas a atividades que estimulem o desenvolvimento das habilidades da Consciência
Fonológica aprendem a ler e escrever com eficiência e significado.
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exemplo, pode-se perceber que a consciência fonológica é muito mais abrangente que a relação
letra/som ela engloba diferentes modalidades linguísticas, tais como consciência de palavras,
sílaba ,fonema, rima, aliteração.
Crianças que tem a consciência fonológica bem desenvolvida terão maior facilidade na
aprendizagem da leitura e escrita, sendo que essa consciência pode ser treinada através de
brincadeiras e jogos compatíveis com a idade e o desenvolvimento neurobiológico da criança.
Sendo assim, a estimulação precoce da consciência fonológica, proporcionada por familiares e
professores (principalmente na Educação Infantil) será determinante na busca de uma
alfabetização significativa.
MATERIAL E MÉTODO: O referido trabalho foi constituído por pesquisa bibliográfica através da
análise e estudo das obras escritas sobre esse tema. E ainda contou com uma pesquisa de campo
com a aplicação de atividades, conforme comprova o anexo e análise dos testes que demonstram
os resultados obtidos. A pesquisa foi realizada com crianças da Educação Infantil, alunos do 2º
Periodo da Escola Municipal Coronel Manoel Dias Ferraz em São Lourenço MG,e seu período de
duração foi de 6 meses. Portanto os métodos utilizados foram qualitativos e quantitativos.
No decorrer do 3º Bimestre foram aplicadas atividades como mais uma vez comprova o
anexo, onde se pretendia revisar todos os grafemas e fonemas (traçado e som). A partir daí
mostrar para os alunos que da união de dois sons deriva uma sílaba. E que das sílabas originam
as palavras e assim sucessivamente. Depois foi aplicado um teste avaliativo que comprovou a
eficiência do trabalho de estimulação e o avanço no processo de Alfabetização.
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(A tabela das boquinhas foi realizada como atividade estimuladora da consciência fonológica)
CONCLUSÃO: Podemos concluir com esse artigo que a Consciência Fonológica é um vasto
conjunto de habilidades que nos permite refletir sobre as partes sonoras das palavras e os sons
que compõem a fala.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bryant, P. E. &Bradley, L. (1985). Bryant and Bradley Reply. Nature, 313, 74.
ANEXO
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RESUMO: Por meio de pesquisa bibliográfica, buscou-se no presente artigo de revisão, analisar
as contribuições das brincadeiras lúdicas e dos jogos para o desenvolvimento dos conceitos
matemáticos com crianças da Educação Infantil. A relevância e justificativa da temática prendeu-
se em considerar o uso do lúdico, por meio de brinquedos e jogos, como metodologia alternativa e
como estratégia de trabalho com a disciplina de Matemática, durante o processo ensino-
aprendizagem. Conclui-se que o brincar lúdico, por meio de jogos, é a base e análise do progresso
da criança, e que sua ocorrência nas aulas de Matemática, enquanto representação simbólica dos
conceitos matemáticos nas diversas etapas da infância, contribui para o desenvolvimento físico-
motor, para a maturação emocional, para a relação social (vínculo), para a promoção das diversas
linguagens e, consequentemente, para o desenvolvimento cognitivo matemático.
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MÉTODOS: Este artigo visa a importância dos jogos e das brincadeiras lúdicas na matemática de
forma significativa e desafiadora.. O referido trabalho foi subsidiado por pesquisa bibliográfica,
baseando-se nos estudos das obras por este tema.
DISCUSSÃO: de acordo com Santos (1999), para uma criança brincar é viver. A mesma autora
destaca o brincar sob vários aspectos, sendo eles: (1) filosófico, onde brincar contrapõe-se à
racionalidade e a emoção está presente junto à razão; (2) sociológico, onde o brincar é ferramenta
de inserção da criança no contexto social e mediante brincadeiras ela se molda segundo critérios
de crença, de regra, de costume, de lei e de hábito onde vive; (3) psicológico, onde o brincar é
responsável pelo desenvolvimento da criança e das modificações ocorridas em seus
comportamentos; (4) criativo, onde o brincar centra-se na busca do ‗eu‘ da criança através das
imagens que ela constrói nas brincadeiras; (5) pedagógico, onde o brincar é sinônimo de
aprender.
É necessário que o docente compreenda a importância do brincar e do jogar na educação infantil
e que promova momentos para que isso aconteça nas aulas. De acordo com Freire (2008, p. 154)
―no espaço do brincar a criança comunica sentimentos entre o real e o imaginário‖ Tal intervenção
representa um diálogo e a criação de vínculos, mesmo que de modo lúdico, e permite que o
educando se constitua como pessoa.
Quando o docente promove brincadeiras nas aulas da educação infantil, ele além de promover
vínculos, passa a construir conhecimento. Sendo assim, o brincar e o jogar podem ser
considerados como componentes do ensino aprendizagem, que possibilitam a aproximação do
docente e do educando e das disciplinas (FREIRE, 2008). O brincar estimula e promove o trabalho
do desenvolvimento físico, social e cognitivo, pois, desafia o educando ao mesmo tempo em que
possibilita a elaboração de soluções por meio dos avanços de seus conhecimentos adquiridos
(SANVADOR et al., 2011).
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A Matemática permeia todas as atividades dos homens, desde as mais simples, até as mais
complexas e, portanto, deve já ser inserida no cotidiano de crianças pequenas em âmbito escolar,
devendo ser priorizada tal inserção por meio de metodologias que privilegiem brincadeiras, jogos e
demais atividades lúdicas (REIS, 2006).
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), o trabalho de
noções matemática para as crianças pequena demanda em atender as necessidades próprias no
que tange a construção de seus conhecimentos, ao mesmo passo em que demanda atender suas
necessidades sociais, para deixa-las dotadas de instrumentos para viver de forma melhor e
compreender com mais facilidade o mundo que as cerca, e que as exige diferentes conhecimentos
e habilidades (BRASIL, 1998).
Dentro do ensino da Matemática na Educação Infantil de 4 a 6 anos, os conteúdos são divididos
em 3 blocos, a saber: (1) números e sistema de numeração – conteúdos que envolvem contagens
orais em brincadeiras, jogos e músicas que ludicamente buscam diferentes formas de contar; (2)
grandezas e medidas – conteúdos que envolve a compreensão de números, noções de espaços
e formas; por meio de atividades que envolvam grandezas e medidas as crenças da Educação
Infantil podem compreender melhor a diversidade de conceitos matemáticos existentes; (3) espaço
e formas – brincadeiras, imaginação, criatividade e fantasias que envolvam a identificação de
objetos e figuras, contornos ou ponto de referência é primordial para se trabalhar espaços e
formas e promova naturalmente o aprendizado (BRASIL, 1998).
Considerando o contexto e, segundo Smole (2000), os professores da Educação Infantil precisam
assumir a função de facilitador da exploração de conceitos matemáticos no ambiente, de forma
prazerosa e didática.
Pesquisas recentes em educação vêm fazendo apontamentos sobre a importância da Matemática,
enquanto disciplina, junto a crianças pequenas (REIS, 2006) e, dessa forma, o primordial é a
criação de espaços e situações em âmbito escolar para o estímulo da capacidade de aprender nas
crianças da Educação Infantil, motivando-as a gostar de Matemática, utilizando-se de diversas
brincadeiras e jogos pedagógicos (KISHIMOTO, 2000).
Kamii e Rheta (2009), sugerem que a atividade para exploração de conceitos matemáticos com
crianças pequenas deve acontecer mediante atividades concretas, que explorem seus corpos, em
envolvam seus meio ambientes e materiais reaproveitados.
Algumas explanações práticas do uso de jogos e brincadeiras para a promoção do
desenvolvimento de conceitos matemáticos na Educação Infantis podem ser elencadas, a partir de
Smole (2000) e Reis (2006), sendo aqui destacados: o jogo de amarelinha, o jogo de boliche, a
atividade com bola ao cesto queimada e brincadeiras com corda.
O jogo da amarelinha, para crianças de 4 a 6 anos, explora sua dificuldade em pular com um pé
só e pode ser promovida em grupo, sendo criado um círculo, onde todas as crianças da turma
acompanhem o percurso e conheçam os recursos para auxiliar o mesmo. Somente após a
observação é que se propõe a atividade em sua extensão individual. Durante este percurso
individual, a professora pode explorar o grupo de crianças com perguntas para verificação da
familiarização com o jogo. Podem ser explorados os questionamentos de qual o menor e o maior
número da amarelinha, de qual o número anterior e posterior de onde a pedrinha está no
momento, de quantas casas para cima ou para baixo é preciso pular para se chegar a tal número,
a partir do local em que está a pedrinha, dentre outros questionamentos (REIS, 2006).
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De acordo com o RCNEI, ―utilizar o jogo na Educação Infantil significa transportar para o campo de
ensino-aprendizagem condições para maximizar a construção do conhecimento, introduzindo as
propriedades do lúdico, do prazer, da capacidade de iniciação e ação ativa e motivadora‖
(BRASIL, 1998, p. 37).
O jogo de boliche pode começar a ser explorado pela criatividade das crianças em criar seus
próprios jogos, a partir do uso de materiais reciclados e materiais de apoio (durex coloridos, tintas,
fitas e colas). Além disso podem ser construídas pistas individuais para o boliche, para o
ensinamento de limites e noções espaciais para o jogo (REIS, 2006). De acordo com Antunes
(2003), a noção de espaço junto à orientação corporal da criança permite-lhe a possibilidade de
fazer correlações com outros objetos para efetuar operações e movimentos diversos.
Retomando Reis (2006), nos jogos de boliche, muitas são as problematizações a serem
formuladas: quantas garrafas cada coleguinha derrubou? Quem derrubou mais? Quem derrubou
menos? Quem jogou mais a bola para fora do limite da pista? Pode-se solicitar operações
matemáticas básicas, do tipo: 3 pinos já foram derrubados durante a primeira tentativa, quantos
faltam para derrubar na segunda tentativa? Ainda, pode ser jogado em grupos de seriações, como
meninas e meninos, para serem questionados da mesma forma. Pode-se pedir que após o jogo o
registro seja feito em papel, onde percebe-se a reconstrução da situação problema por cada
criança, bem como o registro de seus resultados individuais ou em grupos. Para Antunes (2003),
este tipo de jogo explora as naturezas físicas e mentais das crianças pequenas.
Segundo Smole (2000), as brincadeiras e bola ao cesto e queimada, podem propor reflexões
matemáticas de números e sistemas de numeração e grandezas e medidas. Questionamentos de
quantas crianças ainda estão presentes em cada um dos campos na queimada e quantas já
saíram do campo e foram queimadas, bem como qual o número de pontos realizados por cada
equipe no arremesso das bolas ao cesto faz parte das problemáticas dessas brincadeiras. Em
ambas, o trabalho em grupo é essencial para o resultado final. Kishimoto (2000), chama a atenção
para a importância das ações pedagógicas que envolvem trabalhos organizados por grupos, onde
nestes as trocas de informações são frequentes, as citações criadas favorecem o aprendizado e a
sociabilidade, a cooperação e o respeito mútuo, resumindo-se em atividades onde ocorrem
aprendizagens significativas.
As brincadeiras com corda é outro desafio para as crianças pequenas, pois ainda não demonstram
domínio e noção da relação espaço X tempo. Desta forma as atividades com cordas proporcionam
diversas modalidades de brincadeira para exploração destes conceitos, como por exemplo: pular
corda, cabo de guerra, cobrinha e zerinho – em todas estas atividades as noções matemáticas
estão presentes (SMOLE, 2000). Tais atividades, além de favorecer noções matemáticas,
promovem competências pessoais, corporais e espaciais de crianças na Educação Infantil,
quando auxiliadas por professores (SMOLE, 1996).
Diante destas explanações, pode-se afirmar que enquanto as crianças brincam com o jogo de
amarelinha, o jogo de boliche, a atividade com bola ao cesto queimada e brincadeiras com corda,
elas são incentivadas a contar, comparar, identificar algarismos, adicionar, subtrair, perceber
intervalos, compreender espaços, temporizar, explorar a noção corporal e pensar aritmeticamente
(KAMII; RHETA, 2009).
De acordo com a pesquisa bibliográfica realizada, pode-se afirmar que o lúdico, quando utilizado
no processo educacional de conceitos matemáticos, se faz ferramenta facilitadora, pois viabiliza a
aprendizagem dos conteúdos propostos.
Especificamente, para o processo de desenvolvimento da Matemática como disciplina, a
ludicidade com as crianças pequenas é necessária, pois, buscar diferentes formas de trabalhar
seus conteúdos, suas realidades, suas necessidades, para que ela realmente surta efeito.
Verificou-se que a proposta de uma Matemática lúdica é eficaz. Entretanto, verificou-se que esta
necessita ser trabalhada aos pares ou em relações; ou seja, requer um envolvimento maior do
professor com a turma de crianças pequenas e, principalmente, com o conceito a ser explorado –
neste caso, a educação do físico, do motor, do social e do cognitivo.
Cabe aos professores de Educação Infantil ofertar brincadeiras criativas, isentando-se do rigor das
regras, considerando a faixa etária das crianças e seus contextos sociais, não se esquecendo de
que, na primeira infância, as mesmas devem ser livres para a expressão de sua criatividade e
imaginação.
Conclui-se, então, que o brincar lúdico, por meio de brinquedos e jogos, é a base e análise do
progresso de conceitos matemáticos da criança, onde brincar passa ser sinônimo de resolver
problemas. Em simples palavras, correto seria afirmar que a brincadeira lúdica é a base do
processo de aprendizagem infantil como um todo, e que ela se faz importante para o
desenvolvimento cognitivo, sócio e físico da criança pequena.
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FONSECA, Edilaine Alves Firmino¹; CÂNDIDO, Mariluci Costa²; DIAS, Tamiris Musso³; BRITO, Ronaldo Ferreira de 4;
PEREIRA, Denise Maria Fonseca5;PEREIRA, Maria Alice Fonseca6
¹Aluno: edilainefonseca18@outlook.com/Faculdade de São Lourenço/Pedagogia; ²Aluno:
mariluci.costa@hotmail.com/Faculdade de São Lourenço/Pedagogia; ³Aluno: tamiris.musso@hotmail.com/Faculdade
de São Lourenço/Pedagogia; 4Aluno: ronaldofbrito@yahoo.com.br/Faculdade de São Lourenço/Pedagogia;
5Orientador: denisemariafonseca@gmail.com/Faculdade de São Lourenço/Pedagogia; 6 Co-Orientador:
mafonpe@hotmail.com/Faculdade de São Lourenço/Pedagogia.
RESUMO
Os cuidados com crianças portadores da síndrome de autismo são relevantes, não só para a
família, como para a escola e também para todos que convivem com ela. A lei n 12.764 de 27 de
Dezembro de 2012 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com transtornos
do Espectro Autista. Também o art.54 do ECA diz que é obrigação do Estado garantir atendimento
educacional especializado às pessoas com deficiência preferencialmente na rede regular de
ensino, garantindo o pleno desenvolvimento e preparo para o exercício pleno da cidadania. Assim,
pretendemos com este artigo, analisar o contexto familiar e escolar em que as crianças autistas
vivem. Levantamos algumas questões, relacionadas com a família, e também com a escola.
Também, buscamos identificar como deve ser a atuação dos profissionais da educação para
garantir resultados positivos na inclusão destas crianças Acreditamos que com um sólido
planejamento, harmonia compreensão e determinação pode-se obter resultados de qualidade.
1. INTRODUÇÃO
O assunto tratado será sobre um tema bastante abrangente e atual, o que gera uma certa
preparação para lidar com suas características e peculiaridades. Com este trabalho visamos obter
informações acerca do estudo do autismo em relações familiares e também, no âmbito escolar,
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procurando informar aqueles que ainda não possuem tal conhecimento do assunto, mostrando os
direitos da pessoa com TEA, suas características e favorecer sua reabilitação social.
O Transtorno do Espectro Autista, ou popularmente conhecido como ―autismo‖, é um
distúrbio neurológico caracterizado como uma síndrome comportamental que apresenta alguns
sintomas, tais como:
• Dificuldade de Interação Social,
• Déficit de comunicação social, tanto quantitativo quanto qualitativo;
• Padrões inadequados de comportamento que não possuem finalidade social.
Ao identificarmos essas três características básicas é possível diagnosticar o aluno portador
da síndrome. É comum observarmos termos por exemplo, mongóis, debiloide etc, no contexto
educacional que se referem aos alunos com algum tipo de distúrbio ou transtorno do
desenvolvimento cognitivo ou físico-motor.
Um pesquisador chamado Bleuler, no ano de 1911, utilizou pela primeira vez a palavra
"autismo", que tinha como significado a perda de contato quando se refere à realidade do próprio
"eu", ou seja, o mundo próprio do indivíduo.
Em 1943, Kanner publica os primeiros artigos sobre autismo presente em 11 crianças. Em
seguida, Asperger publica estudos em que as crianças com autismo apresentavam
desenvolvimento cognitivo ditos normais.
Atualmente, a comunidade médica observa o autismo com amplas visões caracterizadas por
diferentes graus e características próprias.
2. METODOLOGIA
Foi feito um estudo por meio de pesquisa bibliográfica, com autores que abordam este
tema.
3. DESENVOLVIMENTO
Quando o assunto é adolescência, o caso pode piorar se não for diagnosticado e tratado a
tempo, podendo causar até mesmo casos de depressão, por isso é tão importante o fechamento
do diagnóstico desde a primeira infância.
As causas que provocam o TEA são desconhecidas, pois alguns problemas genéticos
acontecem ao acaso e outros são adquiridos. A suposição é que fatores ambientais tenham forte
influência no desenvolvimento da síndrome nas crianças, tais como: infecções, irritabilidade,
substâncias tóxicas e até mesmo complicações durante a gravidez podem levar ao
desenvolvimento do autismo.
O tratamento para essa síndrome é realizado de várias maneiras, tais como: ação
medicamentosa, terapias familiares, análises de comportamento, terapia ocupacional, sendo
realizado por diversos profissionais que atuam nesta área desde fonoaudiólogo, terapeuta
ocupacional, psicólogo, neurologista, psicopedagogo, neurologista, psiquiatra e também pediatra.
Crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) já começam a demonstrar sinais nos
primeiros meses de vida: elas não conseguem olhar nos olhos das pessoas e há irritação ao toque
ou demonstração de carinho. No primeiro ano de vida, seu foco de interesse se prende mais a
objetos do que a pessoas.
O diagnóstico do autismo é clínico e é realizado através da observação da rotina da criança,
seus comportamentos e de uma entrevista com o auxílio de pais ou responsáveis. Antes dos três
anos de idade, os sintomas já são visíveis e o diagnóstico já pode ser realizado até os dezoito
meses. Após o diagnóstico, começa uma busca pelo tratamento mais adequado e o processo de
reabilitação.
Logo ao ser anunciada uma gravidez na família, a ansiedade toma conta de todos os
familiares, principalmente dos pais do bebê, surgindo expectativas a respeito de tudo, se vai
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nascer menino ou menina, se a criança vai ter olhos claros ou escuros, se vai ser parecido com o
papai ou com a mamãe e por que não até mesmo a sua profissão...
Depois do nascimento, concretiza-se a realização de um sonho que é ter uma criança
perfeita e saudável, vislumbrando a todo o momento a possibilidade futura de concretizar os seus
sonhos e ideal próprio na vida de quem acabou de nascer.
Todavia, algumas coisas contrapõem nosso planejamento, ou seja, com o passar do tempo a
mãe logo percebe algo diferente, indícios que a criança não interage, não socializa, dificuldade em
sentar, engatinhar, em andar... até que depois de várias consultas a profissionais altamente
capacitados, é fechado o diagnóstico de Autismo.
Neste contexto é muito comum situações em que a família não aceite o diagnóstico,
passando a migrar-se para vários profissionais a fim de encontrar um que discorde e dê uma
notícia melhor, ocasionando uma perda de tempo precioso na melhora clínica e na funcionalidade
da criança.
Nota-se que, na maioria das vezes, são destruídas as estruturas familiares imaginando
situações como a perda da autonomia da criança e que ela vai ter de ser sempre conduzida,
sendo também vítima de bullying, enfim causando nos pais um grande impacto emocional como a
negação, a raiva, a culpa, o luto e aceitação.
A negação: o diagnóstico acaba não sendo uma surpresa, pois os pais sabem que algo está
errado com seu filho. Desconfiando sempre do parecer médico, acabam não falando do
diagnóstico com qualquer pessoa, continuando a viver como se nada tivesse acontecido.
A raiva: é um modo comum de lidar muita vezes com a dor, uma tentativa inicial de entender
o que aconteceu, no entanto, sua ira podem voltar-se contra Deus, os profissionais, o cônjuge ou
contra si mesmo, sendo considerada uma resposta instintiva primitiva, no entanto compreensível
diante das circunstâncias.
A culpa: envolve a situação de que se é de algum modo responsável pelo que aconteceu,
achando-se culpado pelo autismo do filho, surgindo num momento de desamparo e de não saber
o que fazer,
Embora esse sentimento possa acabar motivando os pais a buscarem informações e
utilizarem os recursos à sua disposição, essa emoção é muitas vezes improdutiva e, se crônica,
acaba levando à depressão.
Luto e aceitação: dá início ao processo de reconhecimento do que ocorreu e de aceitação do
que se perdeu, sendo uma resposta emocional pela percepção de que a criança que os pais têm
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não é a que achavam que tinham, esperavam ou desejavam ter, ou seja, suas expectativas foram
violadas, e que a tarefa e experiência de serem pais será mais difícil do que imaginavam.
Percebem que suas próprias expectativas para um certo tipo de carreira profissional e seu
avanço nesta, comprometerá o relacionamento conjugal, o estilo de vida, as atividades recreativas
serão alteradas, e que o seu orgulho das realizações do seu filho se baseará em padrões
diferentes.
Mas com o passar do tempo, à intensidade emocional é normalmente moderada à medida
que os pais vêm a aceitar, amar e sentir alegria pelo filho que tem.
Estudos mostram que o TEA pode gerar nos pais da criança sentimento de baixa autoestima,
perda de confiança no futuro, estresse conjugal, crise de ansiedade e pânico, problemas de sono
e redução da renda familiar.
Ressalta-se uma maior sobrecarga sobre a mulher, sendo muito comum ser a responsável
pelos cuidados básicos dos filhos, perdendo oportunidades profissionais por comprometer-se com
os cuidados e necessidades da criança e, em muitos casos, é abandonada pelo marido, que
acaba afastando-se das responsabilidades exigidas pelo filho especial, principalmente, decorrente
dos inconsistentes horários e compromissos, que acabam tornando mais difícil para os pais
passarem um tempo juntos e a saírem como um casal.
Em contrapartida, pesquisas têm evidenciado que um casamento sólido e solidário
associado à compreensão da família em seu entorno fortalece o relacionamento, tornando o
tratamento mais eficaz e duradouro para esta criança com autismo.
Ainda no âmbito familiar, Baptista (2002) pontua que o autismo afeta também neuróticos
irmãos. Estas crianças enfrentam muitas das mesmas impressões como o resto da família e eles
não podem ter o total apoio dos pais, que estão sobrecarregados com as necessidades de seu
filho com autismo, deixando-os de lado, construindo nesse caso um ressentimento.
É importante frisar que mesmo diante de tantas dificuldades enfrentadas há uma certa
facilidade na aquisição de informações pontuais que reduzem o impacto negativo sobre o
Transtorno do Espectro Autismo (TEA), por meio de terapia ou aconselhamento.
O apoio social pode ser considerado a partir de uma
relação interpessoal, onde os indivíduos demonstram
disponibilidade, preocupação e interesse pelo outro,
valorizando-o e assistindo-o com os recursos próprios
disponíveis. (FONSECA; MOURA, 2008)
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A Psicoterapia é uma valiosa ferramenta para lidar com o impacto emocional do autismo e o
Aconselhamento Familiar é útil nos problemas conjugais e de comunicação. São oferecidos
também grupos de apoio por meio de outros pais que já passaram por essa fase inicial, facilitando
a interação e o fim do estado de isolamento que é muito comum. É importante frisar também que a
troca de experiências traz alívio e ajuda os pais a lidar com os problemas físicos e emocionais de
criar uma criança autista.
Aos pais e familiares restam ter esperança e perseverança, procurando apoio e ajuda em
todas as fontes possíveis para manter o seu estado emocional equilibrado, cuidando de si
mesmos, para melhor cuidar do seu filho.
Enfim, resta fazer uma autoanálise após o impacto emocional pós-diagnóstico e perceber se
a vinda desta criança especial no âmbito familiar foi um problema ou uma dádiva divina de ter um
anjo que mudará os conceitos e as estruturas familiares na aquisição do autoconhecimento.
As pessoas com autismo e sua família podem se beneficiar de tudo que a Assistência Social
tem a oferecer no município onde residem. As informações sobre os benefícios, programas,
serviços e projetos existentes e como acessá-los podem ser obtidas no CRAS da cidade ou nas
Secretarias de Assistência Social.
A Lei nº 12.764, de 27 de Dezembro de 2012, institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
§ 1º Para os efeitos desta Lei, é considerada pessoa com
transtorno do espectro autista aquela portadora de
síndrome clínica caracterizada na forma dos seguintes
incisos I ou II:
I – deficiência persistente e clinicamente significativa da
comunicação e da interação social, manifestada por
deficiência marcada de comunicação verbal e não verbal
usada para interação social: ausência de reciprocidade
social, falência em desenvolver e manter relações
apropriadas ao seu nível de desenvolvimento.
II - padrões restritivos e repetitivos de comportamentos,
interesses e atividades, manifestados por
comportamentos motores ou verbais estereotipados ou
por comportamentos sensoriais incomuns; excessiva
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A pessoa com TEA, além dos direitos que possui por ser deficiente, conta também com leis
que dão acesso à educação e está assegurado pela lei nº 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
que criou a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista.
Art. 3º. São direitos da pessoa com transtorno do espectro
autista:
I – a vida digna, a integridade física e moral, o livre
desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer;
II – a proteção contra qualquer forma de abuso e
exploração;
III – o acesso a ações e serviços de saúde, com vistas à
atenção integral às suas necessidades de saúde,
incluindo:
a) o diagnóstico precoce, ainda que não definitivo;
b) o atendimento multiprofissional;
c) a nutrição adequada e a terapia nutricional;
d) os medicamentos;
e) informações que auxiliem no diagnóstico e no
tratamento;
IV – o acesso:
a) à educação e ao ensino profissionalizante;
b) à moradia, inclusive à residência protegida;
c) ao mercado de trabalho;
d) à previdência social e à assistência social. (BRASIL,
2012, p. 2)
A Cartilha Direito das Pessoas com Autismo (2011) e a lei n° 12.764, de 27 de dezembro de
2012, asseguram que a pessoa com TEA possui os mesmos direitos que os demais. O art. 54 do
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ECA diz que é obrigação do Estado garantir atendimento educacional especializado às pessoas
com deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino, garantindo seu pleno
desenvolvimento e preparo para o exercício da cidadania. A Cartilha dos Direitos da Pessoa com
Autismo (2011) assegura que o atendimento educacional especializado é um conjunto de recursos
pedagógicos e de acessibilidade organizados institucionalmente para que o serviço prestado
possa ser complementar ou suplementar ao ensino regular.
Mesmo levando como um desafio a inclusão da criança com TEA, a escola precisa se
comprometer a especializar seus discentes para uma melhor facilitação da reintegração social do
indivíduo e também para que ele obtenha uma aprendizagem (assegurada por lei) que contemple
suas especialidades e reconheça seus limites. Segundo Baptista (2012, p. 3) ―a reabilitação é um
processo dinâmico e global orientado para a recuperação física e psicológica do indivíduo com
deficiência, tendo como objetivo a sua reintegração social‖. Procurar uma escola onde uma
criança autista possa ser atendida não é nada fácil, pois não é apenas a inclusão a ser feita, mas
também a preparação de todos os envolvidos, a aceitação e a capacitação para atendê-las. Não
podemos deixar de lado que uma perspectiva inclusiva requer muito mais que facilitar o acesso as
escolas, mas também reestruturar e adaptar o espaço em que essas crianças serão inseridas,
transformando-o de modo a recebe-las e integrá-las.
Cada criança autista é única, todas têm características em comum, mas nunca podemos
compará-las umas às outras, cada caso deve ser observado com cuidado, crianças autistas
precisam de ajuda e isso é fundamental para uma boa convivência social.
A escola pode ajudar muito essas crianças a se desenvolverem, a se relacionarem e a terem
uma vida satisfatória, pois propicia momentos de interação e socialização. Mas a inclusão não é
somente colocar uma criança autista em uma escola regular, mas sim proporcionar um ambiente
onde ela terá aprendizagens significativas e que a ajude a garantir seus direitos.
A escola deve trabalhar de maneira inclusiva, fazendo atividades em que esse aluno não
fique excluído dos demais e ofereça até monitores quando for preciso, para que os autistas
possam desenvolver suas habilidades e trabalhar suas dificuldades, portanto a escola para ser
inclusiva deve se adequar para receber os alunos com ou sem deficiência, para atender a todas as
necessidades que eles apresentarem. Muitas vezes o medo de lidar com os comportamentos
estereotipados dos autistas assustam os profissionais que vão trabalhar com essas crianças
dentro das escolas, pois se sentem frustrados e impotentes quando enfrentam dificuldades de
convívio em suas práticas pedagógicas. A pouca formação desses profissionais é uma das causas
que inibe este contato e dificultam os planejamentos e o ensino, uma vez que a criança autista
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precisa de estratégias que despertem seu interesse e sua aprendizagem. Para então fazer uma
inclusão, precisa-se de escolas adequadas e preparadas para receber estes alunos, de docentes
capacitados e com suportes pedagógicos e de uma parceria entre a escola e a família.
5. CONCLUSÃO
Com o estudo feito sobre o Autismo, a família e a inclusão podemos observar que muitos
resultados positivos podem ser alcançados por meio de um trabalho cooperativo voltado para a
integração e desenvolvimento do autista, uma vez que as relações sociais promovidas pela
inclusão escolar proporcionam mudanças de comportamento e benefícios para a vida dessas
crianças. A família é o suporte primordial nessas relações, pois é a primeira instituição social em
que ela fará parte como ser integrante e com isso a ajuda e os cuidados dos familiares contribuem
para uma convivência harmoniosa nesse espaço de socialização, exercendo assim um papel
importantíssimo em sua qualidade de vida. No contexto integração escolar também podemos
concluir que a aceitação dos profissionais que trabalharão com crianças autistas ajudam no
desenvolvimento de suas habilidades e competências sociais, pois o ambiente escolar proporciona
uma maior proximidade física da criança com seus colegas. O professor também deve se mostrar
interessado e motivado para trabalhar com o aluno autista, no seu acompanhamento diário e nas
propostas pedagógicas aliadas com a prática e teorias estudadas para que o resultado seja de
qualidade para uma inclusão eficiente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FIGUEIREDO, Maria Stela. Autismo e Família; uma pequena grande história de amor.
(EDUSC, 2001)
FONSECA, Ilva Santana; MOURA, Samara Bruno. Apoio social, saúde e trabalho: uma breve
revisão. Psicologia para América Latina, México, n. 15, dez. 2008)
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INTRODUÇÃO: Por muitos anos a geometria euclidiana foi considerada a melhor maneira de se
entender o mundo, porém essa geometria apresenta falhas, pois nem todas as formas existentes
na natureza são regulares. A partir de observação como esta surgi-se a geometria não euclidiana,
sendo essa a Geometria Fractal, outra maneira de descrever o mundo, elaborada pelo matemático
polonês Benoit Mandelbrot. Mandelbrot iniciou seus estudos da Geometria Fractal com o conjunto
de Cantor. Na IBM deparou-se com questões de ruídos nas linhas telefônicas utilizadas em rede
entre os computadores. Mandelbrot soube dos engenheiros que algum ruído não podia ser
eliminado e interferia nos sinais; a aleatoriedade e a irregularidade dos ruídos afastavam os
engenheiros da busca de soluções. Resolveu o problema empregando um trabalho de Georg
Cantor chamado Poeira de Cantor. (BARBOSA, 2005, p.11). Poeira de Cantor,
segundo o alemão Georg Cantor, seria mais que um único ponto (dimensão 0) e menos do que
uma reta com (dimensão 1): uma dimensão 0,5 por exemplo.
Segundo Barbosa (2005, p. 09) a palavra ―fractais, baseia-se no latim, do adjetivo fractus, do
verbo franger, correspondente significa quebrar: criar fragmentos irregulares, fragmentar‖ Siqueira
(2005) nos traz a ideia de fractal estruturada com parte das ciências, e apresenta estruturas
geométricas complexas e grande beleza, vinculadas às formas da natureza, e ao desenvolvimento
da vida como a conhecemos e mesmo a compreensão do universo. Os objetos abstratos possuem
características infinitamente multiplicadas dentro de cada parte, escapando assim, da
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COMPLEXIDADE INFINITA: É uma propriedade dos fractais que significa que nunca
conseguiremos representá-los completamente, pois a quantidade de detalhes é infinita. Sempre
existirão reentrâncias e saliências cada vez menores.
CONJUNTO DE CANTOR: É um segmento que representa intervalo fechado [ 1,0], quando dividido em
três partes iguais, utiliza-se apenas as dois terços extremos, e esse processo é repetido infinitas vezes, até
que essa reta venha se tornar pó.
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ESTRELA DE KOCH: Também conhecida como Floco de Neve de Koch é uma curva geométrica, que se
inicia á partir de um triangulo equilátero, tendo sua área finita e seu perímetro infinito.
CURVA DE PEANO: Segundo Giuseppe Peano são curvas de forma a preencher completamente um
espaço bidimensional (como um quadrado) ou generalizando um espaço N-dimensional (hipercubo).
Podemos nos deparar com Fractal na Natureza através de uma couve flor ou uma
samambaia por exemplo, na arte transformando resultados de cálculos em imagens, e até mesmo
na música de acordo com as ondas sonoras.
MATERIAIS E METODOS: O presente artigo foi elaborado por várias obras acerca do tema e
também por uma pesquisa de campo feita na Escola Estadual Nilo Peçanha, onde a principio
perguntamos aos alunos do 9° ano quem gostava de matemática, 20% da sala disse que gostava,
40% disse que a matemática era indiferente e os outros 40% afirmaram ter pavor de matemática.
Com base nessa pesquisa procuramos mostrar através da arte ou da música o outro lado da
matemática, para tentar fazer com que os alunos pudessem despertar novamente o interesse pela
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matemática, já que a maior queixa é que todos eram bons em matemática até o 5° ano do ensino
fundamental, pois não tinham que fazer muitas contas.
CONCLUSÃO: É evidente que os alunos perderam interesse na matemática pois não estava
encontrando meios de se expressar, mudado esse conceito que a matemática é apenas contas, o
número de alunos que tiveram a atenção chamada pelo deslumbre da arte através dos números
foi gritante. O que mostra que as aulas de matemáticas também precisam ser mais práticas e
principalmente atrativas. ―O homem fez arte usando matemática, e construiu matemática
observando as artes‖. (Barco, 2005)
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS:
“Conjunto e C ntor”
http://www.uff.br/dalicenca/images/stories/caderno/volume5/Conjunto_Cantor.pdf Acesso 27 de
set.2017
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DISCUSSÃO: A classificação das sete notas musicais que hoje conhecemos tem uma longa
história e em seu decorrer uma forte interferência da matemática, atribuindo ao sábio grego
Pitágoras a descoberta da relação intima entre a Matemática e a Música.
Os sons (as 7 notas musicais) que constituem as músicas reservam propriedades trigonométricas
e físicas, possuindo uma frequência que lhe é própria. Ao que tudo indica, o filosofo grego
Pitágoras, ao passar por uma oficina, em êxtase pelo som produzido por cinco martelos de pesos
diferentes batendo em uma bigorna, percebera isso. Criara ali o monocórdio, caixa de madeira
com uma corda, que quando tocada em suas conseguintes metades produzia sons parecidos, no
entanto em altura (no que se refere a graves e agudos) diferentes. Por essa razão ao matemático
é creditada a descoberta do intervalo de uma oitava referente a relação de frequência 2/1, uma
quinta em 3/2, uma quarta em 4/3 e um tom em 9/8.
Pela simplicidade das divisões de quinta, que aqui não cabe entrar em detalhes, foi
possível pelos pitagóricos determinar o ―alfabeto sonoro‖ constituindo a primeira escala musical, a
chamada escala pitagórica, com um total de 12 notas, sendo 7 naturais (dó, re, mi, fá, sol, lá, si) a
escala diatônica e 5 notas acidentadas (fa#, do#, sol#, re#, la#, mi#, si#) os chamados sustenidos.
A escala pitagórica que por tanto tempo vigorou somente foi contestada em meio ao
renascimento, onde a necessidade de transpor melodias para outra tonalidade evidenciou o
chamado coma pitagórico. Ao transpor o Fá# na oitava inicial obteve-se uma razão inconveniente
para esse semitom em que o intervalo do fá# (512/729) e o fá (3/4) resulta em (2048/2187) o que
significa que o intervalo do semitom é um pouco maior que o intervalo do semitom diatônico. Isso
tornava impraticável a transcrição musical, visto que, por exemplo, uma melodia composta no tom
Dó não podia ser executada no tom de Fá, pois os intervalos entre as notas soariam desafinados.
Ali era colocada em risco a perfeita simetria da escala musical.
Para resolver esse problema muitas possíveis soluções foram apresentadas, no entanto, a
mais eficaz foi apontada por Andreas Werkmeister, em 1691. O teórico musical propôs a chamada
Escala Temperada que preserva as 12 notas, no entanto, adaptadas, onde foi obtida a sua
extensão completa e dividida exponencialmente em doze partes, a partir da raiz duodécima de 2.
Isso significa: Para se obter a frequência das notas sequenciadas de uma escala deve se pensar
no termo geral de uma PG onde se multiplica tal frequência a partir de seu som fundamental, por
12 raiz 2.
O novo sistema de temperamento em confronto a escala pitagórica, no entanto, foi visto
como necessário tanto por solucionar o problema de consonância como para uniformizar a
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afinação dos instrumentos. Os novos intervalos possuem erros muito pequenos, quase
imperceptíveis ao ouvido humano e por essa razão sofreram criticas e resistência, só sendo aceita
mais de cem anos depois quando Johan Sebastian Bach compositor do século XVIII escreveu
uma série de 24 prelúdios intitulado ―o Cravo bem Temperado‖ onde explorou o temperamento
provando que a proposta de Werkmeister não só era possível como em nada prejudicava a
estética e a qualidade da música. Tal sistema é utilizado até hoje na construção de instrumentos
de corda e na maioria das musicas ocidentais que empregam uma escala de 12 notas concebidas
a partir de frações acusticamente perfeitas subsequentemente ajustadas matematicamente que
possibilitaram à expansão dos limites impostos a música.
No que se refere a cadência das notas tomaremos por base a imagem abaixo que
representa a divisão dos tempos que confere ritmo as melodias:
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Voltando a imagem inicial podemos observar ao topo da imagem uma figura rítmica
denominada ―semibreve‖ que corresponde a 4 tempos num compasso de denominador 4. Abaixo
encontramos duas mínimas que correspondem a dois tempos em um dos mesmos compassos.
Em seguida, 4 seminimas que correspondem a apenas um tempo também da mesma forma,
depois 8 colcheias correspondendo a meio tempo e finalmente, 16 semicolcheias que equivalem a
¼ de tempo. Assim:
Depreendemos então que a semicolcheia é metade da colcheia que por sua vez é metade
da semínima e assim por diante. Logo:
Semibreve = 1
Mínima = ½
Semínima = ¼
Colcheia= 1/8
Semicolcheia = 1/16
Assim podemos concluir que para se compor uma melodia dentro dos ―padrões‖ foram
definidas as chamadas figuras de tempo que mantem entre si relações fracionárias. Para
exemplificar podemos dizer que uma partitura é organizada em partes. Cada parte como sendo
um compasso contém figuras de tempo que somam e resultam o mesmo
tempo do compasso de referência. Isso significa dizer que em uma música que utilize compasso
de referência quaternário (4/4), as partes contêm sempre 4 tempos.
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CONCLUSÃO: Com toda certeza, não é evidente que por trás do talento de um músico existe
vários conceitos matemáticos que lhe deram fundamento. Ao que tudo indica Pitágoras foi quem
descobriu a relação intrínseca entre essa arte e a matemática ao conseguir dar um significado
lógico matemático a cada som que ouvia. É importante ressaltar, contudo, que a lógica
matemática desempenha um papel basal na música, funcionando como parâmetros para que
assim a expressão subjetiva do homem aconteça como em qualquer atividade artística.
Reavivando a tradição pitagórica podemos convictamente dizer que a música ―é a arte
dos números aplicada aos sons‖ e como sendo arte, inclusive a mais popular do mundo, falamos
de alma. Assim como disse o escritor, porta e dramaturgo britânico Oscar Wilde ―a música é o tipo
de arte mais perfeita: nunca revela o seu ultimo segredo.‖
AGRADECIMENTOS: A Deus e aos nossos familiares que são para nós a base de tudo. A
professora Eliete, pela dedicação ao nos orientar na elaboração desse trabalho. Ao professor
Paulo José que com sua experiência e talento musical muito nos auxiliou nesse projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
BENNETT, R. “Um breve históri músi .” Rio de Janeiro: J. Zahar Editor, 1982.
SIMONATO, Adriano Luís. “A rel o m temáti e músi .” 6f. Artigo – Faculdades Integradas
FAFIBE.
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Resumo
O presente trabalho visa levantar estudos referentes a jogos que podem ser utilizados e
inseridos nas escolas afim de desenvolver crianças, uma maneira extrovertida de ensinar e
aprender. Realizando assim a promoção de atividades de interação e diversão coordenadas e com
objetivos pré-estabelecidos pelo professor.
Palavras-chave
Raciocínio; lógica; ensino.
Introdução
O raciocínio lógico nada mais é do que uma forma de atingir uma solução, levando duas
ou mais preposições em consideração. Sendo essas preposições analisadas e interligadas de
maneira que ao se juntar florescem em algo novo.
O ensinamento do raciocínio lógico é feito de modo indireto, não podendo o docente
realizar a tarefa pelo indivíduo, assim somente o estimulando para que este se desenvolva por si
só.
São três tipos de raciocínio lógico que são utilizados e propagados, divididos em:
Dedutivo: é aquele que se utiliza do que já é conhecido pelo indivíduo que junta diversos
conhecimentos para formar uma solução, porém esta não se torna uma novidade levando em
conta que já estava intrínseca.
Indutivo: leva em consideração acontecimentos e circunstâncias como preposições para
que então consiga alcançar uma resolução. Ou seja, não vem exclusivamente do interior do
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indivíduo e sim de causas exteriores que o mesmo absorve para se nortear até a resposta
almejada.
Abdução: trata-se de listagens ou inventários sobre determinada coisa ou assunto, para
em comparação chegar a um ponto determinante.
Tendo estes conceitos em mente, observa-se que para o estímulo deste raciocínio lógico
em crianças é melhor aplicado quando há utilização de atividades lúdicas, que as divertem e
desenvolvem sem medo da negativa de entendimento.
Para induzir o raciocínio lógico com brincadeiras e jogos basta uma simples introdução do
que será realizado nesta, para que as crianças possam compreender o objetivo destinado.
Um excelente jogo para a pretensão em tela com possibilidades matemáticas e de cunho
da língua portuguesa, temos o tangram. Brinquedo que possui 7 formas geométricas, sendo 2
triângulos grandes, 2 triângulos pequenos, 1 triângulo médio, um quadrado e um paralelograma,
que combinadas transmutam-se em uma figura, letra ou forma inédita aos olhos de uma criança.
O que dá liberdade para a criatividade, noção de espaço, capacidade de análise e
memorização, podendo também chegar ao ponto de aumentar a velocidade de resposta no
exercício.
Segundo Passerino (Passerino, 1998), os objetivos indiretos em que o jogo contribui, são:
―memória (visual, auditiva, cinestésica); orientação temporal e espacial (em duas e três
dimensões); coordenação motora visomanual (ampla e fina); percepção auditiva, percepção visual
(tamanho, cor, detalhes, forma, posição, lateralidade, complementação), raciocínio lógico-
matemático, expressão lingüística (oral e escrita), planejamento e organização‖.
Observando a utilização dentro da matemática, ao jogar pode se fazer valer das peças
primeiramente para ensinar as formas geométricas, depois a contar, ou até mesmo para explicar
frações para alunos que estejam em ensino mais avançado, são diversas as possibilidades.
Não muito convencional utilizar tal jogo para a língua portuguesa, porem ao criar formas
pode-se ensinar a criança nomenclaturas, criar frases, pontuação e também o alfabeto.
Discussão
Se tratando de um estudo de aprofundamento para a intensificação ou não da utilização
de ensinamento por este meio cabe salientar os pontos positivos e negativos dos jogos, conforme
segue:
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PRÓS CONTRAS
Fixa conceitos já Banalização do
aprendidos, de forma conhecimento em
motivada; detrimento da diversão;
Base e evolução para Inocência perante a
novos ensinamentos de atividade realizada.
difícil compreensão;
Desenvoltura para O tempo investido para
encontrar solução a aplicação do jogo;
lógica do jogo;
Análise de resolução e Interferência do
medidas a serem professor, no tocante a
adotadas para tal; diversão proporcionada;
Auxilia na interação Desinteresse em tarefas
ente os coleguinhas; de casa;
Contato multidisciplinar; Obrigação de jogar;
Assegura ao mentor Descontrole da turma
capacidade de caso o docente não
encontrar os saiba conduzir.
obstáculos.
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Conclusão
Por fim temos a visão que ao direcionarmos ensinamentos em sentido do raciocínio lógico
com jogos na vida acadêmica, a relevância e alternativas criadas em uma mente em
desenvolvimento, se faz deveras benéfica ao modo que auxilie posteriormente em todas ou na
maioria das situações cotidianas e eventualidades. Por ser o raciocínio lógico com jogos capaz de
prover uma base mental bem estruturada e completa.
Agradecimentos
Gostaria de agradecer profundamente a todas as professoras em que tive em minha vida
acadêmica, pois me auxiliaram direta e/ou indiretamente para escolha e formação pessoal e
profissional.
Referências Bibliográficas
PASSERINO, L. M. Avaliação de jogos educativos computadorizados. Santiago, Chile. Taller
Internacional de Software Educativo 98. 1998.
RIZZO, G. O Método Natural de Alfabetização. Rio de Janeiro: Ed. Francisco Alvez, 1988.
Souza, Eliane Reame e outros. A matemática das sete peças do tangram. São Paulo.
CAEM/IME-USP, 2008.
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RESUMO
INTRODUÇÃO
O lúdico é uma das principais ferramentas que o educador pode utilizar em seu dia a dia,
adaptando-se ao projeto escolar e aos padrões que os alunos estão inseridos, visto que através
da ludicidade os alunos poderão aprender de forma mais prazerosa, concreta e,
consequentemente, mais significativa, culminando em uma educação de qualidade.
Este trabalho traz como objetivo entender um pouco mais sobre a importância do lúdico
nas séries iniciais da educação infantil. De forma mais específica como o lúdico pode contribuir
para uma melhor aprendizagem. A escolha da temática se deu em virtude das experiências
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vivenciadas no decorrer dos estágios nas instituições educacionais. Por se tratar de uma temática
importante que tem se perdido no dia a dia, procuramos demonstrar a contribuição do lúdico para
que a criança se desenvolva, pois, é através do brincar que a criança descobre, inventa, ensina
regras, experimenta, relaxa e desenvolve habilidades.
DESENVOLVIMENTO
Para Vygotsky (1989), o lúdico passa ser educativo quando tem a capacidade de
despertar o interesse do aluno pela disciplina, cabendo ao educador saber aproveitar o momento
de aprendizagem. Dessa maneira, o lúdico demonstra ser de extrema importância durante a
infância, pois a criança precisa brincar, jogar, criar e inventar para desenvolver seu equilíbrio com
o mundo. Conforme Santos (2015), o lúdico é uma forma estratégica e insubstituível para ser
usada como estímulo na construção do conhecimento humano e na progressão das diferentes
habilidades operatórias. Além disso, é uma importante ferramenta de progresso pessoal e de
alcance de objetivos institucionais.
Por sua vez, Negrine (2000) diz que o lúdico está relacionado à pré história de vida do ser
humano, pois é um estado de espírito e um saber que progressivamente vão se instalando na
conduta da pessoa devido ao seu modo de vida. Pensamento que se encaixa com Luckesi (2007),
ao afirmar que o lúdico é um estado interno do sujeito e ludicidade seria uma denominação geral
para este estado – ―estado de ludicidade‖; essa é uma qualidade de quem está lúdico por dentro
de si mesmo. Pois já havia sinais de ludicidade diretamente ligados à afetividade, à cultura e ao
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lazer em toda nossa existência. Nesse período atual, dominado pela evolução tecnológica, tanto
no ambiente familiar, quanto no ambiente das escolas tradicionais, muitas vezes o modelo lúdico
não é devidamente aproveitado.
A ludicidade seria então uma necessidade do ser humano em qualquer idade e não deve
ser vista apenas como divertimento, pois, através do lúdico, a aprendizagem se torna facilitada,
auxiliando também no desenvolvimento pessoal, social e cultural, além de facilitar os processos de
socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento.
Para Piaget, o desenvolvimento cognitivo da criança começa com a relação entre o sujeito e
o objeto de conhecimento. Essa relação entre sujeito e objeto se dá por meio de esquemas de
ação, conceptualizações ou teorizações, de acordo com o período do desenvolvimento em que a
criança se encontra, auxiliando na sua construção simbólica, que ocorre no inicio do pensamento
pré-operatório, onde a criança utiliza a inteligência representativa. De acordo com Piaget, o
período pré-operatório ocorre em torno de dois anos de idade, justamente quando a qualidade da
inteligência se modifica. Nesse período, inicia-se o pensamento com linguagem, o jogo simbólico,
a imitação diferenciada, a imagem mental e as outras formas de função simbólica, que são
apresentadas por aproximadamente cinco anos.
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objetos em diferentes contextos. Porém, existem seis subfases nas quais se estabelecem as
bases para a construção das principais categorias do conhecimento que possibilitam ao ser
humano organizar a sua experiência na construção do mundo, sendo estas subfases classificadas
em:
Subfase 1 (de 0-1 mês): as crianças usam seus reflexos inatos e começam a exercer
algum controle sobre eles.
Subfase 4 (de 8-12 meses), as crianças começam antecipar e usar esquemas anteriores
para resolver problemas em situações reais.
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Subfase 5 (de 2-18 meses), as crianças começam experimentar novas ações para verem
o que acontece, em vez de repetirem padrões de comportamento que aprenderam.
Subfase 6 (de 18-24 anos), a criança começa pensar os problemas e tentar encontrar
soluções, internalizando suas consequências, e não confiar exclusivamente em tentativa e erro.
Ou seja, as construções simbólicas do mundo infantil evoluem nos seus próprios processos
históricos, fazendo os indivíduos verem e crerem através de seu interior, conhecendo e
reconhecendo assumindo seus papéis diante a vida, a partir de suas representações simbólicas
construídas.
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uma maneira de colocar a criança em contato com o objeto, pois a medida que a criança interage
com os objetos e com os outros, vai construindo relações e conhecimentos a respeito do mundo
em que vive.
De acordo com Vygotsky (1998) e Leontiev (1998), o brinquedo tem profunda ligação com
o desenvolvimento infantil, principalmente na idade escolar. Embora não seja considerado como o
único aspecto predominante na infância, é o brinquedo que proporciona o maior avanço na
capacidade cognitiva da criança. Através do brinquedo a criança tem possibilidade de se apropriar
do mundo real, dominando seus conhecimentos, se relacionando com o outro e se integrando
culturalmente ao seu meio. A criança tem a possibilidade de criar situações imaginárias,
assumindo diferentes papéis. É através do brinquedo que a criança consegue ir além do seu
comportamento habitual.
De acordo com Vygotsky (1984, p.97), a brincadeira cria para as crianças uma "zona de
desenvolvimento proximal" que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de
desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver independentemente um problema, e o
nível atual de desenvolvimento potencial, determinado através da resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais capaz. Assim conforme à
criança vai se desenvolvendo fisicamente, as brincadeiras tornam se mais socializadora,
possibilitando aprender e internalizar conteúdos como respeito, partilha e divisão de tarefas,
possibilitando outras novas descobertas.
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Para Kishimoto, (2003, p. 37), o educador precisa ter em mente que o brinquedo e a
brincadeira, possuem duas funções, o brinquedo educativo merece algumas considerações, como
a função lúdica: quando propicia diversão, prazer e até desprazer, quando escolhido
voluntariamente e função educativa: o brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo
em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo. Assim o educador deve
disponibilizar para as crianças, brinquedos que respeite a faixa etária de cada um, garantindo um
tempo para o livre brincar, apenas pelo seu prazer. Conforme aponta Belo e Ribeiro, não importa o
sexo, pois tanto menina quanto menino devem cuidar de si e do outro nas suas brincadeiras,
entender que quem está a fim de brincar tem seu direito garantido.
Vygotsky (1998), ainda ressalta que uma das funções básicas do brincar é permitir que a
criança aprenda a elaborar resolver situações conflitantes que vivencia no seu dia-a-dia, por meio
de suas capacidades de observação, imitação e a imaginação, posteriormente possibilitando a
criança aprender a lidar com regras e normas sociais, desenvolvendo a capacidade de interação,
possibilitando lidar com os limites e regras. Mais uma vez demonstrando ao educador a
importância das brincadeiras lúdicas, de forma contribuir para o fortalecimento do aprendizado,
dentro do ambiente educacional.
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METODOLOGIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
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REFERÊNCIAS
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Professora orientadora. Pedagoga. Esp. em Alfabetização. Mestra em Gestão e Avaliação – Faculdade de São
Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
2 Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
3 Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
4 Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidtn° 90 – Federal – São Lourenço / MG
RESUMO
INTRODUÇÃO
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Metodologia/ Objetivos
A metodologia utilizada neste artigo foi a revisão bibliográfica, apoiando-se nos autores
que tratam sobre o tema.
O artigo objetivou a reflexão sobre a importância da Inclusão e do entendimento sobre a
maneira de aprender dos alunos com TEA evidenciando suas necessidades e trazendo
informações para auxiliar a família sobre o seu comportamento e suas especificidades.
Discussão
O preconceito é um dos empecilhos que só atrasam o avanço da Educação Inclusiva. Mas
outros fatores também podem ser considerados como uma pedra no caminho para a inclusão
escolar de alunos com necessidades especiais. São o medo da própria família, da falta de preparo
dos profissionais em trabalhar com esses alunos e do espaço físico da escola que precisa ser
reavaliado para que possa receber esses discentes.
Parolin, (2006), destaca algo importante de que o princípio da Inclusão Escolar é a certeza
de que todos têm o direito de pertencer, de que necessitamos compreender e aceitar as
diferenças.
A escola é uma instituição que é parte de uma sociedade totalmente complexa e onde as
normas que regem este ambiente tornam-se institucionais. No entanto, há casos de escolas que
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ainda não estão preparadas para atender determinados alunos, pois demoram para aceitar as
diferenças e isso leva à exclusão.
O difícil é que o modelo escolar já se encontra em grande parte organizado de maneira
não inclusiva. Nota-se isso através de algumas disciplinas mais valorizadas que outras. No
entanto, a inclusão se dá quando a diferenciação escolar é capaz de não separar alunos em
categorias, mas trabalhar com eles uma educação de forma conjunta, explorando o potencial
educativo de suas diferenças.
O que precisa ser destacado também é que muitos docentes, não estão preparados para
trabalhar com alunos que precisam de um atendimento especializado. Isso remonta ao processo
de formação do docente que não possui o conhecimento necessário para estar trabalhando com
esses discentes.
Fávero et. al. (2007), aponta que segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDBEN – (art. 58 e seguintes) o Atendimento Educacional Especializado será feito em
classes, escolas, ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular.
A escola é relevante na formação educacional e no desenvolvimento social do aluno. É
neste ambiente que o aluno terá um contato com o mundo exterior além do meio familiar em que
vive.
No momento em que a escola recebe um aluno com necessidades especiais, todos
precisam estar preparados para trabalhar com de maneira diversificada e buscando sempre se
atualizar.
Ensinar essas crianças ainda é um desafio para muitos professores, pois muitos deles
ainda estão despreparados. Na maioria das vezes, não possuem apoio, recursos ou formação
para realizarem um ótimo trabalho. Nesse caso precisam sempre se atualizar, realizar novos
cursos que lhes auxiliarão a atuar de forma mais eficiente com os alunos que requer um
atendimento diferenciado.
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BASÍLIO, Ana; MOREIRA, Jéssica. Autismo e escola: os desafios e a necessidade da
inclusão. Disponível em: < http://educacaointegral.org.br/reportagens/autismo-escola-os-
desafios-necessidade-da-inclusao/>. Acesso em: 15 de setembro de 2017.
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Os autistas têm o direito aos serviços públicos, isto inclui a saúde, escola, e é uma grande
vitória o fato deles poderem frequentar o ensino regular onde são considerados alunos com
necessidades educacionais especiais, (NEE).
A realidade é que muitas crianças autistas necessitarão de assistência pela vida toda, elas
precisarão estar em constante supervisão. Essas condições são inerentes a essas crianças e na
escola o docente precisa estar apto a atendê-las da melhor forma possível respeitando as
limitações desses discentes.
Para que esses alunos tenham o acesso à educação é necessário que haja adaptações
curriculares que permitam a participação ativa nas atividades escolares e na aprendizagem
englobando o aspecto intelectual, emocional e social.
O trabalho pedagógico que será exercido com esses alunos na escola dependerá do
esforço do professor para que consiga cumprir os objetivos propostos e conseguir transmitir
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conhecimento dentro das capacidades do autista para que ele possa compreender o que está
sendo ensinado.
González et. al. (2007, p. 223) cita alguns comportamentos das características dos
autistas:
Incapacidade para manter relações interpessoais com outras pessoas.
Incapacidade para falar (utilizar linguagem de forma compreensiva para os demais).
Excelente memória de repetição.
Ecolalia: se a criança autista consegue formar frase, repete-as como se fosse um
papagaio, sem perceber seu significado.
Utilização inadequada de pronomes pessoais.
Medo de sons fortes e objetos em movimentos.
Uma das primeiras preocupações do professor para trabalhar com esse aluno, portanto, é
identificar a forma mais adequada de comunicação com ele. (GLAT, 2003, p.166).
O educador terá que ser bem flexível, criativo e, sobretudo compreender pelos gestos,
movimentos corporais e olhar da criança, o que ela está se expressando para auxiliá-la na relação
social com os demais.
O importante é o professor não demonstrar insegurança e frisar sempre o contato olho a
olho, criar aulas que propiciem o autista de se expressar de acordo com suas limitações. O
professor poderá trabalhar com música, organizando canções, brincadeiras que permitam esse
contato fazendo a criança a participar e interagir.
Em relação à falta de comunicação para uma interação social com os colegas, com o
professor, pode-se trabalhar a dramatização, que ajudará a inserir o aluno em um convívio maior
com o seu grupo escolar.
Abordando a questão das condutas inadequadas e das atitudes que podem ser violentas o
professor deve antecipar o que o aluno irá fazer, aproximando dele quando este for sair de sua
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carteira, fazê-lo se movimentar pela classe, e cada vez que essas estratégias atingirem seu
propósito, elogiá-lo e mostrar-se agradecido.
Um arranjo de sala de aula bem estruturado, com espaços determinados para as
diferentes atividades, facilita muito, pelo menos no início, sua adaptação à classe, já que grande
parte desses alunos possui baixa tolerância às mudanças ambientais, de objetos e móveis.
(GLAT, 2003, p. 170).
O trabalho de ensinar os alunos com autismo, não poder ser feito isoladamente pelo
professor, mas contar com o apoio de uma equipe pedagógica que complemente o que o aluno
está aprendendo na sala de aula.
Os fonoaudiólogos podem auxiliar no desenvolvimento da linguagem, os fisioterapeutas
na melhoria da coordenação motora, os terapeutas nas necessidades básicas inerentes ao corpo
como alimentar-se e vestir-se, os psicólogos criando estratégias para lidar com o comportamento,
os assistentes sociais apoiando e oferecendo suporte às famílias, os médicos no controle da
medicação e das funções fisiológicas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Educação Inclusiva é um processo que precisa ser destacada no âmbito social e não se
ater apenas ao sistema educacional. É uma forma de agregar e incluir no ambiente escolar
aqueles alunos que necessitam de atendimento educacional especializado de forma a auxiliar seu
desenvolvimento na aprendizagem e também na interação social.
O autista é assegurado por lei a ter direito à educação. Esse direito não pode ser negado
e a escola precisa se adaptar para atender esses alunos que precisam de um atendimento
diferenciado.
Os desafios para trabalhar com um aluno autista no ambiente escolar são muitos, mas é
preciso ressaltar que a equipe pedagógica precisa estar preparada para receber esses alunos e
procurar sempre se atualizar para atender de forma eficiente.
A Educação é um direito de todos e é garantida pela Constituição. A inclusão dos alunos
com necessidades especiais nas escolas não é um processo fácil, mas também não é impossível.
Depende de vários fatores burocráticos, administrativos, social e cultural. Um desafio que é
recompensador, pois beneficia o aluno, a escola e a família
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALONSO, Daniela. Os desafios da Educação inclusiva: foco nas redes de apoio. Disponível
em: <https://novaescola.org.br/conteudo/554/os-desafios-da-educacao-inclusiva-foco-nas-redes-
de-apoio>. Acesso em: 09 de setembro de 2017.
ALVES, Denise de Oliveira. A Hora e a vez da Família em uma Sociedade Inclusiva. Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, 2007.
BUENO, José Geraldo Silveira. A Inclusão Escolar de Alunos Deficientes em Classes Comuns
do Ensino Regular. Revista – TEMAS SOBRE DESENVOLVIMENTO – Vol. 9, número 54,
Janeiro/Fevereiro, 2001.
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga; MONTOAN, Maria Teresa Égler; PANTOJA, Luísa de
Marillac P. Atendimento Educacional Especializado: Aspectos Legais e Orientações
Pedagógicas. São Paulo: MEC / SEESP, 2007.
GLAT, Rosana. Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras,
2007.
PAROLIN, Isabel Cristina Hierro. Aprendendo a incluir e incluindo para aprender. São José
dos Campos: Pulso Editorial, 2006.
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Oliveira, N. R. S¹; Souza, A. C²; Santos, A. P. R³; Silva, T. A. 4; Santos, T5; Arantes, J.R6; Augusto, E. L.A6
Introdução
A Educação Matemática ainda é rotulada como algo difícil, monótono e desinteressante, talvez
pela forma como ela seja ensinada, já que tradicionalmente o conteúdo é transmitido de forma
quase mecanizada, onde o professor escreve na lousa e os alunos por sua vez decoram fórmulas,
resolvem equações sem muito interesse ou por mera obrigação. Entretanto, isso não uma garantia
de aprendizado. É correto afirmar que, a dificuldade e o desinteresse dos alunos também estão
ligados à falta de incentivo e falta de significado durante o processo todo o processo ensino -
aprendizagem, já que a forma como um conteúdo é apresentado em sala de aula pelo professor,
pode influenciar diretamente no aprendizado dos alunos. De acordo com Learcino (2001), o
conhecimento é algo individual, resultante de uma experiência pessoal do indivíduo com a
informação. Na atualidade, o aluno deixou de ser considerado aquele que apenas recebe o
conteúdo, levando-se em conta toda sua vivência dentro e fora de aula. E com o decorrer dos
anos, as escolas vêm diversificando cada vez mais as metodologias de ensino dessa disciplina.
Num primeiro momento, ensinar Matemática de modo prazeroso e que faça sentido pode parecer
confuso, principalmente quando se trata de crianças. Contudo, essa contextualização é possível e
faz toda diferença. Os docentes devem ser capazes de apresentar estratégias de ensino que
tenham sentido, sejam motivadoras e prazerosas, a fim de que o aprendizado não seja meramente
mecânico. O uso da ludicidade vem sendo de grande auxilio no ensino da matemática. O lúdico é
um método eficaz de interligar o brincar com uma atividade educacional e vem ganhando cada vez
mais visibilidade. Para Alves e Bianchin (2010) é por meio dos jogos que a criança experimenta,
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inventa, descobre, aprende e desenvolve habilidades. Um bom exemplo disso seria a utilização
das artes circenses na aprendizagem da Matemática.
Visto que o Circo é parte da cultura popular de diversos países, uma manifestação artística que
tem a finalidade de entreter e divertir. O circo remete a infância, risos e brincadeiras e quando
levado para a sala de aula, transforma-se em um excelente estímulo para o aluno, que o incentiva
a participar de forma ativa e por vontade própria, sem nenhum tipo de obrigação.
Discussões
Este artigo visa elucidar sobre o uso de artes circenses em favor da aprendizagem da Matemática
de forma significativa e desafiadora.
O referido trabalho foi subsidiado por pesquisas bibliográficas, baseando-se nos estudos das
obras escritas por sobre este tema.
O Circo Matemático em sala de aula tem como objetivo geral despertar a curiosidade da disciplina
e mais especificamente desenvolver o potencial educativo, social, afetivo e cognitivo, através da
ludicidade. Essas atividades podem ser usadas durante toda a vida escolar do aluno, podendo ser
adaptadas de acordo com as suas necessidades, grau de escolaridade e idade. O Circo
Matemático pode abordar conceitos matemáticos, tais como, geometria, operações básicas
(adição, subtração, multiplicação, divisão), etc.
Neste trabalho, como exemplo, apresento duas atividades circenses que podem ser usadas no
ensino da Matemática. A soma as faces dos dados: Neste truque, o ―mágico‖ será vendado, dando
um ar ilusionista à brincadeira, em seguida é necessário três grandes dados, peça para alguém
embaralhar e empilhá-los. O ―mágico‖ deverá adivinhar a soma das faces escondidas do dado. O
segredo deste truque é que a soma das faces opostas de um dado é sempre sete. Torta na cara:
Nessa brincadeira pode se formar duas equipes, a cada rodada participa um jogador de cada
equipe. Serão feitas perguntas que abordam conceitos matemáticos, para cada acerto a equipe
soma um ponto. Se o jogador não souber ele passa, se o adversário também não souber a
pergunta retorna para o primeiro jogar, se ele errar ou não souber responder, leva a tortada na
cara. Porém se ele acertar será o adversário quem leva a tortada. Ganha a equipe que tiver mais
pontos. O objetivo é desenvolver o raciocínio lógico, a concentração e o cálculo mental.
Conclusão
O estudo mostrou que mesmo a tão temida matemática pode ser ensinada de modo criativo e
prazeroso. A ludicidade vai além de questões culturais, sociais e econômicas, possibilitando o
desenvolvimento de valores que persistiram por toda vida conosco. Ao final do estudo foi possível
perceber que o circo matemático possibilita um aprendizado dinâmico e significativo, tornando o
ambiente escolar descontraído e com maior interação entre os alunos e o professor.
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Agradecimentos
Agradecemos a nossa professora orientadora Eliete de Almeida Augusto e a todos que de algum
modo nos ajudaram na elaboração deste trabalho.
Referências
RESUMO: O presente estudo caracteriza-se como pesquisa bibliográfica, que teve como objetivo realizar um
aprofundamento sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). A metodologia aplicada buscou
suporte na literatura para comprovar que quando pais, familiares em geral e professores são orientados por
especialistas, é totalmente viável incluir essa criança em uma vida escolar exitosa. A sugestão é transformar a teoria
em prática e tornar a inclusão em realidade e não apenas utopia.
ABSTRACT: The present study is characterized as a bibliographical research, whose objective was to conduct a
deepening on Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD). The applied methodology sought support in the
literature to prove that when parents, family members and teachers are oriented by specialists, it is totally feasible to
include this child in a successful school life. The suggestion is to turn theory into practice and make inclusion a reality
and not just a utopia.
INTRODUÇÃO: O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, que passaremos a chamar apenas pela sigla
TDAH, é uma deficiência neurobiológica de origem genética, que pode aparecer bem precocemente e geralmente
acompanha o sujeito pelo resto da vida. O TDAH é um descontrole motor acentuado, que tem três características
básicas: a desatenção, a agitação (ou hiperatividade) e a impulsividade. Este transtorno tem um grande impacto na
vida da criança ou adolescente e das pessoas com as quais convive (amigos, pais e professores) e pode levar a
dificuldades emocionais, de relacionamento familiar e social, bem como a um baixo desempenho escolar. Muitas
vezes é acompanhado de outros transtornos.
O TDAH segundo Sam Goldstein (2006) aparece geralmente na primeira infância e atinge
aproximadamente de 5% da população durante a vida toda, não importando o grau de inteligência, o nível de
escolaridade, a classe socioeconômica ou etnia. De acordo com estudos recentes, o TDAH é mais percebido em
meninos do que em meninas, numa proporção de 2/1; sendo que nos meninos os principais sintomas são a
impulsividade e a hiperatividade, e nas meninas a desatenção. Os índices variam conforme a fonte de informação.
Atinge de 6% a 8% de crianças em idade escolar. Algumas crianças desenvolvem o transtorno bem precocemente,
porém antes dos quatro ou cinco anos é muito difícil se fazer um diagnóstico preciso. Pesquisas apontam que as
crianças mais propensas a desenvolver este transtorno são filhos de pais hiperativos, irmãos, gêmeos e que os
sintomas persistem acentuados na fase adulta, pois não há cura. Muitos pesquisadores acreditam não ser hereditário
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e que seja consequência de algum desequilíbrio da química do cérebro. O Transtorno é causado por um mau
funcionamento da neuroquímica cerebral. Ainda não foi descoberto o mecanismo exato, porém estudos confirmam
que há uma alteração metabólica, principalmente na região pré-frontal do cérebro, principal reguladora do
comportamento humano.
É importante procurar o máximo de informações a respeito do transtorno e destacar que o sucesso de
qualquer estratégia de manejo destas crianças e adolescentes depende de uma boa relação e comunicação entre a
escola e os pais.
MATERIAIS E MÉTODOS: Além de todo aprofundamento bibliográfico, foi realizada uma entrevista com 10
adolescentes portadores de TDAH com o objetivo de analisar como convivem com o transtorno, na escola quais
dificuldades encontram, como é o relacionamento com os colegas, o que acham do tratamento e como se sentem. Os
resultados obtidos comprovam o que a bibliografia relata. 7 dos 10 entrevistados estão conquistando êxito com o
apoio familiar, escolar e de especialistas. Os três que não obtiveram sucesso, não encontraram suporte no entorno da
escola e da família.
ENTREVISTA
1-) Como foi processo para descobrir que você é portadora do transtorno de TDAH?
- Minha mãe me disse que desde bebê sou muito agitada, chorona e dormia sempre tarde. Desde pequena sempre
tomei floral para acalmar, mas não adiantou. Quando frequentei a creche sempre me machucava, no ensino
fundamental, aos 8 anos de idade minha professora chamou minha mãe para conversar afirmando que eu era uma
criança muito agitada, andava pela sala, derrubava meus materiais a todo tempo, não me concentrava nas aulas, não
acompanhava meus colegas. Fui levada ao especialista que pediu alguns exames, e foi comprovado que era
portadora de TDAH, fui medicada com o medicamento ritalina e acompanhamento com psicóloga.
2-) Você com frequência tem dificuldade em manter-se concentrada durante a realização de tarefas ou
atividades?
- Quando não tomo o medicamento eu não consigo ter concentração, ficando mais falante, ando pela escola, e fico
querendo ir no banheiro a toda hora. Já quando tomo o medicamento meu comportamento se torna contrário, a
concentração se torna presente.
3-) Como é a parceria entre sua família e sua escola na busca do seu desenvolvimento escolar?
- Quando frequentei a escola no ensino fundamental meus pais sempre me deram apoio e me ajudaram em minhas
necessidades, participando da minha rotina escolar. No ensino médio, já nesta outra escola, no ato da matrícula foi
falado que sou TDAH, mas não é a mesma coisa que no fundamental, a escola parece não se importar tanto, meus
pais são presentes sempre que solicitados ou não pela escola.
Me incentivam nos estudos e me aconselham quanto ao futuro para que eu faça uma faculdade e a todo tempo minha
mãe cobra pra eu tomar o remédio, pois sou muito esquecida.
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4-) Como foi a aceitação da família e da escola quando foi dado o diagnóstico?
- Para minha família quando fui diagnosticada com TDAH foi um grande alívio porque sempre fui uma criança muito
agitada e dei muito trabalho tanto em casa como na escola, meus pais puderam entender o porque do meu
comportamento e conseguiram me ajudar. Na escola os professores ficaram tranquilos e com muitas expectativas
com relação ao meu desenvolvimento escolar e me ajudando.
5-) Você já sofreu ou sofre algum tipo de preconceito por ser portadora de TDAH?
- Quando eu era pequena, por ser muita arteira todos colocavam a culpa em mim das artes, mesmo quando não era
quem fazia. Hoje levo uma vida normal na escola e não sofro preconceitos, pois a maioria das pessoas nem sabem
que eu tenho TDAH.
DISCUSSÃO E RESULTADOS
100%
100% 100% 100%
100% 100%
100% 100%
80% 90% 90% 90%90% 90%
80% 80%
60%
40%
40% 40% 40%
20%
25%
15% 20%
0%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Com intuito de comprovar o estudo realizado, utilizamos como ferramenta a entrevista onde foram
selecionados dez portadores do transtorno de TDAH.
Dos entrevistados sete responderam que alcançaram êxito em ambiente escolar devido a parceria entre família e
escola, já três não evoluíram nos estudos por não haver elo entre família e escola.
O Transtorno do déficit de atenção é uma alteração neurobiológica cerebral, ou seja, trata-se de uma
disfunção do cérebro mais frequentes que ocorrem em crianças e as acompanham pelo o resto da vida. Existem
formas que ajudem a melhorar o desenvolvimento de cada criança. Que serão abordados nesse relatório.
Os autores pesquisados garantem, que para criança com TDAH alcance um desenvolvimento satisfatório na
vida escolar é necessário uma boa interação entre família, escola e profissionais especializados. Percebe-se que
quando existir essa interação entre pais, alunos e escola, consequentemente haverá o desenvolvimento cognitivo da
criança, evitando problemas de aprendizagem comportamentais e interpessoais. O trabalho entre pais e professores
devem ser em equipe sendo fundamental no processo de desenvolvimento da criança com TDAH.
Segundo Mabel Condemarín (2006) a atitude dos contextos familiar e escolar constitui um fator psicossocial
determinante para a forma como a criança vive sua dificuldades e os mecanismos que utiliza para superá-las.
De acordo com Maria Fernanda B. C Fonseca, nota-se a importância do relacionamento de pais, escola e
profissionais.
―O desempenho escolar depende de alguns fatores: característica da escola (física,
pedagógicas, qualificação do professor), da família (nível de de escolarização dos pais,
presença dos pais e interação do pais com a escola, e deveres) e do próprio indivíduo‖
(MUSZKAT MAURO, 2012, P.136)
As maiores dificuldades surgem quando a criança é dasafiada a cumprir orientações, metas e seguir rotinas.
O êxito desse processo varia de acordo com a desenvoltura de cada indivíduo, podendo ser de forma positiva ou
negativa.
Alguns exemplos de atitudes dos pais com relação as crianças com TDAH são: reforço positivo, elogios
frequentes, definição e realização de regras claras, estabelecer rotina diária, corrigir a criança em movimento e
ambiente adequado, facilitar a realização das tarefas escolares, promovendo um ambiente tranquilo e longe de
estímulos que possam vir a distrair a criança.
A melhoria significativa das crianças portadores de TDAH depende que a família busque informações e se
mantenha atualizada sobre esse transtorno, pois quanto mais conhecimento a respeito do problema de seus filhos
mais estarão preparados para lidar com ele.
Por outro lado, por parte do profissional de educação eles devem buscar conhecimentos para identificar os
sintomas do TDAH, proporcionando em sua sala de aula, mais comprometimento e um olhar diferenciado em relação
a aprendizagem de seus alunos. Resultando em uma intervenção necessária e consequentemente oferecer cuidados
especiais que cada aluno necessita, evitando o surgimento de discriminação e preconceito.
São exemplos de conduta dos professores relacionadas à crianças com TDAH: realizar trabalhos em
conjunto entre professores e pais, ser paciente, com uma voz passiva, estabelecer rotinas, elogios frequentes, usar
vocabulários simples, facilitando o entendimento do aluno, ensinar ao aluno o uso de agendas, estabelecer metas
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individuais, não fazer da sala de aula um ambiente com muitos estímulos, que facilitam a desatenção dos mesmos,
devendo estes sentar-se próximos ao professor.
Mabel Condemarín, ressalta que:
Além da parceria entre família e escola é essencial a assistência de uma equipe multidisciplinar promovendo
a realização e o uso do tratamento e do medicamento adequado.
Mabel afirma que existem no mercado alguns fármacos psicoestimulantes como a anfetamina, metilfenidato
e pemolina que atuam como mecanismo onde liberam dopamina e nerepinefrina, aumentando sua concentração no
espaço cináptico e bloqueando a receptação desses neurotransmissores.
Scandar, ressalta que é importante confirmar o diagnóstico por profissionais capacitados. Um bom
diagnóstico é considerado por todos os especialistas o ponto de partida de qualquer tratamento.
Após a criança ser diagnosticada com TDAH ela pode ser tratada com diversos medicamentos que são
facilmente encontrados nos mercados atuais. Esses medicamentos foram testados em crianças portadoras do
transtorno e foram comprovados sua eficácia, percebendo a redução nos sintomas. Dos medicamentos destacam-se a
Ritalina, Ritalina LA, Concerta, que se diferenciam apenas em dosagem e duração em seu efeito.
.
CONCLUSÃO: Pôde-se observar no decorrer da pesquisa que o TDAH é um transtorno que precisa ser tratado, uma
vez que, na maioria dos casos, a criança se torna capaz de alcançar o êxito, desde que tenha um acompanhamento
multidisciplinar rigoroso, produzindo um desenvolvimento satisfatório na vida escolar, mas para que isso ocorra é
necessário um bom relacionamento entre as partes envolvidas, tendo como principal objetivo a aceitação do problema
por parte da família, o que facilita e promove o sucesso no tratamento. O tratamento inclui o relacionamento familiar,
professores, pais, terapeutas, medicamentos entre outros.
Ficou claro, que a criança portadora do TDAH pode ter um convívio social natural como qualquer outro
indivíduo. Mas é preciso ressaltar que a família e a escola são os elementos principais para contribuir de uma
maneira positiva no processo de aprendizagem de crianças portadoras do Transtorno de Déficit de Atenção.
Por fim, conclui-se que não existe solução simples para alfabetizar alunos com TDAH, tudo requer tempo,
dedicação e muita persistência. Todos esses fatores em conjunto ajudam para um convívio harmonioso.
AGRADECIMENTOS: Agradecemos primeiramente a Deus por nos presentear com o Dom Maravilhoso que é Educar
e por sempre estar conosco nos dando força e coragem para superarmos as dificuldades e poder chegar até aqui! A
nossas Famílias e Amigos por nos apoiar e incentivar sempre! A Querida Professora e Orientadora Alexandra pelo
seu empenho e dedicação nos auxiliando na construção desse trabalho, tendo enorme preocupação em tornar nossas
ideias e discussões um trabalho verdadeiramente cientifico e rico em construção de conhecimento. E a todos, que nós
não citamos os nomes nosso muito obrigado, vocês foram muito importantes em nossa caminhada.
“E u o n o tr nsform o mun o. E u o mu s pesso s. Pesso s tr nsform m o mun o.”
Paulo Freire
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REFERÊNCIAS
CONDEMARÍN, Mabel. Transtorno do Déficit de Atenção. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2006.
GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: Como desenvolver a capacidade de atenção da criança. Campinas, SP:
Papirus, 1994
MUSZKAT, Mauro. TDAH Interdisciplinaridade Intervenção e Reabilitação. São Paulo: All Print Editora, 2012.
SILVA, Ana Beatriz Barbosa, Mentes inquietas TDAH: Desatenção, hiperatividade e impulsividade. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2009.
ROHDE, Luís Augusto P. Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade: O que é? Como ajudar? / Edyleine B.
P. Benczik. São Paulo: Artmed,1999.
GOLDSTEIN, Sam. Hiperatividade: como desenvolver a capacidade de atenção da criança. São Paulo: Papirus,
1998. 246 p.
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Resumo: Este trabalho aborda formas para tornar o processo de aprendizagem da disciplina de
matemática mais prazerosa, as crianças. Visto que a matemática é conhecida como uma das
disciplinas mais complexas, o que acaba a rotulando como a matéria mais difícil. Para reverter
esta situação, é necessário adaptação das aulas, saindo um pouco do tradicional e partindo rumo
á prática, trazendo o conteúdo para mais próximo da realidade dos alunos, podendo ainda incluir
jogos para estimular a inteligência lógico matemática.
Palavras-chave: aprendizagem, matemática, prazer.
Introdução
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brincando, esta parte lúdica deve ser inserida com objetivos programados e não apenas como
passa tempo. Essas ferramentas são fundamentais para a aprendizagem, pois geram prazer, e
quando se tem prazer automaticamente se aprende. (MATOS, 1994).
Discussão
Conclusão
O estudo revela que os alunos enxergam a matemática como uma matéria ―chata‖, complexa
demais para o entendimento. Sendo assim, não se interessam por ela, o que vai ser gerador de
dificuldades no processo. Por tanto é necessário que os professores adaptem a forma de aplicar o
conteúdo, de modo que possam ativar o interesse, a curiosidade, partindo de uma visão mais
atenta do universo infantil, inserindo jogos. Relacionando os conteúdos em sala de aula com as
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vivências fora dela também. Tornando a matemática não como obrigatória, mas como necessária,
ligando a resolução de problemas com o dia a dia do aprendiz, dando uma visão de que a
matemática está presente em todos os conteúdos, existindo dentro e fora da sala de aula.
A matemática está presente inconscientemente na vida de todas as pessoas, desde simples
operações até grandiosos cálculos. Sendo assim, esta não pode continuar sendo ignorada,
rotulada como chata, ela é indispensável, os professores precisam mostrar esta importância aos
seus alunos, e o quanto este universo pode ser prazeroso.
Mais que isso, o aluno verá que a matemática não está presente somente na sala de aula, mas
em tudo o que faz. Ao perceber isto, o próprio discente irá em busca de conhecimento,
expandindo o que foi visto na sala, fazendo com que o processo de ensino aprendizagem seja
prazeroso.
Agradecimentos
Referências bibliográficas
ALVES, Rubem. O Desejo de Ensinar e a Arte de Aprender. Campinas, SP: Fundaçãon Educar
Paschoal. 2004.
MATOS, Henrique Cristiano José. Aprenda a estudar: Orientações Metodológicas para o Estudo.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1994.
D‘ AMBROSIO, Ubiritan. Da Realidade à Ação: Reflexões Sobre Educação e Matemática. 5 .
ed. Campinas, SP: Summus; 1986.
SÁ, Ilydio Pereira de. Brincando com a Matemática. (2015).Disponível em http:
//www.magiadamatematica.com/unifeso/8-brincando.pdf. Acesso: 4 outubro, 2017.
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RESUMO
A escola é uma instituição responsável por transmitir os conhecimentos necessários para a
formação de todo indivíduo para que ele possa se tornar um cidadão consciente de seu papel na
sociedade. A família é a base de qualquer ser humano, pois é nesse núcleo de relacionamento
que a primeira concepção de valores e aprendizados se concretizam. Para o discente, é muito
importante que essas duas instituições estejam unidas visando o bem-estar e principalmente o
aprendizado do aluno. Ressaltando a relevância da comunicação constante que familiares e
docentes precisam manter ao longo da caminhada escolar dos alunos, delimitou-se este tema
Família e Escola, para a realização deste trabalho.
Palavras-chave: Escola. Sociedade. Família. Discente. Docente.
INTRODUÇÃO
Apesar das constantes transformações que o mundo vem sofrendo, principalmente pelo
avanço desenfreado da tecnologia, a escola ainda permanece relevante na formação educacional.
É um trabalho árduo que requer mudanças na Proposta Pedagógica e novas didáticas em salas
de aulas para atender os novos discentes que estão inseridos neste contexto atual onde as
mudanças são cada vez mais frequentes.
Dessa forma, a escola não consegue atingir todas as suas metas estabelecidas sem
apoio. E por isso entra em cena a participação da família para complementar a educação dos
alunos.
O tema deste trabalho abordará a relação da família e a escola, destacando aspectos
importantes relacionados ao assunto escolhido. Os capítulos destacarão a relevância da família e
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METODOLOGIA/ OBJETIVOS
DISCUSSÃO
A instituição familiar pode ser considerada como a mais a antiga ao longo da evolução
humana, contudo nem sempre possuiu as características atuais.
Ao longo dos séculos, a família vem sofrendo variações importantes em sua estrutura.
Isso ocorre referente às mudanças sociais de cada época.
Na pré-história as relações humanas eram trocadas no intuito de preservar a
espécie e de sobreviver. Durante centenas de anos, os homens viveram em cavernas e se
alimentaram do que a natureza produzia e do que caçavam. Com o passar do tempo, os seres
humanos descobriram o fogo, o plantio de alimentos. A população aumentou e desta forma o
homem sentiu a necessidade de mudar o modo como vivia. Orsi (2003) cita que o homem vê-se
obrigado a criar novas técnicas de sobrevivência, e inicia um processo crescente de domínio da
natureza.
Já na Idade Média, inacreditavelmente inexistia a infância, sendo que ao menor sinal de
independência da mãe, o indivíduo era inserido no mundo adulto, sem restrição de situação ou
local.
Segundo Barbirato (2011) a família na idade Média não havia o sentimento de amor, nem
transmissão de valores e de conhecimentos, astrocas afetivas ocorriam fora da família, à
educação das crianças acontecia noconvívio com os adultos, não tinha restrição ao contato físico
nas brincadeirasentre crianças com os adultos e nem privacidade no convívio.
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O arquétipo de família, surgido no século XVIII, resistiu aos séculos, e segue sendo
implantado até os dias de hoje, porém este modelo sofreu variações. É com a concepção de
família e infância introduzidos na burguesia que a escola começa a ganhar maior importância,
alterando-se e reestruturando-se para ser uma instituição formadora de indivíduos sociais.
De acordo com a evolução do homem, o perfil familiar e a sociedade foram se
transformando. Percebe-se que as últimas décadas, a estrutura familiar sofreu profundas e
irreversíveis mudanças que ocorre devido as transformações sociais.
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Ainda de acordo com o mesmo autor, a família continua sendo percebida como a viga
mestra de qualquer realinhamento no processo evolutivo do ser humano.
A sociedade como um todo foi afetada e influenciada pelas mudanças familiares. Entre
elas, um fator decisivo, é o papel social desempenhado pela mulher que deixou de resumir-se
apenas a criação dos filhos e cuidar da casa. A mulher adentrou no mercado de trabalho e desta
forma já não poderia ficar mais 100% a cargo da educação das crianças, sendo assim o espaço
escolar ganha destaque por ser a instituição ao qual fica responsável por aderir mais algumas
funções. Entre essas funções inserem também as funções sociais e emocionais.
Como já foi visto a família é uma instituição que dificilmente pode ser definida. Contudo, o
homem é um ser social e a família a primeira instituição ao qual este está naturalmente inserido.
A família é um grupo primário e natural da sociedade, nos quais o ser humano vive e
consegue se desenvolver. Na interação familiar, que é prévia e social (porém
determinada pelo meio ambiente) configura-se bem precocemente a personalidade
determinando-se ai as características sociais, éticas, morais e cívicas dos integrantes
da comunidade adulta. Maurício Knobel (1992, p. 19).
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A família é a formadora do sujeito social desde seu nascimento. Cabe a ela como
transmissora de conhecimento ensinar a criança a respeitar os demais e também a corrigir seus
erros para que a medida em que forem crescendo saibam diferenciar o certo e o errado.
O adulto ao dialogar e aconselhar a criança exerce uma grande influência em seu
comportamento, por isso muitas vezes, a criança reproduz o que aprende em família.
Segundo Chalita (2001 p. 20), a família tem a responsabilidade de: ―formar o caráter, de
educar para os desafios da vida, de perpetuar valores éticos e morais. A família é um espaço em
que as máscaras devem dar lugar à face transparente, sem disfarces. O diálogo não tem preço‖.
Alinhado a todo trabalho desempenhado na formação da criança, bem como outros papeis
a serem realizados, é dever da família prestar assistência a educação escolar da criança,
auxiliando e acompanhando seu desenvolvimento educacional.
A escola, atualmente é tida como a segunda principal instituição formadora do indivíduo
social. Esta oferece aos cidadãos conceitos de formação, educação e cultura.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (BRASIL, 1990) em seu art.4°:
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utilizar o que o aluno já sabe com a disciplina que está sendo lecionada. Um complemento para a
formação do discente.
O que precisa ser destacado é que o aluno irá levar para o ambiente escolar aquilo que
ele convive em seu meio familiar. Por exemplo, se sua família não valoriza a educação, não
estimula o aluno a estudar e levar seus estudos a sério em casa, este será um aluno
desestimulado, que não terá nenhum interesse em estudar.
Outras situações podem gerar também determinados conflitos dentro da escola, famílias
desestruturadas psicologicamente, atitudes de violência doméstica em frente à criança podem
fazer com que o aluno tome atitudes semelhantes dentro do ambiente escolar.
A escola precisa estar atenta a esses problemas que são inerentes em qualquer convívio
familiar e procurar encontrar medidas que possam minimizar e corrigir esses erros.
[...] tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para
o mundo; no entanto, a família tem suas particularidades que a diferenciam da escola,
e suas necessidades que a aproximam dessa mesma instituição. A escola tem sua
metodologia e filosofia para educar uma criança, no entanto ela necessita da família
para concretizar o seu projeto educativo. (PAROLIM, 2005, p. 99).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
um convite da escola para conhecer o lugar onde o aluno estuda, mas sempre procurar participar
mais ativamente da vida escolar do discente.
E também que a escola tenha interesse em conhecer a família do aluno, sempre convidando a
participar mais ativamente do ambiente escolar promovendo uma relação que beneficia muito o
desempenho e a educação dos alunos.
REFERÊNCIAS
MACEDO, R. M. A família do ponto de vista psicológico: lugar seguro para crescer? Caderno de
Pesquisa, São Paulo, n.91, p.62-68, Nov, 1994.
MARCHESI, Á.; Gil H. Carlos. Fracasso Escolar - uma perspectiva multicultural. Porto Alegre:
ARTMED, 2004.
POLONIA, A. C.; DESSEN, M. A. Em busca de uma compreensão das relações entre família e
escola: relações família-escola. Psicologia Escolar e Educacional, p.303-312, 2005.Disponível
em: <http://www.scielo.br/pdf/pee/v9n2/v9n2a12.pdf>. Acesso em: 17 de setembro 2017.
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TIBA, I. Disciplina, limite na medida certa.- 1ª edição. São Paulo: Editora Gente, 1996.
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Para melhor compreender o autismo e a sua inclusão na escola regular fizemos uma pesquisa a
fim de entender melhor esta síndrome e identificar as dificuldades destas crianças no processo
ensino-aprendizagem e como os jogos podem transformar positivamente o mundo delas.
INTRODUÇÃO: O presente trabalho apresenta o tema Autismo nos anos iniciais da Educação
Fundamental e da Educação Infantil, mostrando os desafios da inclusão no âmbito escolar e
dentro de sala no trabalho pedagógico.
É importante ressaltar que a inclusão do autista no campo de ensino-aprendizagem é diferenciada,
pois todo o material pedagógico é adaptado dando um suporte para que a criança com a síndrome
tenha uma equidade de direitos.
Cabe destacar que abordamos jogos específicos de autistas, optamos por descrevê-los por meio
da pesquisa bibliográfica, como também falar um pouco mais deles. Sendo assim, no decorrer da
pesquisa percebemos as necessidades e conquistas das crianças portadoras desta síndrome e
compreendemos também como é a visão da escola e da sociedade em relação a elas.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com autores que abordam o
tema autismo no ensino regular.
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RESULTADOS: Com a pesquisa bibliográfica, houve uma nítida ideia do que os grandes
estudiosos e pesquisadores tentaram passar nas linhas de seus livros suas experiências, seus
estudos e sua visão do termo autismo e a inclusão escolar. Além de destacar a importância da
capacitação dos profissionais da educação para receber as crianças autistas no âmbito escolar.
Através da pesquisa bibliográfica observamos métodos e jogos específicos para determinados
graus de autistas e que é primordial o professor ter seu plano de aula, materiais diferenciados,
métodos específicos e trabalhar de forma lúdica com essas crianças.
Sendo assim, citamos alguns exemplos de jogos para autistas: Placa de rotina diária,
Tangram, Tapete ou Painel sensorial, Piscina ou bacia de bolinhas plásticas e de hidro gel e
Quebra-cabeça com emoções.
" A inclusão é uma visão, uma estrada a ser viajada, mas uma estrada
sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais
estão em nossas mentes e em nossos corações." (Peter Mittler)
DISCUSSÃO: O termo "autismo" origina-se do grego autós, que significa "de si mesmo". Autismo
é um transtorno global do desenvolvimento ou também chamado transtorno do Espectro Autista.
Esse transtorno é caracterizado por alterações adaptativas que aparecem antes de 03 anos de
idade, podendo ser percebidas, nos primeiros meses de vida em alguns casos. Sabe-se que o
autismo é mais comum em crianças do sexo masculino.
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Portanto, pesquisamos alguns jogos que desenvolve positivamente a criança autista de forma
criativa e natural:
Este jogo facilita o aluno a desenvolver a habilidade de coordenação motora fina e possui diversos
níveis de complexibilidade de acordo com o grau de desenvolvimento do aluno.
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elas formam um som. Sendo assim, por meio deste jogo a criança irá relacionar a sílaba com o
nome da imagem o que facilitará perceber o som adequado da sílaba.
PISCINA OU BACIA DE BOLINHA PLÁSTICA OU DE HIDRO GEL: Pode ser uma piscina ou
uma bacia de bolinhas sendo que na piscina é colocado bolinhas plásticas coloridas de tamanhos
variáveis. Já na bacia são colocadas bolinhas de Hidro gel de cores diversas.
Na piscina a criança vai entrar com todo o seu corpo estimulando o sistema tátil e visual de todos
os seus membros.
Por sua vez, na bacia com bolinhas de hidro gel a criança irá colocar os pés ou apenas as mãos
proporcionando um momento de relaxamento e percepção tátil de seus membros.
É de suma importância esse estímulo para desenvolver áreas do cérebro para que assimile
informações através da interação.
QUEBRA-CABEÇA COM EMOÇÕES: São cinco faces, cada uma representando uma emoção
que após ser impressa e pintada, deve ser recortada e usada como quebra-cabeça. Essa
atividade trabalha com a criança a percepção de empatia com outras pessoas em sua volta.
As peças deste quebra-cabeça devem ser pareadas pela expressão dos olhos e boca. E após
montar o quebra-cabeça devem colocar os cartões com o nome das emoções com a respectiva
imagem.
INCLUSÃO: A educação inclusiva é caracterizada como uma política social que se refere alunos
com necessidades educacionais especiais, tomando-se o conceito mais amplo, que é o da
Declaração de Salamanca, UNESCO (2003p.17-18):
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. Metas de aprendizagem;
. Acesso;
. Continuidade no desenvolvimento profissional da equipe técnica;
Infelizmente a partir da pesquisa é notório a ineficácia das leis de educação especial na realidade
escolar para alunos com deficiência sejam elas do campo intelectual, físico e entre outras.
Percebemos através do gráfico abaixo o número crescente de pessoas com deficiência diversas
no Brasil. Segundo o Instituto de Geografia e Estatística – Censo 2000 há 24,5 milhões de
pessoas com deficiência – 14,5% da população.
0,6
0,5
0,4
0,3
0,481
0,2
0,1 0,229
0,167
0,083 0,041
0
Visual Motora Auditiva Mental Física
Foi a SEESP ( Secretaria da Educação Especial) do MEC que criou em 1993 a política
Nacional de Educação Especial que visou criar um conjunto de políticas públicas que permitam a
inclusão escolar com pessoas com deficiências, por exemplo:
. Equipamentos adaptados;
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É importante que cada atividade seja elaborada levando-se em conta suas necessidades,
interesses, e o estágio de seu desenvolvimento. As atividades e jogos devem ser adaptados de
acordo com um método, com foco em metas para serem atingidas e uma ação motivacional.
Por sua vez, as leis que garantem os direitos aos deficientes ainda são precárias e
inexistentes em nosso cenário educacional. Mas devemos ter em mente que por meio da
capacitação dos profissionais da educação e com incentivo da gestão escolar podemos
transformar a realidade a favor destas crianças.
Além de que o amor é parte importante nisso tudo, afinal estamos falando destas crianças
tão amadas e especiais, não podemos esquecer-nos do mais importante, amor pelo trabalho
desenvolvido, muito carinho e muitas vezes amor pela criança com quem trabalhamos, confiança
dos pais de entregar seus filhos em nossas mãos (terapeutas e professores), acreditar na criança
por que ela é capaz e aprender e os pais precisam ser orientados para ajudar seus filhos.
Enfim, o professor atua como mediador para o aluno devendo adaptar-se ao contexto do
seu educando com o intuito de tornar real a inclusão do aluno na sociedade.
AGRADECIMENTOS: Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado saúde e força para
superar as dificuldades.
A nossa família pelo amor, incentivo e compreensão apoiando em nossa jornada dos
sonhos.
A esta faculdade e seu corpo docente que estavam sempre dispostos a transmitir e mediar seus
conhecimentos para o nosso crescimento profissional e pessoal.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.revistaautismo.com.br/ediçao-2/o-que-e-pecs acessado dia 30/04/2017 ás 15;44
http://www.infoescola.com/pedagogia/metodo-montessoriano/acessado:30/04/2017 ás 16:30
https://www.elo7.com.br/placas-de-rotina-diaria-para-autista/dp/7CB576
http://ateliedoeducador.blogspot.com.br/p/chinelos-personalizados.html
https://www.reab.me/imprima-quebra-cabeca-com-faces-para-trabalhar-emocoes/
RIBEIRO, Sabrina. ABA: uma intervenção comportamental eficaz em casos de autismo. Disponível
em: www.revistaautismo.com.br?edic-o-0?aba-uma-intervec-o-comportamental-eficaz-em-casos-
de-autismo Acesso em 22Mar.2015
RODRIGUES, David (Org.) Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São
Paulo:Summers.2006
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Professora orientadora. Pedagoga. Mestra em Educação – Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidt n° 90 – Federal – São
Lourenço / MG
2 Graduanda da Faculdade de São Lourenço/pedagogia, Rua Madame Schimidt n° 90 – Federal – São Lourenço / MG
RESUMO: O objetivo deste trabalho foi relatar o processo de inclusão no Ensino Superior por
alunos auto- declarados com deficiência ou necessidades educacionais especiais e uma reflexão
sobre a pratica docente no ensino superior.Conforme dados divulgados por site na internet, houve
um aumento significativo na quantidade de pessoas com algum tipo de deficiência no ensino
superior, passando de 2.173 alunos para 20.287 no final de 2.010, destes 6.884 na rede pública e
13.403 em escolas particulares. O Governo Federal vem implementando políticas de acesso ao
ensino superior, como o Pro- uni, o Reuni, e o Fies e ensino a distância. Ainda segundo o site, o
governo federal vem investindo em adequação de espaços físicos e material didático através do
Programa INCLUIR. Foi usada nesse artigo uma entrevista com o intuito de saber como é
realmente a inclusão do ponto de vista de uma pessoa com deficiência motora e se o Programa
INCLUIR está sendo implementadas e adequadas as reais necessidades dos estudantes com
deficiência.
INTRODUCÃO
Pesquisas e discussões sobre modelos e políticas de Educação Inclusiva vêm ocupando lugar de
destaque na área da educação, em relação ao Ensino Superior as pesquisas e implementação de
políticas ainda são bem reduzidas.A Constituição Federal em 1988 estabeleceu em seu artigo 208,
inciso III, que entre as obrigações do Estado ou Poder Público, o ―[...] atendimento educacional
especializado aos portadores de deficiência [...]‖. Com este artigo a Constituição passou a garantir
mais direito ao cidadão brasileiro, onde o Estado deve assumir a responsabilidade de oferecer
educação para todos, sem qualquer discriminação ou exclusão. A inclusão de pessoas com
necessidades especiais no Ensino Superior é feita de forma gradativa, pois exige muitas
mudanças estruturais, conceituais, comportamentais e administrativas das instituições e do corpo
acadêmico do ensino superior presencial e a distância. O Ensino Superior consiste na produção
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de conhecimento e a universidade o lugar onde valores e práticas desta produção devem ser
disponibilizadas e vivenciadas. O corpo docente exige preparo profissional para tratar de alunos
com essas necessidades especiais e as instituições de ensino superior precisam elaborar e lutar
para aprovar projetos de organização estrutural e programar ações- políticas que favoreçam a
educação inclusiva.
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Pesquisas têm revelado que a casa semestre a busca por vagas no ensino superior por alunos
com necessidades especiais vem crescendo consideravelmente, porque estes cada vez mais
estão tendo apoio de grupos da sociedade, familiares e também oportunidade de acesso ao
conhecimento, contudo ainda é pouco significativa a garantia total de acessibilidade e meios de
permanência para que estes concluam e sejam diplomados no curso superior.
Por muito tempo o direito e as condições essenciais a inclusão de alunos com necessidades
especiais foram negados e hoje a luta por direitos iguais levantam muitos entraves na inclusão
dificultando a permanência no ensino superior, uma vez que a inclusão ainda é muito recente e
que muitos professores se sentem inseguros para ministrar aulas para alunos especiais. Muitas
instituições ainda não estão preparadas para Recber determinados alunos, e por esse motivo é
necessário que se faça um estudo que ressalte e apresente possíveis soluções. No presente
momento se faz necessário a utilização de recursos didáticos adequados.
METODOLOGIA/ OBJETIVOS
O artigo foi construído com base em pesquisa qualitativa em livros e artigos da internet e
quantitativa através de uma entrevista com o portador de deficiência física.
Rafael Augusto de Mattos Ferreira, (Rg MG15.146.816 residente à Rua Ismael Junqueira de
Souza,10, São Lourenço Minas Gerais) portador de Mielomeningocele com sequelas motoras,
formado em licenciatura em História pela Universidade de Franca – SP, relatou que as maiores
dificuldades que encontrou ao ingressar no ensino superior está relacionada as condições
estruturais não existente no polo onde cursava, o que ocasionou muitos constrangimentos tanto
para ele quanto para sua esposa que o acompanha. Ele acredita que na maioria das vezes seus
direitos não eram respeitados, não pelos funcionários da unidade, mas sim pelos órgãos públicos
e pela burocracia do país. Quanto aos colegas e professores, ele sempre se sentiu muito apoiado
e respeitado. Os professores na maioria das vezes não estão preparados plenamente,
necessitando de mais cursos de capacitação, sendo que todos que estiveram envolvidos em sua
formação acadêmica fizeram todo o possível para seu sucesso.
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DISCUSSÃO:
Este artigo apresenta os entraves da inclusão nos dias de hoje. Segundo algumas pesquisas,
OLIVEIRA (2002) e MOREIRA (2005) ―as instituições de ensino não estão preparadas para
receber a inclusão de determinados alunos, por esse motivo se faz necessário um estudo que
ressalte esse tema e apresente alternativas de solução. De acordo com a Lei (9.394/96) de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, a Educação Inclusiva garante a inserção no
ensino regular de todos sem distinção. ‖ A presente pesquisa pretende refletir sobre os recursos
didáticos e estruturais adequados para a promoção de uma educação de qualidade para alunos
inclusos, e visando a melhoria da educação oferecida nas mais diversas instituições de ensino.
Cabe a sociedade lutar por seus direitos e as instituições de ensino planejar suas ações e
escolher as experiências adequadas para que possam atingir os objetivos esperados nesta etapa.
A inclusão tem sido conceituada como um processo de ―educar – ensinar‖ junto aos alunos ditos
normais e os alunos inclusos, durante parte ou na totalidade da permanência na instituição de
ensino. ―Trata-se de um processo gradual e dinâmico que assume distintas formas, segundo as
necessidades e características de cada aluno, considerando seu contexto sócio econômico. Este
conceito traduz o que se conhece como a teoria do ambiente o menos restrito possível, centrada
nas aptidões dos alunos que devem ser ―preparados‖ para a inclusão total no ensino regular. O
problema desse estudo parte do pressuposto de que os programas de atendimento pedagógico ao
aluno como necessidades especiais estão disponíveis para uma parcela reduzida da população.
Este setor da população pode pagar escolar particulares ou instituições especializadas, enquanto
que as camadas menos favorecidas da população (que são minoria) permanecem sem
atendimento nenhum, ou submetidas a condições precárias e insuficientes, não atingindo
resultados satisfatórios (BUENO 1993). ‖ Outro aspecto importante que não pode ser esquecido
pelos profissionais de educação é o direito de acompanhamento pedagógico especializado
quando o aluno é inserido em sala de aula, pois esse direito garante o aprendizado dos conteúdos
que dependem de professor qualificado para tal. A Declaração Mundial de Salamanca de 1994
afirma que todas as pessoas têm direito a educação e que a educação pode contribuir para
conquistar um mundo mais seguro, sadio e democrático. Segundo PIETRO (2006, p.40), ―o
objetivo na inclusão escolar é tornar reconhecida e valorizada a diversidade como condição
humana favorecedora da aprendizagem‖. Os alunos inclusos devem ser observados, e suas
diversidades individuais identificadas e respeitadas para que se possa fazer adequações
necessárias para receber esses alunos de forma a não constranger ninguém em nenhum
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momento do aprendizado, bem como em qualquer momento de sua estadia dentro da instituição
de ensino. Muitas vezes os professores não se sentem devidamente preparados para receber
alunos com necessidades especiais, ―ignorando o processo de mudança, por insegurança, sem
tomar conhecimento do que está acontecendo; ou demonstrando preconceito, devido à falta de
informação e do estabelecimento de preconcepções‖ (ZULIAN; FREITAS, 2001, p50). Levando em
conta o que diz o autor, ainda falta muito preparo e informação para que o profissional possa
receber adequadamente os alunos com necessidades especiais, pois é direito adquirido que os
mesmos têm de estudar em instituições de ensino de forma adequada. Sendo que ao longo da
história da educação inclusiva muitas conquistas já foram alcançadas sempre fazendo uso das leis
vigentes, apesar de que em vários momentos tem-se que recorrer as leis para valer direitos de
cidadãos participativos e críticos na sociedade em que vivemos.
CONCLUSÃO
Diante de todas as questões levantadas nesse artigo, conclui-se que, a sociedade, órgãos
públicos, corpo docente e discente devem se unir a luta e contribuir no processo de inserção das
pessoas com deficiência.
A limitação de uma pessoa não diminui seus direitos, pois eles são cidadãos e fazem parte da
sociedade como um todo e esta devem aprender a lidar com a diversidade humana fornecendo
condições adequadas para a educação e convívio. Como prova de igualdade de direitos temos
grandes exemplos de superação, apesar de todas as dificuldades, temos cientistas, historiadores,
políticos, esportistas., e muitas outras pessoas de grande valor e importância para a humanidade.
―É uma perda de tempo ficar irritado com a minha deficiência. As pessoas não vão ter tempo para
você se você está sempre irritado ou reclamando. QUEM DISSE ISTO? ‖
AGRADECIMENTOS:
Agradeço ao meu noivo Rafael Augusto de Mattos Ferreira e minha sogra Vanusa Aparecida
Mattos por toda a ajuda quer me deram durante a pesquisa e realização deste artigo científico.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL. Estatuto da criança e do adolescente - ECA. Lei Federal n° (8069), 13 de Julho de 1990.
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GESTÃO EM FOCO
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RESUMO: Atualmente, as práticas gerenciais japonesas dedicam boa parte de seu tempo
disponível no gerenciamento de processos e na busca da melhoria contínua onde comumente é
utilizado o método kaizen. Várias empresas sofrem com grandes pressões do mercado devido à
alta competitividade e o incessante avanço tecnológico, com isso, se faz necessário adotar novas
medidas com foco na eficiência, disciplina e organização para que se adquira uma posição estável
e em pleno crescimento no mercado. O método kaizen, visa diminuir custos, analisar processos
produtivos e torna-lo mais rápido e ágil.
INTRODUÇÃO: Nos últimos anos com o avanço da tecnologia o mercado se tornou mais
competitivo, fazendo com que as empresas possuissem um diferencial para se destacar, então
chegou-se à conclusão de que não bastava somente olhar o desempenho de cada setor, mas sim
do processo como um todo. Neste contexto, verifica-se que a implantação do método Kaizen
dentro da empresa e aplicado a cada área sendo tanto produção quanto administrativo, a empresa
se beneficiará de melhores resultados produtivos e organizacionais com uma produção em menor
custo e mais rapidez, com relativa influência no melhor atendimento e satisfação perante as
necessidades de seus clientes.
melhora para que os resultados fossem cada vez mais satisfatórios, com isso foi idealizado e
incorporado o método kaizen onde sua principal finalidade era a busca incessante pela melhoria
contínua no processo de produção.
Constatou-se então, que o problema não era somente na parte interna da organização, mas
também em sua parte externa onde através de estudos e pesquisas relacionados a satisfação dos
clientes sobre o consumo de seus produtos, houve a conclusão de que a melhoria contínua
deveria ocorrer também no processo pós-venda para que a fidelização e o alcance cada vez maior
em sua cartela de clientes conquistasse resultados positivos.
Alguns meses após sua aplicação, a melhora interna na área de trabalho já estava acontecendo; a
padronização de atividades e processos estava formalizada e documentada através de cartilhas
de processo operacional de produção elaboradas para cada setor; os colaboradores seguiam de
forma correta as normas internas e colaboravam para seu melhoramento em reuniões de brain
storm (tempestade de ideias) no qual ocorria em períodos trimestrais para o desenvolvimento de
um novo processo de mudança afim de aperfeiçoar o novo modelo criado, o processo de gestão
empresarial também obteve resultados positivos pois o tradicional método de administração em
formato vertical, passou-se ao formato horizontal onde cada colaborador poderia contribuir com
novas ideias e garantir também sua realização profissional, com isso o aumento da produtividade
foi evidente e a diminuição do desperdício obteve êxito na implementação do método.
Nos dias atuais, várias empresas necessitam de um método de trabalho para se estruturarem
internamente como o sistema Kaizen onde através de seus fundamentos, seja possível se manter
de forma organizada para que se tenha plenas condições de atuar no mercado garantindo a
qualidade, rapidez e satisfação de seus clientes. O mercado atual tem se mostrado cada vez mais
exigente e competitivo, possui ampla concorrência e algumas empresas se perdem em meio a
tantos desafios decretando falência.
Os colaboradores tanto da produção quanto da área administrativa, deverão estar motivados e
interligados visando um único objetivo. Há 3 tipos mais comuns para a implementação do método
kaizen, são eles:
Kaizen para administração (deve seguir exatamente tudo que se foi planejado)
Kaizen para cada setor operacional (está associado ao espírito de equipe)
Kaizen voltado para pessoas (é dirigido a ouvir ideias de cada colaborador de maneira dinâmica e
funcional)
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A aplicação do método é destinada para todas as áreas da empresa, em especial para setores que
necessitam de soluções imediatas, isto é, setores que possuem baixo desempenho e
comprometem os índices de eficiência. São princípios que reduzem o desperdício e enfatizam os
procedimentos de maneira rápida e qualitativa pois trata-se de um clima organizacional de
aprendizagem.
Mas como aplicar o Kaizen? Seguem abaixo as práticas mais comuns para sua implementação:
1ª Elaboração do projeto
Parte da dedicação de diretores, gestores e colaboradores que se comprometam com o programa
com o intuito de aprimorar as práticas que forem atribuídas.
Elaborar o projeto e apresentar a todos envolvidos com informações necessárias para o
melhoramento de cada setor, em seguida identificar tais problemas e levantar possíveis soluções
para o estabelecimento de metas.
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CONCLUSÃO: Como resultado do estudo apresentado, percebe-se que no mercado atual não
basta somente o investimento em tecnologia, estruturas e captação de clientes, mas também em
uma mão de obra especializada através da capacitação de seus funcionários. O treinamento
interno é de suma importância para o alcance das metas estipuladas pela empresa, através de
programas de desenvolvimento interno organizacional como o kaizen e o programa 5s. Mudanças
se fazem necessárias para o crescimento de qualquer organização, porém, com a implantação de
novos conceitos e sistemas específicos de estruturação e desenvolvimento interno com redução
de custo e eficiência com qualidade, os objetivos poderão ser alcançados com mais facilidade
através da integração de todos os colaboradores para um ambiente agradável, produtivo e
engajado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
-ÉPOCA NEGÓCIOS.GLOBO.COM/../2015/.../EMPRESAS PRECISAMOS CADA VEZ MAIS DE
KAIZEN/ JOSÉ ROBERTO FERRO / ACESSO 25/09/2017
-HTTPS://BR.KAIZEN.COM/BLOG/.../KAIZEN-E-A-COMPETIÇÃO-GLOBAL-NA-ERA-DA-
INFORMAÇÃO / RODRIGO GRANDO / ACESSO 25/09/2017
-HTTPS://BR.KAIZEN.COM/BLOG/POST/2016/10/28/COMO-SUSTENTAR-O-SEU-PROGRAMA-
5S / EDUARDO AUGUSTO / ACESSO 27/09/2017
- HTTPS://ENDEAVOR.ORG.BR/KAIZEN/ ENDEAVOR BRASIL / ACESSO 27/09/2017
- HTTPS://WWW.SOBREADMINISTRAÇÃO.COM/O-QUE-E-A-METODOLOGIA-5S / CLAUDIA
BITENCOURT / ACESSO 30/09/2017
- - HTTPS:/WWW.RESEARCHGATE.NET/PUBLICATION/265536135_SISTEMAS_DE_CUSTO
_KAIZEN / PATRÍCIA GUARNIERI / ACESSO 30/09/2017
-WWW.PG.UTFPR.EDU.BR/PPGEP/REVISTA2006/PDF/VOL2NR2/VOL2NR2ART8.PDF /
CÉSAR AUGUSTO CAMPOS DE ARAÚJO / ACESSO 30/09/2017
-
LEGADO.UNIFACEF.COM.BR/NOVO/3FEM/INIC%20CIENTÍFICA/ARQUIVOS/ALINE,%20LILIAN
%-20E%20DENISE.PDF / LILIAN DARC DOS SANTOS / ACESSO 30/09/2017
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É IMPOSSÍVEL PROGREDIR SEM MUDANÇA E AQUELES QUE NÃO MUDAM SUAS MENTES
NÃO PODEM MUDAR NADA
LEMES, J.¹; FONSECA, L. S.² ; MARQUES, B.³; SABORITO, C. S.4; AUGUSTO. E. A.5
¹Discente Jessica Lemes, estudante de Administração na Faculdade de São Lourenço MG, jessicalemis@gmail.com;
²Discente Letícia de Souza Fonseca, estudante de Ciências Contábeis na Faculdade de São Lourenço MG;
³ Discente Benevides Marques Junior, estudante de Ciências Contábeis na faculdade de São Lourenço MG;
4 Discente Cristiane Silva Saborito, estudante de Administração na Faculdade de São Lourenço MG;
5 Docente Eliete Almeida Augusto e orientadora do Curso de Administração e Ciências Contábeis na Faculdade de São Lourenço MG.
RESUMO: Os adeptos da geração X supõe que a maioria das pessoas não gostam de trabalhar e
consequentemente, sua equipe funciona apenas pela disciplina e possibilidade de recompensa. Já
os da Teoria Y, consideram que seus colaboradores encaram o trabalho como fonte de satisfação
e se dedicam para obter melhores resultados.
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TEORIA Y: Neste estilo, o trabalho é como uma fonte de satisfação, no qual as pessoas possuem
potencial de desenvolvimento. A fuga da responsabilidade e falta de motivação, se acontecer
nesse caso, serão consequências de experiências negativas. Os trabalhadores são menos
controlados e tem capacidade criativa na solução de problemas organizacionais.
GERAÇÃO A-Z: Para a geração Z, é impossível viver sem internet, telefones celulares,
computadores, IPods, videogames, televisores e vídeos em alta definição e cada vez mais
novidades neste ramo. Sua vida é regada de muita informação, pois tudo que acontece é noticiado
em tempo real.
Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida real é prejudicada pelo não
desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo
que a realidade não permite.
A rapidez com que os avanços tecnológicos se apresentam atualmente acabam fazendo os jovens
deixarem de dar valor às coisas rapidamente. Isso começa bem cedo, quando crianças esperam o
ano todo para ganhar um brinquedo e depois de dois dias eles já perdem o encanto.
Outra característica marcante da Geração Z são problemas de interação social. Muitos deles
sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos
problemas principalmente com a Geração Y, anterior a sua. Essa geração também é marcada pela
ausência de capacidade de ser ouvinte.
A geração Y, por exemplo, acreditava piamente em carreira e estudos formais e muitos se
dedicaram fortemente para isso.
A geração Z é um tanto quanto desconfiada quando o assunto é um tanto quanto vago e distante.
Segundo especialistas, poderá haver uma ―escassez‖ de médicos e cientistas no mundo pós-2020.
Enfim, essa geração – chamada também de geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem
sempre de fones de ouvidos (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e
falarem menos inda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se
somente consigo mesmo na maioria das vezes.
Problemas?
Ora, assim como todas as gerações anteriores, esta também passará por problemas,
principalmente em relação a sua atuação profissional. Sua rapidez de pensamento e incapacidade
para a linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém em outras que exigem mais
seriedade e concentração podem sofrer algumas dificuldades.
Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos deve trazer também um senso de
responsabilidade a estes jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais
em seus objetivos profissionais.
Dentro da sociedade, a atuação política destes jovens também pode se tornar bastante
preocupante, afinal, a enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias
acabam por distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida política de sua
comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo.
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60
50 SIM
NÃO
40
NÃO RESPONDEU
30
GERAÇÃO X
20 GERAÇÃO Y
10 GERAÇÃO Z
NÃO SABE
0
pergunta 1 pergunta 2 pergunta 3 pergunta 5 pergunta 6
40
35
SIM
30
NÃO
25
NÃO RESPONDEU
20
GERAÇÃO X
15
GERAÇÃO Y
10
GERAÇÃO Z
5 NÃO SABE
0
pergunta 1 pergunta 2 pergunta 3 pergunta 5 pergunta 6
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35
30
SIM
25
NÃO
20 NÃO RESPONDEU
15 GERAÇÃO X
GERAÇÃO Y
10
GERAÇÃO Z
5 NÃO SABE
0
pergunta 1 pergunta 2 pergunta 3 pergunta 5 pergunta 6
CONCLUSÃO: Podemos concluir através de nossos estudos e pesquisas que boa parte das
pessoas estão satisfeitos em seus empregos, porém um número também considerável de pessoas
que não estão, o que nos leva a pergunta: POR QUE? Será falta de interesse mesmo da própria
pessoa ou a empresa não sabe também reconhecer essas pessoas? Cada um tem sua parcela
nos fatores.
É importantíssimo reconhecer pessoas motivadas. O ―corpo fala‖. A observação de gestos,
posturas, pode permitir reconhecer a motivação. Pessoas envolvidas em trabalhos altamente
estimulantes costumam apresentar intenso brilho nos olhos.
Valorizar as pessoas, reconhecer os avanços, encorajar iniciativas, oferecer incentivos, enriquecer
as funções, promover mudanças é importante. Um gerente interessado na formação de um
verdadeiro espírito de equipe deve apreciar a todos e não favorecer ninguém.
―Não há responsabilidade sem poder‖ Quando um líder comunica sua crença na competência e no
valor das pessoas, elas provavelmente farão de tudo para corresponder.
A maioria dos entrevistados se encaixam na Geração Y, o que nos leva a crer que a maioria das
pessoas tem uma visão ótima sobre crescimento e encaram o trabalho como fonte de satisfação.
O que falta é serem reconhecidos, e terem como líder uma pessoa realmente preparada, que
inspire admiração e confiança.
REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS:
CIRIACO, D. (2009 de JULHO de 08). O QUE É A GERAÇÃO Z? Acesso em 10 de 2017,
disponível em TEC MUNDO: https://www.tecmundo.com.br/curiosidade/2391-o-que-e-a-geracao-z-
.htm
Gil, A. C. (2001). Gestão de pessoas. In: A. C. Gil, Enfoque nos papéis profissionais (p. 307). São
Paulo: Atlas.
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FÉRIAS TRABALHISTAS
RESUMO: O presente artigo científico tem como principal objetivo esclarecer as mudanças que
foram estabelecidas nas Férias Trabalhistas, conforme a Consolidação das Leis de Trabalho
(CLT), explicando o benefício a que pertence aos empregados depois de determinado período de
labor ao seu empregador.
INTRODUÇÃO: Neste artigo abordaremos as alterações ocorridas nas Férias Trabalhistas que
entrarão em vigor a partir do dia 11/11/2017. Relataremos também direitos das férias anuais que
devem ser concedidos aos empregados, o fracionamento da mesma, e as alterações que
ocorrerão de acordo com as faltas acumuladas em determinado período de tempo que alterarão
os direitos das férias, parcelamento de férias para menores de 18 (dezoito) anos e aos maiores de
50 (cinquenta) anos de idade.
Todo empregado, assim como deveres, também possuem direitos sobre férias anualmente, essas
que podem ser concedidas de uma única vez ou até mesmo divididas em três períodos, desde que
não seja inferior a 14 (quatorze) dias corridos e os demais não podem ser inferiores a 5 (cinco)
dias corridos, em casos excepcionais poderão ser divididas em até 2 (dois) períodos, um dos
quais não pode ser inferior a 10 (dez) dias corridos, sendo assim o empregado também terá direito
a remuneração, esse período é considerado como tempo de serviço efetivo.
Conheceremos também o fracionamento que se resulta em 30 dias fracionados das férias e seu
pagamento dois dias antes do período, sendo que as férias não podem começar dois dias antes
de um feriado ou do dia de descanso da semana.
Vamos relatar que nem sempre o empregado tem direito a 30 (trinta) dias de férias conforme o art.
130 da CLT, se constar faltas acumuladas no período.
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Para menores de 18 (dezoito) e maiores de 50 (cinquenta) anos, agora também é permitido dividir
férias em até três períodos como antes previsto para idades diferentes destas.
Todo empregado tem direito ao gozo de férias após 12 (doze) meses do contrato de trabalho, e
nesse período ele terá direito de remuneração, ressaltando que essa terá que ser um terço a mais
que o salário normal, retirado do adiantamento do salário. Não há um intervalo mínimo entre duas
férias, a referência é sempre 12(doze) meses posteriores à data de assinatura do contrato de
trabalho. Conforme o art. 134 da CLT, após a nova Reforma Trabalhista desde haja acordo com o
empregado, o mesmo poderá usufruir as férias em 3 (três) períodos, sendo que não poderá ser
inferior a 14 (quatorze) dias corridos e os demais não pode ser inferiores a 5 (cinco) dias corridos,
em caso excepcionais as férias serão concedidas em 2 (dois) períodos anuais, desde que não
seja inferior a 10 (dez) dias corridos. Todas as empresas e estabelecimentos também podem
conceder férias coletivas aos seus empregados, as férias coletivas são dadas a todos os
empregados de uma empresa ou de determinado setores.
O pagamento das férias deve ser efetuado dois antes do período, sendo que não podem começar
dois dias antes de um feriado ou do dia de repouso de semanal remunerado.
Lembrando também que se houverem faltas acumulativas o empregado terá direito as férias na
seguinte proporção: 30 dias corridos se não tiver faltado ao serviço mais de 5 vezes; 24 dias
corridos se não tiver de 6 a 14 faltas; 18 dias corridos se não tiver de 15 a 23 faltas; 12 dias
corridos se não tiver de 24 a 32 faltas.
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Uma das mudanças que mais chamam atenção é a divisão de férias para menores de 18 (dezoito)
anos e maiores de 50 (cinquenta) anos, a nova lei permite que trabalhadores sem restrição de
qualquer idade dividir as férias em três períodos, antes eram concedidas de uma vez só.
Intende-se que este é um assunto muito importante e de grande interesse de todo trabalhador, por
ser um período onde este poderá descansar e ser remunerado mesmo não estando cumprindo
jornada de trabalho.
Nota-se que essas alterações visaram melhoria na jornada de trabalho, tanto para o empregado,
quanto para o empregador, ao concluirmos este artigo visamos que o objetivo principal deste é
informar e demonstrar as alterações ocorridas de uma forma mais clara e objetiva, auxiliando os
trabalhadores na obtenção desse conhecimento tão importante em sua carreira.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LAPORTA, Tais. Com nova lei trabalhista, férias ficam mais flexíveis; veja o que muda.
Disponível em: < https://g1.globo.com/economia/noticia/ferias-ficam-mais-flexiveis-com-a-nova-lei-
trabalhista-veja-o-que-muda.ghtml> Acesso: 09 out. 2017.
BIGARELLI, Barbara. Direito do trabalho: entenda como funcionam as férias. Disponível em: <
http://epocanegocios.globo.com/Carreira/noticia/2016/10/vai-sair-de-ferias-tire-duvidas-sobre-seus-
direitos.html> Acesso: 09 out. 2017.
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INFLAÇÃO E O DESEMPREGO
¹FREITAS, B. B. M.; ²SANTOS, L. S.; ³SILVA, C. A.; 4VITAL, M. A. M.; 5LEMES, C. G.; 6AUGUSTO, E. L. A.
¹Acadêmico do segundo período de Ciências Contábeis - Faculdade São Lourenço. E-mail:ba_bonjorne@hotmail.com ²Acadêmico do segundo
período de Ciências Contábeis - Faculdade São Lourenço. E-mail: larisales811@gmail.com ³Acadêmico do segundo período de Ciências Contábeis
- Faculdade São Lourenço. E-mail: celinamatutu@gmail.com 4Acadêmico do segundo período de Administração - Faculdade São Lourenço. E-mail:
matheusvital99@gmail.com 5Acadêmico do segundo período de Administração - Faculdade São Lourenço. E-mail: carolinelemos215@gmail.com
6Professora da Faculdade São Lourenço. Graduada em Matemática . Mestrado em Estatística Aplicada. E-mail: eliete.augusto@homail.com
RESUMO: O objetivo deste artigo é levar os conceitos de inflação ligados, diretamente como
desemprego. Explicaremos que a Curva de Philips, apresenta uma relação contraria entre a
alteração da inflação e do nível de desemprego (a taxa de inflação alta não garante uma taxa de
desemprego baixa) e que, de fato oferecera esse resultado somente no curto prazo.
A Curva de Phillips diz que quanto mais alta e a taxa de inflação, menos vai ser a taxa de
desemprego, ou, a medida que a taxa de desemprego vai aumentando, a taxa de inflação vai
caindo. Isso se explica porque temos uma taxa de desemprego baixo, essas pessoas que estão
empregados também estão consumindo. Então a partir de que a demanda aumenta e a oferta
permanece a mesma, a tendência é que os preços subam e haja inflação.
MÉTODOS E PESQUISAS: Nosso artigo usou de uma pesquisa que foi distribuída para todos os
integrantes do grupo, assim recolhemos 30 amostras de organizações, a fim de obtermos
informações sobre a inflação. As perguntas foram as seguintes:
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Gráfico 1
Gráfico 2
Gráfico 3
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Gráfico 4
Gráfico 5
CONCLUSÃO: A partir da amostra realizada e das conclusões feitas em nosso artigo, vimos que
a inflação pode agir tanto positivamente como negativamente. Na questão do desemprego
nossas amostras apresentam resultados baixos, devido às empresas serem de pequeno porte,
portanto analisando todos os requisitos a inflação é a principal causa do desemprego e com ela
sempre terá um aumento nos preços fazendo com que gastemos cada vez mais e consumamos
cada vez menos. Portanto tiramos a conclusão de que quanto menos empregados, menor vai ser
a quantidade de consumidores e pressão inflacionaria gerada por esse consumo. A solução ideal
é que tenhamos uma sociedade em que o desemprego esteja relativamente baixo e que
possamos aumentar a produtividade, para não criar o efeito de oferta e demanda não suprida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
NETTO, Delfim. Desemprego e inflação. Disponível em:
<https://www.cartacapital.com.br/revista/877/desemprego-e-inflacao-3341.html> Acesso 10 out
2017.
SANCHES, Kiko. Inflação atinge diretamente os índices de desemprego no Brasil. Disponível em:
<http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/09/inflacao-atinge-
diretamente-os-indices-de-desemprego-no-brasil.html> Acesso 05 out 2017. PEREIRA,
Antônio. Macroeconomia: Oferta Agregada, Inflação e Desemprego. Disponível em:
<http://cdhumanos-rb.blogspot.com.br/2009/03/macroeconomia-oferta-agregada-inflacao.html>
Acesso 12 out 2017.
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PRADO, R.P.S.; SIQUEIRA, A.L.S.; SILVA, B C.; BATISTA, B.C.; AUGUSTO, E.L.A.; CAVALCANTI, H.B.R.
Aluna do 2º período de Ciências Contábeis da Faculdade de São Lourenço – MG, email: romildapsp@gmail.com;
Aluna do 2º período de Ciências Contábeis da Faculdade de São Lourenço-MG; ayralorrana@gmail.com;
Aluna do 2º período de Ciências Contábeis da Faculdade de São Lourenço-MG, email: bia.850@hotmail.com;
Acadêmica do 2º período de Ciências Contábeis da Faculdade de São Lourenço-MG, email: behbatista@gmail.com;
Professora da Faculdade de São Lourenço-Mg, email: eliete.augusto@hotmail.com;
Professora da Faculdade de São Lourenço-MG, email: ketaadm@yahoo.com.br
RESUMO: Este resumo tem como objetivo salientar que algumas mudanças na CLT são
necessárias. Trazer para os dias atuais a relação entre empregador e empregado. A
reestruturação da CLT foi pensada procurando facilitar as contratações de trabalhadores. O
Governo espera diminuir a burocracia tanto para o empregador como para o empregado, e em
muitos casos facilitar a contratação que gerariam novos postos de trabalho. Sendo assim vamos
abordar alguns pontos modificados e esclarecer a importância da Homologação na rescisão de
contrato de trabalho que com a reforma deixará de ser obrigatória.
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Art. 477. É assegurado a todo empregado, não existindo prazo estipulado para a
terminação do respectivo contrato, e quando não haja ele dado motivo para cessação das
relações de trabalho, o direto de haver do empregador uma indenização, paga na base da
maior remuneração que tenha percebido na mesma empresa.
Obrigação essa que foi extinta com a Reforma. Segundo o relator do projeto na câmara Rogério
Marinho a homologação se fazia necessária há décadas atrás quando os trabalhadores não
possuíam qualificação e era preciso que terceiros conferissem se estavam de fato recebendo seus
direitos corretamente. Sendo assim, a partir da vigência da lei nº 13.467/2017, o parágrafo
correspondente a homologação de contrato de trabalho permanecerá com a seguinte redação:
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CONCLUSÃO: Haja vista que com a desnecessidade de tal obrigação, o contador passará a ser
oficialmente o intermediário entre empregador e empregado. Para o governo a homologação era
simplesmente uma assistência social para com o trabalhador, somente conferência dos cálculos e
verificação de documentos. Para o empregado era a segurança de que os cálculos e verbas
rescisórias estavam corretos. Diante de tal situação, passa a ser do contador a responsabilidade e
a atenção redobradas com os cálculos, as orientações e os documentos necessários para que o
trabalhador possa dar continuidade no recebimento dos seus direitos.
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SAÚDE EM FOCO
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Orientadoras:
Lívia Pena Ferreira14
Rafaela Ferreira França 15
RESUMO: Sabendo que a tipagem sanguínea é um exame realizado para identificação do tipo sanguíneo e
que pode ser feito de forma rápida e fácil, ainda 40% dos Brasileiros não sabem seu tipo de sangue. O
conhecimento dos sistemas ABO e Rh são de grande importância na área transfusional, evitando possíveis
incompatibilidades sanguíneas na transfusão, na gravidez e na doação de sangue. É importante realizar
uma intervenção, para apresentar o tema às pessoas, orientá-los e também realizar o teste de tipagem
sanguínea, proporcionando a todos um melhor entendimento do assunto e a sua importância.
INTRODUÇÃO: Em meados do século XIX para o século XX no ano de 1900 o médico austríaco Karl
Landsteiner notou que a união do sangue de duas pessoas diferentes poderia se misturar sem que
houvesse nenhum problema ou não se misturavam, havendo uma intensa reação que levava à destruição
das hemácias (glóbulos vermelhos) e ampla formação de coágulos (BEIGUELMAN, 2003).
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Henry (2008) afirmava que Landsteiner foi o primeiro a sugerir a existência de aglutininas no soro e
antígenos nas hemácias, sendo descrito por ele três tipos sanguíneos diferentes, chamados Tipo A, B e O,
e dois anos após foi identificado o quarto grupo sanguíneo o Tipo AB, completando assim a classificação
do sistema ABO dos grupos sanguíneos.
Em 1940 Landsteiner e Wiener descobriram a existência do chamado fator Rh através do experimento com
sangue de um macaco do gênero Rhesus, que era responsável pela incompatibilidade de alguns tipos de
sangue, mesmo o sistema ABO sendo respeitado. Assim a partir desta descoberta os indivíduos foram
classificados como Rh positivo e Rh negativo, de acordo com a existência ou não do fator Rh em seu
sangue (LOPES, 1995, p.72).
Recomenda-se que cada cidadão tenha ciência sobre seu tipo sanguíneo e o chamado fator Rh, para
facilitar um atendimento de urgência ou emergência e assim, evitar incompatibilidade sanguínea em
eventual necessidade.
Funcionário ( ) Aluno ( )
Após a coleta de dados, será realizado o teste de tipagem sanguínea na Faculdade São Lourenço, no qual
alunos e funcionários poderão participar e saber qual o seu tipo sanguíneo.
O método utilizado será a Técnica em lâmina, apresentado nas figuras 1 e 2, que consiste em fazer a
assepsia no dedo indicador do paciente e fazer um pequeno furo com uma lanceta, adquirir três gotas de
sangue e colocar em uma lamina identificada com o nome do paciente, colocando na primeira lâmina o
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anti-A na primeira gota, anti-B na segunda e o controle na terceira; na segunda lâmina colocar o controle na
primeira gota e o anti-D na segunda gota, homogeneizar cada uma separadamente e fazer a leitura
(FORTES, 2004).
Para realização do teste serão necessários: Algodão; Álcool; Lanceta; Lâmina; Reagentes (anti-A, anti-B,
controle AB, controle D e anti-D) e Luvas.
298 SIM
425 NÃO
De acordo com o Gráfico 1 podemos observar que 425 pessoas sabem o seu tipo sanguíneo e 298 não
sabem, sendo que dessas 425 pessoas a maioria não tem certeza e gostaria de confirmar. No Gráfico 2,
mostramos a quantidade de pessoas que fazem parte de cada grupo sanguíneo, sendo a maioria do grupo
O+ (positivo) e a minoria do grupo B- (negativo).
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Questionando a importância de saber o seu tipo sanguíneo, somente 9 entrevistados consideraram que
saber o seu tipo sanguíneo não é importante.
Sobre a doação de sangue, de acordo com a pesquisa, 88 pessoas já doaram sangue e 635 pessoas
nunca doaram sangue. Segundo o Gráfico 3, mostramos os motivos pelo qual os entrevistados ainda não
doaram sangue, sendo a maioria pela falta de oportunidade, já que os postos de coleta ficam longe. Dois
dos entrevistados afirmaram que foram barrados por afirmarem ser homossexuais.
E três entrevistados que já doaram sangue, alegaram que não doariam novamente pelo mal atendimento
no posto de coleta. Mostrando que os profissionais especializados para esse tipo de trabalho precisam ser
mais humanos e melhorar o atendimento para que incentivem outras pessoas a doarem sangue.
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4
Tatuagem 20
7
Teve hepatite 8
44
Problemas de saúde 21
18
Medo 26
10
Falta de oportunidade 243
0 50 100 150 200 250 300
A falta de informação e incentivo ainda é muito grande a esse respeito, por isso precisamos criar
programas que incentivem a doanção de sangue, expondo todas as informações, incluindo os pré
requisitos, locais de postos de coleta, explicando como ocorre o procedimento. Fazer campanhas a cada
semestre em cidades que não possuam os postos de coleta, levando até elas a Unidade Móvel de Coleta
de Sangue, aumentando assim a demanda de bolsas de diversos tipos de sangue e a captação de
doadores.
BIBLIOGRAFIA
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Resumo:
INTRODUÇÃO:
A tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço e tem sua função
controlada pela hipófise. Ela produz a liberação dos hormônios Triiodotironina (T3) e Tiroxina ou
Tetraiodotironina (T4), que vão regular o metabolismo do corpo e é estimulada pelo hormônio
Tiroestimulante (TSH). (VALENTE, O. 2013)
A glândula Tireoide capta o iodo dos alimentos, liga ele a proteína tireoglobulina e o
converte nos hormônios T3 e T4. Esses hormônios vão controlar o funcionamento dos órgãos,
metabolismo das células e produção energética. As células tireoidianas são as únicas capazes de
absorver o iodo e combiná-lo para produção de hormônios. (CALLEGARO, L.F; VIANA, R.O.
2012)
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A produção dos hormônios depende de proteínas, tanto para captação do iodo quanto
para incorporá-lo nos tireócitos (células tireoidianas). O iodo é captado na tireóide através da ação
do co-transportador sódio-iodeto (NIS). Os tireócitos produzem especificamente as proteínas que
são responsáveis pela sua organificação e o captam através da sua membrana basolateral. Ele
entra na célula na forma de iodeto, transportado junto com o sódio pelo co-transportador NIS. A
atividade do NIS depende da bomba de Na+/ K+ e faz o iodeto entrar na célula a favor do gradiente
de concentração do sódio. Na membrana celular o iodeto é transportado por uma proteína
chamada Pendrina. A alimentação interfere diretamente no iodo. Dietas pobres em iodo levam a
sua diminuição intra-tireoidiana e assim a diminuição da síntese hormonal, levando a um quadro
de hipotireoidismo e formação do bócio. (VAISMAN, M; ROSENTHAL, D; CARVALHO, D. 2004)
A maioria dos sintomas demonstrados em disfunções tireoidianas são sutis e
inespecíficos. Sendo assim o diagnóstico e monitoramento patológico irão depender da utilização
clínica dos testes hormonais. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD, L.S. 2013)
T4 Total:
Segundo VALENTE (2013) e CARVALHO (2013) é o principal hormônio secretado. Tem
quase 100% da sua produção ligada à globulina ligadora da tiroxina (TBG), à pré-albumina
ligadora da tiroxina (TBPA) e à albumina. Eleva-se no hipertireoidismo e diminui no
hipotireoidismo. Seus níveis podem sofrer interferência do uso de anticoncepcionais ou durante a
gestação, devido a elevações na TGB e isso pode levar a resultados falso-positivos. Não deve ser
utilizado em avaliação rotineira da função tireoidiana, pois alterações nas proteínas podem
interferir nos seus níveis independente da função tireoidiana estar normal ou não.
Doenças sistêmicas, cirrose hepática, síndrome nefrótica ou uso de drogas podem levar à
diminuição do nível de T4, porém, sem caracterizar hipotireoidismo.
Os valores normais para o T4 variam de 4,5-12,6 μg/dL (58-160 nmol/L) para adultos
normais (levando em consideração diferenças nas literaturas).
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T4 Livre:
O T4 livre é o hormônio disponível que as células captam, ele reage com os receptores
nucleares e não sofre influência pela globulina ligadora da tiroxina (TGB). Na prática determina a
intensidade da disfunção tireoidiana. Possui maior relevância do que o hormônio T4 total.
(CARVALHO,2013 e VALENTE,2013)
Geralmente é utilizado em conjunto com o TSH para monitoramento de hipotireoidismo e
hipertireoidismo e monitoramento do tratamento medicamentoso com Levotiroxina.Seus níveis
normais variam de 0,7-1,8 ng/dL (9-23 pmol/L)para adultos normais. Crianças possuem variação
de acordo com a idade. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD, L.S. 2013)
T3 total:
O T3 total é utilizado geralmente para avaliação do hipertireoidismo e sofre influência da
TBG (porém de forma inferior ao T4). Em casos de hipotireoidismo ele pode permanecer normal e
também pode ter sua concentração diminuída em casos de doenças sistêmicas graves, pacientes
idosos e pacientes em uso de medicamentos como amiodarona e corticosteroides, sendo assim,
não deve ser utilizado para monitoramento de hipotireoidismo. (VALENTE, O. 2013)
Quando elevado pode ser indício de tumores hipofisários secretores de TSH ou pode se
elevar com uso de medicamentos. Geralmente é sinal de doença grave.
Seus níveis normais variam de 80-180 ng/dL (1,2-2,7 nmol/L) para adultos normais.
Crianças possuem variações de acordo com sua idade. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD,
L.S. 2013)
T3 livre:
O T3 livre corresponde a 0,5% do T3 total, circula ativamente não ligado à proteínas. As
dosagens de T3T e T3L só divergem em casos de disfunções nas proteínas. Em casos especiais
elevam-se antes do T4 livre. (VALENTE, O. 2013)
Sua dosagem é necessária para diagnóstico e monitoramento do tratamento do
hipertireoidismo. Seus níveis normais variam de 2,3-5,0 pg/mL (35-77 pmol/L) para adultos
normais. Crianças possuem variações de acordo com sua idade. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L;
WARD, L.S. 2013)
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Observações:
Existem algumas situações especiais em que a dosagem das iodotironinas (T3 e T4) pode
ser prejudicada, por exemplo: reações cruzadas, interações com outras drogas, doenças auto-
imunes, quadros de desnutrição, tempo de jejum, estresse físico e emocional, alterações
intestinais no processo de absorção, aumento do estrogênio no período gestacional ou na
formação de mola, uso de medicamentos que competem com os hormônios pelas proteínas
(salicilatos, fenitoína, carbamazepina e furosemida), alterações no metaboliesmo hepático e uso
de heparina.
Pacientes criticamente doentes apresentam alterações hormonais, mas estas nem sempre
pode representar doença tireoidiana. Alguns termos são utilizados nesses casos: ―doença não
tireoidiana‖, ―síndrome do T3 baixo‖ e ―síndrome do eutireoidiano doente‖. (CARVALHO, G.A;
PEREZ, C.L; WARD, L.S. 2013)
ANTÍGENOS TIREOIDIANOS:
O organismo possui três antígenos tireoidianos: tireoglobulina (TG), tireoperoxidase (TPO)
e receptor de TSH (TSH-R), que vão atuar na presença da doença autoimune da tireoide (DAT).
Indivíduos normais podem apresentar anticorpos contra esses antígenos, que auxiliam na etiologia
autoimune, são eles: anticorpo anti-tireoglobulina (TgAb), anticorpo anti-tireoperoxidade (TPO Ab)
e anticorpo anti-receptor do TSH (TRAB). (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD, L.S. 2013)
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Tireoglobulina (Tg):
Principal enzima tireoidiana, que corresponde cerca de 70-80% das proteínas da glândula.
É produzida no retículo endoplasmático e excretada para a luz folicular. Atua dando suporte à
síntese hormonal e o iodo se incorpora em regiões especificas dela. Após o processo de
endocitose a TG é clivada para liberação dos hormônios. (VAISMAN, M; ROSENTHAL, D;
CARVALHO, D.2004)
Os anticorpos TgAb interferem nos níveis da Tg e tem grande importância em casos de
câncer da tireoide, pois quando se necessita da retirada da glândula a Tg é um importante
marcador laboratorial. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD, L.S. 2013)
Tireoperoxidase (TPO):
A TPO é uma hemoglicoproteína da membrana apical da célula folicular, distribuída no
retículo endoplasmático, complexo de Golgi e vesículas. Responsável por acelerar reações
hormonais como a oxidação de íons I-, iodação da tireoglobulina e acoplamento de iodotirosinas
para formação de iodotironinas.
É o principal componente do antígeno microssomal e alvo dos anticorpos presentes na
tireoide auto-imune, o que pode levar a destruição da glândula (tireoide de Hashimoto).
(VAISMAN, M; ROSENTHAL, D; CARVALHO, D.2004)
Os anticorpos TPOAb geralmente são dosados junto com os TgAb para casos de tireoide
autoimune e são frequentemente observados, presentes no soro em cerca de 90-95% dos
pacientes. Sua pesquisa pode ser indicada também em pacientes que fazem tratamento
medicamentoso com amiodarona, interferon e lítio. (CARVALHO, G.A; PEREZ, C.L; WARD, L.S.
2013)
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A ultrassonografia é utilizada para dar ênfase à formação dos nódulos, suas formas,
características e posição e também à presença de calcificações e linfonodos. Trata-se de um
procedimento de simples execução e não envolve processos de radiação ionizante, não é invasivo
e tem um custo baixo. Pode ser associado a outros procedimentos como Doppler colorido, biópsia
e citologia de agulha fina (PAAF) para precisão dos resultados.
Cerca de 10% dos adultos com disfunções tireoidianas apresentam nódulos palpáveis. As
mulheres geralmente são mais afetadas do que os homens.
Os nódulos são comuns, mas o câncer tireoidiano é raro, com incidência de cerca de
menos de 2,5% quando comparado a todas as neoplasias malignas.
O câncer é favorecido por fatores como a exposição à radiação ionizante, deficiência de
iodo, tireoidites, síndromes neoplásicas endócrinas e hiperplasias benignas.
O histórico familiar de um indivíduo deve ser levado em conta, visto que a probabilidade
de câncer é maior em indivíduos com parentes que já tiveram ou têm a doença.
O Instituto Nacional do Câncer (SEER) dos Estados Unidos estimou que em 20 anos, 99%
de pessoas com câncer tiveram resultados positivos ao tratamento quando diagnosticado
precocemente.
O nome nódulo é usado para descrever uma condição patológica tanto para cistos quanto
para massas sólidas. Os cistos podem apresentam coloides internos ou sangue (cistos
hemorrágicos). Os nódulos benignos são chamados de adenomatoides ou hiperplásicos, já os
nódulos malignos podem ser adenomas foliculares, carcinomas foliculares, adenomas de células
hurthle, carcinomas de células hurthle, carcinomas medulares, carcionomas anaplasicos, linfomas
primários da tireoide e doença metaplásica.
Os nódulos malignos tem quantidade muito inferior comparado aos benignos e a
ultrassonografia é de extrema importância para a distinção dos dois.
O procedimento de citologia de agulha fina (PAAF) é recomendado quando se trata de
nódulos sólidos maiores que 1 cm, em situações de crescimento nodular e invasão extracapsular e
presença de linfonodos cervicais suspeitos. (FILHO, A.R; MARITNS, W.D; FILHO, F.M. 2015)
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CONCLUSÃO:
Os testes laboratoriais devem ser pedidos com frequência pelos clínicos ou, de
preferência, por endocrinologistas e devem ser corretamente interpretados tanto para avaliação
rotineira quanto para monitoramento do tratamento, levando em consideração fatores interferentes
nos ensaios e a avaliação individualizada, devido ao fato de cada organismo responder de uma
forma.
Em casos de não conformidades clínicas são necessários um conjunto de exames
complementares para auxílio do diagnóstico.
Bibliografia
1. Callegaro, L. F., & Viana, R. O. (2012). Principais Drogas que Resultam em Doenças da
Tireóide. Revista Thêma et Scientia, 107-110.
2. Carvalho, G. A., Perez, C. L., & Ward, L. S. (2013). Utilização dos Testes de Função
Tireoidiana na Prática Clínica. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, 193-
204.
3. Filho, A. R., Martins, W. d., & Filho, F. M. (2015). Ultrasson e Câncer da Tireóide: uma
revisão da literatura e critérios ecográficos. Revista Brasileira de Ultrassonografia, 40-45.
4. Vaisman, M., Rosenthal, D., & P. Carvalho, D. (2004). Enzimas Envolvidas na
Organificação Tireoideana do Iodo. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia,
9-15.
5. Valente, O. (2013). Rastreamento Diagnóstico das Principais Disfunções da Tireóide.
Revista Diagnóstico e Tratamento, 49-51.
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Introdução
Material e métodos
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Resultados
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50
0
Biomedicina Nutrição Enfermagem
60
40
20
0
Biomedicina Nutrição Enfermagem
Discussão e Conclusão
A questão dos transgênicos ainda causa muita discussão, pois há cientistas, produtores e
empresas que defendem a nova tecnologia dizendo que ela vai aumentar a produtividade, tornar o
preço desses produtos mais acessível e ainda permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Em
contra partida, os ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é
perigoso: ainda não se conhece os efeitos na saúde humana e nem a dimensão dos impactos no
meio ambiente (Pimentel,2008).
Através dos resultados da pesquisa feita na faculdade São Lourenço, e análise dos gráficos 1,2,3
e 4 acima, observamos conclusivamente que os universitários também se encontram receosos por
não haver pesquisas que comprovem os efeitos dos alimentos transgênicos a longo prazo, mas
muitos deles consomem alimentos geneticamente modificados por questão de praticidade no dia a
dia. A maioria concorda que todas as empresas que trabalham com OGM devem incluir o rótulo
em suas embalagens, o que é obrigatório de acordo com o ‗‘Decreto nº 4680, de 24 de abril de
2003: Regulamenta o direito à informação, assegurado pela Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
1990, quanto aos alimentos e ingredientes alimentares destinados ao consumo humano ou animal
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Referências Bibliográficas
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RESUMO
OBJETIVO: A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) que acomete mulheres, principalmente
em seu período sexual ativo, é um problema de saúde pública e demanda atenção pela gravidade
de sua evolução, pois quando não assistida, pode ocasionar processos neoplásicos como câncer
de colo uterino. Esta Doença Sexualmente Transmissível (DST), bastante comum, pode ser
precocemente diagnosticada pelo exame simples de preventivo, conhecido popularmente como
Papanicolaou, reduzindo em larga escala as complicações da mesma. Nessa luz, o presente
trabalho voltou-se à análise da distribuição da frequência de atipias cervicais entre a população
feminina do município de São Lourenço, sul de Minas Gerais. MÉTODOS: Levantamento e
análise de dados dos registros da Secretaria de Saúde do município e discussão dos dados
obtidos. RESULTADOS: Conforme os dados obtidos, dentro o período de 2009 a 2016, foram
diagnosticadas 898 mulheres com atipias cervicais, sendo que 391 apresentaram diagnósticos de
células atípicas de significado indeterminado escamosa, provavelmente não neoplásicas; 44
apresentaram diagnóstico de células atípicas de significado indeterminado escamosa, sem afastar
alto grau; 378 apresentam lesão de baixo grau (compreendendo efeito citopático pelo HPV e
neoplasia intraepitelial cervical grau I); 81 mulheres apresentaram lesão de alto grau
(compreendendo neoplasia intraepitelial cervical grau II e III); 2 mulheres apresentaram lesão
intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão e 2 mulheres foram diagnosticadas
com carcioma epidermóide invasivo. Os dados analisados apontaram necessidade premente de
se promover atenção quanto ao problema. CONCLUSÃO: Diante ao quadro observado, sugere-se
a promoção de campanhas de conscientização voltadas para a importância de um diagnóstico
recente, bem como a prevenção das atipias cervicais diante a realização do exame preventivo
regularmente, enriquecendo o assunto e contribuindo para a minimização dos impactos e reflexos
do HPV na sociedade.
ABSTRACT
OBJECTIVE: Human papillomavirus (HPV) infection, especially in the active sexual period, is a
public health problem and requires attention due to the severity of its evolution, because when it is
not treated it can lead to neoplastic processes such as cervical câncer. This fairly common
Sexually Transmissible Disease (STD) can be early diagnosed by the simple preventive exam,
popularly known as Papanicolaou, reducing its complications to a large extent. In this light, the
present work turned to the analysis of the distribution of cervical atypical frequency among the
female population of the municipality of São Lourenço, south of Minas Gerais. METHODS: Data
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collection and analysis of the records of the Municipal Health Department and discussion of the
data obtained. RESULTS: According to the data obtained, in the period from 2009 to 2016, 898
women with cervical atypia were diagnosed, of which 391 presented diagnoses of atypical cells of
unspecified squamous significance, probably not neoplastic; 44 presented a diagnosis of atypical
cells of squamous indeterminate meaning, without departing high degree; 378 present a low grade
lesion (comprising HPV cytopathic effect and grade I cervical intraepithelial neoplasia); 81 women
presented high grade lesions (including grade II and III cervical intraepithelial neoplasia); 2 women
had a high grade intraepithelial lesion and could not exclude microinvasion and 2 women were
diagnosed with invasive squamous cell carcinoma. The data analyzed pointed out the urgent need
to promote attention to the problem. CONCLUSION: In view of the observed picture, we suggest
the promotion of awareness campaigns focused on the importance of a recent diagnosis, as well
as the prevention of cervical atypia in the face of regular preventive examination, enriching the
subject and contributing to the minimization of the impacts and reflexes of HPV in society.
INTRODUÇÃO
As neoplasias intraepiteliais cervicais (NICs) são lesões proliferativas atípicas de graus
variáveis que acometem o epitélio escamoso cervical do colo do útero nas mulheres. Quando não
assistidas, essas lesões podem progredir e evoluir para o câncer do colo do uterino (AIDÉ;
ALMEIDA; VAL et al., 2009).
As NICs são caracterizadas por graus de atipias celulares compreendendo parte ou toda
espessura do epitélio cervical.
A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) é apontada como importante fator causal
das neoplasias intraepiteliais do trato genital inferior.
O Papilomavírus Humano (HPV), constitui-se de pequenos vírus não-envelopados, de
simetria icosaédrica, pertencentes à família Papillomaviridae, do gênero Papilomavírus e possui o
genoma formado por duas fitas circulares de DNA. Sua replicação ocorre através de uma região
codificadora de proteínas que confere a capacidade de transformar e imortalizar as células
hospedeiras. Embora pouco conhecido pela população, o HPV se destaca como uma das
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) mais comuns no mundo. O desenvolvimento da
doença é responsável por 90% dos casos de câncer do colo uterino (SOUTO; FALHARI; CRUZ,
2005).
A relação do HPV com o câncer do colo uterino se deu em 1949 através do patologista
George Papanicolaou, o qual introduziu e deu nome ao exame para detectar a doença. Este
exame identifica as lesões celulares pré-malignas e o possível desenvolvimento da neoplasia. A
infecção pelo HPV é condição necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento do câncer
do colo do útero, uma vez que somente algumas mulheres o desenvolvem. Dentre as vias de
transmissão do HPV, a mais comum é o contato sexual, por isso é de suma importância educar a
população quanto ao modo de transmissão, evitando assim sua disseminação (NAKAGAWA;
SCHLRMER; BARBLERL, 2010).
O presente trabalho tem por objetivo apresentar e analisar os dados coletados sobre a
ocorrência de atipias cervicais no município de São Lourenço, no período de 2009 a 2016, obtidos
junto às Unidades de Saúde, a fim de contribuir com a divulgação e a prevenção da enfermidade
junto a população alvo do município.
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MÉTODOS
Levantamento, análise e discussão de dados sobre atipias cervicais dos registros da
Secretaria de Saúde do município de São Lourenço, no período entre 2009 e 2016.
RESULTADOS
Os dados relativos às ocorrências foram obtidos junto à Secretaria de Saúde de São
Lourenço e se referem ao período entre 2009 e 2016.
As ocorrências registradas permitem reflexões sobre o perfil dos bairros Carioca, Vila
Nova e Centro. A manifestação do tipo células atípicas de significado indeterminado escamosas,
provavelmente não neoplásicas, registrou no bairro Carioca, 63 casos, no Vila Nova 41 e Centro,
apenas 1 caso. Nas classificação de células atípicas de significado indeterminado escamosa sem
afastar alto grau, a ocorrência foi de 11 casos no bairro Carioca, 7 casos no Vila Nova e 1 registro
no Centro. As lesões intraepiteliais escamosas de baixo grau (LSIL) compreendendo efeito
citopático pelo HPV e neoplasia intraepitelial cervical grau I, registrou 70 casos no bairro Carioca,
45 no bairro Vila Nova e 1 registro no Centro. Já na lesão intraepitelial cervical de alto grau (HSIL),
compreendendo neoplasia intraepitelial cervical grau II e III, registrou 11 casos no Carioca, 9 no
Vila Nova e prevaleceu com 1 registro da manifestação das atipias cervicais no Centro. Na lesão
intraepitelial cervical de alto grau, não podendo excluir microinvasão houve uma manifestação no
bairro Vila Nova. No carcinoma epidermóide invasvo, o câncer propriamente dito, o Vila Nova
registrou 2 casos, levando uma das pacientes a óbito.
DISCUSSÃO
Em termos globais, 85% do câncer cervical incidente e 50% das mortes ocorrem nos
países em desenvolvimento. Infelizmente, a maioria das regiões do Brasil ainda demonstra altas
taxas de mortalidade, ocupando o terceiro tipo de câncer mais comum entre as mulheres
brasileiras (LORENZI; SYRJANEN; LONGATTO, 2015).
As taxas de incidência estimada e de mortalidade no Brasil apresentam valores
intermediários em relação aos países em desenvolvimento, porém são elevadas quando
comparadas às de países desenvolvidos com programas de detecção precoce bem estruturados.
Países europeus, Estados Unidos, Canadá, Japão e Austrália apresentam as menores taxas,
enquanto países da América Latina e, sobretudo, de regiões mais pobres da África, apresentam
valores bastante elevados (INCA, 2015).
No Brasil, o câncer do colo do útero se destaca como o mais incidente na região Norte,
com 23 casos por 100 mil mulheres. Nas regiões Centro-Oeste e Nordeste ocupa a segunda
posição, com taxas de 20/100 mil e 18/100 mil, respectivamente, e é o terceiro mais incidente nas
regiões Sudeste (11,3/100 mil) e Sul (16/100 mil) (INCA, 2009).
Em Minas Gerais, as estimativas para novos casos de câncer uterino no ano de 2016, foi
de 1.030 novos casos com taxa bruta de incidência de 9,63 por 100 mil habitantes. Na capital,
Belo Horizonte, a estimativa foi de 170 novos casos com taxa bruta de 12,48/100 mil habitantes
(Estimativa - INCA, 2016).
As lesões precursoras do câncer do colo uterino, são lesões proliferativas de maturação
anormal, atipias que acometem parte ou toda espessura do epitélio cervical. Essas atipias
cervicais possuem variáveis graus, sendo classificadas em diversos níveis de acordo com a
gravidade do acometimento (AIDÉ; ALMEIDA; VAL et al. 2009). A proliferação celular e atipias
citológicas são as características histológicas dessas lesões. A infecção pelo HPV é o fator
principal causal das lesões pré-cancerosas do colo do útero que podem evoluir para o câncer.
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CONCLUSÃO
Torna-se necessário a implantação de campanha de conscientização para a minimização
da dispersão da DST precursoras das atipias cervicais. É também fundamental que os serviços de
saúde do município capacitem seus profissionais para orientarem as mulheres e a comunidade em
geral sobre a importância do exame de Papanicolaou e o esclarecimento quanto às medidas de
prevenção.
REFERÊNCIAS
1. AIDÉ, S. et al. Neoplasia Intraepitelial Cervical. DST - J bras Doenças Sex Transm,
21(4), 166-170, 2009.
2. SOUTO, R.; FALHARI, J. P. B.; CRUZ, A. D. O Papilomavírus Humano: um fator
relacionado com a formação de neoplasias. Rev Bras de Cancerologia 2005; 51(2):
155-160.
3. NAKAGAWA, J. T.T.; SCHLME, J.; BARBLERL, M. Vírus HPV e câncer do colo de
útero. Rev. Bras Enferm 2010; 63(2): 307-11.
4. LORENZI, T. A.; SYRJANEN, J. K.; LONGATTO, F. O Papilomavírus Humano, triagem
e carga de câncer cervical. A perspectiva brasileira. Biblioteca Nacional de Medicina dos
Estados Unidos 2015.
5. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2016. Incidência do Câncer no
Brasil. Rio de Janeiro: INCA 2015.
6. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Estimativa 2010. Incidência do Câncer
no Brasil. Rio de Janeiro: INCA 2009
7. INSTITUTO NACIONAL DO CANCER (INCA). Diretrizes Brasileiras para o
rastreamento do câncer do colo do útero. Rio de Janeiro 2016.
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RESUMO:O câncer de mama em homens é uma doença pouco conhecida. Sua abordagem em
estudos clínicos e publicações é pouco frequente. Foi realizada uma revisão da literatura,
priorizando a epidemiologia, os fatores de risco e a patologia. Os fatores de risco incluem Os
fatores de risco incluem hiperestrogenismo, idade, histórico familiar, síndrome de Klinefelter e
fatores ambientais. O A neoplasia mamária masculina corresponde a 1% de todas as neoplasias
da mama, sendo assim a baixa incidência contribui tanto para que pacientes e profissionais da
saúdenão se atentem para essa doença. O tratamento é semelhante ao do câncer de mama na
mulher: cirurgia, hormonioterapia, quimioterapia e radioterapia.
INTRODUÇÃO
Embora seja mais frequente em mulheres, o câncer de mama também pode afetar os homens,
pois desenvolve-se em células que também estão presentes nos mamilos masculinos. Ele é mais
comum em homens com idades entre os 50 e 65 anos, assim como em homens que tenham
casos de câncer de mama na família.O câncer de mana masculino é responsável por menos de
0,1% das mortes. Sua predominância aumenta com a idade, sendo muito raro antes dos 30 anos.
As taxas de incidência e de mortalidade vêm se mantendo estáveis, mas um estudo apresentou
aumento de incidência no Estado da Flórida, Estados Unidos, onde foi realizada uma comparação
entre o ano de 1990, que demonstrou uma taxa de 0,9/100.000, e o ano de 2000, quando a taxa
foi de 1,5/100.000(FENTIMAN et al., 2006).
METODOLOGIA
Este trabalho buscou conhecer e analisar os artigos científicos acerca da neoplasia mamária
masculina. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado
levantamento eletrônico de artigos indexados na base de dados SCIELO. Foram utilizamos na
busca a intersecão dos seguintes descritores: Câncer de mama, fatores de risco, câncer de mama
masculino, câncer.
Para última análise foram utilizados revisões bibliográficas para mostrar os fatores de risco
para o desenvolvimento do câncer e alertar para a importância da prevenção da doença.
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RESULTADO E DISCUSSÃO
De forma similar ao que ocorre na maioria das neoplasias, a etiologia é desconhecida, porém são
conhecidos fatores associados ao maior risco. Há fatores de risco similares e distintos aos das
mulheres.
História familiar positiva em parentes de primeiro grau está presente em 20% dos casos. A
predisposição genética está associada ao câncer de mama, o que pode aumentar até 2,5 vezes o
risco de desenvolver a doença (CARMALT et al., 1998).
Os fatores ambientais também são predominantes para a manifestação da doença. Alguns autores
relatam associação à exposição ocupacional. São exemplos: homens com exposição profissional
crônica a altas temperaturas e trabalhadores em indústrias químicas, de sabão e perfumes.
Existem ainda evidências em relação à exposição profissional à gasolina e em homens que
trabalham em empresas de fumo4,8. Na literatura existem relatos de que, em consequência da
exposição a campos eletromagnéticos, ocorre a formação de tumores mamários em animais, por
causa da inibição da glândula pineal, com diminuição da melatonina. Um estudo mostra aumento
do risco nessa situação, porém não definiu claramente o tempo de exposição necessário
(FENTIMAN et al., 2006).
Obesidade é uma das causas mais frequentes de hiperestrogenismo em homens e tem sido
implicada como fator de risco para câncer de mama. Um estudo mostrou que obesidade duplica o
risco em comparação com o caso-controle11. A associação com cirrose, que cursa com
hiperestrogenismo, ainda não foi demonstrada. Contudo, existe um estudo com uma amostra de
11 mil homens com cirrose mostrando que, neste grupo, a ocorrência de câncer de mama foi
quatro vezes maior do que na população em geral4,12. A ginecomastia, que é comum em
adolescentes e em pacientes mais idosos, não está definida como fator de risco3,9. Há relato de
casos de tumores bilaterais de mama masculina que ocorreram em pacientes com
hiperprolactinemia secundária a adenomas hipofisários.
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Os procedimentos para o diagnóstico são parecidos com os que são realizados nas mulheres. A
mamografia é um excelente exame para os homens com mais de 50 anos de idade e que
apresentam lesões mamárias. Também há um método auxiliar que pode ser usado, a
ultrassonografia (MEGUERDITCHIAN et AL., 2002).
A quimioterapia sistêmica parece melhorar a vida dos pacientes com câncer. Essa opção de
tratamento pode ser sugerida aos pacientes com grande risco de repetição, seguindo os mesmos
critérios para seu uso nas mulheres (FENTIMAN et al., 2006).
O câncer de mama masculino tende acometer homens de idade mais avançada. Uma série de
casos de pacientes masculinos com câncer de mama demonstrou que cerca de 40% dos
pacientes foram a óbito por outras causas que não o câncer de mama (CHUNG et al., 1990).
CONCLUSÃO
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Resumo: A hepatite C é uma doença que atinge aproximadamente 3% da população mundial. Ela
é causada pelo vírus VHC, e é transmitido principalmente por sangue contaminado. Os pacientes
infectados pelo vírus tem a tendência de desenvolver uma forma crônica da doença que leva a
lesões graves no fígado. Atualmente a hepatite C e classificada em seis genótipos principais e
diversos subtipos, sendo que o genótipo 1 do VHC e o mais comum encontrado em pessoas que
sejam portadoras da hepatite c no Brasil. O diagnostico da hepatite C e feito por um teste
sorológico, que é imnoenzimático que visa encontrar anticorpos do vírus no organismo. A hepatite
c era tratada através dos medicamentos ribavarina e interferon, que acabavam causando muitos
efeitos colaterais, mas hoje em dia novos medicamentos que causam menos efeitos coleterais
foram introduzidos no mercado mundial. A hepatite C é umas das poucas enfermidades crônicas
que podem ser curada. Quando não e possível, o tratamento busca conter a progressão da
doença e evitar as complicações.
Introdução
A hepatite C e uma doença hepática que e transmitido pelo vírus VHC, e tem como
principal prejuízo para o individuo infectado o desenvolvimento de doenças crônicas que levam
lesões graves no fígado. Atualmente a hepatite c e classificada em seis genótipos principais e
diversos subtipos, sendo que o genótipo 1 do VHC e o mais comum encontrado em pessoas que
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Materiais e métodos
Este trabalho buscou conhecer e analisar os artigos científicos acerca da hepatite C. Trata-se de
uma pesquisa de natureza qualitativa. Para a coleta de dados foi utilizado levantamento eletrônico
de artigos indexados na base de dados SCIELO. Foram utilizados na busca a intersecão dos
seguintes descritores: Hepatite C, fatores de risco, fígado, vírus. Para última análise foram
utilizados revisões bibliográficas para mostrar os fatores de risco para o desenvolvimento do
câncer e alertar para a importância da prevenção da doença.
Resultados e discussões
O estudo sobre VHC impõe grandes dificuldades, por este ser um patógeno humano, não
havendo animal de experimentação ou meios que se adaptem a pesquisa, exceto o chimpanzé, de
custos proibitivos. O vírus VHC e causador de 90% das hepatites pós-transfuncionais, por esta
razão pessoas que receberam uma transfusão de sangue ou de hemocomponentes ate o inicio
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dos anos 90 podem ter sido contaminados pelo vírus, pois há obrigatoriedade dos testes
sorológicos (anti- VHC) só foi implantada no Brasil a partir de 1993, após esta data a infecção por
meios transfucionais tornou se raro. (Joo M, Habn YS, 2000).Algumas outras formas de
contaminação continuaram a disseminar a doença como: os procedimentos médicos,
odontológicos, de acupuntura, ou de tatuagem. Portanto qualquer material que possa efetuar
cortes ou perfurações podem se tornar veículos do vírus, e algumas coisas simples como o alicate
da manicure, a lâmina do barbeiro ate mesmo escovas de dente compartilhadas são exemplos
comuns destes veículos. Não podemos deixar de ressaltar a possibilidade de transmissão
sexualmente da doença. O índice da contaminação de parceiros varia de 6% a 10%. Já a
transmissão materna fetal tão relevante na hepatite B, releva-se pouca relevante na transmissão
da hepatite C, tornando quase raro os casos de transmissão por esta forma. (Strauss E, Guz B,
Fernandes HS, Almeida AL, Chamone DAF, 1996).
Patogênese
Nos últimos anos, diferentes pesquisas têm evidenciado que as lesões hepáticas se
relacionam a mecanismos imunomediados. A qualidade da resposta imunológica célula-mediada
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parece ser crucial para a eliminação ou persistência do VHC, conforme a hipótese mais aceita
ultimamente. Os linfócitos TCD4, como se sabe, apresentam respostas distintas Th1 e Th2.
Enquanto as células Th1 secretam interleucina 2 e interferon gama estimulando a resposta
antiviral do hospedeiro, as células Th2 produzem interleucinas 4 e 10, que estimulam a formação
de anticorpos e inibem a resposta Th1. O desequilíbrio entre as respostas Th1 e Th2 seria
responsável tanto pela incapacidade de eliminação do VHC como pela maior ou menor gravidade
da lesão hepática. Porém, não se conhecem os elementos que condicionam o desenvolvimento
de um ou outro tipo de resposta imunológico. (Missale G, Bertoni R, Lamonaca V, Valli A, Massari
M, Mori C, Rumi MG, Houghton M, Fiaccadori F, Ferrari C, 1998).
Diagnóstico
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Tratamento
Com a evolução das pesquisas, novos medicamentos com ação antiviral foram
incorporados ao tratamento da hepatite C. O telaprevir e o boceprevir fazem parte da classe de
inibidores de protease (enzima necessária para reprodução do vírus) e são distribuídos pelo SUS
para os pacientes infectados com genótipo 1 e doença com estagio avançado. (Dráuzio V, 2015).
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E os avanços não pararam por ai. Nos primeiros meses de 2015, outros três
medicamentos para o tratamento da hepatite C crônica tiveram o registro aprovado pela ANVISA
(Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), sem o qual não poderiam ser comercializados no
Brasil. São eles: o daclastavir, o simeprevir sódico e o sofosbuvir. A vantagem sobre os demais e
que dispensam o uso do interferon, são administrados por via oral, por mens tempo, (12 meses),
produzem menos efeitos colaterais e aumentam a chance de cura para mais de 90% dos casos.
(Dráuzio V, 2015).
Segundo dados fornecidos pelo Ministério da saúde, a previsão era que essas drogas
seriam distribuídas pelo SUS, gratuitamente ainda em 2015. (Dráuzio V, 2015).
Considerações Finais
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11. Tanaka E, Ohue C, Aoyagi K, Yamaguchi K, Yagi S, Kiyosawa K, Alter HJ. Evaluation of a new
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approximating that of genomic amplification of HCV RNA. Hepatology 32:388-393,
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METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão de literatura nos sites PUBMED e SCIELO, buscando
pelas palavras chaves: Estresse, Sono e Estudante de curso superior noturno.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:O estilo de vida imposto pelo trabalho e pela família, problemas
físicos e psicológicos associado a mudanças sociais, tornaram o estresse e a restrição do sono
endêmicos. Essas alterações promovem um grande impacto no processo metabólico já que os
níveis de hormônio do estresse se correlacionam positivamente com a diminuição da duração do
sono, enquanto ambos estão associados à obesidade, síndrome metabólica e distúrbios
alimentares(SOUZA, 2004).Observa-se com esses dados que boa parte desses estudantes não
moram na cidade da universidade, e assim, precisam se locomover de uma cidade para outra,
saem do trabalho e se dirigem diretamente para a faculdade, permanecendo, cerca de 14 horas
fora de casa, em média 5 dias por semana, o que pode gerar um nível elevado de estresse,
cansaço e falta de concentração para a aprendizagem(FILHO 2007).Entre os fatores estressores
na universidade destacam-se o aumento de responsabilidade, a ansiedade, a competitividade,
tarefas acadêmicas, dificuldades financeiras e, principalmente, a escolha profissional (MEYER et
al., 2012).No contexto acadêmico, percebe-se um rendimento muitas vezes inadequado por parte
do aluno que trabalha e sustenta família em relação as atividades estudantis. Em muitos casos
ocorre uma insuficiência de tempo para os estudos, mesclado com desânimo, cansaço, falta de
sono e estresse. Alguns hábitos dos estudantes também podem prejudicar o rendimento, como
dormir tarde e má alimentação (CARELLI e SANTOS, 1999).Foi verificado por Moreira e cols. que
dos 130 alunos participantes de sua amostra experimental, 17,69% não trabalhavam e que a
maioria, 82,30% trabalhavam no período diurno (MOREIRA E COLS. 2011). O aluno que trabalha
possui características peculiares, que devem ser avaliadas e trabalhadas de forma adequada, já
que na maioria dos casos tais acadêmicos apresentam dificuldades em relação à
atenção,concentração e aprendizagem, fato muitas vezes relacionado ao cansaço e estresse
(MOREIRA E COLS. 2011).
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RESUMO:
ABSTRACT:
Summary: The myeloid leukemias are characterized by the abnormal proliferation of neoplastic
cells in the bone marrow, making part of the Group of malignant diseases, affects mainly elderly
people above 60 years old in acute myeloid leukemia (AML) and adults between 40 and 60 years
on leukemia chronic myelogenous (CML). It is believed that may originate from genetic factors,
environmental and certain individual habits, would boil down to a dysfunction in the mechanism of
production and cell division, generating abnormal cells that stand out on the normal starting if the
Leukemic process. This article aims to brief presentation and disease treatments, with alert to
these factors that predispose us to disease, which is fatal if not treated aggressively
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1.0 INTRODUÇÃO:
2.0 DESENVOLVIMENTO:
São classificadas de acordo com o tipo celular envolvido e estado de maturidade das
células leucêmicas, onde na fase aguda há proliferação de células da linhagem mielóide
(mieloblastos), ocorrendo produção insuficiente de células sanguíneas maduras e normais na
medula óssea e sangue periférico, consequentemente substituindo o tecido normal.
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A doença se predomina em adultos mais velhos, com faixa etária maior que 60 anos de
idade, mais comum no sexo masculino ao feminino, representando de 15%-20% das LA em
crianças e 80% em adultos (SILVA, g. c; et al, 2006).
Os pacientes que apresentam a doença tendem a complicações, pois além da anemia que
irá trazer fadiga e fraqueza, a baixa porcentagem de plaquetas fará com que o paciente se torne
mais propenso a sangramentos e com a diminuição do numero de leucócitos, ocorre risco maior
de infecções.
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A leucemia mielóide crônica (LMC) foi apresentada há 150 anos pelos pacientes que
morreram com leucocitose e hepato-esplenomegalia. É uma Doença mieloproliferativa clonal das
células pluripotentes da medula óssea e constitui uma pequena porcentagem de todas as
leucemias ( BANDEIRA, d. a; et al; 2006).
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Ainda não se sabe ao certo o motivo para o seu surgimento, mas é uma doença adquirida.
Porém á partir de 2003 houve uma grande mudança, onde ocorreram avanços nos conhecimentos
da doença, e o controle e monitorização dos pacientes ficaram mais sofisticados e rapidamente
novos conceitos estão sendo incorporados com perspectivas de disponibilização de novas drogas,
transformando a LMC como um novo paradigma no tratamento do câncer.
2.3 TRATAMENTOS:
Para LMA o tratamento mais conhecido atualmente é a quimioterapia de indução que tem
por objetivo controlar a doença, levando o paciente ao estado de (RC) remissão completa. Este
estado não significa alcanço da cura definitiva, mas a doença passa a não ser detectada em
métodos morfológicos convencionais, e com a descoberta através de muitos estudos, comprova-
se a necessidade de se administrar a terapia pós remissão ou consolidação.
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Com esses prognósticos, para pacientes de alto risco é indicado o transplante alogênico
de células tronco hematopoiéticas, aos de baixo risco quimioterapia Ara-c em doses altas por
repetidos ciclos, suficientes para cura de 50-60% deles, porem para os intermediários que
correspondem a maior parte, ainda não está definida melhor terapia, especialmente em idosos
(HELMAN, r; et al; 2011).
Como passo inicial da terapia contra a leucemia mielóide crônica, são realizadas
estabilizações das células sanguíneas, resposta hematológica (redução na contagem absoluta de
células brancas), eliminação de células mielóides imaturas do sangue periférico e erradicação dos
sinais e sintomas.
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como espécie de injeção para tratar o câncer, e tem obtido bons resultados em pacientes já
testados. Este estudo esta sendo desenvolvido no Brasil com a parceria da MD Anderson Cancer
Center do Texas, nos Estados Unidos onde é feita a fabricação das células NK (natural kilers),
(SILLAS, l; 2017).
Pacientes que só utilizavam a quimioterapia e não haviam observado melhoras , com esse
tratamento obtiveram sucesso e melhores resultados em seus quadros clínicos.
3.0 CONCLUSÃO:
Sabe se muito pouco sobre como reduzir o risco de desenvolver leucemia mielóide, como
dito, acredita-se que possa haver uma ligação com a genética, radiação, poluição ou até mesmo
uma falha no sistema imunológico. Contudo é importante que sejam adotados critérios uniformes
e mais fáceis para classificação da doença, que possam ser usados em estudos clínicos.
Devendo-se ficar atento a possíveis sintomas e procurar um médico especialista sempre que se
tenha alguma suspeita caracterizada por alguns dos sintomas aqui citados, além dos exames de
rotina laboratoriais que podem ajudar no diagnostico precoce da doença, pois o diagnóstico e
tratamento em tempo hábil são fundamentais para um bom desfecho da leucemia.
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mielóide aguda. rev gaúcha enferm, 417-425.
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RESUMO
Doar sangue é doar vida. As transfusões não somente formam parte do tratamento de determinadas
doenças como também ajudam a salvar vidas perante situações clínicas graves. Normalmente, vítimas de
acidentes de trânsito e de outras situações que gerem trauma físico intenso precisam recorrer à transfusão,
por isso a grande importância da doação de sangue.
INTRODUÇÃO
A doação de sangue ocorre quando uma pessoa voluntariamente vai a um centro especializado e
disponibiliza seu sangue para ser usado em transfusões ou outras situações clínicas. Todo sangue doado é
separado em diferentes componentes (hemácias, plaquetas e plasma) e assim poderá beneficiar mais de
um paciente com apenas uma unidade coletada. Os componentes são distribuídos para os hospitais para
atender aos casos de emergência e aos pacientes internados. Segundo informações do site btnews24horas
publicado por Edimilson Germano.
Qualquer pessoa poderá doar sangue, desde que sejam observadas algumas condições, a fim de garantir a
segurança e a qualidade do procedimento, algumas condições básicas para doar sangue são: sentir-se
bem, com saúde; Apresentar documento com foto, válido em todo território nacional; Ter entre 18 e 65 anos
de idade; Ter peso acima de 50kg. Em casos de: Quem teve diagnóstico de hepatite após os 10 anos de
idade; Mulheres grávidas ou que estejam amamentando; Pessoas que estão expostas a doenças
transmissíveis pelo sangue como AIDS, hepatite, sífilis e doença de chagas; Usuários de drogas; Aqueles
que tiveram relacionamento sexual com parceiro desconhecido ou eventual, sem uso de preservativos, não
poderão doar sangue.
Minas Gerais possui 853 municípios, sendo que apenas 19 cidades contem postos que atendem Pré-
requisitos para doar sangue; assim muitas pessoas que tem vontade de doar acabam não doando pelo
difícil acesso e oportunidade. Doar sangue é um ato de solidariedade. Cada doação pode salvar a vida de
até quatro pessoas. No dia 14 de junho é celebrado o "Dia Mundial do Doador de Sangue" e juntamente
com a data diversos hospitais e órgãos de saúde lançam a campanha Junho Vermelho, para incentivar a
doação. Dados do site Minha Vida, revisado por Sandra Camargo Montebello Hematologia e Hemoterapia -
CRM 41809/SP Por Carolina Serpejante.
A Faculdade de São Lourenço, recebe vários alunos de várias cidades sendo elas Caxambu, Pedralva,
Baependi, Maria da Fé entre outras cidades de regiões do Sul de Minas. Em um levantamento de pesquisa
realizado com 300 alunos de 17 á 35 anos obteve-se o resultado sobre o consentimento da importância de
doar sangue.
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METODOLOGIA
Trata-se de uma Pesquisa realizada na faculdade São Lourenço nos cursos: Biomedicina, Direito,
Pedagogia, Educação Física, Enfermagem, Cosmetologia e Estética, Administração; a qual descreve sobre
a tipagem sanguínea e a sua importância, a importância da doação de sangue, se já doaram ou não e se
doariam ou não. O assunto explorado permite que promova a conscientização dos alunos sobre a
relevância que a doação sanguínea proporciona.
RESULTADOS
Através da pesquisa realizada com 300 alunos da instituição, pode-se notar que grande parte conhece a
importância de doar sangue, mas que muitos ainda nunca doaram e que vários gostariam de doar.
SABE A IMPORTÂNCIA DE
DOAR SANGUE ? JÁ DOOU? DOARIA?
300 300
300
250 250
250
200 200
200
150 150
150
100 100 100
50 50 50
0 0 0
SIM NÃO SIM NÃO SIM NÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os brasileiros tinham que ter a doação de sangue como um hábito, não apenas em datas
específicas ou quando conhecem alguém que necessita de transfusão. Precisa-se expandir essa
compreensão e doar sangue de forma regular, voluntária e solidária. Campanhas educativas, mais
hemocentros nas várias cidades e a ajuda dos profissionais da saúde se fazem necessárias para a
conscientização da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sobreira de Moura, Aldilene, Teixeira Moreira, Camila, Antero Machado, Caroline, Vasconcelos,
José Ananias, Antero Sousa Machado, Maria de Fátima, Doador de sangue habitual e fidelizado:
fatores motivacionais de adesão ao programaRevista Brasileira em Promoção da Saúde [en linea]
2006, 19 ( ) : [Fecha de consulta: 19 de octubre de 2017] Disponible
en:<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=40819202> ISSN 1806-1222
HTTP://WWW.ESCOLAHUNTERS.COM.BR/SEM-CATEGORIA/A-IMPORTANCIA-DA-DOACAO-
DE-SANGUE-PARA-A-SOCIEDADE/
HTTPS://WWW.LBV.ORG/DOACAO/PRE-REQUISITOS-PARA-DOAR-SANGUE-EM-MG
HTTPS://WWW.MEGACURIOSO.COM.BR/CIENCIA/103445-CONFIRA-A-IMPORTANCIA-DE-
DOAR-SANGUE-COM-ESTAS-CURIOSIDADES.HTM
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complementar, seguindo normalmente a partir dele a reação de PCR (COURA, 2005; MATOS,
2005).
Assim como a PCR esta técnica é bastante sensível, necessitando inclusive de
desoxirribonucleotídeos e de primers que devem ser complementares a sequência a ser copiada,
ocorrendo extensão a partir da terminação 3‘como na replicação do DNA. Neste processo apesar
de os reagentes estarem em excesso, de inicio o único fator limitante será a quantidade de DNA
complementar presente nos ciclos primários, dessa forma este será sintetizado através da
transcriptase reversa por 90 minutos a 42ºC e em seguida o complexo DNA complementar e RNA
mensageiro e a transcriptase reversa serão desnaturados a 94ºC durante dois minutos,
sintetizando e amplificando a fita de DNA pelo mesmo procedimento realizado na reação de PCR
(MATOS, 2005; MESQUITA et.al, 2001). Detecção de sequências específicas de ácidos
nucleicos – a hibridização
O pareamento de bases entre as fitas complementares de DNA e RNA são determinantes para a
detecção de sequências específicas de ácidos nucleicos. A formação de híbridos de ácidos
nucleicos pode se dar entre duas fitas de DNA, duas fitas de RNA, ou uma fita de DNA e uma fita
de RNA. É marcado radioativamente o segmento de DNA ou RNA homólogos a ser clonados
através de uma sonda que se hibridiza com as sequências complementares no DNA da célula, e
estas podem ser detectadas por se apresentarem como moléculas de fita dupla radioativas
(COURA, 2005; MATOS, 2005).
Southern blotting
Desenvolvida por E. M. Southern é uma técnica que detecta genes específicos no DNA que será
digerido por endonucleases de restrição. Após isso, os fragmentos diferidos de DNA passam pelo
processo de separação por eletroforese em gel de agarose que posteriormente será coberto com
uma membrana de nylon; esta será incubada com a sonda radioativa que irá se hibridizar com os
fragmentos homólogos de DNA que poderão então ser visualizados quando o filtro for exposto a
um filme de raio x identificando os fragmentos específicos (MATOS, 2005).
Northern blotting
É uma técnica, utilizada para detectar o RNA ao invés do DNA, onde ocorre o fracionamento de
todos os RNAs totais, que serão extraídos e fracionados através do seu tamanho por eletroforese
e gel de agarose. Segue o mesmo método do Southern blotting, sendo usado em estudos de
expressão gênica para determinar a presença de RNAs específicos em tipos de células diferentes
(MATOS, 2005; MESQUITA et.al, 2001).
Hibridização in situ
Técnica utilizada para detectar DNA homólogo ou sequências de RNA presentes em
cromossomos, células intactas ou em extratos celulares. Neste método as sondas fluorescentes
ou radioativas são analisadas através da microcopia de fluorescência (COURA, 2005).
Identificação de proteínas específicas através de Anticorpos
Nesse tipo de método os anticorpos substituem as sondas e estes agem de forma seletiva com
moléculas proteicas únicas. Inclui um método chamado Western blotting, que separa as proteínas
de extratos celulares por eletroforese em gel de policrilamida e em seguida elas são tranferidas
para uma membrana de nitrocelulose que é submetida a uma solução contendo os específicos
anticorpos contra essas proteínas (COURA, 2005; MATOS, 2005).
Proteína codificada pelo gene supressor de tumor p53, está age bloquendo a divisão celular em
células em células que sofreram injúria no DNA. Mutações na proteína p53 são encontradas em
cercade 50% de todos os cânceres humanos, ou mais de 50 tipos de tumores (ALMEIDA et al.,
2007; MATOS, 2005).
Gonadotrofina coriônica humana
Especificamente a fração beta é utilizada no diagnóstico, monitorização e prognóstico de
pacientes com tumores de células germinativas (testículo e ovário), sendo usado também esse
tipo de glicoproteina em testes de gravidez (ALMEIDA et al., 2007).
Calcitonina
É um hormônio peptídico secretadopelas células C parafoliculares na tireóide. Sua secreçãoé
estimulada pelo cálcio. Sua função como marcador tumoral é para o seguimento dos pacientes
com carcinoma medular da tireóide. É utilizado no diagnóstico precoce em doentes de risco,
possuindo sensibilidade de 90% para detecção deste tumor (ALMEIDA et al., 2007; MATOS,
2005).
Proteína ras
Genes mutados da família ras são os oncogenes mais normalmente encontrados em neoplasias
malignas humanas (ALMEIDA et al., 2007; MATOS, 2005).
AFP (alfafetoproteína)
É uma proteína do soro fetal de grande importância, que é sintetizada no fígado, saco vitelino e
intestino do feto. Em pacientes adultos esta proteína pode estar elevada em casos de portadores
de tumores gastrintestinais, hepatite, cirrose, hepatocarcinoma e gestantes, e pode ser encontrada
em 70% dos tumores testiculares não seminomatosos. Também está sendo utilizada no
diagnóstico de pacientes com carcinoma hepatocelular, em juntamente com a ultra-sonografia
abdominal (ALMEIDA et al., 2007).
PAP (Fosfatase Ácida Prostática)
Foi o primeiro marcador tumoral a ser utilizado no câncer de próstata, contudo, este possui
limitações, devido se apresentar elevado apenas nos estágios mais avançados da doença. Apósa
descoberta do PSA (antígeno prostático específico) como marcador para o câncer de próstata, o
uso da PAP caiu em desuso (ALMEIDA et al., 2007; MATOS, 2005).
NSE (Enolase Neurônio-Específica)
A dosagem sérica da NSE é um instrumento valioso para o diagnóstico de carcinoma de pulmão
de pequenas células, combinando aceitável sensibilidade com alto grau de especificidade, além
disso, possui sensibilidade fortemente correlacionada com o estágio da doença desuso (ALMEIDA
et al., 2007).
PSA (antígeno prostático específico)
É marcador tumoral de maior utilidade clínica desenvolvido até o momento, sendo secretado no
lúmen dos ductos prostáticos, estando presente em grandes concentrações no líquido seminal é
útil para o diagnóstico do câncer de próstata, juntamente com o exame de toque retal (ALMEIDA
et al., 2007).
CA 125
O antígeno do câncer 125 é formado por uma glicoproteína de alto peso molecular. Este marcador
tem sido utilizado como parte integrante do rastreamento do câncer de ovário (ALMEIDA et al.,
2007; MATOS, 2005).
CA 19.9
É um antígeno carboidrato de superfície celular, conhecido como antígeno de Lewis, sendo este
marcador tumoral indicado no auxílio ao estadiamento e à monitoração de tratamento em primeira
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escolha de câncer de pâncreas e trato biliar e, em segunda escolha, no câncer colorretal, com
sensibilidade variável (ALMEIDA et al., 2007).
CA 15.3
É por excelência o marcador tumoral do câncer de mama, sendo mais sensível e específico,
e superior ao CEA. Níveis séricos muito elevados desta glicoproteína estão associados à pior
sobrevida do paciente, também foram observados em várias outras neoplasias, tais como: câncer
de ovário, pulmão, colo uterino, hepatocarcinoma e linfomas (ALMEIDA et al., 2007;COURA, 2005;
MATOS, 2005).
CONCLUSÃO: Pode-se concluir através desta revisão bibliográfica realizada, que o uso de
marcadores moleculares tumorais trata- se de um exame complementar utilizado no diagnóstico
ou modificação terapêutica de neoplasia e outras doenças, podendo ser múltiplos ou específicos
para cada tipo de neoplasia.
REFERÊNCIA
ALMEIDA, J. R. C. et al. Marcadores Tumorais: Revisão de Literatura. 2007. Disponível em:
<http://www1.inca.gov.br/rbc/n_53/v03/pdf/revisao1.pdf>. Acesso em: 15 out. 2017.
CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A célula. 2. Ed. Barueri, São
Paulo: Manole. 2007. COOPER, Geoffrey M.; HAUSMAN, Robert E. A célula- uma
abordagem molecular. Tradução: BORGES-OSÓRIO, Maria Regina. 3. ed. Porto Alegre: Artemed.
2007.COURA, R. S. PREVALÊNCIA E VALOR PRÓGNÓSTICO DE MARCADORES
MOLECULARES EM TUMORES COLORRETAIS ESPORÁDICOS. 2005. 120 f. Dissertação
(Mestrado) - Curso de GenÉtica e Biologia Molecular, Genética, Universidade Federal do Rio
Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em:
<https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10936/000592582.pdf?sequence=1>. Acesso
em: 14 out. 2017. GARRETT, Michelle D. Cell Cycle control and cancer. Current
Science. V. 81, n. 5, p. 515-522. 2001. MATOS, L. L. Tecnologia
aplicada na detecção de marcadores tumorais. 2005. Disponível em:
<https://www.portalnepas.org.br/amabc/article/view/274/256>. Acesso em: 12 out. 2017.
MESQUITA, R. A.; ANZAI, E. K.; OLIVEIRA, R. N.; NUNES, F. D. Avaliação de três métodos de
extração de DNA de material parafinado para amplificação de DNA genômico pela técnica da
PCR. Pesqui Odontol Bras, v. 15, n. 4, p. 314-319, out./dez. 2001.
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Resumo: O carcinoma de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no
mundo. Na década de 80 o numero de mortes pelo carcinoma permaneceu constante, embora sua
incidência permanece-se crescente, como nos dias atual, tornando-se tão irônico quanto trágico
que um tumor de origem em um órgão exposto, facilmente sensível ao autoexame e ao
diagnostico clínico, continue a ser um fardo pesado.
Introdução: Os carcinomas mamários atingem comumente mulheres pós menopausa, a partir dos
40 anos de idade aproximadamente. Em casos de mutações hereditárias a neoplasia pode
acometer mulheres a partir dos 30, sendo muito raro em todos os grupos antes dos 25 anos de
idade.
Além do fator genético, alguns outros fatores que somados há hereditariedade e a genética podem
ser de grande risco quando associados ao câncer de mama; O sobrepeso, alcoolismo, alterações
hormonais, e o mais significativo dos fatores é a existência de familiares próximos afetados pelo
carcinoma. A probabilidade de uma etiologia hereditária aumenta com múltiplos parentais de
primeiro grau afetados.
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Em 1994 foi caracterizado o primeiro gene de predisposição ao carcinoma mamário. O BRCA1 foi
mapeado no braço longo do cromossomo 17. Um ano mais tarde o BRCA2, que foi o segundo
gene de suscetibilidade ao câncer mamário descoberto, foi mapeado no braço curto do
cromossomo 13.
O BRCA1 expõe há uma mulher 90% de chance de desenvolvimento do primeiro tumor; Se essa
mesma mulher apresentar uma expectativa de vida em torno dos 70, 80 anos ou mais, ainda
ocorrem 60% de chance do desenvolvimento do segundo tumor.
A frequência das mutações que aumentam o risco de câncer de mama na população é somente
de 0,1%,0,2%na população geral. Como resultado o teste genético é difícil e geralmente restrito a
indivíduos com uma forte historia família ou aqueles pertencentes a certos grupos étnicos.
Os genes causadores de câncer de mama vão bem além dos BRCA, Podem ser causados por
síndromes multicânceres, como por exemplo, o gene TP53 causador da síndrome de Li-fraumeni,
ou o gene PTEN que foi descrita na síndrome de Cowden; A síndrome de Mui-Torre que
caracteriza o gene MLH1 e o MLH2.
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Câncer de cólon 6% -
Homens 2%
Câncer de pâncreas -
Mulheres 1,5%
Conclusão: Concluímos com a formulação desse artigo, que o câncer de mama é um problema
de saúde publica. É a neoplasia maligna de maior incidência por mulheres, sendo também a
primeira causa de mortes por carcinomas em mulheres.
Entre 5 a 10% de todos os casos malignos de câncer de mama estão relacionados às mutações
genéticas. Daí a importância de se fazer pesquisas genéticas para o BRCA1 ou BRCA2, e para
outras síndromes; tornando assim, mas fácil à abordagem e a conduta em relação ao paciente e
claramente a sua família. Por meio de mapeamentos, rastreamentos, acompanhamento periódico,
oncológico e psicológico existindo assim uma chance de melhora na qualidade de vida das
famílias e mulheres afetadas.
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Referências bibliográficas:
Revista Brasileira de Cancerologia 2009; 55(3): 263-269. Revisão de Literatura Câncer Hereditário
Artigo submetido em 17/12/07; aceito para publicação em 22/05/09.
MINISTÉRIO DA SAÚDE Instituto Nacional de Câncer (INCA) Praça Cruz Vermelha, 23 - Centro
20231-130 - Rio de Janeiro – RJ.
Disponível em:www.inca.gov.br;
http://www.inca.gov.br/outubro-rosa/outubro-rosa.asp
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OS RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO
RESUMO: Fármacos são substâncias utilizadas para amenizar ou reverter quadros patológicos,
no entanto, seu uso excessivo pode dissimular a potência do medicamento ou levar a intoxicações
medicamentosas, respectivamente (FURLAN, et al 2015 apud WANNMACHER, FUCHS, 2012).
A automedicação é uma pratica comum, partindo de um doente ou seu responsável para o alívio
de sintomas, através da indicação de parentes ou amigos ou de prescrições antigas. Mesmo que
haja medicamentos que podem ser adquiridos sem prescrição medica, é importante consultar um
especialista (REV. DOR, SAUDE.GOV et al, 2009.)
DESENVOLVIMENTO: Para realizarem seus efeitos, os fármacos precisam ser absorvidos. Após
a aplicação, ocorre a absorção e a biotransformação, logo após, passarão para a corrente
sanguínea, onde serão distribuídos para o corpo todo, e por fim, excretados. No processo de
distribuição, os fármacos serão enviados para todo o organismo, podendo provocar diversos
efeitos em diferentes órgãos. Assim, além dos efeitos terapêuticos, os medicamentos podem
causar inúmeros efeitos colaterais (ANGELUCCI et al, 2004).
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Não existe uma escala universal para a avaliar a gravidade dos efeitos adversos. Comumente,
considera-se ―leves‖ os efeitos que não ocasionam moléstia ou danos significativos ao paciente,
como dor de cabeça, alteração de sono, mal-estar e cansaço. Efeitos amenizados são, em termos,
iguais aos leves, mas que se apresentam de forma incômoda, angustioso ou até mesmo
insuportável ao paciente. Por último, os efeitos adversos graves são aqueles que colocam a vida
do usuário em risco (FURLAN, 2015 apud BEZERRA, 2006).
As doenças que levam a automedicação de modo geral não explicam o uso dos medicamentos,
pois são doenças que possuem período limitado ou determinado ou supostas carências
nutricionais (D. SERGIO et al, 1997).
Deve ser considerada, a dificuldade de conseguir uma opinião médica, por falta de acesso aos
serviços médicos (VIDAL).
Isto é uma das principais características da farmacogenômica (ciência que almeja colaborar com a
erradicação dos tratamentos inadequados e suavizar o sofrimento causado pela dor). A
individualização terapêutica permitirá que o paciente tome um determinado medicamento, sem
correr o risco de não obter o efeito esperado. A farmacogenética alcançará uma resposta mais
rápida sem precisar ―errar e acertar o medicamento‖. Essa inovação encarecerá a medicina,
ocasionando a necessidade de novas tecnologias e equipamentos, e levará a questões éticas e ao
incômodo a indústria. O resultado será uma população menos enferma, cuidando das
predisposições genéticas e diminuindo significativamente as internações para o tratamento de
efeitos colaterais (BERNARDO, 2004).
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A automedicação não acabará, pois muitos creem que só fármacos sintéticos geram problemas, e
acabam consumindo os produtos naturais sem orientação (BERNARDO, 2004).
No geral, os medicamentos percorrem trajetos no organismo até atingir o alvo, nesse caminho,
geralmente passam pelo estomago, intestino e fígado, podendo causar mal-estar e desconfortos,
como queimações e dores abdominais (SARTI et al, 2013).
Para adultos, o risco está na dose a partir de 4 gramas por dia ou 1 grama de uma só vez, o
fígado pode não conseguir eliminar a quantidade excessiva de NAPQI produzida, aumentando o
risco de lesões irreversíveis e falência do órgão. Os usuários mais vulneráveis são as crianças. A
superdose ocorre, pois, outros fármacos também apresentam o mesmo princípio ativo, por
exemplo, medicamentos para alergia, inflamação e febre (ESTILO DE VIDA, 2016).
―Por exemplo, você toma um Tylenol para febre (750 mg de paracetamol) e um Resfenol (400 mg)
para coriza, congestão nasal e outros desconfortos do resfriado. É 1,55 grama por dose, o que já
traz riscos para o fígado‖. (ESTILO DE VIDA, 2016).
―Em nota, a fabricante Johnson & Johnson afirma que "o paracetamol, princípio ativo de Tylenol,
possui um perfil de segurança comprovado por mais de 150 estudos realizados ao longo dos
últimos 50 anos, sendo seguro e efetivo quando utilizado conforme as orientações em bula"‖.
(ESTILO DE VIDA, 2016).
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Segundo a OMS, 29% dos óbitos ocorridos no Brasil decorrem de intoxicação medicamentosa.
Além disso, 15% a 20% dos orçamentos hospitalares são empregados no tratamento de
complicações provocadas pelo mal-uso de medicamentos (JUNIOR; OLIVEIRA; CUSTÓDIO,
2014).
―Cuidados especiais devem ser adotados por gestantes, crianças e idosos. Na gestante, os
medicamentos podem comprometer a saúde do feto, nas crianças, por sua vez, seu sistema de
metabolismo enzimático ainda não está completamente formado, enquanto que nos idosos o
metabolismo é mais lento‖. (ANGELUCCI et al, 2004).
A toxicidade pode provocar manifestações graves no organismo, que ao longo do tempo podem
causar danos irreversíveis. Em maior ou menor grau, todos os medicamentos podem oferecer
riscos à saúde se utilizados indiscriminadamente, mesmo aqueles de venda livre, como
dependência, reações alérgicas e morte (FURLAN et al, 2015; RIBEIRO et al, 2010).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SARTI, A et al. Evidenciando a automedicação numa drogaria da região sul da cidade de São
Paulo – SP. Disponível em:
<http://www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/saude_foco/artigos/ano2013/evidenciando_aut
omedicacao.pdf>. Acesso em: 15 de outubro de 2017.
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Resumo
A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e o Diabetes Mellitus (DM) são as principais doenças
causadoras da Insuficiência Renal Crônica (IRC). O objetivo desse estudo foi comprovar as
patologias de maior prevalência em pacientes no tratamento de diálise. Foi realizado um
levantamento de dados utilizando todos os prontuários dos pacientes em tratamento no primeiro
semestre de 2017, na Nefroclínica Circuito das Águas, em São Lourenço-MG, com intuito de
identificar as patologias de base de maior incidência. Foram atendidos nesse período em média
168,33 pacientes por mês. Os pacientes que apresentam como doença de base HAS + DM têm a
maior média de atendimento, com 58,33 pacientes por mês, somando 35% dos atendimentos
mensais. Em segundo lugar vem os pacientes com HAS, 55 por mês, com 33% e em seguida vem
o DM com 14,5 pacientes atendidos por mês, 8% dos atendimentos nesse período. Em quarto
lugar com 10,33 atendimentos vem a glomerulonefrite crônica (GNC), somando 6%, e o restante
das patologias representam 18% dos atendimentos mensais. Portanto, constatou-se que a HAS e
o DM são as patologias de maior prevalência nos pacientes em tratamento renal substitutivo,
também na Nefroclínica Circuito das Águas.
Abstract
The Systemic Arterial Hypertension (SAH) and the Mellitus Diabetes (MD) are the principal causes
of the Cronic Renal Failure (CRF). The objective of this study was to prove the pathologies of major
prevalence in dialysis patients.A data collection was made from all patients medical records in first
semester of 2017, in Nephroclinic Circuito das Águas, in São Lourenço-MG, with the intention of
identify the basic pathology of major incidence. 168,33 patients for attended monthy. Patients with
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SAH+MD basic pathology were more attended, 58,33 patients monthy, adding 35% of attendance.
In second place are patients with SAH, 55 monthy, with 33%, then comes the MD with 14,5
attended patients monthy, and 8% of attendance at this time. Farth place with 10,33 attendance is
the Glomerulonephritis adding 6%, the other pathologies represent 18% of monthy attendance.
Therefore, it was found that SAH and MD are the pathologies of major prevalence in the patients of
renal replacement therapy, also in Nephroclinic Circuito das Águas.
Introdução
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risco determinantes, dentre eles estão: falta de atividade física, obesidade, elevado consumo de
alimentos ricos em calorias e de absorção rápida, aumento na sobrevida de portadores de
diabetes, aumento na expectativa de vida, maior taxa de urbanização e industrialização (GRILLO;
COELHO, 2007).
Conforme dados do Censo Brasileiro de Nefrologia de 2014, no Brasil, existem 48.834 pacientes
em terapia renal substitutiva. Sendo 44.616 pacientes em hemodiálise (HD), 1.443 em Diálise
Peritoneal Ambulatorial Contínua (CAPD), 2.729 em Diálise Peritoneal Automatizada (DPA) e 46
pacientes em Diálise Peritoneal Interminente (DPI).
Com base nos dados expostos, o objetivo dessa pesquisa foi comprovar que a HAS e o
DM são os maiores causadores de IRC Terminal. Submetendo os pacientes ao tratamento renal
substitutivo.
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Materiais e métodos
Para atender o objetivo proposto, foi realizada uma análise de dados na Nefroclínica Circuito
das Águas, na cidade de São Lourenço - MG, que atende 22 municípios da região do Sul de
Minas, correspondendo a uma população em torno de 255 mil habitantes. Foi revisado todos os
prontuários dos pacientes, no primeiro semestre de 2017, para checar as patologias de base que
os levaram ao tratamento de HD.
Todos os pacientes com IRC que estavam em tratamento de HD nesse período, foram
identificados em 14 patologias, são elas: HAS + DM, HAS, DM, glomerulonefrite crônica (GNC),
infecção do trato urinário (ITU) de repetição + pielonefrite crônica (PNC) + HAS, rejeição crônica
de TX, HAS + cardiopatia, pielonefrite, rins policístico, lúpus, cardiopatia + hepatopatia,
cardiopatia, rim único + estenose, mieloma múltiplo, uropatia obstrutiva, insuficiência renal aguda,
nefrocalcinose + HAS, ou associação entre elas.
Após a identificação dos pacientes e suas respectivas patologias de base, foi realizada
uma análise estatística para obtenção de uma média de atendimento mensal de cada doença e a
média percentual relativa durante o período estipulado.
Resultados e Discussão
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33%
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Como no caso do DM tipo 2, que segundo Peres et al (2007), calcula-se que no decorrer
de 10 a 15 anos, 20 a 45% dos pacientes portadores do DM desenvolverão nefropatia. Nota-se
uma maior incidência de IRC secundária nos casos de DM tipo 2, pois sua prevalência é dez
vezes superior à do DM tipo 1. No DM tipo 2, o enfermeiro tem papel essencial no
desenvolvimento de atividades educacionais, aumentando o nível de conhecimento dos pacientes
e contribuindo para adesão destes ao tratamento, dentre essas medidas estão: reeducação
alimentar, prática regular de atividades físicas e redução de peso em caso de pacientes obesos
(MASCARANHAS 2011).
No entanto, para que seja possível a realização dessas práticas, é necessário que haja
consentimento e comprometimento por parte do paciente. Segundo Silva (2014), um dos maiores
problemas encontrados é a não aceitação dos pacientes no tratamento de doenças crônicas, entre
os fatores que favorecem a não adesão estão: idade, sexo, grau de escolaridade, condições
financeiras, ausência de sintomas, consequências tardias, falta de entendimento da gravidade da
doença, custo do tratamento, efeitos colaterais, e um dos principais, a relação com a equipe de
saúde.
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Considerações finais
Neste estudo constatou-se que a HAS e o DM são as doenças crônicas que mais
acarretam a IRC, e essas patologias estão crescendo e acometendo cada vez mais a população,
fazendo com que um grande grupo de indivíduos venham a necessitar de tratamento diálico.
Essas patologias são em seu início geralmente silenciosas, o que dificulta o diagnóstico
precoce, tornando-se um grande desafio para a equipe de saúde, que mesmo com essas
dificuldades, precisam ter um olhar crítico, visando identificar e rastrear de forma rápida e eficaz os
grupos de risco, tornando assim mais fácil o diagnóstico precoce e inserção dos pacientes ao
tratamento e grupo de educação continuada, dando-lhes todo apoio e suporte necessário para
evitar o agravamento da doença.
Referências Bibliográficas
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São Paulo: Sarvier, 2008.
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diabete melito como causa de insuficiência renal crônica – Análise de 20 anos na região oeste do
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Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 21, n. 02, 2013. http://www.scielo.br/pdf/cadsc/v21n2/05.pdf
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A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE
PRÓSTATA
Acadêmico: GOMES, Vinicius Maciel
RESUMO
16
Curso de Graduação em Enfermagem pela Faculdade São Lourenço. São Lourenço – MG. E-mail do
autor: vini.maciel90@hotmail.com. Orientador: Professor Fernando Coelho. Co-orientadora: Professora
Andreza Figueiredo Martins Dionello.
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ABSTRACT
The present paper aims to demonstrative the importance of health professionals and nursing in
relation to the prevention of prostate cancer. Prostate cancer is the second type of cancer that
most affect men, getting affter skin cancer. The health of man is a question that must be taken into
account, making it necessary to raise awareness and health professionals to implement actions
and programs related to health male is twice are several the cancer of third age. It is twice as
common as breast cancer. Breast there are several risk factors The advancement of age it among
one of the risck factors, in addition to family history of the diasease, hormonal and enviromental
factors, and patients life habits. Only through prevention in prostate cancer, it will possible to
reverse this situation, with the search for elimination of risk factors and the awareness of the male
public about the importance of examinations. Prevention is in reducing risk factors. A diet balanced.
Physical, exercise, weight control. They are simple habits that can contribute. The exam rectal
touch is indispensable for men over 50 years of age highly recommended and publicized health
professionals. It is an act that generates a lot of prejudice. Access to information could leave men
more committed, making them betters be possible situationer about the conducttes, in relation tho
thein health.
1. INTRODUÇÃO:
O câncer de próstata é comum nos EUA e no noroeste da Europa, porém raro na África, na
América Central, na América do Sul, na China e em outras partes da Ásia. Os homens
afrodescendentes correm alto risco de câncer de próstata. Além disso, têm a probabilidade de
morrer por câncer de próstata aumentada em mais do dobro que os homens de qualquer outro
grupo racial ou étnico. (CHEEVER, 2016)
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tais como a alimentação. Quanto mais anormal o gene, maior a probabilidade de desenvolver
câncer de próstata. Em casos raros, o câncer de próstata pode ser hereditário.
A Enfermagem é uma profissão que procura dar assistência a pessoas e famílias que
necessitam de apoio para a recuperação e manutenção da saúde.
De acordo com Murta (2009), enfermeiro deve proporcionar informações à população sobre
assuntos relacionados ao câncer de próstata interagindo com a comunidade com humanização do
atendimento e foco holístico, prestando qualidade no atendimento oferecido. Deve-se avaliar e
planejar a assistência oferecida à população masculina visando alcançar o bem estar e melhores
condições para a manutenção da saúde. O enfermeiro deve responder as dúvidas de maneira
clara e satisfatória, proporcionar informações sobre recursos na comunidade para enfrentar o
câncer.
2. O QUE É PRÓSTATA:
A próstata é um órgão pélvico, ímpar, situado interiormente à bexiga e atravessado em toda a sua
extensão pela uretra. Consiste principalmente de musculatura lisa e tecido fibroso, mas contém
também glândulas. A secreção destas junta-se à secreção das vesículas seminais para constituir o
volume do líquido seminal. A secreção das glândulas é lançada diretamente na porção prostática
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Segundo Van De Graaff (2003), A próstata é firme, do tamanho e da forma de uma castanha.
Tem aproximadamente 04 cm de largura e 03 cm de espessura, encontra-se imediatamente
debaixo da bexiga urinária onde envolve a porção inicial da uretra. A próstata é recoberta de uma
cápsula fibrosa e está dividida em lobos formados pela uretra e ductos ejaculatórios que se
estendem através da glândula. Os ductos dos lobos se abrem na uretra. Extensos feixes de
músculo liso situam-se ao longo da próstata para formar uma malha que sustenta o tecido
glandular. A contração do músculo liso expele o conteúdo da glândula e fornece parte da força de
propulsão necessária à ejaculação do sêmen. A fina secreção prostática de cor de leite ajuda a
motilidade dos espermatozóides como agente de liquefação e sua alcalinidade protege o esperma
em sua passagem pelo meio ácido da vagina da mulher, A próstata também secreta a enzima
fosfatase ácida, que com freqüência é medida clinicamente para avaliar a função prostática. A
descarga da próstata ocupa aproximadamente mais de 40% do volume do sêmen.
A próstata está sujeita a uma variedade de afecções muitas das quais são mais comuns em
homens idosos. Os quatro problemas prostáticos mais freqüentes são: prostatite aguda, prostatite
crônica, hipertrofia prostática benigna e carcinoma prostático.
2.1. CÂNCER:
De acordo com Munhoz (2016), o câncer consiste em uma enfermidade crônica, caracterizada
pelo crescimento desordenado das células, o qual é resultante de alterações no código genético.
De 5% a 10% das neoplasias são resultados diretos da herança de genes relacionados ao câncer
e grande parte dos casos envolve danos ao material genético, de origem física, química ou
biológica que se acumulam ao longo da vida.
O desenvolvimento de várias formas mais comuns de câncer resulta de uma interação entre
fatores endógenos e exógenos, sendo o mais notável desses fatores a dieta e o estilo de vida.
O câncer é um processo patológico que começa quando uma célula anormal é transformada por
uma mutação genética do DNA celular. Essa célula forma um clone e começa a se proliferar de
maneira anormal, ignorando os sinais de regulação de crescimento no ambiente envolta da
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mesma. Elas adquirem características invasivas podendo se infiltrar nos tecidos vizinhos e causar
alterações. (BRUNNER, 2005).
Segundo Munhoz (2016), o câncer é definido como uma enfermidade multicausal crônica,
caracterizada pelo crescimento descontrolado das células. O câncer pode ocorrer em vários
tecidos e em diferentes partes do corpo. Pode evoluir de forma lenta ou agressiva. Nos homens o
tipo mais comum é o de próstata, nas mulheres o de mama. Vários estudos mostram que o câncer
pode ter origem genética ou por fatores ambientais. Recentes estudos constatou-se que o câncer
é causado primeiramente por modificações genéticas adquiridas por fatores externos e não como
uma doença genética passada de geração a geração. Somente 5% a 10% das neoplasias são
resultados diretos da herança de genes relacionados ao câncer, grande parte dos casos envolve
danos ao material genético, de origem física, química ou biológica que se acumulam ao longo da
vida.
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está relacionado aos hormônios sexuais. A atividade física parece diminuir o risco de câncer de
próstata.
O câncer de próstata em seus estágios iniciais raramente provoca sintomas. As quais surgem em
conseqüência de obstrução urinária na doença avançada. O câncer de próstata tende a variar em
sua evolução. Se o câncer for grande o suficiente para comprimir o colo da bexiga, surgem sinais
e sintomas de obstrução urinária (dificuldade e freqüência da micção, retenção urinária e
diminuição do tamanho e da força do jato urinário). Outros sintomas podem incluir a presença de
sangue na urina ou sêmen e ejaculação dolorosa. Pode ocorrer crematúria se o câncer invadir a
uretra ou a bexiga. A disfunção sexual é comum ante do estabelecimento do diagnóstico.
(CHEEVER, 2016).
Estudos sugerem que dieta pobre em gorduras, ricas em frutas e verduras podem ajudar a
diminuir o risco de câncer de próstata.
Os homens de raça negra têm maior probabilidade de contrair câncer quando jovem e
frequentemente têm um câncer mais agressivo. Os homens negros americanos devem fazer mais
cedo um acompanhamento contra o câncer de próstata do que os homens brancos jovens.
Idade avançada;
Fatores alimentares como dieta rica em gorduras animais: carne vermelha, cálcio, gordura, leite,
entre outros;
Tabagismo;
Etilismo;
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Os homens com mais de 50 anos de idade correm o risco aumentado de câncer do sistema
geniturinário, incluindo cânceres de rim, bexiga, próstata e pênis. O toque retal, o antígeno
prostático específico (PSA) e o exame de urina, que possibilita a triagem para hematúria, podem
revelar um percentual mais elevado de neoplasias malignas em estágios mais precoces, levando a
uma morbidade menor associada ao tratamento, bem como a uma taxa de mortalidade menor.
(CHEEVER, 2016).
O toque retal e a dosagem o antígeno prostático específico (PSA) e o exame de urina são os
principais métodos de identificação de alteração na próstata. Posteriormente a biópsia e o estudo
histopatológico são indicados para a definição do diagnóstico do paciente. O tratamento deve ser
individualizado, de acordo com as particularidades do paciente.
2.3.ENFERMAGEM:
A palavra enfermeiro (em inglês, nurse) originou-se da palavra latina nutrix, significando nutrir.
A maioria das definições de enfermagem, definem o enfermeiro como a pessoa que nutre,
encoraja e protege os pacientes. Preparados para cuidar de doentes, feridos e idosos. A
enfermagem não é mais entendida como, primordialmente, preocupada com o atendimento.
Segundo Taylor (2014), A enfermagem é uma profissão com foco na assistência a pessoas,
famílias e comunidades para a obtenção, a recuperação e a manutenção da saúde, do nascimento
à velhice. O atendimento do enfermeiro envolve toda espécie de atividades, da realização de
procedimentos técnicos complicados até algo aparentemente tão simples como segurar a mão de
alguém. Enfermagem é um misto de arte e ciência. A ciência da enfermagem é a base de
conhecimentos para a assistência prestada; a arte da enfermagem é a aplicação hábil desse
conhecimento para auxiliar os outros a obter o máximo em saúde e qualidade de vida.
O enfermeiro deve aproveitar sempre as oportunidades que surgem no seu cotidiano assistencial
no sentido de
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pois há uma troca de informações entre equipe de saúde e paciente, gerando uma de uma
compreensão mútua (NOGUEIRA; NEVES, 2013).
De acordo com Taylor (2014), são quatro amplos objetivos de prática podem ser identificados
nas definições de enfermagem:
Promover a saúde;
Prevenir as doenças;
Restaurar a saúde;
Para que possa atingir esses objetivos. O enfermeiro vale-se de conhecimentos, habilidades e
pensamento crítico para prestar atendimento em uma variedade de papéis de enfermagem
tradicionais e ampliados.
Conforme Brasil, (2002), O papel do enfermeiro é ajudar a ampliar o acesso dos homens as
informações. Para que isso aconteça é importante a realização de estratégias, tais como:
Realização de eventos nas próprias Unidades de Saúde junto as graduados, ou aqueles em fase
de término de faculdade ou curso de nível técnico;
Capacitação da equipe;
Visitas domiciliares;
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Horta comunitária com finalidade de criar modos de interagir e maior participação desse homem e
sua família;
Quanto mais cedo for detectado o câncer de próstata, mais alta se torna a probabilidade de
cura.
Conforme Bacelar Junior, (2015). A prevenção contra o câncer de próstata é feita por meio de
dois níveis de programas de prevenção: a primária que previne a ocorrência da enfermidade e a
secundária que consiste no diagnóstico precoce por meio de rastreamento com o objetivo de
reduzir a incidência e prevalência do câncer de próstata.
O toque retal e a dosagem do antígeno prostático específico (PSA) são os principais métodos
de identificação de alteração na próstata; posteriormente a biópsia e o estudo histopatológico são
indicados para a definição do diagnóstico do paciente.
O toque prostático tem como principal função avaliar o tamanho, a forma e a consistência da
próstata, no intuito de identificar a presença de nódulos. Este exame é recomendável,
principalmente para homens acima dos 50 anos, sendo que para homens com histórico familiar de
câncer de próstata antes do 60 anos a recomendação é realizar o exame de toque a partir dos 45
anos. Além do câncer de próstata é possível identificar outros problemas através do toque
prostático.
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Na maioria dos casos, o câncer de próstata é detectado quando um homem busca cuidados
médicos em razão de sintomas de obstrução urinária, ou quando é diagnosticado pelo EDR de
rotina e teste do Antígeno Prostático específico (PSA). O câncer é encontrado de modo incidental
em cerca de 1 em cada 10 casos quando a RTUP é realizada para uma doença clinicamente
benigna e quando ocorrem sintomas da via urinária inferior
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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RESUMO
Com o objetivo de devolver a autonomia da mulher fazendo reconhecer seus direitos no período
gestacional, pré-natal, parto e pós parto; seu papel como protagonista nesse período. Mostrar a
importância da assistência de enfermagem, sendo com qualidade e humanizada, conscientizar as
mulheres quanto a importância do parto natural humanizado, segundo dados da Organização
Mundial de Saúde (OMS); custo benefício da escolha do parto. Provar com dados atuais, a
quantidade de partos realizados através de cesariana e parto normal pelo Hospital Fundação Casa
de Caridade de São Lourenço, constatando a prevalência de cesárea, e o baixo índice de parto
normal.
ABSTRACT
In order to give back women`s autonomy making their rights recognized in the gestation period,
prenatal, chilbirth and postpartum; her role as protagonist in this period. To show the importance of
nursing care, being with quality and humanized, to make women aware of the importanceof natural
humanizes childbirth, according to the world Health Organization (WHO); cost-benefit of the choice
of childbirth. To prove with current data, the number of deliveries made through by the Hospital
Foundation House of Charity of São Lourenço, noting the prevalence of c-section and the low rate of
natural childbirth.
1.INTRODUÇÃO
Antigamente o parto era de responsabilidade feminina, apenas parteiras realizavam essa prática. A
mulher era totalmente participativa no momento do parto, protagonista do nascer de seu filho. As
parteiras eram conhecidas pelas suas experiências e afinidade com as mulheres, mesmo sem
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conhecimento científico, apenas com suas crenças e culturas, ajudavam as parturientes. Os partos
aconteciam na própria residência, muitas vezes sem a presença do seu marido, por ser considerado
um incômodo para mulher que dava a luz (CAMPOS,Neusa Ferreira 2016).
Com o passar do tempo, a datar do SÉC XX, começou a se utilizar da hospitalização do parto,
utilizando assim a medicalização com o controle do período da gestação e o parto natural.Neste
processo o parto deixou de ser algo privado e de autonomia da mulher, passou a ser vivenciado como
um momento de sofrimento intenso, físico e moral. Já não se tinha mais segurança, o medo, a tensão
e a dor prevaleciam sobre esse processo, o modelo de assistência impedia o processo natural e
fisiológico do parto normal (CAMPOS,Neusa Ferreira 2016)
É importante realçar que o tema tem sido de muita discussão entre os programas relacionados à
saúde da mulher, defendendo o parto natural humanizado desde o pré-natal até o nascimento. Vemos
que existe um grande conflito em torno do tema , em busca de um atendimento de qualidade e
humano para as parturientes e os bebês (DAVIS-FLOYD 1998).
Infelizmente mesmo com tantas investidas no parto natural humanizado, sabemos que ainda se
predomina o método intervencionista, reprimindo a fisiologia e os aspectos naturais da mulher,
usando de sua vaidade e diminuindo sua capacidade de dar à luz a forma natural (MINISTERIO DA
SAÚDE 2016).
O profissional de saúde é responsável pelas orientações feitas à gestante, sobre riscos de uma
cesárea por exemplo: hemorragia, trombose, infecção, problemas respiratórios para o bebê, má
cicatrização, dificuldade na amamentação entre outros (BRASIL, 2001).
Uma maneira nova de humanização é o acolhimento da parturiente e dos familiares que também
tem parte com a mesma, fornecer apoio e um olhar holístico, levando em conta suas dúvidas, medos,
insegurança e emoções, com a responsabilidade de uma equipe integrada garantir os direitos dessas
mulheres, prestando uma assistência de qualidade; permitindo que ela torne-se novamente
protagonista de seu parto desempenhando um papel ativo em todo o processo.
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O tema é abordado com o objetivo de identificar de forma científica a importância do parto natural
humanizado e sua assistência para o melhor atendimento as parturientes, com o objetivo de
influenciar a diminuição da ocorrência de cesáreas e demonstrar os riscos oferecidos para o
crescimento saudável da criança e a recuperação pós-operatória da mãe .
2.METODOLOGIA
Análise de dados referente ao Hospital da Fundação Casa de Caridade de São Lourenço, onde
foram resgatado dados da maternidade, referente a quantidade de partos no período de 12 meses,
quantos partos cesárea e normal que foram realizados. A pesquisa tem como objetivo incentivar que
as mulheres optem pelo parto por via vaginal, com base em materiais já existentes como artigos
científicos e dados fornecidos pelo hospital embasados nos indicadores colhidos pelas enfermeiras
assistenciais da maternidade no período suposto, demonstrando os benefícios do parto natural,
comparando com os dados da quantidade de cesáreas realizadas em cada mês.
A pesquisa tem por intenção demonstrar o número exorbitante de cesarianas em comparação com a
incidência de partos por via vaginal, comprovando que tal ocorrência ultrapassa os valores
estipulados pela OMS e justificar que tal ato são muitas vezes desnecessários ou vem acompanhado
da ―comodidade‖ exigida pela família ou mesmo pelo profissional médico, diminuindo a autonomia da
mulher e impedindo que a mesma entenda os sinais do seu corpo, se adapte a ele correspondendo
aos estímulos do trabalho de parto e ainda vetando o bebê dos benefícios que o parto natural
oferece.
O conceito de cuidar está relacionado diretamente com o conceito de humanizar, prestar cuidados
de qualidade, respeitando sua cultura e crenças, servindo de apoio para o paciente e família nada
mais é do que humanizar. Esse conceito faz parte de um significado muito abrangente, considerando
isso, é tornar o momento do parto um momento que tinha tudo para ser um peso, de dor e sofrimento
em algo mais leve e acolhedor para mãe e bebê, garantindo a segurança de ambos por uma
assistência de qualidade e a presença de pessoas que a faça se sentir segura (RATTNER, D 2009).
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Escolher o tipo de parto traz muitas inseguranças e alguns questionamentos a gestante, porém se
for vontade dela optar pelo método cirúrgico não deverá se sentir menos mãe por isso, ela tem direito
de escolha, e também para que isso ocorra, durante o processo de acolhimento e de humanização a
mulher deve receber conhecimento dos procedimentos a serem realizados e ter como estabelecido
possíveis problematizações e/ou risco de vida tanto para ela como para o bebê. Sendo o profissional
enfermeiro o responsável mais criterioso para auxiliá-la nessa escolha ainda no pré-natal, e traçar
medidas de segurança e de acolhimento efetivas (CASTRO, 2005).
Um parto por cesária é um procedimento totalmente invasivo, que pode acarretar em danos à saúde
do bebê e da mãe, causando maior risco de prematuridade, maior chances de problemas
respiratórios, riscos do anestésicos surtirem efeitos no bebê, o primeiro contato mãe-bebê é afetado,
a recuperação materna é mais lenta; já o parto natural é totalmente saudável para a parturiente e o
bebê, é o oposto da cesárea, consegue se movimentar em poucas horas após o parto, garantindo
assim sua autonomia para cuidar de seu filho, melhora o funcionamento intestinal, acelera a sua
recuperação física, estimula o aumento da produção da ocitocina “hormônio do amor”, menor risco de
infecção pois a cesárea não deixa de ser um procedimento cirúrgico (BRASIL,1998; BRASIL 1999).
Se sentir confortável e segura no momento de parir é essencial, faz com que parturiente ganhe
confiança e prevaleça sua autonomia na hora do parto; afinal é o local que a mesma escolheu .
Tendo as pessoas as quais transmite segurança, demonstra acolhimento fortalece a mulher na
escolha do parto; é primordial o acompanhamento do marido/companheiro durante todo período
gravídico-puerperal, no pré-natal, parto e pós-parto (BRASIL, 2005).
A mulher enquanto grávida, nunca engravida sozinha, tudo dentro do seu contexto social, acaba
sendo influenciado de alguma maneira. A família nesse período deve servir de apoio a gestante,
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dando suporte a mesma, buscando compreende-la, já que a gestação a tornou instável e frágil devido
as alterações hormonais. Quando a família descobre a gestação a atenção se volta totalmente para o
bebê e mãe passa a ser vista como o canal que trará a criança ao mundo, sua opinião é deixada de
lado, todas as suas decisões são de risco, principalmente na escolha do parto.
O acompanhamento do pré-natal deve ser assistido pelo pai da criança, que fortalece o laço entre
mãe/bebê, que junto auxilia a mãe na decisão do parto, quando orientado corretamente durante o
pré-natal, segundo a anatomia e fisiologia da mulher, alterações emocionais e psíquicas da gestante,
respeitando sempre sua decisão final.
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● passou do tempo;
● prolapso do cordão;
● apresentação córmica;
● prematuridade da gestação.
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8.RESULTADOS
No gráfico abaixo verifica-se a quantidade de partos normais e cesarianas realizados pelo SUS no
Hospital da Fundação Casa de Caridade de São Lourenço:
59
54 53
50 50 51 51
49
46 45
42
39
35 34
33 33 32 Normal
29
Cesárea
25 26
23 23 24 24
Gráfico 1: Evolução dos tipos de parto (Normal x Cesárea) realizados no município de São
Lourenço MG 2016/2017.
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SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
Normal%29,87 40,85 45,83 41,18 32,05 33,33 40,96 34,78 39,76 32,00 38,55 30,59
Cesárea%70,13 59,15 54,17 58,82 67,95 66,67 59,04 65,22 60,24 68,00 61,45 69,41
Com base nos dados apresentados, a prevalência de cesárea é alta no Hospital, e está acima do
porcentual de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) que sugerem taxas de 10-15 %
de cesáreas.
9-DISCUSSÃO
O Brasil está bem longe dos dados esperados da taxa de parto normal, ainda tem uma prevalência
da cesariana.Verificou-se que a quantidade de cesáreas se opõe a quantidade estipulada que é de
15% de acordo com a Organização Mundial de Saúde (WORLD HEALTH 2015).
De acordo com o caderno Humaniza SUS o acolhimento pela enfermeira(o) não se restringe
apenas ao ACC e estende-se ao espaço do parto, onde enfermeiras obstetras auxiliam as mulheres
a suportarem a dor das contrações em todo o período do trabalho de parto, por meio da massagem
pelos pontos dos meridianos de acupuntura, compressões quentes, técnicas para respiração,
massagem no períneo, rebolar na bola, exercícios de Kegel, auxílio na deambulação da gestante;
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orientações sobre a importância das posturas verticais que aumentam o diâmetro pélvico. Algumas
técnicas são orientadas pela enfermagem no início da gestação, exercícios feitos no dia a dia, para
assegurar o posicionamento do bebê durante o nascimento.
As doulas tem papel ativo e cooperativos com equipe de enfermagem, elas servem de suporte
para novas mães, encorajando e estimulando ao parto, todos esses procedimentos podem ser
passados à doula pela enfermeira do setor com o intuito de atualizar os conhecimentos por meio da
educação continuada (SANTOS, 2009).
10.CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o estudo realizado apartir de artigos científicos, observamos a importância do papel
ativo do enfermeiro(a) em frente ao parto, desde o início no pré natal até o puerpério, onde a
mullher recebe todas as orientações necessárias.
Foram avaliados artigos de vários anos comparando a evolução de um objetivo ainda recente, que
é humanizar independente do parto escolhido pela gestante e o parto que sucedeu no momento
apresentado.
Neste estudo, foi possível verificar que diversas práticas podem ser consideradas úteis no
momento do parto humanizado, como os direitos da mulher: ter uma doula especializada que não
tome o lugar de seu acompanhante e além da profissional doula ter também um(a) acompanhante
de sua escolha (familiar ou não), receber orientação sobre o parto, os benefícios e os riscos, manter
privacidade da mulher, estimular formas de relaxamento da dor, manter harmonia entre a equipe
integrada e a parturiente, favorecendo o parto natural sem intervenções medicamentosas, buscando
sempre a autonomia da mulher frente às condutas e procedimentos realizados (BRASIL, 2005).
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A enfermagem por atuar junto do paciente por um período maior, consegue acompanhar todos os
sentimentos apresentados pelo paciente e pela família durante o processo parto. De uma
incontestável importância, humanizar nesse processo é permitir que a mãe possa parir seu próprio
filho de maneira natural, sem intervenções medicamentosas ou cirúrgicas.
Embora muitos partos sejam realizados em hospitais e maternidades, cada mulher deve receber
um atendimento diferenciado, único, pois cada uma enxerga o momento do parto de uma maneira,
existem culturas diferentes e devem ser respeitadas, tratadas de forma singular (Brasil, 2001).
A enfermagem nesse processo tem o papel de proporciar aos pacientes uma assistência
adequada, de compromisso e qualificação; assim transmitir e fazer com que as parturientes se
sintam bem no momento do parto, tendo consciência que é a melhor escolha, o parto natural.
Uma maneira nova de humanização é o acolhimento da parturiente e dos familiares que também
tem parte com a mesma, fornecer apoio e um olhar holístico, levando em conta suas dúvidas,
medos, insegurança e emoções, com a responsabilidade da equipe em garantir os direitos dessas
mulheres, prestando uma assistência de qualidade e eficaz.
11.REFERÊNCIAS
HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização. Brasília, s.d. CD-Rom. DAVIS-FLOYD, R.; ST.
JOHN, G. From doctor to healer: the transformative journey. New Jersey: Rutgers University Press, 1998.
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Castro JC, Clapis MJ. Parto humanizado na percepção das enfermeiras obstétricas envolvidas com
a assistência ao parto. Rev Latino-am Enfermagem 2005; 13(6): 960-7
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticos de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher.
Parto, aborto e puerpério: assistência humanizada à mulher/Ministério da Saúde, Secretaria de
Políticas de Saúde, Área Técnica da Mulher. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001.
Ministério da Saúde [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar
(BR) [cited 2010 jun 30]. Parto natural e presença de acompanhante são direitos de toda mulher.
Available from: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006002527.pdf.
Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde. Assistência ao parto normal: um guia prático.
Genebra: OMS; 1996. 53 p.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO statement on Caesarean section rates. 2015. Disponível
em: . Acesso em: 09 nov. 2015.
BRASIL. Lei 11.108, de 7 de abril de 2005. Altera a lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir
às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto, parto e
pós-parto imediato, no âmbito do Sistema ÚNICO de Saúde – SUS. Diário Oficial da União, Brasília ,
8 abr.2005.Seção 1, p.1.
SANTOS, Denise da Silva; NUNES, Isa Maria. Doulas na assistência ao parto: concepção de
profissionais de enfermagem. Esc. Anna Nery Rev. Enferm;.2009.
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Takemoto A.Y.; Corso M.R.; Parto Humanizado e a assistência de Enfermagem: Uma revisão da
Literatura Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 17, n. 2, p. 117-127, (2013)
revistas.unipar.br/index.php/saude/article/viewFile/5002/2912.
Ministério da Saúde , Diretrizes Nacionais de Assistencia ao Parto Normal , Brasilia –DF 2017.
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RESUMO
A dor é uma sensação desagradável, que apesar de causar desconforto é uma modalidade
sensorial de grande valor adaptativo; alertando sobre presença de lesão tecidual; a insensibilidade
congênita a dor é uma neuropatia hereditária caracterizada por insensibilidade ao estimulo
doloroso. Os problemas mais comuns são automutilação, infecções, deformidades ósseas; Os
cuidados com os portadores de analgesia congênita devem ser mais de orientação. Os
diagnósticos de enfermagem mais utilizados são conhecimento deficiente sobre a doença, déficit
de autocuidado, risco de infecção, entre outros. O acompanhamento destes pacientes deve ser
realizado por uma equipe multiprofissional. A adesão da família e do próprio paciente ao processo
de reabilitação de maneira mais precoce torna mais eficaz e eficiente o tratamento.
ABSTRACT
Pain is an unpleasant sensation, which, despite causing discomfort, is a sensorial modality of great
adaptive value; Warning about the presence of tissue injury; Congenital insensitivity to pain is a
rare hereditary neuropathy and is characterized by insensitivity to painful stimulus. The most
common problems are self-mutilation, infections, bone deformities; Care with patients with
congenital analgesia should be more guidance. The most used nursing diagnoses are deficient
knowledge about the disease, self-care deficit, risk of infection, among others. The follow-up of
these patients should be performed by a multi-professional team. Adhering the family and the
patient to the rehabilitation process earlier makes treatment more effective and efficient.
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1. INTRODUÇÃO
O significado de dor é uma sensação desagradável cuja experiência emocional esta associada
com estímulos de lesão tecidual real ou potencial. A Associação Internacional para o Estudo da
Dor classifica como um estado de emergência e urgência para o organismo, e apesar de causar
desconforto é uma modalidade sensorial de grande valor adaptativo. Clinicamente dizendo é parte
integrante dos sintomas de muitas doenças e auxilia no diagnóstico. (SOUZA, 1997) A função
mais importante da experiência dolorosa é alertar sobre a presença de lesão tecidual. Indivíduos
que apresentem incapacidade de perceber sensações dolorosas, como os que apresentam
indiferença congênita a dor ou neuropatias adquiridas apresentam danos teciduais devidos à
ausência de reações que os impeçam (OKADA, 2009).
A analgesia congênita é uma desordem rara do sistema nervoso
periférico, conhecida como neuropatia autonômica e sensitiva hereditária (HSAN). A
insensibilidade congênita em crianças tem sido descrita por diferentes autores, classificando se
em diferentes tipos, de acordo sua apresentação clínica. Além das HSAN, outros distúrbios
podem levar à analgesia, tais como: neuropatia diabética, lepra, lesões periféricas nervosas,
paraplegias, alcoolismo, entre outras. (NASCIMENTO et. al. 2010)
Nos portadores desta doença é muito comum a
automutilação e os pacientes cortam-se constantemente, se arranham. No caso de crianças elas
mordem as mãos e pontas dos dedos, e é comum haver vários casos de febre devido as infecções
que não venham a ser diagnosticadas, e múltiplas lesões ortopédicas, inclusive fraturas, luxações
e deformidades ósseas; há irritabilidade e hiperatividade associada, há também alterações na
sudorese, lacrimejamento e retardo mental.(OLIVEIRA, et.al.2009).
2. CONGÊNITA A DOR
2.1 O que é dor?
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A dor interna é captada por nociceptores internos em uma variedade de órgãos como os
músculos, juntas ou articulações, bexiga, intestino e ao longo do trato digestivo. Os corpos
celulares dos neurônios sensoriais nociceptivos estão localizados tanto na raiz ganglionar dorsal
quanto na cadeia ganglionar trigeminal. A cadeia ganglionar trigeminal é composta por nervos
especializados da face enquanto que a raiz ganglionar dorsal está associada com o resto do corpo
humano. Os axônios estendem-se na direção do sistema nervoso periférico. Os dendritos, por sua
vez, ligam-se às zonas sensoriais, conforme figura 1:
FIGURA 1
(Fonte:http://www.blogfisiobrasil.com.br)
2.2 HISTÓRIA DA DOENÇA
O primeiro relato sobre esta doença ocorreu em 1883, onde Morvan relatou uma série de
pacientes que tinham em comum a diminuição de sensibilidade que poderia ser caracterizada
como seringomielia; Em 1932, Dearborn reportou um caso que ele chamou "analgesia congênita
pura generalizada"; já em 1968, Chacot descreveu pela primeira vez sobre a neuropatia sifilítica, e
a partir disto as alterações da sensibilidade têm sido cada vez mais descritas pelos autores. Em
1986, Jordan descreveu as articulações neuropáticas em diabéticos. A insensibilidade congênita
em crianças tem sido descrita desde então por diferentes autores, classificando se em diferentes
tipos, de acordo sua apresentação clínica. Além desta doença, outros distúrbios podem levar à
analgesia, tais como: neuropatia diabética, tabes dorsalis, lepra, lesões periféricas nervosas,
paraplegias, alcoolismo, lesões vasculares do lobo parietal, seringomielia, déficit mental e
distúrbios psicológicos. Devido à diversidade das manifestações clínicas e etiológicas das
alterações neuropáticas, tem-se como objetivo descrever as características clínicas
epidemiológicas da analgesia congênita. (NASCIMENTO et. al. 2010) Em
estudos realizados por Portnol et. al. 2007, não há estatísticas brasileiras e não se sabe
exatamente quantas pessoas no mundo apresentam esta anomalia. O Japão é o único país com
uma associação para este tipo de pacientes, registra 67 membros, e um centro de estudos da
Universidade de Nova York tem 35 pacientes catalogados, 17 deles nos Estados Unidos da
América. Segundo Figueiredo (2012), os americanos Steven Pete e
seu irmão, nascidos em Washington, portadores de analgesia congênita, cresceram com o sentido
do toque, mas sem jamais terem sentido dor, como relata Steven no depoimento:
"A primeira vez que ficou claro para os meus pais que algo estava errado foi quando eu tinha
apenas cinco meses de vida. Eu comecei a mastigar minha língua á medica que meus dentes
nasciam. Meus pais me levaram a um pediatra, onde passei por uma bateria
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milhas costas. Como eu novamente não respondi, chegaram a conclusão que eu sofria de
analgesia congênita. "
FIGURA 2
(Fonte:http://2.bp.blogspot.com)
2.3 ANALGESIA CONGENITA
A analgesia congênita é uma desordem rara do sistema nervoso periférico e faz parte de um grupo
de doenças de baixa prevalência, conhecida como neuropatias autonômicas e sensitivas
hereditárias. Outros distúrbios podem levar a analgesia, como neuropatia diabética, lepra, lesões
periféricas nervosas, paraplegias, lesões vasculares do lobo parietal, déficit mental. A HSAN é
uma condição em que neurônios, tanto sensitivos quanto autonômicos, não se desenvolvem ou
tornam-se atróficos ou degenerados. (NASCIMENTO et. al. 2010).
FIGURA 3
(Fonte:http://www.blogfisiobrasil.com.br)
Segundo Nascimento et. al. 2010, nas neuropatias autonômicas e sensitivas hereditárias as
características clínicas variam. Nos pacientes com analgesia congênita, eles apresentam sudorese
e inteligência normais, classificamos como HSAN tipo V (insensibilidade congênita á dor sem
anidrose). Este tipo caracteriza-se por perda seletiva da sensibilidade à dor e a estímulos
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2.5 DIAGNOSTICO:
Segundo Andrade et.al. (2012), a enfermagem pode contar com a Sistematização da Assistência
de Enfermagem (SAE) que é uma variação do raciocínio científico que possibilita organizar,
sistematizar e conceituar sua prática (TEIXEIRA, 2011), para isso está divida em etapas distintas,
porém, relacionadas entre si com o objetivo de solucionar os problemas de saúde dos indivíduos,
famílias e/ou comunidades. Os diagnósticos de enfermagem para a insensibilidade congênita a
dor são: adaptação prejudicada, ansiedade, conhecimento deficiente sobre a doença, controle
ineficaz do regime terapêutico, cuidado com as extremidades, déficit de autocuidado, risco de
infecção, risco de quedas. Segundo Alvin (2017), a atuação do
Enfermeiro junto à equipe de saúde é muito importante no sentido de orientar os clientes sobre os
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O cuidado com o paciente com analgesia congênita deve ser realizada de maneira integral, com a
participação de uma equipe multidisciplinar, onde o enfermeiro deve estar capacitado sobre os
diversos tipos de tratamento, educação em saúde para desenvolver o cuidado humanizado,
acolhedor e que possua adesão satisfatória dos pacientes, família e profissionais de saúde.
Contudo é necessário mais estudos para que o enfermeiro e profissionais de saúde possa prestar
assistência mais adequada, já que tratamos de uma doença rara e onde não existem muitos
estudos.
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RESUMO
O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é uma tecnologia que é empregado em veia
periférica com progressão próxima à área cardíaca assumindo característica de acesso venoso
central, muito utilizado para manutenção de uma terapia de duração prolongada com diminuição
do número de punções, garantindo a eficiência do procedimento e o bem-estar do paciente.
Atualmente, seu material flexível pode ser usado por pacientes em qualquer faixa etária, desde
recém-nascido, embora se deva considerar o diagnóstico e o estado clínico. Sua inserção só pode
ser realizado por enfermeiros e/ou médicos, sendo necessária uma capacitação através de curso
com conteúdo teórico-práticos relativos à inserção, manutenção e retirada do cateter. Deste modo,
o objetivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento da técnica do PICC e manuseio asséptico
para um melhor atendimento, assegurando e garantindo um procedimento de qualidade. O método
utilizado neste trabalho foi o de pesquisa bibliográfica, do tipo exploratório descritiva, de
abordagem qualitativa. As possibilidades de expansão do uso do PICC das unidades de cuidados
intensivos e nas demais unidades de internação, apresentam maiores segurança para infusão de
soluções vesicantes/irritantes e hiperosmolares, antibioticoterapia, nutrição parenteral prolongada
(NPT) e uso de quimioterápicos; demonstram reduzido risco de infecção em comparação a outros
cateteres vasculares e maior relação custo/benefício se comparados ao cateter venoso de
inserção central.
ABSTRACT
The Central Peripheral Insertion Catheter (PICC) is a technology that is employed in peripheral
vein with progress near the cardiac area assuming central venous access characteristic, much
used to maintain an extended duration therapy with reduction of number of points, guaranteeing
the efficiency of the patient's well-being and well-being. Currently, its flexible material can be used
by patients in any age group, since newborn, although it takes into account the diagnosis and the
clinical state. Its insertion can only be performed by nurses and / or physicians, requiring training
through the course with theoretical-practical content regarding insertion, maintenance and
17
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade São Lourenço.
18
Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade São Lourenço.
19
Orientadora e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade São Lourenço.
20
Co-Orientadora e Professora do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade São Lourenço.
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withdrawal of the catheter. Thus, the objective of this work is to deepen the knowledge of the PICC
technique and aseptic handling for a better service, ensuring and guaranteeing a quality procedure.
The method used in this work in bibliographic research, exploratory type descriptive, qualitative
approach. The possibilities of expanding the use of PICC in intensive care units and in other safety
units, greater safety for the infusion of vesicant / irritant and hyperosmolar solutions, antibiotic
therapy, prolonged parenteral nutrition (TPN) and the use of chemotherapeutic agents; have a
reduced risk of infection compared to other vascular catheters and are more cost-effective
compared to the central insertion venous catheter.
1 INTRODUÇÃO
A enfermagem é profissão que envolve dimensões diversas, dentre elas cita-se o cuidado,
a pesquisa, o ensino e o gerenciamento. Para que estas dimensões se relacionem, o
conhecimento científico e as práticas educativas são essenciais e embasam a qualidade do
cuidado prestado. Sua atuação ocorre em diferentes campos de atenção à saúde, incluindo a
promoção, prevenção, cura e reabilitação, mediante a inter-relação das dimensões supracitada e
ocorre em múltiplos cenários, dentre eles os estabelecimentos de saúde e de ensino.
(RODRIGUES; CHAVES; CARDOSO, 2006).
No Brasil para que o profissional enfermeiro possa realizar o procedimento de implantação
do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é necessário que o mesmo seja qualificado
através de cursos de treinamentos e capacitação. O Conselho Federal de Enfermagem, através da
Resolução n° 258/2001, artigo 1° e 2° respalda o profissional para realizar este procedimento.
O Cateter Central de Inserção Periférico possui um ou dois lumens, é longo, flexível,
radiopaco, de paredes lisas, feito com silicone, polietileno ou poliuretano. Esses dispositivos são
introduzidos preferencialmente pelas veias da região anticubital dos membros superiores e migram
pela anatomia vascular até o terço médio da cava superior. A pele sobrejacente a veia de escolha
tem que estar íntegra, sem hematomas, edemas, sinais de infecção ou alterações anatômicas.
A Lei do Exercício Profissional, Lei nº 7.498/86 coloca como responsabilidades legais do
enfermeiro o manuseio desta terapia intravenosa, devido seu caráter de alta complexidade e
riscos iminentes.
A manutenção do cateter também requer alguns cuidados específicos. Segundo Baiocco
& Silva (2010), deve ser observado a presença de edema, dor torácica, dor de ouvido, e deve ser
medida a circunferência do membro.
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Outras medidas que devem ser observadas para manter a integridade do cateter são
referentes ao flush do cateter com solução salina utilizando seringa acima de 10cc para evitar a
oclusão intralúmem do cateter, tal procedimento se faz necessário para evitar trombos
sanguinolentos e/ou formação de fibrina, decorrente da presença de sangue no cateter.
(FRANCESCHI & CUNHA, 2010).
No Brasil, o uso do PICC iniciou na década de 90, em áreas como: neonatologia,
pediatria, terapia intensiva, oncologia e cuidados domiciliares (VENDRAMIN, 2005).
A indicação para inserção do PICC deve ser cautelosa, é indicado para recém-nascido,
prematuros extremos, submetidos á cirurgia, para pacientes em uso de terapias intravenosa com
drogas vasoativas, nutrição parenteral prolongada, na área de neonatologia e em unidades
oncológicas, antibióticoterapia e infusões hipertônicas entre outras, onde tornou um efetivo aliado
em alguns setores hospitalares e também em cuidados domiciliares. (VENDRAMIN, 2005).
O PICC deve ser indicado antes que a rede venosa do paciente esteja prejudicada por
múltiplas punções, no entanto a perda do mesmo também é muito frequente, seja por obstrução,
quebra, exteriorização, devendo haver uma conscientização por parte de toda a equipe.
(VISCAYCHIPI, 2013).
O profissional qualificado deve observar as possíveis complicações relacionadas após a
inserção do PICC, tais como: Danos a nervos; danos a tendões, danos ao plexo braquial;
Penetração; Embolia gasosa; Contaminação; septicemia; Coagulação; Hematoma; Hemorragias;
Trombose; Perfuração do átrio direito e arritmia cardíaca; Deslocamento, obstrução, dificuldade de
remoção; Infiltração e extravasamento. (VOLKMER & MAESTRI, 2008)
Ao pesquisar na literatura foi observado um número significativo de conceitos e definições,
mas, em contrapartida, uma escassez de bibliografia sobre as implicações e competência do
enfermeiro no processo de inserção do cateter.
Importante destacar que os enfermeiros exercem sua experiência dentro de uma
instituição de saúde, que muitas vezes essas instituições possuem situação financeira pouco
favorável, apresentando assim, poucos recursos e equipamentos.
Deste modo, as considerações a serem apresentadas irão oferecer embasamento teórico
para aprofundar as discussões a respeito do tema, proporcionando maior adesão e afetividade
deste profissional na prestação de atendimento qualificado.
Diante dessa discussão, o presente estudo teve como objetivo identificar, a partir de uma
revisão literária, as implicações e competências do profissional enfermeiro no processo de
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2 REVISÃO DE LITERATURA
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O cateter central de inserção periférica, conhecido também como PICC, ele possui um ou
dois lumens, é longo, flexível, radiopaco, de paredes lisas, feito com silicone, polietileno ou
poliuretano. Esses dispositivos são introduzidos preferencialmente pelas veias da região
anticubital dos membros superiores e migram pela anatomia vascular até o terço médio da cava
superior. A pele sobrejacente a veia de escolha tem que estar integra, sem hematomas, edemas,
sinais de infecção ou alterações anatômicas.
Johann, 2011, menciona que são cateteres de longa permanência, fácil punção, garante
acesso vascular confiável, a inserção é menos traumática, causa menos dor e menos desconforto
ao paciente, além de conservar o sistema vascular periférico das extremidades devido à inserção
periférica, elimina complicações potenciais como pneumotórax e hemotórax, favorece a possível
administração de medicamentos irritantes e/ou vesicantes, antibióticos e quimioterapia, possui
menor risco de ocorrência de flebite química, extravasamento e infiltração de líquidos assim como
menor risco de embolia devido à fácil manutenção do local de inserção abaixo do coração.
O profissional que irá realizar a inserção do cateter deve receber treinamento especial,
pois necessita cuidados diários, implantação de protocolos e/ou diretrizes de manutenção e
prevenção de complicações, pois o cateter de silicone possui baixa resistência que podem
romper-se facilmente, podendo dificultar a visualização do retorno sanguíneo devido ao guia
metálico, além de possuir algumas complicações relacionadas cateter que podem ocorrer na
inserção, durante e após a sua retirada (JOHANN, 2011).
Existem estudos que indicam que o Cateter de Inserção Periférica (PICC) pode ser
escolhido para terapias de longa duração, de uma semana a meses. Segundo o Manual da
ANVISA (2017) Critérios Diagnósticos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em
Neonatologia, não há recomendação para a troca rotineira de nenhum acesso venoso central em
neonatologia. Contudo, a necessidade da troca pode ser baseada na presença de sinais
flogísticos ou alterações de exames laboratoriais. De acordo com as diretrizes da Infusion Nurses
Society, de 2008, o PICC só deve ser removido em casos de suspeita de infecção ou outras
complicações não resolvidas, acompanhando o sítio constantemente já que não há intervalo para
remoção, porém seguindo um protocolo institucional de acordo com dados da comissão de
controle de infecção hospitalar (VIZCAYCHIPI et al., 2013).
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O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) deve ser indicado antes que a rede
venosa do RN esteja prejudicada por múltiplas punções. Entre as principais indicações do PICC
estão: terapias endovenosas prolongadas; antibiótico terapia; Nutrição Parenteral Total (NPT);
drogas antineoplásicas, vesicantes, irritantes, vasoativas e soluções hipermolares; e, RN
prematuro de muito baixo peso (VIZCAYCHIPI et al., 2013). Portanto, a maioria dos RNs
internados em UTIN se encaixa em alguns desses itens, sendo o uso do cateter muito frequente
nessas unidades. Porém, a perda do mesmo também é muito frequente, seja por obstrução,
quebra, exteriorização, devendo haver uma conscientização por parte de toda a equipe e dos pais
para os devidos cuidados. A grande maioria da clientela submetida à inserção deste cateter são os
recém-nascidos pré-termo, de baixo peso que necessitam de acesso venoso por tempo
prolongado, uso de antibioticoterapia, nutrição parenteral, drogas irritantes e vesicantes
(CAMARGO, 2007).
A via intravenosa é imprescindível para o cuidado, devido à necessidade de administração
de medicamentos, nutrição parenteral, estabilização hemodinâmica. Em unidades oncológicas,
infusões hipertônicas entre outras, tornou-se um efetivo aliado em alguns setores hospitalares e
também em cuidados domiciliares.
Maki (2006), menciona que o cateter é um dispositivo que pode ser utilizado para terapia
domiciliar, assim como é indicado para ser utilizado em estabelecimentos de saúde, pois, além de
preservar a rede venosa, possibilita manter acesso venoso profundo por um tempo prolongado
em relação ao acesso venoso periférico, apresenta menor risco de infeção seja local e/ou
sistêmico, reduz o stress causada por múltiplas punções, facilita a hemodiluição das drogas
diminuindo a agressão no sistema vascular, apresenta menor desconforto, dor para o paciente e
possui menor restrição da mobilidade.
O PICC (Cateter Central de Inserção Periférica) não é indicado para a administração de
grandes volumes em bolos, em membros com lesões cutâneas ou infecção no local da inserção,
membros com difícil acesso venoso periférico por punções repetidas com formação de hematomas
e trombos, pacientes que se encontram com o retorno venoso prejudicado, situações de
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emergência devido o tempo gasto para a insertação, pacientes que apresentaram trombose
venosa, hemodiálise.
Central de Inserção Periférica (PICC). Dispõe ainda que o profissional deve participar da escolha
do tipo de acesso venoso central, em consonância com o médico responsável pelo atendimento
do paciente.
A Sociedade Brasileira de Enfermeiros em Terapia Intensiva (SOBETI), instituída em
1996, foi a primeira a certificar e qualificar os enfermeiros brasileiros para passagem de PICC. A
referida sociedade em parceria com a ABESE (Academia Brasileira de Especialistas em
Enfermagem) e juntas reforçam a atenção dos enfermeiros na importância da assistência de
enfermagem em unidades de terapia intensiva, em situações de passagem e retirada do cateter
TOMA, (2004).
Camargo (2007), relata que o enfermeiro que irá realizar o procedimento deverá
esclarecer os familiares devem ser esclarecidos sobre vantagens, desvantagens e riscos do uso
do PICC. É importante observar o aspecto cognitivo, para orientar na linguagem adequada de
forma clara e concisa, com informações completas, o que contribui para reduzir a ansiedade da
família e melhora sua adesão.
No cotidiano, o profissional enfermeiro deve-se avaliar diariamente o membro em que foi
inserido o cateter, observar presença de edema, dor no tórax, ouvido ou mandíbula e medir a
circunferência do membro (BAIOCCO & SILVA, 2010).
É necessário o registro dos procedimentos, a assinatura do Termo de Consentimento pelo
familiar responsável, sendo importante para formalizar a autorização do procedimento, que deve
ser obtido antes da inserção (JOHANN, 2011).
A inserção do cateter obedece um roteiro compreendendo as seguintes ações e cuidados:
identificação da veia apropriada; posicionamento do paciente; verificação da medida do
comprimento do cateter; paramentação; abertura completa do material e colocação de um campo
estéril sob o local de punção elegido; antisepsia; lubrificação do cateter com solução salina;
preparação do comprimento do cateter; aplicação de torniquete e preparo do conjunto introdutor;
execução de venopunção; retirada da agulha da bainha introdutora; inserção do cateter periférico;
remoção da bainha protetora; introdução completa do cateter periférico; teste de permeabilidade
do cateter; retirada do campo fenestrado; limpeza do local de inserção; fixação do disco oval;
fixação do cateter; fechamento do sistema; confirmação radiológica da posição da ponta do cateter
(SOBETI, 2004; BITTENCOURT, LAMBLET E SILVA, 2006)
Phillips (2001) menciona que devido a possibilidade da ocorrência de complicações locais
e sistêmicas a equipe de enfermagem deve realizar assepsia das conexões todas as vezes que o
sistema for manipulado.
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No que diz respeito à manutenção do cateter, considerada um dos maiores desafios para os
enfermeiros em razão do calibre estreito e da possibilidade de oclusão e infecção, refere-se ao
curativo diário realizado no local da inserção do cateter, bem como a identificação e
acompanhamento de sinais precoce de infecção, infiltração e outras intercorrências relacionadas à
permeabilidade e infusão de soluções prescritas (MACHADO, 2005). Para que tudo isso aconteça
da melhor forma possível é preciso que o enfermeiro responsável esteja qualificado para fazer tais
procedimentos e garantir a eficácia do tratamento.
A troca do curativo (caso seja utilizado o filme transparente semipermeável) requer a retirada
manual do mesmo (por proporcionar melhor visualização do sítio de inserção), com uso de luvas
esterilizadas, para retirar a fita adesiva hipoalergênica, deve ser verificado a posição do cateter
para a confirmação de que não houve deslocamento; a limpeza do local deve ser realizada com
gaze esterilizada embebida em solução de clorexidina a 0,5%, verificar o posicionamento do
cateter e passar uma fita adesiva sobre o disco oval no intuito de mantê-lo no lugar; colocar
novamente fitas adesivas e o filme transparente sobre o local de inserção (MACHADO, 2005).
Um fator limitante é a questão financeira, pois a prática para inserção do cateter requer
investimentos, como, por exemplo, a capacitação dos profissionais por vezes deve ser
autofinanciada ou fornecida pela instituição empregadora. No entanto, o valor relativamente
elevado para a aquisição do cateter e a realização do procedimento implicam em custos. Levando
em consideração a realização da capacitação dos profissionais que implica em deslocamento dos
mesmos para outras instituições que oferecem esse recurso, além da dificuldade de sua
substituição no ambiente de trabalho por outro profissional capacitado. Um fator favorável a
terapia intravenosa é um procedimento criterioso e quando aplicado de forma segura e correta
torna a qualidade da assistência eficaz, principalmente o benefício voltado aos seus clientes. É
por esta razão que os avanços tecnológicos têm tornado grandes proporções, de modo especial
no que diz respeito a necessidade da atualização dos profissionais de saúde na esfera hospitalar.
A instituição que tem interesse na implantação deste cateter precisa de planejamento de
seus profissionais envolvidos, equipe fixa e treinada para que tenha resultado satisfatório e além
desses fatores, o cuidado nas atividades rotineiras e segurança dos pacientes instalados com
essa técnica. (MEDEIROS, 2015).
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Esse tipo de acesso apresenta inúmeras vantagens não somente para o paciente, mas
também para a equipe e para a própria instituição, pois além da preservação da rede venosa,
apresenta menor risco de infecções, menor restrição da mobilidade, diminuição da dor e
desconforto, inserção segura, realização no próprio leito do paciente. Além disso, contribui para a
minimização da manipulação necessária ao emprego da técnica, otimização do tempo de trabalho,
diminuição do estresse da equipe, do paciente e familiar pelas punções repetidas, maior relação
custo benefício e, pode permanecer instalado no período de até um ano. (SCARIOT &
CARVALHO et al, 2012).
SCARIOT & CARVALHO (2012), mencionam que a qualidade nos atendimentos é uma
busca constante na assistência à saúde vendo que é preciso um questionamento persistente de
seu desenvolvimento com finalidade de reduzir riscos existentes avaliando os processos, metas e
resultados para uma melhoria dessa prática. Por este motivo, se faz necessário o aperfeiçoamento
e conhecimento da equipe de enfermagem no sentido de estar qualificando a assistência, pois, faz
com que se busque e se incorpore cada vez mais novas tecnologias de cuidado. Nesse sentido, o
PICC veio somar, sendo incorporado à assistência de enfermagem, para contribuir na melhoria da
qualidade de vida do paciente.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final desta pesquisa conclui-se que quando um paciente que esteja internado num
hospital necessita de uma terapia intravenosa, esta só pode ser praticada por um enfermeiro.
Nesta terapia, atualmente, é mais comum o uso do Cateter Central de Inserção Periférica (PICC),
como uma opção terapêutica para o paciente, acompanhado de novas responsabilidades ao
enfermeiro, que deve ser capacitado para ter preparo técnico e profissional. Por estar em contato
direto com o paciente, o enfermeiro é o profissional que define melhor qual o tipo de cateter a ser
colocado e seu local de implantação.
É de suma importância que os profissionais de enfermagem tenham conhecimentos sobre
todos os aspectos que envolvam o uso do cateter, além dos riscos, principalmente em caso de
recém-nascidos, submetidos a tal procedimento estão expostos, a fim de utilizar medidas de
prevenção, controle e detecção das possíveis complicações.
A assistência ao paciente com cateter com o cateter central de inserção periférica (PICC)
deve ser estabelecida pelo enfermeiro capacitado através de protocolos com intuito de garantir o
objetivo esperado nas ações terapêuticas.
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DEPRESSÃO PÓS-PARTO
Landim, A. S.¹; Jesus, W. S.²; Rodrigues, V. L. M.³; Dionello, A. F. M.4; Coelho, F5.
RESUMO
O presente projeto tem como objetivo principal retratar assuntos pertinentes a ‗Depressão pós-
parto‘, desenvolvendo conteúdos como a definição da ‗doença‘, suas principais causas, os
possíveis tratamentos, os efeitos para a gravidez e os maiores sintomas. Desta forma o trabalho
apresenta a fundamentação teórica embasada nos conhecimentos científicos do problema. Aborda
ainda conhecimentos sobre o período do puerpério e também observa a importância do
diagnóstico precoce. Apresenta o pré-natal como uma das formas de prevenção da Depressão
pós-parto. E por fim, demonstra a importância do papel das unidades de saúde no processo de
conscientização, além da importância do acompanhamento prestado pela equipe multidisciplinar à
gestante durante a gravidez e durante todo seu puerpério.
BABY BLUES
SUMMARY
The present project has as main objective to portray subjects pertinent to 'Postpartum Depression',
developing contents such as the definition of 'disease', its main causes, possible treatments,
effects for pregnancy and major symptoms. In this way the work presents the theoretical foundation
based on the scientific knowledge of the problem. It also covers knowledge about the puerperium
period and also notes the importance of early diagnosis. Presents prenatal care as one of the ways
to prevent postpartum depression. Finally, it demonstrates the importance of the role of health units
in the awareness process, as well as the importance of the monitoring provided by the
multidisciplinary team to the pregnant woman during pregnancy and throughout her puerperium.
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INTRODUÇÃO
A Depressão Pós-Parto acomete grande parte das puérperas logo após darem à luz.
Muitas mamães de primeira viagem experimentam alterações de humor e crises de choro após o
parto, que se desvanecem rapidamente, isso ocorre no chamado blues puerperal. Elas acontecem
principalmente devido às alterações hormonais que ocorrem no término da gravidez. No entanto,
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algumas mães experimentam esses sintomas com maior intensidade, dando origem à depressão
pós-parto. Raramente, pode ocorrer uma forma extrema de depressão pós-parto, conhecida como
psicose pós-parto. (Conselho Médico do Baby Center Brasil, 2017)
Fisiologicamente, o chamado puerpério dura 40 dias após o parto:
o tempo que o corpo leva para voltar ao estado anterior à gravidez. Mas a leitura do período, para
cada mãe, é diferente na prática. Também no período de pós-parto, conforme Ambrogini (2017)
―duas coisas costumam gerar grande estresse para as mães: problemas com a amamentação e
transtornos de humor‖. A médica afirma ainda:
Puerpério é o nome dado ao período do pós-parto, que tem uma duração aproximada de
três meses, nos quais a mulher vivencia uma série de adaptações físicas e emocionais. É também
nesse período que a mulher se depara com o confronto entre as expectativas construídas durante
a gestação e a realidade trazida pela chegada do bebê (SOUZA, B. M. S.; et. al. 2013)
O nascimento do bebê é um período emocionalmente vulnerável devido às profundas
mudanças intra e interpessoais desencadeadas pelo parto. Maldonado (2002) refere que o
puerpério caracteriza-se como um período de transição onde a mulher torna-se especialmente
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A equipe multidisciplinar que trata a Depressão Pós-parto deve envolver, no mínimo, três
tipos de cuidados: ginecológico, psiquiátrico e psicológico. Além da preocupação médica com o
problema, são muito relevantes os cuidados sociais, comumente envolvidos com o
desenvolvimento da depressão no período puerperal. Alguns estudos demonstram a importância
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do tratamento não somente pela saúde da mulher, mas, pela saúde e desenvolvimento do bebê,
além da melhoria na vida conjugal do casal. (SILVA, D. G.; et. Al., 2003)
1.7 Conscientização
Segundo Guimarães (2016) ― a depressão pode atingir um grau mais avançado, mais
intenso e a mulher pode vir a ter pensamentos de pôr fim a vida, pensamentos suicidas. ‖ Diante
disso, não podemos achar que ela está fingindo, temos que tomar providências. Em algumas
situações a mulher vem a perder o discernimento e os limites, é a psicose. Ela pode até atentar
contra a vida dela e do bebê e a única maneira de diminuir esse sofrimento é estimulando o
diálogo sobre o tema. Por isso, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor a questão do
tratamento e da resposta terapêutica. (GUIMARÃES, 2016)
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Para Tostes (2012) a assistência pré-natal tradicional tem merecido destaque crescente e
especial na atenção à saúde materno-infantil, que permanece como um campo de intensa
preocupação na história da saúde pública brasileira. Atualmente diversas especialidades estão
envolvidas com a assistência à gestante. A assistência ao pré-natal tradicional caracteriza-se pelo
redirecionamento, pelo cuidado com o corpo e o acompanhamento do desenvolvimento do
concepto. (Arrais, A. R. et. al., 2014) E, com intuito de melhorar o
conhecimento da população a respeito do assunto foi criada uma proposta de lei para que sejam
criados mecanismos de prevenção e conscientização. O projeto foi criado pelo PMDB e ainda não
teve aprovação. Uma estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que entre 60%
e 80% das mulheres apresentam alterações emocionais relacionadas ao pós-parto. (JusBrasil,
2017)
De acordo com a justificativa do projeto, a proposta tem legitimidade ao reforçar a Lei
Federal nº 8.069, de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente , que assegura em seu
artigo 7º : "A criança e o adolescente tem o direito à proteção à vida e à saúde, mediante a
efetivação de políticas sociais públicas que permeiam o nascimento e o desenvolvimento sadio
e harmonioso, em condições dignas de existência". (JusBrasil, 2017)
A prevenção precoce da depressão pode ser realizada por meio de ações e intervenções
conjuntas durante a gravidez, minimizando o risco de as mães desenvolverem a Depressão Pós-
parto prevenindo os graves problemas pessoais e familiares que dela decorrem. O
desenvolvimento de medidas efetivas para a prevenção dessa patologia é importante em termos
de saúde pública, a fim de reduzir a incidência de Depressão Pós-Parto. (KONRADT, C. E. et. al,
2012)
Os profissionais ligados à saúde materna e obstétrica (médicos, psicólogos e enfermeiros)
são os que se encontram em melhores condições de prevenir o aparecimento da Depressão Pós-
Parto, pois possuem o conhecimento necessário para propor a criação de programas preventivos
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na rede pública, voltados não só para a saúde da grávida, mas para a saúde sexual e reprodutiva
da população geral. (KONRADT, C. E. et. al, 2012)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com a elaboração deste artigo concluímos ser importante caminhar no sentido de uma
assistência à mulher no pós-parto que lhe proporcione a oportunidade de vislumbrar e buscar
alternativas de enfrentamento das situações cotidianas, como protagonistas do processo decisório
de maneira livre e crítica, valorizando os seus interesses e desejos não exclusivos ao bebê, sem
culpa ou receio. (PENNA, L. H. G.; et. al., 2006)
Pensamos que a consulta coletiva de enfermagem no pós-parto, juntamente com a
consulta individual, seja uma estratégia interessante para superar esses impasses. O ambiente de
igualdade, solidariedade e socialização de experiências/conhecimentos criado com a consulta
coletiva proporciona um espaço para se abordarem esses aspectos e outros derivados da
subjetividade das puérperas. (PENNA, L. H. G.; et. Al, 2006)
Nossa sugestão é que tanto a gestante quanto os familiares prestem atenção, já durante a
gravidez, a sintomas como tristeza, desânimo, angústia e ansiedades exacerbadas. Muitas vezes, é
possível antecipar a possibilidade de uma depressão pós-parto garantindo uma experiência melhor para
a mãe e o bebê.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
3. Arrais, A. R. et. al. SCIELO; Saúde e sociedade. Saúde soc. vol.23 no.1 São
Paulo Jan./Mar. 2014. O pré-natal psicológico como programa de prevenção à depressão
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11. KONRADT, C. E. et. al.; Depressão pós-parto e percepção de suporte social durante
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Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Pelotas, RS. Disponível em:
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12. MALDONADO MT. Psicologia da gravidez. 16ª ed. São Paulo (SP): Saraiva; 2002.
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13. MALDONADO MT, NAHOUM JC, DISCKSTEIN J. Nós estamos grávidos. 7ª ed. Rio de
Janeiro (RJ): Bloch; 1987.
14. PENNA, L. H. G.; et. al. Artigo: A mulher no pós-parto domiciliar: uma investigação
sobre essa vivência; Esc. Anna Nery vol.10 no.3 Rio de Janeiro Dec. 2006; Disponível
em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-81452006000300013>
Acessado em: 18/09/2017.
16. SILVA, D. G.; et. Al., 2003, PEPSIC, Artigo: Depressão pós-parto: prevenção e
consequências. Rev. Mal-Estar Subj. v.3 n.2 Fortaleza set. 2003. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1518-61482003000200010>
Acessado em: 20/09/2017.
17. SOUZA, B. M. S.; et. al.; Artigo: O puerpério e a mulher contemporânea: uma
investigação sobre a vivência e os impactos da perda da autonomia. Rev.
SBPH vol.16 no.1 Rio de Janeiro jun. 2013. Disponível em:
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-08582013000100010>
Acessado em: 11/09/2017.
19. VARELLA, Dráuzio; DEMETRIO, Frederico Navas; Depressão Pós-Parto. [S.I]: Dráuzio
Varella, 2016. Disponível em: <https://drauziovarella.com.br/mulher-2/depressao-pos-
parto-3/> Acessado em: 11/09/2017.
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RESUMO
ABSTRACT
Hospital Infections (IH) are called Health Care Related Infection (IRAS) are known as health care
and are the main cause of hospital morbidity and mortality, causing harm to users, the institution,
the community and especially the patient. In this perspective, this article aims to address the
importance of nurses' performance and their professional training in the search for a quality care
free of risk risks that lead the patient to acquire a hospital infection. As information accessed by the
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study, we are able to verify the control of IRAS with a joint effort of different subjects and instances,
that is, health professionals, nurses and managers with the capacity to verify the epidemiological
surveillance of IRAS in order to provide assistance efficient and capable of observing daily aspects
of health professionals and users that relate the problem of hospital infections.
Key words: Health Care Related Infection (IRAS); Epidemiological surveillance; Nurse.
1 INTRODUÇÃO
As assistências à saúde ao longo dos tempos apresentam evolução com os avanços
científicos e tecnológicos, e tem refletido em melhoria das ações de saúde para a população. É
senso comum entender que as organizações de saúde convivem com problemas e resultados
indesejáveis que geram variabilidade em seus processos, podendo estar sob controle ou não
são previsíveis, como consequência lidam com aumento significativo dos índices elevados das
Infeções Hospitalares que atualmente denomina-se como IRAS (Infecções Relacionadas à
Assistência à Saúde). Estas por sua vez representam um problema na qualidade da
assistência à saúde devido a sua incidência de letalidade, aumento de tempo de internação e
consumo de medicamentos (RODRIGUES et al,1997; OLIVEIRA2007 e CIOSAK, 2007).
Segundo Turrini (2004) os Serviços de Controle Infecção Hospitalar (SCIH) tem realizado
capacitação dos profissionais e o envolvimento dos enfermeiros, a fim de torná-los
multiplicadores das ações referentes à prevenção de IRAS. Toda IRAS detectada deve ser
notificada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da instituição. Por esta
razão, é fundamental que o profissional enfermeiro tenha conhecimentos dos conceitos da
vigilância epidemiológica a esses eventos evitáveis para a sua identificação oportuna e a
obtenção de informações de qualidade para a ação de proteger e promover a saúde da
população. (ANVISA, 2017).
O enfermeiro é considerado como membro integrante fundamental para ações de controle
das IRAS, sendo isso uma grande responsabilidade para os enfermeiros que atuam no serviço
de controle de infecção, pois deve justificar sua existência na comissão, pela competência em
executar sua função e não apenas pela força de um dispositivo legal. Manter as infecções
hospitalares sob controle é um desafio permanente. Assim, os profissionais parte para uma
batalha, muitas das vezes solitária de algo que aquém de suas possibilidades, vista a
complexidade que é ser controlador de infecções hospitalar (OLIVEIRAS, 2005).
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2 REVISÃO DE LITERATURA
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Segundo Oliveira (2004), em relação ao método utilizado como carta, nem sempre é
confiável, pois o retorno das mesmas é baixo de maneira geral mesmo sem nenhum custo para
o seu retorno.
A vigilância pós - alta deve ser realizada por um profissional treinado seguindo os
critérios diagnósticos utilizados pelo SCIH, mantendo a homogeneidade da conduta diante da
notificação da IRAS, durante a internação e após a alta.
da população a ser monitorada; Definição precisa dos dados a serem coletadas; Método de
coleta sistemática dos dados necessários; Tabulação/processamento dos dados de forma
adequada; Análise e interpretação dos dados de forma objetiva e oportuna; Propostas de
medidas de prevenção e controle; Divulgação da informação e Avaliação do sistema de
vigilância e das medidas de controle.
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visita as unidades periodicamente, para detectarem novas IRAS, acompanhar a evolução dos
casos detectados anteriormente, e observar possíveis fatores de risco.
As fontes de dados são os prontuários dos pacientes, relatórios de enfermagem,
resultados dos exames laboratoriais e laudos médicos. (OLIVEIRA, et al,2005).
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3- CONSIDERAÇOES FINAIS
No que diz respeito aos objetos específicos do estudo podemos concluir com a
observação ativa, sistemática e continua da frequência da IRAS e distribuição entre pacientes, dos
eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, poderemos obter meios necessários
para realizar uma análise mais efetiva dos índices e consequentemente poderemos oferecer
subsídios para aplicação de medidas preventivas e educativas a todos profissionais que prestam
assistência ao paciente visando não somente aos benefícios para pacientes em relação ao custo
indireto as quais incluem o pós-operatório, fatores econômicos e fatores psicológicos.
Diante ao exposto nesse artigo, verificamos a importância da visão do profissional
enfermeiro no controle de infecção hospitalar, pois é através de sua supervisão e exemplo que as
condutas de toda a equipe serão norteadas. Assim sendo, o mesmo deve atuar de maneira a
incluir todos os prestadores da assistência, na tentativa de minimizar ou sanar as IRAS.
Acreditamos ainda que não basta investimentos em altas tecnologias em saúde sem considerar a
importância de se investir no potencial humano como um elemento fundamental para o
desenvolvimento de práticas de controle de infecção que culminem numa assistência segura e
qualificada, que minimiza a permanência na internação, o aumento dos custos hospitalares, o
sofrimento dos pacientes e de suas famílias, trazendo repercussões para toda a sociedade.
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICAS
_______.Agência Nacional de Vigilância Sanitária. ANVISA, 2000. Disponível em:
www.anvisa.gov.br .
FERRAZ, CARVALHO, F. O conceito de saúde. Rev. Saúde Pública [online]. 1997, vol.31, n.5,
pp.538-542. ISSN 1518-8787. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0034-
89101997000600016.
Gil AC. Métodos e Técnicas de Pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Atlas; 2002.
Ministério da Saúde do Brasil. Portaria nº 196 de 24 de junho de 1983. Diário oficial, Brasília
1983.
OLIVEIRA, A.C, CIOSAK, S. I. Infecção de Sítio Cirúrgico em hospital universitário: Vigilância pós-
alta e fatores de risco. Rev. Escola de Enfermagem USP, 2007; 41(2): 258-63.
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OPPERMANN, C.M; PIRES, L.C. Manual de biossegurança para serviços de Saúde. Porto Alegre:
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RODRIGUES, E.A.C. Histórico das Infecções Hospitalares. In: Rodrigues E.A.C et al.
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RESUMO:
A vacina contra Influenza é a principal intervenção preventiva em saúde pública para esta doença.
Estudo transversal de base populacional que incluiu 180 idosos aleatoriamente, sendo o critério de
inclusão ter idade igual ou superior a 60 anos, teve como objetivo estimar a cobertura vacinal
contra a gripe e analisar os fatores associados a não vacinação em idosos residentes nos
municípios de Baependi, Carvalhos e Cruzília todos no estado de Minas Gerais, no período de 10
de junho de 2014 a 31 de julho de 2014. As razões para a não adesão a vacinação contra a
influenza são maiores na população que reside na zona rural, já que a falta de informação sobre
os efeitos benéficos que a imunização pode trazer a esta população são mencionados em
diversos estudos, o que falta é efetivar uma busca ativa da clientela, montando um banco de
dados atualizado e de fácil acesso e principalmente, educação e conscientização da população
idosa.
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1 INTRODUÇÃO:
Segundo NICHOLS ET AL (2003) destaca em seu estudo que, um dos principais fatores que
fazem com que os idosos não busquem muitas vezes o tratamento ou a prevenção de certas
doenças, está no processo de envelhecimento vivido por cada um, que varia de acordo com a
região, a família e a criação dessas pessoas.
ANDREW (2004) também realizou um estudo para verificar porque os idosos não participam
satisfatoriamente das campanhas de vacinação em alguns Municípios do Brasil e concluiu que o
problema está nas diferenças no perfil do idoso residente na comunidade quanto à referência da
imunização, sugerindo a necessidade de avaliação de situações locais, para que posteriormente
pudesse haver um trabalho especifico em cada região,
A população de idosos possui maior risco de ser acometida de doenças respiratórias infecciosas,
e a gripe tem grande importância epidemiológica pela rápida evolução e potencial para
complicações, como as pneumonias, amplamente associadas ao aumento da mortalidade desta
população, segundo LIMA & REIS (2008).
A influenza é uma doença respiratória viral que pode causar de pequenos surtos a graves
epidemias ou pandemias. Estima-se que cerca de 600 milhões de pessoas apresentem um
episódio de influenza ao ano, e a sua disseminação é responsável por processos infecciosos de
grande morbimortalidade no mundo, principalmente, entre grupos de maior vulnerabilidade
biológica e/ou socioambientais, como os idosos e portadores de doenças crônicas de base, como
cardiopatias, diabetes mellitus etc. Ministério da Saúde (2007).
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2 METODOLOGIA:
Foi feito estudo transversal de base populacional que incluiu 180 idosos aleatoriamente, sendo o
critério de inclusão ter idade igual ou superior a 60 anos, residir em área urbana e rural nos
municípios de Baependi, Carvalhos e Cruzília todos no estado de Minas Gerais. A soma da
população dos três municípios chega a um montante de 37.454 mil habitantes sendo 0,48% da
população dos municípios estudados. Trata-se de um estudo quantitativo, de caráter exploratório e
descritivo realizado por meio de um inquérito domiciliar. Para coleta de dados foi aplicado um
questionário com oito perguntas, entre as quais existem respostas fechadas envolvendo aspectos
conceituais sobre a vacinação contra a influenza e sendo de fácil compreensão do entrevistado A
partir dos 180 registros de idosos disponíveis foram analisadas informações sobre gênero dos
participantes, conhecimentos sobre a vacina e impacto das ações de saúde.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Dos 180 participantes 57% eram mulheres e 43% homens, com idade variando de 60 a 85 anos. A
cobertura vacinal dos municípios avaliados foi superior a 80% no ano de 2014 atingindo a meta do
Ministério da Saúde.
44%
Homem Mulher
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Avaliamos a informação que os idosos têm sobre a vacina contra a gripe (gráfico2), uma vez que a
desinformação é um dos principais obstáculos na prevenção.
98% 100%
2% 0%
Sim Não
Esta deve ser uma preocupação do enfermeiro, uma vez que entre as principais ações da
enfermagem está o trabalho de conscientização sobre a importância da prevenção. A infra-
estrutura precária de determinadas regiões do país ou até mesmo, a aversão do idoso sobre tais
informações torna a meta de conscientização bastante difícil.
O gráfico 3 mostra que a procura pela vacina nos anos iniciais foi baixa, mas vem subindo a cada
ano. A população deve ser acompanhada, seja na faixa etária estudada ou em idades inferiores, e
também em regiões demográficas distintas, já que vemos uma menor aceitação à vacina na zona
rural dos municípios estudados.
90% 99%
10% 1%
Sim Não
295
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Na avaliação dos possíveis efeitos colaterais relacionados à vacina contra a gripe, efeitos como
dor no corpo, aumento da incidência de gripes durante o ano, febre alta no dia seguinte ao uso da
vacina foram alguns dos relatos dos entrevistados.
85%
72%
28%
15%
Sim Não
100%
60%
40%
0%
296
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Na zona rural há uma barreira ainda maior à propagação de informações, dificultando o trabalho
dos profissionais, como os agentes de saúde dos municípios, o que é fundamental para buscar a
mudança de opinião e destacar a relevância da prevenção em saúde. O medo dos efeitos
colaterais que a vacina possa trazer é a maior barreira encontrada para difundir a vacina contra a
influenza como um meio efetivo na prevenção de agravos a saúde da população idosa,
principalmente a população da zona rural, já que pela distância e cultura dos moradores dificultam
ações de imunização efetiva neste público com idade avançada.
A falta de dados que comprovam o baixo risco de efeitos adversos à vacinação e a dificuldade de
certos profissionais em transmiti-los prejudica uma maior abrangência das campanhas de
vacinação, seja ela contra a gripe ou até mesmo ações de imunização em outros grupos com
faixas etárias distintas.
Os benefícios da vacinação são inúmeros, tanto para o paciente, como para os municípios, já que
a mesma evita gastos com medicamentos e internações. Vimos que mesmo a população que
tomou a vacina não conhecia os benefícios e tinha participado da campanha porque os familiares
a obrigaram. Isso é demonstrado no gráfico 6. Mais uma vez é exposto que na zona rural o
desconhecimento é maior em relação à zona urbana.
Gráfico 6: Conhecimento dos benefícios que da vacina contra a gripe podem proporcionar.
98%
79%
21%
2%
Sim Não
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aproximação e o contato com a comunidade, seja da zona rural ou urbana. Ambos necessitam de
ações educativas que possam contribuir na redução de seus agravos. A presença de um setor
primário desenvolvido e atuante possibilita o progresso da saúde de uma cidade. Este setor requer
ainda melhor organização e distribuição de funções, facilitando uma maior cobertura dos
profissionais envolvidos e atingindo uma maior parte da população que merece mais atenção.
Gráfico 7: Oferta de informações levadas pelos enfermeiros ou agentes de saúde de seu município
sobre a vacina contra a gripe.
80%
67%
33%
20%
Sim Não
Na população estudada foi verificado a baixa indicação e confiança da vacina contra a gripe nos
residentes da zona rural. Na zona urbana os valores não foram tão negativos, mas mesmo assim
há relatos da falta de confiança. O receio pela vacinação ainda persiste considerando o
questionamento de sua eficácia por parte do público estudado.
Gráfico 8: Confiança dos idosos em relação a eficácia da vacina contra a gripe, e sua indicação a
parentes e amigos.
81%
58%
42%
19%
Sim Não
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Vários são os fatores que contribuem para baixa cobertura vacinal, entre eles, o descrédito sobre
a eficácia da vacina e a preocupação com a ocorrência de efeitos colaterais, razões estas sendo
de maior predomínio na zona rural, por fatores culturais e pela desinformação. Isto reflete a
necessidade de orientação pelos profissionais de saúde.
Segundo DIP & CABRERA (2008), os médicos ainda não incorporam a prescrição de vacinas à
prática habitual, e que os idosos que não aderiram a vacinação teriam feito caso houvesse
recomendações médicas. Outro estudo encontrou maior adesão à vacinação associada à
indicação por parte da enfermagem BURNS VE, RING C, CARROLL D (2005).
Embora um dos principais motivos alegados a não vacinação seja o medo dos efeitos colaterais,
mesmo sendo a prevalência baixa, tais aspectos reforçam a importância das práticas educativas e
orientações dos profissionais envolvidos, de forma clara e objetiva quanto aos riscos e benefícios
à saúde deste público estudado DIP RM (2007).
Segundo VILARINO ET AL. (2010) relata que a população de idosos de menor poder aquisitivo e
de maior vulnerabilidade social procura os serviços de saúde de atenção básica ao ficar doente,
sugerindo que não valoriza a importância da vacina, público este que se encontra em maior
quantidade na zona rural conforme relatado no estudo.
A orientação à pessoa idosa sobre a importância da vacinação contra a gripe (influenza) constitui
um elemento essencial para a continuidade e o sucesso dos programas de imunização Francisco
PMSB, Barros MBA, Cordeiro MRD (2011), mostrando a importância dos profissionais do serviço
de atenção básica na obtenção do êxito nas ações de vacinação contra a gripe nos municípios.
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Com este trabalho fica evidenciado que podemos sim aumentar a eficácia e adesão a ações de
imunização contra a influenza em idosos, desde que seja feito uma busca ativa da clientela,
montando um banco de dados atualizado e de fácil acesso e principalmente, educação e
conscientização da população idosa, demonstrando a importância de se vacinar, a resposta
esperada a vacina, os possíveis efeitos colaterais, a redução em agravos a saúde, educação está
que deve ser intensificada em municípios com vasta zona rural, já que a desinformação nestas
regiões é ainda mais evidenciada, e também expor o mérito que os moradores possuem em
repassar as informações corretas, salientando que todos nós podemos ser uma parte integrante
da saúde do municipal, melhorando a interação profissional de saúde/população.
4 REFERÊNCIAS:
CAMPAGNA AS, DOURADO I, DUARTE EC, DAUFENBACH LZ. Mortalidade por causas
relacionadas à influenza em idosos no Brasil, 1992 a 2005. EpidemiolServ Saúde 2009;
18:209-18.
DIP RM, CABRERA AS. Vacinação contra a gripe como estratégia de promoção de saúde em
idosos. Geriatria & Gerontologia 2008; 2:81-5.
DIP RM. Vacinação contra gripe em idosos não institucionalizados: estudo de base
populacional [Dissertação de Mestrado]. Londrina: Universidade Estadual de Londrina; 2007.
DUARTE, DENISE. Influenza: vamos combater. Rev Saúde Pública 2015; 40:115-9.
FRANCISCO PMSB, DONALISIO MR, BARROS MBA, CÉSAR CL, CARANDINA L, GOLDBAUM
M. Vacinação contra influenza em idosos por área de residência: prevalência e fatores
associados. RevBrasEpidemiol 2006; 9:162-71.
FRANCISCO PMSB, BARROS MBA, CORDEIRO MRD. Vacinação contra influenza em idosos:
prevalência, fatores associados e motivos da não-adesão em Campinas, São Paulo, Brasil. Cad
Saúde Pública 2011; 27:417-26.
PASKULIN LMG, VIANNA LAC. Perfil sociodemográfico e condições de saúde auto referidas
de idosos de Porto Alegre. Rev Saúde Pública 2007; 41:757-69.
REIS PO, NOZAWA MR. Análise do programa de vacinação de idosos de Campinas, SP.
Ciênc Saúde Coletiva 2007; 12:1353-61.
VILARINO MAM, LOPES MJM, BUENO ALM, BRITO MRV. Idosos vacinados e não vacinados
contra a influenza: morbidade relatada e aspectos sociodemográficos, Porto Alegre (RS, Brasil),
2004. Ciênc Saúde Coletiva 2010; 15:2879-86.
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BULLYING NA ADOLESCÊNCIA
Pâmela Diniz de Toledo, Andreia Soares, Viviane Agostinho e Joceli Chaves Acadêmicas em Psicologia
Professorer orientador:
Henrique Touquinha E.mail: educacaofisica@faculdadesaolouenco.com.br
Resumo: Neste artigo retrataremos o Bullying nas suas diversas formas de ocorrências, física,
verbal, intelectual, social, religiosa e racial. Mostraremos o importante papel da família, escola e
um psicólogo estarem diretamente ligados para um melhor desempenho dos adolescentes e
menores risco de situações de Bullying ocorrerem. Pretendemos nos aproximar da realidade dos
agressores e das vitimas para juntos procurarmos soluções concretas na qual visaremos sempre o
bem estar de todos.
Introdução: O Bullying é um termo da língua inglesa (Bully= ―valentão‖) que se refere a todas as
formas de atitudes agressivas verbais ou físicas. É exercido por uma ou mais pessoas, causando
dor, angustia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa independente do sexo ou raça.
Sem que a pessoa tenha a possibilidade ou capacidade de se defender (Bandeira, 2010).
O Bullying é um tipo de agressão física ou verbal que podemos caracterizar como, apelidos,
xingamentos, insultos, empurrões, discriminação racial, social, religiosa e outros. Ele vem
acompanhando de repetições e de caráter ofensivo, podendo ocorrer também isolamento e
exclusão social (Bandeira, 2010).
Com esse trabalho pretendemos nos aproximar mais da realidade dos agressores e das
vitimas tentando mostrar novos caminhos e atitudes para o bem estar de todos. Por isso, a
escolha dessa abordagem foi através do nosso interesse em pesquisar as varias formas, locais,
idades de agressão e entender melhor como tudo isso é visto, e o papel importe que nós
psicólogos desenvolvermos com a intervenção para uma melhoria das condições psicológicas de
todos os envolvidos (Natalo, 2012).
Metodologia: A metodologia usada nesse trabalho foi literatura critica aliada e pesquisa em
artigos científicos relacionados ao Bullying.
Revisão de literatura: Os atos de agressividade e invasão têm maior ocorrência nas escolas, na
rua, no trabalho e por vezes em casa. Caracterizam-se por palavrões, insultos, comentários
racistas, culturais, sociais e homofóbicos (Bandeira, 2010).
Citaremos duas formas de Bullying mais vista na escola onde os psicólogos podem
interferir para diminuir esses acontecimentos, veremos:
Bullying direto; E a forma mais comum entre agressores do sexo masculino. Ataques repetidos
contra uma pessoa sejam contra o corpo dela ou propriedades.
Bullying indireto: E mais comum entre mulheres e crianças, tendo como características isolamento
social da vítima. A vítima teme o(a) agressor(a) em razão das ameaças ou mesmo a concretização
da violência física, verbal ou sexual (Lopes Neto 2005).
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Referências Bibliográficas:
FREIRE, Alane Novais, AIRES, Januária Silva. A contribuição da Psicologia escolar na
prevenção e no enfrentamento do Bullying. Paraná - PR, Junho de 2012.
NATALO, Samanta Pedroso. Um olhar psicanalítico sobre Bullying. USP, 2012.
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VERPA, Z1; TEIXEIRA, L.H.O2; SILVA, A.C.G²; SILVA, T.A.M2; FARIA, F.I.V²; MARINS, F.R3; RODRIGUES, V.L.M4.
1 Graduando do curso de Psicologia da Faculdade de São Lourenço, zverpa@hotmail.com
2 Graduandos do curso de Psicologia da Faculdade de São Lourenço.
3 Fisioterapeuta, doutora em Fisiologia e Farmacologia, Professora da Faculdade de São Lourenço.
RESUMO: Coloca-se como objetivo deste trabalho descrever e relacionar a prática do bullying às
suas consequências sociais e psicopatológicas, de modo a trazer à luz a importância em se
investir em políticas de combate e prevenção ao bullying tanto em escola como em comunidades.
Através de pesquisa bibliográfica buscamos correlacionar a temática envolvida, chegando a
conclusão de que os riscos sociais produzidos pela prático do bullying são nefastos e
consideráveis, inclusive como fomentador de tentativas de suicídio, mas que a intervenção e
atenção familiar pode ser significativo no combate de a realidade.
INTRODUÇÃO: O termo bullying vem de bully que em inglês significa valentão, porém a palavra
não possui tradução exata em Português, se referindo a práticas de intimidação, humilhação e ou
violência à indivíduos (Lopes, 2005). O bullying está em todo ambiente social, presente nos
relacionamentos interpessoais das diferentes classes sociais e econômicas. Esta prática é
identificada em quatro diferentes categorias: verbal, social, físico e eletrônico, sendo
potencialmente devastadora da subjetividade e autoestima, em qualquer meio que exista,
principalmente nos períodos da infância e adolescência, em que o indivíduo ainda está a construir
sua personalidade e seu autoconceito. A prática de bullying é um fator de risco consideravelmente
nefasto, pois tem sido fortemente relacionado à depressão infantil e adolescente, e ainda a
tentativa de suicídio, algo que tem se tornado tão comum em nossa realidade. Através da
correlação destes tópicos temos como finalidade concluir, ou ao menos clarificar, a importância em
se ter um olhar mais apurado e crítico a este tipo de situação, de modo a auxiliar no combate e
prevenção do mesmo. As pesquisas brasileiras sobre bullying ainda tomam forma, mas é possível
identificar que essas atividades, nocivas à individualidade humana, é ancestral e preocupante
(Lopes, 2005; Trevisol & Dresch, 2011). Portanto, este trabalho tem o objetivo de descrever a
natureza das práticas do bullying, relacionando-o as possíveis consequências sociais, individuais e
psicopatológicas.
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ocorrência da depressão infantil e os crescentes índices de suicídio a este tipo de prática nefasta.
A partir da compreensão e reflexão sobre o bullying, como fator de humilhação social, fica claro a
necessidade de implementar políticas de prevenção e sanção deste tipo de prática, unindo família,
escola e comunidade em uma mobilização única e eficiente, a caminho de uma construção
biopsicossocial mais saudável.
REFERÊNCIAS:
FERREIRA, V., ROWE, J. F., & OLIVEIRA, L. A. (2010). Percepção do professor sobre o
fenômeno bullying no ambiente escolar. Unoesc & Ciência, 1(1), 57-64
GOMES, P. B. (2011). Bullying: um desafio para nossas escolas. Revista Querubim, (14), 1-11.
MENEGOTTO, L.M.O; PASINI, A.I; LEVANDOWSKI, G. O bullying escolar no Brasil: uma revisão.
(2013). Revista Psicologia: Teoria e Prática, 15(2), 203-215. São Paulo, SP, maio-ago. 2013. ISSN
1516-3687.
SOUZA, F. (2010). Suicídio: dimensão do problema e o que fazer. Psiquiatria Hoje 2(5), 6-8.
TREVISOL, M. T., & DRESCH, D. (2011). Escola e bullying: a compreensão dos educadores.
Revista Múltiplas Leituras, 4(2), 41-55.
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METODOLOGIA: O método utilizado foi a revisão de alguns estudos referente ao tema, como
literatura aliada e artigos retirados, retirados das base de dados de pesquisa, sendo eles Scielo e
o Google Acadêmico. Na busca utilizou-se como palavras chaves: dependência química, fatores
de risco, fatores de proteção, substâncias psicoativas, drogas lícitas e ilícitas. A análise de dados
se deu através da leitura e extração dos conteúdos encontrados.
CONCLUSÃO: Através do levantamento bibliográfico feito, concluiu-se que, o ser humano em si, é
um objeto de estudo que possui suas individualidades e que ao mesmo tempo tem suas
pluralidades, porém em meio a essas ―faces‖ é capaz de sofrer transformações por decorrência de
influências.
Influências essas que este estudo chamou de ―fatores de risco‖ observando tanto os que exerciam
suas interferências de modo externo (como o histórico e a base familiar, o suporte social e
econômico) quanto os que a exerciam de modo interno (como o fator genético e o psíquico).
Foi possível observar também que enquanto se trata de autoanálise sobre o que levou o individuo
ao primeiro consumo de substâncias psicoativas, a porcentagem referente a curiosidade do
mesmo em relação ao tóxico é a mais elevada, confirmando assim a ideia que é de grande
relevância que haja campanhas de prevenção, suporte social e outros amparos que o sujeito
precisa para não se tornar dependente, porém é de grande valia que haja também um
acompanhamento psicológico, pois se encontrando nessa situação é de fundamental importância
que essa pessoa seja amparada também por um profissional da saúde assim como um psicólogo
para que se reedifique também psiquicamente e fazer com que a tríade do homem biopsicossocial
se restabeleça novamente.
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1Discente em Estética e Cosmetologia Faculdade São Lourenço – UNISEPE – São Lourenço/MG – email rafaelahair2014@gmail.com
2Doutora e Mestre em Engenharia Biomédica. Docente em Estética e Cosmetologia Faculdade São Lourenço – UNISEPE – São Lourenço/MG.
RESUMO
A acupuntura é uma técnica oriental milenar que tem sido utilizada em tratamentos terapêuticos,
sendo ou não complementar e que tem apresentado surpreendentes resultados. Nos últimos anos
tem crescido a aplicação deste método para a prevenção e tratamento de um mal inevitável a
qualquer ser humano: o processo de senescência. Este trabalho mostra de forma sucinta as bases
da acupuntura e o processo de envelhecimento cutâneo e apresenta um breve comentário dos
pontos e meridianos que efetivamente tem tratado as rugas faciais.
INTRODUÇÃO
O sistema tegumentar é formado pela pele e todos seus anexos como pêlos, unhas, glândulas e
receptores. Tegumento é o mesmo que cobertura, e essa é a principal função da pele, fazer a
separação e interação do meio externo com o interno, além de ser responsável pela proteção dos
outros órgãos, age juntamente com os sistemas imunológico, excretor, periférico e na síntese
hormonal de vitamina D. A pele é considerada o maior órgão do corpo humano, chegando a medir
2 metros quadrados em um indivíduo adulto e corresponde a cerca de 16% de todo o peso
corporal (Tortora,2002). Embora o envelhecimento se dê de forma generalizada, a pele é o
principal indicativo da influência cronológica sobre o ser humano. Por estar exteriorizada, a pele
fica mais exposta que os demais órgãos aos efeitos do sol, poluição, ventos, interações químicas
e físicas. Além disso, biologicamente já nascemos programados para a falência de todos os
tecidos. O envelhecimento cutâneo, provoca desestruturação do tecido e redução metabólica.
Segundo Sheineider (2009), essa perda de funções se deve principalmente ao desequilíbrio do
mecanismo de defesa antioxidante do ser humano.
Dentre as diversas manifestações do envelhecimento cutâneo, uma das mais perceptíveis a olho
nu são as rugas, que se apresentam como sulcos ou pregas da pele. Resultantes da deformação
muscular e diminuição da produção de fibras elásticas e colágenas por meio dos fibroblastos, a
pele perde firmeza, tônus e luminosidade. Todo esse processo fisiológico, segue uma escala anual
crescente, onde as fibras responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele são deterioradas ,
as glicosaminoglicanas decaem, há perda de água no tecido, menor adesão, migração e
consequentemente prejudica o perfeito desenvolvimento das células epiteliais. (SADICK, 2002).
As rugas possuem classificação clínica , podendo ser superficiais ou profundas, móveis ou
estáticas, sabendo-se que, as rugas superficiais são causadas pela redução das fibras e
desaparecem quando a pele sofre estiramento e as rugas profundas são provocadas pela
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exposição solar e não sofre alteração mediante ao estiramento (MURAD, 2006). As conhecidas
linhas de expressão são consequência das contrações repetidas dos músculos da face .
Certamente, o incomodo do envelhecimento afeta grande parte da população, em sua maioria o
público feminino que tem se submetido aos mais diversos tratamentos estéticos com o objetivo de
retardar ou desacelerar o processo de envelhecimento. Por ser um processo gradativo, as rugas
são divididas em 5 fases, sendo de grau I as imperceptíveis, de grau II as dinâmicas, de grau III
as leves, de grau IV as dinâmicas estáticas moderadas e de grau V as severas. Para cada estágio
da ruga, há um tipo específico de tratamento, e dentre os diversos tipos de tratamentos existentes
hoje, um que vem ganhando força devido a sua alta eficácia , baixo custo e pouquíssimo efeito
colateral é a acupuntura.
O Chen-Chui (―agulha de fogo‖) ou Acupuntura (do latim acus – agulha e punctura – colocar) é um
método terapêutico muito antigo que utiliza a estimulação através de agulhas em determinados
pontos do corpo. A idealização da técnica foi baseada na filosofia taoista e sua principal função é
reestabelecer o equilíbrio energético do corpo e do espírito, e desta forma tratar e prevenir
doenças. Ao inserir as agulhas, o efeito desejado é de promover a mobilização, a circulação e o
fortalecimento das energias vitais . Embora os termos se refiram a agulhas, considera-se
acupuntura todo estímulo realizado nos pontos ao longo dos meridianos, com o objetivo
terapêutico ou não. O estímulo pode ser feito com diferentes materiais: agulhas, esferas,
sementes, além do uso de laser, alta frequência, cromoterapia, estímulo térmico da moxa,
pressão negativa das ventosas e pressão através do shiatsu ou Do in.
Embora não tenha sido feito para essa finalidade, nos últimos anos os profissionais de acupuntura
tem observado melhora significativa na aparência da pele de seus pacientes que foram
submetidos à esta técnica para tratamento de outras patologias. Percebeu-se que as pessoas que
sofreram estímulos em regiões específicas do rosto, obtiveram expressiva melhora no quadro de
envelhecimento, seja estabilizando ou reduzindo consideravelmente o grau das rugas. Mesmo
sendo recente, trabalhos e pesquisas vem sendo desenvolvidos com o objetivo estético da
acupuntura. Hoje já é possível provar por meio de pesquisas neurofisiológicas que a acupuntura
não se limita a fatores energéticos como se acreditava até algumas décadas atrás, mas sua
atuação alcança três mecanismos distintos: energético, humoral e neural.(NAKANO e
YAMAMURA, 2010, SILVA,2017, DIAS,2017).
METODOLOGIA
A fim de buscar o objetivo que foi proposto, a revisão de literatura baseou-se a escolha dos artigos
ocorridos entre 2006 e 2017, em português, espanhol e inglês, na base de dados Periódicos
Capes, Scielo e Pubmed. Para a triagem dos artigos foram utilizados os seguintes descritores:
''acupuntura para rugas faciais'', ―acupuntura estética'', '‗terapias alternativas para rugas faciais―.
Foram exclusos da pesquisa artigos não relacionados com o assunto abordado. As fontes
bibliográficas utilizadas neste trabalho são datadas de 1986 a 2009, e tem caráter narrativo e
descritivo de acordo com Vergara (2007) por haver escassez de conhecimento sistematizado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A acupuntura vem apresentando resultados expressivos nos tratamentos estéticos atuais. Embora
ainda seja um tema relativamente novo, alguns trabalhos vêm sendo publicados, bem como livros
e revistas especializadas (PALMEIRA,1990). Nos trabalhos analisados, o uso da acupuntura no
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tratamento de rugas tem se mostrado eficiente, segundo Santos (2003), os pontos de estímulo a
serem trabalhados estão localizados em sítios altamente vascularizados, ricos em terminações
nervosas e células de defesa que participam do Sistema Imune. A acupuntura é uma técnica que
visa tratar não somente o físico mas o equilíbrio do indivíduo como um todo, essa prática vem de
encontro com a definição de saúde dada pela Organização Mundial de Saúde – OMS, que define
a saúde como sendo o completo bem estar físico, emocional e social, e não somente a ausência
de doenças. SILVA; ANDRADE; VIEIRA (2004) afirmam que a acupuntura altera a circulação do
sangue e a energia dos meridianos, provocando alterações no sistema nervoso autônomo e
central, nas funções orgânicas, regulando os hormônios e equilibrando o Qi (energia vital de todos
os seres vivos). Todas as publicações concordam que os princípios do Yin e Yang, regem toda a
medicina oriental porque delas partem o conceito de equilíbrio de forças e energias que regem
todo o universo (NAKANO; YAMAMURA, 2005). Dessa forma, acredita-se que quando as energias
do ser humano estão equilibradas, pode-se promover saúde. Na medicina ocidental isso se chama
homeostase.
A forma de utilização dos pontos de acupuntura para o tratamento de rugas faciais, seguem os
pontos específicos dos meridianos que regem um determinado órgão ou víscera. Não iremos
abordar nesse trabalho as ramificações da MTC (Teoria dos Cinco Elementos, os Zang Fu e
Meridianos) que são os pilares dessa técnica, porém é relevante saber que o Meridianos são
canais energéticos espalhados por quase todo o corpo, com ramificações como os vasos
sanguíneos. Aos longo desses canais, existem os chamados acupontos, que são as áreas
específicas de estímulo daquele canal. Cada meridiano possui ligação com um órgão específico e
é a partir daí que surgem os nomes e a identificação de cada região (NAKANO; YAMAMURA,
2005, PASSOS et al., 2016).). Sabendo a função de cada meridiano e sua relação com cada
órgão ou víscera, os protocolos são montados, para promover ao paciente a melhora no aspecto
das rugas faciais. Conhecer a anatomia facial, e saber a localização dos músculos agonistas e
antagonistas é o primeiro passo para se obter sucesso no tratamento pois é por meio deles que se
fará a tonificação ou sedação do músculo (VAMRELL; PAULETTE; OLIVEIRA,1986). Embora haja
protocolos diferentes para estes tratamentos, alguns pontos são comumente usados entre
profissionais que aplicam as técnicas de acupuntura, estes têm se mostrado efetivos no
tratamento de rugas faciais: Yuyao, VB14 , Yintang, Taiyang e TA23; outros pontos sistêmicos
são utilizados para auxiliar, potencializar ou completar o tratamento contra o envelhecimento,
fortalecer a musculatura e melhorar os tecidos epidérmicos: Wei Qi, Shen Qi, Pi e o Fei
(NAKANO; YAMAMURA,2005).
CONCLUSÃO
Deste trabalho conclui-se que embora milenar, eficiente no tratamento de diversas patologias e
amplamente divulgada nos últimos anos, a acupuntura ainda é um assunto desconhecido para
muitos e escasso em ensaios clínicos com objetivos estéticos que comprovem sua efetividade.
Porém , a prática pessoal e profissional vem demonstrando que de fato, a acupuntura traz
benefícios estéticos, em especial os citados neste trabalho no tratamento de rugas faciais.
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Guanabara Koogan, 1999.
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3- YAMAMURA Y. Acupuntura Tradicional – A arte de inserir. 2ª ed. São Paulo: Roca;
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4- YAMAMURA Y. e Nakano M. A. Y. Livro dourado da acupuntura em dermatologia e
estética. 2ª ed. Revisada e ampliada. São Paulo: Center AO Centro de Pesquisa e Estudo
da Maedicina Chinesa, 2008.
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doutrina e princípios. Brasília-DF: Ministério da Saúde; 1990. p. 20-5.
6- TORTORA, Gerald J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Princípios de Anatomia e
Fisiologia. 9ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
7- VAMRELL,J; PAULETE,S; OLIVEIRA,J. Acupuntura Aplicada à Estética. São Paulo:
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8- VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e Relatórios de Pesquisa em Administração. 9
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
9- SADICK, N. S. Rejuvenation. Cosmetc Dermatology, v.15 (12):p.39-43, 2002.
10- MURAD, Howard M. D. Livre de Rugas para sempre. São Paulo Prestígio, 2006.
11- SILVA, FR.A utilização da acupuntura no tratamento da fibromialgia relacionando com a
qualidade de vida e a dosagem sérica de serotonina. portalatlanticaeditora.com.br.
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12- DIAS, M. H. P. et al. Acupuntura em adolescentes com fibromialgia juvenil. Rev. paul.
pediatr., São Paulo, v. 30, n. 1, p. 6-12, 2012 . Availablefrom. Access on 24 Jan. 2017.
13- PASSOS, R. S.; BÔAS, S. S.; PRATES, R. V. Efeitos da acupuntura na fibromialgia: uma
revisão bibliométrica. Rev. Acta BiomedicaBrasilensia. Vitória da Conquista, 2016, v. 7, n.
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1Discente em Estética e Cosmetologia Faculdade São Lourenço – UNISEPE – São Lourenço/MG – email: mcarol.csp@gmail.com
2Doutora e Mestre em Engenharia Biomédica. Docente em Estética e Cosmetologia Faculdade São Lourenço – UNISEPE – São Lourenço/MG.
RESUMO
A Bambuterapia vem sendo divulgada e aplicada em Clínicas de Estética e SPAs, ganhando cada
vez mais adeptos por ser uma técnica que pode ser usada para agregar benefícios aos
tratamentos que envolvem massagem. Têm ótimo resultado no combate a gordura localizada, pois
consegue agir a nível de tecido adiposo, e também é coadjuvante no tratamento de Fibro edema
geloide, conhecida popularmente como celulite. Este trabalho traz um breve esclarecimento a
respeito destas disfunções, e um dos muitos recursos utilizados como terapia, que é a massagem
com bambu.
INTRODUÇÃO
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graus: Grau I, visível após contração voluntária; Grau II, é visível sem haver contração e pode
apresentar alterações de sensibilidade, e Grau III, apresenta nódulos palpáveis com acentuada
alteração de sensibilidade.
METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão de literatura com caráter narrativo e a escolha dos
artigos entre os anos de 2003 e 2017, em português, na base de dados Periódicos Capes, Scielo
e Pubmed. Para a triagem dos artigos foram utilizados os seguintes descritores: ―Bambuterapia‖,
―Gordura Localizada‖, ―Fibro Edema Gelóide‖,‖ emagrecimento‖; ―estética‖; ―massagem
modeladora‖. Foram exclusos da pesquisa artigos não relacionados com o assunto abordado. As
fontes bibliográficas utilizadas neste trabalho são datadas de 2009 a 2013, e apresentam caráter
narrativo e descritivo por haver escassez de conhecimento sistematizado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A bambuterapia vem ganhado cada dia mais adeptos, por ser uma técnica versátil, e com
resultados de alto nível, em apenas algumas sessões. É usado em todos os tipos de massagem,
variando a pressão com que é utilizado (CALVI & RODRIGUES, 2009). Segundo Fernandes
(2011), o bambu adapta-se aos contornos corporais, realizando uma modelagem mais eficaz,
relaxamento da musculatura, e ativação da circulação sanguínea. Segundo Pereira (2013), a
utilização da planta bambu durante a massagem proporciona união, leveza, flexibilidade e força.
Ressalta a eficácia da técnica de bambuterapia, que apresenta resultados relevantes nas dores,
relaxamento muscular, estresse, ansiedade, medicina desportiva, lifting facial, drenagem linfática
manual facial e corporal, reflexologia e principalmente na massagem modeladora, para redução de
gordura localizada e FEG. A autora afirma que os resultados são concretos, sendo visível a
melhora no quadro dos pacientes, incluindo os que encontram-se já na terceira idade. Jordão et
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al., 2012 relata a eficácia da massagem com bambuterapia para redução de gordura localizada,
além de diversos outros benefícios como melhora as circulação sanguínea local e Redução de
FEG. De acordo com França et al., 2016 a massagem modeladora melhora da aparência do FEG
e proporciona redução de medidas, pois ativa a circulação sanguínea, através de movimentos
repetitivos, firmes e rápidos. De acordo com Tavares et al., 2016 as afecções como o FEG, podem
surgir em diversas partes do corpo e afeta a saúde a o aspecto estético da pele , sendo assim
Neves et al 2017, afirma que através da massagem modeladora há um aumento da circulação
sanguínea, o que provoca o esvaziamento das células adiposas porque os movimentos
empregados produzem calor aumentando a mobilidade do conteúdo do adipócito fazendo com
que este seja eliminada através das vias excretoras corporais, reduzindo assim o FEG e a
gordura localizada. Segundo Tacani et al., 2010 a massagem estética possui um efeito muito
satisfatório para redução de em adiposidades localizadas. Neves & Oliveira, 2007 citam os
benefícios das técnicas manuais para redução de medidas, sobretudo quando associadas a outras
técnicas, como Eletrotermoterapia. Segundo Fernandes &Fernandes, 2011 a Bambu terapia
adapta-se aos contornos corporais, promovendo uma modelagem mais eficaz, ativando a
circulação sanguínea. Kafer, 2011 relata a melhora da circulação sanguínea e linfática, facilita o
retorno venoso e melhora a oxigenação e a nutrição tecidual, atuando com excelência na estética
corporal para redução me medidas e FEG.
CONCLUSÃO
Mesmo sendo de uso comum em tratamentos estéticos, são escassas literaturas a respeito do
assunto. Porém, as pesquisas encontradas descrevem a técnica como muito satisfatória e
versátil, sobretudo para redução de FEG e gordura localizada. Além disso, apresenta boa
aceitação no mercado, poucos efeitos colaterais e baixo custo para o profissional. Sendo assim,
seria de extrema importância a realização de estudos clínicos nessa área, a fim de produzir
protocolos de tratamentos estéticos específicos para cada paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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