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Universidade Federal de Campina Grande

Centro de Humanidades

Unidade Acadêmica de História

Hist. Do Pensamento Social e Politico

Docente: Marinalva Vilar

Discente: João Igor de Andrade Vital’’

As Origens do Pensamento Grego

Cap. IV

O Universo espiritual da pólis

Campina Grande, maio de 2018


O ‘aparecimento’ da pólis na história do pensamento grego é de

fundamental importância, [acredito ser o que moveu realmente o

desenvolvimento da marcante grega, a filosofia], pois através dela as relações

sociais dos gregos foi alterada no âmbito de toda a sociedade, sem distinção.

Dentre essas mudanças com o surgimento da pólis é o domínio da

palavra, palavra essa que se tornou uma divindade, pheitó, mas não apenas a

palavra, mas sim o seu uso, a argumentação, a retórica. Perdendo aquela função

ritualística, surgindo o seu uso no debate. Todas as resoluções deveriam passar

por um debate, onde o melhor discurso, aquele que conseguir persuadir mais

sairá vitorioso, fazendo com que entre a política e o logos exista uma relação

estreita.

Outro fator importante característico da pólis é sua publicidade, na

verdade a pólis só se distingue através da sua função pública, tanto na forma de

um interesse comunitário e um interesse em práticas abertas, opondo-se as

práticas secretas, coisas como por exemplo rituais religiosos, decisões de

magistérios[isso usando como base o texto de Chatelet, onde ele fala que com

o surgimento da escrita pública, onde os magistrados deviam explicar agora o

porquê das sentenças], assim a escrita passa a ser algo público, criando uma

base cultural, de conexões[acredito, novamente, que essa escrita pública, na

verdade a publicidade que a pólis tomou como base foi o motivo de Vernant

escolher o tema desse capitulo], e essa cultura que a escrita proporcionou fez

surgir a necessidade de produzir escritos, como as leis, como os valores , as

técnicas manuais, realmente expondo os seus saberes, “Quando por sua vez,

os indivíduos decidiram tornar público o seu saber por meio da escrita,

seja sob forma de livro como os que Anaximandro e Ferecides teriam sido
os primeiros a escrever[...]”(pág57),[é possível ver nessa citações, não só

nela mas em toda passagem, que eles estão publicando não para vangloriar-se

de saber, não posso ter certeza ou falar que esse também não foi o motivo, mas

pode ser uma tentativa de fazer com que toda a pólis cresça].

Essa publicidade da pólis, não excluiu completamente os atos ‘secretos’,

à religião por exemplo surge as margens da cidade, permitindo assim a criação

de seitas, que mantiveram esse aspecto secreto, mesmo que com as iniciações

os escolhidos não ganhariam vantagens políticas como antes, mas sim uma

sabedoria interna, tornando-o quase um deus, um sábio que a cidade recorre

caos, e que seu ensinamento vem do alto [Talvez ai surja o pensamento de

Platão, onde o filosofo seja o ideal para governar um estado], como o Vernant

destaca bem “[...]ora afirmará ser o único qualificado para dirigir o estado, e

, ... ora ele se retirará do mundo para recolher-se numa sabedoria

puramente privada[...]”(pág 64).Outra característica importante da pólis, é a

isonomia que existem entre os cidadãos, nela o soldado tem a mesma igualdade

do cidadão, com as bases que os escritos e a publicidade dá para assim ocorrer

essa igualdade.

Esparta foi considerada uma nação já avançada, pois nela já existia algo

parecido com a isonomia que a pólis permitiu ter na Grécia, porem ela era

diferente pois a sua mudança foi pautada em guerra, a palavra não era

importante, na verdade era, mas não precisava ser escrita e sim dita,

principalmente pelo oraculo, anciões deixando a evolução pela peithos para

outras nações tentarem.


VERNANT, Jean Pierre. “O Universo Espiritual da Polis” In: VERNANT, Jean
Pierre. As Origens do Pensamento Grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002. 144 p.

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