1 - Ensaios de Conformação Mecânica

Ensaios de
Conformação Mecânica
Prof. Luis Eduardo Omena

Eng-42@hotmail.com
Conteúdo da ementa
2
Conteúdo da ementa
1- Conceituação da conformação plástica dos metais
✓ Propriedades mecânicas dos metais e deformações elásticas e

plásticas.
✓ Conformação plástica a quente e a frio, aplicações, vantagens e
desvantagens.
✓ Efeito da temperatura na resistência dos metais e nas suas
propriedades mecânicas.
✓ Diagrama tensão versus deformação.
3
Conteúdo da ementa
2- Laminação, Trefilação e Extrusão
✓ Trefilação: processos, tipos, aplicações e equipamentos.
✓ Extrusão: processos, tipos, aplicações e equipamentos.
✓ Forças exercidas no processo de laminação, tipos de equipamentos

de laminação e aplicações.
✓ Funcionamento mecânico de um laminador e principais operações

de laminação.
4
Conteúdo da ementa
3- Estampagem e Forjamento
✓ Tipos de forjamento e processos envolvidos.
✓ Máquinas de forjamentos e aplicações.
✓ Tipos de estampagem e processos envolvidos.
✓ Máquinas de estampagem e aplicações.
5
Conteúdo da ementa
4- Processos de fabricação
✓ Fatores de controle dos processos.
✓ Principais defeitos encontrados nos produtos e critérios do controle

de qualidade.
✓ Aplicações típicas dos produtos.
✓ Softwares utilizados para auxiliar nos processos.
6
Conceituação da conformação plástica dos metais
7
Diagrama tensão x deforçmação
8
Ensaios dos materiais
Propriedades mecânicas dos metais
O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio
O diagrama tensão-deformação – A deformação elástica
Fig. 17
9
O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO ELÁSTICA
Aumento do comprimento do corpo

de prova sempre proporcional ao
valor do carregamento.
Fig. 18
10
O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA
Ao atingir o limite de escoamento

𝞼e o corpo de prova sofre
alongamento com pouco aumento
na carga.
Quando o carregamento atinge um

certo valor máximo, o diâmetro do
corpo de prova começa a diminuir,
é a estricção, nesta fase um
carregamento mais baixo é
suficiente para manter a
deformação.
Fig. 18
11

na carga.

deformação.
Fig. 19 12

na carga.

deformação.
Fig. 20
13
O diagrama tensão-deformação – Tensão prática (De Engenharia) x

Verdadeira
Fig. 21 14
O diagrama tensão-deformação – Para o Alumínio
Fig. 22
15
O diagrama tensão-deformação – Para vários materiais
Fig. 23 16
Estudo detalhado – Módulo de Elasticidade E
É a medida de rigidez do
material: define a
quantidade de deformação Liga A mais rígida
que a B, pois a
normal elástica deformação em A é
menor do que em
apresentada por um B.
material quando submetido

a um nível de tensão
normal.
Fig. 24
17
Estudo detalhado – Módulo de Elasticidade E
É a medida de rigidez do
material: define a
quantidade de deformação Liga A mais rígida
que a B, pois a
normal elástica deformação em A é
menor do que em
apresentada por um B.
material quando submetido

a um nível de tensão
normal.
Fig. 24
18
Estudo detalhado – Limite de escoamento (σe)

✓Substitui o limite de
proporcionalidade nos ensaios de
rotina.
✓Não é bem definido para todos
materiais. (Ex. de ocorrência:
aço de baixo carbono, alumínio e
latão).
Fig. 26
Fig. 25
19
✓Costuma dar base a tensão de

trabalho em projeto de estruturas
(cargas estáticas).
Fig. 26
Fig. 25 20
Fatores de influência:
Velocidade de aplicação da carga. (quanto
maior a velocidade de aplicação maior tende a ser
o σes)
Geometria, acabamento e fixação do CP.
(irregularidades geométricas,acabamento
superficial ruim diminuem o σe. A falta de
axialidade pode alterar ou dificultar a verificação
Fig. 27
de σe)
Rigidez da máquina de ensaio (K) 21
Estudo detalhado – Encruamento

Encruamento é o processo de endurecimento do material por meio de
deformação a frio.
✓A medida que o material sofre

deformação plástica sua resistência é
aumentada.
✓No caso de um descarregamento o

material voltará a se deformar
plasticamente somente após atingida a
tensão máxima já suportada. (O limite
de escoamento é aumentado após o
encruamento).
Fig. 28
22
Estudo detalhado – Encruamento
Encruamento é o processo de endurecimento do material por meio de

deformação a frio.
✓O processo de carregamento e
descarregamento ocorre de forma
elástica.
✓Encruamento por envelhecimento:
quando o material é recarregado após
um tempo considerável a tensão de
retomada da plastificação pode se
elevar, com eventual aparecimento do
processo de escoamento.
Fig. 28
23
Estudo detalhado – Limite de resistência (σre)

Limite de resistência (σre) é dado pela carga máxima atingida durante o
ensaio.
✓ Pouco significativa para materiais
dúcteis.
✓ Importante para materiais frágeis.
✓ Importante para identificação do
material. Dado determinante de fácil
obtenção. Normalmente é especificado
para ligas metálicas.
✓ Sofre menos influência da anisotropia
do que o limite de escoamento.
Fig. 29
24
Estudo detalhado – Alongamento

Alongamento total: medido após a ruptura do CP, formado por
(alongamento uniforme + alongamento até a ruptura).
Alongamento uniforme: alongamento do escoamento + alongamento
da zona plástica.
É uma medida comparativa de ductilidade dos materiais. Quanto maior o
alongamento, mais dúctil é o material.
É influenciado pelo valor da medida inicial L0, que deve ser informada
junto com o alongamento.
L − L0
Alongamento (%) → A= 100
L0
25
Estudo detalhado – Alongamento
Determinação do alongamento: L0
do CP é previamente dividido em n
partes iguais.
Fratura no centro do CP: Lf é medido
somando os comprimentos das n
divisões iniciais.
Fratura próxima a uma extremidade
do CP: Lf é medido somando os
comprimentos das n divisões iniciais +
divisões do lado maior. Fig. 30
26
Estudo detalhado – Estricção
✓ Variação da área da seção

transversal do CP no local da
fratura.
✓ Medida indicativa de ductilidade; S0 − S
Quanto maior a estricção, maior a
Estricção (%) →  = 100
S0
ductilidade do material.
D02 − D 2
✓ Não é uma propriedade específica Estricção (%) →  = 2
 100
do material, mas uma caracterização D0
do seu comportamento no ensaio de
tração.
✓ Normalmente não é medida em CP
de seção retangular.
27
Estudo detalhado – Limite de ruptura
✓ Variação da área da seção

transversal do CP no local da
fratura.
✓ Medida indicativa de ductilidade; S0 − S
Quanto maior a estricção, maior a
Estricção (%) →  = 100
S0
ductilidade do material.
D02 − D 2
✓ Não é uma propriedade específica Estricção (%) →  = 2
 100
do material, mas uma caracterização D0
do seu comportamento no ensaio de
tração.
✓ Normalmente não é medida em CP
de seção retangular.
28
Estudo detalhado – Limite de ruptura
✓ Tensão produzida pela carga Qf no momento da ruptura do CP.

✓ Em materiais dúcteis Qf é menor do que Qr .
✓ Em materiais frágeis Qf tende a ser próximo ou igual a Qr .
Qf
Limite de ruptura →  f =
S0
29
Estudo detalhado – Módulo de Resiliência e Coef. Poisson
Resiliência é a capacidade do material em absorver energia quando

deformado elasticamente.
Módulo de Resiliência: é a medida da quantidade de energia de
deformação por unidade de volume necessária para tensionar um
material do estado inicial até atingir a tensão limite de proporcionalidade.
Limite de proporcionalidade
30
Na região elástica linear:
ou
31
O Coeficiente de Poisson mede a rigidez do material na direção

perpendicular à direção da carga de tração uniaxial aplicadas. A maioria
dos metais tem o valor entre 0,25 (perfeitamente isotrópicos) e 0,35,
sendo 0,33 o valor adotado na maioria dos casos
Compressão lateral
Deformação
32
33
Estudo detalhado – Módulo de Tenacidade (UT)
Tenacidade é a capacidade do material em absorver energia na zona

plástica.
Módulo de Tenacidade: é a medida da quantidade de energia de

deformação por unidade de volume que o material pode absorver até o
início de sua ruptura (limite de resistência) ou até a fratura (limite de
ruptura).
34
Estudo detalhado – Módulo de Tenacidade (UT)

Graficamente é a área abaixo do gráfico tensão-deformação até o limite
de resistência ou até o limite de ruptura.
Compreende tanto a resistência quanto a ductilidade do material.
Fig. 32
35
Estudo detalhado – Estudo da fratura à tração
Dependendo da quantidade de deformação plástica que a acompanha,

uma fratura pode ser macroscopicamente classificada em:
1-Fratura dúctil ou fibrosa: quando existe grande deformação plástica

acompanhando a fratura
2- Fratura frágil ou cristalina/granular: quando a deformação plástica
junto à fratura é pequena ou imperceptível e a propagação das trincas é
rápida.
36
Quanto à propagação da fratura pode-se fazer a classificação em:
fratura intergranular (propagação entre os grãos)

e fratura transgranular (propagação através dos grãos).
37
a) Fratura frágil; caracterizada pela

separação do material normal à
tensão de tração (ocorre em metais
c.c.c. e h.c.).
b) Fratura cisalhante; deslizamento de
planos sucessivos em materiais
monocristais h.c. até a ruptura por
cisalhamento.
c) Fratura completamente dúctil; em
materiais muito dúcteis (ouro, chumbo,
etc...).
d) Fratura dúctil; fratura taça-cone com
inicio no centro do CP e propagação
cisalhante, com triaxialidade de Fig. 33
tensões.
38
FIM
39

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1 - Ensaios de Conformação Mecânica

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Ensaios de

Prof. Luis Eduardo Omena

1- Conceituação da conformação plástica dos metais

✓ Propriedades mecânicas dos metais e deformações elásticas e

2- Laminação, Trefilação e Extrusão

✓ Trefilação: processos, tipos, aplicações e equipamentos.

✓ Extrusão: processos, tipos, aplicações e equipamentos.

✓ Forças exercidas no processo de laminação, tipos de equipamentos

✓ Funcionamento mecânico de um laminador e principais operações

✓ Tipos de forjamento e processos envolvidos.

✓ Máquinas de forjamentos e aplicações.

✓ Tipos de estampagem e processos envolvidos.

✓ Máquinas de estampagem e aplicações.

✓ Fatores de controle dos processos.

✓ Principais defeitos encontrados nos produtos e critérios do controle

✓ Aplicações típicas dos produtos.

✓ Softwares utilizados para auxiliar nos processos.

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – A deformação elástica

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO ELÁSTICA

Aumento do comprimento do corpo

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

Ao atingir o limite de escoamento

Quando o carregamento atinge um

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

Ao atingir o limite de escoamento

Quando o carregamento atinge um

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – A DEFORMAÇÃO PLÁSTICA

Ao atingir o limite de escoamento

Quando o carregamento atinge um

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O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – Tensão prática (De Engenharia) x

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O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – Para o Alumínio

Propriedades mecânicas dos metais

O ensaio de tração – Características e particularidades do ensaio

O diagrama tensão-deformação – Para vários materiais

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Módulo de Elasticidade E

material quando submetido

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Módulo de Elasticidade E

material quando submetido

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Limite de escoamento (σe)

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Limite de escoamento (σe)

✓Costuma dar base a tensão de

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Limite de escoamento (σe)

Propriedades mecânicas dos metais

Estudo detalhado – Encruamento