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PE-131 Fontes Renováveis de Energia 1S 2010 João Gorenstein Dedecca

Caracterização do Vento e do Potencial Eólico em Terra de Brasil e Argentina, e


Comparação da Geração Eólioelétrica com Diversos Modelos de Aerogeradores
João Gorenstein Dedecca 1 (jdedecca@gmail.com) – RA 033493
Resumo
Este trabalho estuda as causas para os regimes de vento no Brasil e na Argentina, implementa um
método para estimar a produção anual de energia de diferentes modelos de aerogeradores, para diversos
locais nestes países, e analisa os resultados de dois critérios de comparação diferentes, o fator de capacidade
e a eficiência de conversão, observando diferenças significativas entre eles, principalmente na Argentina.

Introdução
Para o desenvolvimento da geração eólioelétrica, a disponibilidade de dados sobre o recurso eólico em
determinada região é essencial, especialmente na etapa inicial. Isto é corroborado por (EWEA, 2009), que
afirma que no período 1975-1985 o desenvolvimento do Atlas Eólico Europeu foi mais importante do que
avanços tecnológicos em aerogeradores. Além disso, a influência do potencial eólico de um local é
determinante para a geração anual de energia do empreendimento. Dada a importância do estudo do recurso
eólico para o desenvolvimento do setor e a influência do regime de ventos para a viabilidade econômica da
tecnologia, deve ser realizada uma análise adequada do potencial de regiões no Brasil e Argentina para o
estudo da geração eólioelétrica nestes países.

1. O Regime de Ventos no Brasil e na Argentina


Segundo (Martins et al., 2008), os principais mecanismos responsáveis pela circulação atmosférica em
escala mundial são o “aquecimento diferencial da superfície terrestre”, criador de três células de circulação, e
a rotação terrestre. A célula de Hadley (equador a latitudes 20-35⁰) apresenta ventos na direção noroeste (no
hemisfério sul), enquanto que a de Ferrel (latitudes 30-60⁰) apresenta ventos na direção sudeste, havendo
ainda as células polares. Contudo, as células de circulação não apresentam uma localização fixa durante o
ano. Devido à geografia terrestre a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT, zona de baixa pressão
próxima ao equador) se move ao longo do ano, “deslocando os ventos alísios que passam sobre a região
Nordeste do Brasil” (Martins et al., 2008). Além das células, outro fator importante para a formação de
ventos no Atlântico sul é o anticiclone subtropical do Atlântico Sul (ASAS).
A costa nordestina brasileira se estende desde a latitude - 1⁰ a - 17⁰, enquanto que Santa Catarina e Rio
Grande do Sul se localizam na faixa das latitudes entre -26⁰ e -33⁰. Já a Patagônia argentina (províncias de
Chubut, Santa Cruz, Neuquén e Río Negro) está entre as latitudes -37⁰ e -52⁰.
Assim, o Nordeste brasileiro se encontra na célula de Hadley, e os ventos alísios (tradewinds)
existentes nesta célula são responsáveis pelo grande potencial eólico da região. Até a latitude de 10⁰
predomina a depressão Nordeste (depressão da ZCIT, pouco ao norte da costa Nordestina) como principal
fator responsável pelos ventos, enquanto que desta latitude até o sul do Brasil predomina a interação do
ASAS com massas polares e a zona de baixa pressão do sul da Argentina (CRESESB, 2001). Portanto, os
ventos do sul brasileiro são causados pelas interações no limiar das células de Ferrel e Hadley, e o ASAS.

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Faculdade de Engenharia Mecânica – Universidade Estadual de Campinas FEM/UNICAMP

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PE-131 Fontes Renováveis de Energia 1S 2010 João Gorenstein Dedecca

Já para os ventos da Patagônia argentina e da província de Buenos Aires, as causas são diferentes.
Segundo (Venegas et al., 1999), devido à geografia da América do Sul e da Cordilheira dos Andes, uma zona
de baixa pressão na Cordilheira a aproximadamente 33⁰ separa o regime de ventos da Patagônia (onde
dominam os ventos do oeste, westerlies) de Buenos Aires (onde dominam os ventos causados por esta
depressão. Em ambas as regiões, os ventos aumentam em setembro, mas “na Patagônia o período de ventos
mais fortes acaba em fevereiro ou março”, enquanto que podem acabar já em Dezembro em Buenos Aires.
1.1 Caracterização de Ventos
As características de distribuição em velocidade de ventos são comumente representadas pela função
de distribuição de Weibull
𝑘𝑘 𝑣𝑣 𝑘𝑘−1 −(𝑣𝑣 )𝑘𝑘
�𝜆𝜆 (𝜆𝜆 ) 𝑒𝑒
𝜆𝜆 , 𝑣𝑣 ≥0
𝑊𝑊(𝑣𝑣|𝑘𝑘, 𝜆𝜆) = (1)
0, 𝑣𝑣 < 0
onde k > 0 é o parâmetro de forma, λ > 0 (m/s) é o parâmetro de escala e 𝑣𝑣 é a velocidade do vento. Ventos
melhores apresentam parâmetros de forma altos (maiores que 2,0) e de escala também altos (acima de 7,0
m/s). É preciso, porém, tomar cuidado com o fator de escala, já que aerogeradores saem de operação com
ventos muito fortes (geralmente acima de 25 m/s). Além da distribuição de Weibull, a rosa dos ventos é
importante para caracterizar os ventos, mas esta não será analisada neste trabalho por não utilizarmos locais
com ventos multidirecionais.
1.2 Estudos do Potencial Eólico
Existem dois estudos de potencial eólico de cobertura nacional para o Brasil (CRESESB, 2001; INPE,
2008), com valores a 50 m de altura, e um para a Argentina (CREE, 2006), com dados para alturas de até 200
m sobre o nível do solo. Segundo os estudos, a região Nordeste brasileira, em seus melhores locais, apresenta
ventos com velocidades médias anuais acima de 7,0 m/s e altos valores de k (acima de 3,5) entre Julho e
Agosto, com dois padrões de variabilidade. O primeiro, da costa do Rio Grande do Norte até Maranhão, tem
picos entre Setembro e Novembro, e o segundo, no interior do Nordeste, de Junho a Agosto. Já os ventos do
Sul brasileiro são mais constantes, com velocidades médias entre 6,5 e 8,5 m/s ao longo do ano nos melhores
locais e fatores de forma de até 3,0. Já na Argentina, a região patagônica apresenta excelentes ventos,
principalmente mais ao sul (províncias de Chubut e Santa Cruz). São ventos mais constantes, de classe IA
(velocidades médias acima de 10 m/s) e fatores de forma por volta de 2,5.

2 Aerogeradores e a Produção de Eletricidade


(Herbert et al., 2007) apresenta as diferentes tecnologias de aerogeradores existentes, sendo
geralmente utilizados geradores assíncronos duplamente alimentados ou síncronos com controle de passo.
Crucial para o estudo da produção eólioelétrica é a compreensão da lei de Betz
16
𝑃𝑃𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚𝑚 = 𝜌𝜌𝜌𝜌𝑣𝑣 3 (2)
27

que estabelece a potência máxima que pode ser obtida em função da densidadeρ, á rea A varrida pelo rotor e
velocidade v do vento à jusante. Assim, há um limite teórico de 59,26% sobre a potência, e portanto sobre a
energia, que pode ser obtida do vento.
É comum utilizar o fator de capacidade (F.C.) de um aerogerador como medida de sua eficiência em
transformar a energia cinética do vento em eletricidade. Apesar disso, (EWEA, 2009) indica a insuficiência

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desta aproximação, já que este índice acaba por desfavorecer a máxima produção de energia. Por exemplo,
uma turbina eólica com um gerador subdimensionado terá um F.C. alto, mas um gerador de maior potência,
apesar de apresentar um F.C. menor irá ter uma geração anual de eletricidade maior, sendo provavelmente
mais interessante economicamente. Assim, neste trabalho, outro critério de comparação utilizado é a
eficiência de conversão E.C.
𝐸𝐸𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎
𝐸𝐸. 𝐶𝐶. = (3)
𝐴𝐴

caracterizada pela razão entre a produção anual de energia 𝐸𝐸𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 sobre a área A varrida pelo rotor.

2.1 Características de Aerogeradores


A potência de um aerogerador em função da velocidade do vento é dada pela curva de potência.
Aerogeradores apresentam velocidades mínima e máxima para geração, 𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑖𝑖𝑖𝑖 e 𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 respectivamente,
e uma velocidade nominal 𝑣𝑣𝑛𝑛 acima da qual sua potência é constante. Neste trabalho serão analisados alguns
aerogeradores presentes no Brasil ou Argentina, ou de grande utilização no mundo, apresentados na tabela 1.
Tabela 1: Aerogeradores Utilizados
Classe
Modelo Fabricante 𝑃𝑃𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛𝑛 (𝑘𝑘𝑘𝑘) 𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑖𝑖𝑖𝑖 (𝑚𝑚⁄𝑠𝑠) 𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐 −𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜 (𝑚𝑚⁄𝑠𝑠) 𝑣𝑣𝑛𝑛 (𝑚𝑚⁄𝑠𝑠) 𝜙𝜙𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟𝑟 (𝑚𝑚) 𝐴𝐴(𝑚𝑚2 ) 𝐻𝐻ℎ𝑢𝑢𝑢𝑢 (𝑚𝑚) de
Vento
E48 800 2 28-34 13,0 48,0 1810 76 IIA
E70 Enercon 2300 2 28-34 13,5 71,0 3959 85 IIA
E82 2000 2 28-34 12,0 82,0 5281 98 IIA
IWP70 IMPSA 1500 3 25 13,0 70,0 3848 72 IA
S88 Suzlon 2100 4 25 12,0 88,0 6082 79 IIA
V82 Vestas 1650 3 20 13,0 82,0 5281 70 IIA
SWT82 Siemens 2300 5 25 14,0 82,4 5333 80 IA
1.5s GE 1500 4 25 13,0 70,5 3904 80 IIA
2.2 Produção Anual de Energia
Para a obtenção da produção anual de energia dos aerogeradores, é utilizada a fórmula
𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐−𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜𝑜
𝐸𝐸𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎𝑎 = ∑4𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡𝑡 =1 (2190 ∑𝑣𝑣=𝑣𝑣𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐𝑐−𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑃𝑃(𝑓𝑓𝑎𝑎 (𝑣𝑣0 )) ∗ 𝑊𝑊(𝑣𝑣|𝑘𝑘, 𝜆𝜆) ∗ 0,86) (4)
onde 2190 é o número de horas de um trimestre padrão, 𝑃𝑃(𝑣𝑣) é a curva de potência, e 𝑓𝑓𝑎𝑎 o fator de ajuste da
altura 𝐻𝐻ℎ𝑢𝑢𝑢𝑢 do hub dado por
𝐻𝐻ℎ𝑢𝑢𝑢𝑢
ln ⁡
( )
𝑧𝑧 𝑜𝑜
𝑓𝑓𝑎𝑎 = 𝑣𝑣0 𝐻𝐻 (5)
( 0)
ln ⁡
𝑧𝑧 𝑜𝑜

onde 𝑣𝑣𝑜𝑜 é a velocidade na altura 𝐻𝐻0 do atlas, e 𝑧𝑧0 é a rugosidade do terreno. Esta aproximação é
normalmente valida para as alturas consideradas, dentro da camada de Prandtl (Hau, 2006). No caso de
haverem somente dados anuais para a distribuição de Weibull (caso da Argentina), a fórmula é equivalente a
apenas um trimestre de 8760 horas. O fator de 0,86 em (4) representa perdas como indisponibilidade, perdas
elétricas e aerodinâmicas, e efeitos de sombreamento de turbinas em parques eólicos. (EWEA, 2009) indica
que estas perdas representam 10 a 15% da energia teórica fornecida por uma turbina, e o próprio documento
usa perdas de 14%.
Segundo (Hau, 2006), para turbinas com controle ativo (pitch controlled), variações na densidade do
𝜌𝜌 1�
ar provocam somente um deslocamento da velocidade nominal de 𝑣𝑣ℎ = 𝑣𝑣𝑛𝑛 ∗ ( ℎ ) 3 (6), onde 𝜌𝜌𝑜𝑜 é a
𝜌𝜌 𝑜𝑜

densidade padrão do ar (1,225 𝑘𝑘𝑘𝑘 / 𝑚𝑚3 ). Logo, uma densidade do ar de 1,100 𝑘𝑘𝑘𝑘 / 𝑚𝑚3 provoca um

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deslocamento de -3,5% na velocidade nominal, com efeitos ainda menores na produção anual de energia, e
portanto, variações na densidade do ar serão desconsideradas nos cálculos.

3. Seleção de Locais
Os locais selecionados no Brasil foram dois no Nordeste, equivalentes às posições das usinas
eólioelétricas (UEE) de Rio do Fogo (RN) e Icaraizinho (CE), e um na região Sul, equivalente à UEE de
Osório (RS). Na Argentina foram selecionados dois locais na Patagônia, nas províncias de Chubut e Santa
Cruz. As características dos locais estão indicadas na tabela 2, e a rugosidade é segue dados de (Hau, 2006).
Tabela 2: Locais Selecionados
Fator de
Velocidade Fator de Altura Rugosidade
Local Região Latitude Longitude Escala λ
Média (𝑚𝑚/𝑠𝑠) Forma k
(𝑚𝑚/𝑠𝑠)
𝐻𝐻0 (𝑚𝑚) 𝜌𝜌𝑜𝑜 (𝑚𝑚)
1 Nordeste -5,3231 -35,3861 7,90-8,90 2,32-3,00 8,00-10,02
0,10
2 Nordeste -3,0306 -39,6195 4,44-9,57 2,19-3,93 5,03-10,63
3 Sul -29,9181 -50,3122 6,73-7,72 2,13-2,37 5,61-6,45 50 0,20
4 Patagônia -47,7333 -65,9247 11,54 2,25 11,73 0,03
5 Patagônia -49,4631 -67,7422 11,89 2,15 12,06 0,03
4. Resultados
A figura 1 apresenta a produção anual de energia dos aerogeradores, calculada em MATLAB.
Produção Anual de Energia

11000 E70
E48
9000
E82
(MWh)

7000
SWT82
5000 IWP70

3000 GE1.5
S88
1000
Local 1 Local 2 Local 3 Local 4 Local 5 V82

Figura 1: Produção Anual de Energia

A Patagônia apresenta claramente uma maior produção anual de energia, devido ao seu regime de
ventos mais favorável, com maior velocidade média, enquanto o local 3 é o menos favorável, pois apresenta
velocidades médias e fator de forma k significativamente menores até que os locais 1 e 2, mesmo no período
de ventos melhores, embora seus ventos sejam mais constantes ao longo do ano.
Como se pode notar pela figura 2, é significativa a diferença entre o F.C. e a E.C., já que o primeiro
apresenta variações muito menores entre aerogeradores do que a E.C., principalmente para locais com ventos
melhores como 4 e 5. Além disto, aerogeradores com alto fator de capacidade podem ter uma eficiência de
conversão relativamente baixa. Por exemplo, a turbina com maior E.C., a E70, apresenta um dos menores
F.C, mas em geral os aerogeradores da Enercon têm alta E.C., e F.C. adequados. A baixa velocidade vcut −in
realiza possivelmente uma contribuição importante para a performance dos aerogeradores Enercon. Já o
modelo Vestas V82 apresenta baixa E.C., provavelmente devido ao vcut −off baixo (20 m/s), baixa potência
nominal do gerador e altura Hhub relativamente baixa, apesar de apresentar um F.C. adequado. Já o modelo
da Siemens SWT80 apresenta uma E.C. similar à média, e uma das mais altas produções anuais de energia.

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Local 1 Local 2 Local 3 Local 4 Local 5 Média


3 E70

E.C. em MWh/m2 E.C. Média


E48
2,5

E82
2
SWT82
1,5
IWP70

1
1.5s

0,5 S88

0 V82
F.C. E.C. F.C. E.C. F.C. E.C. F.C. E.C. F.C. E.C. F.C. E.C.

Figura 2: Fatores de Capacidade e Eficiências de Conversão

5. Conclusão
Algumas deficiências particulares (como baixo vcut −off ) de certos aerogeradores e também diferenças
de comportamento dos dois critérios (E.C. e F.C.) são claros. Os f.c. de locais brasileiros estão de acordo
com os f.c. dos empreendimentos vencedores do 2º Leilão de Energia de Reserva, e os f.c. patagônicos de
acordo com o grande potencial da região, mas é necessário salientar que muitas turbinas, de classe de ventos
IIA, não são adequadas para os ventos mais fortes encontrados no local.
Finalmente, apesar do desempenho superior de certos modelos, é preciso avaliar o seu custo para
identificar os aerogeradores mais adequados para obter um menor custo da energia.
Referências
CEPEL – CENTRO DE PESQUISAS DE ENERGIA ELÉTRICA. Atlas do Potencial Eólico Brasileiro.
CEPEL, 2001
CREE – CENTRO REGIONAL DE ENERGÍA EÓLICA. Sistema de Información Geográfico Eólico –
Mapa Eólico Nacional. Disponível em www.sigeolico.com.ar
E. HAU. Wind Turbines – Fundamentals, Techologies, Applications, Economics. 2ª Edição, Ed. Springer,
2006
G.M. J. HERBERT ; S. INIYAN ; E. SREEVALSAN ; S. RAJAPANDIAN. A Review of Wind Energy
Technologies. Renewable and Sustainable Energy Reviews, Volume 11, 2007, p.1117-1145. Ed.
Elsevier
F. R. MARTINS ; R. A. GUARNIERI ; E. B. PEREIRA. O Aproveitamento da Energia Eólica. Revista
Brasileira de Ensino de Física, v. 30, n. 1, 2008
E. B. PEREIRA ; J. H. G. LIMA. Solar and Wind Energy Resource Assessment in Brazil. INPE, 2008
L. E VENEGAS ; N. A. MAZZEO. Atmospheric Stagnation, Recirculation and Ventilation Potential of
Several Sites in Argentina. Atmospheric Research, Volume 52, 1999, p.43-57. Ed. Elsevier
Abstract
This paper studies wind formation factors in Brazil and Argentina, establishes a calculation method
for the assessment of the annual energy production of different wind turbines in chosen locations of these
countries, and analyzes the results through two different criteria, the capacity factor and the conversion
efficiency, with significant differences observed, especially in Argentina.

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