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EEEP FRANCISCA CASTRO DE MESQUITA

CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM


ENSINO MÉDIO INTEGRADO

E D U C A Ç Ã O
Paulo Freire

RERIUTABA/CE WALFRIDO FARIAS GOMES


2018 COREN/CE 312.517 Enfermeiro
PORQUE UM REFERENCIAL TEÓRICO ?

Buscar uma nova organização para o espaço significa


ousar. Um desafio para nós, educadores,
coordenadores, educandos, técnicos e comunidades.

Para enfrentar essa ousadia é necessário um


referencial que fundamente a construção e
desenvolvimento da PPP.

O referencial parte da prática social e tem


compromisso em buscar soluções.
PAULO FREIRE

Por que ele?

A prática de uma
pedagogia voltada para
a conscientização e a
transformação social
PAULO FREIRE

Quem foi Paulo Freire

Qual sua história de vida


UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS

Para acompanhar seu pensamento é de grande


importância conhecer a linha de sua vida, pois usou a
vida e as coisas do dia a dia para construir suas
idéias.

Sua história de vida é marcada


por três períodos:

Tempo de Recife

Tempo de Exílio

Tempo de São Paulo


UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS
1921 Nascimento em Recife.

1931 Mudou-se para Jaboatão, após a crise de 1929 e


conheceu o significado da pobreza.

1937 Ingressou no Colégio Oswaldo Cruz como bolsista. Sua casa

1943 Iniciou a Faculdade de Direito.

1944 Casou-se com Elza, uma professora primária.

Elza
1947 Entrou no SESI, lugar onde aprendeu a dialogar com a
classe trabalhadora.

1961 Iniciou a experiência de alfabetização de adultos nos municípios de


Angicos e Mossoró (RN), utilizando o sistema “Método Paulo
Freire”.
UMA VIDA CHEIA DE HISTÓRIAS

1964 Assumiu a coordenação do Plano Nacional de Adultos.

1964 Com o Golpe Militar foi preso e exilado na Bolívia. Seguiu para
o Chile, onde atua como professor na Universidade Católica
de Santiago e reformulou o Plano de Educação e Massa.

1969 Seguiu para os EUA para trabalhar na Universidade de Harvard.

1970 Publicou o livro Pedagogia do Oprimido e mudou para Genebra.

1975 Contribuiu para o desenvolvimento do Programa Nacional de


Alfabetização da Guiné-Bissau.

1980 Retornou ao Brasil e trabalhou como docente na PUC-SP.

1989 Assumiu a Secretaria de Educação no governo de Erundina e


implementou o projeto Movimento de Alfabetização de São Paulo.

1997 Faleceu
PAULO FREIRE

Quais são os
seus
pensamentos
sobre a
Educação
A EDUCAÇÃO NÃO É NEUTRA

“Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e


com os outros de forma neutra”.

A educação libertadora implica negar:

O homem isolado
O homem solto
O homem desligado do mundo

Fonte: Pedagogia da Autonomia


A EDUCAÇÃO COMO AÇÃO PROBLEMATIZADORA

Consciência Ingênua Consciência Crítica

Nenhum ou pouco Busca aprofundar, não se


aprofundar nas causas. satisfaz com aparências.

Acredita que a realidade é Reconhece que a realidade


estática e não mutável. é mutável.

É impermeável à investigação. Indagadora, investigativa.

Fonte: Educação e Mudança


CONCEPÇÃO BANCÁRIA DA EDUCAÇÃO

A educação bancária pensa: “sou o dono da


verdade e o outro nada sabe”.

O educador é o que educa; os educandos, os que são


educados.
O educador é o que sabe; os educandos, os que não sabem.
O educador é o que pensa; os educandos, os pensados.

O educador é o que diz


a palavra; os
educandos, os que a
escutam docilmente.

Fonte: Pedagogia do Oprimido Fonte: Cuidado Escola


CARÁTER DIALÓGICO E HORIZONTAL

Ele gera uma ponte, possibilitando as trocas de


conhecimentos.

Educador e educandos estão sempre aprendendo e


ensinando.

O saber do educando não é negado, e sim, valorizado.

Dialoga não só com os saberes dos educandos, mas


também com os saberes socialmente produzidos e
historicamente preservados.

A prática se torna uma troca, uma construção conjunta


de saberes.
QUAL A DIFERENÇA ?

Educação Bancária Educação Libertadora

Individual Coletivo
Favorece o individualismo Promove a conscientização
e a competição e participação

Preocupa-se com a Preocupa-se com a


reprodução social mudança social
Utiliza métodos centrados Possibilita a investigação e
no professor-instrutor ações de desenvolvimento

Age “Para” Age “Com”


Acesso Apropriação

Objeto Sujeito
A NÃO NEUTRALIDADE DAS TECNOLOGIAS

O caráter da não neutralidade da tecnologia permite


utilizar o computador não somente para aprender a
dominar a máquina, mas, sobretudo, problematizar
e entender:

Para quê?
Por quê?
Como a tecnologia
pode potencializar
nossa prática?
“Não são as técnicas,
mas sim a conjugação
de homens e
instrumentos o que
transforma uma Paulo Freire

sociedade".
Frase de Otávio Paz, citada por Paulo Freire em seu
livro: “Extensão ou Comunicação?”

Comitê para Democratização da Informática

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