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C A P Í T U LO 2 7 7
daniel.faria@examedaespecialidade.com
DA N I E L C A N D E I A S FA R I A
Exame da Especialidade
ARRITMIAS VENTRICULARES
Pergunta de Exame
Cap Recall
Apostas
Atenção
Informação divergente
ARRITMIAS VENTRICULARES
Originam-se no Miocárdio ventricular ou no
Sistema de His-Purkinje, e incluem:
1. EXTRA-SÍSTOLES VENTRICULARES
2. TAQUICARDIAS VENTRICULARES
sustentadas/não sustentadas
3. FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR.
Também podem acontecer em
AUTOMATICIDADE ANORMAL Surgem de um foco corações estruturalmente
miocárdico ou de células
ACTIVIDADE DEFLAGRADA Purkinje normais, sendo neste caso
geralmente BENIGNAS.
REENTRADA A avaliação e abordagem são
guiadas pelo risco de morte
Através de áreas disfuncionais do
sistema de Purkinje. por arritmia.
EXTRASSISTOLIA VENTRICULAR
Multifocais
Batimentos ventriculares prematuros que se originam de ≠’s focos.
Morfologia QRS diferente.
DEFINIÇÕES
Sustentada
Taquicardia ventricular sustentada persiste mais de 30 segundos ou
termina por intervenção ativa, como a administração de medicação
intravenosa, cardioversão externa, pacing ou CDI.
DEFINIÇÕES
TV MONOMÓRFICA
QRS semelhantes
Origem única (unifocal)
QRS dá indicação da origem da TV
BRD Origem no VE
BRE Origem no VD
Importância das derivações inferiores
Taquicardias ventriculares
FLUTTER VENTRICULAR
sinusoidais lentas
Taquicardia ventricular monomórfica muito QRS largo que indica uma condução
rápida com APARÊNCIA SINUSOIDAL. ventricular lenta.
NÃO É POSSIVEL DISTINGUIR o complexo ETIOLOGIA
QRS da ONDA T. 1. HiperK
2. Fármacos bloqueadores dos canais
de Na+ [flecainida, propofenona ou
antidepressivos tricíclicos]
3. Isquemia miocárdica severa
DEFINIÇÕES
FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR
Activação irregular continua sem QRS individualizável.
FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR
Activação irregular continua sem QRS individualizável.
SINTOMAS
ACHADOS
Palpitações
Pulso irregular
Tonturas
ECG
Intolerância ao esforço
Prova de Esforço
Síncope
Monitorização cardíaca
Morte Súbita
SINTOMAS
ACHADOS
Palpitações
Pulso irregular
Tonturas
ECG
Intolerância ao esforço
Prova de Esforço
Síncope
SUSPEITAR DE PATOLOGIA CARDÍACA Monitorização
ESTRUTURAL E cardíaca
DOENÇAS
Morte Súbita
HEREDITÁRIAS
Muitos dos doentes com risco de TV têm um CDI implantado Nesses, os sintomas de
TV são habitualmete: palpitações, tonturas, síncope e choque do CDI
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS E DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
ECG
Monitorização de Eventos
Prova de Esforço
ABORDAGEM
ABORDAGEM
2- ECG
3 – Imagiologia Cardíaca
ABORDAGEM
ESTABILIDADE HEMODINÂMICA?
DOENÇA CARDÍACA DE BASE?
A história familiar de morte súbita ou cardiomiopatia sugere a possibilidade de uma
base genética para a arritmia e um maior risco.
TV Não Sustentada
TV que cessa espontaneamente em <30 segundos
TV Não Sustentada
Síndrome
TV que cessa espontaneamente em <30 do QT longo
segundos
Síndrome de Brugada
Displasia (cardiopatia) Arritmogénica do VD
Geralmente MONOMÓRFICA com uma FC <200/MIN
Tipicamente dura menos de 8 batimentos.
CDI
TRATAMENTO MAJOR para proteção de MORTE SÚBITA em doentes com elevado risco
Recomendados em
FEVE 35% e NYHA classe II e III
Reduz a mortalidade em 20% em 5 anos.
EXTRASSISTOLIA E TV NÃO-SUSTENTADA
MIOCARDIOPATIAS
Comum Correcção causa subjacente
APNEIA DO SONO e da bradicardia.
Se assintomático não
IDIOPÁTICO Geralmente surgindo quando a frequência
necessita de terapia
sinusal diminui durante o SONO especifica
SISTEMATIZAR
ESV > 10/h, dupletos e TVNS estão associadas a a maior disfunção ventricular e
mortalidade
Sem doença -
ICC - -
- DAVD DAVD
- Fallot QT Longo
- Com BR QT Curto
- Idiopática Brugrada
- - Catecolaminérgica
- - Repolarização Precoce
PERGUNTAS
2- Abordagem diagnóstica?
Hipotensão,alteração do
estado de consciencia
edema pulmonar.
1. ADENOSINA
CARDIOVERSÃO ELETRICA
Prova terapêutica
Síncrona com QRS TSV com aberrância?
Após sedação se o doente consciente
2. AMIODORONA IV
Se doença cardíaca estrutural.
TRATAMENTO
Hipotensão, má perfusão, EAP CARDIOVERSÃO ELÉCTRICA SÍNCRONIZADA
Se R-R estável prova com ADENOSINA
Se doença estrutural AMIODARONA
CDI se doença cardíaca estrutural
Biomarcadores
1. Síncope associada a arritmia ventricular frequentemente indica que existe um risco
significativo de paragem cardíaca ou morte súbita com a recorrência da arritmia.
2. Na ausência de doença cardíaca, ESV e TV não sustentada geralmente têm um
prognóstico benigno.
3. A supressão de ESV e TV não sustentadas com fármacos antiarrítmicos melhora a sobrevida
global.
4. ESV frequentes [>10/h], ESV repetitivas com couplets e TV não sustentada são
marcadores da depressão da função ventricular e aumento da mortalidade em doentes
pós-EAM.
5. ESV e TV não sustentada são marcadores de severidade de doença e aumento da
mortalidade.
6. O ritmo idioventricular é comum durante o EAM e pode surgir durante a bradicardia sinusal.
9. EAM é uma causa rara de TV monomórfica sustentada. Elevações de troponina e CK-MB são
mais
provavelmente provocadas por dano miocárdico secundário a hipotensão e isquemia pela TV.
TAQUICÁRDIA VENTRICULAR
MONOMÓRFICA SUSTENTADA
EM SITUAÇÕES ESPECÍFICAS
Doença Arterial Coronária
Cardiomiopatia Dilatada não isquémica
Cardiomiopatia Arritmogénica do VD
Tetralogia de Fallot
TV reentrante com Bloqueio de Ramo
TV monomórfica Idiopática
TV Trato de saida
TV Intrafascicular do VE
TVM – DOENÇA CORNONÁRIA
Transmissão AD Transmissão AR
Aproximadamente 50% Menos comum
associada com
síndromes
Fibrose e SUBSTITUIÇÃO
cardio‐cutaneos
FIBRO‐ADIPOSA mais
comummente envolvendo o Doença de Naxos
miocárdio ventricular direito e
fornecer substrato para TV por Síndrome de Carvajal
REENTRADA
CARDIOPATIA ARRITMOGÉNICA DO VD
O envolvimento do VE pode ocasionalmente
preceder a doença do VD
Rara
mutações em genes que codificam proteínas desmossómicas.
Transmissão AD Transmissão AR
Aproximadamente 50% Menos comum
associada com
síndromes
APRESENTAÇÃO CLÍNICA cardio‐cutaneos
1. Palpitações
2. Sincope Doença de Naxos
3. Paragem cardíaca
Síndrome de Carvajal
Devido a TV monomórfica sustentada, embora
TV polimórfica também possa ocorrer.
CARDIOPATIA ARRITMOGÉNICA DO VD
Cardiopatia arritmogenica
IMAGEM CARDÍACA
Alargamento ventricular direito e áreas de mobilidade anormal
RM Cardíaca, revela áreas de cicatriz
CARDIOPATIA ARRITMOGÉNICA DO VD
O envolvimento do VE pode
ocasionalmente preceder a doença do VD
Beta-Bloqueantes Sotalol
CDI
restrição de exercício amiodorona
Recomendado! Ablação
TV induzida por exercício
percutânea
REDUZIR RECORRÊNCIA alvo frequentemente
localizado no
subepicárdio do VD.
TETRALOGIA DE FALLOT
Risco de morte súbita de 2% por década
Ocorre em 3‐14% dos doentes logo após a
REPARAÇÃO DA TETRALOGIA DE FALLOT
A TV monomórfica é devida a
REENTRADA ao redor de áreas no
ventrículo direito de cicatrização criadas
por cirurgia.
CDI
fatores de risco Geralmente recomendado para doentes que
1. Idade >5 anos no momento da correção, têm um episódio espontâneo de TV.
2. Ectopia ventricular de alto grau, Critérios para CDI profilático noutros doentes
não foi ainda estabelecido.
3. Estudo eletrofisiológico capaz de induzir a TV,
4. Hemodinâmica anormal do ventrículo direito, Ablacção Percutânea
5. Duração de QRS > 180ms em ritmo sinusal Controlar episódios recorrentes
TV COM BLOQUEIO DE RAMO
TRATAMENTO
Ablação percutânea do ramo DIREITO
ECG configuração
anula esta TV de BRE
Outras TV relacionadas com cicatrização estão frequentemente presentes e
geralmente requerem terapêutica antiarritmica ou implantação de CDI
TV IDIOPÁTICA
MORTE SÚBITA
Em doentes sem doença estrutural cardíaca
RARA
Geralmente apresenta‐se com
1. Palpitações
Provocada por ESTIMULAÇÃO
SIMPÁTICA durante o exercício ou 2. Vertigens
perturbação emocional. 3. Síncope [ocasionalmente]
MAIORIA
PRIMEIRA LINHA
Beta- Bloqueantes
Ablação percutânea
INDICAÇÕES
1. Sintomas severos
Mais favorável para TV originadas do
2. Tratamento com BB/EC TRACTO DE SAÍDA DO VD
ineficaz ou indesejado.
TV IDIOPÁTICA
Ablação
TVM – MIOCARDIOPATIA DILATADA
MIOCARDIOPATIA DILATADA
Reentrada em tecido cicatricial (origem por esclarecer)
Fibrose em redor do anel valvular (RMN com gadolíneo)
Sarcoidose e doença de Chagas
CDI + Tx fármacológica/ablação
TVM – DISPLASIA ARRITMOGÉNICA DO VD
ECG em RS
Sugestivivo em > 85%
Inversão T V1-V3
QRS > 110ms
Onda epsilon
TVM – DISPLASIA ARRITMOGÉNICA DO VD
CDI é recomendado
BB’s
Sotalol, amiodarona
Ablação
TVM – TETRALOGIA DE FALLOT
3-14%
FACTORES DE RISCO
Idade > 5 anos na altura da cirurgia
Ectopia ventricular de alto grau
TV induzível pelos EEF
Hemodinamica do VD anormal
QRS > 180ms
Anterógrada - VD
Retrógrada - VE
MSC É RARA
ESV e TV não sustentada TV Monomórfica TV Polimórfica
Sem doença -
ICC - -
- DAVD DAVD
- Fallot QT Longo
- Com BR QT Curto
- Idiopática Brugrada
- - Catecolaminérgica
- - Repolarização Precoce
PERGUNTAS
6- Forma da TV na DAVD?
QT Longo Adquirido
QT Longo Congénito
QT curto
Síndrome de Brugada
Síndrome de repolarização precoce
TV polimórfica catecolaminérgica
Cardiomiopatia Hipertrófica
Cardiomiopatia Dilatada genética
TV POLIMÓRFICA ISQUÉMICA
A TERAPÊUTICA A
LONGO‐PRAZO para arritmia
ventricular após enfarte é
CDI
Indicado para
DETERMINADA depressão severa
PELA FUNÇÃO VE FEVE <35%
RESIDUAL
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
Pré-sincope, sincope
Paragem Cardiorespiratória.
QT LONGO ADQUIRIDO
Causas
DISTÚRBIOS HE Doentes que experimentam
HipoCa2+; HipoK+ uma TV polimórfica induzida
BRADICARDIA pelo prolongamento QT deve
BLOQUEADORES DAS CORRENTES DE K+ ser considerados como tendo
Sotalol, Dofetilide, Ibutilide uma suscetibilidade para
arritmia
MEDICAÇÃO NÃO CARDÍACA
Eritromicina, Pentamidina, Haloperidol, Fenotiazidas e
Metadona Deve ser EVITADA a
EXPOSIÇÃO FUTURA a
A suscetibilidade individual pode medicação que prolongue o
estar relacionada com polimorfismos intervalo QT.
genéticos ou mutações que
influenciam a repolarização.
QT LONGO ADQUIRIDO
Beta- Bloqueantes
Agentes não selectivos, nadalol ou pronanolol.
Proteção suficiente de episódios de arritmia na maioria dos doentes do tipo 1 e 2
CDI
Sincope recorrente apesar da terapêutica com BB
PERFIL DE ALTO RISCO
CANAIS DE K
Estimulo AUDITIVO súbito, stress EMOCIONAL
CANAIS DE Na
MORTE SÚBITA DURANTE O SONO
Muito raro
O QT corrigido é tipicamente
mais curto que 0,36 segundos, e
geralmente <0,3 segundos
TV POLIMÓRFICA
Pode ser encontrada em qualquer forma de doença estrutural
Não indica necessariamente anomalia estrutural um foco de automaciade
Reentrada em espiral, reentrada multipla, múltiplos focos
Degenera habitualmente em FV
SISTEMATIZAR - ISQUÉMIA
TV MONOMÓRFICA
SCA ou Cicatriz de Enfarte
70% têm TV em 2 anos
CDI
Ablação
SISTEMATIZAR - ISQUÉMIA
TV POLIMÓRFICA
10% dos doentes com EAM
Reentrada na zona enfartada
Maior risco na primeira hora
Se recorrentes – isquémia
TVP e FV nas primeiras 48h associadas a maior mortalidade
CDI se FE < 35%
SISTEMATIZAR – QT LONGO ADQUIRIDO
Mecanismo “pausa-ependente”
SISTEMATIZAR – QT LONGO ADQUIRIDO
QTL
Pré-síncope, síncope, PCR
Degeneração em FV
1-2g de Sulfato de Magnésio
Isoproterenol para FC’s 100-120bpm
Reverter factores de risco
SISTEMATIZAR – QT LONGO CONGÉNITO
SÍNDROMES
LQTS tipo 1 LQTS tipo 2 LQTS tipo 3
Canal K Canal Na
Emoções
Exercício Sono
Estímulos auditivos
BB não selectivos (propranolol, nadolol) -
CDI
Evitar factores de risco
SISTEMATIZAR – QT CURTO
Quinidina
Sucesso na supressão de episódios
frequentes de TV.
CDI
1. Síncope inexplicável
2. Individuos ressuscitados de paragem cardíaca.
REPOLARIZAÇÃO PRECOCE
Verapamil, flecainida
Cirurgia de desenervação simpática
cardíaca esquerda
Diminui ou previne a TV recorrente em alguns doentes.
MIOCARDIOPATIA HIPERTRÓFICA
1. TV SUSTENTADA
2. Doentes de alto risco por depressão significativa da
CDI função ventricular [FEVE ≤ 35% ASSOCIADO A IC]
3. HISTÓRIA FAMILIAR de morte súbita.
TVP – SÍNDROME DE BRUGADA
Homens
Flecaínida, ajmalina,
procaínamida
TVP – SÍNDROME DE BRUGADA
Homens
Quinidina
Mut em Canal Na em 25%
CDI (se síncope ou PCR)
Flecaínida, ajmalina,
procaínamida
TVP – EARLY REPOLARIZATION SYNDROME
Risco de FV
CDI
TVP – TV CATECOLAMINÉRGICA
FACTORES DE RISCO
Idade jovem
TV não sustentada
Ausência de subida da TA durante o exercício
Síncope recente (< 6 meses)
Espessura ventricular > 3cm
Gravidade da obstrução
Sem doença -
ICC - -
- DAVD DAVD
- Fallot QT Longo
- Com BR QT Curto
- Idiopática Brugrada
- - Catecolaminérgica
- - Repolarização Precoce
FIBRILHAÇÃO VENTRICULAR
Reentrada em espiral
Ativação ventricular elétrica descoordenada ou várias frentes de
SEM QRS IDENTIFICÁVEIS. onda que circulam em
reentrada
Dofetilide, Sotalol
Redução do choque CDI
Bloq K
Prolongamento do QT e Torsade em 3-5%
Ajuste à função renal
TRATAMENTO
Vários canais
Várias arritmias
Mais eficaz que o sotalol
Seguro nos com doençaestrutural não candidatos a CDI
Amiodarona
Complicações:
- Proarritmia ventricular
- Pneumonite e Fibrose pulmonar (1%)
- Fotossensibilidade, neuropatia, toxicidade ocular
- Hipotiroidismo, toxicidade hepática (dronedarona)
CDI
Término de TV, FV e pacing para bradicárdias
Só aplicar nos com EMV > 1 ano, lista transplante e BRE com QRS prolongado
que beneficie de ressincronização
Pacing anti-taquicárdia (PAT) e choque
Complicações:
- PAT e choque desnecessário
- Barulho eléctrico
- Infecção (1%)
TRATAMENTO
ABLAÇÃO
Sucesso dependente do tipo e localização
Complicações mais comuns(<5%)
- Sangramento
- Hematomas
- Fístulas
- Aneurismas
Primeira linha para TV idiopática (sucesso 80-90% para saida do VD)
Outras complicações:
- Perforação
- Tamponamento
- Bloqueio AV
- Lesão coronária
TRATAMENTO
ABLAÇÃO
Mapping para as reentradas não dependetes de tecido cicatricial
Na TV refractária à tx médica (abolição em 50%, redução em 20%)
30% requerem mais que uma intervenção
Mortalidade 3%
Alternativas: crioablação + aneurismectomia (pós-EAM)
TRATAMENTO
CDI
Alto risco Ablação
Antiarrítmicos
PERGUNTAS
7- Mecanismos da TV catecolaminérgica?
Patologia Abordagem
Cardioversão
Adenosina
TV monomórfica
Amiodarona
CDI
TVM na C.Dilatada CDI
CDI
TVM DAVD
BB, classe III, Ablação
TVM Tetralogia de Fallot CDI
TVM Com bloqueio de ramo CDI
BB, BCC
TVM idiopática
Ablação
SISTEMATIZAÇÃO
Patologia Abordagem
TVP no SCA CDI (FE < 35%)
Sulfato de Magnésio
QTL adquirido
Isoproterenol
BB não selectivos
QTL congénito Evitar desencadeantes
CDI
Flecaínida, ajmalina,
procaínamida
Brugrada
Quinidina
CDI
ERS CDI
Nadolol, propranolol, CDI
Catecolaminérgica
(verapamil, diltizaem, albação)
MCPH CDI, miomectomia, ablação
MCPD CDI
PERGUNTAS
INDICAÇÕES
1. A segurança dos agentes bloqueadores beta fazem deles a primeira escolha para a maioria
das arritmias ventriculares.
2. São particularmente uteis nas arritmias induzidas por exercicio e arritmias idiopáticas
3. Têm eficácia limitada na maioria das arritmias associadas com doença estrutural.
EFEITOSLATERAIS:
BRADIARRITMIAS são a toxicidade cardíaca major.
Arritmias Ventriculares - Tratamento
EFEITOSLATERAIS
Efeito inotrópico negativo e vasodilatador que podem agravar a HIPOTENSÃO.
Arritmias Ventriculares - Tratamento
EFEITOSLATERAIS
1. EFEITO potencial PRÓ-ARRITMICO
2. Quinidina, disopiramida e procainamida também possuem efeitos bloqueadores dos canais de K
que PROLONGAM O INTERVALO QT
3. Efeito inotrópico negativo, podem contribuir para aumento da mortalidade observado em
doentes com enfarte prévio - excepto quinidina!
CONTRA-INDICAÇÕES
O tratamento a longo termo é normalmente evitada em doentes com doença estrutural cardíaca
Pode ser usado para reduzir arritmias sintomáticas em doentes com CDI
Arritmias Ventriculares - Tratamento
EFEITOS LATERAIS
Pró‐arritmia com TORSADE DE POINTES devido a PROLONGAÇÃO DE QT ocorre em 3-5% dos doentes.
CONTRA-INDICAÇÕES
Sotalol e Dofetilide – Excreção Renal →Ajuste de dose ou evicção em caso de insuficiência renal.
Devem ser evitados em doentes com outros factores de risco para Torsade de Pointes, incluindo
prolongamento do QT, hipocaliemia, e bracidardia significativa.
Arritmias Ventriculares - Tratamento
MECANISMO DE ACÇÃO
Bloqueia múltiplas correntes iónicas cardíacas
Tem atividade simpaticolitica
Suprime várias TV
FARMACOCINÉTICA
Forma IV para arritmias life‐threatening.
Tratamento crónico oral -efeitos eletrofisiológicos desenvolvem-se ao longo de vários dias.
INDICAÇÕES
Apenas se existe uma esperança de sobrevida de pelo menos um ano com capacidade funcional
aceitável.
EXCEPÇÕES
1. Doentes em estadio terminal de doença cardíaca a aguardar transplante cardíaco fora do
hospital
2. Doentes com prolongamento do QRS por bloqueio de ramo esquerdo que possam ter
melhoria na função ventricular com a ressincronização cardíaca do CDI biventricular.
Arritmias Ventriculares - Tratamento
MECANISMO DE ACÇÃO
CDI frequentemente terminam a TV monomórfica com um “burst” de pacing rápido mais
rápido que a TV, conhecido como anti-taquicardia pacing.
é fornecido um choque .
Falência da Ablacção
1. Geralmente devida à incapacidade de induzir a arritmia na localização precisa
2. Origem da tv é num local inacessível
3. Origem da tv em relação próxima com uma artéria coronária.
EFEITOS LATERAIS/COMPLICAÇÕES
Relacionadas com o acesso vascular - Mais comuns, <5% dos doentes
Hemorragia, hematoma da femoral, fistula arteriovenosa e pseudoaneurismas.
Relacionadas com o procedimento, infrequentes:
Perfuração com tamponamento cardíaco, dano no sistema de condução com bloqueio AV
dano da artéria coronária
Arritmias Ventriculares - Tratamento
C A P Í T U LO 2 7 7
daniel.faria@examedaespecialidade.com
DA N I E L C A N D E I A S FA R I A
Exame da Especialidade