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HPIM 130
19th Edition
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1 pergunta 2017
• Saiu em exame
• Não diria
• Via verde
• Lembrar
Anemia hipoproliferativa
HPIM
• Normocrómicas, normocíticas ou macrocíticas.
77
• Caracterizadas por ↓ contagem reticulocitária.
• Importante característica dos estados de insuficiência da medula óssea:
- Anemia aplásica (AA)
- Síndromes mielodisplásicos (SMD)
- Aplasia eritroide pura (AEP)
- Mieloftíse
Estados de insuficiência da MO
Deficiência da hematopoiese (≠ da destruição periférica dos eritrócitos (anemias hemolíticas), das plaquetas
(púrpura trombocitopenica idiopática (PTI) ou decorrente de esplenomegalia) e dos granulócitos (como nas
leucopenias imunes)).
HPIM
77
• Anemias hipoproliferativas:
- IPR baixo
Anemia hipoproliferativa
HPIM
• Normocrómicas, normocíticas ou macrocíticas. 77
• Caracterizadas por ↓ contagem reticulocitária.
• Importante característica dos estados de insuficiência da medula óssea:
- Anemia aplásica (AA)
- Síndromes mielodisplásicos (SMD)
- Aplasia eritroide pura (AEP)
- Mieloftíse
Estados de insuficiência da MO
Deficiência da hematopoiese (≠ da destruição periférica dos eritrócitos (anemias hemolíticas), das plaquetas
(púrpura trombocitopenica idiopática (PTI) ou decorrente de esplenomegalia) e dos granulócitos (como nas
leucopenias imunes)).
É importante que o internista e clínico geral reconheçam os síndromes de insuficiência medular, já que os seus prognósticos podem ser maus caso o
paciente não seja tratado; terapias eficazes geralmente estão disponíveis, porem são suficientemente complexas quanto à sua escolha e aplicação, de
modo a precisar dos cuidados de um hematologista ou oncologista.
Anemia aplásica
• Definição
• Epidemiologia
• Etiologia
• Fisiopatologia
• Características clínicas
• Exames laboratoriais
• Diagnstico
• Prognóstico
• Tratamento
Anemia aplásica
Definição
Epidemiologia
• Europa e Israel:
- 2 casos por milhão de pessoas/ano.
• Tailândia e China:
- 5 a 7 por milhão de pessoas/ano.
• Distribuição etária:
1º pico 2º Pico
AA 2ª e 3ª décadas Idosos
Linfoma Hodgkin 3ª década 9ª década
LLA células B Crianças e adultos Idoso
jovens
DII 2ª à 4ª década 7ª à 9ª década
S. Goodpasture Final da 3ª década 60-70 anos
BAU 20-40 anos Idosos
Anemia aplásica
Etiologia
RARO
Forte associação
Consequência major
Muito raramente!
Maioria dos casos!
Anemia aplásica
Etiologia
AA adquirida secundária
Radiação
• Efeito agudo:
- aplasia da MO é uma sequela aguda importante da radiação, que danifica o DNA;
- tecidos que dependem da mitose activa são particul/ susceptíveis.
• Efeito tardio:
- SMD e leucemia, mas provavelmente não AA, são efeitos tardios da radiação.
Os acidentes nucleares podem envolver não apenas os trabalhadores de centrais nucleares, mas também os funcionários de hospitais, laboratórios e indústria
(esterilização de alimentos, radiografias metálicas…), assim como exposição de inocentes a fontes roubadas, deslocadas ou usadas inapropriadamente.
Enquanto a dose de radiação pode ser estimada aprox/ a partir da taxa e do grau de declínio das contagens hematológicas,
a dosimetria por reconstrução da exposição ajuda a estimar o prognóstico e a proteger os profissionais de saúde…
Anemia aplásica
Etiologia
AA adquirida secundária
Substâncias químicas
• Benzeno:
- causa notória de insuficiência da MO
- dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais estabelecem uma ligação com:
1. Anemia aplásica
A história ocupacional é importante, particularmente em industrias onde o benzeno é utilizado para fins secundários, em geral como solvente.
As doenças hematológicas relacionadas com o benzeno declinaram com a regulamentação da exposição industrial. Embora o benzeno em
geral não esteja mais disponível como solvente domestico, a exposição aos seus metabolitos ocorre na dieta normal e no ambiente.
A associação entre a insuficiência medular e outras substancias químicas está bem menos documentada.
Anemia aplásica
Etiologia
AA adquirida secundária
Fármacos
• Toxicidade directa:
Etiologia
AA adquirida secundária
Fármacos
• Reacções idiossincrásicas:
Analgésicos não esteróides, sulfonamidas, agentes tireostáticos, alguns psicotrópicos, penicilamina, alopurinol e ouro.
Etiologia
AA adquirida secundária
Infecções
• Hepatite:
5% Infecção precedente mais comum!
1. Homens jovens.
2. Hepatite seronegativa (não A, não B, não C) e possivel/ causada por agente infeccioso desconhecido.
3. Hx de recuperação de episódio de inflamação hepática há 1-2 meses.
4. Pancitopenia muito grave!
• Mononucleose infecciosa:
- Raramente sucedida por AA!
• Parvovírus B19:
- Causa crise aplásica transitória nas anemias hemolíticas e alguns casos de AEP.
Etiologia
AA adquirida secundária
Doenças imunológicas
• Doença do enxerto versus hospedeiro associada à transfusão (DEVH): Pode ocorrer após a
infusão de
A aplasia é uma consequência major e causa inevitável de morte hemocomponentes
na DEVH. não irradiados num
receptor
imunodeficiente!
• Fasceíte eosinofílica:
A AA está fortemente associada à fasceíte
eosinofílica!
• Timoma
• Hipogamaglobulinemia Ocasionalmente associados à AA.
Etiologia
AA adquirida secundária
Gravidez
HPIM &
gravidez
• 1º Trimestre: • 2º-3ºTrimestre:
- Náuseas e vómitos (70%) - Icterícia/colestase
• 2º Trimestre: • 3º Trimestre:
- Apendicite aguda - Sobressaturação colesterol
- Disseção aórtica
- S.Hellp
Anemia aplásica
Etiologia Mut
Gene
PIG-A
AA adquirida secundária
Célula Célula
Hemoglobinúria paroxística nocturna (HPN) estaminal
CD55 ou
estaminal
CD55 ou
CD59 + CD59 -
Etiologia
AA adquirida secundária
É possível detectar pequenos clones de células deficientes por meio de sensíveis testes
de citometria de fluxo em metade ou mais dos doentes com AA à apresentação.
Anemia
HPN
Aplásica
Doentes com dx inicial de HPN (+++os mais jovens) podem, mais tarde, manifestar aplasia medular franca e
pancitopenia…
Doentes com dx inicial de AA podem apresentar HPN hemolítica em ate vários anos após a recuperação
das contagens hematológicas.
Relembrar…
HPIM
129
Hemoglobinúria paroxística nocturna
• AH crónica que se caracteriza por:
1. Hemólise intravascular persistente sujeita a exacerbações recorrentes
2. Pancitopenia
3. Trombose venosa
• Rara (1-5/1000000)
• Um sinal importante: é o componente de insuficiência medular (anemia associada a neutropenia, trombocitopenia ou ambas)
• Diagnóstico:
- Citometria de fluxo
- gold-standart para o dx
- Distribuição bimodal de células com população específica negativa para CD55 e CD59
Etiologia
AA constitucional/ hereditária
Anemia de Fanconi
• Diagnóstico:
Estudo de ruptura cromossómica
• Etiologia:
- pelo menos 16 defeitos genéticos ≠ definidos:
Maioria dos produtos genéticos formam um complexo proteico que activa FANCD2 por monoubiquitinação, para
desempenhar um papel na resposta celular à lesão do DNA e especialmente na ligação cruzada (cross-linking) entre fitas.
Anemia aplásica
Etiologia
AA constitucional/ hereditária
Disceratose congénita
• Caracterizada por:
1. Leucoplasia das mucosas
Tríade: 2. Unhas distróficas
3. Hiperpigmentação reticular
• Etiologia:
Etiologia
AA constitucional/ hereditária
Síndrome de Shwachman-Diamond
• Manifestações clínicas:
1. Neutropenia
2. Insuficiência pancreática
3. Má absorção
• Etiologia:
Pode afectar tanto a biogénese dos ribossomas (= anemia de Diamond-Blackfan) tanto a função
do estroma medular.
Anemia aplásica
Etiologia
AA constitucional/ hereditária
Penetrância variável significa que as mutações TERT e TERC representam factores de risco para a insuficiência da medula…
familiares com a mesma mutação podem não ter alterações ou ter manifestações hematológicas subtis e evidências
ténues de insuficiência hematopoiética (compensada).
Anemia aplásica
Fisiopatologia
• Estudos funcionais:
- células progenitoras primitivas e comprometidas praticamente ausentes.
• Ensaios in vitro:
Fisiopatologia
Fisiopatologia
Fisiopatologia
• Lesão produzida por fármacos:
↑doses de radiação/substâncias químicas tóxicas
- agressões físicas ou químicas intensas à Lesão extrínseca da MO
Reacções idiossincrásicas
- Por exemplo:
- derivados das hidroquinonas e quinolonas: responsáveis pela lesão tecidual induzida
pelo benzeno.
- a complexicidade e especificidade das vias implicam multiplos loci de susceptibilidade e forneceriam uma
explicação para a raridade das reacções medicamentosas idiossincrásicas.
Anemia aplásica
Fisiopatologia
• Lesão mediada pelo sistema imune:
- A recuperação da função medular em alguns pacientes preparados para tranplante da MO com globulina antilinfócito sugeriu pela primeira vez que
a AA poderia ser mediada pelo sistema imune.
- Essa hipótese foi sustentada pelo frequente fracasso do transplante simples de MO de um gémeo idêntico sem quimioterapia citotóxica
condicionante, o que também argumentava contra a ausência de uma célula estaminal como causa e a favor da presença de um factor do hospedeiro
a provocar a insuficiência medular.
5. Interferão y induz a expressão do FAS nas células CD34, levando à morte celular por
apoptose.
Anemia aplásica
Fisiopatologia
• Lesão mediada pelo sistema imune:
Anamnese:
• Hemorragia:
Sintoma inicial mais comum
1. Equimoses HPIM
140
2. Exsudação das gengivas
3. Epistaxis
4. Fluxo menstrual intenso
5. Petéquias (algumas vezes)
• Trombocitopenia:
Anamnese:
• Anemia:
Sintomas de anemia são frequentes. HPIM
77
1. Cansaço
2. Fraqueza
3. Dispneia
4. Sensação pulsátil nos ouvidos
• Infecção:
Sintoma inicial incomum na AA.
Anamnese:
• Deve-se questionar:
- uso anterior de fármacos
- exposição a substancias químicas
- doenças virais precedentes
• História familiar:
Exame físico:
• Petéquias e equimoses:
São típicas!
• Hemorragias retinianas:
- podem ocorrer
É comum, excepto nos casos mais agudos ou em doentes que já receberam HPIM
transfusões. 77
Anemia aplásica – características clínicas
Exame físico:
• Linfadenopatia e a esplenomegalia:
Sangue:
• Esfregaço de sangue periférico:
1. Grandes eritrócitos
2. Escassez de plaquetas e granulócitos
• Hemograma:
• Diagnóstico diferencial:
Medula óssea:
Uma “punção
Geral/, a MO é facilmente aspirada, porém dilui-se no esfregaço e a amostra seca” sugere
de biópsia pode estar visivelmente pálida. fibrose ou
mieloftíse.
• Biópsia:
- comprimento deve ser >1cm
- se amostra da crista ilíaca for inadequada poderão ser obtidas células por aspiração do esterno
Medula óssea:
• Diagnóstico diferencial:
Exames adicionais:
• Estudos de ruptura cromossómica:
- sangue periférico
- uso de diepoxibutano ou mitomicina C
Devem ser efectuados em crianças e adultos jovens para excluir anemia de Fanconi.
Exames adicionais:
• Citometria de fluxo:
• Testes sorológicos:
• TC ou ECO:
• RMN:
Ocasionalmente, a RMN pode ser útil para avaliar o conteúdo de gordura de algumas
vértebras, a fim de diferenciar aplasia da SMD.
Anemia aplásica
Diagnóstico
• Baseia-se na associação:
Pancitopenia MO gordurosa
• Além disso,
Diagnóstico
• Pancitopenia secundária:
- exemplos:
3. LES Anamnese
Diagnóstico
1. Apresentações atípicas
Diagnóstico
- A favor do dx de SMD:
Prognóstico
• Historia natural da AA grave:
Tratamento
• AA adquirida grave:
Contudo, é raro haver a recuperação espontânea da depressão acentuada das contagens hematológicas,
e um período de espera antes de iniciar o tratamento pode não ser aconselhável, a menos que haja
redução apenas discreta das contagens do hemograma.
Anemia aplásica
Tratamento
1. Transplante de células estaminais hematopoiéticas
Tratamento
1. Transplante de células estaminais hematopoiéticas
Em certas ocasiões, pode-se encontrar uma semelhança fenotípica completa na familia, também apropriada.
Outros dadores alternativos estão bem mais disponíveis, sejam voluntários sem parentesco, porém histocompatíveis, ou familiares próximos, mas não
perfeitamente compatíveis…
Anemia aplásica
Tratamento
1. Transplante de células estaminais hematopoiéticas
Melhoria nas taxas de sobrevida nos doentes que progridem para transplante de um doador
alternativo, em alguns casos aproximando os resultados com os observados nos casos de
doadores irmãos convencionais.
Tratamento
2. Imunossupressão: ATG + ciclosporina
• Regime padrão:
Globulina antitimócito (ATG) Ciclosporina
Uma resposta hematológica robusta precoce correlaciona-se com a sobrevida a longo prazo.
Tratamento
2. Imunossupressão: ATG + ciclosporina
• Efeitos adversos:
- Recidiva (pancitopenia recorrente):
A maioria dos pacientes, mas não todos, Alguns que respondem tornam-se dependentes da
responde à reinstituição da imunossupressão administração contínua de ciclosporina.
- SMD:
≈ 15% dos doentes tratados desenvolvem SMD com anormalidades morfológicas ou
citogenéticas típicas da MO.
Geralmente associado ao
- Leucemia: retorno da pancitopenia.
- em alguns pacientes.
- HPN:
Pode-se estabelecer um dx laboratorial de HPN à apresentação da AA pela citometria de fluxo;
os pacientes recuperados poderão apresentar hemólise franca se o clone de HPN se expandir.
Anemia aplásica
Tratamento
2. Imunossupressão: ATG + ciclosporina
• Regime padrão:
Globulina antitimócito (ATG) Ciclosporina
- Administração:
- infusão IV ao longo de 4 dias
- Mecanismo de acção:
- liga-se às células sanguíneas periféricas
Contagens de plaquetas e granulócitos podem ↓ ainda mais durante o tratamento activo!
- Efeito laterais:
- Doença do soro:
- ≈ à gripe com erupção cutânea típica e artralgia
- freq/ desenvolve-se em ≈10 dias após o inicio do tratamento.
Tratamento
2. Imunossupressão: ATG + ciclosporina
• Regime padrão:
Globulina antitimócito (ATG) Ciclosporina
- Administração:
- via oral
- dose inicial alta, com ajuste subsequente de acordo com os níveis sanguíneos medidos a cada 2 semanas
1. Nefrotoxicidade
2. Hipertensão
3. Convulsões
4. Infecções oportunistas (+++ Pneumocystis carinii)
HPIM
351
• Indicações:
1. CU grave refractária aos GCTs (resposta em 82% dos doentes)
2. CU grave: TTO de manutenção se + AZA/6-MP
Tratamento
Transplante será melhor escolha no caso de Doentes de mais idade respondem melhor à
granulocitopenia profunda . ATG e ciclosporina.
Anemia aplásica
Tratamento
3. Outros tratamentos
1. Ciclofosfamida ↑ dose
• Vantagens:
- proporciona recuperação hematológica durável
- sem recidiva ou evolução para SMD
• Desvantagens:
- pode provocar neutropenia fatal persistente e grave
- resposta frequent/ é tardia
2. Androgénios
• Eficácia não verificada em estudos clínicos controlados…
- porém alguns respondem ou demonstram uma contagem hematológica dependente de
tratamento contínuo.
• Mecanismo acção:
- regulam positivamente actividade do gene que codifica a telomerase in vitro
- possivel/ melhoram a função da medula
Para a doença moderada, especial/ se defeito na telomerase, ou os que têm pancitopenia grave, em
que a imunossupressão falhou, é apropriado efectuar um tratamento empírico de 3 a 4 meses.
Anemia aplásica
Tratamento
3. Outros tratamentos
• EPO e G-CSF:
- tratamento inicial da AA grave - não são recomendados
- adjuvantes da imunossupressão – papel não está claro
• Miméticos da trombopoietina:
- têm demonstrado actividade surpreendente na anemia aplástica refractária HPIM
- recuperação das contagens sanguíneas 140
Tratamento
4. Tratamento de apoio
• TTo de infecções:
O primeiro e mais importante aspecto consiste em tratar agressivamente a
infecção na presença de neutropenia grave.
• Ceftazidima ou associação de aminoglicosídio, cefalosporina e penicilina semi-sintética
1. Antibióticos parentais • Tratamento empírico:
amplo espectro - não se deve aguardar os resultados de culturas!
• Deve-se pesquisar focos específicos de infecção:
-ex. abcessos orofaringeos ou anorrectais, pneumonia, sinusite e tiflite (colite necrosante)
Tratamento
4. Tratamento de apoio
1. Tranfusão de plaquetas
• Aloimunização minimizada com diversas estratégias - uso de dadores únicos, para ↓ exposição
- métodos físicos ou químicos, para ↓ os leucócitos
• Plaquetas HLA compatíveis são eficazes em doentes refractários a produtos de dador randómicos.
• Ainda não se sabe se é melhor utilizar a transfusão de plaquetas profilacticamente ou apenas quando necessário!
Qualquer esquema racional de profilaxia exige transfusões 1-2x/semana, para manter a contagem plaquetária
>10.000/uL (sangramento no intestino ↑abruptamente com contagens <5.000/uL).
HPIM
126
2. Tranfusão eritrócitos • S/ Dça se Hb<7/8
• C/ Dça Hb<11
• Devem-se transfundir GR para que se mantenha um nível normal de actividade:
HPIM
138
Geral/ com um nível de hemoglobina de 70g/L (90g/L se houver cardiopatia ou doença pulmonar subjacente).
• S/ Dça se Hb<7
HPIM
• Esquema de 2 unidades a cada 2 semanas: 132
- permite repor as perdas normais em pacientes sem MO funcionante • S/ Dça se Hb<8
Na anemia crónica, devem-se adicionar quelantes de ferro, deferoxamina e deferasirox, por volta da 50ª
tranfusão para evitar a hemocromatose secundária.
Tratamento
4. Tratamento de apoio
• Descontaminação intestinal
1. Antibióticos não absorvidos
• Pouco tolerados e não têm valor comprovado.
4. Glicocorticoides em doses baixas • Eficácia para induzir à estabilidade vascular não foi
comprovada nem é recomendada.
• Introdução
• Definição e diagnóstico diferencial
• Associações clínicas e etiologia
• Infecção persistente pelo Parvovírus B19
• Tratamento
Aplasia eritroide pura
Introdução
• Outras formas mais restritas de insuficiência medular:
.
HPIM
2. Amegacariocitose Trombocitopenia 140
HPIM
3. Agranulocitose Neutropenia sem células mieloides medulares 80
Introdução
• Outras formas mais restritas de insuficiência medular:
Tanto a aplasia leucocitária pura (agranulocitose sem histórico de exposição a fármacos) quanto a trombocitopenia
amegacariocítica são raríssimas e, conforme a AEP, parecem ser causadas por anticorpos ou linfócitos
citotóxicos, podendo responder a terapias imunossupressoras.
Aplasia eritroide pura
• Classificação:
AEP adquirida:
- em adultos
AEP autolimitada:
HPIM
- crise aplásica transitória das anemias hemolíticas 221
- devido a infecção aguda por parvovirus
- eritroblastopenia transitória da infância:
- em crianças normais
Aplasia eritroide pura
Classificação
1
Crianças normais
3
Responde a GCC
4 Adultos
Pequena minoria
Associações imp.
5
Aplasia eritroide pura
HPIM
2. Linfocitose granular grande + freq/ pode ser a principal manifestação 80
• Fisiopatologia:
Anticorpos contra precursores dos eritrócitos no sangue
Mecanismo imune
Inibição das celulas T
+ comum!
Relembrar…
HPIM
134 Leucemia linfocítica crónica (LLC)
Diagnóstico
• Anamnese
Tratamento
1. Excisão do timoma
2. Tratamento de apoio
3. Imunoglobulina IV
4. Tratamento imunossupressor
Igualmente eficazes
• Definição
• Epidemiologia
• Etiologia e fisiopatologia
• Características clínicas
• Exames laboratoriais
• Diagnóstico diferencial
• Prognostico
• Tratamento
Mielodisplasia
Definição
• Grupo heterogéneo de doenças hematológicas amplamente caracterizados por:
MO
Anemia
dismórfica Eritropoiese
(freq/ com
trombocitopenia
(com aparência
ineficaz MD
e neutropenia) anormal)
e Celular
• Mieloblastos presentes ao dx
• Insuficiência medular domina
• Cromossomas anormais
curso clínico
• Progressão para leucemia
Os SMD podem ser fatais, devido às complicações da pancitopenia ou ausência de cura de leucemia,
mas uma ↑ proporção de doentes morrerão de doenças concomitantes (+++ população idosa).
Mielodisplasia
Classificação
• Classificação clinicamente útil elaborada pela 1ªvez pelo French-American-British Cooperative Group (FAB) em 1983:
Classificação FAB (1983)
1. Anemia Refractária (AR)
2. Anemia Refractária com sideroblastos em anel (ARSA)
3. Anemia Refractária com excesso de blastos (AREB)
4. Anemia Refractária com excesso de blastos em transformação (AREB-T)
5. Leucemia mielomonocítica crónica (LMMC)
Classificação
O diagnóstico de MDS pode ser um desafio!
7
8
Mielodisplasia
Classificação
Epidemiologia
• Distribuição etária:
HPIM
132
Doença do idoso
LMA:
- idade média de manifestação >70 anos! -++ H
- 67 anos
- Crianças:
- Rara
- mas, pode-se encontrar a leucemia monocitica…
Etiologia
• SMD está associada à exposições ambientais:
1. Radiação
Outros factores de risco só foram
relatados inconsistentemente.
2. Benzeno
HPIM
• Podem evoluir para SMD: 132
• Agentes alquilantes – 4-6 anos
5. AA adquirida • Inibidores Topoisomerase II- 1-3 anos
No entanto, o doente típico com SMD não tem uma história de exposição ambiental sugestiva
ou uma doença hematológica anterior.
Mielodisplasia
Fisiopatologia
Proliferação celular
desordenada
Risco de
Citopenias progressão para
leucemia
Diferenciação prejudicada
Mielodisplasia
Fisiopatologia
• Têm sido implicados:
Ambos
1. Instabilidade cromossómica 2. Instabilidade genética relacionados
com a idade!
Anormalidades citogenéticas não são aleatórias (perda de todo ou parte dos cromossomas 5,7 e 20,
trissomia do 8) e podem estar relacionados com a etiologia (11q23 após inibidores da topoisomerase II).
Fisiopatologia
• Têm sido implicados:
Ambos
1. Instabilidade cromossómica 2. Instabilidade genética relacionados
com a idade!
Mutações somáticas recorrentes (adquiridas nas células anormais da MO e ausentes nas células
germinativas) foram identificadas em cerca de 100 genes.
Fisiopatologia
• Têm sido implicados:
Ambos
1. Instabilidade cromossómica 2. Instabilidade genética relacionados
com a idade!
• Análises em doentes cuja SMD evoluiu para LMA demonstram sucessão de clones:
- os primeiros clones adquirem novas mutações que permite a sua dominância!
Fisiopatologia
• Têm sido implicados:
Ambos
1. Instabilidade cromossómica 2. Instabilidade genética relacionados
com a idade!
2. Trissomia do 8
• Sugeriu-se uma fisiopatologia imune que:
-costuma responder clinicamente ao TTO imunossupressor
• Apresentam:
- actividade da célula T dirigida aos progenitores hematopoiéticos, sendo que os clones
citogeneticamente aberrantes resistem
Mielodisplasia – características clínicas
Anamnese:
Sintomáticos: 1. Fadiga
- maioria queixa-se de inicio gradual… 2. Fraqueza
3. Dispneia
4. Palidez
Assintomáticos:
Contudo, pelo menos 50% são assintomáticos.
Anamnese:
• Susceptibilidade ↑:
Síndrome de Down
Anemia de Fanconi
Telomeropatia
S. MonoMac
Exame físico:
HPIM
133
1. Sinais de anemia 20-70%:
Esplenomegalia na
LMC (achado+ comum)
2. Esplenomegalia • ≈ 20%
5. Anomalias esteriotipadas
• Jovens
• Apontam para um S. Constitucional:
Baixa estatura e polegares anormais Anemia de Fanconi
Sangue:
• Hemograma:
1. Anemia - maioria
2. Neutropenia Isolada
Incomuns!
3. Trombocitopenia isolada
Sangue:
• Esfregaço sanguíneo:
Esfregaço pode ser dismórfico com população distinta de eritrócitos
1. Macrocitose - frequentemente grandes.
1. Hipogranulados
2. Núcleos hipossegmentados, em anel ou anormal/ segmentados
3. Neutrófilos 3. C/ corpúsculos de Dohle
HPIM
80
4. Podem ser funcionalmente deficientes
4. Mieloblastos circulantes
• Testes genéticos:
- disponíveis comercialmente para síndromes constitucionais
Relembrar…
HPIM
80
Distúrbios dos monócitos e granulócitos
• Corpúsculos de Dohle:
- Inclusões citoplasmáticas/fragmentos de reticulo endoplasmático rico em ribossomas
- surgem:
- Infecção
- S Mielodisplásicos
Mielodisplasia – exames laboratoriais
Medula óssea:
• Geralmente apresenta-se:
- normo ou hipercelular
Diagnóstico diferencial
1. Deficiência de vitamina B12 ou folato Deve ser excluída com exames sanguíneos
2. Deficiência de vitamina B6 Pode ser avaliada com prova terapêutica com piridoxina (se MO com
sideroblastos em anel)
4. Reacções medicamentosas Pode-se observar displasia medular mas deve ser transitória
5. Toxicidade química
7. Leucemia aguda incipiente Difícil distinção com anemia refractaria com excesso de blastos
A OMS considera a presença de 20% de blastos na MO como critério para distinguir a leucemia
mieloide aguda (LMA) de SMD.
HPIM
132
Prognóstico
• Sobrevida mediana varia acentuadamente:
1. SMD com del 5q-
- vários anos:
2. Anemia sideroblastica
IPSS
1. Blastos medulares
2. Cariótipo
• Bom – normal, -Y, del(5q), del (20q)
• Mau – complexo (≥3 anormalidades) ou anomalias no 7
• Intermédio – todas as outras anormalidades
3. Citopenias
• Hb < 100g/L
• Plaq < 100000/uL
• Contagem abs de neutrófilos < 1500/uL
Relembrar…
HPIM
134
Neoplasia de células linfóides
Prognóstico
• Mortalidade:
Morre em consequência das complicações da pancitopenia, e não devido à
- Maioria: transformação leucémica.
Tratamento
2. Quimioterapia
5. Tratamento de apoio
Mielodisplasia
Tratamento
1. Transplante de células estaminais hematopoiéticas
• Resultados:
Doadores não aparentado ≈ doador aparentado.
Tratamento
2. Quimioterapia
Tratamento
2. Quimioterapia
Azacitidina Decitabina
• Via subcutânea • Infusão IV contínua
• Diariamente, durante 7 dias, em intervalos de 4 semanas, por pelo menos 4 ciclos, • Regimes de doses variadas e durações de 3 a 10 dias em ciclos repetidos.
antes que a resposta seja avaliada
Tratamento
2. Quimioterapia
Lenalidomida
• Via oral
• Mecanismo acção:
- diversas actividades biológicas… desconhece-se qual é critica para a eficácia clínica.
• Indicação:
Tratamento
3. Imunossupressão
3. HLA-DR15+
Mielodisplasia
Tratamento
4. Factores de crescimento hematopoiéticos
5. Tratamento de apoio
• Transfusão de eritrócitos:
Definição
Etiologia
Invasão de céls tumorais HIV
• Ca mama
• Ca pulmão Sarcoidose
• Ca próstata
• Neuroblastoma Doença de Gaucher
Infecção Micobacteriana Osteopetrose congénita
• M. tuberculosis
• M. avium RT/Fármacos radiomiméticos (conseq/ tardia)
Infecção fúngica Sdr Hematológicos
• LMC
• MM
• Linfomas
• Leucemia de células pilosas
Anemias mieloftísicas
Fisiopatologia
• Três características distintas:
Baço
2. Metaplasia mieloide Hematopoiese nos ossos longos e em locais extramedulares Fígado
Gânglios
3. Eritropoiese ineficaz
A regulação anormal das outras hematopoietinas levaria à localização das células hematopoieticas em
tecidos não hematopoieticos e ao desacoplamento dos processos habitualmente equilibrados de
proliferação e diferenciação das células tronco.
Diagnóstico
• Sangue:
A Anemia é dominante na
1. Anemia normocítica e normocrómica mielofibrose 2ª!
GR nucleados circulantes
3. Eritrócitos morfologicamente anormais Céls em lágrima
Formas distorcidas
• Medula óssea:
Prognóstico
• É preciso:
• Transfusões:
FIM
Joana Ferreira
joana_msf@hotmail.com