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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Programa
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Bibliografia e Avaliação
Bibliografia:
Mario José de Oliveira, TERMODINÂMICA, EdUsp, (2005), Cap. 1-6
Complementar:
L. E. Reichl, A Modern Course of Statistical Mechanics, 2 Ed. J. Wiley & Sons (1998),
capítulo 2, (2.A-2.G)
K. Huang, Statistical Mechanics, 2nd Ed. J. Wiley & Sons (1987), Capítulo 1.
Avaliação:
Exame com 3 questões (uma delas das listas) + questão bônus.
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Por que e para que saber Mecânica Estatística...
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Por que e para que saber Mecânica Estatística...
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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
A máquina a vapor
Até a invenção da
máquina a vapor
praticamente só se
dispunha de duas
máquinas como fonte de
energia na Europa: a roda
hidráulica e o moinho de
vento, que quando muito
ofereciam 10 cavalos de
energia.
O desenvolvimento da
máquina a vapor deu um
grande impulso na
indústria têxtil que tem
sido considerada um
exemplo clássico de
Máquina de vapor de Watt, que propiciou o desenvolvimento de
motores e máquinas cada vez mais modernas. Localizada no lobby do
Higher Technical School of Industrial Engineering em Madri
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A máquina a vapor
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A máquina a vapor
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Máquina de Carnot
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Máquina de Carnot
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Máquina de Carnot
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Nicolas Léonard Sadi Carnot (1796-1832)
“Every one knows that heat can produce motion. That it possesses vast
motive power no one can doubt, in these days when steam engine is
everywhere so well known. The study of these engines is of great
interest, their importance is enormous, their use is continually
increasing and they seem destined to produce a great revolution in the
civilized world.”
Acreditava que a eficiência da máquina a vapor poderia ajudar a França a
ganhar as guerras napoleônicas (1803-1815).
[1] Réflexions sur la puissance motrice du feu et sur les machines propres à développer cette
puissance.
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Máquinas Térmicas
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Termodinâmica
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Termodinâmica
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Conceitos básicos
Estado termodinâmico:
• comportamento macroscópico que resulta dos processos de interação entre
os graus de liberdade dos componentes microscópicos, quando observado
em escalas de tempo suficientemente longas para que quaisquer efeitos de
coerência tenham sido perdidos ou dissipados.
• caracterizado pelos valores dos parâmetros termodinâmicos (ou variáveis de
estado) necessários para descrever o seu comportamento macroscópico.
Exemplo tradicional: um gás com N moléculas, confinado em um volume V,
sob pressão P e temperatura T.
Variáveis de estado:
• conjunto de parâmetros mensuráveis e definidos experimentalmente que
descrevem o estado macroscópico de um sistema em equilíbrio
termodinâmico. (Pressão, volume e temperatura no caso de um gás)
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Conceitos básicos
Equilíbrio Termodinâmico:
• Situação que ocorre quando as variáveis de estado não
variam no tempo, i.e. quando observadas em escalas
de tempo suficientemente longas para que os efeitos
de coerência tenham se dissipado.
Paredes:
• Isolantes
Térmicas ou adiabáticas: dispositivo que impede a
transferência de energia térmica (calor)
Mecânicas: dispositivo que impede a transferência de
trabalho mecânico.
• Condutoras ou diatérmicas: permite a transferência
de energia térmica e/ou trabalho mecânico, mas
impede a transferência de matéria, partículas ou
modificação no número de graus de liberdade do
sistema.
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Conceitos básicos
extensivas intensivas
VOLUME PRESSÃO
COMPRIMENTO TENSÃO
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Equações de Estado
f (P, V, T, N ) = 0
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Equações de Estado - exemplos
Exemplos tradicionais:
Gás Ideal
P V = nRT
P é a pressão em Pascals,
V é o volume em m3 .
n= número de moles,
R=8.314 J/mol K
P V = N kB T
N é o número de moléculas,
kB = R/NA = 1.38 × 10−23 J K−1 (no S.I.) é a constante de Boltzmann e
NA � 6.022 × 1023 mol−1 é o número de Avogadro.
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Equações de Estado - exemplos
Gás Imperfeito
� �n� � n �2 �
P V = n R T 1 + B2 (T ) + B3 (T ) + ...
� V �� V �
expansão em (n/V )
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Equações de Estado - exemplos
Gás Imperfeito
� �n� � n �2 �
P V = n R T 1 + B2 (T ) + B3 (T ) + ...
� V �� V �
expansão em (n/V )
19
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Equações de Estado - exemplos
Gás Imperfeito
� �n� � n �2 �
P V = n R T 1 + B2 (T ) + B3 (T ) + ...
� V �� V �
expansão em (n/V )
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Equações de Estado - exemplos
� � n �2 �� �
P +a V − bn = nRT
V
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Equações de Estado - exemplos
� � n �2 �� �
P +a V − bn = nRT
V
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Equações de Estado - exemplos
� � n �2 �� �
P +a V − bn = nRT
V
20
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Equações de Estado - exemplos
� � n �2 �� �
P +a V − bn = nRT
Pressão V
3
2
indica o volume fı́sico
1 T � Tc ocupado pelas moléculas
Tc
0 Volume
1 2 3 4 5
�1
T � Tc • a = constante em unidades apropriadas.
• b = volume ocupado por uma molécula.
�2 Equação de estado de van der Waals • Tem importância histórica e descreve a transição lı́quido-gás.
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
volume molar
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
1 ∂ν ��
volume molar − � = compressibilidade isotérmica
ν ∂P T
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
1 ∂ν ��
volume molar − � = compressibilidade isotérmica
ν ∂P T
1 ∂ν ��
� = coeficiente de expansão térmica
ν ∂T P
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
1 ∂ν ��
volume molar − � = compressibilidade isotérmica
ν ∂P T
1 ∂ν ��
� = coeficiente de expansão térmica
ν ∂T P
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
1 ∂ν ��
volume molar − � = compressibilidade isotérmica
ν ∂P T
1 ∂ν ��
� = coeficiente de expansão térmica
ν ∂T P
= A0 + A1 T + A2 T 2 + . . . ,
coeficiente dependente da temperatura.
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Equações de Estado - exemplos
Sólidos 3d
ν = ν0 (1 + αP T − κT P )
1 ∂ν ��
volume molar − � = compressibilidade isotérmica
ν ∂P T
1 ∂ν ��
� = coeficiente de expansão térmica
ν ∂T P
= A0 + A1 T + A2 T 2 + . . . ,
coeficiente dependente da temperatura.
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
Polarização elétrica
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
Substância Paramagnética
� nD �
M= H
T
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
Substância Paramagnética
� nD �
M= H
T
magnetização
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
número de moles
Substância Paramagnética
� nD �
M= H
T
magnetização
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
número de moles
Substância Paramagnética
� nD �
M= H
T
magnetização � = B/µ
campo H �
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Equações de Estado - exemplos
Substância dielétrica
� b �
� = a+
P �
E
T
número de moles
Substância Paramagnética
� nD �
M= H
T
magnetização � = B/µ
campo H �
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Funções Resposta
Funções resposta
Grandezas experimentalmente acessı́veis que medem a variação de um parâmetro
provocada pela variação controlada de outro parâmetro, com os demais manti-
dos fixos.
Exemplos:
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Funções Resposta
Funções resposta
Grandezas experimentalmente acessı́veis que medem a variação de um parâmetro
provocada pela variação controlada de outro parâmetro, com os demais manti-
dos fixos.
Exemplos:
¯ ��
dQ
• Capacidades calorı́ficas (a pressão ou volume constante) CV,P = �
dT V,P
• Susceptibilidades isotérmica e adiabática.
• Compressibilidade isotérmica e adiabática.
• Expansividade térmica, etc.
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Funções Resposta
Funções resposta
Grandezas experimentalmente acessı́veis que medem a variação de um parâmetro
provocada pela variação controlada de outro parâmetro, com os demais manti-
dos fixos.
Exemplos:
¯ ��
dQ
• Capacidades calorı́ficas (a pressão ou volume constante) CV,P = �
dT V,P
• Susceptibilidades isotérmica e adiabática.
• Compressibilidade isotérmica e adiabática.
• Expansividade térmica, etc.
∂V ��
κT ,S =− �
∂P T,S
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Funções Resposta
Funções resposta
Grandezas experimentalmente acessı́veis que medem a variação de um parâmetro
provocada pela variação controlada de outro parâmetro, com os demais manti-
dos fixos.
Exemplos:
¯ ��
dQ
• Capacidades calorı́ficas (a pressão ou volume constante) CV,P = �
dT V,P
• Susceptibilidades isotérmica e adiabática.
• Compressibilidade isotérmica e adiabática.
• Expansividade térmica, etc.
∂V ��
κT ,S =− �
∂P T,S
∂V ��
αP = �
∂T P
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
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Lei Zero
TA = TB
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Lei Zero
TA = TB TA = TB = TC
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Lei Zero
Consequências importantes:
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