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GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ENFERMAGEM EM SAÚDE DO ADULTO E IDOSO


PROFª. Ms. CLÁUDIA S. MORAES

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL / ENCEFÁLICO

DEFINIÇÃO

 Interrupção aguda do fluxo sanguíneo de alguma parte do cérebro.


 Dificuldade, em maior ou menor grau de fornecimento de sangue à uma determinada área do
cérebro, determinando o sofrimento ou morte deste tecido, e consequentemente, perda ou
diminuição das respectivas funções.
 É a perda súbita das funções cerebrais resultante da interrupção do fluxo sanguíneo cerebral.

TIPOS DE AVC

Isquêmico ou Hemorrágico

AVC isquêmico ou acidente vascular cerebral isquêmico se dá pelo comprometimento de alguma


artéria cerebral. Dizemos que o AVC é isquêmico quando há uma obstrução da artéria, impedindo a
passagem de oxigênio para as células cerebrais, que morrem - essa condição é chamada de
isquemia.

AVC hemorrágico ou acidente vascular cerebral hemorrágico se dá pelo comprometimento de


alguma artéria cerebral. Dizemos que o AVC é hemorrágico quando há o rompimento de um vaso
cerebral, ocorrendo um sangramento (hemorragia) em algum ponto do sistema nervoso. A
hemorragia pode acontecer no interior do tecido cerebral (AVC hemorrágico intraparenquimatoso),
que é o mais comum e responsável por 15% de todos os casos de AVC. O sangramento também
pode ocorrer perto da superfície cerebral, entre o cérebro e a meninge, conhecido como AVC
hemorrágico subaracnóideo. O AVC hemorrágico não é tão comum quanto o isquêmico, no entanto, o
AVC hemorrágico pode causar a morte mais frequentemente do que acidentes vasculares cerebrais
isquêmicos.

FATORES DE RISCO

Os fatores de risco MODIFICÁVEIS ( pode tratar ou alterar ) são:


 Hipertensão
 Fibrilação atrial
 Diabetes
 Tabagismo
 Dislipidemia (Colesterol alto )
 Uso pesado de álcool
 Sobrepeso e obesidade
 Sedentarismo.

Fatores de risco NÃO MODIFICÁVEIS


 Idade: o risco de AVC aumenta com a idade
 Sexo: o AVC é mais comum em homens até os 75 anos de idade, quando ele passa a ser
mais comum em mulheres. Isso acontece porque no geral as mulheres vivem mais,
aumentando o risco com o passar dos anos
 Histórico familiar: o risco de acidente vascular cerebral é maior se um pai, irmão, ou irmã teve
um AVC
 História de AVC.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

Os sintomas do AVC se caracterizam por uma perda neurológica súbita, tais como:

CEFALÉIA INTENSA
HEMIPARESIA
Fraqueza de um lado do corpo
Déficit parcial da capacidade de executar movimentos voluntários em metade do corpo devido à
fraqueza muscular
HEMIPLEGIA
É uma paralisia que atinge um dos lados do corpo
ATAXIA
Capacidade prejudicada para coordenar os movimentos,
Incapacidade de coordenação dos movimentos dos músculos voluntários afetando o equilíbrio,
Falta de coordenação dos movimentos
PARESTESIA
Dormência e formigamento do membro,
Sensações cutâneas subjetivas (formigamento, queimadura, frio), que são vivenciados
espontaneamente na ausência de estímulos,
Alteração da sensibilidade
DISFAGIA
Dificuldade de deglutir
AFASIA
Alteração ou perda da capacidade de falar,
Perda da capacidade e das habilidades de linguagem falada e escrita
DISARTRIA
Incapacidade de articular as palavras de maneira correta
OUTRAS ALTERAÇÕES
Alterações da memória recente e remota , Atenção diminuída, Capacidade de concentração
prejudicada, Labilidade emocional, Depressão, Hostilidade, Desânimo, Medo, Isolamento, Perda do
autocontrole

EXAMES DIAGNÓSTICOS
 Exame físico. Feito pelo médico para avaliar os déficits neurológicos (paralisias) presentes,
nível de glicemia, níveis de prEssão arterial, temperatura, etc…
 Exames de sangue. Na entrada do hospital, os principais são os exames de glicemia (açúcar)
no sangue e testes de coagulação. Depois, a depender de caso a caso, outros testes são
pedidos pelo neuro assistente.
 Tomografia do crânio. Este é o principal exame na fase mais aguda (primeiras horas) do AVC.
Ele é o único que pode diferenciar se é um AVC isquêmico ou hemorrágico, e avaliar o tamanho
e local do sangramento, ou a necessidade de cirurgia de urgência.
 Ressonância Nuclear Magnética do crânio. Trata-se de um exame mais sensível e apurado
do que a Tomografia, que analisa e dá a extensão e locais exatos de onde ocorreu o AVC.
Embora seja melhor do que a tomo, pela logística de sua realização e por não estar disponível
em qualquer lugar, não é o exame de escolha para todos os casos.
 Angiografia dos vasos cerebrais e do pescoço. Este exame é muito importante para verificar
se há aneurismas ou mal formações dos vasos. Podem ser feitas pelos métodos de
angiotomografia, angioressonância ou pelo convencional (mais invasivo), a arteriografia cerebral
digital.
 Ecocardiograma. Este é um ultrassom do coração, que avalia se as cavidades cardíacas estão
normais ou apresentam alteração.

TRATAMENTO

Tratamento para AVC Isquêmico


Essencial do tratamento do AVC isquêmico, assim como para outros tipos de AVC, é que a busca
pelo médico seja feita o mais rápido possível. No caso de AVC isquêmico, é possível usar um
medicamento chamado alteplase, que deve ser aplicado em até quatro horas e meia após o início dos
sintomas. Esse medicamento diminui em 30% o risco de sequelas do AVC isquêmico e reduz em
18% a mortalidade.
Após o tratamento de emergência para AVC isquêmico, quando a condição se estabilizou, o
tratamento se concentra na prevenção de outro AVC e acompanhamento das sequelas. Quando se
tem um AVC isquêmico, o suprimento de sangue e oxigênio a uma parte do seu cérebro é reduzido.
Depois de cerca de quatro minutos sem sangue e oxigênio, as células cerebrais ficam danificadas e
podem morrer. O corpo tenta restaurar sangue e oxigênio para as células por meio da ampliação de
outros vasos sanguíneos (artérias), perto da área. Se o fornecimento de sangue não for restaurado,
danos cerebrais permanentes geralmente ocorrem.

TRATAMENTO PARA AVC HEMORRÁGICO


No AVCH, as diretrizes mais novas recomendam que A pressão elevada do AVCH seja pronta e
urgentemente tratada, abaixada para níveis abaixo de 140-90 mmHg. Portanto, a terapia correta nas
primeiras horas e dias do AVCH é administrar medicamentos para diminuir níveis de pressão arterial,
se a pressão estiver acima de 140/90mmHg.
O alvo de PA atualmente para a fase aguda, ou seja, para as primeiras horas e dias de tratamento de
um AVC hemorrágico, é manter a pressão menor de 140/90 mmHg. Além disso, o paciente deve
ser internado em UTI ou NeuroUTI, para melhor monitoramento, pois estes pacientes podem
complicar e piorar.
Sempre deve-se tentar definir o motivo do sangramento, se foi pela pressão alta, ou se foi de um
aneurisma. Isso muda o tipo de tratamento.
Quando no AVCH, o sangramento é muito grande, e o paciente está entrando ou já está em coma, ou
tem alto risco para isso, às vezes é indicada cirurgia para retirada, o esvaziamento do hematoma.
A sonolência faz parte do quadro em muitos casos. O mais importante nos primeiros dias é diminuir
e controlar a pressão arterial, com remédios, para evitar que haja um aumento da hemorragia.
Nos pacientes com sonolência excessiva, é sempre prudente proteger a deglutição, o que muitas
vezes só se consegue passando uma sonda para o paciente se alimentar. Nos casos que não
precisam de cirurgia, a conduta é apenas monitorar em UTI e esperar a absorção do sangue que
extravazou, porque a hemorragia costuma ceder.

As áreas do cérebro que morrem em decorrência da falta de oxigenação causada pelo AVC
isquêmico ou hemorrágico podem se reconstruir aos poucos, e a recuperação é mais rápida quando
feito o estímulo correto. Por exemplo, uma pessoa que sofreu alterações da fala terá um
acompanhamento com fonoaudiólogo, assim como uma pessoa que sofreu paralisia fará fisioterapia.
A recuperação do AVC isquêmico começa enquanto no hospital ou em um centro de reabilitação e
continuará quando paciente retornar para casa. Durante a recuperação do AVC isquêmico, o
paciente precisa aprender a gerir:
 Problemas na bexiga e intestino
 Atividades domésticas feitas anteriormente
 Perda de movimento ou sensibilidade de uma ou mais partes do corpo
 Problemas musculares e nervosos
 Espasmos musculares
 Problemas de fala
 Deglutição e problemas alimentares
 Raciocínio e problemas de memória.

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