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REPRESENTAÇÃO CONTRA
DOS FATOS
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Em 31/07/2014, foi proposta ação de IMPUGNAÇÃO JUSTIÇA
Aqui, o que se denota, na verdade, é um desrespeito ao Poder Judiciário e aos médicos Promovidos,
pois o senhor EXPEDITO GUANABARA JÚNIOR levianamente ingressa com pedido de Justiça
Gratuita em uma ação pleiteando indenização de quase um milhão de reais. Lembrando, Nobre
Julgador, que o autor é advogado com DOUTORADO em outro País, e sua atitude leviana, é uma
verdadeira afronta ao Poder Público.
quase dez anos, desde 2007, foi membro da Comissão de Direitos Humanos
desta seccional, servindo de forma dedicada na defesa dos necessitados,
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Prova disto é a recente ação de execução desta seccional, como também o fato
de ainda residir com seus pais, pois não tem como se manter a si mesmo.
E OS FATOS REAIS
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principais do estado de necessidade do que é honesto, nem provar o seu
autor. Na verdade, não informou qual sua estado de necessidade. Conforme
profissão, seus ganhos mensais, não a legislação existente a presunção
juntou declarações de renda que de veracidade é presumida. Quem
justificasse a utilização do benefício da acusa é que cabe provar suas
Justiça Gratuita. afirmações.
Assim, cabe, neste momento, um O fato de alguém ter duas
questionamento: será razoável conceder o graduações, não significa que ele
benefício de justiça gratuita ao autor, seja abastado. A representada só
sabendo que ele é ADVOGADO com fez insinuações e acusações sem
doutorado na Argentina e também provas contra o caráter do
BIOLÓGO? Isso é condição de pobreza? representante no sentido de
Entraria no conceito de pobre no sentido influenciar o julgador da ação.
da lei?
Que seja condenado o autor a Litigância A representada é que faz litigância
de Má-fé, nos termos da lei processual de má-fé contra o representante,
civil brasileira; pois fez insinuações sem provas;
Que seja comunicado ao Ministério Quem comete crime é a
Público Estadual a atitude do autor, para representada, que faz afirmações
que este perscrute sobre eventual crime mentirosas contra o representante.
cometido pelo autor;
DO DIREITO E DA URBANIDADE
Atos como estes não podem ser admitidos nesta Ordem, pois além de
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Além dos desrespeitos, no dia da audiência de instrução, ocorrido em
X - usar da palavra, pela ordem, em qualquer juízo ou tribunal, mediante intervenção sumária, para
esclarecer equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos, documentos ou afirmações que influam no
julgamento, bem como para replicar acusação ou censura que lhe forem feitas;
(...)
Art. 31. O advogado deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o
prestígio da classe e da advocacia.
§ 1º O advogado, no exercício da profissão, deve manter independência em qualquer circunstância.
§ 2º Nenhum receio de desagradar a magistrado ou a qualquer autoridade, nem de incorrer em
impopularidade, deve deter o advogado no exercício da profissão.
Art. 32. O advogado é responsável pelos atos que, no exercício profissional, praticar com dolo ou
culpa.
Parágrafo único. Em caso de lide temerária, o advogado será solidariamente responsável com seu
cliente, desde que coligado com este para lesar a parte contrária, o que será apurado em ação própria.
Art. 33. O advogado obriga-se a cumprir rigorosamente os deveres consignados no Código de Ética e
Disciplina.
Parágrafo único. O Código de Ética e Disciplina regula os deveres do advogado para com a
comunidade, o cliente, o outro profissional e, ainda, a publicidade, a recusa do patrocínio, o dever de
assistência jurídica, o dever geral de urbanidade e os respectivos procedimentos disciplinares.
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Código de Ética da Ordem dos
Advogados do Brasil
Art. 1º O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos deste Código, do Estatuto,
do Regulamento Geral, dos Provimentos e com os princípios da moral individual, social e profissional.
(...)
Art. 8º As disposições deste Código obrigam igualmente os órgãos de advocacia pública, e advogados
públicos, incluindo aqueles que ocupem posição de chefia e direção jurídica.
§ 1º O advogado público exercerá suas funções com independência técnica, contribuindo para a
solução ou redução de litigiosidade, sempre que possível.
§ 2º O advogado público, inclusive o que exerce cargo de chefia ou direção jurídica, observará nas
relações com os colegas, autoridades, servidores e o público em geral, o dever de urbanidade, tratando
a todos com respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará suas prerrogativas e o direito
de receber igual tratamento das pessoas com as quais se relacione.
(...)
Art. 27. O advogado observará, nas suas relações com os colegas de profissão, agentes políticos,
autoridades, servidores públicos e terceiros em geral, o dever de urbanidade, tratando a todos com
respeito e consideração, ao mesmo tempo em que preservará seus direitos e prerrogativas, devendo
exigir igual tratamento de todos com quem se relacione.
DA JURISPRUDÊNCIA
serviço público e exerce função social. Deve, portanto, ter consciência de que o
um advogado que usa o direito para acirrar conflitos está indo na contramão do
seu oficio. Não se justificando as atitudes tomadas pela representada.
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lealdade, a benevolência, devem constituir a disposição habitual para com o colega.
Deve o advogado tratar os colegas com respeito e discrição empregando o uso de
linguagem escorreita e polida na execução dos serviços (arts. 44 e 45 do CED). A
interposição de recurso sobre a fixação sucumbencial do valor da verba honorária
não constitui infração ética, desde que respeitados os valores éticos contidos nos
artigos apontados". Proc. E-2.140/00 - v.u. em 15/06/00 do parecer e ementa do Rel.
Dr. LUIZ ANTÔNIO GAMBELLI - Rev.ª Dr.ª MARIA CRISTINA ZUCCHI -
Presidente Dr. ROBISON BARONI.
EMENTA
1. Penal. Queixa crime. Calúnia. Presença do elemento subjetivo. Propósito
deliberado de ofender. Difamação. Crimes devidamente configurados.
2. Delitos perpetrados por advogado no exercício de suas funções. Inviolabilidade
profissional que não pode ser invocada. Imunidade relativa.
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3. A lei protege a imunidade funcional - aquela que guarda relação de causalidade
com a nobilíssima atividade do advogado, no entanto não consagra direito do
causídico de ultrapassar os limites da lide, devendo todo excesso ser punido.
4. Princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. Garantia constitucional de
proteção à honra de qualquer pessoa. Ofensa gratuita não foi contemplada pelo
legislador.
5. Autoria demonstrada. Condutas induvidosamente tipificadas. Condenação que se
impõe.
6. Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa extensão, provido.
DOS PEDIDOS
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Sem mais, subscreve abaixo, com protestos de estima e consideração.
OAB/CE 12.027
DOCUMENTOS EM ANEXO
DOCUMENTOS DO REPRESENTANTE;
FICHA DA REPRESENTADA;
PETIÇÃO INICIAL;
DECLARAÇÕES DA OAB;
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EXPEDITO GUANABARA JÚNIOR, representante, vem pedir que a
audiência de conciliação que estava marcada para o dia 04/09/2017 às
14h30min, na sala de Audiências do TED, seja remarcada, pois nesta data o
representante tem uma audiência no Fórum Clóvis Bevilácqua, conforme
documento em anexo.
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