Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Normas de Execução
Agosto de 2011
Direcção de Manutenção
Mapa de Revisão
Índice
Mapa de Revisão ................................................................................................................................ i
Abreviaturas ......................................................................................................................................3
1 Introdução ..................................................................................................................................4
1.1 Enquadramento Legal ..................................................................................................................... 4
1.2 Uso das Normas ............................................................................................................................. 5
2 Formato das Normas de Execução ...........................................................................................7
3 Lista das Normas de Execução.................................................................................................9
4 Breve Introdução sobre as Normas de Execução ..................................................................17
4.1 Serie 100: Preliminares e Gerais ................................................................................................... 17
4.2 Serie 200: Drenagem .................................................................................................................... 17
4.3 Serie 300: Movimento de terra (Subbase e Base – Pavimento de Saibro) ....................................... 17
4.4 Serie 400: Pavimento Asfaltado e Revestimento ............................................................................ 17
4.5 Serie 500: Trabalhos Auxiliares ..................................................................................................... 17
4.6 Serie 600: Estruturas..................................................................................................................... 17
4.7 Serie 700: Ensaios e o Controle de Qualidade ............................................................................... 17
4.8 Serie 800: Manutenção ................................................................................................................. 18
5 Normas de Execução ..............................................................................................................19
5.1 Series 100 Preliminares e Gerais................................................................................................... 19
5.2 Series 200 Drenagem ................................................................................................................... 34
5.3 Series 300 Movimento de Terra (Subbase e Base - Pavimento de Saibro) ...................................... 75
5.4 Series 400 Pavimento Asfaltado e Revestimento ......................................................................... 105
5.5 Series 500 Trabalhos Auxiliares .................................................................................................. 143
5.6 Series 600 Estruturas .................................................................................................................. 151
5.7 Series 700 Ensaios e Controle de Qualidade ............................................................................... 174
5.8 Series 800 Manutenção............................................................................................................... 193
6 Padrões Técnicos para Estradas Regionais .........................................................................249
6.1 Generalidades ............................................................................................................................ 249
6.2 Projecto Geométrico ................................................................................................................... 250
6.3 Projecto estrutural do pavimento ................................................................................................. 252
6.4 Tabela Resumo .......................................................................................................................... 253
7 Glossário de termos ..............................................................................................................254
7.1 Termos Gerais Usados nos Trabalhos de Estradas ...................................................................... 254
7.2 Termos de Acordo ao Tipo de Estrada ......................................................................................... 254
7.3 Termos do Perfil Transversal ....................................................................................................... 257
7.4 Termos de Drenagem ................................................................................................................. 259
7.5 Estruturas Principais ................................................................................................................... 260
7.6 Termos de Descrição de Solos .................................................................................................... 260
8 Bibliografia .............................................................................................................................262
Abreviaturas
ANE Administração Nacional de Estradas - SP Produto de Retracção
National Road Administration TRH Recomendações Técnicas para Estradas -
ASIST Serviços de Assessoria, Apoio, Informação Technical Recommendations for Highways
e Formação - Advisory Support Information UASMA Unidade dos Assuntos Sociais e Meio
Services & Training Ambiente – Social and Environmental
AASHTO Associação Americano de Oficiais de Issues Unit
Estradas e Transportes - American
Association of State Highway and Transport
Officials
BS Instituto Britânico das Normas - British
Standards Institute
CA Conselho de Administração
CBR Capacidade de Suporte
CFE Centro de Formação de Estradas
CNCS Consellho Nacional para o Combate de
SIDA - National Council for the Combat of
HIV/AIDS
DE Departamento de Engenharia
DEP Departamento de Estradas e Pontes
DEN Direcção de Estradas Nacionais
DER Direcção de Estradas Regionais
DIMAN Direcção de Manutenção
DMT Distância Média de Transporte
DO Departamento de Operações
DPOPH Direcção Provincial de Obras Públicas e
Habitação
ECMEP Empresa de Construção e Manutenção de
Estradas e Pontes
EMPREMO Associação Moçambicana de Empreiteiros -
Association of Mozambican Contractors
EU União Européia - European Union
FE Fundo de Estradas
GC Coeficiente de granulometria
GOM Governo de Moçambique
HIPC Países Altamente Endividados - Highly
Indebted Poor Countries
IFG Grupo Focal Internacional - International
Focus Group
ILO Organização Internacional do Trabalho -
International Labour Organization
MADER Ministério de Agricultura e Desenvolvimento
Rural
MAE Medição Antes da Execução
MDE Medição Depois da Execução
MOPH Ministério de Obras Públicas e Habitação
MIC Ministério de Industria e Comercio
MF Ministério de Finanças
MPD Ministério de Plano e Desenvolvimento
MTC Ministério de Transportes e Comunicações
MZM Metical
PARPA Plano de Acção Para a Redução da
Pobreza Absoluta
PCA Presidente de Conselho de Administração
SABS Gabinete das Normas de África do Sul -
South African Bureau of Standards
SATCC Comissão para Transportes e
Comunicações na África Austral - Southern
African Transport and Communications
Commission
Rev. 1: Agosto 2011 3
Direcção de Manutenção
1 Introdução
1.1.6 Portanto deve se ter presente, o manual das normas, pois sem ele é impossível a
realização ou execução dos programas de trabalho de manutenção de estradas de uma
forma uniforme e coordenada.
1.1.7 No âmbito da sua responsabilidade para a normalização de execução das obras nas
estradas executadas no nível provincial, a Administração Nacional de Estradas preparou
estas Normas de Execução. Fazem parte dos Contratos para as Obras de Manutenção de
Rotina/ Manutenção Periódica/ Reparações de Emergência/ Melhoramentos Localizados/
1.2.3 Uma Norma de Execução foi elaborado para cada Item de Trabalho e foi atribuído o
seu respectivo Código. O número do Código utiliza-se nas Folhas de Orçamento e para fazer
referência aos outros Itens de Trabalho. A maioria dos Códigos inclui uma informação
completa que define todas as tarefas necessárias para executar o Item. Contudo em alguns
casos a Norma faz referência aos Códigos que são os Itens de Trabalho de uso comum
necessários para a execução dum Item, por exemplo, a construção de alvenaria ou a
colocação de betão, ambos fazem parte da instalação dum aqueduto. Nestes casos, existe a
Norma de Execução para o Item, que pode ser incluído na Folha de Orçamento com Código
no seu próprio direito, ou pode ser utilizado como Código na execução dum outro Item.
1.2.4 Caso um Item de Trabalho com um ou mais Códigos faz parte do orçamento, o
preço unitário para o Item deve incluir os custos de todos os Códigos necessários.
1.2.5 As Normas de Execução devem ser utilizados na execução dos dois tipos de
contrato em vigor no sector de estradas: contratos por nível de serviço e contratos por
quantidade.
1.2.8 Só quando estes requisitos todos forem cumpridos é que o pagamento para a
execução duma actividade pode ser autorizado através da Situação de Trabalho. Assim as
Normas servem para definir a qualidade do trabalho a ser produzido pelo empreiteiro no
âmbito deste tipo de contrato.
Exemplo:
Utilizada para trabalhos de remoção de material vegetal na faixa da estrada tais como:
- Árvores com tronco de diâmetro inferior a 30 cm
- Arbustos, capim e raízes.
- Solos com componentes orgânicos até a profundidade de 5 cm
- Geralmente aplica se este código para obras de reabilitação e
melhoramento localizado.
Utiliza-se o código 130 para a remoção de solos impróprios com uma profundidade maior que 5 cm.
Utiliza se os códigos 121 e 122 para cortar árvores com diâmetro maior a 30 cm
Tarefas Defina-se a sequência das tarefas para executar o trabalho.
incluídas:
Exemplo
Sinalização para segurança
Garantir a continuidade de circulação do tráfico
Demarcação da área de destronca e limpeza
Destronca e limpeza
Remoção do material para fora da área da estrada
Remoção da sinalização temporária
Caso de cortar árvores deve se respeitar uma zona de segurança na faixa de corte!
Normas: Defina-se a qualidade do trabalho a executar
Caso relevante, defina-se também as tolerâncias (derivação aceitada em comparação
com as dimensões1 do projecto) e o seu método de verificação;
A Contratada deve controlar os trabalhos através do seu pessoal para garantir que as
normas de qualidade sejam atingidas
Em casos excepcionais, e se achar necessário, poderá também especificar o
equipamento a ser utilizada para a execução de código (por exemplo, obrigação de uso
de betoneira para betão)
O cumprimento das normas de qualidade pela Contratada será verificado pelo Fiscal
Os custos de correcção de qualquer falha de qualidade cabem à Contratada dentro dos
seus preços unitários
Exemplo
Executa-se destronca e limpeza na faixa da estrada, com extensão de 1,5 m para fora
dos taludes exteriores das valetas, ou mais se for indicado nos desenhos do contrato;
Todo material vegetal (arbustos, capim, solos vegetais até a profundidade de 5 cm e
raízes) devem ser removidos
Solos não prejudiciais ao comportamento da futura estrada (com boa granulometria) não
devem ser removidos
1
Paga se apenas por dimensões indicadas no desenho do projecto
Rev. 1: Agosto 2011 7
Direcção de Manutenção
O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa de estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 50 cm
O material removido não pode ser queimado;
Exemplo
Normas reconhecidas para cimento e emulsão
Medição: Defina se aqui a unidade utilizada para medir esta actividade, para a posterior aplicação do preço
2
unitário, e a metodologia de medição utilizada . Há dois métodos indicados para a medição.
Exemplo
2
M
Medem-se somente as áreas de capim cortado
MAE
2
Qualquer que seja a metodologia de medição, somente paga se os trabalhos instruídos pelo Fiscal e em conformidade
com os Desenhos e as Especificações Técnicas apresentadas no contrato.
Rev. 1: Agosto 2011 8
Direcção de Manutenção
3.1.2 As Normas são agrupadas nas seguintes séries que seguem a metodologia de
organização utilizada nas Normas de SATCC, embora a numeração e o modelo da Norma
seja bastante diferente, sendo apropriada para a execução de obras no nível provincial:
Mobilização
110 Mobilização da Obra VG X X X X
111 Desmobilização da Obra VG X X X X
Seguros
120 Responsabilidade Civil Mês X X X X
121 Acidentes de Trabalho Mês X X X X
Desminagem
130 Investigação de presença de minas VG X X X
2
131 Desminagem do local de trabalho M X X X
Conformidade com condições especiais do
contrato
140 Incentivar o Recrutamento das Trabalhadoras SP X X X X
Femininas
141 Incentivar o Recrutamento dos Trabalhadores SP X X X X
Locais
142 Programa de combate a HIV / SIDA SP X X X X
150 Produção e colocação de paneis informativos UN X X X X
da obra
Destronca e limpeza
2
160 40 m < DMT < 100 m M X X
2
161 100 m = < DMT < 200 m M X X
2
162 200 m = < DMT < 500 m M X X
2
163 DMT = > 500 m M X X
Corte e Remoção de Árvores
170 Diâmetro superior a 30 cm e inferior a 70 cm UN X X
171 Diâmetro superior a 70 cm UN X X
Limpeza
2
810 Corte de capim M X X
2
811 Corte de capim e arbustos M X X
812 Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista M X X
não revestidas
813 Limpeza de valetas, sanjas e valas de crista M X X
revestidas
814 Limpeza de Aquedutos M X X
2
815 Limpeza de Pontes e Pontões M X X
Evacuação de solos impróprios
3
816 40 m < DMT < 100m M X X
3
817 100 m = < DMT < 200 m M X X
3
818 200 m = < DMT < 500 m M X X
819 DMT = > 500 m M3 X X
Reparações / Substituições
3
820 Substituições em Madeira M X X
821 Substituições Metálicas KG X X
3
822 Reparações com argamassa (Traço 1:4) M X X
823 Reparações de Cascatas UN X X
3
824 Reparação de Taludes M X X
Conservações (pinturas)
825 Sinais Verticais UN X X
826 Marcos Quilométricos UN X X
827 Barreira de Protecção – Tipo ARMCO M X X
2
828 Elementos Metálicos M X X
Plataforma de Estradas Terraplenadas
2
830 Nivelamento da plataforma M X X
831 Passagem de Alisador de Pneus M2 X X
2
832 Passagem de Niveladora Rebocável M X X
2
833 Reparação da Plataforma (Manualmente) M X X
2
834 Regularização, Rega e Compactação da M X
Plataforma
2
835 Escarificação, Regularização, Rega e M X
Compactação da Plataforma
Recarga da Plataforma e / ou Bermas com
Base de solos estabilizados
mecânicamente
3
840 - DMT 1 km (0 até 2 km) M X
3
841 - DMT 3 km (2 até 4 km) M X
3
842 - DMT 5 km (4 até 6 km) M X
UNIDADES DE MEDIÇÃO
KM = Quilometro KG = Quilograma
M = Metros Lineares UN = Unidade
VG = Valor Global (Lumpsum) M2 = Metro Quadrado
SP = Soma Provisório (Provisional Sum) TON.KM = Unidade por cada Tonelada Quilometro
3
LTS = Litros M .KM = Unidade por cada Metro Cubico Quilometro
3
M = Metro Cúbico MES = Unidade por cada mês de execução
4.2.1 Nos Itens de Drenagem vem actividades associadas com a construção de valetas,
aquedutos, passagens molhadas e outras estruturas simples. Também se inclui trabalho de
protecção contra a erosão, e a colocação de alvenaria e gabiões.
4.3.1 Nos itens de Movimento de terra vem as actividades ligadas ao movimento de terra,
a abertura e fecho de câmaras de empréstimo, a construção de plataforma e a colocação de
camadas de solos melhorados, saibro e brita.
4.5.1 Nos itens Auxiliares vem actividades ligados a colocação de marcos quilómetros, a
sinalização vertical e horizontal, etc.
4.6.1 Nos itens Estruturas vêm as actividades associadas com a construção de obras de
arte como, por exemplo, pontes, pontões e passagens molhadas. Os códigos incluem
trabalhos de escavação de fundações, colocação de betão, armadura, etc.
4.7.1 Nos itens Ensaios e o Controle de Qualidade vêm as actividades associadas com os
ensaios (na obra tanto como no laboratório) para testar os materiais de construção, a
qualidade e resistência de betão e o nível de compactação.
5 Normas de Execução
Pago mediante a produção das apólices de seguro, válidas para a duração do contrato, e os
respectivos recibos.
MDE
Código 122
2
M
Mede-se a área de estrada e câmaras de empréstimo com risco elevado de minas declaradas livres
de minas depois do trabalho de desminagem necessário executado conforme as normas acima
referidas;
MDE
A percentagem de mulheres na força do trabalho calcula-se do seguinte modo com base nos dias
trabalhados pelos homens e mulheres durante o mês:
(Número de trabalhadores dias eventuais femininos no mês) x 100% dividido pelo
(Número total de trabalhadores dias eventuais no mês: Mulheres + Homens)
MDE
% de mulheres acima da % de aumento do valor da situação do
% mínima da participação feminina no mês trabalho
< 25% 0%
25 – < 35% 0.5%
35 – < 40% 1.0%
45 – < 45% 1.5%
> 45 % 2.0%
(Valor de folha de salário do mês X para os trabalhadores eventuais) x 100% dividido pelo
(Valor da situação de trabalho do mês X, sem o IVA).
Aplica-se a percentagem quando os requisitos das normas foram cumpridos.
MDE
% de valor da situação do trabalho utilizado % de aumento do valor da situação do
para pagar os trabalhadores eventuais no trabalho
mês
Até 25 % 0%
25 - < 30 % 0.50 %
30 - < 35 % 1.00 %
35 - < 45 % 1.50 %
45 - < 50 % 2.00 %
Normas: A instituição contratada para prestar os serviços deve traçar um plano de trabalho, a
seguir as orientações do Gabinete de HIV e SIDA da ANE e depois a ser aprovado por
Fiscal. Esta instituição deve trabalhar em estreita colaboração com este Gabinete e com
o Núcleo Provincial de Combate ao SIDA ;
A quantidade e o tipo de actividades a ser implementada, dependerá da duração dos
trabalhos das estradas e do número de trabalhadores envolvidos;
A instituição contratada deverá submeter relatórios mensais das actividades. Estes
relatórios deverão ser submetidos pelo empreiteiro junto com as relatórios mensais ao
Fiscal;
O programa de combate a HIV/SIDA será iniciado um mês depois do inicio das obras e
será estendido até a conclusão da obra (recepção provisória);
São esperados os seguintes resultados da actividade:
- Todos os trabalhadores terem acesso gratuito ao preservativo;
- Todos os trabalhadores terem consciência da importância da pratica do
sexo seguro, e conhecerem os métodos de prevenção das ITS e do HIV /
SIDA;
- Todos os trabalhadores infectados e afectados serem aconselhados e
encaminhados para receber apoio e aconselhamento;
- Todos os trabalhadores terem conhecimento da lei de protecção dos
trabalhadores vivendo com HIV/SIDA (5/2002, de 5 de Fevereiro);
Actividade Quantidade
Preservativos masculinos por trabalhador 12 por mês
Preservativas femininas por trabalhadora 6 por mês
Sessões de teatro 1 vez por 6 meses
Sessões de vídeo 1 vez por 6 meses
Discussões em pequenos grupos 1 vez por 6 meses
Eventos promocionais 1 vez por 6 meses
Camisetas por trabalhador 2
Chapéus por trabalhador 2
Educação de pares 10
Cartazes por trabalhador 2
Folhetos por trabalhador 2
Painéis publicitários 2
Materiais: Todo material novo que será produzido e publicado deverá ser aprovado pelo Fiscal
Materiais promocionais como camisetas, chapéus, porta chaves, autocolantes, cartazes, folhetos e
outro material impresso;
Teatro e vídeos;
Preservativos;
Painéis publicitários.
Medição: Soma Provisório (SP)
Com base no fornecimento de informação devidamente fundamentada sobre o nível de actividades
executadas (relatórios mensais e recibos de pagamento).
A proposta financeira deve incluir custos relacionados com o programa de combate de HIV/SIDA
em conformidade com o mapa de medições e orçamento que constitui parte desta secção.
MDE
1)
REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DA PROVÍNCIA D_ ______________
DIRECÇÃO PROVINCIAL DAS OBRAS PÚBLICAS E HABITAÇÃO DE
_______________
3) FINANCIADOR 4) ___________________________
(Exemplo: FUNDO DE ESTRADAS)
5) FISCAL 6) ___________________________
7) EMPREITEIRO 7) ___________________________
LEGENDA
Código de
referencia:
Utilização: O código 191 utiliza-se para a remoção e disposição de viaturas e outro lixo abandonado na área
de reserva de estrada.
O código 192 utiliza-se para a demolição de estruturas existentes de betão simples, betão armado,
pedra argamassada, metálicas ou de madeira.
Código 192
Colocar a sinalização temporária para segurança;
Definição dos procedimentos a serem seguidos para a demolição da estrutura com base
numa avaliação de sua estabilidade estrutural;
Demolição da estrutura;
Carregamento, transporte e disposição de entulho nos locais aprovados pelo Fiscal;
Limpeza e regularização do terreno onde foi demolida a estrutura;
Retirar a sinalização temporária.
Normas: As obras de demolição somente poderão ser autorizadas após a instalação de novos
dispositivos em substituição daquelas que serão removidos, ou de dispositivos
provisórios que possam escoar o caudal afluente sem risco de interrupção do trafego;
Obrigar os trabalhadores a usar roupa de protecção como capacetes, óculos de
protecção, botas, luvas e fatos-macacos;
Removam-se somente os itens indicados pelo Fiscal através da instrução de trabalho;
Os objectos e material removido devem ser transportado seguramente e depositado num
local identificado pelo Fiscal;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Código 191
Verificar quem são os proprietários de viaturas ou outro lixo que se encontram dentro da
reserve da estrada;
Caso se identifica o proprietário preparar aviso por escrito através das autoridades locais
com prazo para a sua remoção;
Caso não existir ou o proprietário não cumpre com o aviso de prazo de remoção deve se
seguir:
Deve ser colocada uma sinalização temporária para garantir a segurança rodoviária;
Protecção dos trabalhadores com capacetes, fato macaco e luvas;
Remoção de viaturas e outro lixo abandonado, incluindo solos contaminados (óleos,
etc.);
Transporte e disposição nos locais aprovados pelo Fiscal conforme os regulamentos de
protecção ambiental;
Limpeza e regularização do terreno onde foram retiradas as viaturas e/ou outro lixo
abandonado;
Código 192
Verificar o actual funcionamento da estrutura e definir o processo a ser utilizado para sua
destruição;
Para tanto deve ser previamente planejada com todo o equipamento necessário
disponível para que o trabalho se realiza no menor prazo possível;
Colocar sinalização temporário para segurança;
Demolição da estrutura com marreta ou compressor martelo (casos excepcionais, e com
posterior autorização do Fiscal, poderá se destruir com maquinaria pesada como tal pá-
carregadora, retro escavadora ou explosivos) respeitando a sequência a seguir:
1) Pilaretes e barreiras de protecção e corrimão;
2) Tabuleiros
3) Demolição de muros, encontros e paredes;
4) Fundações;
Carregamento, transporte e disposição de entulho nos locais aprovados pelo Fiscal
conforme os regulamentos de protecção ambiental;;
Limpeza e regularização do terreno onde foi demolido a estrutura;
Retirar a sinalização temporária.
Entulho vindo da demolição de estruturas existentes poderá ser entrega a população local para uso
nas obras domésticas ou para melhoramento de picados e caminhos nas comunidades.
Materiais: Não aplicável
Medição: UN (código 191 Remoção e disposição de viaturas e outro lixo abandonados num local indicado
pelo Fiscal)
Uma viatura removida é considerada uma unidade de medição;
3
Uma carrada de 5 M de lixo é considerada uma unidade de medição;
MAE
3
M (código 192 Demolição de estruturas existentes);
Mede se o volume de entulho demolido, transportado e depositado num local indicado pelo Fiscal.
MAE
O perfil da sanja deve ser escavado conforme o desenho tipo, e livre de quaisquer
irregularidades;
O tamanho das sanjas poderá ser aumentado onde às chuvas antecipadas justifiquem
sanjas suficientemente largas, i.e, o perfil transversal da sanja deve ser maior que o perfil
transversal da valeta;
Deve-se aumentar o perfil transversal da sanja na extremidade à jusante para permitir o
fácil espalhamento da água;
O ângulo entre a sanja e a valeta deve estar entre 30 a 60 % ou 90 % nas zonas planas:
O leito da sanja deve ter uma inclinação mínima de 2 %, e deve ser concebido de tal
modo que a profundidade da sanja na sua montante seja igual a profundidade da valeta.
A inclinação do leito deve ser uniforme;
O perfil da sanja deve ser controlado com um gabarito de secção de sanja e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
A sanja pode ser construída de acordo com três formas de descarga:
1) Descarga superficial no terreno existente;
2) Descarga numa linha de água;
3) Descarga num poço de infiltração.
De preferência, utiliza-se a descarga superficial ou numa linha de água;
Caso a sanja descarregue no terreno natural, na sua jusante o leito da sanja deve
Medição: ML
Mede-se o comprimento total dos tubos colocadosde aqueduto colocado e concluído.
MDE
fluxo de água;
O aterro em volta das manilhas pode ser feito com uso do material escavado da
trincheira quando for de qualidade adequada ou em material granular ou em saibro;
Compactar o material de aterro em camadas de 10 cm uniformemente até 95 % da
densidade modificada de AASHTO, evitando que haja mais de que uma camada de
diferença em altura entre o aterro nos dois lados de manilha;
A laje de protecção deve ser construída em betão conforme o desenho tipo;
O remanescente do aterro deve ser colocado em camadas de 15 cm com teor óptimo de
humidade a compactado até 95 % da densidade modificada de AASHTO;
O revestimento em saibro, caso existir, deve ser reposto;
O material do aterro e a altura do aterro devem cumprir com as especificações dos
desenhos e a altura do aterro acima do aqueduto deve ter uma espessura mínima
correspondente a 1/2 do diâmetro do aqueduto (h=1/2*D);
Tanto na boca de entrada como de saída deve-se construir muros de alvenaria e de ala
para proteger contra a erosão e deslizamento o aterro do aqueduto;
Remover todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada;
Retirar a sinalização provisória;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão da laje de fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
Medição: ML
Mede-se o comprimento total dos tubos de aqueduto colocado e concluído
MDE
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: ML
MDE
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
3
Medição: M de Pedra Argamassada
MDE
Misture somente a quantidade de argamassa que pode ser utilizada na fase do trabalho;
Adicione a mistura de betão na caixa e misture, com o fim de que esta seja muito
homogénea e livre de espaços vazios,
Controle o alinhamento das paredes com fio de prumo e nível para manter o alinhamento
Complete o muro com altura determinada,
Caso haja necessidade de se fazer drenagem de água, instale tubos de drenagem de 6 a
8 mm de diâmetro
Cubra completamente o betão e regue-o para que tenha uma boa cura e evite fissuras.
Remova todo material impróprio, bolsas de cimento e outros num local fora da área de
reserva da estrada, previamente aprovado pela fiscalização;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão dos muros e caixas deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura de varões deve ser preparada conforme os códigos 630 a 632
3
Medição: M de Betão Armado
MDE
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: M3
Mede-se o volume de pedra argamassada colocada depois do seu assentamento.
MDE
Cada planta deve ser transportada devidamente até ao local de plantio e devem ser tomados todos
os cuidados necessários para que esta chegue ao local de plantio em boas condições;
A estaca deve ter um diâmetro mínimo de 3.5 cm e deve ser 30 cm mais comprido que a árvore
plantada e o seu comprimento máximo deve ser de 1.5 m acima do nível do solo.
Medição: UN
MDE
Gabião Caixa
Cumprimento 1,2,3 ou 4 m
Largura 1.0 m
Altura 0.3, 0.5 ou 1.0 m
Diafragma (separação em células) = 1.0 m
Gabião Colchão
Cumprimento 6m
Largura 2m
Altura 0.2, 0.3 ou 0.5 m
Diafragma (separação em células) = 0.6 a 1.0 m
A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos gabioes são + / -10% para o
cumprimento, + / - 5% para largura e + / - 0.5 % para altura;
O enchimento deve ser feito à mão utilizando pedra limpa, dura e não degradada. Deve
ser arrumada com cuidado;
Dessa forma, os gabiões adquirem grande estabilidade e sofrem menos assentamentos e
deslizamentos;
As caixas de gabiões são fornecidas desmontadas em malhas planas de modo que seu
volume durante o transporte seja mínimo;
Deve-se preparar inicialmente o local de fundação;
Escave o local para os gabiões no alinhamento e no nível estabelecido. Se necessário,
recoloque solo bom, pedra ou brita e compacte-os até 93% do AAHSTO modificado;;
Arrume os gabiões nas posições desejadas, verifique o alinhamento e as alturas dos
gabiões antes de enchê-los de pedra;
Os gabiões são de tipo arame cozido galvanizado em conformidade com SABS 1580 ou equivalente.
O arame de ligação galvanizado deve ser em conformidade com SABS 675 ou equivalente e ter uma
espessura de mínimo 2.2 mm
A pedra deve ser limpa, dura e não degradada. A pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo
laboratório provincial e cumprir com a norma SABS 1083 ou equivalente.
A tabela abaixo dá uma orientação sobre a graduação das pedras de acordo com as dimensões das
caixas:
Dimensão da pedra
Profundidade
da caixa (m) Tamanho Médio Tamanho Máximo
(mm) (mm)
0.2 125 150
0.3 125 200
0.5 125 250
1.0 125 250
Não pode usar pedra com tamanho mais do que o tamanho máximo indicado na tabela. Pelo menos
85% das pedras devem ter um tamanho mais grande do que o tamanho médio apresentado na
tabela.
3
Medição: M
3
Mede-se em M de muro de gabiões
MDE
Alinhamento e dimensões
Deve se marcar o alinhamento dos aquedutos com as suas cotas e dimensões em
conformidade com o desenho tipo;
A tolerância maximamente aceitada para as dimensões do aqueduto é + / -20 mm (muros
e caixas), + / - 10mm (laje) e + / - 0.5 % (inclinação);
Caso o aqueduto esteja sobre uma linha de água, deve ser implantado para seguir o
mais possível o alinhamento natural da linha de água;
A inclinação transversal deve ser entre 2 % e 5%;
O aqueduto deve ser concebido para permitir a sua saída para um local conveniente.
Tais saídas podem ser uma linha de água, ou a descarga superficial no terreno existente;
De preferência utiliza-se a descarga numa linha de água.
Fundações
Depois da abertura da caixa de fundação, a base será regularizada e compactada com
um maço manual ou a placa vibradora;
A inclinação da base de fundação deve ser entre 2 e 5%;
Em condições saturadas deve se utilizar uma bomba de água para garantir condições
Rev. 1: Agosto 2011 63
Direcção de Manutenção
minimamente secas;
Se os solos não estiverem firmes deve se colocar e compactar uma camada de
enrocamento em conformidade com os desenho tipo e com base das instruções do
Fiscal;
Cofragem
A cofragem poderá constituir de chapas metálicas ou madeira maciça;
A cofragem deve ser limpa e com faces regulares;
A cofragem será construída em fases, nomeadamente a fundação, os muros e o
tabuleiro;
Antes de proceder com a colocação de armadura deve se obter a aprovação do Fiscal no
que diz respeito à estrutura de cofragem;
Vide códigos 640, 641, 642 e 643 sobre as normas para a cofragem;
Armadura
O esquema de armadura de varrões será colocado em conformidade com o desenho
tipo;
Todos os elementos de aqueduto, nomeadamente a base, os muros de suporte, os
muros de testa, os muros de ala e o tabuleiro devem estar interligados através da
armadura de varrões;
As armaduras devem ser amaradas com fio de arrame, para criar uma malha rija que
pode apoiar o seu peso próprio e dos trabalhadores durante a betonagem;
Devem ser utilizados espaçadores de argamassa arramadas a malha de armadura para
garantir o recobrimento mínima especificado nos desenhos;
Antes de colocação do betão deve se solicitar a aprovação do Fiscal no que diz respeito
ao esquema de armadura;
Vide os códigos 630, 631, 632 e 633 para as normas de aprovisionamento, preparação,
montagem, colocação de armaduras de varrões;
Betão
Todos os elementos dos aquedutos serão construídos em betão armado;
Vide os códigos 640, 641, 642 e 643 para as normas de execução de betão;
Aterro
O tabuleiro deve ser protegido com uma camada de saibro com espessura de mínimo 15
cm (vide código 340);
O aterro será compactado até 93% do AASHTO modificado com teor óptimo de
humidade;
Protecções
Devem ser colocadas protecções contra a erosão na montante e jusante de aqueduto em
conformidade com o desenho;
Caso o aqueduto descarregue no terreno natural, na sua jusante o nível da saída deve
coincidir com o terreno natural;
A vala de saída deve ser alargada onde apanha o terreno natural para permitir que as
aguas espalham se e diminua a sua velocidade;
Caso a descarga do aqueduto seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a
posição da vala com o proprietário do terreno;
Acabamentos
Remover todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada
Retirar a sinalização provisória.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão das lajes e fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Evite descargas de água em solos erodíveis; caso seja necessário, deve-se proteger a
área de descarga, conforme os códigos, de protecção com vegetação, com pedra
arrumada a mão ou argamassada;
Caso a descarga do dreno seja feita num terreno de cultivo, deve-se combinar a posição
de vala com o proprietário do terreno;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal e um
tamanho entre 4.75 mm e 0.20 mm. A Pedra utilizada deve ter um tamanho entre 19.0 mm –
13.2 mm e deve ser limpa, dura e não degradada;
3
Medição: M
Mede-se o volume do dreno
MDE
As dimensões das perfurações devem ter 8 mm de diâmetro e o número de perfurações deve ser
no mínimo de 26 por metro para tubos de 100 mm e 52 perfurações para tubos de 150 mm;
Acessórios (uniões, descargas e ‘olho’ inspecção) de PVC em conformidade com o desenho tipo.
Medição: M
Mede-se o comprimento do tubo perfurado colocado
O dreno deve ser testado antes do seu pagamento (flood testing)
MDE
A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica;
A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica;
Escave a fundação a uma profundidade de 10 a 15 cm, mantendo os perfis correctos;
Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
Construa a cascata no alinhamento do escantilhão,
As pedras devem ser arrumadas para dificultar a passagem de areia, e permitir de
maneira regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação de poços de
agua, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
O tamanho das pedras deve variar entre 20 a 30 cms;
Após ter sido construído o projecto básico, um suporte deverá ser ineditamente
construído à jusante deste, usando pedras ou placas de relva fixadas ao fundo;
Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada,
Retirar a sinalização temporária uma vez concluídas todas actividades,
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com a norma
SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal. A Pedra utilizada
deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser limpa, dura e não
degradada;
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE
A inclinação da valeta deve ser medida com uso de nível de bolha e fita métrica
A forma da cascata deve ser controlada com gabarito de perfil de cascata e a sua
inclinação com um nível de bolha e fita métrica
Escave a fundação a uma profundidade de 10 a 15 cm, mantendo os perfis correctos;
Coloque primeiro o marcador na borda da vala;
Crave o marcador no solo da vala, até o nível de bolha de ar (colocado na aba do
escantilhão) ficar horizontal;
Construa a cascada no alinhamento do escantilhão, crave as estacas com espaçamentos
de máximo 2 cm;
A pedra argamassada deve ser colocada de tal forma que dificulte a passagem de areia,
e permita de maneira regular a passagem da agua, evitando a acumulação e formação
de poços de agua, por tanto devem ser colocadas uniformemente;
O tamanho das pedras deve variar entre 20 a 30 cm;
A largura da cascata deve ser de pelo menos 20 cm;
Após ter sido construído o projecto básico, um suporte deverá ser imediatamente
construído à jusante deste, usando pedras ou placas de relva fixadas ao fundo;
Remova todo material impróprio, para fora da área de reserva da estrada;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
Medição: UN
Mede-se o número de cascatas construídas
MDE
Em situações onde o terreno natural não apresenta um perfil desejado será necessário fazer um
trabalho de balanceamento de terra para que atinge um perfil transversal horizontal (plataforma) e
um perfil longitudinal com um alinhamento suave. Em terrenos ondulados ou montanhosos o
trabalho poderá envolver grande movimento de terra com zonas de cortes e aterros.
Se não for possível fazer o movimento de terra com uma distância média de transporte de 75 m
deve se usar o código 320 (Escavação, Transporte, Espalhamento, Rega a Compactação de Solos
em Aterro) para importar solos da Câmara de Empréstimo ou outro local conveniente na estrada
onde há excessos de solos próprios.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Levantamento topográfico do eixo da estrada e determinação do perfil longitudinal e
transversal da estrada de tal forma que economizam o movimento de terra respeitando o
padrão técnica de estradas;
Abertura de ranhuras em cada 10 m para indicar o nível de corte ou enchimento;
Marcação de tarefas para o movimento terra (cortes e aterros);
Balanceamento de terra com escavação, transporte (no local com carrinho de mão) e
aterro;
Regularização rega e compactação nas zonas de enchimento em camadas não superior
a 15 cm;
Controlo de qualidade de solos usados;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos;
Demarcação e delimitação de áreas de trabalho;
Técnicas apropriadas de topografia devem ser utilizadas para determinar o perfil
longitudinal e transversal da estrada como, por exemplo, nível, cruzetas, bandeirolas, fita
métrica, níveis de bolha, etc.
A superfície da largura de formação da estrada deve estar livre de ondulações ou
irregularidade maiores do que 5 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de
comprimento
Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de usar na construção dos aterros;
Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, regando quando for preciso para
atingir o teor óptimo de humidade.
A superfície regularizada deve ser livre de irregularidade e drenar livremente. Caso
constitui a base para a colocação de saibro (em aterro), deve ter já o abaulamento no
sentido transversal;
O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios
de granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;
A superfície do perfil longitudinal deve cumprir com as normas padrão de estradas em
termos da inclinação máxima permitido;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais: O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;
Deve se compactar até 93% do AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com
passagens sucessíveis do cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode
ser verificado através de ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’
3
Medição: M
Mede-se o volume dos solos escavados / colocados depois da sua compactação
MDE
A escolha do código depende da distância média de transporte entre o local de escavação e o local
de aterro, sempre com meios de transporte mecanizados.
Se a distância média de transporte for menos de 75 m devia se usar código 310 com utilização de
meios de transporte manuais (carrinho de mão).
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego;
Controlar o nível e a largura da estrada;
Levantamento topográfico do eixo da estrada e determinação do perfil longitudinal e
transversal da estrada de tal forma que economizam o movimento de terra respeitando o
padrão técnica de estradas;
Identificar câmaras de empréstimo ou locais ao longo do traçado da estrada com
excedentes de solos aprovados pelo Fiscal;
Escavação e carregamento de solos;
Transporte, espalhamento, nivelamento, rega e compactação de material escavado;
Recolha amostras e ensaios de granulometria, plasticidade e compactação;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
Deve existir sempre um traçado que pode ser utilizado com facilidade, segurança e sem
provocar danos por veículos sem tracção de quatro rodos e sem interromper o
movimento do tráfego por períodos de mais de que 10 minutos;
As dimensões e as cotas de aterro devem ser executadas de acordo com as
características descritas no desenho do projecto ou as instruções do Fiscal;
A superfície do aterro deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores do
que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento e drenar livremente.
Caso constitui a base para a colocação de saibro, deve ter já o abaulamento no sentido
transversal;
Técnicas apropriadas de topografia, como, por exemplo, estacas de nível, aparelho de
nível, níveis de bolha, ranhuras ou cruzetas, deve ser utilizado para delinear o trabalho e
controlar a sua execução;
Escavação de somente os solos que ficam fora do perfil final da plataforma;
O Fiscal deve aprovar os solos a serem utilizados no aterro, com o uso de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação caso o Fiscal considera necessário;
O empreiteiro deve monitorar a qualidade dos solos escavados, para verificar que não
variam das amostras aprovadas pelo Fiscal;
Transportar os solos sem danificar outras partes da obra já construídas ou os troços da
estrada onde não estejam previstas intervenções;
Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de ser compactado;
Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, regando quando for preciso para
atingir o teor óptimo de humidade;
A superfície do perfil longitudinal deve cumprir com as normas padrão de estradas em
termos da inclinação máxima permitido;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais:
O Empreiteiro deve controlar a qualidade de solos a serem utilizados através de ensaios de
granulometria, plasticidade e compactação e submeter à aprovação do Fiscal;
O solo aplicado no aterro deve ter um CBR de mínimo 15%. Deve se compactar até 93% do
AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com passagens sucessíveis do
cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode ser verificado através de
ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’.
3
Medição: M
Mede-se o volume dos solos colocados depois da sua compactação
MDE
O solo aplicado na subbase deve ter um CBR de mínimo 15%. Deve se compactar até 93% do
AASHTO Modificado ou até que não há sinais de deformação com passagens sucessíveis do
cilindro. O nível de compactação (controle de densidade no campo) pode ser verificado através de
ensaio ‘Garrafa de Areia’ ou ‘Troxler’
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem abaulada
MDE
500 D
Escoregadio
Produto de Retracção
365
E1
Bom mas pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom
100
B
Solta-se e causa Ondulações
0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria
3
M
Mede-se o volume do saibro compactado de forma indicada no desenho tipo, ou volume
compactado do material importado para fazer mistura;
Código 347
3.
M KM
Exemplo:
O Empreiteiro deve calcular o seu preço para cada um destes códigos incluindo o volume do saibro
nos montes: não se faz a medição dos montes a parte.
Qualquer aumento da espessura do saibro compactado por engano ou por necessidade de
regularizar o nível da plataforma não será pago.
MDE
Código 349
Utiliza-se este código para todas as actividades necessárias para o fecho da câmara de
empréstimo, reduzindo assim o impacto ambiental da câmara de empréstimo e o perigo que
representa.
Tarefas Código 348
Incluídas: Sinalização para segurança;
Pesquisas necessárias para a identificação da câmara de empréstimo;
Ensaios do laboratório executados durante a prospecção para confirmar que as
propriedades do material estão em conformidade com as normas definidas;
Marcação de tarefas;
Corte de capim, destronca e limpeza e a remoção de árvores na área da câmara de
empréstimo e vias de acesso;
Remoção da camada superficial imprópria;
Abertura da câmara de empréstimo e a preparação de galerias;
Junção de solos seleccionados;
Construção de vias de acesso;
Retirar a sinalização temporária;
Código 349
Sinalização para segurança;
Redução da inclinação de taludes muito íngremes;
Espalhamento de solos superficiais escavados na sua abertura sobre a área da câmara
de empréstimo;
Plantio de relva;
Conservação do plantio com rego durante os primeiros 30 dias;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Código 348
Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
A câmara de empréstimo deve ser localizada pelo menos 50 m para fora da reserva da
estrada e 50 fora duma construção existente de um caracter permanente;
A sua localização deve ser planificada para minimizar a necessidade de ocupar terrenos
em uso ou de derrubar árvores;
Os solos da camada superficial imprópria devem ser removidos da área da câmara de
empréstimo a ser explorada, e amontoado de tal modo para evitar a sua mistura com o
saibro posteriormente escavado;
A câmara de empréstimo escolhida para exploração deve conter materiais aprovados
pelo Fiscal mediante ensaios de laboratório;
Deve se verificar durante as pesquisas que as quantidades de saibro no jazigo justificam
a abertura da câmara de empréstimo;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Código 349
Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
As inclinações dos taludes devem ser reduzidas a um valor máximo de 45º;
Com base na orientação do Fiscal, as zonas da câmara de empréstimo que se
encontram fora do uso, devem ser cobertas com os solos removidos na sua abertura,
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Medição: Código 350
3
M
Mede-se volume de solos mistura regada, compactada e curada, expresso em metros cúbicos
MDE
Código 351
Toneladas
A quantidade de cimento mede-se em Tonelada de cimento portland.
A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com 60% de
betume (SS60), conforme SABS 309;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Código 351
Lts
A quantidade de emulsão mede-se em litros
Deve se identificar primeiro a causa da instabilidade do talude. São geralmente causados por
condições adversas ao solo, pela água ou por ambos. A solução para o problema deve ser
especificada por Fiscal após de uma inspecção no local e as investigações necessárias.
Sobrecarga do talude: O talude de corte ou aterro com a base alargada pode ser
sobrecarregada para estabilizar o deslizamento sem removê-lo. Isso envolve um
alargamento da base do talude com a colocação de material para resistir futuros
deslizamentos.
O material deve ser compactado com cilindro compactador ou manualmente em
camadas de 15 cm no máximo, para seguir a linha geral do talude.
O trabalho final de estabilização do talude deve ser conformado de tal maneira que
permita a dispersão da água da chuva e permitir uma cobertura vegetal (pago sob o
código 250Protecção com vegetação), se for necessário.
A colocação e a compactação do material da (sub) base será feita mediante os códigos 330 e 340.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Limpar, nivelar e compactar ou material a ser separado removendo todo o material
vegetal, pedras e objectos que poderão rasgar o geotéxtil;
Aprovisionamento e transporte de geotéxtil;
Estender e colocar o geotéxtil manualmente em cima do terreno preparado consoante as
normas;
Fixar, juntar e proteger o geotéxtil com os devidos cuidados;
Efectuar reparações e remendas caso o geotéxtil fica rasgado ou furado;
Remoção e armazenamento do geotéxtil que sobrou desta operação e limpeza do
terreno;
Retirar as sinalizações temporária uma vez concluídas todas actividades
Normas: Segurança rodoviário
Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos.
Armazenamento do geotéxtil
Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão;
O geotéxtil não pode ser exposto ao ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;
O material de protecção do rolo só pode ser removida na hora de trabalho;
Preparação da superfície
A superfície devera ter a inclinação conforme o desenho para que seja garantida uma
drenagem superficial;
A superfície deve ser livre de pedras com tamanho superior a 25 mm e objectos afiados;
Se for a colocar o geotéxtil em cima duma zona pantanosa poder-se-á deixar a
vegetação na superfície desde que se eliminem todos os objectos afiados. Os troncos e
arbustos presentes serão cortados ao nível inferior (pelo menos 20 cm) da cota de
geotéxtil. Os buracos que resultaram desta operação deverão ser aterrados com solos
aprovados pelo Fiscal. Sobre este tipo de terreno, o sistema de raízes que permanecem
proporcionam um apoio durante a instalação do geotéxtil;
Colocação do geotéxtil
O geotéxtile será colocado na direcção de avanço de projecto. Se a inclinação do terreno
for maior, o geotéxtil poderá ser estendido através do apoio do tractor ou outro
equipamento aprovado pelo Fiscal;
O geotéxtile deve ser estendido sem ondulações;
Rev. 1: Agosto 2011 93
Direcção de Manutenção
Ligações
As ligações entre rolos adjacentes ou em rolos seguidos poderão ser realizadas
mediante uma sobreposição ou costura;
A sobreposição será sempre colocada de tal forma que na direcção do avanço de
projecto o segundo rolo ficará em baixo do primeiro;
Valores da sobreposição:
Em cada fim do rolo recomenda se uma sobreposição de pelo menos 1000 mm;
A tolerância maximamente aceitada para a sobreposição é + / -50 mm;
No caso de fazer uma costura, a densidade de pontadas deverá ser no mínimo de 150 a
200 por metro linear feita com material sintética (poli éster) com uma resistência à tensão
de mínimo 20 kg;
A costura poderá ser feita manualmente ou através de uma máquina de costura;
Nas curvas, o geotéxtil poderá ser cortado com suas correspondentes sobreposições e
costuras, ou dobrado, para acompanhar a geometria da curva proposta;
Cobertura do geotéxtil
Recomenda se para planificar e coordenar os trabalhos de preparação do terreno, a
aplicação do geotéxtil e a colocação da camada de cobertura de tal forma que evita se a
exposição do geotéxtil por muito tempo;
As rodas das máquinas que apoiam as operações de enchimento não poderão pisar
directamente no geotéxtil;
Se por algum descuido o geotéxtil ficar rasgado, dever-se-á remover o agregado nas
áreas afectadas e reparar com uma remenda com as sobreposições do tamanho
indicado na parte anterior;
Não se permite o movimento de tráfego sobre o geotéxtil colocado sem previamente
colocar e compactar o material granular da subbase com uma espessura de pelo menos
300 mm (caso de material granular de tamanho entre 30 e 50 mm) ou 150mm (caso de
material granular de tamanho menos de 30 mm) para evitar que aquelas rasgem o
geotéxtil antes da compactação do aterro;
Não se permitem manobras de máquinas em cima da subbase;
A colocação e espalhamento do material granular em cima do geotéxtil são sempre na
direcção da sua colocação e sobreposição com espessura indicada no desenho do
projecto;
Materiais: É recomendado o uso de geotéxtil de tipo não cozidos. No âmbito destas normas e dentro da
variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não será possível apresentar as
especificações técnicas deste material.
Antes de proceder com a aquisição dos geotéxteis dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geotéxtil
Rev. 1: Agosto 2011 94
Direcção de Manutenção
devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.
Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote
e a referencias do produto assim como a composição química do produto junto com uma
declaração do fabricante em relação à conformidade as especificações técnicas.
Medição: M2
Mede-se a área da superfície de geotéxtil aplicada de acordo com os desenhos do projecto sem
incluir as sobreposições;
MDE
Código 371 consiste em colocação de geotéxtil num dreno para permitir a filtração e drenagem de
água subterrânea e ao mesmo tempo reter o solo adjacente. As principais funções do geotéxtil são
a filtração de água e a prevenção do entupimento do dreno.
Armazenamento do geotéxtil
Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
O geotéxtil não pode ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;
Preparação da superfície
As paredes e o fundo do dreno devem ser regularizados com uma superfície lisa;
Se for a colocar o geotéxtil em cima duma zona pantanosa poder-se-á deixar a
Ligações
As ligações entre rolos seguidos poderão ser realizadas mediante uma sobreposição ou
costura;
Caso a largura de dreno ser menor de 300 mm, a sobreposição no topo do dreno deve
ser pelo menos igual à largura de dreno;
Recomenda-se a trabalhar do lado de jusante à montante do dreno (na mesma maneira
como se colocam telhas na cobertura da casa);
Valores da sobreposição para rolos adjacentes:
contracto directo com o geotéxtil. Se por algum descuido o geotéxtil ficará rascado,
devera se remover o agregado na área afectada e reparar com uma remenda com as
sobreposições do tamanho acima indicado;
Não se permite o movimento de trafego sobre o geotéxtil colocado sem previamente
colocar e compactar o material granular de cobertura com uma espessura de pelo menos
300 mm (caso de material granular de tamanho entre 30 e 50 mm) ou 150mm (caso de
material granular de tamanho menos de 30 mm) para evitar que aquelas rasgam o
geotéxtil antes da compactação;
A colocação e espalhamento do material granular em cima do geotéxtil é sempre na
direcção da sua sobreposição com espessura indicada no desenho do projecto;
Materiais: Geotéxtil
É recomendado o uso de geotéxtil de tipo não cozidos. No âmbito destas normas e dentro da
variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não será possível apresentar as
especificações técnicas deste material.
Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote
e a referencias do produto assim como a composição química do produto junto com uma
declaração do fabricante em relação à conformidade as especificações técnicas.
2
Medição: M
Mede-se o volume (área do perfil transversal vezes o seu comprimento) do dreno em conformidade
com o desenho do projecto.
MDE
Código 372 consiste em colocação de geotéxtil nas zonas susceptíveis a erosão (taludes)
normalmente junto com a colocação de ‘rip rap’ (pedra arruma a mão). A função de geotéxtil é de
reter os solos adjacentes e assim prevenir a perca de partículas finas de aterro e ao mesmo tempo
filtrar a água para fora do talude / aterro.
Armazenamento do geotéxtil
Não se pode armazenar o geotéxtil directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
O geotéxtil não pode ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;
Colocação do geotéxtil
O geotéxtil será cortado e estendido manualmente no talude / aterro;
Deve se assegurar que o geotéxtil estará em contacto com a superfície do talude /
aterrocom apoio de algumas pedras rondados para que evite a aparência de vazios;
Não se pode fixar o geotéxtil com estacas caso a sua função é de filtro;
Na colocação do geotéxtil evita-se as ondulações e deve assegurar um bom contacto
com o talude;
Os bordos do geotéxtil deverão ser assegurados das seguintes maneiras:
> 1.0 m
> 0,50 m
> 1,00 m
Geotextil
Geotéxtil
No âmbito destas normas e dentro da variedade de aplicações e circunstâncias ambientais não
será possível apresentar todas as especificações técnicas deste material. Antes de proceder com a
aquisição dos geotéxteis dever-se-á consultar o desenho do projecto para obter as especificações
técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geotéxtil devera ter uma etiqueta
com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do produto assim como a
composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em relação à
conformidade as especificações técnicas.
O geotextil para funções de protecção de taludes e aterros sob o peso de camada de pedras deve
ser muito resistente e ao mesmo tempo ser capaz de drenar a água. Recomenda-se o uso de
geotéxtil não cozido com uma resistência mínima de 900 N (tensão), 350 N (rotura) e 2000 N
(rebenta);
2
Medição: M
Mede-se a área da superfície de geotéxtil aplicada de acordo com os desenhos do projecto sem
incluir as sobreposições;
MDE
Os estribos servirão de um pavimento para suportar as rodas das viaturas nos declives prolongados
(com inclinação maior de 7% e solos argilosos) com o fim de melhorar a transitabilidade e
segurança rodoviário. A escolha de material, a extensão e o seu posicionamento serão indicados
através de instruções do Fiscal.
Código 382
Colocação e cura de pedra argamassada
Aterro e compactação nas bordas dos estribos;
Limpeza do terreno;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
Recomenda se executar o trabalho em metade da faixa de rodagem e posteriormente na
outra metade para não interromper o trafego;
Escavação do local de trabalho de acordo as dimensões dos estribos, escavando
verticalmente com a pá evitando deslizamentos de material. Escavar até apanhar um
terreno firme livre de humidade e material orgânico;
Perfil transversal
1.55 m
0.2 m
0.90 m 0.90 m
Alternativa A:
0.20 m
Alternativa B:
0.05 m
0.15 m
30 graus
0.05 m
0.10 m
Perfil longitudinal
3.0 m 0.01 m
Betão
A cofragem deve ser feita em forma caixa com pranchas de madeira de máximo 2 cm de
espessura com rigidez suficiente para prevenir o seu movimento durante a betonagem;
Aplicar um betão de classe B20 de traço 1:2:4 na base da fundação com espessura de
0.2 m, largura de 0.9 m e cumprimento de máximo 3 m;
Para a produção de betão classe B20 vide código 642;
Deve ser colocado uma malha de reforço de 6mm @ 200 mm da seguinte maneira:
0.07 m
0.20 m 0.13 m
Pedra argamassada
Vide código 252 para as normas de protecção com pedra argamassada;
No caso de aplicação de pedra argamassada deve se assentar às pedras numa base de
argamassa de traço 1:4;
A pedra deve ser colocada de tal maneira que a face mais regular será posto para a
superfície do estribo;
Os espaços entre as pedras grandes devem ser preenchidos com pedras mais pequenas
assentadas em argamassa;
Materiais: O solo de fundação deve ser compactado até uma densidade de 93% de AASHTO modificado;
Para as normas de materiais de Betão, Pedra argamassada e Varões de Classe A25 @ 6 mm vide
os respectivos códigos 642, 252 e 633.
Medição: M
O reembolso será feito através do comprimento da estrada onde foram construídos estribos de
rodagem.
MDE
2
Para áreas superior a 3000 m recomenda-se utilizar as normas da SATCC (código 4200).
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenagem de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Corte, remoção e a limpeza de todo o material danificado (pago sob código 416)
(Caso necessário, reparar a base e subbase sob os código 899);
Aplicação da rega de colagem (caso de ‘overlay’) ou rega de impregnação (caso de
selagem da base) pagos sob os códigos 410 e 411;
Preparação, colocação e compactação da mistura betuminosa;
Controlar o nível da superfície do pavimento;
Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter termómetros e um sistema de circulação de
ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho.
Não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos
fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
Marcar os limites da área de trabalho, verificando cuidadosamente a qualidade do
material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se marcar a área danificada a
remover duma forma regular definida por linhas rectas;
Aplicar uma de rega de colagem ou rega de impregnação pago sob os códigos 410 ou
411;
O equipamento e a maquinaria para misturar o betão asfáltico deve estar em boas
condições e ser aprovado pelo Fiscal;
O teor de humidade da mistura de betão asfáltico não pode ser superior a 0.5%;
A mistura de betão asfáltico deve ser homogénea e consistente no qual todas os
partículas estão cobertos com betume;
O transporte de betão asfáltico da sua área de produção até o local de trabalho será feita
em camiões equipados com lonas (‘canvas’) para proteger o asfalto e para minimizar
perca de temperatura;
Não é permitido nenhum transporte em cima do pavimento de betão asfáltico recém
colocado;
Betume
O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:
Agregado
A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4202/3 das
especificações da SATCC;
O agregado deve ser pedra britada livre de poeira, lama e outras impurezas, com
máximo de 2% de material fina inactivo, (i.e. pó de pedra) ou máximo de 1% de material
fina activo (i.e. cimento);
Antes da mistura com o material betuminosa o agregado deve ser secada e aquecida de
o
tal forma que a sua temperatura ficará entre 0 – 20 C em baixo da temperatura máxima
aceitável para a mistura conforme a tabela 4206/1;
A percentagem de areia (diâmetro nominal entre 0.075 – 2 mm) no agregado deve ser
no mínimo 35%;
A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o
valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
A absorção de agua devera ser determinada de acordo com – TMH1 B14 e B15 e não
deve ser superior a 1% (em peso) para a granulometria grosso e 1.5% (em peso) para a
granulometria do material fina;
A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor deverá estar de acordo com a Tabela 4302/10;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
3
Medição: M do betão asfáltico
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE
Utiliza-se o revestimento superficial simples (código 450) para remediar defeitos tais como perca
de agregado, impermeabilizar um revestimento existente ou outros pequenos defeitos superficiais
em estradas já revestidas. Consiste em uma camada de ligante betuminoso com uma camada de
agregado (9.5 ou 13.2 mm).
Os códigos 441 e 442 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
(Aplicação da rega de impregnação / rega de colagem reembolsado sob códigos 410 e
411);
Aplicação do ‘tack coat’ com betume de penetração de 85/100 ou MC 3000;
Espalhamento do agregado;
Compactação inicial do revestimento;
Varrer a superfície do revestimento;
Correcção de áreas com deficiências ou excesso de agregado;
Compactação complementar do revestimento;
Controlar o nível da superfície final;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
A MC 3000 será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8 a 10% do petróleo;
Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:
Agregado
A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 13.2 ou 9.5 mm, livre
de poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do
material a passar uma criva 0.425 mm;
2
Medição: 440 M
3
441 M
442 lts
Os códigos 451 e 452 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
(Aplicação da rega de impregnação / rega de colagem reembolsado sob códigos 410 e
411);
Aplicação do ‘tack coat’ com betume de penetração 85/100 ou MC 3000;
Espalhamento do agregado;
Compactação inicial do revestimento;
Varrer a superfície do revestimento;
Correcção de áreas com deficiências ou excesso de agregado;
Compactação complementar do revestimento;
Repetição do processo para o segundo camada do revestimento duplo;
Controlar o nível da superfície final;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de betume
85/100:
Aplicar um ‘tack coat’ (ligante) betuminoso quer betume de penetração 85/100 ou betume
fluidificado ‘cut back’ MC 3000 com uma camião distribuidora com pulverizador (à
temperatura indicado pelo Fiscal) à superfície dentro de 24 horas após a rega de
impregnação / colagem;
A temperatura de aplicação do material betuminoso será escolhida de acordo com as
instruções do Fiscal (vide materiais). A temperatura do betume deve ser rigorosamente
controlada pelo termómetro;
O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
O agregado a utilizar para a primeira camada será de 19 mm;
Espalhar uma camada de brita com gravilhadora autopropulsor ou de engate
imediatamente depois da aplicação do ligante;
O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as pedras são em contacto um
com o outro e formam uma única camada de brita;
As taxas de aplicação de agregado serão conforme a tabela seguinte:
2
Para áreas inferiores a 50 m o agregado poderá ser espalhado manualmente;
O agregado deverá estar livre de quaisquer impurezas e não deverá ter pó. O agregado
deverá ser previamente envolvido com MC30 (betume fluidificado ‘cut back’ preparado
através de misturar 20% do betume de penetração 85/100 e 80% petróleo) de modo a se
obter uma superfície do agregado totalmente preta e uniforme.
O agregado deverá secar antes de ser aplicado;
Compactar (do lado da berma ao eixo da estrada) bem a brita imediatamente depois da
sua colocação com pelo menos três passagens com um cilindro de pneus com
capacidade de mínimo 15 toneladas;
Depois de ligante endurecer suficiente para agarrar a brita, a superfície da brita deve ser
varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material. Brita adicional deve ser
colocado nas áreas em falta, tirando brita manualmente dos locais onde há duas
camadas, para produzir uma distribuição uniforme da brita;
Continuar a compactar a brita em pelo menos 3 passagens com cilindro de pneus;
Depois procede se à compactação final com pelo menos duas passagens dum cilindro
de aço (sem partir a brita) de 6 – 8 toneladas;
A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
A faixa pode ser aberto para tráfego logo da sua compactação;
Repetir o processo para o segundo camada:
1) Usando agregado de 9.5 mm (dimensão inferior ao da primeira camada de 19
mm);
2) Usando uma taxa de rega de ligante mais baixa (vide tabela para agregado 9.5
mm);
A superfície final do revestimento deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
A MC 3000 será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8 a 10% do petróleo;
Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:
o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
85/100 Pen. Grade 165 190 175
MC 3000 135 155 145
Agregado
A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 19.0 e 9.5 mm (ou
conforme as instruções do Fiscal e em conformidade com a tabela 4302/8), livre de
poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material a
passar uma criva 0.425 mm;
2
Medição: 450 M
3
451 M
452 lts
Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
A Lama Asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num camião de produção de Lama Asfaltica
Para efeito de concursos devem ser consideradas as seguintes proporções para a
produção de Lama Asfaltica:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
(Alternativamente deve se produzir 1 m3 de Lama Asfaltica com 1.5 % de
Cimento e 145 lts de emulsão SS60);
Este actividade deve seguir o código 410 (Rega de Impregnação) caso de revestimento da base
não revestida ou código 411 (Rega de colagem com ’fog spray‘) caso de reselagem de estradas
já revestidas ou caso de selagem de base estabilizado com emulsão. Este código foi concebido
para empregar emulsão asfaltica SS60 como camada ligante.
Este código foi concebido para empregar grandes áreas de revestimento com equipamento
mecanizada. Para reparação de pequenas defeitos vide código 892.
Os códigos 462 e 463 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Construção de um troço experimental para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
Verificar se os serviços iniciais de preparação da plataforma foram executados
(Aplicação da rega de impregnação sob código 410 caso da base ou rega de colagem
reembolsado sob código 411 caso de revestimento);
Limpeza, varrer e humedecer a superfície da plataforma a ser tratada;
Aplicação do ‘tack coat’ com emulsão asfaltica;
Espalhamento da areia;
Compactação do revestimento;
Protecção e cura do revestimento;
Controle de qualidade e correcção de áreas com deficiências (excesso de agregado ou
emulsão);
Controlar o nível da superfície final;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
Deve-se notar que as emulsões asfálticas têm uma vida limitada de armazenamento,
Elas devem ser normalmente usadas dentro de 6 meses da aquisição. Antes de sua
aplicação os tambores devem ser rolados para misturar o seu conteúdo;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Junto com o Fiscal, deve se fazer um troço experimental para ensaiar a mistura, as suas
taxas de aplicação, calibrar o equipamento e estabelecer a metodologia de execução;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
O agregado a utilizar para revestimento e areia com tamanho maximo de 6.7 mm;
Espalhar uma camada de areia com gravilhadora autopropulsor, gravilhadora de engate
ou manualmente imediatamente depois a emulsão ter rompido parcialmente;
Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de areia:
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
A emulsão betuminosa deve ser catiônica estável com 60% de betume (SS60),
conforme SABS 309.
A emulsão asfáltica que chegar à obra deve ser apresentada com certidão com indicação
clara do tipo, fornecedor, quantidade e seu conteúdo;
Agregado
A areia utilizada deve ter um tamanho inferior a 6.7 mm;
A granulometria da areia deve corresponder com a tabela 4703/1 das Especificações de
SATCC:
Actividade: Aplicação de revestimento com argamassa asfaltica (‘Otta Seal’) Código: 464
Extra para variações de agregado 465
Extra para variações de material betuminosa 466
Código de
referencia:
Utilização: Este código se utiliza para a construção de revestimento com argamassa asfaltica tipo ‘Otta Seal’.
É um revestimento superficial de uma camada ligante de material betuminosa com cascalho natural
ou laterite (granulometria classificada entre 5 – 19 mm e uma pequena percentagem de finas).
A aplicação deste actividade é comum no revestimento de estradas com baixa volume de trafego e
tem como vantagem de aproveitar a disponibilidade de materiais locais. Este código foi concebido
para empregar MC 3000 como material ligante. O Otta Seal pode ser construída tanto com uso de
equipamento como através de uso intensiva de mão-de-obra.
Em alguns casos este actividade deve seguir o código 410 Rega de Impregnação da base (pago
sob codigo 410) para selar as bases estabilizados com cimento
Os códigos 465 e 466 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de material
betuminoso e o agregado caso instruído pelo Fiscal.
É comum colocar uma segunda camada de ‘Otta Seal’ ou um ‘Sand Seal’ para prolongar a vida Do
revestimento.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Construção de um troço experimental para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
Verificar se os serviços iniciais de preparação da plataforma foram executados
(reparação de defeitos e a aplicação da rega de impregnação pago sob código 410);
Limpeza e varrer a superfície da plataforma a ser tratada;
Preparação, aquecimento e aplicação do ‘tack coat’ do material betuminoso
Transporte, aplicação e espalhamento do material granular
Compactação inicial do revestimento;
Controle de qualidade e correcção de áreas com deficiências (excesso de agregado ou
emulsão);
Remover os excessos de material granular;
Controlar o nível da superfície final;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Manutenção do revestimento após a construção no período de garantia (6 meses).
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Junto com o Fiscal, deve se fazer um troço experimental para ensaiar a mistura, as suas
taxas de aplicação, calibrar o equipamento e estabelecer a metodologia de execução;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos;
Limpar com vassouras ou compressor toda poeira e material impróprio da base da
estrada;
A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
O ‘tack coat’ deve ser aplicada do modo a dar um tratamento uniforme livre de áreas com
excesso ou falta de material betuminoso;
O ‘tack coat’ é normalmente executada em uma faixa de rodagem de cada vez;
Se a rega for aplicada em varias filas deve se dispor com sobreposição parcial de pelo
menos 100 mm. Marcar os limites da faixa com faixas de papel resistente em posição tal
que se assegure que as juntas transversais estejam bem situadas no principio e no fim
de cada passada do distribuidor;
Testar e verificar a temperatura do ligante, e assegurar que todos os bicos da barra
distribuidora estão funcionando bem, este teste deve ser feito fora da área da estrada;
Recomenda-se verificar antes do inicio da aplicação do material betuminoso, o ajuste da
altura da barra distribuidora, de modo que cada ponto da estrada seja coberto por três
jactos separados de ligante para obter a taxa de aplicação indicada;
Ajustar o ângulo da barra em relação a horizontal, de que fique horizontal à secção
transversal da estrada, para obter uma boa distribuição transversal do ligante;
Ajustar a largura coberta pela barra distribuidora, de tal forma que um terço (⅓) do jacto
que sai do ultimo bico distribuidor ultrapasse o eixo da estrada. Isso assegura que a
quantidade correcta do ligante será depositada ao longo do eixo da estrada quando se
der a segunda passada do distribuidor do ligante;
A segunda passada do distribuidor na outra faixa da estrada deve ter o mesmo sentido
da anterior;
Os bordos do ‘tack coat’ devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 25
mm;
Não é permitido o tráfego directamente sobre o ‘tack coat’ aplicado;
O agregado a utilizar para o revestimento é laterite, calcreto ou cascalho natural com
tamanho máximo de 19 mm;
Imediatamente após a aplicação do ‘tack coat’ deve se espalhar o agregado com
gravilhadora autopropulsor ou gravilhadora de engate. Igualmente pode ser espalhado
manualmente da caixa fixa do camião ou com camião ou tractor atrelado. O
equipamento deve andar na recta guarda para evitar pisar o ‘tack coat’. Alternativamente
pode ser feito espalhando o agregado a mão de quantidades previamente amontoadas
previamente nas bermas da estrada;
O agregado deve ser espalhado homogeneamente sobre a superfície da estrada,
evitando excessos e faltas de material.
A taxa de aplicação do agregado depende da sua granulometria. Para efeitos de
concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação:
o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
MC 3000 135 155 145
Agregado
O agregado para ‘Otta Seal’ constitui em materiais que estarão disponíveis localmente
como por exemplo laterites, calcreto ou cascalho natural;
A granulometria do agregado deverá estar de acordo com a Tabela;
2.36 20 – 48 4 – 20 0–8
1.18 15 – 33 2 – 15 0–6
0.425 7 - 25 0–7 0–3
0.075 2 - 10 0-2 0–1
2
Medição: 464 M
3
465 M
466 lts
Para o códigos 464 mede mede-se a área do revestimento ‘Otta Seal’ colocado. MDE
Para os códigos 465 e 466 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com as normas ou a taxa indicado nos cadernos de encargos ou. MAE
A preparação da (sub) base será feito sob os códigos 340 – 347, 350- 351 ou 352 - 353. Utiliza-se o
revestimento de Penetração de Macadame para revestir estradas com baixa nível de trafego. É
particularmente útil em condições severas (trafego pesado e geometria montanhosa).
Este tipo de revestimento pode ser construída com uso intensivo de mão-de-obra. Os códigos 468
e 469 servem para reembolsar variações nas taxas de aplicação de agregado e o material
betuminoso caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área de trabalho;
Ensaios para testar o equipamento e as taxas de aplicação;
Limpeza e preparação da base;
Transporte e espalhamento do agregado em três camadas;
Compactação inicial do agregado;
Controlar o nível da superfície final;
Humedecer a superfície do agregado;
Aplicação de taxa de emulsão;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se fazer ensaios com o equipamento para controlar as taxas e uniformidade de
aplicação;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele.
Marcar os limites da faixa da rega paralelo ao eixo da estrada e com uma largura
predefinida em conformidade com as instruções do Fiscal;
A superfície da base ou revestimento existente não deve ter irregularidades ou defeitos,
e permitir a livre drenagem das águas;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho,
não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes
ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
Para efeitos de concurso serão utilizadas as seguintes taxas de aplicação de agregado:
2
Agregado Percentagem Taxa de Aplicação / m
3 2 2
40 mm 60% 0.036 m / m (36 lts / m )
3 2 2
28 mm 30% 0.018 m / m (18 lts / m )
3 2 2
14 – 20 mm 10% 0.006 m / m (6 lts / m )
Betume
A Emulsão betuminosa utilizada deve ser catiônica estável com 60% de betume de
cura rápida (RS60), conforme SABS 309;
Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal;
Agregado
O agregado deverá estar livre de quaisquer impurezas e não deverá ter pó. O agregado
deverá ser lavado previamente;
O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 40, 28 e 10 a 14 mm,
livre de poeira, lama e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material
a passar uma criva 0.425 mm;
A dureza do agregado deverá ser determinada de acordo com - TMH1 Método B2 , o
valor do 10% FACT (seco) deverá ser no mínimo de 210 kN e o ‘ratio’ entre o ensaio
molhado e o seco deverá ser de pelo menos 75%;
A forma do agregado deverá ser determinada de acordo com TMH1 Método B3, e o seu
valor máximo de índice de lamelação (‘flakiness’) é 30;
Agua
Agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material
orgânica / químico;
2
Medição: 467 M
3
468 M
469 lts
2
Para o códigos 467 mede mede-se a área do revestimento em m (MDE)
Para os códigos 468 e 469 mede-se o volume de agregado ou betume aplicado a mais ou menos
comparando com a taxa indicado no caderno de encargos ou nestas norma (MAE)
Actividade: Construção de pavimento com painel ‘Geo Cell’ preenchido com Código:
‘in-situ’ solos estabilizado com percentagem de 12% de cimento
75 mm 470
100 mm 471
150 mm 472
Extra para variações de cimento em mais ou menos 473
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção de pavimento ‘Geo Cel’. A ‘Geo
Cell’ é uma estrutura de material geosintética com aspecto de favo. As células (200 x 200 mm) com
espessura de 75 mm, 100 mm e 150 mm são preenchidos com in-situ material estabilizado com
uma percentagem de cimento predefinido de 12%. As células funcionam como cofragem perdido
do pavimento e através das entreligações contribuem para a distribuição de cargas as camadas
subjacentes.
O códigos 473 serve para reembolsar variações nas taxas de aplicação de cimento a mais ou
menos caso instruído pelo Fiscal.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenagem de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Alinhamento e marcação da área de trabalho, junto com o fiscal;
Nivelamento, rega e compactação da base (pago sob código 835)
Escavar material superficial da base e amontoar ao lado da estrada;
Ensaios para testar as misturas de solo cimento (pago sob series 700);
Abertura de trincheiras para ancoragem de ‘geo cell’ (pago sob códigos 610 e 611;
Estender e esticar os paneis de geo cells manualmente;
Fixar e juntar os paneis de geo cells;
Efectuar reparações e remendas caso os geocells ficam rasgados ou facturados;
Mistura de solo cimento em betoneiras;
Enchimento e compactação dos geo cells;
Cura do solo cimento;
Limpeza da área de trabalho;
Remoção da sinalização provisória.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se inspeccionar a superfície da base e reparar qualquer defeito ou irregularidade;
Armazenamento de geocells
Não se pode armazenar os geocells directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
Os geo cells não podem ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais
de 2 dias antes de ser enterrado;
O solo cimento deverá ser bem compactado dentro das células, mecanicamente ou
manualmente;
Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do solo cimento
colocado. São utilizados vibradores poker externos. Usam-se apenas quando as
dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador e quando se deseja uma
superfície de boa aparência em pavimentos;
No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;
Para atingir a sua resistência total, o solo cimento deverá ser curado e protegido
eficientemente contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período
mínimo de sete dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A
água para a cura deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão
Nas curvas o painel poderá ser adaptada através de corte ou usando fios para pressionar
a parta do painel até a superfície da base conforme a geometria da curva proposta (vide
desenho);
A superfície final do pavimento deve ser liso e ser livre de irregularidades ou defeitos,
permitir a drenagem das águas;
A tolerância maximamente aceitada para o desnível entre as painéis é + / -3 mm;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
A faixa pode ser aberto para tráfego logo depois da sua cura (7 dias);
Lixo de material deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo Fiscal.
Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m
para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á
20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;
Antes de proceder com a aquisição dos ‘geocells’ dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geocells
devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
3
Medição: M de pavimento colocado
MDE
Actividade: Construção de pavimento com painel ‘Geo Cell’ preenchido com Código:
Betão B20
75 mm 474
100 mm 475
150 mm 476
Código de
referencia:
Utilização: Utiliza-se este código para as actividades envolvidas na construção de pavimento ‘Geocells’. A
‘Geocells’ é uma estrutura de material geosintética com aspecto de favo. As células (200 x 200 mm)
com espessura de 75 mm, 100 mm e 150 mm são preenchidos com betão classe B20. As células
funcionam como cofragem perdido do pavimento e através das entreligações contribuem para a
distribuição de cargas as camadas subjacentes.
Armazenamento de geocells
Não se pode armazenar os geocells directamente no chão ou em condições com
temperaturas altas;
Os geocells não podem ser exposto no ar livre (principalmente raios solares) por mais de
2 dias antes de ser enterrado;
3
Indicação dos traços mais usados (para produzir 1 M de betão):
seguinte;
O topo do painel deve ter um acabamento liso usando uma tábua ou régua de madeira;
O betão deve ser curado ao longo de 7 dias com rega de agua;
O betão deverá ser bem compactado dentro das células, mecanicamente ou
manualmente;
Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do betão
colocado. São utilizados vibradores poker externos. Usam-se apenas quando as
dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador e quando se deseja uma
superfície de boa aparência em pavimentos;
No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;
Para atingir a sua resistência total, o betão deverá ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete
dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A água para a cura
deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão
Nas curvas o painel poderá ser adaptada através de corte ou usando fios para pressionar
a parta do painel até a superfície da base conforme a geometria da curva proposta (vide
desenho);
A superfície final do pavimento deve ser liso e ser livre de irregularidades ou defeitos,
permitir a drenagem das águas;
A tolerância maximamente aceitada para o desnível entre as painéis é + / -3 mm;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
A faixa pode ser aberto para tráfego logo depois da sua cura (7 dias);
Lixo de material deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo Fiscal.
Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m
para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á
20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal;
Antes de proceder com a aquisição dos ‘geocells’ dever-se-á consultar o desenho do projecto para
obter as especificações técnicas detalhadas e obter a aprovação do Fiscal. Cada rolo de geocells
devera ter uma etiqueta com informação sobre o fabricante, o numero de lote e a referencias do
produto assim como a composição química do produto junto com uma declaração do fabricante em
relação à conformidade as especificações técnicas.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
3
Medição: M de pavimento colocado
MDE
As barreiras de protecção servem como guarda nos taludes, pontes e nas curvas.
Tarefas Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas: Identificação dos sítios, alinhamento e marcação dos locais onde colocar barreiras de
protecção, junto com o fiscal;
Fornecimento e transporte dos materiais ao local da obra;
Abertura das fundações para os postos de suporte;
Colocação de postos e controle de alinhamento horizontal e vertical com nível de bolha,
fio e fita métrica;
Colocação de blocos espaçadores;
Fixação e alinhamento da barreira de protecção nos postos;
Colocação de tachas reflectivas nas ondas da barreira;
Acabamentos no término da barreira;
Limpeza do terreno;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Segurança
Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Alinhamento e marcações
Todas os locais e alinhamentos das barreiras de protecção serão indicados pelo Fiscal
Postos de madeira
O postos de madeira (pinho ou eucaliptos) terão um diâmetro entre 150 e 230 mm e
devem ser impregnados com ‘creosote’ em conformidade com SABS 538 ou outro
material de impregnação de qualidade equivalente;
Deve se utilizar postos de madeira com diâmetros iguais na mesma secção da barreira
para facilitar a fixação dos espaçadores e as calhas metálicas;
Os postos devem ter um cumprimento de 1.75 m;
Os postos deverão ser enterrados por uma profundidade de mínima 1.0 m e de tal forma
que o nível de alinhamento do topo é uniforme;
Enchimento das caixas de fundação com material granular em camadas de máximo
100 mm compactando com o maço manual;
A distância entre os postos deve ser de 3.81 m;
Em caso de se construírem barreiras de protecção em cima de tabuleiro ou muro de
betão, utilize se postos metálicos de aço galvanizado de 168 mm de diâmetro
(25.3 Kg/m)
O posto metálico será soldado numa placa base de aço galvanizado (A40) de dimensões
de 300x300x12 mm;
A placa de base será embutida no betão com parafusos / buchas expansivos de 300 mm
de comprimento e 16 mm de diâmetro;
Calhas
As calhas metálicas serão de tipo ARMCO galvanizados de 300 mm de altura, 12 mm de
espessura e 4128 mm de comprimento de acordo com a norma SABS 763;
A tolerância maximamente aceitada para as dimensões dos elementos das barreiras de
protecção é + / -1%;
A superfície da barreira de protecção deve ser plana e livre de ondulações ou
irregularidade maiores do que 1 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de
comprimento
O eixo da calha estará 0.53 m acima do nível do terreno;
Nos términos da barreira as calhas serão dirigidas até o nível de terreno e na direcção
para fora da estrada sob um angulo de 45 graus e embutido num posto de betão
conforme as instruções do Fiscal;
Fixações e acessórios
Os parafusos para fixar a calha com o posto são de aço galvanizado (classe A40) de
320 mm comprimento e 16mm diâmetro;
As anilhas são de aço de 3 mm de espessura;
As porcas são de aço galvanizado (classe A40) de 16 mm de diâmetro;
Os espaçadores de pinho / eucaliptos terão as dimensões de 350x150x100 mm;
A fixação das calhas nos postos será suportada pelo uma placa de reforço com
dimensões de 75x45x3 mm;
As secções de calhas entre eles serão ligados através de 8 parafusos e porcas no lugar
do posto;
Nas ligações entre duas calhas todo a superfície da ligação deve fazer contacto;
Tachas reflectivas
Tachas reflectivas de aço galvanizado serão fornecidos e montado na barreira de
protecção de forma ‘V’ com espessura de 1.5 mm;
A tacha reflectiva será alternada de uma a uma secção;
A tacha reflectiva é fixada na calha com parafusos e porcas galvanizados;
A tacha reflectiva é pintada com tinta retro reflectora (ou colado com autocolante plástico)
de cor branco e vermelho em conformidade com o desenho e a norma SATCC 5200;
Acabamentos:
Limpeza do local de trabalho;
Retirar a sinalização temporária;
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O betão de limpeza na fundação deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
Medição: M
MDE
plástico (este material será aplicado a frio, sobre a lamina, previamente limpa livre de óleo e
poeiras);
Todas os sinais devem ser fixados seguramente no posto com métodos aprovados pelo Fiscal ou
em conformidade com o desenho.
O tubo de suporte do sinal será de aço perfil tubular galvanizado de 2 “ e espessura de 2 mm ou de
madeira eucalipto de 100 mm diâmetro impregnados com creosote ou impregnação de qualidade
equivalente
Tubos de aço devem ser protegidos com uma tampa na parte superior para evitar a passagem de
água no interior;
Limite de tolerâncias:
1) A largura não pode ser inferior ao especificado e não mais de 10 mm a mais;
2) A posição não pode desviar em mais de 100 mm longitudinal e 20 mm
transversal;
3) O alinhamento de faixas longitudinais não pode desviar em mais de 10 mm em
cada 15 m de cumprimento;
4) O cumprimento de faixas interrompidas não pode desviar em mais de 150 mm;
Equipamento: deve possuir todas as condições necessárias para uma boa aplicação, tais
como: reservatório para a tinta e para as micro esferas de vidro, pistolas que possibilitam
a pintura em faixas simultânea e interrompida, compressor do ar, sistema de
homogeneização, direcção do tipo automático, lança guia com pontos finais ajustáveis,
sistema de controlo para o espaçamento e largura de faixas, luzes traseiras, sinaleiro
rotativo, pisca e reguladores pressão;
Para a aplicação dos materiais termoplásticos, os equipamentos devem possuir
reservatórios com aquecimento, do tipo caldeira com controle de temperatura;
A escolha de material será baseada no desenho do projecto, o volume de trafego e a vida útil da
aplicação sendo o material termoplástico o mais resistente;
As tintas serão de cor branco, amarelo ou vermelho conforme o manual da SATCC ‘Road Traffic
Signs’
2
Medição: M
2
O código de Sinalização Vertical será medido pela área efectivamente aplicada expressa em M
MDE
Alternativa A
100 mm de altura / profundidade
2000 mm
Alternativa B
100 mm
Código 610 será utilizado para solos normais (arenosos / granulares) incluindo pedregulhos que se
consegue escavar a mão com ferramentas manuais;
Código 611 será utilizado para solos duros (argilosos, rochosos) incluindo pedregulhos que se
consegue escavar a mão com ferramentas manuais;
Tarefas Sinalização temporária para segurança;
Incluídas: Construção de desvio temporário para permitir a passagem de tráfego na estrada
durante a escavação de trincheira de fundação;
Se for necessário deve se desviar ou reter o curso de água;
Anteriormente a iniciar o trabalho deve se marcar a zona de escavação junto com o
Fiscal da Obra e determinar a extensão e profundidade em conformidade com o
desenho;
Deve se determinar o volume de trabalho estimado e confirmar o nível do terreno natural
para o futuro medição de trabalho junto com o Fiscal;
Delimitar a área de trabalho com fita de segurança;
Escavação da trincheira até o nível de fundação;
Remover e depositar os solos num local 10 m fora da estrada e indicado por Fiscal;
Se o nível freático da agua encher a trincheira deve se bombear a agua subterrânea para
fora do local de trabalho;
Controle de nível, regularização e compactação da base de fundação;
Limpeza da área;
Remover a sinalização temporária;
Normas: Sinalização temporária para segurança;
A escavação será feita em conformidade com o alinhamento, cotas e profundidades
indicadas no projecto ou pelo Fiscal;
Sempre que necessário serão feitas sondagens complementares para reconhecer o
subsolo;
Se a escavação for feita a mão, os trabalhadores devem usar roupa protectora incluindo
capacetes;
Em escavações mais de 2 m de profundidade os taludes devem ser estabilizados em
degrau (1 metro de largura sobre cada 2 metros de altura);
A delimitação da zona de escavação deve ser feita de tal maneira que não serão
permitidos movimentos de trafego / maquinaria pesada dentro duma margem de 10 m da
trincheira;
A caixa de fundação deve ser vedada alem de um metro fora das faces externas;
Não será permitido o aterro de qualquer natureza para compensar escavações feitas
alem do limite da cota de fundação. Caso ocorra, a regularização do excesso será
realizada com betão, de resistência compatível com a fundação;
Remover a sinalização temporária;
Materiais: Não Aplicável
3
Medição: M
3
Mede-se o volume de escavação em M .
Não se paga para escavações a mais de 0.5 m fora da cota dos paneis de cofragem da fundação;
MAE
O betão das fundações, muros e pavimento deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura (varões) deve ser preparada conforme o código 633;
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
2
Medição: M
Mede-se a área pavimentada do pavimento do drift. O código inclui os custos para as pilaretas e as
obras de protecção na jusante e na montante;
MDE
O betão das fundações, muros e pavimento deve ser preparado conforme os códigos 640 a 643.
A armadura (varões) deve ser preparada conforme o código 630 a 633;
As Argamassas devem ser feitas com o uso dum método próprio de controle das quantidades dos
componentes, na razão uma parte de cimento a quatro de areia. A quantidade de água utilizada
deve ser somente aquela necessária para produzir uma consistência adequada. Não se deve
aumentar a quantidade de água na argamassa após 20 minutos depois do início do processo de
mistura com água.
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A pedra utilizada deve ter um tamanho mínimo de 20 cm deve pesar de 5 a 20 Kg, e deve ser
limpa, dura e não degradada
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Medição: M2
Mede-se a área pavimentada do pavimento do drift;
MDE
Corte e dobramento
O ferro será cortado e dobrado de acordo com as dimensões mostradas nos desenhos,
conforme SABS 82;
A tolerância maximamente aceitada para o diâmetro dos varões é +/- 0 mm, para o
espaçamento entre os varões é + / -10 mm e para o recobrimento + / - 5 mm;
Nenhum chama – cortante de varões de aço ou alargamento - será permitido excepto
quando autorizado pelo Fiscal;
Todos os varões serão cortados a frio, e dobrados lentamente, os varões não serão
submetidos a impactos;
Quando o betão é colocado, o varão estará limpo, livre de lama, óleo, graxa, pintura,
enferrujado, livre de qualquer outra substância que poderiam ter um efeito químico
adverso no aço ou poderiam solidificar, ou que poderia reduzir a sua qualidade;
Devem ser verificados as dimensões, as posições indicados no projecto, os
espaçamentos e recobrimento de varões;
Quando as barras de aço sejam expostas indefinidamente ou por um período ao ar livre,
estas devem ser protegidas adequadamente, para evitar a corrosão;
O recobrimento é a espessura mínima do betão entre a superfície exterior do betão e o
aço de reforço;
A mínima espessura e indicada nos desenhos ou pode ser consultada de acordo a tabela
SATCC 6306/1;
Para obter o recobrimento certo utiliza se espessadores de argamassa de traço 1:3 com
dimensões aprovadas pelo Fiscal;
Qualquer outro recobrimento de blocos, exigidos para apoiar o reforço será de um
material aprovado pelo Fiscal;
O recobrimento pode ser incrementado quando a superfície do betão recebe um
tratamento adicional;
Não se permite que se faca a soldadura dos varões de reforço;
O diâmetro interior para estribos, cintas, ganchos e laços podem ser reduzidos;
Varões de Aço deve ser em conformidade com o desenho do projecto e a norma SABS 920 ou
equivalente. Da cada consignação de varões deve se submeter o certificado de fornecedor com as
especificações técnicas do material. Todos os varões devem ser marcados com a letra R ou Y em
conformidade com SABS 82 ou equivalente.
Rev. 1: Agosto 2011 157
Direcção de Manutenção
O arame de ligação galvanizado deve ser em conformidade com SABS 675 ou equivalente e ter
uma espessura de 1.25 mm ou 1.6 mm;
3
Indicação dos traços mais usados (para produzir 1 M de betão):
DO TRAÇO AGREGAD
O (MM)
Limpeza 10 1:4:8 50 mm 170 0.140 0.560 1.120
B15 15 1:3:6 50 mm 220 0.180 0.545 1.090
B20 20 1:2:4 20 mm 265 0.220 0.440 0.880
B25 25 1:1.5:3 20 mm 335 0.280 0.420 0.840
B30 30 1:1:2 20 mm 460 0.385 0.385 0.770
PREPARAÇÃO DO BETÃO
É importante que haja uma boa preparação para a operação de betonagem. A partir dos
traços do betão, determinam-se as quantidades dos materiais necessários para o betão.
Deve-se verificar se as quantidades são suficientes e se os materiais são de qualidade
adequada ao trabalho a realizar;
COFRAGEM
A cofragem deve ser dimensionada para suportar o peso e a pressão do betão plástico,
considerando o processo e a velocidade de betonagem, rigidamente contraventada,
Rev. 1: Agosto 2011 159
Direcção de Manutenção
robusta, sem deformação, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis para evitar qualquer
alteração de forma e dimensão durante a betonagem;
Os materiais utilizados para a execução da cofragem são, geralmente, de madeira
maciça e aço. A escolha do material depende da dimensão da obra, das condições locais
e das recomendações do projectista;
A tolerância maximamente aceitada para as dimensões da estrutura é + 20 mm / -10 mm;
A superfície da estrutura deve ser plana e livre de ondulações ou irregularidade maiores
do que 2 cm, medidas de baixo duma régua de 2 m de comprimento;
BETONAGEM
PREPARAÇÃO DO SÍTIO
Escolhe-se a área ou plataforma onde o betão deverá ser misturado. Este lugar deverá
ser próximo ao local de colocação para evitar que haja segregação do betão caso a
distância de transporte seja muito longa. Recomenda-se que se faça uma bacia na
plataforma para mistura por forma a evitar que o material fluído se perca. A bacia deverá
ter cerca de 3 m de diâmetro e cerca de 30 cm de profundidade. Para estruturas
pequenas, normalmente uma bacia simples é suficiente, mas estruturas grandes
recomenda-se o uso de duas bacias;
Os materiais constituintes do betão deveram estar devidamente armazenados e
próximos do local de amassadura, com bom acesso do local de armazenagem até ao
local de amassadura;
É preciso remover toda a vegetação, solos e outro material orgânico da plataforma de
preparação do betão e do local de armazenamento dos materiais constituintes do betão;
É preciso verificar as condições dos constituintes. Por exemplo, se o agregado está
húmido, na altura da mistura, deve-se adicionar pouca água. Para determinar a
necessidade ou não de adicionar água ao betão, deve-se fazer o teste de “Slump” e
verificar o abaixamento do betão;
Os instrumentos usados na preparação do betão deverão estar devidamente limpos e em
boas condições;
Verificar se as superfícies a serem a serem betonadas estão limpas ou não, devendo-se
assegurar sempre que estas superfícies estejam sempre limpas, incluindo a cofragem;
A água para o betão deverá ser potável;
DOSAGEM DO BETÃO
A dosagem envolve a preparação dos constituintes do betão na proporção correcta, de
acordo com o traço escolhido para o projecto. Geralmente usa-se uma caixa para a
dosagem com dimensões de 300x300x400 mm e o cimento num volume de 50 Kg (1
saco de cimento). Por exemplo, se o traço escolhido for 1:2:4, isto significa que se deve
por 2 caixas de areia e 4 caixas de agregado para 50 Kg de cimento (1 saco de cimento);
A tolerância maximamente aceitada para a resistência de betão é - 1 MPA. O betão não
pode ter cavidades (‘honey comb’) ;
A quantidade de água utilizada deve ser somente aquela necessária para produzir uma
consistência adequada. É proibido adicionar água na massa de betão após 20 minutos
do início do processo de mistura com água;
MISTURAS DO BETÃO
É importante que o betão esteja devidamente misturado por forma a que se possa aplicar
MISTURA MECÂNICA
1) Dependendo da dimensão do serviço a executar, os betões podem ser
mecanicamente misturados usando uma betoneira estacionária de no mínimo
320 l, uma central de betão ou um camião betoneira. Para a colocação,
podem-se usar carinhos de mão ou bombas;
2) Quando o betão é preparado numa central de betão, a central deverá assumir
a responsabilidade pela betonagem e cumprir as prescrições relativas às
etapas de execução do betão. O betão deverá ser preparado somente nas
quantidades destinadas ao uso imediato e deverá ser transportado em
camiões betoneiras, não podendo segregar durante o transporte, nem
apresentar temperaturas fora das faixas de 5º C a 30º C;
3) Deve se fazer o ensaio de “Slump” para estabelecer a razão água: cimento e
confirmar a plasticidade;
4) A tolerância maximamente aceitada para o slump é + / -25 mm do valor
requerido;
COLOCAÇÃO
A colocação do betão só pode ser iniciada após o conhecimento dos resultados dos
ensaios da dosagem, verificação da posição exacta da armadura e limpeza da cofragem.
Devem ser tomadas precauções para não haver excesso de água no local de colocação
para evitar que o betão fresco seja lavado;
Não será permitido o lançamento do betão de uma altura superior a 1.5 m ou acumulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e posterior deslocamento ao longo das
cofragens. Na betonagem de pilares ou peças altas, o betão deverá ser introduzido por
janelas abertas na cofragem e estas devem ser fechadas a medida que a betonagem
avança;
O betão deve ser colocado em menos de 60 minutos depois da mistura com água;
COMPACTAÇÃO
O betão deverá ser bem compactado dentro das cofragens, mecanicamente ou
manualmente;
Mecanicamente usam-se vibradores que poderão ser internos, externos ou superficiais,
com frequência mínima de 3.000 impulsos por minuto. O número de vibrações deverá
permitir compactar completamente, no tempo adequado, todo o volume do betão
colocado. Normalmente são utilizados vibradores de imersão internos. Os externos
usam-se apenas quando as dimensões das peças não permitem a imersão do vibrador
ou junto com os internos quando se deseja uma superfície de boa aparência e os
vibradores superficiais em lajes e pavimentos;
No caso de compactação manual, usa-se o processo de apiloamento usando,
geralmente, varões de aço de 12 mm ou deve se bater a cofragem ligeiramente a volta
da construção com um martelo de borracha;
CURA DO BETÃO
Para atingir a sua resistência total, o betão deverá ser curado e protegido eficientemente
contra o sol, vento e chuva. A cura deve continuar durante um período mínimo de sete
dias, após a colocação, caso não existam indicações em contrário. A água para a cura
deverá ser da mesma qualidade usada para a mistura do betão;
O cimento deve ser do tipo Portland e cumprir com a norma SABS 471 ou equivalente; Deve ser
armazenado num edifício próprio, protegido contra a humidade e sem o contacto com o chão ou
com as paredes. O cimento armazenado por mais de 8 semanas não pode ser utilizado na obra;
A areia e a pedra deve ser recolhida de fontes aprovadas pelo laboratório provincial e cumprir com
a norma SABS 1083 ou equivalente. Deve ser limpa e livre de argila e material vegetal;
A agua deve ser limpa e livre de concentrações de acides, sal, açúcar ou outro material orgânica /
químico que poderá enfraquecer a qualidade de betão;
Madeira (cofragem) deve ser aprovado pelo Fiscal;
3
Medição: M
MDE
L>H
L
Cimento e Areia.
Medição: M
Mede-se o cumprimento dos ferrolhos em metros lineares
MAE
Elementos de Betão
Parapeito só poderá ser colocado depois de remoção de cofragem e a confirmação dos
níveis do tabuleiro junto com o Fiscal;
Elementos do parapeito em betão armado serão construídos em conformidade com a
norma do código 640;
Elementos em betão pré-fundido serão colocados com a face regular / lisa por parte
interior da ponte;
Elementos Metálicos
Todos os elementos metálicos serão colocados em conformidade com o desenho do
projecto e em conformidade da norma SATCC 6700;
As bases metálicas serão fixadas com buchas e parafusos num berço de 10 mm
(betonilha de alta resistência) em conformidade com os desenho do projecto;
O berço será chanfrado habilidosamente com angulo de 45 graus;
Não poderá haver aberturas entre a base metálica e o berço de betonilha;
O elemento metálico deve ser livre de ferrugem e óleo;
Todos os elementos serão pintados com uma de mão anti-corrosivo (zarcão) e duas
demãos de tinta esmalte;
Condutos de canalização
Os condutos de canalização serão feitos com material PVC com uniões flexíveis em
conformidade com a norma SABS 967 e colocado em posições indicado no desenho do
projecto;
Nos términos dos condutos deve se colocar bujões para evitar a entrada de sujidade;
Cada conduto deve levar dois fios de arrame de 2.5 mm de diâmetro;
Os fios de arrame devem sobre sair 2 metros alem dos términos e serão fixados com os
bujões;
Os elementos em betão do parapeito devem ser preparados conforme os códigos 640 a 643;
Os elementos metálicos serão colocados em conformidade em conformidade da norma SATCC
6700;
Os condutos de canalização serão feitos com material PVC com uniões flexíveis em
conformidade com a norma SABS 967;
Medição: M
Mede-se o cumprimento de parapeito e corre mão em metros lineares
MDE
Este código utiliza-se para o transporte de pecas da ponte metálica do armazém depósito mais
próximo até o local da obra. De momento os armazéns em Moçambique se encontram na zona
norte (Nacala), zona centra (Dondo) e na zona sul (Maputo).
Tarefas Levantamento de lista de peças em conformidade com o desenho da Ponte;
Incluídas: Investigar a disponibilidade de peças nos armazéns;
Transporte de materiais ao local da obra;
Normas: Não aplicável.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
Todos os elementos e acessórios da Ponte Bailey devem ser de ferro galvanizada. Qualquer
substituição de pecas da Ponte Bailey deve ter aprovado pelo Fiscal e a sua qualidade deve ser
igual ou maior do que as pecas originais.
Medição: Tonelada Quilometro (Ton.Km)
Mede-se o peso da carga vezes a distancia de transporte ao local da obra via terrestre.
MDE
A construção de muros de suporte, muros de ala, pilares e encontros são reembolsados sob os
códigos de betão (640, 641, 642 e 643) e armaduras (630, 631, 632 e 633).
Trabalho de protecção será reembolsado sob os códigos 250, 251, 252, 253, 254 e 260.
Tarefas Colocar sinalização temporária na zona de trabalhos;
Incluídas: Limpar do apoio e a área de trabalho;
Definição do tipo de ponte em conformidade com os desenhos
Preparação do equipamento de lançamento
Montagem da ponte;
Lançamento da ponte;
Limpeza da área de trabalho;
Retirar a sinalização temporária;
Abertura ao trafego
Normas: Colocar a sinalização temporária na zona de trabalhos;
O Empreiteiro deve tomar as medidas necessárias para garantir a passagem sem
interrupção do tráfego na estrada durante a construção da estrutura, quer através da
construção de um desvio, quer o uso de um método de construção que permite a
passagem do tráfego;
Alinhamento e demarcação de local de instalação da ponte sobre os encontros já
preparados;
Para todos os procedimentos de montagem e lançamento, deve ser seguido o manual de
Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4 E;
Todos os trabalhadores envolvidos na montagem e lançamento da Ponte Bailey devem
ser equipados com roupa protectora (luvas, capacetes, botas e fato macaco);
Preparação de equipamento de lançamento normalmente utiliza-se um Bulldozer, Pá
Carregadora, rolamentos e apoios necessários para empurrar a ponte, caso no local se
disponha de (camião) grua a ponte pode ser alçada;
A montagem, lançamento e fixação da ponte Bailey deve ser supervisado pelo um
Engenheiro competente e experiente;
Montagem:
1) Antes da montagem da ponte, verifique o inventario de todas as componentes
necessárias;
2) Montar a ponte o mais perto possível do encontro conforme recomendado pelo
Fiscal;
3) Antes do seu lançamento deve se verificar se todos os parafusos e porcas
estiveram devidamente aplicadas;
Lançamento:
1) A ponte Bailey esta desenhada para ser montada inteiramente sobre
rolamentos, em um dos lados do vão, para posteriormente ser lançado ou
empurrado, para outro extremo da margem, sem ter em conta um apoio
provisional no meio do vão;
2) Vide o manual de Montagem MABEY COMPACT BAILEY de referencia 90 C4
E para os vários métodos de lançamento;
Contratualmente o Empreiteiro é o responsável pela boa qualidade dos trabalhos. É parte integral
das suas obrigações contratuais através do Plano de Controle de Qualidade (PCQ).
Além de ensaios prescritos no PCQ o Fiscal da Obra poderá dar instruções para a realização de
ensaios em qualquer outra altura, ou em qualquer parte dos trabalhos quando tem dúvida sobre a
sua qualidade. Estes ensaios adicionais instruídos pelo Fiscal para a confirmação do padrão e
qualidade dos trabalhos não fazam parte do PCQ e serão reembolsados ao empreiteiro
separadamente pelos códigos 720 a 780.
Como vem na tabela o empreiteiro só estará autorizada de executar os ensaios no local caso se
tiver disponível equipamento próprio aprovado pelo Fiscal . Outros ensaios serão realizados no
laboratório indicado no PCQ. Os resultados dos ensaios apresentados nas fichas próprias que
poderão ser obtidos através do Fiscal ou os Laboratórios Provinciais de MOPH.
Procedimento A:
Deve-se proceder a cortar o capim e remover todo o material vegetal a volta da
escavação (mínimo 0.5 m a volta do buraco);
Marcar com estacas e uma corda, a área de escavação da amostra;
Abrir um buraco com dimensões conforme indicado pelo Fiscal até ao fundo
(normalmente tem 1.5 m de profundidade, mas pode variar por tipo de ensaio);
Escavar o buraco verticalmente, com as faces perfiladas, tendo cuidado de não alterar
amostra;
Deve-se medir e registrar as distâncias das diferentes camadas de solos, quando se
apresente variação de estrato ou perfis. Igualmente deve-se fazer uma descrição do tipo
e material dos perfis;
Nivelar e limpar o fundo do buraco e colocar sacos de amostras vazios no fundo do
buraco;
Cortar e remover a face do solo 1 que se pretende ensaiar em toda a profundidade do
perfil, e deitar para fundo do buraco, tendo em conta que todo o material seja recebido
pelo saco no fundo;
Uma vez o material esteja no saco, procede-se a passá-lo para superfície para colocar
num saco limpo;
Procede-se a marcar as amostras com 2 etiquetas com o nome do projecto, numero do
buraco, profundidade do material dentro do saco (espessura do perfil), data e hora de
toma da amostra o nome da pessoa que fez a toma da amostra. Posteriormente procede-
se a fechar o saco. Uma etiqueta pode ser amarrada ao saco, e a outra colocada dentro
da amostra;
Proceder do mesmo modo para as outras camadas os perfis de solo, tendo a certeza que
o tamanho das amostras é suficiente para todos os ensaios;
Procedimento B
As amostras podem ser tomadas, directamente, utilizando um anel toma mostras de fio
cortante, que deve ser ajustado ao molde de acordo às dimensões especificadas;
Nivelar e alizar a superfície do terreno empurrando o molde junto com o anel para o solo,
Rev. 1: Agosto 2011 176
Direcção de Manutenção
Retirar a sinalização
Materiais: Não aplicável
Medição: Valor global
MDE
Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas Registro de amostras;
Incluídas: Preparação de amostras;
Definição da quantidade de solos necessários;
Realização de Ensaio;
Preenchimento de formulário de ensaios;
Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas: Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, o localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 conforme as indicações;
Uma vez que as amostras estejam registradas e preparadas, o responsável do
laboratório devera preencher um formulário 3 (instruções de ensaios), onde serão
especificados todos os ensaios a serem levados a cabo para cada amostra. Os técnicos
do laboratório procederão aos ensaios que lhes dizem respeito e uma vez completados
os mesmos, esse formulário será devolvido ao responsável do laboratório;
Para determinação do tamanho de um solo grosso, recorre-se ao ensaio de
peneiramento. Para um solo de graduação fina, faz-se o uso do ensaio de sedimentação,
que consiste em medir indirectamente a velocidade de queda das partículas em água;
Preparação das amostras:
1) Após da secagem do material recolhido no campo, o mesmo é destorroado em
sua totalidade, trabalho que pode ser feito com as mãos ou com ajuda de uma
espátula;
2) Através de repartições sucessivas deve-se chegar a aproximadamente 2000 g
para materiais predominantemente grossos e 1500 g para materiais
predominantemente finos
3) Concluída a pesagem, esta amostra deve ser passada na peneira Nº10
(2.0 mm de abertura de malha)
4) O material retido deve ser redestorroado e repassado na mesma peneira Nº10
5) Considerado satisfatório o destorroamento, o material retido deve então, ser
lavado com água corrente na peneira Nº10
6) Realizada satisfatória a lavagem, o material retido é transferido para um
recipiente adequado e levado à estufa para secagem;
7) Do material que passou a peneira Nº10, separa-se para elaboração de
sedimentação e (2.0 mm > granulometria das fracções > 0.074 mm)
a) Cerca de 200 g para materiais predominantemente grossos;
b) Cerca de 70 g para materiais predominantemente finos;
c) Para densidade real (peso específico dos grãos) cerca de 300 g;
8) O material restante do passo anterior é passado na peneira Nº40 (0.42 mm de
abertura de malha);
9) O material retido deve ser redestorroado e repassado na mesma peneira;
10) Do material que passou nesta peneira, separa-se 100 a 120 g para o ensaio de
Limite Liquido (LL) e cerca de 50 g para o ensaio de Limite de Plasticidade;
-
PENEIRAMENTO MATERIAL GROSSO (partículas > 2.0 mm)
1) O material proveniente da preparação das amostras passo 6, é retirado da
estufa e levado ao dissecador;
2) Após esfriamento, o material é colocado na série de peneiras indicada e levado
Rev. 1: Agosto 2011 178
Direcção de Manutenção
ao agitador de peneiras;
3) Após tempo adequado de peneiramento faz-se a pesagem do material retido
em cada peneira;
-
SEDIMENTAÇÃO
1) O material proveniente da preparação das amostras passo 7 é colocado num
‘becker’ e sobre o mesmo coloca se um defloculante e aguarda-se 24 horas;
2) A mistura defloculante / solo é passada para o copo dispersão;
3) A dispersão é feita em;
d) Mínimo de 10 minutos para materiais predominantemente grossos;
e) Mínimo de 15 minutos para materiais predominantemente finos;
4) Transfere-se a mistura para uma proveta e completa o vol. De 1.000 cm³;
5) Agita-se a mistura durante 1 minuto e inicia-se o ensaio efectuando-se leituras
de densidades nos tempos predeterminados;
6) Ao fim do ensaio deve-se repetir o passo anterior e efectuar as 3 primeiras
leituras;
7) Passa-se todo o conteúdo da proveta através da peneira Nº 200 (0.074mm de
abertura de malha), fazendo-se a lavagem do material retido;
8) Considerada satisfatória a lavagem, o material retido na peneira Nº 200 é
colocado em recipiente adequado e levado à estufa para secagem;
-
PENEIRAMENTO FINO: 2,0mm > granulometria das fracções > 0,074 mm
1) O material proveniente da sedimentação passo 8 é retirado da estufa e levado
ao dissecador para refecer;
2) Repetem-se os passos 2 e 3 do peneiramento grosso
Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas Registro de amostras;
Incluídas: Preparação de amostras;
Definição da quantidade de solos necessários;
Realização de Ensaio;
Preenchimento de formulário de ensaios;
Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas: Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, o local da toma da amostra, data e hora de entrada. Registrar de acordo ao
formulário 2 conforme as indicações.
De acordo a os procedimentos da norma 730, passos de 1 até 10, uma vez, separadas
as amostras, que é passado na peneira Nº 40 (0.42mm de abertura de malha)
Do material que passou nesta peneira, separa-se 100g a 120g para o ensaio de Limite
Liquido LL e cerca de 50g para o ensaio de Limite Plasticidade;
Toma de amostras, deve-se recolher, registar, conservar e transportar, de acordo a norma 710.
Tarefas Registro de amostras;
Incluídas: Preparação de amostras;
Definição da quantidade de solos necessários;
Realização de Ensaio;
Preenchimento de formulário de ensaios;
Apresentação de resultados em formulários individuais e no mapa resumo;
Normas: Toma de amostras, devem se recolher, conservar e transportar de acordo com a norma
710 .
Registro de amostras: uma vez no laboratório, um livro para este fim deverá ser utilizado
para registrar todas as amostras que derem entrada no laboratório. Deve-se registrar o
projecto, a localização da toma da amostra, a data e hora de entrada. Registrar de
acordo ao formulário 2 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da
MOPH), conforme as indicações.
Procedimento:
1) Com o material restante da norma 730 e através de repartições sucessivas
chega se a duas amostras de solo com massa entre 7.000g para materiais
predominantemente grossos e 6.000 g para materiais predominantemente
finos;
2) Após alcance da massa acima citada toda a amostra é passada na peneira de
19 mm de abertura;
3) O material retido nesta peneira (caso exista), é substituído por igual massa de
solo que passa nesta peneira (19mm) e fica retido na peneira Nº 4 (4.8mm de
abertura de malha);
Ensaio:
1) Adiciona-se água ao solo e homogeneíza-se até que se considere adequado
iniciar o ensaio;
2) Coloca-se o material no cilindro em um número de camadas indicado e
procede-se a compactação através de golpes do soquete conforme a energia
de compactação a ser utilizada;
3) Efectuada a compactação faz-se o nivelamento do material no cilindro CP e
pesa-se cilindro + solo húmido;
4) Leva-se ao extractor de amostras para retirada do material do cilindro;
5) Reparte-se o material do cilindro ao meio e, do centro, retira-se uma amostra
que é colocada numa cápsula para ensaio de humidade;
6) Destorroa-se o material do cilindro e adiciona-se uma quantidade de água
entre 2% e 3% da quantidade inicial de material;
7) Repetem-se os passos 2 a 6 até que se obtenha pontos que possibilitem a
construção da curva de compactação;
8) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T6 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório
Provincial da MOPH), todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;
Apresentação de resultados: Todos os resultados serão apresentados conforme o
formulário 5 (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório Provincial da MOPH), ao
coordenador do laboratório para sua revisão e aprovação;
O responsável ou coordenador, apresentara um informe correspondente ao respectivo
requerente, fiscal da obra, para definir os desenhos e determinar as qualidades dos
materiais a empregar na obra;
Procedimento:
1) O ensaio de penetração DCP e um ensaio quasi-estático In situ que permite
identificar o perfil geotécnico do terreno e avaliar preliminarmente os
parâmetros geotécnicos do solo. No ensaio uma ponteira em forma cónica, é
introduzida no solo a uma velocidade constante igual a 2cm/seg.,
aproximadamente igual a 1 m/min. O cone tem um vértice e 60º e um diâmetro
PENETRAÇÃO: Aplica-se uma sobrecarga que seja suficiente para produzir uma
intensidade de carga igual ao peso do pavimento, com mais ou menos 2,27 Kg de
aproximação, e não menor a 4,54 Kg;
1) Para evitar o empurre a força no sentido ascendente do solo dentro do buraco
das peças de sobrecarga, e necessário assentar o pistão depois de colocar a
primeira sobrecarga sobre a amostra;
2) Tome-se o conjunto da prensa e instale no orifício central da sobrecarga
anular, o pistão de penetração e agreguem-se sobrecargas, caso realizada
imersão, ate completar a utilizada em conjunto;
3) Monta-se o dial medidor ate completar de forma que se poda medir a
penetração do pistão e aplica-se uma carga de 50 N (5Kgf), para o pistão
assentar-se;
4) Coloca-se em zero as angula do dial medidor, no anel dinamómetro, ou outro
dispositivo para medir a carga e o controle da penetração. Para evitar que a
leitura de penetração seja afectada por a leitura do anel de carga, o controle de
penetração devera apoiar-se sobre o pistão e a amostra o cilindro;
5) Aplica-se a carga sobre o pistão de penetração mediante o mecanismo
correspondente da prensa, com uma velocidade de penetração uniforme
1,27mm por minuto;
6) Finalmente desmonta-se o cilindro e toma-se de sua parte superior, na zona
perto da penetração, uma amostra para determinar sua humidade;
7) Preenchimento de formulário de ensaios: deve-se registrar conforme o
formulário FORM T4 CBR (pode ser obtido através do Fiscal ou o Laboratório
Provincial da MOPH), todos os dados e resultados obtidos nos respectivos
ensaios;
Este código não deve ser utilizado durante a reabilitação de uma estrada onde é utilizado o código
160, destronca e limpeza.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Garantir a continuidade de circulação do tráfico;
Demarcação da área de corte do capim;
Corte do capim;
Remoção do capim para fora da área da estrada;
Retirar a sinalização temporária.
Normas: Deve ser colocada sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
Corta-se o capim que existe dentro da faixa da área de reserva da estrada, com
extensão de 1,5 m para fora dos taludes exteriores das valetas;
A largura do corte de capim deve ser ampliada na parte interna das curvas entre 7 e
10 m para permitir uma visibilidade de 75 m;
A altura máxima do capim cortado deve ser 15 cm acima do solo;
Deve ter cuidado de não tirar as raízes ou danificar o capim para permitir o seu
crescimento continuo;
O capim cortado não deve ser queimado,
O capim pode ser re-plantada em áreas susceptíveis a erosão;
O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da zona de reserva da estrada;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades.
Materiais Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se somente as áreas de capim cortado
MDE
Este código não deve ser utilizado durante a reabilitação de uma estrada onde é utilizado o código
160, destronca e limpeza.
Tarefas Sinalização para segurança
Incluídas: Garantir a continuidade de circulação do tráfico
Demarcação da área de trabalho corte de capim e arbustos
Corte do capim
Corte dos arbustos e a remoção das raízes
Remoção do material cortado para fora da área da estrada
Aterro de buracos que resultam da remoção das raízes
Retirar a sinalização temporária
Normas: Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária
Corta-se o capim e removem-se os arbustos que existem nas bermas da estrada, com
extensão de 1.5 m para fora dos taludes exteriores das valetas
A largura do corte de capim deve ser ampliada na parte interna das curvas entre 5 e
10 m., para permitir uma visibilidade mínima de 75 m
A altura máxima do capim cortado deve ser 15 cm acima do solo
Deve ter cuidado de não tirar os raízes ou danificar o capim para permitir o seu
crescimento continuo;
As raízes dos arbustos devem ser removidas até uma profundidade de 30 cm
O material cortado não deve ser queimado e pode ser reutilizado, semeando o em áreas
instáveis dos taludes.
O material cortado deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 40 m para
fora da faixa da estrada
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades
Materiais Não Aplicável
2
Medição: M
Mede-se somente as áreas de capim e arbusto cortado
MDE
Este código utiliza-se para a limpeza e desobstrução de pontes e pontões e as zonas de vazão das
águas, na superfície do tabuleiro, nos esgotos e na zona de aterro.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Levantamento de acordo ao mapa de inspecção de pontes, nomeadamente, plataforma,
taludes, muros de protecção, varandas, suportes, áreas de reserva, cabos, passeios,
drenagem. Caso seja necessário deve-se reportar ao Fiscal responsável a necessidade
uma intervenção maior;
Demarcação e definição das actividades dos trabalhos;
Corte e remoção da vegetação e arbustos em volta da ponte, nos taludes;
Manter limpar e remover todos os entulhos, arvore, rochas e vegetação no leito ou canal
do rio;
Remoção dos detritos acumulados em volta da ponte;
Limpeza de toda a laje da ponte tanto na parte superior como inferios;
Limpeza de todas as juntas fixas e de expansão;
Limpeza dos tubos de esgoto ou drenagem na superfície do tabuleiro;
Eliminar todo o material acima da superfície do tabuleiro da ponte (Areia, pedra, lixo,
material vegetal);
Escavação e remoção de solos depositados e vegetação que impede a passagem das
águas pelos vãos da ponte;
Trabalhos de pesquisa sobre a presença de minas;
Remover toda a sinalização temporária;
Normas: Recomendação: Porque as pontes são os locais preferidos para a colocação de minas, é
necessário que o empreiteiro tome uma atenção especial no cumprimento das suas
obrigações relacionadas com a desminagem durante a execução deste código;
Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
Demarcação e delimitação das áreas de trabalho;
Em caso de reparações maiores, caso seja necessário a substituição de parte ou toda a
junta elementos estruturais, cabos, inicialmente deve-se informar ao consultor de
fiscalização e proceder de acordo as recomendações do construtor e normas e
especificações para manutenção de pontes;
O material vegetal a volta da ponte deve ser cortado e removido;
Os vãos da ponte e as zonas de vazão das águas a montante e a jusante em volta de 10
metros, devem ser livres de vegetação, arbustos e árvores para permitir que a água não
seja impedida de passar por todo o vão da ponte;
Limpar e remover todo o material acima da superfície do tabuleiro da ponte (areia, pedra,
lixo, material vegetal). Limpe e desobstrua todas a s juntas da sujeira e entulhos, de tal
modo que a água da chuva possa escoar livremente. Deve-se incluir musgos e pequenos
aderidos as partes inferiores e laterais da ponte.
Deve-se manter o fundo das juntas livre de pedras, areias, lixo, poeira. Em caso
necessário deve-se aplicar emulsão asfaltica nas juntas gastas;
Limpar a parte inferior da superfície do tabuleiro da ponte, de todo material musgos e
pequenos aderidos, tela de aranha, e humidade que afecte as condições iniciais da
estrutura;
Limpar todas as condutas de drenagem da laje da ponte;
O material removido deverá ser transportado e colocado num local conveniente até pelo
menos 40 m para fora da zona para local previamente escolhido, fora de reserva da
estrada, longe do leito do rio ou riacho para não facilitar o seu regresso para o rio, não
3
Medição: M
3
Mede-se somente o volume da área reparada em M ,
MDE
A qualidade de cimento, areia, pedra e água devem seguir as normas definidas para estes
materiais nos respectivos códigos.
Medição: UN
Mede se o numero de cascatas reparadas
MDE
MDE
De preferencia a actividade deve ser realizada numa altura em que os solos estiveram húmidos.
A diferença entre este código e o código 842 (passagem de niveladora rebocado por tractor) existe
na profundidade de regularização.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Programar os trabalhos junto com o Fiscal;
Assegurar a passagem do tráfego;
Demarcação dos trabalhos;
Passagem de niveladora para cortar a superfície e recolher material solta (a formar um
cordão), partindo das bermas para o eixo da estrada;
Passagem da niveladora por toda a superfície da estrada para espalhamento do cordão
de solos soltos;
Controle do abaulamento;
Limpeza e remoção do material solto da faixa de rodagem e valetas depois da passagem
do niveladora;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Preparação
Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária;
Demarcar a área de trabalho para marcar os pontos de início e fim de trabalho;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos dos veículos sem tracção a
quatro rodas;
O Empreiteiro junto com o Fiscal deve organizar o seu programa de trabalho de tal modo
a executar a passagem de niveladora na época chuvosa numa altura em que os solos
estiveram húmidos;
O número de passagens de niveladora depende da largura e da condição da estrada,
geralmente serão necessários 4 a 8 passagens nomeadamente:
3) Passagem No. 3: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 1 mas mais
próximo ao eixo da estrada assim trazendo o cordão para o eixo da estrada ;
4) Passagem No. 4: Se for uma estrada larga, repetir a passagem no. 2 mas mais
próximo ao eixo da estrada;
1
3
4
2
~ 10 km
7
5
6
8
~ 10 km
Acabamentos:
A passagem da niveladora deve continuar até que a superfície da faixa de rodagem fique
Método alternativo
Caso a estrada tenha um elevado nível de trafego e deformações mais profundas poderá
se fazer o trabalho em pequenas secções com o fim de não interromper o tráfego;
Neste caso, deve-se reparar apenas metade da estrada de cada vez, mesmo se área
danificada se estende para outro lado do eixo;
A frequência da passagem de alisador de pneus depende do nível de tráfego e será definido pelo
Fiscal.
1
3
4
2
~ 20 a 30 km
1
3
4
2
~ 10 km
7
5
6
8
~ 10 km
Acabamentos:
A passagem da niveladora rebocada por tractor deve continuar até que a superfície da
faixa de rodagem fique livre de solos soltos, e com irregularidades reduzidas a menos de
3 cm, medidas a baixo duma régua de 2 m de comprimento;
Remover a sinalização temporária.
Materiais Não Aplicável
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de passagem da niveladora rebocável (MDE)
Rev. 1: Agosto 2011 215
Direcção de Manutenção
500 D
Escoregadio
Produto de Retracção
365
E1
Bom mais pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom
100
B
Solta-se e causa Ondulações
0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria
2
Medição: M
Mede-se somente a área das reparações na plataforma;
MDE
Código de
referencia:
Utilização: Esta actividade utiliza-se para os trabalhos de regularização e compactação da camada superficial
existente em estradas terraplenadas com revestimento em saibro. Serve-se para melhorar a
qualidade da faixa de rodagem em casos que a sua regularização não é possível através de
passagem de niveladora só, como perca por completa de abaulamento, trepidações profundas,
lombas ou rodeiras.
As actividades a executar no código 834 são similares ao do código 830 com a única diferença de
inclusão de rega e compactação dos solos soltos. No código 835 inclui se uma actividade adicional
em relação ao código 834 para escarificar a plataforma antes da sua regularização por causa da
condição de estrada. Depois de espalhamento de solos faz se também a rega e compactação.
Caso seja necessária a importação de solos para levantar a plataforma, deve se utilizar os códigos
320-2.
Este código faz parte das actividades de manutenção periódica. Durante a execução deste código é
provável que haja mistura dos solos de base e camada superficial, assim sendo necessário a
recarga com Base de solos estabilizados mecanicamente.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego;
Levantamento topográfico e determinação do perfil longitudinal da estrada e a
identificação de zonas que necessitam de regularização;
Marcação de tarefas para a escavação corte e regularização de solos;
Escarificar e nivelar as áreas para ser corrigidas com o uso de ferramentas manuais
(picaretas, pás) ou equipamento mecanizado (escarificador do niveladora);
Controle do nível da superfície da plataforma;
Regularização, rega e compactação dos solos;
Recolhe de amostras e ensaios de compactação;
Retirar a sinalização temporária.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança rodoviária no
local de trabalho;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção a
quatro rodos;
Demarcação e delimitação de áreas de trabalho e locais que precisam de regularização;
Técnicas apropriadas de topografia como, por exemplo, estacas de nível, níveis de bolha
ou cruzetas, devem ser utilizadas para delinear o trabalho e controlar a sua execução;
Qualquer material com diâmetro superior a 7.5 cm será removido ou quebrado em
tamanhos menores antes de se usar na construção da estrada;
Espalhar os solos em camadas de 15 cm no máximo, compactando até 95% modificado
do AASHTO, regando quando for preciso para atingir o teor óptimo de humidade;
A superfície deve seguir o abaulamento indicado nos desenhos no sentido transversal;
A superfície deve cumprir as normas para o alinhamento longitudinal no sentido
longitudinal;
Retirar a sinalização temporária uma vez concluída todas actividades;
Materiais: Não aplicável
2
Medição: M
Mede-se a área da faixa de rodagem que beneficiou de regularização
MDE
Este código utiliza-se também para a colocação de solos de mistura, importados para serem
misturadas com o solo natural da base, com fim de melhorar as suas propriedades.
Tarefas Identificação de câmaras de empréstimo;
Incluídas: Ensaios laboratoriais necessários para:-
1) Verificar que a qualidade do saibro satisfaz as normas;
2) Determinar a profundidade e extensão de saibro disponível;
3) Verificar que o grau da compactação do saibro corresponde às normas
Compra de licenças para a exploração de saibro;
A abertura de galerias na câmara de empréstimo, escavação e junção de solos
seleccionados;
Sinalização para segurança;
Assegurar a passagem do tráfego;
Levantamento topográfico, medição da espessura do saibro remanescente e a
identificação de zonas que necessitam de recarga;
Marcação de tarefas para a escavação e regularização de solos;
Escarificar e nivelar as áreas para recarga com o uso de ferramentas manuais (picaretas,
pás) ou equipamento mecanizado (escarificador da niveladora);
Escavação e carregamento de solos;
Transporte, espalhamento, nivelamento, rega e compactação de material escavado;
Recolhem amostras e ensaios de granulometria, retracção e compactação;
Controle do nível da superfície da plataforma e a verificação de espessura da camada de
saibro colocada;
Retirar a sinalização temporária;
Normas: Deve ser colocada uma sinalização adequada para garantir a segurança no local dos
trabalhos;
A obra deve ser organizada para não interromper o movimento do tráfego por períodos
de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser utilizado com
facilidade, segurança e sem provocar danos por veículos sem tracção de quatro rodas;
O Fiscal deve aprovar o saibro a ser utilizado com o uso de ensaios de granulometria e
plasticidade caso o Fiscal considera necessário;
O empreiteiro deve monitorar a qualidade dos solos escavados na câmara de
empréstimo, para verificar que não variam das amostras aprovadas pelo Fiscal;
Transportar os solos sem danificar outras partes da obra já construídas ou os troços da
estrada onde não estejam previstas intervenções;
500 D
Escoregadio
Produto de Retracção
365
E1
Bom mais pode
A ser poirenta C
240 Sofre E2 Solta
Erosão
Bom
100
B
Solta-se e causa Ondulações
0 16 34 48
Coeficiente de Granulometria
3
M
Código 847
3.
M KM
Exemplo:
O Empreiteiro deve calcular o seu preço para cada um destes códigos incluindo o volume do saibro
nos montes: não se faz a medição dos montes a parte.
Qualquer aumento da espessura do saibro compactado por engano ou por necessidade de
regularizar o nível da plataforma não será pago.
Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser visível com facilidade, significa
que devem ser seladas a fim de evitar que a acção do tráfego a da água causa maiores danos ao
pavimento.
É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcta do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
não são profundas nem com aberturas maior que 3 mm e que não existe deformações estruturais.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Marcação da área a ser tratada;
Fornecimento e armazenagem de materiais para a preparação da lama asfáltica,
nomeadamente inertes com a graduação especificada, emulsão, cimento e água;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Limpeza das fissuras e da área à sua volta, e a remoção de todo material solto;
Aplicação da rega de colagem;
Preparação da lama asfáltica fina (Slurry Seal);
Enchimento das fissuras com lama asfáltica;
Tratamento das áreas em volta das fissuras e alisamento da superfície da lama asfáltica;
Prevenção de derrame ou espalhamento da lama fora da área demarcada;
Limpeza da área de trabalho;
Remoção da sinalização provisória.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes ou
logo depois as chuvas. A selagem de fissuras não pode ser feita até três dias depois de
chover;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com o
pele;
Marcar os limites das fissuras e dos materiais soltos da área a ser reparada, verificando
cuidadosamente com o Fiscal que não há sinais do pavimento enfraquecido. Marcar as
linhas com um afastamento igual ou maior a 20 cm do limite da área danificada. A
marcação, usando giz ou tinta, deve ser feita em forma geométrica de lados rectos e
ângulos próximos ou maiores a 90 graus;
Deve-se limpar as fissuras e a área a ser tratada com uso de vassoura, lamina e lança
de ar comprimido para tirar todo material solto das fissuras manualmente. A superfície da
estrada deve ser limpa e seca antes da aplicação da lama asfáltica, livre de poeira, areia
e lama;
2
Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m até a superfície a tratar apresenta
toda da mesma cor;
A lama asfáltica deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado para a
quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento. Depois a
mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e (lentamente para
evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se a mistura adicionando outro parte de agua em
pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5 litres). A mistura atingiu a consistência
desejada quando está espessa, lisa e livre de bolhas, com os constituintes
uniformemente distribuídos. Acrescentar água se necessário, para melhorar a
trabalhabilidade.
Espalhar a lama asfáltica com um regador (sem chuveiro) para encher primeiro as
fissuras, trabalhando-a com um rodo de borracha, e depois a área marcada em volta
delas. Não encher demasiado, em uma camada de aproximadamente 5 mm com
espessura mínima de 3 mm;
Imediatamente após a rega, deve-se alisar a mistura usando um rodo de borracha;
A lama deve ser curada completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ela. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mas já não escorre;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
A superfície de selagem deve ter uma textura uniforme sem manchas, vazias ou inertes
soltos. Deve ser livre de ondulações;
O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm;
Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que
1.5 cm;
Qualquer área da selagem com defeito deve ser reparada de modo a copiar o aspecto da
área na sua volta;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento;
Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
A lama asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções, que
devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (apr. pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
A lama deve ser misturada até que fique homogéneo.
2
Medição: M
Mede-se a área tratada com lama asfáltica
MDE
Este tipo de fissura pode ser longitudinal, transversal ou diagonal ao eixo da estrada. As fissuras
em forma de malha em revestimentos sobre bases em solo-cimento são incluídas, para efeitos de
tratamento, nas fissuras lineares. Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser
visível com facilidade, significa que devem ser seladas a fim de evitar que a acção o tráfego a da
água causem maiores danos ao pavimento.
É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcto do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
tem largura entre 3 mm - 12 mm.
Tarefas Sinalização para segurança;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Marcação da área a ser tratada;
Fornecimento e armazenagem de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Limpeza das fissuras e da área à sua volta, e a remoção de todo material solto;
Aplicação da rega de colagem;
Preparação de material betuminoso;
Enchimento das fissuras com material betuminoso com ferramenta próprio;
Alisamento da superfície da fissura;
Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da faixa da fissura;
Limpeza da área de trabalho;
Remoção da sinalização provisória.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
A Contratada deve seguir as orientações do Fiscal sobre a identificação de tipo de
defeito e escolhe do seu tratamento;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho. Não
pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos fortes ou
logo depois as chuvas. A selagem de fissuras não pode ser feita até três dias depois de
chover;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
Marcar os limites das fissuras a serem reparadas, verificando cuidadosamente a
qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. O zelante deve ser aplicada
na fissura e numa faixa com largura de 10 cm na superfície da estrada;
Deve-se limpar as fissuras e a área a ser tratada com uso de vassoura, lamina e lança
de ar comprimido para tirar todo material solto das fissuras manualmente. A superfície da
estrada deve ser limpa e seca antes da aplicação do material betuminoso, livre de poeira,
areia e lama;
2
Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m dentro da fissura e numa faixa de
50 mm a cada lado da fissura (no revestimento existente) até a superfície a tratar
apresenta toda da mesma cor;
A preparação e aplicação do material próprio devem seguir estreitamente as instruções
Rev. 1: Agosto 2011 225
Direcção de Manutenção
do fabricante;
A lama de borracha deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado
para a quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento.
Depois a mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e
(lentamente para evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se os partículas de borracha
adicionando outro parte de agua em pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5
litres). A mistura atingiu a consistência desejada quando está espessa, lisa e livre de
bolhas, com os constituintes uniformemente distribuídos. Acrescentar água se
necessário, para melhorar a trabalhabilidade;
O material betuminoso deve ser trabalhado cuidadosamente para dentro das fissuras
com um rolo de borracha;
Imediatamente após a mistura começa endurecer, deve-se alisar a superfície e remover
qualquer excedente;
O material deve ser curado completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ele. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mas já não escorre;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm.
Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 1.5
cm;
Qualquer área da selagem com defeitos devem ser reparada de modo a copiar o aspecto
da área na sua volta;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A rega de colagem é com ‘fog spray’ obtido através da diluição de emulsão asfáltica
(SS60 - 60% de betume) com água numa proporção de 50/50;
A lama asfáltica de borracha é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com
partículas de borracha, cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes
proporções, que devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
- 10.0 partes de partículas de borracha (partes por volume),
- 4.5 partes de 60% emulsão aniônicas estáveis com 60 % de betume
conforme SABS 309
- 0.2 partes do cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO
M85, SABS 471 ou equivalente
- 1.1 partes de SBR (‘net rubber’) (emulsificador aniônico de borracha),
- A água limpa pode ser acrescentada para melhorar a fluidez.
Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico;
Outra material betuminosa prefabricada pelo efeito de selagem de fissuras deve ser
aprovada pelo Fiscal de antemão. Deve ser fornecida documentação que fundamenta o
uso do material para o tapamento de fissuras e dar instruções sobre a sua aplicação.
Medição: M
Mede-se o comprimento total das fissuras tratadas com material betuminoso.
MDE
Este tipo de fissura pode ser longitudinal, transversal ou diagonal ao eixo da estrada. As fissuras
em forma de malha em revestimentos sobre bases em solo-cimento são incluídas, para efeitos de
tratamento, nas fissuras lineares. Quando as fissuras existentes num revestimento começam a ser
visível com facilidade, significa que devem ser seladas a fim de evitar que a acção o tráfego a da
água causem maiores danos ao pavimento.
É muito importante escolher a solução certa que corresponde ao defeito, que depende da
identificação correcto do tipo de fissura. Este código é apropriado para o caso em que as fissuras
tem largura entre 12 e 20 mm.
2
Aplica-se a rega de colagem de emulsão a 0.6 lts / m dentro da fissura e numa faixa de
50 mm a cada lado da fissura (no revestimento existente) até a superfície a tratar
apresenta toda da mesma cor;
Preparar uma lama asfáltica media com granulometria de acordo com a Tabela 4302/11
das especificações da SATCC;
Para fissuras superiores dever-se-á utilizar uma lama asfáltica grosso conforme a tabela
4302/11 e em conformidade com a largura da fissura.
A lama asfáltica deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado para a
quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento. Depois a
mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e (lentamente para
evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se a mistura adicionando outro parte de agua em
pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5 litres). A mistura atingiu a consistência
desejada quando está espessa, lisa e livre de bolhas, com os constituintes
uniformemente distribuídos. Acrescentar água se necessário, para melhorar a
trabalhabilidade.
Preencher as fissuras com a lama asfáltica até 3 mm em baixo da superfície;
Deixar que a lama asfáltica rompa completamente antes de abrir para o trafego (nunca
menos do que 3 dias);
Caso não for possível fechar o troço para o tráfego deve se deitar uma camada de solo
arenoso para proteger o trabalho realizado;
Aplicar um selante de fissuras a base de asfalto (emulsão) com borracha;
A lama de borracha deve ser preparada numa betoneira (com capacidade apropriado
para a quantidade de trabalho diário), misturando primeiro o agregado e o cimento.
Depois a mistura ter obtida um cor uniforme adiciona se uma parte de agua e
(lentamente para evitar espalhamento) a emulsão. Ultima-se os partículas de borracha
adicionando outro parte de agua em pequenas quantidades (cada vez cerca de 2.5
litres). A mistura atingiu a consistência desejada quando está espessa, lisa e livre de
bolhas, com os constituintes uniformemente distribuídos. Acrescentar água se
necessário, para melhorar a trabalhabilidade;
O material betuminoso deve ser trabalhado cuidadosamente para dentro das fissuras
com um rolo de borracha;
Antes da mistura começar endurecer, deve se remover qualquer excesso de selante de
modo a que a superfície do selante fique ao mesmo nível que a superfície da estrada e
deixa uma bandagem (selo) com largura de 50 mm em volta da fissura;
50 mm 50 mm
Lama Borracha
3 mm
Espessura do
revestimento do
pavimento
Lama Asfaltica
O material deve ser curado completamente antes de se permitir a passagem do tráfego
sobre ele. A mistura está curada quando é pegajosa ao tacto, mais já não escorre;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada de revestir
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
O desnível entre a área selada e a superfície do pavimento existente deve ser menos de
que 5 mm.
Os bordos da selagem devem ser linhas rectas com tolerância de não mais de que 1.5
cm;
Qualquer área com defeitos devem ser reparada de modo a copiar o aspecto da área na
sua volta;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover toda a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem
inversa à da sua colocação. Proceder ao seu carregamento.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A rega de colagem com ‘fog spray’ deve ser de emulsão betuminosa com 60 % de
betume (SS60), conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50%;
A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume, conforme SABS 309;
A areia utilizada para a lama asfáltica deve ser constituída no mínimo de 75% por areia
de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não sujeito
à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a granulometria media / grossa,
que corresponde à tabela 4302/11 das Especificações de SATCC:
Utilizar um disco de corte e outra ferramenta apropriada para cortar e remover o material
danificado na área defeituosa. Deve-se cortar do centro para os bordos tendo cuidado de
não danificar o pavimento para além dos limites marcados. Cavar até encontrar material
em boas condições. Remover todos os materiais soltos do buraco, e verificar
cuidadosamente o buraco para garantir que não ficou material enfraquecido nos lados,
no fundo nem nos cantos;
Depois de terminar o corte e escavação deve-se verificar que o fundo está nivelado e
firme, e a verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundos planos
contribuem decisivamente para uma reparação duradoura;
Colocar pranchas de madeira sobre os limites do buraco, para proteger os bordos
durante a compactação Compacte-se o fundo do buraco com um pequeno cilindro, placa
vibradora, sapo mecânico ou maço manual até a compactador não faz impressão
quando passa;
Caso a profundidade do buraco escavado for maior que a espessura do revestimento
betuminoso existente ou 4.0 cm, deve se encher o buraco com material granular até o
nível inferior do revestimento, ou 4.0 cm a baixo da superfície do revestimento (pago sob
código 899). O material granular deve ser colocado em conformidade com o código 899;
A superfície compactada do material granular deve ser plano e sem irregularidades, no
mínimo 4.0 cm e no máximo a espessura do revestimento existente em baixo do
pavimento à volta;
Antes da aplicação da rega de colagem, a superfície deve ser livre de poeira, material
solto, lama ou outro lixo;
Aplicar uma rega de impregnação de betume fluidificado cut-back MC30 com
pulverizador ou vassoura à taxa de 1.0 lts / m² ás paredes e ao fundo do buraco;
Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa numa camada
máxima de 4 cm, compactando com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual;
Compactar cada camada individualmente, cada camada estará compactada quando o
equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da camada;
A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada a massa asfáltica
aplicada deverá se escarificada, mais massa asfáltica acrescentada e compactada de
novo de modo a garantir o estipulado;
Buracos superficiais
Caso de defeito superficial aplicar uma rega de colagem de betume fluidificado cut-back
MC30 com pulverizador ou vassoura à taxa de 0.6 lts / m² ás paredes e ao fundo do
buraco. Não se deve aplicar o ligante sobre a superfície do pavimento adjacente ao
buraco;
Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa em camadas
máximas de 4 cm, compactando com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual;
Compactar cada camada individualmente, cada camada estará compactada quando o
equipamento de compactação já não deixar marcas sobre a superfície da camada;
A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+-3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada a massa asfáltica
aplicada deverá se escarificada, mais massa asfáltica acrescentada e compactada de
novo de modo a garantir o estipulado;
Método a:
1) A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60% de betume
(preparado de betume de penetração 85/100), conforme SABS 309 na taxa de
2.2 lt por cada 25 Kg de inertes,
- A emulsão a utilizar deve ter a idade inferior a 90 dias,
- De 14 em 14 dias e antes do uso, cada tambor de emulsão deve ser rolado
pelo menos 6 vezes. Normalmente não precisa ser aquecida.
2) A gravilha utilizada pode ser de pedra britada ou gravilha natural. Deve ser
resistente, livre de poeira e impurezas e não sujeito à deterioração. A
graduação da gravilha deve cumprir com a seguinte granulometria que
corresponde à categoria de granulometria continua médio na tabela 4202/3 das
Especificações de SATTC;
Método b:
1) Colocar uma massa asfáltica a frio utilizando os seguintes agregados e nas
proporções indicadas:
- Agregado de 9.5 mm 1 parte
- Agregado de 6,7 mm 1 parte
- Agregado fino (pó de pedra <6,7 mm) 1 parte
- Asfalto – Emulsão asfáltica tipo SS60 125 a 150 lt/m3 de mistura
Se a altura da massa asfáltica a ser colocada for entre 30 e até 40 mm dever-
se-á substituir o agregado de 9.5 mm com de 13,2 mm;
Deve por primeiro uma parte da emulsão na betoneira, depois a gravilha / agregado e a
seguir a emulsão que resta;
O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão e que fica homogéneo. A mistura deve ser
aplicada logo depois da sua preparação;
3
Medição: M da mistura betuminosa
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE
Utiliza-se o revestimento superficial simples de 9.5 ou 13.2 mm (código 861) para perca de
agregado ou outros pequenos defeitos superficiais. Utiliza se o revestimento superficial duplo
(código 862) de 19 / 9.5 mm para o tapamento de buracos.
A reparação da base e subbase com material granular ou solo cimento será pago separadamente
sob código 899
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Este código foi concebido para empregar uma emulsão betuminosa como ligante por motivos de
segurança dos trabalhadores. Caso a Contratada pretende utilizar um betume de penetração, deve
utilizar uma rega de impregnação.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais para o revestimento superficial;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área danificada;
Corte e remoção de todo o material danificado e a limpeza e compactação do fundo do
buraco;
Caso houver necessidade (buracos profundos) reparar a base e subbase sob código
899:
Aplicação da rega de colagem (caso de defeitos superficiais) ou rega de impregnação
(caso de reparação da (sub)base;
Aplicação do revestimento simples (861) ou duplo (862);
Controlar o nível da superfície da reparação;
Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
Colocação de camada temporária de areia como protecção;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Deve se assegurar que as condições do tempo não afectam a execução do trabalho.
Não pode ser feita durante as chuvas, após o pôr do sol, durante período de ventos
fortes ou logo depois as chuvas quando a superfície tem agua acumulado;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele. Caso for utilizado betume 85/100 ou outro produto que precisa de aquecimento, as
luvas e botas devem ser resistentes ao calor, e devem evitar inalar os vapores
produzidos.
Marcar os limites da área danificada a ser reparada usando giz ou tinta, verificando
cuidadosamente a qualidade do material de base e do pavimento enfraquecido. Deve se
marcar a área danificada a remover duma forma regular definida por linhas rectas com
Rev. 1: Agosto 2011 233
Direcção de Manutenção
e forma da brita.
- Brita de 19 1.2 lts / m²
- Brita de 13.2
- Brita de 9.5 1.0 lts / m²
k) Sobrepor a rega de betume 85/100 cerca de 10-15 cm ao pavimento
existente, a toda a volta do buraco com bordos em linhas rectas,
l) Quando se aplica um betume de penetração sem se usar um pulverizador
é frequente aplicar-se ligante em excesso. Neste caso pode aplicar-se
uma segunda camada de inerte (dimensão mais reduzida que o da
primeira camada) sem se fazer uma segunda rega de ligante.
Espalhar uma camada de brita imediatamente depois da aplicação do ligante nas taxas
abaixo indicadas;
- Brita de 19 14 lts / m²
- Brita de 13.2
- Brita de 9.5 8 lts / m²
O espalhamento deve ser feito com cuidado de modo que as pedras são em contacto um
com o outro e formam uma única camada de brita;
Compactar bem a brita imediatamente depois da sua colocação com pelo menos três
passagens com um cilindro pedestre de aço (sem partir a brita) ou com o rodo duma
viatura carregada, de modo que esta se fixe bem ao ligante;
Depois de ligante endurecer suficiente para agarrar a brita, a superfície da brita deve ser
varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material. Brita adicional deve ser
colocado nas áreas em falta, tirando brita manualmente dos locais onde há duas
camadas, para produzir uma distribuição uniforme da brita;
Depois procede se à compactação final com pelo menos três passagens dum cilindro;
Repetir o processo para o segundo selagem em caso de código 862 (revestimento
superficial duplo):
1) Usando uma taxa de rega de ligante mais baixa, e
2) Usando brita de dimensão inferior ao da primeira camada
A superfície final da reparação deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas e não ser mais de que 1 cm
acima do pavimento à volta. Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a
acumulação da água de chuva;
Para prevenir que a passagem de veículos solte a brita, pode se aplicar uma camada
fina de areia na superfície da reparação;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. Não deixar materiais na faixa de
rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Material Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.
Betume
A rega de impregnação é com MC 30 ou através diluição de betume de penetração
2
85/100 com 80% de petróleo a uma taxa de 1.0 lts / m ;
A rega de colagem com ‘fog spray’ deve ser de emulsão betuminosa com 60 % de
betume (SS60), conforme SABS 309, diluída com água 50% em 50% a uma taxa de 0.6
2
lts / m ;
O betume de penetração será 85/100 ‘Penetration Grade’ é de acordo com a SABS
307;
A MC 3000 (betume fluidificado) será preparado com betume 85/100 fluidificado com 8
a 10% do petróleo;
A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60 % de betume, conforme
SABS 309;
Os limites de aquecimento para espalhamento de betume será em conformidade com a
tabela seguinte e em conformidade com as instruções do Fiscal:
o
Material Temperatura ( C) de aquecimento para espalhamento
Mínimo Máximo Recomendado
Emulsão SS 60 Temp. ambiental 60 60
MC 3000 135 155 145
Agregado
A granulometria do agregado deverá estar de acordo com Tabela 4302/8 para ‘Classe 1,
2 e 3’ especificações da SATCC. Se não for especificado nos cadernos de encargos
deve se considerar o ‘grade’ 2 para o calculo de preço unitário;
O agregado deve ser pedra britada, de tamanho único nominal de 19.0, 13.2 ou 9.5 mm
(ou conforme as instruções do Fiscal e em conformidade com a tabela 4302/8), livre de
poeira, lama, areia e outras impurezas, com menos de que 1.5 % por peso do material a
passar o peneiro de 0.425 mm;
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenagem de materiais;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área danificada;
Limpeza e remoção de todo o material danificado do buraco;
Aplicação da rega de colagem;
Preparação, colocação e compactação da lama asfaltica;
Controlar o nível da superfície da reparação;
Prevenção de derrame ou espalhamento de material betuminoso fora da área
demarcada;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
Os materiais a utilizar (material granular, emulsão e inertes) devem ser aprovados pelo
Fiscal;
O armazenamento do material betuminoso deve ser em cisternas bem fechados e
aprovados pelo Fiscal. A cisterna deve ter sistema de circulação de ar;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Os trabalhadores envolvidos na preparação e aplicação de materiais betuminosos devem
ser equipados com fatos-macacos, luvas, óculos e botas. Deve se evitar contacto com a
pele;
Os trabalhos de enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos numa jornada
de trabalho;
Remover todos os materiais soltos do defeito, e verificar cuidadosamente para garantir
que não ficou material enfraquecido;
Aplicar uma rega de colagem de betume fluidificado cut-back MC30 com pulverizador ou
vassoura à taxa de 0.6 lts / m² ao defeito. Não se deve aplicar o ligante sobre a
superfície do pavimento adjacente ao buraco;
Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de lama asfaltica compactando com
cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual assim que a emulsão rompe;
A superfície final da reparação deve ser colocada de tal maneira que segue o perfil do
pavimento existente, ser livre de irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das
águas e o seu nível final esteja ligeiramente (+3 mm) acima da superfície da estrada.
Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a acumulação da água de chuva;;
Caso o nível final da reparação esteja abaixo do nível da estrada mais lama asfaltica
deverá ser acrescentada e compactada de novo de modo a garantir o estipulado;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
Rev. 1: Agosto 2011 237
Direcção de Manutenção
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
A rega de colagem deve ser de betume fluidificado cut-back MC30 aplicando numa
temperatura entre 40 e 50 ºC conforme SABS 308;
A emulsão betuminosa utilizada para a lama asfáltica deve ser aniônica estável com
60% de betume (SS60), conforme SABS 309;
A areia utilizada para a lama asfáltica grosso deve ser constituída no mínimo de 75% por
areia de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser resistente e não
sujeita à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a seguinte granulometria,
que corresponde à categoria de lama grossa na tabela 4302/11 das Especificações de
SATCC:
Cimento tipo 'Ordinary Portland' que cumpre com AASHTO M85, SABS 471 ou
equivalente, ou de tipo 'Portland blast-furnace (PBFC)' que cumpre com AASHTO M240,
SABS 626 ou equivalente, e;
Agua limpa e livre de concentração de acides, sal, açúcar ou material orgânico.;
A lama asfáltica é preparada misturando-se a emulsão betuminosa com areia grossa,
cimento e água num carrinho de mão ou betoneira, nas seguintes proporções, que
devem ser confirmadas através de ensaios e aprovadas pelo Fiscal:
3
- Inertes (areia) 1 M
- Emulsão 260 litros
3
- Cimento 0.01 M
- Água 235 litros, (apr. pode ser ajustada para melhorar a trabalhabilidade)
A lama deve ser misturada até que fica homogéneo
Deve pôr primeiro uma parte da emulsão na betoneira e a água, depois a gravilha e a
seguir a emulsão que resta;
O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão e que fica homogéneo. A mistura deve ser
aplicada logo depois da sua preparação.
Medição: M3
Mede-se o volume escavado do buraco reparado
MAE
verticalidade dos lados em relação ao fundo. Lados verticais e fundo plano contribuem
decisivamente para uma reparação duradoura;
Compacte-se o fundo da faixa com um pequeno cilindro, placa vibradora, sapo mecânico
ou maço manual até a compactador não faz impressão quando passa;
Caso a profundidade do defeito for maior que a espessura do revestimento betuminoso
existente ou 4.0 cm, deve se encher o buraco com material granular até o nível inferior
do revestimento, ou 4.0 cm a baixo da superfície do revestimento (pago sob código 899).
A superfície compactada da base da faixa deve ser plana e sem irregularidades;
Caso de reparação da (sub) base, aplicar uma rega de impregnação com MC 30 a uma
2
taxa de 1.0 lts / m de modo a se obter uma penetração de pelo menos 3 mm. Antes da
aplicação da rega de impregnação , a superfície do material granular deve ser livre de
poeira, material solto, lama ou outro lixo;
Dentro de 12 horas deve se colocar o enchimento de mistura betuminosa, compactando
com cilindro pedestre, placa vibradora ou maço manual. Cada camada estará
compactada quando o equipamento de compactação já não deixa marcas sobre a
superfície da camada (com máximo 8% de da vazios).
A superfície final da reparação deve seguir o perfil do pavimento existente, ser livre de
irregularidades ou defeitos, permitir a drenagem das águas e não ser mais de que 0.5 cm
acima do pavimento à volta. Verificar com uma régua, para de esta forma evitar a
acumulação da água de chuva;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
Lixo de material asfáltico deve ser removido do local da obra a um sitio aprovado pelo
Fiscal. Outro material a remover deve ser colocado num local conveniente até pelo
menos 10 m para fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não
superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Método a:
1) A emulsão betuminosa deve ser aniônica estável com 60% de betume
(preparado de betume de penetração 85/100), conforme SABS 309 na taxa de
2.2 lt por cada 25 Kg de inertes,
- A emulsão a utilizar deve ter a idade inferior a 90 dias,
- De 14 em 14 dias e antes do uso, cada tambor de emulsão deve ser rolado
pelo menos 6 vezes. Normalmente não precisa ser aquecida.
2) A gravilha utilizada pode ser de pedra britada ou gravilha natural. Deve ser
resistente, livre de poeira e impurezas e não sujeito à deterioração. A
graduação da gravilha deve cumprir com a seguinte granulometria;
Método b:
Colocar uma massa asfáltica a frio utilizando os seguintes agregados e nas proporções
indicadas:
- Agregado de 9.5 mm 1 parte
- Agregado de 6,7 mm 1 parte
- Agregado fino (pó de pedra <6,7 mm) 1 parte
- Asfalto – Emulsão asfáltica tipo SS60 125 a 150 lt/m3 de mistura
Se a altura da massa asfáltica a ser colocada for entre 30 e até 40 mm dever-se-á
substituir o agregado de 9.5 mm com de 13,2 mm;
Deve por primeiro uma parte da emusão na betoneira, depois a gravilha e a seguir a
emulsão que resta;
O tempo de mistura deve ser o mínimo necessário para permitir que todas as partículas
da gravilha ficam banhadas em emulsão. A mistura deve ser aplicada logo depois da sua
preparação;
Medição: M3
Mede-se o volume da faixa reparada (MAE)
2
Medição: M
Mede-se o volume da faixa reparada (MAE)
Apenas são considerados refluimentos que necessitam de correcção (durante os dias quentes
fazem com que o revestimento seja levantado pelas rodas dos veículos);
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento de materiais para a zona de trabalho;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação e limpeza da área danificada;
Espalhamento de pó de pedra;
Controlar a velocidade de trafego ao longo de três dias;
Varrer de volta o material removido pelo trafego ao longo de 3 dias;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
O equipamento e as ferramentas a serem usados devem ser aprovados pelo Fiscal;
Os materiais a utilizar devem ser aprovados pelo Fiscal;
Os trabalhadores envolvidos devem ser equipados com fatos-macacos, luvas e botas.
Marcar os limites da área a ser reparada usando giz ou tinta;
Os trabalhos devem ser concluídos em uma jornada de trabalho;
Apenas são considerados refluimentos que durante os dias quentes fazem com que o
revestimento seja levantado pelas rodas dos veículos;
Para se proceder a sua reparação dever-se-á esperar por um dia muito quente;
Por volta das 14 horas dever-se-á espalhar um camada de pó de pedra seco a uma taxa
de não mais de 0,004 m3/m2 (4 litros/m2);
A velocidade do tráfego deverá ser controlada (< 40 km/h) e o pó de pedra removido pelo
tráfego deverá ser varrido de volta para a zona de refluimento durante pelo menos 3
dias;
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais Todo material deve-ser aprovado pelo Fiscal.
O material granular utilizada para este actividade deve ser constituída no mínimo de
75% por areia de pedra britada, com o restante em areia natural limpa. Deve ser
resistente e não sujeito à deterioração. A graduação da areia deve cumprir com a
seguinte granulometria, que corresponde à categoria de lama asfaltica fina (tipo media)
na tabela 4302/11 das Especificações de SATCC:
Medição: M2
Mede-se a área de reparação
MDE
Esta actividade deve ser realizada atempadamente para não incorrer em reparações mais difíceis e
mais caras. Envolve a remoção do material danificado e a sua substituição.
Tarefas Colocação de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego;
Incluídas: Assegurar a passagem do tráfego durante os trabalhos;
Fornecimento e armazenamento de materiais para o enchimento do buraco,
nomeadamente material granular e cimento;
Provisão de roupa protector para os trabalhadores;
Marcação da área danificada e corte e remoção de todo o material danificado e a
limpeza do fundo do buraco (pago sob códigos 660 ou 662) ;
Preparação, colocação e compactação do material da (sub) base;
Controlar o nível da superfície da reparação;
Limpeza do local de trabalho;
Remoção de sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego.
Normas: Deve ser colocada uma sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego para
garantir a segurança rodoviária;
As obras devem ser organizadas para não interromper o movimento do tráfego por
períodos de mais de que 10 minutos. Deve existir sempre um traçado que pode ser
utilizado com facilidade, segurança e sem provocar danos em qualquer veículo;
Os materiais a utilizar devem ser aprovados pelo Fiscal;
Os trabalhos de escavação, enchimento e tapamento do buraco devem ser concluídos
numa jornada de trabalho;
Dever-se-á proceder da seguinte maneira:
a) Colocar pranchas de madeira sobre os limites do buraco, para proteger os
bordos durante o trabalho;
b) Se os solos removidos forem de baixa plasticidade (<15) para camadas
superiores a 150 mm o solo deverá ser humedecido previamente e
misturado até se obter uma camada homogénea;
c) Esses solos deverão ser colocados no interior do buraco e compactados
em alturas que não deverão em caso algum ultrapassar os 100 mm e a
uma densidade superior a 93% de AASHTO modificado;
d) Compacte-se o fundo do buraco e as camadas de solos com um pequeno
cilindro, placa vibradora, sapo mecânico ou maço manual até a
compactador não faz impressão quando passa;
e) Deve se iniciar a compactação pelos cantos e bordos, trabalhando para o
centro do buraco.
f) Se a altura a preencher for superior a 100 mm os solos deverão ser
colocados em mais de uma camada e cada camada compactada
separadamente;
g) A ultima cada deverá ser feita com solos tipo G5 ou melhor e com um
CBR>60%, e IP < 10. Se o solo disponível apresentar CBR´s de 45 a 60%
o solo deverá ser misturado com 2 a 2,5 % de cimento OPC, humedecido,
misturado e só após colocado no buraco;
h) O solo deverá ser compactado numa altura que não poderá nunca
exceder os 100 mm e a uma densidade superior a 98% de AASHTO
modificado. O nível final desta camada de solos colocados deverá estar a
não mais de 40 mm abaixo do nível da estrada;
i) Se tratar de solo estabilizado com cimento a diferença de nível entre o
topo da base e o nível da estrada deverá ser preenchido com uma
camada de solos arenoso o qual deverá ser mantido húmido durante o
mínimo de 7 dias;
j) Após os 7 dias de cura o solo arenoso deverá ser removido e preceder-se-
á de acordo com 3.6.1 a) até c) após o que se procederá com 3.6.1. g) até
k).
Deve-se limpar o local de trabalho de forma apropriada. A superfície acabada da emenda
deve ser varrida com muito cuidado, para evitar que se solte o material;
Não deixar materiais na faixa de rodagem, nas bermas, valetas ou sanjas, para evitar
problemas de drenagem;
O material removido deve ser colocado num local conveniente até pelo menos 10 m para
fora da faixa da estrada, e espalhado numa camada de espessura não superior á 20 cm;
Remover a sinalização provisória e dispositiva de controle de tráfego pela ordem inversa
à da sua colocação.
Materiais: Todo material deve ser aprovado pelo Fiscal.
O material granular deve ter propriedades iguais ou superiores às das camadas do
pavimento existente. Com a aprovação do Fiscal, pode se utilizar o material escavado,
caso não for contaminado ou húmido demais. Material importado deve ser de qualidade
mínimo G5, uniforme, livre de material vegetal, ser de fácil compactação e deve cumprir
com a seguinte granulometria que corresponde à tabela 3402/1 das Especificações de
SATCC;
Deve ter um Índice de Plasticidade entre 6 e 10.
6.1 Generalidades
O projecto padrão a seguir para uma estrada regional classifica-as pelo seu nível de uso,
contrariamente à sua importância no sentido administrativo.
Estes padrões são considerados como metas a serem alcançados sempre que possível. Está
compreendido que estes poderão ser modificados em locais isoladas onde é completamente
impraticável manter as normas padronizadas devido aos elevados custos envolvidos no seu
cumprimento.
Foi acordada que esta variável será medida pela expressão do tráfego em termos de Tráfego
Médio Diário (TMD). Devido ao facto de as estradas regionais serem de um volume
baixo/médio nível de tráfego, os projectos padronizados serão formulados para atender as
três categorias de tráfego, a saber:
TMD de 0 – 40 veículos
TMD de 40 – 100 veículos
TMD de 100 – 200 veículos
A categoria convencional dos terrenos relativo a escolha actual dos trajectos locais são: liso,
ondulado e montanhoso. Estes são considerados aceitáveis para determinar o padrão de
estradas em Moçambique, devido a eles envolverem todos os tipos de terrenos
predominantes no país.
Esta é definida como a velocidade máxima com que os veículos podem circular sob
condições normais e com um grau razoável de segurança. A velocidade de projecto proposta
para adopção está indicada somente para as estradas de terra ou terraplenada.
A velocidade do projecto é determinada pelo tipo de terreno, que por sua vez define os
parâmetros do projecto geométrico.
O raio mínimo de curvatura apresenta se a seguir. Estes deverão, contudo ser usados
somente em conjunção com a máxima sobre elevação (ver secção transversal em anexo).
Curvas na mesma direcção com raios diferentes sem intervenção de tangentes deverão ser
evitadas. Contra curvas não deverão ser construídas devido ao problema da sobre elevação
entre as curvas.
Qualquer obstrução deverá ser removida nas curvas para assegurar uma distância de
visibilidade sem restrições ao longo de 75 m de estrada.
Os tipos de estrada acima referidos são mostrados nos desenhos tipo. A análise das várias
dimensões é dada a seguir.
Largura de pavimento
Drenagem lateral
Basicamente a secção das valas laterais compreende: um declive lateral do lado da estrada
com 1.0 m de largura, o leito da vala liso com 0.5 m de largura e um declive lateral do lado da
margem com 0.5 m de largura. A profundidade das valas de drenagem é de 0.40 m abaixo do
ponto final da berma.
Quando for necessário incrementar as dimensões das valas para proporcionar maior
capacidade de recolhe de águas ou por ser fonte de material para a plataforma, poder-se-à
realizar sempre que possível por aumento de qualquer dos lados ou a largura do leito da vala
devendo se estender o declive interior da vala.
Abaulamento da plataforma
A sobre largura nas curvas deverá ser de 0.5 m para as curvas de raio da curvatura inferior a
150 m. O alargamento deverá ser reduzido (afilado) numa distância de 10 m após o fim da
cada curva.
Antes da construção da estrada, a vegetação e os solos vegetais deverão ser limpos numa
largura de 1.5 m a partir do talude da vale de drenagem. Durante a manutenção da estrada, a
vegetação deverá ser sempre cortada até esta posição.
Solos impróprios deverão ser removidos a uma profundidade razoável e substituídos com
material aprovado.
O que se segue são o mínimo padrão requerido para a camada de rodagem e poderá ser
excedido sempre que possível. A melhor avaliação do material deverá ser feita tendo em
conta os recursos locais e os trabalhos requeridos para a escavação.
PROJECTO PADRÃO
1. Geometria padrão Terreno
Liso Ondulado Montanhoso
Velocidade de projecto (km h) 50 40 30
Raio mínimo de curvatura (m) 100 75 50
Inclinação máxima no alinhamento vertical (%) 8 8 8
Distância horizontal de visibilidade 75 75 75
7 Glossário de termos
Construção
Reabilitação
Melhoramentos Localizados
Manutenção Periódica
Manutenção de Rotina
7.1.1 Construção; O processo através do qual uma estrada nova é construída, de acordo
com desenhos e padrões previamente estabelecidos para o dimensionamento do projecto de
construção.
7.1.4 Manutenção Periódica: Actividade ou trabalho que precisam ser executadas numa
estrada ou secções de estrada, após alguns anos de acordo com o seu ciclo de vida e o nível
de desgaste do pavimento. As operações de manutenção periódica requerem trabalhos de re-
revestimento ou recarga do pavimento e reparações das secções danificadas, trabalhos nas
obras de drenagem e o perfilamento de taludes.
Estrada Asfaltada
Estrada Ensaibrada
Estrada de Terra Natural
As estradas asfaltadas são estradas que têm uma faixa de rodagem homogénea e firme e
estão compostas por uma subrasante ou terreno natural, sub-base, base e uma camada
betuminosa de desgaste.
Camada de Desgaste Betuminoso
Base
Sub Base
Solo subrasante
Base: É uma camada da estrutura do pavimento sobre a qual assenta acamada de desgaste
com função de distribuir e transmitir as cargas originadas pelo o tráfego às camadas
subjacentes. É constituído por material seleccionada de elevado padrão de qualidade
estabilizado mecanicamente ou com a adição de cimento ou outros produtos.
Sub-base: É uma camada da estrutura do pavimento sobre a qual assenta a camada de base.
É constituído por material seleccionado de espessura estabelecida de acordo com o valor de
suporte, colocado sobre uma subrasante, para sustentar a base. O padrão de qualidade de
material é menos exigente do que para a base.
As estradas terraplenadas (ensaibradas) são estradas feitas com material importado de uma
câmara de empréstimo, (gravilha ou saibro de acordo com as especificações), colocado e
compactado acima da sub-base e que suporta directamente as cargas originadas pelo
tráfego. O material deve ser previamente testado no laboratório para definir a suas
características e condições físicas deve ser sempre aprovado pelo dono da obra.
ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL
PARA CAMADA DE SAIBRO
500
D
Escorregadio
365
E1
Bom, mas
A pode ser
poeirento C
PRODUTO DE
RETRACÇÃO
240
Sofre Solta-se
erosão E2
Bom
100
B
Solta-se e causa
ondulação
0
0 16 34 48
COEFICIENTE DE
GRANULOMETRIA
Estrada constituída por terreno natural, com a superfície preparada e melhorada, para
receber cargas de tráfego baixo. Em alguns casos, os solos naturais possuem características
próximas as do saibro. Assim torna se viável de não colocar saibro e utilizar como
revestimento o solo natural. O gráfico em baixo mostra as características dos solos naturais
que podem ser aproveitados pelo Fiscal (caso se encontram dentro do quadro razoável) como
camada de desgaste.
600
B C
Escoregadio Escoregadio
e Fraco
Produto de Retração
quando
400 Húmido
D
200 A Razoável
Sujeito a
Erosão
10 20 30 40 50
Coeficiente de Granulometria
4 4
3
5 17
6
8
16 12
14
7 13
9 10
11
7.3.1 Largura da Formação (1): Largura total do terreno afectado pela construção da
estrada iniciando na parte superior do corte de talude até o pé do aterro incluindo valas,
bermas, plataforma e taludes de corte e aterro.
7.3.2 Largura da Plataforma (2): Largura da estrada construída para a circulação das
viaturas geralmente constituídas por a faixa de rodagem e as bermas.
7.3.3 Largura da Faixa de rodagem (3): Largura total de uma ou mais faixas de rodagem
de tráfego construída para a circulação de viaturas, geralmente revestida de asfalto, saibro ou
terreno natural.
7.3.4 Bermas (4): Parte da estrada asfaltada ou não asfaltada adjacente ás bordas da
faixa de rodagem, próxima à valeta ou ao talude do aterro.
7.3.5 Abaulamento (5): Pendente transversal de uma estrada, que permite a drenagem
das águas pluviais da faixa de rodagem para as valetas.
7.3.6 Revestimento em saibro (6): Uma camada de material normalmente constituído por
saibro compactado que forma a superfície da estrada normalmente na faixa de rodagem as
bermas.
7.3.7 Aterro (7): Material escavado ‘in situ’ ou material de câmara de empréstimo
colocado sobre a superfície do terreno, regularizado e compactado para construir a
subrasante da estrada com objectivo de levantar o nível da sua superfície.
7.3.8 Corte (8): Escavação de solo natural nos locais com níveis superiores aos da
estrada, normalmente em taludes do borde interior da largura da formação da estrada.
7.3.10 Valeta lateral (10): A valeta lateral segue o perfil longitudinal da estrada e escoa as
águas da faixa de rodagem e terrenos circundantes para as transportar para um local
apropriado através das sanjas e aquedutos. Pode ser usado em um ou ambos os lados da
estrada dependendo da geografia do terreno
7.3.11 Terreno Natural: Superfície ou material do terreno natural, que existia antes da
execução de construção da estrada.
7.3.12 Nível do Terreno Natural (11): Nível da superfície do terreno natural, que existia
antes de iniciar a construção da estrada.
7.3.13 Talude exterior (12): A corte inclinada que cria a talude exterior da valeta ao longo
do borde da estrada . Uma forma de expressar os taludes construídos em função da relação
entre a distancia horizontal e o ascendo ou descenso vertical como por exemplo 1:3 ( 3 m na
horizontal por cada 1 m na vertical)
7.3.14 Talude da valeta (13): Talude (inclinação do terreno cortada) da valeta lateral que
parte da berma da estrada até o leito da vala lateral.
7.3.15 Talude do aterro (14): Superfície inclinada acabada do aterro que vai do bordo
exterior da berma da estrada até a parte inferior do aterro.
7.3.17 Ponto de quebra da berma (16): Ponto de junção da berma da estrada com o
talude interior da valeta.
7.3.18 Topo de abaulamento (17): Ponto mais alto do abaulamento e que em geral
corresponde ao ponto localizado no eixo da estrada.
7.3.19 Eixo da Estrada: Linha que corre ao longo do centro da faixa de rodagem da
estrada (importante no levantamento topográfico e implantação da estrada). Distância da
origem (quilometragem), é um termo frequentemente utilizado para descrever distâncias
medidas ao longo do eixo central de uma estrada.
7.3.22 Taludes: Superfícies inclinadas criadas quando for necessário efectuar cortes. Os
taludes não revestidos deverão ser construídos com uma inclinação, não muito forte para
evitar que o solo deslize ou sofra erosão.
7.3.23 Câmara de empréstimo: Local ou zona onde existem materiais de boa qualidade
(areia, gravilha, saibro) para utilização em obras de terraplanagem.
Valetas laterais
Sanjas
Valas de crista
Cascatas
Aqueduto
7.4.2 Sanjas: As sanjas encaminham as águas para fora das valetas e evacuam-nas em
segurança pelos terrenos adjacentes. As sanjas devem ser instaladas sempre que possível,
para que o volume das águas acumuladas na valeta não sejam demasiado e não provoquem
a erosão nas valetas.
superior para o mais baixo. Igualmente são construídos aquedutos para permitir a passagem
de água de pequenos riachos ou linhas de água, em zonas baixas.
Pontes;
Drift ou passagem molhada;
Drift de tubos;
Aqueduto em Caixa (Box Culvert’);
7.5.1 Pontes: Estrutura de betão, metálica, madeira, alvenaria, que permitem a passagem
sobre um curso natural de àgua. (De acordo com o seu comprimento podem classificar-se em
pontões com comprimento de 1 a 12 m e pontes > 12 m).
7.5.2 Drift ou passagem molhados: drift ou passagens que permitem que cursos de
água natural, de natureza sazonal ou permanente possam ser atravessar por cima da
superfície da estrada. A estrutura pode ser em betão, ou gabiões ou outro tipo de superfície
emudecida (pedra arrumada a mão ou betão ciclópico) construído no fundo do leito do rio ou
curso de agua.
7.5.3 Drift de tubos: O drift de tubos é uma solução intermédia entre um drift e uma
ponte. É uma passagem de nível médio de um curso de agua, através de qual o curso normal
de água poderá ser escoado, sendo dimensionado para estar submerso durante os períodos
de chuvas fortes.
7.6.2 Areia: Um solo granulado do tamanho que varia entre os (0.06 – 2 mm), com os
grãos distribuídos de grosso a fino. Areia é normalmente firme, quando húmida.
7.6.3 Silt: Um solo com partículas muito pequenas (0.002 – 0.06 mm), que é poeirento
quando seco, mais muito mole quando molhado.
7.6.4 Argila: Este é um material com partículas muito pequenas (< 0.002 mm). Estas
formam pedaços muito duros quando secas, e a superfície fica rachada. Contudo a argila é
pegajosa e escorregadia quando molhada.
7.6.5 Solo orgânico: Este material é sombrio e escuro em cor, e muitas vezes tem um
cheiro distinto. Solo de cima é geralmente orgânico.
7.6.6 Solo bem granulado: Material com uma variada gama de tamanhos de partículas
que são bem distribuídas (note que: uma mistura de tamanho de partículas significa que o
solo será fácil de compactar é será bom como material de terraplanagem).
7.6.7 Solo mal granulado: Material com excesso de partículas do mesmo tamanho, e
muito pouca de tamanhos diferentes.
7.6.9 Solos granulares: Principalmente a areia e a gravilha (com poucos ou sem finos,
pouca areia ou sem areia)
7.6.11 Saibro: A definição mais usual é a mistura de material gravilha, areia e argila em
percentagens e características predefinidos (vide tabela de materiais).
8 Bibliografia