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Nampula, 2015
Honorim Mateus Cuilo – 20207NA
Meneses Raimundo Chave – 86611SO
Osvaldo Ernesto da Isabel Ucama – 89511MA
Rui Jorge Chongo – 65410SO
Venício José Vuma – 93311IN
ÍNDICE
1. GENERALIDADES ......................................................................................................... 10
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3.1.6.1. Esforços internos devido a acções permanentes nas secções críticas ......... 19
3.1.7.3. Esforços internos devido a acção do veículo tipo (perfil transversal) ......... 21
3.1.7.5. Esforços internos devido a acção do veículo tipo (perfil longitudinal) ....... 21
3.1.7.9. Esforços internos devido a acção do veículo tipo (perfil longitudinal) ....... 22
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3.2.2.10. Armaduras das tensões a absorver devido a forças concentradas nos apoios
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4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 49
6. ANEXO ............................................................................................................................ 51
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ÍNDICE DE FIGURAS
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ÍNDICE DE TABELAS
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1. GENERALIDADES
1.1. Introdução
As pontes são obras de arte construídas para permitirem interligar ao mesmo nível pontos não
acessíveis separados por rios, vales, ou outros obstáculos naturais ou artificiais.
As pontes são construídas para permitirem a passagem sobre o obstáculo a transpor, de pessoas,
automóveis, comboios, canalizações ou condutas de água (aquedutos).
No âmbito de consolidar as aulas teóricas da cadeira de pontes, foi concebido o presente
trabalho (projecto de construção da ponte sobre o rio Muhala ao longo da avenida das FPLM
na periferia da cidade de Nampula) para a aplicação da matéria adquirida de uma forma
combinada com os demais conhecimentos adquiridos em outras cadeiras.
Para a concepção deste projecto recorremos as normas e regulamentos aplicáveis em
Moçambique ao projecto de pontes, execução e manutenção de pontes, conhecimentos como
os de processos de execução de pontes, de avaliar, identificar as acções, projectar pontes
correntes em betão armado.
A ponte permitirá a interligação entre os bairros de Muhavire e Muhala Expansão através da
avenida FPLM, e de acordo com o tráfego verificado na via ficou classificada como ponte de
CLASSE I segundo a classificação das vias (RSA artigo 49), que se caracteriza por servirem
vias de comunicação susceptíveis a terem tráfegos intensos ou pesados.
A palavra ponte provém do Latim pons, pontis “ponte; ponte móvel usada nos assédios; prancha
lançada de um navio à terra para dar passagem”, com mudança de género; pont-; f.hist. sXV
ponte, sXV põte; que por sua vez descende do Etrusco Pont, que significa "estrada", Em grego
πόντος (Póntos), derive talvez da raiz Pent que significa uma acção de caminhar.
Desde tempos remotos que o Homem necessita de ultrapassar obstáculos em busca de alimento
ou abrigo. Elas teriam surgido de forma natural pela queda de troncos sobre os rios, processo
prontamente imitado pelo Homem, surgindo então pontes feitas de troncos de árvores ou
pranchas e eventualmente de pedras, usando suportes muito simples e traves mestras.
Com o advento da Revolução Industrial, no século XIX, foram desenvolvidos sistemas de
armações em ferro-forjado para pontes mais largas, mas o ferro dificilmente possuía a força de
tensão suficiente para suportar as grandes cargas dinâmicas exigidas nomeadamente pela
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2. MEMORIA DESCRITIVA
O rio Muhala não foge da caracterização geral da maior parte dos rios moçambicanos, isto é,
tem duas épocas durante o ano. Passa por estiagem (atinge nível mínimo 0,30m) na época seca
e sofre cheias (atinge o nível de máxima cheia de 2,80m) na época chuvosa.
Os níveis acima mencionados deveriam ser estimados a partir dos diferentes métodos como:
Racional, Racional modificado, Método de Ven Te Chow, Método do Hidrograma Unitário do
“U.S. Soil Conservation Service”, Métodos Estatísticos Directos, etc, e escolhidos de acordo
com as suas vantagens e desvantagens. Os mesmos, nos permitiriam proceder o traçado da
rasante da ponte. Mas devido a carência dos dados sobre o rio em estudo e por se tratar de um
projecto para fins académicos, a rasante foi traçada tendo em conta aos dados fornecido para o
projecto e com a caracterização superficial do rio.
2.2. Rasante
Para o traçado da rasante teve-se em conta a necessidade de minimização dos volumes de terra
a movimentar, que em conjunto com o facto de se estar sobre um rio não navegável levou a
adopção de uma folga de 1,20 m ficando deste modo com altura de 3 m, do solo à superfície
inferior do tabuleiro.
Será aplicada uma camada de betão simples com espessura de 20,00 cm, para proteger do
contacto directo entre a sapata de fundação e a água do rio.
2.3. Directriz
Tracado horizontal que determina o alinhamento recto ou curvas horizontais duma via. Para o
caso deste projecto, a ponte será implantada num troço da via em que se encontra em
alinhamento recto.
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Transversalmente o tabuleiro possui uma plataforma com uma largura constante de 9,00m,
comportando os seguintes elementos principais:
Dois passeios com 1,00 m de largura cada, feitos em lajetas de betão assentes no
tabuleiro;
Duas vias de circulação com 3,00 m de largura cada, e acostamentos dos dois lados de
0,50 m cada;
Guarda-corpos colocados nos lados exteriores dos passadiços.
2.5. Superstrutura
A altura da viga não foi estimada tendo em conta as esbeltezas usuais deste tipo de elementos.
Assim, adoptou-se seguintes dimensões. Sendo assim, as três vigas apresentam secção de 1,30
x 0,60 m2.
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2.5.4. Carlingas
A ponte será constituída por 5 carlingas com uma secção de 1,00 x 0,50 m2 (uma a ½ vão aos
12,50 m, duas a ¼ vão aos 6,25 m de cada uma das extremidades e outras duas junto aos apoios),
permitindo uma melhor distribuição dos esforços actuantes nas vigas (conferindo maior rigidez
as vigas), e para garantir um funcionamento em conjunto de todas as vigas, estando separadas
da laje para uniformizar a armadura de flexão da laje do tabuleiro, a qual passa a comportar-se
como apoiada apenas sobre as vigas.
Estão previstas juntas de dilatação em material de borracha com 113mm de espessura nos
encontros da ponte.
2.6. Inclinação
De modo a permitir a drenagem das águas pluviais foi adoptada uma inclinação longitudinal de
1% e uma transversal de 2% (do eixo da ponte para as extremidades).
Vai se adoptar como método construtivo a solução de cavaletes apoiados no terreno, devidas as
condições do local, e será executada in-situ.
NOTA: em pontes pequenas ou pontes de vão médio (até à ordem dos 40 a 50m) com rasante
baixa (<20m) o processo tradicional de utilização de cavalete apoiado sobre o terreno continua
a ser um dos processos mais utilizados por razões económicas e de facilidade de execução
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3. MEMÓRIA DE CÁLCULO
3.1. Superstrutura
3.1.2.1. Guarda-corpos
Guarda corpos são elementos que proporcionam segurança aos pedestres em travessia através
da ponte. Portanto, estes serão pré fabricados e fixados na obra através de cumbadores.
Configuração do guarda de segurança do projecto (pré fabricado):
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3.1.2.2. Passeio
𝛾𝑏 = 24𝑘𝑁/𝑚3
0,05
𝑔𝑘3 = [0,20 × 0,15 + (0,20 + 0,15) × ] × 24
2
= 0,93𝑘𝑁/𝑚
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3.1.2.4. Pavimento
𝛾𝑏𝑏 = 20𝑘𝑁/𝑚3
𝑔𝑘4 = 20 × 0,05 = 1𝑘𝑁/𝑚2
0.5×3
L1; ℎ≥ ≥ 0,05𝑚
30×1
2,4×1,5
L2; ℎ≥ ≥ 0,12𝑚
30
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Fórmula usada
1 𝑋𝑖
𝑅𝑗 (𝑥) = ± 𝑋
𝑛 ∑ 𝑋𝑖2
𝑹𝟏 𝑹𝟐 𝑹𝟑
𝑿𝒊 𝑿𝟐𝒊 𝑿𝟏 = −𝟑 𝑿𝟐 = 𝟎 𝑿𝟑 = 𝟑
−𝟒. 𝟓 20,25 1,083 0,33 −0,42
−𝟑 9 0,83 0,33 −0,17
𝟎 0 0,33 0,33 0,33
𝟑 9 −0,17 0,33 0,83
𝟒, 𝟓 20,25 −0,42 0,33 1,083
∑ 18
Tabela 3 – Coordenadas da linha de influência através do método das carlingas flutuantes.
Figura 12 – Acção do veículo tipo e linhas de influência das reacções R1, R2 e R3.
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𝑀𝐴 = −150𝑘𝑁𝑚 𝑇𝐴 = 141,8𝑘𝑁
R1 { 𝑀𝐵 = 4,50𝑘𝑁𝑚 { 𝑇𝐵 = 41,8𝑘𝑁
𝑀𝐶 = 25,35𝑘𝑁𝑚 𝑇𝐶 = 41,8𝑘𝑁
𝑀𝐴 = 0 𝑇𝐴 = 14,31𝑘𝑁
R2 { 𝑀𝐵 = 29,63𝑘𝑁𝑚 {𝑇𝐵 = −85,19𝑘𝑁
𝑀𝐶 = −55,56𝑘𝑁𝑚 𝑇𝐶 = ±85,19𝑘𝑁
𝑀𝐴 = 0 𝑇𝐴 = 8,45𝑘𝑁
R3 { 𝑀𝐵 = 16,90𝑘𝑁𝑚 {𝑇𝐵 = 8,45𝑘𝑁
𝑀𝐶 = 25,35𝑘𝑁𝑚 𝑇𝐶 = −41,78𝑘𝑁
𝑀𝑚á𝑥 = 3161,93𝑘𝑁𝑚
𝑉𝑚á𝑥 = 274,95𝑘𝑁
Sobrecarga: 𝑞1 = 4𝑘𝑁𝑚²
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1 𝑋𝑖
𝑅1 (−3) = + × (−3)
3 18
𝑋𝑖 = 2
(6,5×1,083)
𝑅1𝑞1 = 𝐴𝑇 × 𝑞1 = × 4 = 14,08𝑘𝑁;
2
𝑀𝐴 = −3,92 𝑇𝐴 = 6,43
R1 (a mais desfavorecida) { 𝑀𝐵 = 0,95 {𝑇𝐵 = −1,55
𝑀𝐶 = −3,19 𝑇𝐶 = 6,40
𝑞1
𝑞𝑙 2 14,08 × 25²
𝑀 = = = 1100,00𝑘𝑁𝑚
8 8
𝑉 𝑞1 = 176,00𝑘𝑁
𝑀𝐴 = −49,00 𝑇𝐴 = 80,43
{ 𝑀𝐵 = 11,85 {𝑇𝐵 = −19,55
𝑀𝐶 = −39,83 𝑇𝐶 = 79,98
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Sobrecarga 𝑞2 = 50𝑘𝑁/𝑚
6,5 × 1,083
𝑅1𝑞2 = 𝐴𝑡 × 𝑞2 = ( ) × 50 = 175,99 𝑘𝑁
2
𝑞𝑙 175,99 × 25
𝑀𝑞2 = = = 1099,93𝑘𝑁𝑚
4 4
𝑉 𝑞2 = 88,00
𝑀𝐾𝑚𝑎𝑥 = 2,5𝑘𝑁𝑚
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𝑉𝐾𝑚𝑎𝑥 = 2,4𝑘𝑁
𝑀𝐾𝑚𝑎𝑥 = 22,0𝑘𝑁𝑚
𝑉𝐾𝑚𝑎𝑥 = 20,0𝑘𝑁𝑚
NB: diagramas em anexo.
V -19.6 0 -10 141.8 -85.2 85.19 6.43 -1.55 6.4 80.4 -19.6 80 -20 11 11
Combinação das acções nas secções críticas considerando as respectivas acções de base:
Secção A
𝑀𝑠𝑑 = 1,5(16,55) + 1,5(150) = 249,83𝑘𝑁𝑚
VT {
𝑉𝑠𝑑 = 1,0(19,59) + 1,5(141,8) = 232,29𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑 = 1,5(16,55) + 1,5(3,92 + 49) = 104,21𝑘𝑁𝑚
Scq1/2 {
𝑉𝑠𝑑 = 1,0(19,59) + 1,5(6,43 + 80,43) = 149,88𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑 = 1,5(16,55) + 1,5(22) = 57,83𝑘𝑁𝑚
ScP {
𝑉𝑠𝑑 = 1,5(19,59) + 1,5(20) = 59,39𝑘𝑁
Secção B
𝑀𝑠𝑑 = 1,5(2,44) + 1,5(29,63) = 48,11𝑘𝑁𝑚
VT {
𝑉𝑠𝑑 = 1,5(0,0) + 1,5(85,19) = 127,79𝑘𝑁
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Secção C
𝑀𝑠𝑑 = 1,0(2,69) + 1,5(25,35) = 40,72𝑘𝑁𝑚
VT {
𝑉𝑠𝑑 = 1,0(10,01) + 1,5(85,19) = 137,80𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑 = 1,5(2,69) + 1,5(3,19 + 39,83) = 68,57𝑘𝑁𝑚
Scq1/2 {
𝑉𝑠𝑑 = 1,0(10,01) + 1,5(6,4 + 79,98) = 139,58𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑 = 1,0(2,69) + 1,5(11) = 19,19𝑘𝑁𝑚
ScP {
𝑉𝑠𝑑 = 1,0(10,01) + 1,5(11) = 26,51𝑘𝑁
𝑀𝑠𝑑
𝜇≤ seja: 𝑏 = 1,0𝑚; 𝜇 = 0,15; 𝑓𝑐𝑑 = 20𝑀𝑃𝑎; 𝑀𝑠𝑑 = 249,83𝑘𝑁𝑚
𝑏𝑑 2 𝑓𝑐𝑑
249,83
𝑑≥√ = 0,29 ≈ 0,30𝑚
1 × 0,15 × 20000
𝑀𝑠𝑑
𝐴𝑠 = 0,9𝑑𝑓𝑐𝑑 𝑀 𝐴 𝑚𝑎𝑥 = 249,83𝑘𝑁𝑚
𝑀𝐵 𝑚𝑎𝑥 = 48,11𝑘𝑁𝑚
𝑀𝐶 𝑚𝑎𝑥 =68,57kNm
𝑓𝑐𝑑 = 348𝑀𝑃𝑎 (𝐴400)
249,83
𝐴𝑠𝐴 = = 0,00266𝑚² × 104 = 26,59𝑐𝑚²
0,9 × 0,30 × 348000
→ ∅25@15,0 → 𝐴 = 32,72
48,11
𝐴𝐵𝑠 = = 5,12 × 10−4 𝑚² = 5,12𝑐𝑚²
0,9 × 0,30 × 348000
→ ∅10@15,0
Por questões de 𝐴𝑆𝑚𝑖𝑛 em pontes ser de diâmetro ∅12, adoptamos ∅12@15
∅12@15 → 𝐴 = 7,54𝑐𝑚²
68,57
𝐴𝑆𝐶 = = 7,30 × 10−4 × 104 = 7,30𝑐𝑚2
0,9 × 0,3 × 348000
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→ ∅12@15 → 𝐴 = 7,54𝑐𝑚2
1 𝑑 1
𝐴 = × 26,59 = 5,32𝑐𝑚²
5 𝑠 5
→ ∅12@15 → 𝐴 = 7,54𝑐𝑚²
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𝑞𝑙 25,73 × 25
𝑉= = = 321,62𝑘𝑁
2 2
PP VT q1 q2 S.c passeio
M 4042,19 3161,93 1100,00 1099,93 2010,16
T 646,75 274,95 176,00 88,00 321,62
𝑀𝑠𝑑 = 10806,18𝑘𝑁𝑚
Máximos {
𝑉𝑠𝑑 = 1391,63𝑘𝑁
𝑙 25
= 10 = 2,5𝑚
10
beff {2 × 𝑙. 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑜𝑙𝑎 = 1,5 × 2 = 3,0𝑚
≤ 3,0𝑚
Seja: 𝑏𝑒𝑓𝑓 = 2,5𝑚
Figura 22 – Disposição analítica das tensões e extensões desenvolvidas na secção transversal da viga.
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𝜏1 = 0,85𝑀𝑃𝑎 → (𝐵35)
Seja: 𝑉𝑟𝑑 = 𝑉𝑠𝑑
𝑉𝑠𝑑 = 1391,63𝑘𝑁
𝑉𝑟𝑑 = 𝑉𝑐𝑑 + 𝑉𝑠𝑤
𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 × 𝑏𝑑 = 0,85 × 103 × 0,6 × 1,25 = 637,50𝑘𝑁
𝑉𝑠𝑤 = 𝑉𝑟𝑑 − 𝑉𝑐𝑑 = 1391,63 − 637,50𝑘𝑁 = 754,13𝑘𝑁
𝐴𝑠
𝑉𝑠𝑤 = 0,9𝑑 × × 𝑓𝑠𝑦𝑑
𝑆
𝐴𝑠 𝑉𝑠𝑤 754,13
= = = 0,00193𝑚² = 19,26𝑐𝑚²/𝑚
𝑆 0,9𝑑 × 𝑓𝑠𝑦𝑑 0,9 × 1,25 × 348000
1
𝑉𝑟𝑑𝑚𝑎𝑥 = 𝜏2 × 𝑏𝑤𝑑 = 6 × 103 × 0,6 × 1,25 = 4500𝑘𝑁 → 𝑉𝑟𝑑𝑚𝑎𝑥 = 750𝑘𝑁
6
1 2
𝑉𝑟𝑑𝑚𝑎𝑥 < 𝑉𝑠𝑑 < 3 𝑉𝑟𝑑 (REBAP art. 94.3)
6
2
= 𝑉𝑟𝑑𝑚𝑎𝑥 = 3000𝑘𝑁
3
≤ 0,5𝑑, 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑚𝑎𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 25𝑐𝑚
𝑆{
0,5𝑑 = 0,5 × 1,25 = 0,625𝑚 = 62,5𝑐𝑚 (𝐾𝑂!)
Adoptamos 𝑆 = 0,1𝑚 = 10𝑐𝑚
𝐴𝑠 1,926
= 19,26 → 𝐴𝑠 = 19,26 × 0,1 = = 0,963𝑐𝑚2
𝑆 2
2𝑅∅12@10𝑐𝑚
1 24,42
𝐴𝑎𝑙𝑚𝑎
𝑠 = 𝐴𝑠 = = 6,11𝑐𝑚²
4 4
6∅12 → 𝐴 = 6,79𝑐𝑚2
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É o método mais elementar, mas a precisão dos resultados é, em geral, relativamente pequena.
Permite pelo menos numa fase inicial a análise rápida estimativa da distribuição das cargas.
Admitindo duas hipóteses simplificativas:
i) As carlingas são rígidas e encontram-se elasticamente apoiadas nas vigas principais;
ii) A rigidez de torção das vigas principais é nula.
Este método é aplicável a um tabuleiro em laje vigado, ficando de acordo com as hipóteses
acima referidas.
Seja:
h = 1.00
d = 0.95
l = 2.4
b = 05
𝑀𝑠𝑑 = 249.83 ∗ 0.52 = 129.91 𝐾𝑁 ∗ 𝑚
Secção A {
𝑉𝑠𝑑 = 232.29 ∗ 0.83 = 192.80 𝐾𝑁
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𝑉𝑐𝑑 = 𝜏1 ∗ 𝑏𝑤 ∗ 𝑑
𝑉𝑐𝑑 = 0.85 ∗ 0.95 ∗ 0.5 ∗ 103
𝑉𝑐𝑑 = 403.75 𝐾𝑁 > 192.80 𝐾𝑁 𝑶𝑲!
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Não são necessárias armaduras de esforço transverso pois o betão por si só resiste. E por
questões construtivas adoptamos:
𝟐𝑹 ∅𝟏𝟎@𝟐𝟓
Msd
= 0.85fcd ∗ 0.8xb(d − 0.4x)
bd
x1 = −0.019
129.91 = 0.8520000 ∗ 0.8x0.5(0.95 − 0.4x) → {
x2 = 0.256 ∗
𝐴𝑠 ∗ 𝑓𝑠𝑦𝑑 = 0.85𝑓𝑐𝑑 ∗ 0.8𝑥𝑏
0.85 ∗ 20000 ∗ 0.8 ∗ 0.256
𝐴𝑠 = = 10.01 𝑐𝑚²/𝑚 → 3∅25
340000
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3.2. Infraestrutura
3.2.1.3. Planta
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Cálculo de Nsd para efeito de dimensionamento dos aparelhos de apoio, fazendo a combinação
de esforços tomando em conta a acção base – sobrecarga do passeio – que resulta em esforço
mais desfavoráveis.
𝑵𝒔𝒅 = 1,5(646,75 + 321,62) = 1452,56𝑘𝑁
3.2.1.4. Condicionantes
Variação da temperatura
∆𝑇 = 𝑇𝑚𝑎𝑥 − 𝑇𝑚𝑖𝑛
∆𝑇 = 37 − 17 = 20° 𝐶
Deslocamento longitudinal devido a temperatura
𝛼 = 10−5 𝑙 = 25,00 𝑚
∆𝑙 = 𝛼 × ∆𝑇 × 𝑙
∆𝑙 = 10−5 × 20 × 25 = 0,05𝑚 = 5𝑐𝑚 = ±50𝑚𝑚
Esforço de frenagem
Classe I = 30𝑘𝑁 𝐹𝑟 = 30 × 3,5 = 105,00𝑘𝑁
𝐹×𝑙 105 × 25
∆𝑙 𝑓𝑟𝑒𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚 = = = 1,49 × 10−6 𝑚 = 0,00149𝑚𝑚
𝐴 × 𝐸 5,49 × 32 × 106
∆𝑙 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙𝑚𝑎𝑥 = ∆𝑙𝑡𝑒𝑚𝑝𝑒𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 + ∆𝑙𝑟 + ∆𝑙𝑓𝑟𝑒𝑛𝑎𝑔𝑒𝑚 = 50 + 6 + 0,00149 = 56,0149
≅ 56,02𝑚𝑚
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
34
𝑎 = 40𝑐𝑚
𝑏 = 40𝑐𝑚
ℎ = 2𝑎𝐻𝑖 = 2 × 56,02 = 112,04𝑚𝑚
𝑠𝑒𝑗𝑎 ℎ = 165𝑚𝑚
𝑛×𝜎𝑚 ×𝐻1
∆ℎ = 𝐺 = 1,2𝑀𝑃𝑎
4𝐺×𝐵+3×𝜎𝑚
𝑎×𝑏 0,16
𝐵= = = 1,79
2 × 𝐻1 (𝑎 + 𝑏) 2 × 0,056(0,8)
𝑁 1452,56
𝜎𝑚𝑒𝑑𝑖𝑎 = = = 9078,50𝑘𝑁/𝑚2
𝐴 0,4 × 0,4
5 × 9078,50 × 0,056
∆ℎ = = 0,014
4 × 1200 × 1,79 + 3 × 9078,50
∆ℎ 0,014
≤ 0,15 ≤ 0,15 0,08 < 0,15 𝑶𝑲!
𝐻 0,165
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
35
𝑎𝐻 = 𝑎𝐻1 = 56,02𝑚𝑚
56,02
< 0,70 0,34 < 0,70 𝑶𝑲!
165
𝑠𝑒𝑗𝑎 ℎ = 165,00𝑚𝑚
𝑁𝑠𝑑
𝑎𝑏 ≥
𝜎𝑎𝑑𝑚
1452,56
𝑎𝑏 = 3
= 0,13𝑚2
11 × 10
𝑎 = √0,13 = 0,36
𝑠𝑒𝑗𝑎 𝑎 = 𝑏 = 0,40𝑚
𝜎𝑚𝑎𝑥 = 1,5𝑘𝑁/𝑚2
𝑁 𝑁𝑠𝑑 1452,56 1,5𝑘𝑁
𝜎𝑚𝑎𝑥 = = = = 0,91 < 𝑶𝑲!
𝐴𝑎𝑝 𝑎𝑏 40 × 40 𝑚2
𝜏𝑁+ 𝜏𝐻 + 𝜏𝜃 < 5 × 𝐺
𝑁𝑠𝑑 1452,56
𝜏𝑁 = = = 3071,79𝑘𝑁/𝑚2
𝐵𝑎𝑏 1,79 × 0,4 × 0,4
𝐺 × 𝑎𝐻 1200 × 0,056
𝜏𝐻 = = = 0,41𝑘𝑁/𝑚2
𝐻 0,165
𝐺 × 𝑎2
𝜏𝜃 = × [𝑡𝑔𝜃𝑔 + 1,5𝑡𝑔𝜃𝑞 ]
2𝐻1 × 𝐻
6 ∑ ℎ2𝑖
[𝑡𝑔𝜃𝑔 + 1,5𝑡𝑔𝜃𝑞 ] ≤
𝑎
6 ∑ ℎ2𝑖 6×0,049
Seja [𝑡𝑔𝜃𝑔 + 1,5𝑡𝑔𝜃𝑞 ] = = = 0,74
𝑎 0,40
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
36
𝜎𝑠 = 150𝑀𝑃𝑎
𝑎𝜎𝑎𝑑𝑛 0,4 × 11000
𝐻𝑠 ≥ = = 0,01639𝑚 = 16,39𝑚𝑚
𝐵𝜎𝑠 1,79 × 150000
𝐻𝑠 > 2𝑚𝑚 16,39𝑚𝑚 > 2𝑚𝑚 𝑶𝑲!
Tendo verificado todas as verificações de segurança, os aparelhos de apoio a serem aplicados
na ponte serão de Neoprene Cintado com as seguintes características geométricas.
A seguir serão apresentadas as ações consideradas para a verificação de segurança, assim como
os passos para dimensionamento dos encontros.
Os encontros são considerados como partes mais delicadas nas pontes por isso necessita duma
especial atenção.
No geral os encontros estarão sujeitos a diversas ações resultantes das diversas fases de
construção nomeadamente:
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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37
solo 20 KN / m 3
Solo (areia) 32
c 0 KPa
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
38
a ka H 2
I solo 971,19kN
2
I SQ k a Q 27,90kN
PPENC 1369,13kN
Nsd = 1452,56 kN
A1
Nsd Pcrd Ao ‖ Pcrd fcd
Ao
A1
Nsd fcd Ao A1 329,68cm 2
Ao
Atotal A1 Ao 1929,68cm 2
b) Pré-dimensionamento da sapata
Como pretende-se adoptar as dimensões da sapata, considera-se apenas como esforço actuante
para efeitos de cálculo o Nsd, analisando-se a sapata à compressão simples.
Nsd 1,5 1952,38 2928,57kN
PPENC b A 1369,13kN
PP1 g ki 1 L 1952,38kN
2
SUPERSTRUTURA 2
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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39
1 SUPERSTRUTURA 2 R
RVT 1 VT 91,65kN
2
M Estabilizadores
1,5
11382,72
5,71 1,5 OK!
M Derubadores 1992,32
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
40
F V
1,5
4904,52
4,91 1,5 OK!
F H 999,09
R 35,40kN
Q 10 7 70,00kN
I Solo 20 9 180,00kN
I SQ 10 0,31 7 21,70kN
Msd 575,63
d 0,44m Seja : d 0,45m
0,15 fcd 0,15 20 103
0,576
b h fcd 1 0,5 0,576 20 2
As 16,54 cm
m
20 @17,5 A 17,95cm 2
fsyd 348
As dist 1 As 3,59cm 2
5
10 @17,5 A 4,49cm 2
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
41
R 5275,91kN
I solo 971,19kN
I SQ 27,90kN
PPENC 1369,13kN
Esforços internos:
M 3692,14kN Msd 1,5 M 5538,21kNm
Nsd 1,5 (1361,13 5275,91) 9955,56kN
Nsd Msd
0,447 0,22 0,26
b h fcd b h 2 fcd
b h fcd 0,26 1,0 1,113 20 2
As 166,31cm
fsyd 348 m
Para o cálculo do diâmetro da armadura adoptamos o espaçamento de 10,00 cm. Logo tem-se:
As S 16,63cm 2 4 25 @10
3.2.2.10. Armaduras das tensões a absorver devido a forças concentradas nos apoios
a1 2b a 1,113m a
Ft1 0,3 1452,56 1 o 87,15kN
a ao 0,4m a1
Ft1 0,3F 1 1
ao a1 0,5m e 1
Ft 0 1452,56 157,96kN
e 1 e 0,3065m a 6
Ft 0 F
a 6
Ft1
As 2,50cm 2 6 @10 A 2,83cm 2
fsyd
F
As t 0 4,54cm 2 8 @10 A 5,03cm 2
fsyd
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
42
Figura 35 – Disposição das armaduras para absorção das tensões devido a carga concentrada.
Esta tem como função principal atenuar os efeitos dos desníveis entre o solo e a ponte devido a
passagem de veículos.
O comprimento da laje de transição vária normalmente entre 3 a 6 metros, mas pode ser
determinado em função da altura do encontro.
L 0.6 H
L 0.6 * 6.1 3.66m
B 7.0 m
Adotou-se um comprimento de 4m para a laje de transição.
A espessura optada foi de 0.15cm.
A laje tem uma inclinação de 1 %.
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
43
𝑙0
𝑙1
=
7.0
4.0
= 1.75 ˂ 2 laje armada numa direcção!
A deformação:
𝐿𝑖 0.7∗4
ℎ≥ = = 0.093𝑚< 0.15m Ok!
30𝜂 30
Ao momento flector:
M Sd 53.10
𝑑≥√ = √0.15∗20000 = 0.13𝑚 < 0.15 m Ok!
0.15∗ Fcd
Ao esforço transverso:
𝑉𝑠𝑑 53.1
𝑑≥𝜏 = 0.85∗103 ∗1 = 0.062𝑚 < 0.15m OK!
1 ×𝑏𝑤
H=0.15m → d = 0.13m
Armadura mínima:
min b d 0.15 1 0.13
AS 10 4 1.95cm 2 / m 8 @ 25
100 100
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
44
b d 1.0311.0 0.13
AS 13.4cm 2 / m 16 @15
100 100
Armadura de distribuição:
AS 13.4
Ad 2.68cm 2 / m 8 @17.5
5 5
3.2.3.6. Desenho de execução
Adotou-se a 25cm
h 40cm d 37cm
d a Consola curta
a
Deve estar entre 0.50-0.70m
d
a 25
0.675OK!
d 37
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
45
Fssd 165.93
As = = = 4.77 cm2 /m ∅10@15
fsyd 348 ∗ 10³
1
Ad = ∗ As = 1.1925 cm2 /m ∅8@25
4
Condição:
1
Fcsd 2 b d
2
(0.8 d ) 2 a 2 (0.8 0.4) 2 0.252
Fcsd Fsd 36.30 52.64
0.8 d 0.8 0.4 KN/m
1 1
2 b d 6000 1.0 0.40 1200 KN/m
2 2
1
Fcsd 2 b d 52.64 KN/m <1200 KN/m OK!
2
Vão:
L = 3.5 m
𝑙0
𝑙1
=
1.5
3.5
= 0.43 < 2 armada em cruz
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
46
A deformação:
𝑖𝐿 2.4∗3.5
ℎ ≥ 30𝜂 = = 0.28 𝑚<1.5m OK!
30
Ao momento flector:
M Sd 572.38
𝑑≥√ = √0.25∗2000 = 0.34𝑚< 1.97m OK!
0.25∗ Fcd
Ao esforço transverso:
𝑉𝑠𝑑 327.075
𝑑≥𝜏 = 0.85∗103 ×1.0 = 0.38 𝑚< 1.47m OK!
1 ×𝑏𝑤
H=1.5m → d = 1.47m
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
47
AS 22.05
Ad 4.41cm 2 / m 10 @17.5
5 5
3×𝛿𝑚𝑎𝑥 +𝛿𝑚𝑖𝑛
𝛿𝑟𝑒𝑓 = = 629.01 𝐾𝑝𝑎<𝛿𝑎𝑑𝑚 = 200 𝑀𝑝𝑎 Ok!
4
Msd =1.5x 0.5𝑥705.8 𝑥2.16 = 1143.396 KNm/m
𝑖𝐿 2.4∗2.16
ℎ ≥ 30𝜂 = = 0.17 𝑚< 1.5m OK!
30∗1
Ao momento flector:
M Sd 1143.396
𝑑≥√ = √0.25∗20000 = 0.48𝑚 < 1.47m OK!
0.25∗ Fcd
H = 1.5 m d = 1.47 m
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
48
AS 23.96
Ad 4.792cm 2 / m 10 @17.5
5 5
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
49
4. CONCLUSÃO
Em termos de notas finais, chegou-se ao termo de que o projeto de uma ponte concebe-se
naturalmente, pelo conhecimento de sua finalidade, da qual decorrem os elementos geométricos
definidores do estrado, como, por exemplo, a seção transversal e o carregamento a partir do
qual será realizado o dimensionamento da estrutura. Também são condicionantes o processo
construtivo, hidrologia, topografia e geotecnia do local de implantação, entre outras. Além
dessas informações, a execução do projeto duma ponte exige, ainda, que seja estudado o clima
para permitir a escolha dos materiais a usar. Outras informações acessórias, tais como,
capacidade técnica das empresas responsáveis pela execução e aspectos econômicos podem
influir na escolha do tipo de obra, contudo não foram abordados neste texto.
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
50
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
51
6. ANEXO
Figura 41 – Diagrama dos esforços internos devido a acção permanente (Perfil Transversal).
Figura 42 – Diagrama dos esforços internos devido a acção do veículo tipo R2 (Perfil Transversal).
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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52
Figura 43 – Diagrama dos esforços internos devido a acção do veículo tipo R3 (Perfil Transversal).
Figura 44 – Diagrama dos esforços internos devido a acção do veículo tipo R1 (Perfil Transversal).
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
53
Figura 45 – Diagrama dos esforços internos devido a acção do veículo tipo (Perfil Longitudinal).
Figura 46 – Diagrama dos esforços internos devido a acção da sobrecarga q1 (Perfil Transversal).
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
Projecto de Ponte sobre o rio Muhala Pontes – 2015
54
Figura 47 – Diagrama dos esforços internos devido a acção da sobrecarga q2 (Perfil Transversal).
Figura 48 – Diagrama dos esforços internos devido a acção da sobrecarga concentrada do passeio (Perfil
Transversal).
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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Figura 49 – Diagrama dos esforços internos devido a acção da sobrecarga distribuída do passeio (Perfil
Transversal).
Figura 50 – Diagrama dos esforços internos devido a acção permanete da viga e reacção transversal (Perfil
Longitudinal).
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.
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58
GI: CHAVE, Meneses; CHONGO, Rui; CUILO, Honorim; UCAMA, Osvaldo; e VUMA, Venício.