Вы находитесь на странице: 1из 4

Bandejas x eletrocalhas

6 COMENTÁRIOS

ED.56 - Setembro de 2010

Por Hilton Moreno

Este artigo tem o objetivo de comparar algumas prescrições normativas que envolvem bandejas e
eletrocalhas. É importante começar pelas definições de bandeja e eletrocalha, em conformidade com
a norma ABNT NBR IEC 50(826):1997 – Vocabulário eletrotécnico internacional – Capítulo 826: Instalações
elétricas em edificações:

“Bandeja: suporte de cabos constituído por uma base contínua, com rebordos e sem cobertura. Nota – uma
bandeja pode ser perfurada ou não.”
O Anexo B da citada norma apresenta ainda alguns desvios referentes aos termos definidos que são de uso
corrente no Brasil. No caso da bandeja, este anexo diz que “no Brasil é usual utilizar-se o termo ‘eletrocalha’
para designar ‘bandeja’ (que seria, então, uma eletrocalha sem tampa)”.
“Eletrocalha: elemento de linha elétrica fechada e aparente, constituído por uma base com cobertura
desmontável, destinado a envolver por completo os condutores elétricos providos de isolação, permitindo
também a acomodação de certos equipamentos elétricos”. E uma nota do Anexo B da norma completa diz que
“a base e a cobertura da eletrocalha podem ser lisas ou perfuradas”.

A partir dessas definições, fica claro que a diferença construtiva básica entre bandeja e eletrocalha é a
presença da tampa desmontável na eletrocalha. Esta tampa faz com que a eletrocalha seja considerada um
conduto fechado, enquanto a sua ausência torna a bandeja um conduto aberto. Com isso, de acordo com a
Tabela 33 da ABNT NBR 5410 e as prescrições específicas de 6.2.11, emeletrocalhas podem ser instalados
condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares, enquanto, nas bandejas, somente são permitidos
cabos unipolares e cabos multipolares.

Outra diferença que a presença ou não da tampa provoca entre bandejas e eletrocalhas é relativa à
capacidade de condução de corrente dos condutores instalados nestes condutos. Conforme a Tabela 33, na
coluna “Método de referência”, diferentes “letras” (que correspondem a colunas de capacidades de corrente
nas tabelas 36 a 39) são atribuídas aos casos que envolvem bandejas e eletrocalhas. Assim, por exemplo, o
método de instalação 13 da Tabela 33 indica os métodos de referência E e F para cabos multipolares e
unipolares instalados em bandeja, respectivamente. E os métodos de instalação 31 e 32 indicam os métodos
de referência B2 e B1 para cabos multipolares e unipolares instalados em eletrocalha, respectivamente.
Consultando as Tabelas 36 a 39, observa-se que as capacidades de condução de corrente para os métodos B1 e
B2 são sempre menores (em torno de 15%) do que para os métodos E e F, como segue:
Seção nominal Capacidade de Capacidade de Corrente eletrocalha – Corrente em
2
(mm ) corrente corrente bandeja
em bandeja – em eletrocalha –
3 condutores 3 condutores
carregados carregados

2,5 24 21 88%

4 33 28 85%

6 43 36 84%

10 60 50 83%

16 82 68 83%

25 110 89 81%

Média 84%

Ainda sobre a capacidade de corrente, na Tabela 33, método de instalação 13 relativo ao emprego de
bandejas perfuradas, existe a referência à nota 4, que prescreve o seguinte: “a capacidade de condução de
corrente para bandeja perfurada foi determinada considerando-se que os furos ocupassem no mínimo 30% da
área da bandeja. Se os furos ocuparem menos de 30% da área da bandeja, ela deve ser considerada como ‘não
perfurada’”.
Em primeiro lugar, é importante esclarecer que esta nota se aplica unicamente ao caso de bandejas
perfuradas (sem tampas) e não se aplica a eletrocalhas perfuradas (com tampas). A propósito, não existe na
Tabela 33 e, consequentemente, nas tabelas
36 a 39 nenhuma diferenciação entre eletrocalhas perfuradas e não perfuradas (lisas). Ou seja, a capacidade
de condução de corrente em ambos os casos é considerada a mesma e a escolha entre um tipo ou outro de
eletrocalha deve ser feita com base em outros fatores (peso, preço, montagem, etc.) que não aquele relativo
à seção dos condutores no interior da eletrocalha. É conveniente prestar atenção na escolha de eletrocalhas
perfuradas nas situações em que a emissão de fumaça e gases dos cabos em seu interior for um fator
importante, particularmente nas situações de influências externas BD.
Em segundo lugar, para o correto atendimento da prescrição contida na nota 4 mencionada é fundamental
conhecer o percentual de ocupação dos furos da bandeja que se pretende especificar/utilizar numa dada
situação.

Note-se que considerar a bandeja perfurada ou não perfurada (lisa) num dimensionamento significa utilizar,
respectivamente, os métodos de instalação números 13 ou 12 da Tabela 33, que indicam os métodos de
referência E/F e C das Tabelas 36 a 39. Nestes casos, as capacidades de condução de corrente para as mesmas
seções nominais são menores no método C do que nos E/F, levando, em alguns casos, ao emprego de
condutores de maior seção para uma mesma corrente de projeto.

Вам также может понравиться