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"DISPÕE SOBRE A
POLÍTICA MUNICIPAL DE
ATENDIMENTO DOS
DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE, REVOGA AS LEIS Nº
431, DE 16 DE SETEMBRO DE 1991,
LEI Nº 472, DE 12 DE MARÇO DE
1992, LEI Nº 716, DE 28 DE MARÇO
DE 1995 E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS".
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Esta Lei dispõe sobre a política municipal de atendimento dos direitos da criança e
Art. 1º
do adolescente e estabelece normas gerais para a sua adequada aplicação, nos termos da
Lei Federal nº 8.069/90.
Art. 2ºO atendimento dos direitos da criança e do adolescente, no âmbito municipal, far-
se-á através de:
desaparecidos;
Capítulo II
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 3ºA Política de Atendimento dos Direitos da Criança e do Adolescente será garantida
estando equiparados igualmente como órgão da política de atendimento:
Art. 4ºO Município poderá criar os programas e serviços que alude o artigo segundo,
estabelecendo parcerias com os demais Conselhos Municipais e/ou Consórcios regionais.
Capítulo III
DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO:
II - zelar pela execução dessa política, atendidas as peculiaridades das crianças e dos
adolescentes, de suas famílias, de seus grupos de vizinhança e dos bairros ou da zona
urbana ou rural em que se localizem;
VII - regulamentar, organizar, coordenar, bem como adotar todas as providências que julgar
cabíveis para a eleição dos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente e do Conselho Tutelar do Município;
III - O processo para eleição dos representantes de entidades sociais, de que trata a alínea
"a" do inciso II deste artigo que atuem com criança e adolescente em Cotia, será feito entre
o CMDCA - Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o CMAS -
Conselho Municipal de Assistência Social de Cotia e as entidades sociais de direito privado
sem fins lucrativos, devidamente registradas no CMAS, (Resolução nº 183, de 20 de julho
de 1999 do Ministério da Previdência e Assistência Social - Artigos 1º e 2º, para o que o
CMDCA designará uma Comissão Paritária Organizadora dos Trabalhos de eleição.
IV - O processo para eleição dos representantes das APM - Associação de Pais e Mestres
de que trata a alínea "b" do inciso II deste artigo, será feito entre o CMDCA - Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e o CME - Conselho Municipal de
Educação e as APM devidamente registradas no CME, para o que os Conselhos
designarão uma Comissão Paritária Organizadora dos Trabalhos de eleição.
Art. 7º
§ 1º - Para votar e ser votado, o interessado deve apresentar documento que comprove
situação regular perante a entidade de que faz parte e que atuem com criança e
adolescente de Cotia, mantendo programas de:
Art. 8ºA eleição será feita em votação direta e secreta, presente a maioria das entidades
registradas.
Parágrafo Único. Em caso de empate, o resultado será decidido por consenso das partes, e
em não havendo será por maior representatividade.
VII - gerir o fundo municipal, alocando recursos para os programas das entidades
governamentais e parcerias com as entidades não governamentais;
XI - proceder a inscrição dos programas na forma do artigo 5º, desta Lei, das entidades
governamentais e não governamentais;
XII - fixar critérios de utilização das doações subsidiadas e demais receitas, aplicando
necessariamente percentual para o incentivo ao acolhimento, sob forma de guarda, da
criança ou adolescente, órfão ou abandonado, de difícil colocação familiar;
XIII - fixar critérios de utilização dos recursos alocados no FUCONDI - Fundo do Conselho
Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Capítulo V
DO FUNDO DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE - FUCONDI
II - pelos recursos provenientes dos Conselhos Estadual e Nacional dos Direitos da Criança
e do Adolescente;
III - pelas doações, auxílios, contribuições e legados que venham a ser destinados;
Art. 18 - A execução orçamentária e financeira das despesas serão processadas por meio
de controle interno realizado pela Assessoria de Finanças, observadas as normas legais
vigentes.
Capítulo VI
DO CONSELHO TUTELAR
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
§ 1º - O processo para a escolha dos membros do Conselho Tutelar será realizado sob a
responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a
fiscalização do Ministério Público, nos termos do artigo 139 da Lei Federal nº 8069, de 13
de julho de 1990 com nova redação introduzida pela Lei Federal nº 8242, de 12 de outubro
de 1991 e mais o que determina esta Lei.
VII - seleção em Concurso promovido pelo Conselho dos Direitos, de conhecimento sobre o
Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como das demais políticas incidentes à criança
e ao adolescente;
VIII - serão impedidos de participar do processo de seleção para servir no mesmo Conselho
marido e mulher, ascendente e descendente, sogro e genro ou nora, irmãos, cunhados
durante o cunhadio, tio e sobrinho, padrasto ou madrasta e enteado.
SEÇÃO II
DA COMPETÊNCIA
Art. 24 - As sessões serão instaladas com a presente de, no mínimo três conselheiros.
Parágrafo Único. As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente
o voto de desempate.
SEÇÃO III
DA COMPETÊNCIA
II - pelo lugar onde se encontre a criança ou adolescente, à falta dos pais ou responsáveis.
§ 1º - Nos casos de ato infracional praticado por criança, será competente o Conselho
Tutelar do lugar da ação ou omissão, observadas as regras de conexão, continência e
prevenção.
SEÇÃO IV
DA REMUNERAÇÃO E DA PERDA DE MANDATO
Art. 29 - A remuneração do Conselho Tutelar será fixada de acordo com a relação geral de
emprego da Municipalidade, não podendo em nenhuma hipótese e sob qualquer título ou
pretexto, exceder a pertinente ao funcionalismo municipal.
Parágrafo Único. Sendo o eleito funcionário público municipal, fica-lhe facultado, em caso
de remuneração, optar pelos vencimentos e vantagens de seu cargo, vedada a
acumulação.
Art. 31 -Perderá o mandato o Conselheiro que não cumprir com suas obrigações e que se
ausentar injustificadamente a três sessões consecutivas, ou a cinco sessões alternadas, no
mesmo mandato, ou for condenado por sentença irrecorrível por crime ou contravenção
penal.
SEÇÃO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 32 -As despesas decorrentes da execução desta lei, correrão por conta de dotações
próprias do orçamento vigente, suplementadas se necessário.
Art. 33 -Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as leis nº s 431
de 16 de setembro de 1991, 472 de 12 de março de 1992 e 716 de 28 de março de 1995.