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Referência Bibliographical

CAIRNS, Earle E. O Cristianismo Através dos Séculos. In Earle E. Cairns.3ª, São Paulo: Vida Nova,

2007.

Alguns fatores tornaram inevitável à Reforma. A relutância da Igreja Católica Romana em

aceitar as mudanças sugeridas por reformadores como os místicos, Wycliffe e Huss; o

surgimento das nações-estado que se opuseram ao poderio universal do papa e a formação da

classe média. Por volta de 1500, os fundamentos da velha sociedade medieval estavam ruindo. A

sua filosofia escolástica, unida à filosofia grega, deu lugar à teologia bíblica protestante.

A civilização ocidental tornou-se cada vez mais secularizada. A civilização do mundo

antigo é tida como potâmica por estar ligada aos sistemas fluviais do mundo antigo. A

civilização da Idade Medieval tem sido chamada de talássica, por ter-se desenvolvido em torno

dos mares Mediterrâneo e Báltico.

Espanha, Portugal e, mais tarde, a França, exportaram uma cultura latina com o

catolicismo da Contra-Reforma levado por conquistadores e clérigos a Québec, no Canadá e às

Américas Central e do Sul. O povo noroeste europeu exportou a cultura anglo-saxônica, ou teutônica, e

o protestantismo pluralista para formar a cultura dos Estados Unidos e do Canadá. A unidade

política teórica do mundo medieval foi substituída pelas nações-estado. A descentralização

feudal prática do mundo medieval foi substituída por uma Europa fundada sobre nações-estado

centralizadas. Durante a Idade Média, a economia dos países da Europa estava apoiada na

agricultura, e assim o solo era a base da riqueza. Por volta de 1500, o ressurgimento das cidades, a abertura de

novos mercados e a descoberta de fontes de matéria-prima nas recentes terras descobertas

inauguraram uma era de comércio.


Por volta de 1500, os homens estavam ascendendo, por força dos negócios, a níveis

sociais mais elevados. A servidão estava desaparecendo, e uma nova classe média formada

especialmente por proprietários livres, pela pequena nobreza do campo e pela classe mercantil

começou a surgir. Essa classe média apoiou as mudanças introduzidas pela Reforma. As

transformações intelectuais provocadas pela Renascença, criaram um clima intelectual que

favoreceu o desenvolvimento do protestantismo.

O interesse pela volta às fontes do passado levou os humanistas cristãos do norte ao

estudo da Bíblia nas línguas originais. A ênfase renascentista no indivíduo foi um fator

preponderante no desenvolvimento do ensino protestante deque a salvação era uma questão

pessoal, a ser resolvida pelo indivíduo em íntima relação com seu Deus, sem a interferência de

um sacerdote como mediador humano.

O espírito crítico da Renascença foi usado pelos reformadores para justificar sua crítica à

hierarquia e aos sacramentos, mediante comparação com as Escrituras. A uniformidade religiosa

medieval deu lugar, no início do século XVI, à diversidade religiosa. A anglicana e a luterana,

estavam em geral sob o controle dos governos das nações-estado. Só depois de 1648 é que as

denominações e a liberdade religiosa surgiram. A autoridade da Igreja Romana foi substituída

pela autoridade da Bíblia, que qualquer indivíduo poderia ler livremente.

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