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ENGENHARIA MECÂNICA
LABORATÓRIO DE METROLOGIA – PROF. ION WILLER DOS SANTOS
1. INTRODUÇÃO
Atualmente com a produção em larga escala se faz necessário que as peças que
trabalhem acopladas sejam substituídas por equivalentes rapidamente quando
apresentarem defeito. Essa substituição chama-se Intercambialidade: possibilidade da
troca de vários componentes de um sistema mecânico sem que haja um processo
adicional como um ajuste ou conformação posterior para que o sistema funcione do jeito
que foi projetado.
Com intercambialidade a fabricação em serie não fica prejudicada e garante uma
produção eficaz para qualquer lote produzido, mas para isso é preciso seguir um sistema
de ajustes e tolerâncias. O desafio é produzir com precisão as peças que precisão ser
substituídas, mas com o tempo os processos industriais não são capazes de confeccionar
continuamente dimensões dadas pelo desenho com a exatidão absoluta pois as maquinas
com o tempo perdem essa exatidão do desenho que é chamada de nominal.
Dimensões nominais: São as dimensões indicadas no desenho de uma peça. Elas são
determinadas através do projeto mecânico, em função dos objetivos que deverão atingir.
Dimensões reais (ou efetivas): São as dimensões reais da peça. Estas dimensões podem
ser maiores, menores ou iguais às dimensões nominais.
Para resolver esse problema foi criado o sistema de tolerância e ajustes que é o conjunto
de normas, regras e tabelas que têm como objetivo normalizar e limitar as variações das
dimensões de componentes mecânicos visando a intercambialidade e garantir sua
funcionalidade.
2. OBJETIVOS DA PRÁTICA
3. PROCEDIMENTOS
Com auxílio do Paquímetro, medimos as dimensões dos encaixes das peças. A partir
disso, fizemos os desenhos com todas as medidas. Ver anexo.
Com essas medidas foi possível estabelecer quais peças do conjunto 1 e 2 apresentam
folga ou interferência, e qual peça será definida como eixo-base.
4. RESULTADOS
Com esses valores definidos estabelecemos o tipo de ajuste que cada conjunto tem.
O conjunto 1 tem um afastamento superior do eixo é + 0,18; a dimensão máxima do eixo
é: 30,28mm + 0,18mm = 30,46mm; a dimensão mínima do furo é: 32,28mm + 0,38mm =
32,66mm. Portanto, a dimensão máxima do eixo (30,46mm) é menor que a dimensão
mínima do furo (32,66mm) o que caracteriza um ajuste com folga.
O conjunto 2 tem um afastamento superior do furo é + 0,11; a dimensão máxima do furo
é: = 25,86mm + 0,11mm = 25,97mm; a dimensão mínima do eixo é: Dimensão mínima =
25,86mm + 0,12mm = 25,98mm. Portanto, a dimensão máxima do furo (25,97mm) é
menor que a dimensão mínima do eixo (25,98mm) o que caracteriza um ajuste com
interferência.
6. CONCLUSÕES
Concluímos que estabelecer um sistema de tolerância para as peças é de suma
importância uma vez que vários sistemas precisam de precisão não admitido erros. Isso
ajuda a evitar a perda de conjuntos de peças que podem gerar prejuízos aos fabricantes
visto que sem atender a um padrão de tolerância normatizado a mesma não servira para
o que se propõem.
REFERÊNCIAS
USP, 2018<
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4101447/mod_resource/content/1/Toler%C3%A2n
cias%20e%20Ajustes.pdf>, Acesso em 10, jun. 2018.
Scribd, 2018, < https://www.scribd.com/document/141357797/Explicacao-sobre-Ajuste>,
Acesso em 10, jun. 2018.
Tolerâncias e ajustes.pdf - Material disponibilizado no SGA Puc minas.
Apêndice -1 - Copo
Apêndice -1 - Bloco do Motor
Apêndice -1 - Conjunto 1
Apêndice -1 - Conjunto 2