Вы находитесь на странице: 1из 17

STJ – Princípio da Publicidade

Processo
HD 91 / DF
HABEAS DATA
2003/0235568-0
Relator(a)
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador
S3 - TERCEIRA SEÇÃO
Data do Julgamento
14/03/2007
Data da Publicação/Fonte
DJ 16.04.2007 p. 164
RT vol. 863 p. 163
Ementa
CONSTITUCIONAL. HABEAS DATA. MILITAR DA AERONÁUTICA. MATRÍCULA EM
CURSO DA ECEMAR. PEDIDO INDEFERIDO. ACESSO A DOCUMENTOS FUNCIONAIS.
NEGATIVA DA ADMINISTRAÇÃO. REGRA CONSTITUCIONAL BASILAR:
PUBLICIDADE. EXCEÇÃO: SIGILO. ORDEM CONCEDIDA.
1. "O 'habeas data' configura remédio jurídico-processual, de
natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da
pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em
seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros
existentes; (b) direito de retificação dos registros errôneos e (c)
direito de complementação dos registros insuficientes ou
incompletos.
– Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição
constitucional das liberdades, que representa, no plano
institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às
situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos
fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que
estes se projetem” (HD 75/DF, Rel. Ministro CELSO DE MELLO,
Informativo STF 446, de 1º/11/2006).
2. A exceção ao direito às informações, inscrita na parte final do
inciso XXXIII do art. 5º da Constituição Federal, contida na
expressão "ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado", não deve preponderar sobre a
regra albergada na primeira parte de tal preceito. Isso porque,
embora a Lei 5.821/72, no parágrafo único de seu art. 26,
classifique a documentação como sendo sigilosa, tanto quanto o faz o
Decreto 1.319/94, não resulta de tais normas nada que indique estar
a se prevenir risco à segurança da sociedade e do Estado,
pressupostos indispensáveis à incidência da restrição constitucional
em apreço, opondo-se ao particular, no caso o impetrante, o legítimo
e natural direito de conhecer os respectivos documentos, que
lastrearam, ainda que em parte, e, assim digo, porque deve existir,
também, certo subjetivismo na avaliação, a negativa de sua matrícula
em curso da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica –
ECEMAR, como alegado.
3. A publicidade constitui regra essencial, como resulta da Lei
Fundamental, art. 5º, LX, quanto aos atos processuais; 37, caput,
quanto aos princípios a serem observados pela Administração; seu §
1º, quanto à chamada publicidade institucional: 93, IX e X, quanto
às decisões judiciais, inclusive administrativas, além de
jurisprudência, inclusive a Súmula 684/STF, em sua compreensão. No
caso, não há justificativa razoável a determinar a incidência da
exceção (sigilo), em detrimento da regra. Aplicação, ademais, do
princípio da razoabilidade ou proporcionalidade, como bem ponderado
pelo órgão do Ministério Público Federal.
4. Ordem concedida.

STJ
Processo
HD 91 / DF
HABEAS DATA
2003/0235568-0
Relator(a)
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador
S3 - TERCEIRA SEÇÃO
Data do Julgamento
14/03/2007
Data da Publicação/Fonte
DJ 16.04.2007 p. 164
RT vol. 863 p. 163
Ementa
CONSTITUCIONAL. HABEAS DATA. MILITAR DA AERONÁUTICA. MATRÍCULA EM
CURSO DA ECEMAR. PEDIDO INDEFERIDO. ACESSO A DOCUMENTOS FUNCIONAIS.
NEGATIVA DA ADMINISTRAÇÃO. REGRA CONSTITUCIONAL BASILAR:
PUBLICIDADE. EXCEÇÃO: SIGILO. ORDEM CONCEDIDA.
1. "O 'habeas data' configura remédio jurídico-processual, de
natureza constitucional, que se destina a garantir, em favor da
pessoa interessada, o exercício de pretensão jurídica discernível em
seu tríplice aspecto: (a) direito de acesso aos registros
existentes; (b) direito de retificação dos registros errôneos e (c)
direito de complementação dos registros insuficientes ou
incompletos.
– Trata-se de relevante instrumento de ativação da jurisdição
constitucional das liberdades, que representa, no plano
institucional, a mais expressiva reação jurídica do Estado às
situações que lesem, efetiva ou potencialmente, os direitos
fundamentais da pessoa, quaisquer que sejam as dimensões em que
estes se projetem” (HD 75/DF, Rel. Ministro CELSO DE MELLO,
Informativo STF 446, de 1º/11/2006).
2. A exceção ao direito às informações, inscrita na parte final do
inciso XXXIII do art. 5º da Constituição Federal, contida na
expressão "ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado", não deve preponderar sobre a
regra albergada na primeira parte de tal preceito. Isso porque,
embora a Lei 5.821/72, no parágrafo único de seu art. 26,
classifique a documentação como sendo sigilosa, tanto quanto o faz o
Decreto 1.319/94, não resulta de tais normas nada que indique estar
a se prevenir risco à segurança da sociedade e do Estado,
pressupostos indispensáveis à incidência da restrição constitucional
em apreço, opondo-se ao particular, no caso o impetrante, o legítimo
e natural direito de conhecer os respectivos documentos, que
lastrearam, ainda que em parte, e, assim digo, porque deve existir,
também, certo subjetivismo na avaliação, a negativa de sua matrícula
em curso da Escola de Comando e Estado Maior da Aeronáutica –
ECEMAR, como alegado.
3. A publicidade constitui regra essencial, como resulta da Lei
Fundamental, art. 5º, LX, quanto aos atos processuais; 37, caput,
quanto aos princípios a serem observados pela Administração; seu §
1º, quanto à chamada publicidade institucional: 93, IX e X, quanto
às decisões judiciais, inclusive administrativas, além de
jurisprudência, inclusive a Súmula 684/STF, em sua compreensão. No
caso, não há justificativa razoável a determinar a incidência da
exceção (sigilo), em detrimento da regra. Aplicação, ademais, do
princípio da razoabilidade ou proporcionalidade, como bem ponderado
pelo órgão do Ministério Público Federal.
4. Ordem concedida.

STJ – Princípio da Eficiência


Processo
REsp 687947 / MS
RECURSO ESPECIAL
2004/0128128-8
Relator(a)
Ministro CASTRO MEIRA (1125)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento - Data da Publicação/Fonte
03/08/2006 - DJ 21.08.2006 p. 242
Ementa
ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA. ATRASO NA CONCESSÃO. INDENIZAÇÃO.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS. ART. 49 DA LEI Nº 9.784/99.
1. Ao processo administrativo devem ser aplicados os princípios
constitucionais insculpidos no artigo 37 da Carta Magna.
2. É dever da Administração Pública pautar seus atos dentro dos
princípios constitucionais, notadamente pelo princípio da
eficiência, que se concretiza também pelo cumprimento dos prazos
legalmente determinados.
3. Não demonstrado óbices que justifiquem a demora na concessão da
aposentadoria requerida pela servidora, restam feridos os princípios
constitucionais elencados no artigo 37 da Carta Magna.
4. Legítimo o pagamento de indenização, em razão da injustificada
demora na concessão da aposentadoria.
5. Recurso especial provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior
Tribunal de Justiça, "Prosseguindo-se no julgamento, após o
voto-vista do Sr. Ministro João Otávio de Noronha, a Turma, por
unanimidade, deu provimento ao recurso, nos termos do voto do Sr.
Ministro-Relator." Os Srs. Ministros Eliana Calmon e João Otávio de
Noronha (voto-vista) votaram com o Sr. Ministro Relator.
O Sr. Ministro Humberto Martins não proferiu voto, nos termos do
Art. 162, Parágrafo 2º, do RISTJ.
Resumo Estruturado
CABIMENTO, CONDENAÇÃO, ESTADO, MS, PAGAMENTO, INDENIZAÇÃO,
SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL, APOSENTADO / HIPÓTESE, SERVIDOR PÚBLICO,
PERMANÊNCIA, SERVIÇO ATIVO, PERÍODO, SUPERIOR, SEIS MESES, TEMPO,
ADMINISTRAÇÃO, DEMORA, APRECIAÇÃO, PROCESSO ADMINISTRATIVO,
APOSENTADORIA / DECORRÊNCIA, INEXISTÊNCIA, JUSTIFICATIVA, DEMORA,
APRECIAÇÃO, PEDIDO, APOSENTADORIA; CARACTERIZAÇÃO, VIOLAÇÃO,
PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, PRINCÍPIO DA
EFICIÊNCIA, E, PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE; INOBSERVÂNCIA, PRAZO,
PREVISÃO, LEI ESTADUAL, 1990; OBSERVÂNCIA, PRECEDENTE, STJ.

STJ – Princípio da Segurança Jurídica

Processo
REsp 572358 / CE
RECURSO ESPECIAL
2003/0129368-1
Relator(a)
Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento
10/10/2006
Data da Publicação/Fonte
DJ 06.12.2006 p. 239
Ementa
TRIBUTÁRIO. PROCESSO ADMINISTRATIVO. REVISÃO. PRECLUSÃO. SEGURANÇA
JURÍDICA.
1. Em observância ao princípio da segurança jurídica, o administrado
não pode ficar à mercê de posterior revisão de decisão definitiva em
processo administrativo regulamente prolatada.
2. Recurso especial improvido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior
Tribunal de Justiça, por unanimidade, negar provimento ao recurso
nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs. Ministros Castro
Meira, Humberto Martins, Herman Benjamin e Eliana Calmon votaram com
o Sr. Ministro Relator
Presidiu o julgamento o Sr. Ministro João Otávio de Noronha.
Resumo Estruturado
IMPOSSIBILIDADE, ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, INSS, REVISÃO, PROCESSO
ADMINISTRATIVO, LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO / HIPÓTESE, TRÂNSITO EM
JULGADO, DECISÃO ADMINISTRATIVA, ACOLHIMENTO, DEFESA, CONTRIBUINTE,
E, DECRETAÇÃO, INEXISTÊNCIA, OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA / OCORRÊNCIA,
EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO; OBSERVÂNCIA, PRINCÍPIO DA
SEGURANÇA
JURÍDICA, E, ARTIGO, CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL.

STJ – Princípio da Motivação


Processo
AgRg no RMS 18388 / PB
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA
2004/0078222-1
Relator(a)
Ministra LAURITA VAZ (1120)
Órgão Julgador
T5 - QUINTA TURMA
Data do Julgamento
12/12/2006
Data da Publicação/Fonte
DJ 12.02.2007 p. 273
Ementa
ADMINISTRATIVO. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO
DE
SEGURANÇA. SERVIDORA PÚBLICA ESTADUAL. REMOÇÃO EX OFFICIO. AUSÊNCIA
DE MOTIVAÇÃO. NULIDADE DO ATO. DECISÃO MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS
FUNDAMENTOS.
1. "O princípio da motivação possui natureza garantidora quando os
atos levados a efeito pela Administração Pública atingem a seara
individual dos servidores. Assim, a remoção só pode ser efetuada se
motivada em razão de interesse do serviço." (Gilson Dipp, 5.ª Turma,
relator do RMS 12.856/PB, DJ de 01/07/2004.)
2. Na hipótese em apreço, o ato atacado, o qual ordenou a remoção da
servidora, encontra-se desacompanhado do seu motivo justificador.
Não há qualquer menção, nem mesmo sucinta, referente à causa que deu
ensejo ao deslocamento. Por conseguinte, trata-se de ato eivado de
nulidade por ausência de motivação.
3. Inexistindo qualquer fundamento apto a afastar as razões
consideradas no julgado ora agravado, deve ser a decisão mantida por
seus próprios fundamentos.
4. Agravo regimental desprovido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
QUINTA TURMA do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental. Os Srs. Ministros Arnaldo Esteves
Lima, Felix Fischer e Gilson Dipp votaram com a Sra. Ministra
Relatora.

Veja
(NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO NO ATO DE REMOÇÃO)STJ - RMS 12856-PB, RMS 15459-
MG

STJ – Princípio da Ampla Defesa

Processo
REsp 764111 / RS
RECURSO ESPECIAL
2005/0109136-3
Relator(a)
Ministro LUIZ FUX (1122)
Órgão Julgador
T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento
15/05/2007
Data da Publicação/Fonte
DJ 12.11.2007 p. 160
Ementa
PROCESSO CIVIL. PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTÁRIO. EXCLUSÃO DO
SIMPLES. LEI 9.317/96. TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA. VEROSSIMILHANÇA
DAS ALEGAÇÕES DA EMPRESA. AUSÊNCIA DE DEFESA PRÉVIA. PRINCÍPIOS DA
AMPLA DEFESA E DO CONTRADITÓRIO. LEI 9.784/99.
1. Tutela antecipada concedida à empresa contribuinte que, em sede
de ação declaratória, suscitou a nulidade de ato administrativo que,
fundado na existência de débitos tributários inscritos na Dívida
Ativa, excluíra-a do Regime Fiscal do SIMPLES, sem, contudo,
disponibilizar-lhe prazo para oferecimento de defesa prévia, o que
teria implicado em inobservância dos princípios do contraditório e
da ampla defesa.
2. A Lei 9.317, de 5 de dezembro de 1996 (revogada, a partir de 1º
de julho de 2007, pela Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de
2006), dispõe sobre o regime tributário das microempresas e das
empresas de pequeno porte e instituiu o Sistema Integrado de
Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das
Empresas de Pequeno Porte - SIMPLES.
3. Em seu artigo 9º, o aludido diploma legal elenca "a existência de
débito inscrito em Dívida Ativa da União ou do INSS, cuja
exigibilidade não esteja suspensa" (inciso XV), como uma das
hipóteses de vedação à opção pelo SIMPLES.
4. O § 3º, do artigo 15, constante do capítulo atinente à exclusão
do SIMPLES, prescreve que a exclusão de ofício dar-se-á mediante ato
declaratório da autoridade fiscal da Secretaria da Receita Federal
que jurisdicione o contribuinte, assegurado o contraditório e a
ampla defesa, observada a legislação relativa ao processo tributário
administrativo.
5. Consoante o Decreto 70.235/72, que regula o processo
administrativo tributário federal, a impugnação da exigência do
crédito tributário instaura a fase litigiosa do procedimento fiscal
(artigo 14), devendo ser apresentada ao órgão preparador no prazo de
trinta dias, contados da data em que for feita a intimação da
exigência (artigo 15, caput).
6. Deveras, a Lei 9.784/99, de aplicação subsidiária aos processos
administrativos específicos, previu normas básicas sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta,
visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao
melhor cumprimento dos fins da Administração.
7. O artigo 2º, da referida lei, prescreve que "a Administração
Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade,
ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e
eficiência".
8. Destarte, a notificação da empresa acerca da existência de fato
conducente à sua exclusão do SIMPLES para oferecimento de defesa
prévia constitui medida que se coaduna com os princípios da ampla
defesa e do contraditório, norteadores da conduta administrativa
fiscal, consoante se depreende da legislação confrontada,
inexistindo qualquer comando legal específico que, de forma
indubitável, importe em raciocínio diverso a obstaculizar o
convencimento acerca da verossimilhança das alegações do
contribuinte, ensejadora da concessão da tutela antecipada, desde
que atendidos os demais requisitos previstos no artigo 273, do CPC.
9. Conseqüentemente, expedir ato declaratório de exclusão e, neste,
garantir defesa, é o mesmo que consubstanciá-la ineficiente para os
fins legais, afrontando o § 3º, do artigo 15, da Lei 9.317/96 c/c o
Decreto 70.235/72 e a Lei 9.784/99.
10. Recurso especial provido para que seja restabelecida a decisão
interlocutória concessiva da antecipação da tutela jurisdicional.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, os Ministros da PRIMEIRA
TURMA do Superior Tribunal de Justiça acordam, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, dar
provimento ao recurso especial, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator. Os Srs. Ministros Teori Albino Zavascki, Denise Arruda,
José Delgado e Francisco Falcão votaram com o Sr. Ministro Relator.

STJ – Princípio do Devido Processo Legal

Íntegra do Acompanhamento Resultado sem


Imprimir/Salvar
Acórdão Processual Formatação
Processo
RMS 20148 / PE
RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA
2005/0096183-2
Relator(a)
Ministro GILSON DIPP (1111)
Órgão Julgador
T5 - QUINTA TURMA
Data do Julgamento
07/03/2006
Data da Publicação/Fonte
DJ 27.03.2006 p. 304
Ementa
CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. POLICIAL MILITAR. PROCESSO
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR. COMPETÊNCIA PARA APLICAÇÃO DE
PENALIDADE. ART. 125, § 4º DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. OFENSA AOS
PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA. CONFIGURAÇÃO.
AUSÊNCIA DE ADVOGADO OU DEFENSOR DATIVO. PRECEDENTES. RECURSO
CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.
I - O art. 125, § 4º da Constituição Federal é claro ao definir que
somente nos casos de crimes militares a competência para decidir
sobre a perda do cargo é do Tribunal de Justiça Estadual ou do
Tribunal de Justiça Militar. Tratando-se de infração disciplinar
apurada em Procedimento Administrativo, a competência para o ato de
exclusão é da própria Administração. Precedentes.
II - O Superior Tribunal de Justiça possui jurisprudência uniforme
no sentido de que os princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório, igualmente incidentes na esfera administrativa, têm
por escopo propiciar ao servidor oportunidade de oferecer
resistência aos fatos que lhe são imputados, sendo obrigatória a
presença de advogado constituído ou defensor dativo. Precedentes.
III - Não havendo a observância dos ditames previstos resta
configurado o desrespeito aos princípios do devido processo legal,
não havendo como subsistir a punição aplicada.
IV - A declaração da nulidade de parte do procedimento não obsta que
a Administração Pública, após o novo término do processo
administrativo disciplinar, aplique a penalidade adequada à eventual
infração cometida.
V - Recurso conhecido e parcialmente provido para reformar o acórdão
a quo, declarando-se a nulidade do processo administrativo, com a
conseqüente anulação do ato que impôs a pena ao militar.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal
de Justiça. "A Turma, por unanimidade, deu parcial provimento ao
recurso, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator."Os Srs.
Ministros Laurita Vaz, Arnaldo Esteves Lima e Felix Fischer votaram
com o Sr. Ministro Relator.
Resumo Estruturado
VEJA A EMENTA E DEMAIS INFORMAÇÕES.
Referência Legislativa
LEG:EST LEI:006783 ANO:1974
ART:00121 LET:B INC:00001 INC:00003
(ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DE PERNAMBUCO)
LEG:EST DEC:003639 ANO:1975
ART:00002 INC:00001 LET:A LET:B LET:C
(PE)
LEG:FED CFB:****** ANO:1988
***** CF-1988 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
ART:00125 PAR:00004
LEG:FED SUM:******
***** SUM(STF) SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
SUM:000673
Doutrina
OBRA : DIREITO ADMINISTRATIVO BRASILEIRO, 27ª ED., MALHEIROS, P.
656.
AUTOR : HELY LOPES MEIRELLES
Veja
(MILITAR - PERDA DO CARGO - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)
STJ - RMS 11315-GO (RSTJ 153/459, LEXSTJ 141/95),
RMS 17088-AM (LEXSTJ 182/81), RMS 15711-GO
(PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR - FALTA DE DEFENSOR)
STJ - MS 7239-DF, MS 9201-DF, MS 7078-DF

STJ – Princípio da Supremacia do Interesse Público

Íntegra do Acompanhamento Resultado sem


Imprimir/Salvar
Acórdão Processual Formatação
Processo
REsp 187904 / SC
RECURSO ESPECIAL
1998/0066143-3
Relator(a)
Ministro GILSON DIPP (1111)
Órgão Julgador
T5 - QUINTA TURMA
Data do Julgamento
19/04/2001
Data da Publicação/Fonte
DJ 04.06.2001 p. 202
Ementa
RECURSO ESPECIAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDORA PÚBLICA. REMOÇÃO PARA
ACOMPANHAR CÔNJUGE EMPREGADO DA INICIATIVA PRIVADA. INDEFERIMENTO.
ART. 36, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI 8.112/90. INTERPRETAÇÃO SOB A ÓTICA
DO DIREITO ADMINISTRATIVO. DESRESPEITO AO PRINCÍPIO DA SUPREMACIA
DO INTERESSE PÚBLICO E AO PODER DISCRICIONÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO.
I – Segundo a doutrina e jurisprudência, a interpretação dos atos
administrativos deve levar em conta seus princípios basilares.
Dentre eles, destaca-se o da supremacia do interesse público, que só
poderá ser mitigado em caso de expressa previsão legal. Desta
feita, é defeso ao Poder Judiciário adentrar ao mérito
administrativo, a fim de aferir sua motivação, oportunidade em que
só lhe é permitido analisar eventual transgressão do diploma legal.
II – Nesse diapasão, equivocada a ingerência do Judiciário aos
motivos determinantes do ato administrativo, que indeferiu a remoção
de servidora pública federal para acompanhar seu cônjuge,
empregado da iniciativa privada, pois a interpretação sistemática da
Lei 8.112/90, veda a preponderância do interesse particular sobre o
público. Indispensável o respeito ao Poder Discricionário da
Administração. Precedente: MS 21.978-5/DF – STF.
III- Recurso especial conhecido e provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Srs.
Ministros da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, em
conformidade com os votos e notas taquigráficas a seguir, por
unanimidade, conhecer do recurso e lhe dar provimento.
Votaram com o Relator os Srs. Ministros Jorge Scartezzini, Edson
Vidigal, José Arnaldo e Felix Fischer.
Resumo Estruturado
IMPOSSIBILIDADE, REMOÇÃO A PEDIDO, SERVIDOR PUBLICO, OBJETIVO,
ACOMPANHAMENTO, MARIDO, DIVERSIDADE, ESTADO, HIPOTESE, CONJUGE,
EMPREGADO, EMPRESA PRIVADA, INEXISTENCIA, VAGA, DIVERSIDADE, ESTADO,
NECESSIDADE, OBSERVANCIA, PRINCIPIO, PREVALENCIA, INTERESSE PUBLICO,
CARACTERIZAÇÃO, EXERCICIO, PODER DISCRICIONARIO, ADMINISTRAÇÃO
PUBLICA.
IMPOSSIBILIDADE, PODER JUDICIARIO, APRECIAÇÃO, CONVENIENCIA
(DIREITO ADMINISTRATIVO), OPORTUNIDADE (DIREITO ADMINISTRATIVO),
DECISÃO ADMINISTRATIVA, INDEFERIMENTO, REMOÇÃO, RESSALVA, HIPOTESE,
EXISTENCIA, ILEGALIDADE, ATO ADMINISTRATIVO.
Referência Legislativa
LEG:FED LEI:008112 ANO:1990
***** RJU-90 REGIME JURIDICO UNICO DOS SERVIDORES PUBLICOS
ART:00036 PAR:ÚNICO
Doutrina
OBRA : CURSO DE DIREITO ADMINISTRATIVO, 10ª ED., MALHEIROS, 1998,
P. 55
AUTOR : CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO
STJ – Princípio da Presunção de Legitimidade

Íntegra do Acompanhamento Resultado sem


Imprimir/Salvar
Acórdão Processual Formatação
Processo
AgRg no REsp 851564 / RS
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL
2006/0104480-9
Relator(a)
Ministro HUMBERTO MARTINS (1130)
Órgão Julgador
T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento
04/10/2007
Data da Publicação/Fonte
DJ 17.10.2007 p. 275
Ementa
TRIBUTÁRIO – EXECUÇÃO FISCAL – REDIRECIONAMENTO – DISSOLUÇÃO
IRREGULAR DA SOCIEDADE - CERTIDÃO DE OFICIAL DE JUSTIÇA - PROVA
SUFICIENTE PARA AUTORIZAR O REDIRECIONAMENTO.
1. O redirecionamento da execução fiscal, e seus consectários
legais, para o sócio-gerente da empresa somente é cabível quando
restar demonstrado que ele agiu com excesso de poderes, infração à
lei ou contra o estatuto, ou no caso de dissolução irregular da
empresa.
2. Esta Corte, tem o entendimento de que os indícios que atestem ter
a empresa encerrado irregularmente suas atividades, como certidão do
oficial de justiça, são considerados suficientes para o
redirecionamento da execução fiscal. Aplicação do princípio da
presunção de legitimidade dos atos do agente público e veracidade do
registro empresarial.
Agravo regimental provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da Segunda Turma do Superior
Tribunal de Justiça "A Turma, por unanimidade, deu provimento ao
agravo regimental, nos termos do voto do(a) Sr(a).
Ministro(a)-Relator(a)." Os Srs. Ministros Herman Benjamin, Eliana
Calmon, João Otávio de Noronha e Castro Meira (Presidente) votaram
com o Sr. Ministro Relator.
Resumo Estruturado
VEJA A EMENTA E DEMAIS INFORMAÇÕES.
Veja
STJ - RESP 936973-RS, RESP 738502-SC

STJ – Princípio da Autotutela

Íntegra do Acompanhamento Resultado sem


Imprimir/Salvar
Acórdão Processual Formatação
Processo
REsp 517587 / AL
RECURSO ESPECIAL
2003/0034114-8
Relator(a)
Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA (1128)
Órgão Julgador
T5 - QUINTA TURMA
Data do Julgamento
07/11/2006
Data da Publicação/Fonte
DJ 27.11.2006 p. 304
Ementa
ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL. SERVIDOR PÚBLICO. VALORES PAGOS A
MAIOR PELA ADMINISTRAÇÃO. ART. 46 DA LEI 8.112/90. ABERTURA DE
PROCESSO ADMINISTRATIVO PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DO
SERVIDOR. NECESSIDADE. PRECEDENTES. RECURSO ESPECIAL CONHECIDO E
IMPROVIDO.
1. Cabe à Administração anular seus atos eivados de irregularidade,
podendo indenizar pelo prejuízo causado, em aplicação do princípio
da autotutela. Inteligência da Súmula 473/STF e do art. 46 da Lei
8.112/90.
2. O poder-dever da autotutela, todavia, não é absoluto, sendo
necessário que a Administração, para reaver os valores
indevidamente pagos, realize prévia apuração da existência, ou não,
de alguma responsabilidade do servidor no recebimento da vantagem
indevida, o que implica, necessariamente, abertura de processo
administrativo.
3. Recurso especial conhecido e improvido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos os autos em que são partes as acima
indicadas, acordam os Ministros da QUINTA TURMA do Superior Tribunal
de Justiça, por unanimidade, conhecer do recurso, mas lhe negar
provimento. Os Srs. Ministros Felix Fischer, Gilson Dipp e Laurita
Vaz votaram com o Sr. Ministro Relator.
Resumo Estruturado
VEJA A EMENTA E DEMAIS INFORMAÇÕES.
Veja
(SERVIDOR PÚBLICO - VALOR PAGO A MAIOR PELA ADMINISTRAÇÃO)
STJ - EDCL NO RMS 12393-PR
(DESCONTO EM FOLHA DE VALOR RECEBIDO A MAIOR - APURAÇÃO)
STJ - RMS 14193-SC
STJ – Princípio da Continuidade do Serviço Público

Íntegra do Acompanhamento Resultado sem


Imprimir/Salvar
Acórdão Processual Formatação
Processo
AgRg na SS 1307 / PR
AGRAVO REGIMENTAL NA SUSPENSÃO DE SEGURANÇA
2003/0232353-2
Relator(a)
Ministro EDSON VIDIGAL (1074)
Órgão Julgador
CE - CORTE ESPECIAL
Data do Julgamento
25/10/2004
Data da Publicação/Fonte
DJ 06.12.2004 p. 175
Ementa
AGRAVO REGIMENTAL EM SUSPENSÃO DE SEGURANÇA. REQUISITOS. LEI Nº
4.348/64, ART. 4º. LESÃO À ORDEM E SAÚDE PÚBLICAS CONFIGURADA.
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE CONCESSÃO. DECURSO DO PRAZO CONTRATUAL.
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTO. RETOMADA DO SERVIÇO PELO PODER
PÚBLICO CONCEDENTE.
1. Nos casos de Mandado de Segurança, quando indeferido o pedido
originário de suspensão em segundo grau, o novo pedido de suspensão,
em se tratando de matéria infraconstitucional, pode ser requerido ao
STJ, como na exata hipótese dos autos (Lei nº 4.348/64, art. 4º, §
1º).
2. A suspensão de liminar, como medida de natureza excepcionalíssima
que é, somente deve ser deferida quando demonstrada a possibilidade
real de que a decisão questionada cause conseqüências graves e
desastrosas a pelo menos um dos valores tutelados pela norma de
regência: ordem, saúde, segurança e economia públicas (Lei nº
4.348/64, art. 4º).
3. Extinto o contrato de concessão - destinado ao abastecimento de
água e esgoto do Município -, por decurso do prazo de vigência, cabe
ao Poder Público a retomada imediata da prestação do serviço, até a
realização de nova licitação, a fim de assegurar a plena observância
do princípio da continuidade do serviço público (Lei nº 8.987/95). A
efetividade do direito à indenização da concessionária, caso devida,
deve ser garantida nas vias ordinárias.
4. Com a demonstração do risco de dano alegado, impõe-se a
manutenção da suspensão concedida.
5. Agravo Regimental não provido.
Acórdão
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da
Corte Especial, do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos
votos e das notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, negar
provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. Ministro
Relator.
Os Srs. Ministros Humberto Gomes de Barros, Cesar Asfor Rocha, José
Delgado, José Arnaldo da Fonseca, Fernando Gonçalves, Carlos Alberto
Menezes Direito, Felix Fischer, Hamilton Carvalhido, Francisco
Falcão, Franciulli Netto, Luiz Fux, Castro Meira e Hélio Quaglia
Barbosa votaram com o Sr. Ministro Relator.
Ausentes, justificadamente, os Srs. Ministros Antônio de Pádua
Ribeiro, Nilson Naves, Sálvio de Figueiredo Teixeira, Francisco
Peçanha Martins, Ari Pargendler, Gilson Dipp, Eliana Calmon e Paulo
Gallotti. Os Srs. Ministros Francisco Peçanha Martins e Gilson Dipp
foram substituídos, respectivamente, pelos Srs. Ministros Castro
Meira e Hélio Quaglia Barbosa.
Resumo Estruturado
COMPETENCIA JURISDICIONAL, STJ, APRECIAÇÃO, PEDIDO, SUSPENSÃO
DE SEGURANÇA, FUNDAMENTAÇÃO, POSSIBILIDADE, GRAVE LESÃO, ORDEM
PUBLICA, SAUDE PUBLICA, HIPOTESE, DESEMBARGADOR, PRESIDENTE,
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, INDEFERIMENTO, SUSPENSÃO, LIMINAR, MANDADO DE
SEGURANÇA, DECORRENCIA, APLICAÇÃO, LEI FEDERAL, 1964,
INEXIGIBILIDADE, EXAURIMENTO, INSTANCIA INFERIOR, DESNECESSIDADE,
AUDIENCIA PREVIA, PARTE CONTRARIA, MOTIVO, POSSIBILIDADE, DEMORA,
PREJUIZO, REQUERENTE.
DESCABIMENTO, CONCESSIONARIA, PERMANENCIA, PRESTAÇÃO, SERVIÇO
PUBLICO, POSTERIORIDADE, ENCERRAMENTO, CONTRATO, CONCESSÃO DE
SERVIÇO PUBLICO, INDEPENDENCIA, FALTA, RECEBIMENTO, INDENIZAÇÃO,
DECORRENCIA, LEI FEDERAL, 1995, PREVISÃO, RESPONSABILIDADE, PODER
PUBLICO, CONCEDENTE, PRESTAÇÃO, SERVIÇO PUBLICO, OBSERVANCIA,
PRINCIPIO DA CONTINUIDADE, NÃO CARACTERIZAÇÃO, ENCAMPAÇÃO (DIREITO
ADMINISTRATIVO).
Referência Legislativa
LEG:FED LEI:004348 ANO:1964
ART:00004 PAR:00001
LEG:FED LEI:008437 ANO:1992
ART:00004 PAR:00001
(COM REDAÇÃO DADA PELA MPR 2180/2001)
LEG:FED MPR:002180 ANO:2001
(MPR 2180-35)
LEG:FED CFD:****** ANO:1988
***** CF-88 CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
ART:00175
LEG:FED LEI:008987 ANO:1995
ART:00035 PAR:00001 PAR:00002
LEG:FED RGI:****** ANO:1989
***** RISTJ-89 REGIMENTO INTERNO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ART:00271
Sucessivos
AgRg na SS 1562 MA 2005/0208680-6 DECISÃO:20/03/2006
DJ DATA:10/04/2006 PG:00099
Íntegra do Acompanhamento
Acórdão Processual

Вам также может понравиться