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Pêndulo Simples: Explorando DADOS∗

yyy yyy yyy, zzz zzz zzz, aaaa, xxx xxxx xx,† and Francisco Geraldo de Melo Pinheiro‡
Documenta-se neste trabalho, um estudo analítico sobre o período oscilatório do pêndulo simples.
Utilizando-se ângulos considerados pequenos de 10,20,30 e 40 graus, um fio inextensível de 0,720
±0, 001 m e considerando a aceleração da gravidade como sendo de 9,780 ±0, 001 m/s2 , foi possível
mensurar uma média para o período oscilatório em cada ângulo à qual possibilitou estimar grafica-
mente a curva de dependência do período com o ângulo.
Abstract: An analytical study on the oscillatory period of the simple pendulum is documented in this paper. Using
angles considered small of 10,20,30 e 40 degrees, an inextensible wire of 0,720 ±0, 001 m and considering the accele-
ration of gravity to be 9,780 ±0, 001 m/s2 , it was possible to measure an average for each oscillatory period at each
angle, which allowed to graph the dependence curve of the period with respect to the angle.

I. INTRODUÇÃO em que l é o comprimento do fio e g é a aceleração da


gravidade local.
Os experimentos realizados nos laboratórios de fí- Na segunda observação o professor justifica esta res-
sica tem como principal objetivo colocar o aluno diante trição considerando que a equação 1 é a solução final
de problemas reais onde se faz necessária a aplicação de um desenvolvimento que leva em consideração que
dos conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas. De sin θ ≈ θ se θ for muito pequeno (QUANDO TETA FOR
modo geral, tais experimentos são relativamente sim- EM RADIANOS). Esta é uma condição que torna o pên-
ples, sendo o termo "relativamente"usado no sentido de dulo simples de pouca utilidade fora dos laboratórios de
que, eventualmente pode ser que haja uma certa dificul- física.
dade na obtenção de equipamentos que possam mensu- Entretanto, a segunda consideração suscita o seguinte
rar com mais exatidão o experimento. Entretanto, exis- questionamento: "o que deve ser considerado como pe-
tem experimentos dos quais podem ser utilizados mate- queno ângulo? 5 graus? 10 graus ? de 0 até quanto?.
riais de baixo custo, como à exemplo, podemos citar o Podemos considerar 20 graus como pequeno ângulo?
cálculo do período oscilatório de pêndulo simples. Esta pergunta é extremamente importante e pode ser
Fazer experimentos em sala de aula utilizando-se ma- considerada como um divisor de águas pois ela coloca
teriais acessíveis de baixo custo podem abrir discussões o aluno diante de um dilema ao qual, em geral, não está
calorosas tanto teóricas quanto práticas a partir de uma acostumado e que é do ponto de vista educacional muito
observação mais aproximada dos resultados obtidos em importante: coloca o aluno diante de uma situação prá-
função das condições em que são realizados. Conside- tica e teórica ao mesmo tempo. Vazquez (1968) coloca
ramos, portanto, um pêndulo simples; “serem as atividades teórica e prática as que transfor-
O pêndulo simples é um sistema físico constituído a mam a natureza e a sociedade; prática, na medida em
partir um corpo de massa m suspensa por um fio ou por que a teoria, como guia da ação, orienta a atividade hu-
outros elementos de comprimento L(geralmente um fio mana; teórica, na medida em que esta ação é consci-
inextensível). A sua oscilação se dá devido ao efeito da ente”, Para uma reposta satisfatória, a esta segunda per-
gravidade quando o mesmo for afastado da sua posição gunta, é importante o bom entendimento do desenvol-
de equilíbrio, a figura 1. vimento da equação (1) como demostrado a seguir.
Neste experimento duas considerações fundamentais Para o desenvolvimento da equação do pêndulo sim-
foram colocadas pelo professor: 1 - o fio utilizado deve ples faz-se necessário o entendimento da distribuição de
ser inextensível (para não alterar o seu comprimento forças conforme mostrado na Figura 1.
quando estiver oscilando) e fino (para não sofrer esfor-
ços expressivos ao se deslocar pelo ar) e 2 - o ângulo
de oscilação deve ser pequeno. A primeira considera- T = mg cos θ (2)
ção é de fácil entendimento a partir da observação da
própria equação que fornece o valor do período de osci-
lação conforme mostrado na equação 1 [? ]. mg = P = mg sin θ (3)
s
l
P = 2π (1)
g d2 θ
mL = −mg sin θ (4)
dt2
∗ Ao Laboratório de Física - UECE
† Also at Coordenação de Física, Universidade Estadual do Ceará. d2 θ
‡ francisco.pinheiro@uece.br mL + mg sin θ = 0 (5)
dt2
2

Caso θ 1 não podemos mais aproximar o sin θ ≈ θ.


Então para encontrar o período exato é preciso inverter
a equação da lei da conservação

s
dt 1 L 1
= √ √ (14)
dθ 2 g cos θ − cos θo

Integrando (14) ao longo de um quarto do período.

s
1 L 1
Z θo
T = 4√ √ dθ (15)
2 g θ cos θ − cos θo

Essa integral não pode ser escrito em termos elemen-


tares e com isso sendo escrita como uma integral elíptica
Figura 1. decomposição das forças
do primeiro tipo onde.

Z c
Dividindo a equação (5) por m 1
f (x) = p dθ (16)
x 1 − k2 sin2 θ
d2 θ
L + g sin θ = 0 (6) Assim substituindo (16) em (15) fica,
dt2
Dividindo a equação (6) por L s
L θo π
T=4 f (sin( , ) (17)
g 2 2
d2 θ g
+ sin θ = 0 (7)
dt2 L Como pela expansão de Mc laurin temos que,

(−1)n
Para sin θ ≈ θ (8)
sin θ = ∑ θ3 θ5 θ7
(18)
n =0 θ− 3! + 5! − 7!

Substituindo os valores de (18) em (17) temos que;


d2 θ g
+ θ=0 (9)
dt2 L
s
L 1 θo 3 θo 15 θo
T = 2π (1 + sin2 ( ) + ( )2 sin4 ( ) + ( )2 sen6 ( ))
Seja g 2 2 8 2 48 2
(19)
θ (0) = θ o (10)


s
L 2n! θo
T = 2π
g ∑ ( (2n n!)2 )2 sin2n ( 2 ) (20)
dθo n =0
=0 (11)
dt
Assim (20) fica
Assim (9) fica A primeira e mais importante observação é que a ex-
pressão para se obter os resultados, foi obtida de forma
r teórica(segundo as aplicações de Newton) e usada na
g prática à partir do experimento do pêndulo simples.
θ (t) = θo cos( t) (12)
L Desta forma utilizando-se a teoria/prática podemos
colocar o aluno diante de discussões interessantes, Um
Para θ 1 bom exemplo de um problema real é o do pêndulo sim-
ples. Entretanto, em muitos casos os alunos são apresen-
s tados a um roteiro a ser seguido que consiste em tabelas
L a serem preenchidas com o valores medidos no experi-
To = 2π (13)
g mento.
3

II. MATERIAIS E MÉTODOS apresentadas na Tabela I.

Considerando a necessidade de um alto grau de exa- Tabela I. Média do período


tidão foi utilizado um cronômetro digital controlado
Ângulo T (seg)
por um sensor de presença, conforme mostrado no di-
10 1,705 ±0, 001
agrama na figura X. Ao contrário do que normalmente 20 1,715 ±0, 001
se faz no experimento de pêndulo simples, quando o 30 1,729 ±0, 001
período de oscilação é obtido a partir da medida do 40 1,747 ±0, 001
tempo transcorrido de várias oscilações, e, devido ao
número de oscilações, neste experimento a medida é ob- segundo a figura 2
tida observando-se apenas a primeira oscilação. Isto é
fundamental pois o período do pêndulo, conforme de- my title
1.77
mostrado no desenvolvimento das equações anteriores
é modulado pela amplitude de oscilação que por sua vez 1.76
é alterada ao longo do tempo pois o sistema sofre uma
1.75
contínua perda de energia devido as forças externas atu-
antes no sistema (atrito do fio e da massa com ar, atrito 1.74
no pivô). A resolução deste cronômetro é de 1.0 ms. Foi
1.73
desenvolvido especificamente para este experimento e
esta baseado em uma placa microprocessadora de uso 1.72
geral tipo FRDMK64F. O sensor utilizado foi um fotodi-
1.71
odo associado a um emissor de luz infravermelho mo-
delo XX. No desenvolvimento do programa a medida 1.7
do tempo foi realizada por rotinas internas disponibi-
1.69
lizadas pelo ambiente de desenvolvimento. O compri- 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
mento do fio foi de 98 cm.
A medida do período de oscilação foi obtida, como
sendo;
Figura 2. curva de dependência do período com o ângulo

s
L θ2 11θo4
T = 2π (1 + o + + ...) (21) IV. REFERÊNCIAS
g 16 3072
VAZQUEZ, A. S. Filosofia da práxis. Rio de Janeiro:
Paz e Terra. 1968
D. Halliday, R. Resnick and J.Walker, Fundamentos
III. RESULTADOS
de Física (Livros Técnicos e Científicos, Rio de Janeiro,
2001), 6a ed.
Foi utilizado um fio, considerado inextensível, com o C. Huygens, Horologium Oscillatorium sive De Motu
comprimento de 0,720 ±0, 001 m e a aceleração da gra- Pendulorum ad Horologia Aptato Demonstrationes Ge-
vidade 9,780 ±0, 001 m/s2 cujo valor corresponde a me- ometric (Paris, 1673), traduzido para o inglês por R.J.
dição realizada na Universidade Estadual do Ceará no Blackwell como The Pendulum Clock, or Geome- trical
Campus Itaperi.foi obtido no site do IBGE. As medidas Demonstrations Concerning the Motion of Pen- dula as
do período para os ângulos de 10,20, 30 e 40 graus são Applied to Clocks. (Iowa State Univ. Press, Ames, 1986).

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