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Lance um dado 12 vezes consecutivas e registre no que a chance de isso ocorrer é em torno de 10%. A res-

Probabilidade
quadro o número de vezes (a freqüência) da face que sur- posta correta é um número maior — aproximadamente
giu com o mesmo número. 50%, precisamente 50,7%.
Qual número apareceu mais vezes? A razão para essa probabilidade alta é que o número
Quantas vezes ele apareceu? de pessoas envolvidas não importa tanto e, sim, o número
de pares que se podem formar com as pessoas. Como
Freqüência
são 23 pessoas no campo, formam-se 253 duplas dife-
1—
rentes. Ainda restam outras etapas para calcular a pro-
2— babilidade exata. Quando se calcula o valor exato, isso
3— parece intuitivamente errado, no entanto a matemática é
4— impecável.
5— Jogadores e agenciadores de apostas utilizam tais
probabilidades para explorar os não-cautelosos.
6—
Qualquer fenômeno natural ou provocado a respeito do
Discuta com os colegas e o professor se é possível qual se fazem observações constitui um experimento.
prever o resultado do próximo lance. Exemplos:
No dia-a-dia muitos acontecimentos são, em maior ou a) Lançar um dado e, após sua queda, observar o
menor grau, analisados por suas chances de ocorrência. A número na face de cima.
genética, por exemplo, fornece dados para se estimarem as b) Deixar cair de certa altura uma pedra no vácuo e de-
chances de um casal, em que o marido é albino, ter um filho terminar o tempo que leva para ela atingir o solo.
albino. A física, na teoria cinética dos gases, procura prever Repetindo a experiência do primeiro exemplo algu-
o número de moléculas que se chocarão e o instante aproxi- mas vezes, os resultados serão imprevisíveis, mesmo sob
mado do choque. A pesquisa estatística analisa as chances as mesmas condições. Experimentos com essas caracte-
de um ou outro candidato vencer as eleições. rísticas, denominam-se aleatórios, são alvos do cálculo
Dessa busca incansável em calcular as possibilida- das probabilidades.
des de um fenômeno acontecer é que nasceu a teoria Reproduzindo a experiência do segundo exemplo sob
das probabilidades, ramo da matemática que se ocupa as mesmas condições iniciais, sempre se obtêm os mes-
desse cálculo. mos resultados. Experimen-
A teoria das probabilidades teve início nos jogos de azar tos com essas caracterís-
(cartas, dados, xadrez). Entre os ilustres matemáticos que se ticas, são denominados
dedicaram a essa teoria, citam-se Cardano (1561—1576), determinísticos, não
Pascal, Fermat e Laplace. fazem parte
Os problemas de probabilidade às vezes provocam con- do nosso
trovérsias, porque a resposta matemática considerada ver- estudo.
dadeira difere do que sugere a intuição. Um dos maiores
problemas de probabilidade contra-intuitiva é a chance de
partilhar com outra pessoa o mesmo dia de aniversário. Su-
ponhamos um campo de futebol com 23 pessoas, em
dois times de 11 jogadores e o juiz. Qual a proba-
bilidade de duas dessas 23 pessoas fazerem ani-
versário no mesmo dia?
Como o ano possui 365 dias e são 23 pes-
soas, parece improvável que duas delas tenham o
mesmo dia de aniversário. Intuitivamente diríamos

Teoria
das
probabilidades Matemática 2M2
1/8
1
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Espaço amostral
Probabilidade
Teoria das probabilidades
Cada experimento apresenta um conjunto de resul- No caso dos dados, pode-se determinar a ocorrên-
tados possíveis. cia de número par, formando um subconjunto de E. Tal
No lançamento do dado, há seis resultados possí- ocorrência recebe o nome de evento A.
veis, representado pelo conjunto E = {1, 2, 3, 4, 5, 6} — Espaço amostral: E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
O conjunto de todos os resultados possíveis do expe- — Evento A: ocorrência de número par ⇒
rimento aleatório denominamos espaço amostral (E). No ⇒ A = {2, 4, 6}
caso desse exemplo, o número de elementos do espaço Esse evento possui três elementos, indicado por
amostral é igual a seis, representado por n(E) = 6 n(A) = 3

1. No lançamento de dados da atividade Quais as chances de retirarmos uma bola amarela?


inicial, responda: 3
As chances são ou 60%
a) Qual número apareceu mais vezes? 5

Resultado obtido pelo aluno.


Quais as chances de retirarmos uma bola verde?
2
b) Compare esse resultado com outros obtidos pe- As chances são ou 40%
5
los colegas. Os resultados são iguais ou próxi-
mos?
São próximos, pois o número de jogadas é mínimo; quanto maior o número de
5. Calcule o número de elementos do espaço amostral
jogadas, eles tendem a ser iguais, concluindo-se que são eqüiprováveis. correspondente à escolha de um número de três algaris-
mos distintos formado com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
c) Se o dado for lançado uma só vez, quais são as Para saber o número de elementos, calcula-se o número de ar-
ranjos simples de 6 elementos tomados 3 a 3.
chances de o número três sair? n(E) = A6,3 = 6 . 5 . 4 = 120
As chances são de 1/6 ou aproximadamente 16,66%

6. Considere o experimento retirar uma carta aleato-


2. Se lançarmos dois dados, quais as chances de a so-
riamente de um baralho de 52 cartas.
matória de dois números ser igual a 7?
n(E) = 36
a) Descreva o espaço amostral.
n(A) = 6 b) Evento A: ocorrência do número 3
As chances são
6 1
= ou aproximadamente 16,66% c) Evento B: ocorrência da dama de ouros
36 6
d) Evento C: ocorrência do número 10
e) Chances de ocorrer o número 10
a) Espaço amostral: retirar uma carta aleatoriamente do baralho de 52 cartas
3. Determine o espaço amostral e o evento que possi- E = {2c, 2o, 2e, 2p, 3c, 3o, 3e, 3p, ... , Ac, Ao, Ap, Ae}
bilita sair coroa no lançamento de uma moeda. c, o, e, p representam, respectivamente, copas, ouro, espada e paus.
b) Evento A: ocorrência do número 3 = {3c, 3o, 3e, 3p}
Representando cara por C1 e coroa por C2:
c) Evento B: ocorrência da dama de ouros = {Do}
Espaço amostral: E = {C1, C2}
d) Evento C: ocorrência do número 10 = {10c, 10o, 10e, 10p}
Evento A: sair coroa ⇒ A = {C2}
4 1
e) As chances são = ou, aproximadamente, 7,69%
52 13

4. Uma urna contém duas bolas verdes e três amare-


las. Defina o espaço amostral do experimento retirar uma
bola ao acaso e os eventos A (retirar uma bola verde) e
B (retirar uma bola amarela).
Representando as bolas verdes por V1, V2 e as bolas amarelas por A1, A2, A3:
Espaço amostral: E = {V1, V2, A1, A2, A3} 7. Entre seis pessoas, duas devem ser escolhidas para
Evento A: retirar uma bola verde ⇒ A = {V1, V2} formar uma comissão de dois membros. Determine o nú-
Evento B: retirar uma bola amarela ⇒ B = {A1, A2, A3}
mero de elementos do espaço amostral.
n=6
2 Matemática 2M2
C6,2 = 6!
=
30
= 15
2/8 2!4 ! 2
n(E) = 15
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Cálculo de probabilidade

Probabilidade
Teoria das probabilidades
Pai Mãe
IAi IAi Combinações
possíveis
para o grupo
sanguíneo do
IAIA IAi IAi ii filho

Nesse caso há uma possibilidade de o filho ser do


grupo sanguíneo A, se homozigoto; duas possibilidades
de ele ser A, se heterozigoto; apenas uma possibilidade
de ser do grupo sanguíneo O.
A probabilidade de o filho ser do grupo sanguíneo O
1
é, portanto, ou 25%
4
Conclui-se que n(E) = 4 e n(A) = 1 Orientação ao pro-
Então, calcula-se a probabilidade de o filho ser do fessor — O projeto
refere-se ao cálculo
grupo sanguíneo O dividindo n(A) por n(E) de probabilidade. No
n( A ) 1 projeto há uma re-
p(A)= = lação de conceitos
n( E ) 4 que poderá auxiliá-
O jovem casal tem um filho cujo grupo sanguíneo é
Ou seja: p(A) = 25% lo no exemplo.
O. Sabendo que o pai é do grupo sanguíneo A e a mãe
Num experimento aleatório em que o espaço amos-
também, qual a probabilidade de esse casal ter outro fi-
tral é eqüiprovável (quando todos os seus elementos têm
lho do grupo sanguíneo O?
a mesma chance), a probabilidade de ocorrer o evento A
Como os pais são do grupo sanguíneo A, e o filho,
[p(A)] é dada por
do grupo O, conclui-se que os pais são heterozigotos,
pois o gen do grupo O é recessivo. Observe a árvore ge- n( A ) Número de resultados favoráveis
p(A) = ou p(A) =
nealógica. n( E ) Número de resultados possíveis

1. Numa turma da 8ª série será realizada 3. (Fatec—SP) Jogam-se dois dados, exatamente iguais
eleição para escolher dois representantes de turma. Os e sem vícios, ambos tendo as faces numeradas de 1 a 6.
alunos Marcos, Patrícia, Pedro e João são candidatos A probabilidade de se obter a soma nos dois dados igual
aos cargos. Qual a probabilidade de Pedro ser um dos a 5 é: Lançando dois dados: 6 . 6 = 36 resultados possíveis.
1
representantes? a) A soma dos resultados nos dois dados é 5 quando se tem
Como são quatro candidatos, o espaço Logo, a probabilidade de Pedro ser um 6 (1, 4), (2, 3), (3, 2) e (4, 1)
amostral é composto de todas as com- dos representantes é b) 0,1 Então: n(A) = 4 e n(E) = 36
binações simples de quatro elementos, n( A ) 3 1 c) 0,4 n( A )
=
4 1
= = 0,111 ...
tomados dois a dois. p(A) = = = P(A) =
n( E ) 6 2 d) 0,111... n( E ) 36 9
4 12 1 A probabilidade de se obter a soma dos números nos dois
Logo: C4,2 = = =6 e) 4%
2!2! 2 Como = 50%, a probabilidade de dados igual a 5 é 0,111...
2
n(E) = 6 Pedro ser representante é 50%
10 km A
O número de elementos do evento “Pedro 4. (Enem) Um município de
10

ser um dos representantes” é dado por 628 km2 é atendido por duas
km

3!
C3,1 =
1! 2 !
=3 emissoras de rádio cujas an-
Município
10

2. (FGV—RJ) Uma urna contém 1 000 bolinhas nume- tenas A e B alcançam um raio
km

radas de 1 a 1 000. Uma bola é sorteada. Qual a proba- de 10 km do município, con-


forme mostra a figura. 10 km B
bilidade de observarmos um múltiplo de 7?
Calculando o número de elementos do evento A — “múltiplos de 7”—, sendo o es- Para orçar um contrato publicitário, a agência pre-
paço amostral igual a 1 000. cisa avaliar a probabilidade que um morador tem de, cir-
Os números múltiplos de 7 formam uma PA
a1 = 7 r=7 an= 994 culando livremente pelo município, encontrar-se na área
Calcula-se o número de múltiplos de 7 entre 1 e 1 000 de alcance de pelo menos uma das emissoras.
an = a1 + (n – 1 ) . r
994 = 7 + (n – 1 ) . 7 Essa probabilidade é de, aproximadamente:
994 = 7 + 7n – 7 a) 20% n(E) = 628 A = 157 m2
n = 142 n(A) = 157
b) 25% π . r2
Entre 1 e 1 000 existem 142 números múltiplos de 7, portanto n(A) = 142 A=
n(A) 142 71 c) 30% 2 157 1
Logo: p(A) = 628 = 4 = 25%
Matemática 2M2 3
p(A) = =
n(E) 1 000 500
=
d) 35% A=
314 3/8
71 2
A probabilidade de observarmos um múltiplo de 7 é
500 e) 40%
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5. (PUC—PR) De um grupo de 15 rapazes, cinco devem 6. (Vunesp—SP) O resultado de uma pesquisa realizada

Probabilidade
Teoria das probabilidades
ser relacionados ao acaso para formar um time de bas- pelo Ibespe sobre o perfil dos fumantes e publicada pela
quete. Entre os 15 rapazes estão Carlos e Augusto. Qual revista Veja de 3/6/98 mostra que, num grupo de 1 000 pes-
a probabilidade de que ambos sejam selecionados? soas, 17% fumam e, dentre os fumantes, 44% são mulhe-
a) 8 res. Se, nesse grupo de 1 000 pessoas, uma é escolhida
21 ao acaso, a probabilidade de ela ser fumante e mulher
15 !
b) 3 n(E) = C15,5 =
5 !10 !
= 3 003 é, aproximadamente:
7 a) 0,044 n(E) = 1 000
13 ! n(A) ⇒ 17% de 1 000 = 170
2 n(A) = C13,3 = = 286 b) 0,075
c) 3 !10 ! 44% de 170 = 74,8
21 c) 0,44 n( A ) 74 , 8
n( A ) 286 2 p(A) = = = 0, 0748 ≅ 0,075
d) 5
p(A) = = = d) 0,0075 n( E ) 1 000
n( E ) 3 003 21
21 e) 0,0044
e) 5
33

Probabilidade do complementar de evento


E Seja A um dos eventos do espaço amostral E do experimento. Os elementos de E que não per-
tencem a A denominamos o conjunto complementar de A, representado por A.
A Dizemos que é A o evento quando não ocorre A.
Considere o experimento lançar um dado honesto e observar a face voltada para cima após
A a queda.
Determine a probabilidade de ocorrência dos eventos A e B nesse experimento.
A = {ocorrência de número par}
n( A ) 3
A = {2 , 4 , 6} n(A) = 3 p(A) = =
n( E ) 6
B = {ocorrência de número ímpar}={não-ocorrência de número par}
n( B ) 3
B = {1 , 3 , 5} n(B) = 3 p(B) = =
n( E ) 6
O evento B é complementar de A, indicado por B = A
Observe: Dividindo os dois membros por n(E):
p(A) + p(B) = p(E) n( A ) n( B ) n( E )
+ = =1
3 3 6 n( E ) n( E ) n( E )
+ =
6 6 6 p(A) + p(B) = p(E) =1
De modo geral:
p(A) = 1 – p(B)
n(A) + n(A) = n(E)

A moeda não-viciada é lançada três vezes consecutivas. Qual a probabilidade de ocorrer coroa (C) em
pelo menos um dos lançamentos?
O evento A (sair coroa pelo menos uma vez) e o evento A (não sair coroa em nenhum dos lançamentos) são
eventos complementares.
1º lançamento 2º lançamento 3º lançamento
n(E)= 2 . 2 . 2 = 8 triplas

A = {( cara, cara, cara)}


1
n( A ) = 1 tripla p( A)=
8
Sendo p(A) = 1 – p(A):
1 7
P(A) = 1 − =
8 8
4 Matemática 2M2
Probabilidade de sair coroa pelo menos uma vez: 7/8
4/8
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Probabilidade
Teoria das probabilidades
1. Uma fábrica produz 40 peças, das quais Probabilidade da união de eventos
seis com defeito. Qual a probabilidade, escolhendo-se Observando os resultados obtidos no exercício an-
ao acaso uma das peças, de que ela seja perfeita? terior:
Evento A = peças perfeitas p(A ∪ B) = p(A) + p(B) – p(A ∩ B)
A = peças defeituosas
1 1 1 2
p(A) + p(A) = 1 p(A ∪ B) = + − =
p(A) = 1 – 6/40 = 36/40 2 3 6 3
Somando as probabilidades de os eventos A e B ocor-
rerem, contam-se duas vezes a probabilidade de o ele-
mento seis acontecer, uma vez em p(A) e outra em p(B).
2. Um aluno de sua sala será escolhido, ao acaso, como Por esse motivo, desconta-se a probabilidade da inter-
representante. Qual a probabilidade de você não ser es- secção de A ∩ B = {6}
colhido? Caso A ∩ B = ∅, tem-se: p(A) ∪ p(B) = p(A) + p(B)
P(A) = 1/n (n representa o número de alunos da turma)
P(A) = 1 – 1/n
4. Numa urna existem bolas numeradas de um a dez.
Qualquer bola tem a mesma chance de ser retirada.
Qual a probabilidade de se retirar uma delas cujo nú-
Propriedades da probabilidade
mero seja:
I. Se o evento A não tem elementos do espaço amos-
a) par?
tral, isto é, A = ∅, ele é impossível e p(A) = 0
b) primo?
II. Se o evento tem o mesmo número de elementos
c) par ou primo?
que o espaço amostral, isto é, n(A) = n(E), deno-
d) par e primo?
mina-se certo e p(A) = 1 = 100%
E = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10}
III. A probabilidade do evento A qualquer é p(A), no n(E) = 10
qual 0 „ p(A) „ 1 ou 0% „ p(A) „ 100% Evento A: número par ⇒ A = {2, 4, 6, 8, 10}; n(A) = 5
Evento B: número primo ⇒ B = {2, 3, 5, 7}; n(B) = 4
A ∩ B = {2}; n (A ∩ B) = 1
3. No lançamento de um dado honesto, determine a a) probabilidade de o número ser par: p(A) =
5 1
= , ou seja, 50%
10 2
probabilidade de no evento:
4 2
a) sair um número par. b) probabilidade de o número ser primo: p(B) = = = 0,4, ou seja, 40%
10 5
b) sair um número múltiplo de 3. c) probabilidade de o número ser par ou primo:
c) sair um número par e múltiplo de 3. 1 2
p(A) = p(B) =
2 5
d) sair um número par ou múltiplo de 3. 1
p(A ∩ B) =
Considerando o evento A sair um número par e o evento B um número múlti- 10
plo de 3: p(A ∪ B) = p(A) + p(B) – p(A ∩ B)
Espaço amostral E = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, ou seja, n(E) = 6 1 2 1
p(A ∪ B) = + −
Há elementos de E que satisfazem: 2 5 10
— apenas o evento A → {2, 4, 6} 4
— apenas o evento B → {3, 6} p(A ∪ B) = = 0,8, ou seja, 80%
5
— o evento A e o B → {6}, ou seja, A ∩ B = {6} d) probabilidade de o número ser par e primo:
— o evento A ou o B → {2, 3, 4, 6}, ou seja, A ∪ B = {2, 3, 4, 6}
1
p(A ∩ B) = = 0,1, ou seja, 10%
Calculando a probabilidade de cada evento: 10
a) sair um número par
n( A ) 3 1
p(A) = = =
n( E ) 6 2
b) sair um múltiplo de 3
n( B ) 2 1
5. No lançamento de dado, qual a probabilidade de não
p(B) = = = sair o número quatro?
n( E ) 6 3
c) sair um número par e múltiplo de 3 Se n(E) = 6, então a probabilidade de sair o número
quatro é 1
n( A ∩ B ) 1
p(A ∩ B) = =
n( E ) 6 6
d) sair um número par ou múltiplo de 3 Portanto a probabilidade de não sair quatro é
n( A ∪ B ) 4 2
p(A ∪ B) = = = 1 – p(A) = 1 − 1 = 5
n( E ) 6 3 6 6
Matemática 2M2 5
5/8
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6. Uma moeda não-viciada é 9. Uma urna contém 15 bolas numeradas de 1 a 15. Es-

Probabilidade
Teoria das probabilidades
lançada três vezes consecutivas. colhe-se uma delas ao acaso e vê-se que o número nela
Qual a probabilidade de ocorrer marcado é maior que 7. Qual é a probabilidade de esse
cara nos três lançamentos? número ser múltiplo de 5?
Utilize a árvore de possibilidades para registrar todas Há dois modos para resolver esse problema:
1º) Reduzindo o espaço amostral.
as chances de resultado. Como o número retirado é maior que 7, têm-se 8 números possíveis: 8, 9, 10, 11,
1º lançamento 2º lançamento 3º lançamento 12, 13, 14 e 15; portanto n(E) = 8
Para o evento “ocorrer um número múltiplo de 5”, tem-se 10 e 15; logo: n(A) = 2

144424443
Ca → (Ca, Ca, Ca)
Ca
Co → (Ca, Ca, Co) 2 1
Ca Portanto: p(A) = = ou 25%
Ca → (Ca, Co, Ca) 8 4
Co
Co → (Ca, Co, Co) 2º) Considerando o espaço amostral total.
8 triplas
Ca
Ca → (Co, Ca, Co) Calcula-se a probabilidade de o número ser maior que 7 e múltiplo de 5: P = 2
Co → (Co, Ca, Co) 15
Co 8
Ca → (Co, Ca, Ca) Calcula-se a probabilidade de o número ser maior que 7: P =
Co 15
Co → (Co, Co, Co)
A probabilidade de ocorrer o evento A, sabendo que já ocorreu o evento B, é dada por
Evento A: {ocorrência de três caras} = {(Ca, Ca, Ca)} 2
n(A) = 1 p(A) =
1 15 = 2 = 1
P(múltiplo de 5 / maior que 7) = ou 25%
8 8 8 4
Obtém-se o mesmo resultado analisando separadamente a probabilidade da ocorrên- 15
cia de cara em cada lançamento.
Probabilidade condicionada
1
1º lançamento: p(Ca) = A ocorrência de dois eventos A e B do mesmo es-
2
1
paço amostral E com p(B) ≠ 0 denomina-se probabili-
2º lançamento: p(Ca) =
2 dade de A condicionada a B, representada por p(A/B)
1 1 1 1 1
3º lançamento: p(Ca) = p(Ca, Ca, Ca) = . . = a probabilidade de ocorrer A, dada a informação de que
2 2 2 2 8
B já ocorreu.
Probabilidade da intersecção de eventos p( A ∩ B )
Portanto: P(A/B) =
A probabilidade de obter cara nos três lançamentos p( B )
é igual ao produto das probabilidades de cada exigên-
cia. Tal fato acontece sempre que os eventos são inde- 10. (FEI—SP) Estudos revelam que determinada espécie
pendentes, ou seja, a ocorrência de cara no primeiro de arbusto nativa da Serra do Mar apresenta floração de
lançamento não interfere no possível resultado do se- cor branca com probabilidade 0,6 e de cor amarela com
gundo lançamento; este, por sua vez, não interfere no probabilidade 0,2. No restante dos casos, o arbusto não
resultado do terceiro. apresenta floração. Observando-se dois desses arbus-
Conclui-se que A, B e C são eventos independen- tos, qual a probabilidade de que pelo menos um apre-
tes do mesmo espaço amostral. sente floração amarela?
p(A ∩ B ∩ C) = p(A) . p(B) . p(C) a) 0,50 Um arbusto não apresenta floração amarela com probabi-
lidade 1 – 0,2 = 0,8
b) 0,36
Atividade 7 7. (Fuvest—SP) Uma urna contém três bolas: uma verde, Assim, a probabilidade de que dois arbustos não apresen-
A exigência é que as c) 0,42 tem floração amarela é 0,8 . 0,8 = 0,64
uma azul e uma branca. Tira-se uma bola ao acaso, re- A probabilidade de que pelo menos um deles apresente flo-
cores sejam diferen- d) 0,20
tes: a primeira bola gistra-se a cor e coloca-se a bola de volta na urna. Re- ração amarela é, portanto, 1 – 0,64 = 0,36
retirada r, de qual-
e) 0,40
pete-se essa experiência duas vezes. Qual a probabili-
quer cor; a segunda
de cor diferente da dade de serem registradas três cores distintas?
11. (Mack—SP) Dois prêmios iguais são sorteados en-
primeira; a terceira 3 2 1 2
diferente das duas P(A ∩ B ∩ C) = . . =
3 3 3 9
tre seis pessoas, sendo quatro homens e duas mulhe-
anteriores. A cada res. Supondo que a mesma pessoa não possa ganhar
retirada, registra-
se a cor da bola, os dois prêmios, a probabilidade de pelo menos um ser
8. (Vunesp—SP) Numa gaiola estão nove camundongos
e esta é devolvida homem é:
à urna. O espaço rotulados 1, 2, 3, ..., 9. Selecionando conjuntamente dois
a) 5
Como há dois prêmios para seis pessoas, têm-se C6,2 = 15
amostral, portanto, camundongos ao acaso (todos têm igual probabilidade pares de indivíduos que podem ser formados. Como exis-
não se reduz. 6 tem duas mulheres somente, em pelo menos um par não
de escolha), a probabilidade de que na seleção ambos 7 haverá homens. A probabilidade pedida, portanto, é dada
os camundongos tenham rótulo ímpar é: b)
8 por 1 –
1
=
14
p (ímpar e ímpar) = p (I ∩ I’)
a) 0,3777.. 14
15 15
Evento I = {ímpar na primeira escolha} c)
b) 0,47 5 15
n( I) = 5 p(I) =
c) 0,17 9
13
d) 0,2777... Evento I’ = {ímpar na segunda escolha, tendo saído d)
ímpar na primeira} 14
e) 0,13333....
e) 8
4
6 Matemática 2M2 n(I’) = 4 p(I’) =
8
(Note que o espaço amostral
6/8 se reduziu após a primeira retirada.)
9
5 4 5
P(I ∩ I’) = . = = 0,2777...
9 8 18
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12. (FEI—SP) As fichas dos 1 000 operários de uma refi- mas. Se nesse grupo de 500 estudantes um é escolhido

Probabilidade
Teoria das probabilidades
naria são numeradas de 1 a 1 000. As fichas cujos núme- ao acaso, a probabilidade de que ele realize pelo menos
ros são múltiplos de 14 ou 24 ou de ambos pertencem a uma dessas duas atividades, isto é, pratique um tipo de
funcionários que tiveram passagem pela enfermaria com esporte ou freqüente um curso de idiomas, é:
6
sintomas de intoxicação. Qual a probabilidade de o sor- a) 18 d)
teado ser um dos que passaram pela enfermaria? 25 25
3
a) 0,122 Entre 1 e 1 000 existem 71 múltiplos de 14,41 múltiplos de
b) e) 2
b) 0,112
24 e 5 múltiplos de ambos 5 5
Os números múltiplos de 14 formam uma PA de r = 14, em
12 O número de alunos que pratica algum tipo de esporte ou fre-
c) 0,121 que a1 = 14; an = 994; n = 71 c) qüenta um curso de idiomas é 240 + 180 – 120 = 300
d) 0,107 Os números múltiplos de 24 formam uma PA de r = 24, em 25
que a1 = 24; an = 984; n = 41 A probabilidade é dada, portanto, por 300 = 3
e) 0,117 Os números múltiplos de 14 e 24 formam uma PA de r = 168, 500 5
na qual a1 = 168; an = 840; n = 5
Logo passaram pela enfermaria 71 + 41 – 5 = 107 funcio- 14. (PUC—RJ) Uma doença congênita afeta 1 em cada
107 700 homens. Numa população de um milhão de homens,
nários, e a probabilidade pedida é = 0,107
1 000 a probabilidade de que um homem, tomado ao acaso,
não seja afetado é:
13. (Vunesp—SP) Em um colégio foi realizada uma pes- a) superior a 0,99 Como a proporção se mantém tanto para 700
quisa sobre as atividades extracurriculares de seus alu- quanto para um milhão de homens, basta de-
b) igual a 0,99 terminar a probabilidade de escolher um ho-
nos. Dos 500 alunos entrevistados, 240 praticavam um c) menor que 0,98 mem não-afetado entre os 700.
tipo de esporte, 180 freqüentavam um curso de idiomas n(E) = 700
d) igual a 1 O evento A = {escolha de um homem não-
e 120 realizavam essas duas atividades, ou seja, pratica- 700 afetado} n(A) = 699
e) 1 ou 50%
vam um tipo de esporte e freqüentavam um curso de idio- P(A) = 699/700 = 0,998
2

1. Lançando-se a moeda não-viciada duas vezes b) uma carta de naipe preto?


consecutivas, qual a probabilidade de ocorrerem duas coroas? 26 1
p= =
n(E) = 2 . 2 = 4 52 2
1 c) uma carta de ouros?
Evento A = {ocorrência de Ca e Ca) = {(Ca, Ca)} n(A) = 1 p(A) =
4 13 1
De outro modo: p= =
52 4
1 1 1
p(Ca, Ca) = . =
2 2 4
4. Um casal pretende ter três filhos. Qual a probabilidade de
2. Suponha um baralho com dez cartas, em que quatro de- os três filhos serem do mesmo sexo?
las são damas. Na retirada sucessiva e ao acaso de duas des- 2 1
n(E) = 2 . 2 . 2 =8 Evento A: n(A) = 2 p(A) = =
sas cartas, qual é a probabilidade de ocorrer pelo menos uma 8 4
dama entre elas?
10 cartas: 4 damas e 6 não-damas (ñD). O complementar de sair ao menos uma
dama é não saírem duas cartas não-damas.
p(ao menos uma dama) = 1 – p(ñD, ñD) 5. Uma fábrica produz 30 peças das quais quatro apresentam
p = 1− 
 6 5
.  = 1− =
2 2 defeito. Escolhendo, ao acaso, três dessas peças, qual a pro-
 10 9  6 3 babilidade de que as três sejam defeituosas?
n(E) = C30, 3
3. Retirando-se, ao acaso, uma carta do baralho com 52 car- 4.3.2 1
tas, qual a probabilidade de a carta retirada ser: n(A) = C4, 3 p(A) = =
30 . 29 . 28 1 015
a) um ás?
4 1
p= =
52 13

6. (Vunesp—SP) Num grupo de 100 pessoas da O número de pares que se podem formar entre as 1 000 pessoas é dado por
zona rural, 25 estão afetadas por uma parasitose intestinal A e 11
A100,2 = 100 ! = 9 900 ⇒ n(E) = 9 900
por uma parasitose intestinal B, não se verificando nenhum caso 98 !
de incidência conjunta de A e B. Duas pessoas desse grupo são
escolhidas, aleatoriamente, uma após a outra. Determine a pro- Na dupla há uma pessoa afetada por A, e outra, por B, então o evento tem 25 . 11 ele-
babilidade de que, dessa dupla, a primeira pessoa esteja afeta- mentos.
da por A, e a segunda, por B. Logo: p(A) =
n( A )
=
275
=
1
≅ 2,8%
Matemática 2M2 7
n( E ) 9 900 36 7/8
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7. Participam de um jantar 100 profissionais, sendo 20 médi- 8. Com os algarismos 1, 2, 5, 7 e 9 se formam centenas. Qual

Probabilidade
Teoria das probabilidades
cos, 30 dentistas, 12 enfermeiros, e os demais profissionais, de a probabilidade de que, escolhendo-se ao acaso uma delas, ela
outras áreas. Um prêmio será sorteado entre eles. Qual a pro- contenha o número 2 na casa da dezena?
babilidade de o sorteado ser médico ou enfermeiro? n(E) = A5, 3 = 60
20 12 32 8 12 1
p(A ∪ B) = + = = n(A) = A4, 2 = 12 p(A) = =
100 100 100 25 60 5

9. (Santa Casa—SP) Numa gaveta há dez pa- b) Qual a probabilidade de a soma dos resultados ser
res distintos de meias, mas ambos os pés de um dos pares es- maior ou igual a 16?
tão rasgados. Tirando-se da gaveta um pé de meia por vez, ao Evento A = {(4, 6, 6), (5, 5, 6), (6, 6, 6), (5, 6, 6) e suas permutações com
acaso, calcule a probabilidade de saírem dois pés de meia do repetições}
mesmo par, não-rasgados, fazendo-se duas retiradas. n(A) = 3 . P3, 2 + 1 = 10 p(A) =
10
=
5
20 pares (18 perfeitas e 2 rasgadas) 216 108
18 1 9
p(perfeita e o par) = . =
20 19 190 12. (Enem) Um apostador tem três opções para participar de
certa modalidade de jogo, que consiste no sorteio aleatório de
um número dentre dez.
1ª opção: comprar três números para um único sorteio.
2ª opção: comprar dois números para um sorteio e um número
10. (Fuvest—SP) Uma urna contém três bolas pretas e cinco para um segundo sorteio.
bolas brancas. Quantas bolas azuis devem ser colocadas nes- 3ª opção: comprar um número para cada sorteio, num total de
sa urna, de modo que, retirando-se uma bola ao acaso, a pro- três sorteios.
I. Se X, Y, Z representam as probabilidades de o aposta-
babilidade de ela ser azul seja igual a 2 ?
3 dor ganhar algum prêmio, escolhendo, respectivamen-
E = {3 pretas, 5 brancas, x azuis} n(E) = 8 + x te, a 1ª, a 2ª ou a 3ª opções, é correto afirmar que:
x
=
2 a) X < Y < Z
P(azul) = x = 16
8+x 3 b) X = Y = Z
c) X >Y = Z
d) X = Y > Z
e) X > Y > Z

II. Escolhendo a segunda opção, a probabilidade de o apos-


tador não ganhar em qualquer dos sorteios é igual a:
11. (Unicamp—SP) Um dado é jogado três vezes, uma após a
a) 90%
outra. Pergunta-se:
b) 81% Para não ganhar em qualquer dos sorteios, na segunda
a) Quantos são os resultados possíveis em que os três
c) 72% opção, os números sorteados devem ser um dos oito não-
números obtidos sejam diferentes? comprados no primeiro sorteio e um dos nove não-com-
d) 70% prados no segundo sorteio. A probabilidade de que isso
(qualquer nº, nº ≠ do primeiro, ≠ dos outros dois) e) 65%
6 . 5 . 4 = 120 possibilidades 8 9 72
aconteça é dada por P = . = = 72%
10 10 100

Anotações
Teste 12 I
Cálculo de X: se o apostador concorrer com três números ao mesmo prêmio, ele terá três chances em dez de ganhar, ou seja, 30%. Isso poderia ser calculado de outra
forma, pensando nas chances de perder. Se ele concorrer com apenas três números, terá sete chances em dez de perder, ou seja, 70%. As chances de ganhar são dadas
por 100% menos as chances de perder, portanto 30%. Cálculo de Y: se interessar ganhar o prêmio em qualquer dos dois sorteios, a única situação desfavorável é aquela
em que o apostador perderá nos dois sorteios. As chances de que isso aconteça são dadas por:
— perder no primeiro sorteio → P = 8/10 = 80%
— perder no segundo sorteio → P = 9/10 = 90%
Probabilidade de perder nos dois sorteios: P = 80% . 90% = 72%
As chances de que o apostador ganhe em um dos dois sorteios é, portanto:
P = 100% – 72% = 28%
Cálculo de Z: se interessar ganhar o prêmio em qualquer dos três sorteios, a única situação desfavorável é aquela em que ele perderá nos três. As chances de que isso
aconteça são dadas por:
— perder no primeiro sorteio → P = 9/10 = 90%
— perder no segundo sorteio → P = 9/10 = 90%
— perder no terceiro sorteio → P = 9/10 = 90%
Probabilidade de perder nos três sorteios: 90% . 90% . 90% = 72,9%
Assim, a probabilidade de o apostador ganhar em algum dos sorteios é dada por
8 Matemática 2M2 100% – 72,9% = 27,1%
8/8 Conclusão: X > Y > Z
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Binômio de

Binômio de Newton e matrizes


Newton

Um casal planejou ter dois filhos. Qual a probabili- Como cada nascimento independe de nascimentos
dade de nascerem um menino e uma menina? anteriores:
1
E dois meninos? E duas meninas? p(MM) = p(M) . p(M) = p . p = p 2 =
4
Como você fez para descobrir?
Compare sua resposta com a dos colegas e discuta p(MF) = p(M) . p(F) = p . q = 1
4
com eles as soluções encontradas.
1
Utilizando o método do produto de probabilidades, p(FM) = p(F) . p(M) = q . p =
4
sabe-se qual a probabilidade de todas as crianças se-
1
rem meninos ou todas meninas. Representando por M p(FF) = p(F) . p(F) = q . q =
4
o nascimento de meninos, por F o nascimento de me-
A probabilidade total é 1.
ninas e omitindo a possibilidade de nascimento de gê-
Desprezando a ordem de nascimentos:
meos ou de múltiplos.
p2 + 2pq + q2 = 1
Probabilidade de que todas sejam meninas, visto o
resultado de cada nascimento ser independente do re- p2 + 2pq + q2 pode ser escrito na forma (p + q) 2
sultado de outros nascimentos prévios na mesma famí- Portanto:
1 1 1
lia: . = — a probabilidade de nascerem dois meninos é p2, ou
2 2 4 1
Na mesma família, considerando o nascimento de seja,
4
crianças com sexos diferentes, ou seja, uma menina e um
— a probabilidade de nascerem um menino e uma me-
menino ou o inverso, um menino e uma menina: 1 Matemática 2M2 1
1 nina é 2pq, ou seja,
p(M) = p = 2 1/20
2
1 — a probabilidade de nascerem duas meninas é q2, ou
p(F) = q = 1
2 seja,
p+q=1 4
E = {MM, MF, FM, FF}
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Introdução
Binômio de Newton e matrizes
Binômio de Newton
Para o cálculo das probabilidades anteriores, usa- p(MFF) = p(M) . p(F) . p(F) = p . q . q = pq2
se o método binomial, sendo necessário conhecer as p(FMF) = p(F) . p(M) . p(F) = q . p . q = pq2
potências do binômio (p + q)n, também chamado binô- p(FFM) = p(F) . p(F) . p(M) = q . q . p = pq2
mio de Newton. p(FFF) = p(F) . p(F) . p(F) = q . q . q = q3
(p + q)1 = 1p + 1q Desprezando a ordem de nascimento, qual o novo
(p + q)2 = 1p2 + 2pq + 1q2 espaço amostral obtido?
(p + q)3 = 1q3 + 3p2q + 3pq2 + 1q3 O espaço amostral fica reduzido a E = {MMM, MMF, MFF, FFF}
(p + q)4 = 1q4 + 4p3q + 6a2b2 + 4pq3 +1q4
Quais as probabilidades correspondentes?
Os coeficientes constituem os elementos do triângulo
p(MMM) = p3
de Pascal (números binomiais).
1 p(MMF) = 3p2q
1 1 p(MFF) = 3pq2
1 2 1 p(FFF) = q3
1 3 3 1 Qual o binômio que podemos representar utilizando
1 4 6 4 1 os coeficientes?
1 5 10 10 5 1
As quatro probabilidades são os termos do binômio (p + q)3
. . . . . . . Ou seja: q3 + 3p2q + 3pq2 + q3
. . . . . . .
. . . . . . .
2. Dados dois números naturais n e p, com n … p, deno-
Também pode ser escrito assim: n
mina-se número binomial n sobre p, indicado por   , o
0 p
(0 ) número definido por  
1
(0 ) ( 11 ) n
  =
n!
2 p p !( n − p )!
(0 ) ( 21 ) 2
( )
2
 
3 n é o numerador e o número p, o denominador do
(0 ) ( 31 ) 3
( )
2 ( 33 ) binomial.
(4
0 ) ( 41 ) ( )
4
2 ( 43 ) ( 44 ) Como Cpn = n!
.. .. .. .. .. . . p !( n − p )!
. . . . . . n
Tem-se:   = Cn
p

( n0 ) ( n1 ) ( n2 ) ( n3 ) ( 4 ) . . . ( nn )
n p
.. .. .. .. .. . Utilizando essa definição, calcule os números bino-
. . . . . . . . .. miais.
8 n! 8! 8 . 7 . 6 . 5 . 4!
a)   = = = = 70
Logo: p !( n − p )! 4 !( 8 − 4 )!
2  2  2 2 4 4! . 4 . 3 . 2 . 1
1p2 + 2pq + 1q2 =   p2 +   pq +   q =
0
  1   2 9 n! 9! 9 . 8 . 7 . 6!
(p + q)2 = 12 = 1 b)   = = =
p !( n − p )! 3 !( 9 − 3 )! 3 . 2 . 1 . 6 !
= 84
3
Nesta unidade estudaremos o desenvolvimento de
um binômio do tipo (p + q) n — binômio de Newton.
n n!
c)   = =1
0 !n !
0
1. Numa família com três crianças, utilizando
 n n! n ( n − 1)!
a mesma notação do exemplo da abertura d)   = = =n
1!( n − 1)! 1( n − 1)!
deste capítulo, quais as possibilidades de nascimento 1 
de meninos e meninas?
E = {MMM, MMF, MFM, FMM, MFF, FMF, FFM, FFF}
 n n! n!
e)   = =
n !( n − n )! n ! 0 !
=1
 n
Utilizando o produto das probabilidades, calcule a
2 Matemática 2M2 probabilidade correspondente. f)
6 6! 6! 6 . 5 . 4 . 3 ! 120
2/20   = = = = = 20
p(MMM) = p(M) . p(M) . p(M) = p . p . p = p 3 3
3 !( 6 − 3 )! 3 ! 3 ! 3 ! . 3 . 2 . 1 6

p(MMF) = p(M) . p(M) . p(F) = p . p . q = p2q


p(MFM) = p(M) . p(F) . p(M) = p . q . p = p2q 7 7! 7 . 6 . 5 ! 42
g)   = = = = 21
p(FMM) = p(F) . p(M) . p(M) = q . p . p = p2q 5 !( 7 − 5 )! 2
5
5 ! 2!
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Triângulo de Pascal

Binômio de Newton e matrizes


Binômio de Newton
O triângulo de Pascal é a maneira prática de dis- Desse modo:
por números binomiais para efetuar o cálculo de seus n n
valores.   =   ⇔ p = q ou p + q = n
 p   q
Observe. n  n 
Considerando   = 
 p   n − p 
( 00 )    

( 10 ) ( 11 ) n
Tem-se:   =
n!
(I)
p p !( n − p )!
( 20 ) ( 21 ) ( 22 )  

( 30 ) ( 31 ) ( 32 ) ( 33 )  n 
  =
n!
=
n!
( II )
− ( n − p )!p !
( 40 ) ( 41 ) ( 42 ) ( 43 ) ( )
4
4
 n p  ( n − p )! 
n − ( n − p )
 !
.. .. .. .. .. . .
. . . . . . Comparando (I) e (II):
n  n 
( n0 ) ( n1 ) ( n2 ) ( n3 ) ( n4) . . . ( nn )   =  
.. .. .. .. .. . p n − p
. . . . . . . . ..
Nessa disposição, colocam-se os binomiais de
denominadores iguais na mesma coluna e de numera-
dores iguais na mesma linha. 1. Resolva as equações binomiais.
Substituem-se os números binomiais no triângulo pe- 7  7 
los respectivos valores.   =  
1 2x   x + 4 
1 1 Sabendo que os números binomiais são iguais:
1 2 1
1º) 2x = x + 4 ⇒ 2x – x = 4 ⇒ x = 4
1 3 3 1
1 4 6 4 1 ou
1 5 10 10 5 1 2º) 2x + x + 4 = 7 ⇒ 3x + 4 = 7 ⇒ 3x = 7 – 4 ⇒
. . . . . . . ⇒ 3x = 3 ⇒ x = 1
. . . . . . . Para x = 4:
. . . . . . .
7 7
  =   ⇒ taxas iguais
PROPRIEDADES DOS NÚMEROS BINOMIAIS 8 8
Números binomiais complementares Para x = 1:
Dois números binomiais de mesmo numerador são 7 7
complementares quando a soma dos denominadores é   =   ⇒ taxas complementares
 2  5
igual ao numerador.
S = {1, 4}

1. Resolva as equações.  14   14 
 15   15  b)   =  
a)   =    3p   p + 6 
 2 x − 1  x + 4 
Sendo os números binomiais iguais: Binomiais iguais: Binomiais complementares:
1º) 2x – 1 = x + 4 ⇒ x = 5 ou 3p = p + 6 3p + p + 6 = 14
2º) 2x – 1 + x + 4 = 15 ⇒ x = 4 2p = 6 4p + 6 = 14
p=3 4p = 8
 15   15 
Para x = 5:   =   ⇒ taxas iguais p=2
9 9 Logo: s = {3, 2} Matemática 2M2 3
 15   15 
Para x = 4:   =   ⇒ taxas complementares
7 8
3/20
   
Logo: S = {4, 5}
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Relação de Stifel

Binômio de Newton e matrizes


Binômio de Newton
No triângulo de Pascal, a soma dos elementos con-
secutivos da mesma linha é igual ao elemento situado
abaixo do segundo elemento adicionado. 1. Calcule o valor das expressões.
1
4 4 4 4
a)   +   +   +  
 0  1   3   4 
       
1 1
123  n   n  n   n
  +   +   + ... +   = 2n
0 1
      2  n
1 2 1
123 123
4 4 4 4
Por tan to:   +   +   +   = 24 = 16
1 3 3
123 123 123
1  0  1   3   4 
7 7
1 4 6 4 1 b)   +  
123 123 123 123 3 6
   
7 7
1 5 10 10 5 1 Primeiro se calcula   e   separadamente.
123 123 123 123 123 3 6
   
. . . . . . . 7 n! 7! 7!
  = = = = 35
. . . . . . . 3
  p !( n − p )! 3 !( 7 − 3 )! 3 !4 !
. . . . . . . 7 n! 7! 7!
  = = = = 140
6
  p !(n
n − p )! 3 !( 6 − 3 )! 3 !3!
Portanto:
 1   1  2  Portanto:  7  e  7  = 35 + 140 = 175
  +   =      
 0   1  1  3 6
 2  2  3
  +   =  
 0  1  1 
 2  2  3 1. Usando as propriedades do triângulo de
  +   =   Pascal, calcule as expressões.
1   2   2 
E assim sucessivamente. 6 6 6 6
a)   +   +   +  
Generalizando, tem-se a relação de Stifel.  0  1   2   3 
       
 6  6  6  6
 n − 1  n − 1  n    +   +   +   = 26 = 64
  +   =    0 1   2  3
 p − 1  p  p
5 5
b)   +  
Soma dos números binomiais de uma linha 3 4
   
No triângulo de Pascal, a soma dos elementos da
 5  5   6 
mesma linha de numerador n é igual a 2n.   +   =   = 15
 3  4  4
1 Soma = 1 = 2 0
1 1 Soma = 2 = 2 1 9 9 9
1 2 1 Soma = 4 = 2 2 c)   +   +  
1 3 3 1 Soma = 8 = 2 3 5 4 3
1 4 6 4 1 Soma = 16 = 24  9   9   10 
1 5 10 10 5 1 Soma = 32 = 25   +   =   = 252
 5  4  5 
n  n n n  n Soma = 2n  9 9! 9!
        ...     = = = 84 Então: 252 + 84 = 336
0 1   2 3  n  3  3 !( 9 − 3 )! 3 ! 6 !

Portanto: 6 6


d)   +  
4 Matemática 2M2 3 5
 n   n  n   n    
4/20   +   +   + ... +   = 2n
 0  1   2   n
 6 6! 6!
  = = = 20
 3  3 !( 6 − 3 )! 3 ! 3 !
 6 6! 6!
  = = =6 Então: 20 + 6 = 26
 5  5 !( 6 − 5 )! 5 !
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Binômio de Newton

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Binômio de Newton
Multiplicações de expressões algébricas: b) (2x + y)5 =
(x + y)0 = 1  5 5  5  5
  . ( 2 x )5 . y 0 +   . ( 2 x )4 . y1 +   . ( 2 x )3 . y 2 +   . ( 2 x )2 . y 3 +
(x + y)1 = 1x + 1y  5 4  3  2
(x + y)2 = 1x2 + 2xy + 1y2  5  5 
+   . ( 2 x )1 . y 4 +   . ( 2 x )0 . y 5 =
(x + y)3 = 1x3 + 3x2y + 3xy2 + 1y3 1   0
Comparando os coeficientes numéricos com o triân- = 1 . 32x5 + 5 .16x4y + 10 . 8x3y2 + 10 . 4x2y3 + 5 . 2xy4 + 1 . 1y5 =
gulo de Pascal: = 32x5 + 80x4y + 80x3y2 + 40x2y3 + 10xy4 + y5
1
1 1
1 2 1
1 3 3 1 1. Aplique o teorema de Newton e desen-
Conclusão: volva as potências.
0 a) (3x + y)5
( x + y)0 =  
0
   5  5  5  5
  . ( 3 x )5 . y 0 +   . ( 3 x )4 . y1 +   . ( 3 x )3 . y 2 +   . ( 3 x )2 . y 3 +
 1  1 0
  1
  2
   3
(x + y)1 =   x +   y 5  5 
0
   1 +   . ( 3 x )1 . y 4 +   . ( 3 x )0 . y 5 =
4  5
2  2  2
(x + y)2 =   x 2 +   xy +   y 2 = 1 . 243x5 . 1 + 5 . 81x4y + 10 . 27x3y2 + 10 . 9x2y3 + 5 . 3xy4 + 1 . 1y5 =
0 1   2
      = 243x5 + 405x4y + 270x3y2 + 90x2y3 + 15xy4 + y5
3 3 3 2 3 3
(x + y)3 =   x +   x y +   xy 2 +   y 3
0
  1
  2
  3
b) (x2 + 2a)4
Ou: 4 4 4
0   . ( x 2 )4 . ( 2 a )0 +   . ( x 2 )3 . ( 2 a )1 +   . ( x 2 )2 . ( 2 a )2 +
(x + y)0 =   x0y0 0
  1
  2
0 4  4 
+   . ( x 2 )1 . ( 2 a )3 +   . ( x 2 )0 . ( 2 a )4 =
1   1 3 4
(x + y)1 =   x1y 0 +   x 0 y1
0
   1 = 1 . x8 . 1 + 4 . x6 . 2a + 6 . x4 . 4a + 4 . x3 . 8a31 . 1 . 16a4 =
= x8 + 8x6a + 24x4a2 + 32x3a3+ 16a4
2  2  2
(x + y)2 =   x 2 y 0 +   x1y1 +   x 0 y 2
0 1   2
3 3 3 3 c) (x + 1)4
(x + y)3 =   x 3 y 0 +   x 2 y1 +   x1y 2 +   x 0 y 3 4 4 0 4 3 1 4 2 2 4 1 3 4 0 4
0 1  2 3   . x . 1 +   . x . 1 +   . x . 1 +   . x . 1 +   . x . 1 =
0 1  2 3 4
Generalizando: = 1 . x4 . 1 + 4 . 1 . x3 + 6 . 1 . x2 + 4 . 1 . x + 1 . 1 . 1 =
= x4 + 4x3 + 6x2 + 4x + 1
n  n n
( x + y )n =   x n y 0 +   x n −1y +   x n − 2 y 2 + ... +
0 1   2 2. Desenvolva as potências.
n  n a) (2x – x2)5
+   x n − p y p + ... +   x n − n y n
p
   n  5  5  5
  . ( 2 x )5 . ( − x 2 )0 +   . ( 2 x )4 . ( − x 2 )1 +   . ( 2 x )3 . ( − x 2 )2 +
0
  1
   2
x, y ∈ R e n ∈ N.  5  5   5
Essa fórmula denomina-se binômio de Newton. +   . ( 2 x )2 . ( − x 2 )3 +   . ( 2 x )1 . ( − x 2 )4 +   . ( 2 x )0 . ( − x 2 )5 =
3
  4
   5
= 1 . 32 x5 . 1 – 5 . 16 . x4 . x2 + 10 . 8x3 . x4 – 10 . 4x2 . x6 + 5 . 2x . x8 – 1 . 1x10 =
= 32x5 – 80x6 + 80x7 – 40x8 + 10x9 – x10

Desenvolva as potências: O que ocorre no sinal dos termos?


a) (x + 5)4 = Como o segundo termo é negativo, os sinais são alternados.

4 0 4 4 1 3 4 2 2 4 3 4


  . 5 x +   . 5 x +   . 5 x +   . 5 x +   54 x 0 =
Matemática 2M2 5
4 3 2 1  0 É possível saber quais termos serão negativos? 5/20
= x4 + 20x3 +150x2 + 500x + 625 Como?
Sim. Em todas as potências que possuem expoente ímpar, o resultado permane-

ce negativo.
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4
b) (x – 3y)4
Calcule o termo m6 no desenvolvimento  m2 + m 

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Binômio de Newton
3.
4 4 4 4  2
  . x . ( −3 y )0 +   . x 3 . ( −3 y )1 +   . x 2 . ( −3 y )2 + m
0 1  2 Sabendo que n = 4, x = m 2 e y = :
2
4 1  4 
+   . x . ( −3 y )3 +   . x 0 . ( −3 y )4  n  n −p p
3 4 Tp+1 =   . x .y
= 1 . 1 . x4 – 4x3 . 3y + 6x2 . 9y2 – 4x . 27y3 + 1 . 1 . 81y4 p
= x4 – 12x3y + 54x2y2 – 108xy3 + 81y4 4 m
Tp+1 =   . (m2)4–p .  p
p
  2
4
Tp+1 =   . m8–2p. mp . 2–p
p
 
TERMO GERAL
O desenvolvimento de (x + y) n é 4
Tp+1 =   . m8–p . 2–p (I)
p
n n n  
( x + y )n =   x n y 0 +   x n −1y +   x n − 2 y 2 + ... + Fazendo 8 – p = 6, tem-se p = 2
0
  0
  0
Substituindo p = 2 em (I):
n  n
+   x n − p y p + ... +   x n − n y n 4
p  n T2+1 =   m8–2 . 2–2
2
Todas as parcelas do desenvolvimento do binômio 1
T3 = 6m6 .
de Newton são da forma 4
6
 n  n −p p T3 = 3m
  . x . y , com n, p ∈ N e p „ n 2
p
Termo geral do binômio de Newton: 4. Calcule o termo independente de x no desenvolvi-
8
 
mento de  x + 1 
n  x
Tp +1 =   . x n − p . y p 1
p Sabendo que n = 8, x = x e y = :
x
p
8
Tp+1 =   . x 8 − p .  1 
p x
 
1. Calcule o quarto termo do desenvolvi- 8
Tp+1 =   . x 8 − p . x − p
mento de (2x + 3) 7 p
Calculando o quarto termo:
8
T4 = Tp+1 ⇒ p + 1 = 4 ∴p = 3 Tp+1 =   . x 8 − 2 p ( I )
Substituindo no termo geral: p
n Fazendo 8 – 2p = 0: p = 4
Tp+1 =   . x n − p . y p
p
  Substituindo p = 4 em (I):
7 8
T4 =   . (2x)7–3. 33 T4+1 =   . x 8 − 2.4
3
  4
T4 = 35 . (2x) 4 . 27 T5 = 70 . x0
T4 = 35 . 16x 4 . 27
T4 = 15 120x4 T5 = 70

2. Determine o termo médio de (5x + 2y) 8


Como o desenvolvimento tem 9 termos, o 5º deles
corresponde ao termo médio. 1. Determine o coeficiente do termo em x10
Sabendo que: n = 8, x = 5x, y = 2y no desenvolvimento (2x 2 + x)12
e p + 1 = 4 ⇒ p = 4: Para o 10º termo no desenvolvimento de (2x2 + x)2, tem-se:
p + 1 = 10 ⇒ p = 9
n n = 12, x = 2x2 e y = x
Tp+1 =   . x n − p . y p n
p Tp+1 =   . x n − p . yp
6 Matemática 2M2
8 p
6/20 T5 =   . (5x)8–4. (2y)4  12 
4 T9+1 =   . (2x2)12–9 . x9
9 
T5 = 70 . (5x) 4 . 16y4 T10 = 220 . 8x6 . x9
T5 = 70 . 625x 4 . 16y4 T10 = 1 760x15
T5 = 700 000x4y4 Logo, o coeficiente no 10º termo do binômio é 1 760.
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2. (UFC—CE) O coeficiente de x15 no desenvolvimento 4. O termo independente de x no desenvolvimento de

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Binômio de Newton
12
de (x2 + x–3)15 é:  x 4 + 1
a) 455 Para o 15º termo no desenvolvimento de (x2 + x–3)15, tem-   é:
 x2 
b) 500 se n = 15, x = x2, y = x–3  
Substituindo os valores na fórmula do termo geral: a) par.
c) 555 n  15 
Tp+1 =   . x n − p . yp ⇒ Tp+1 =  (x–3)p . (x2)15–p b) ímpar.
d) 643 p p 
  c) um número quadrado perfeito.
e) n.d.a.
 15   15  d) inexistente.
Tp+1 =   . x–3p . x30–2p ⇒ Tp+1 =   . x30–5p
p  p  e) n.d.a.
 
Mas 30 – 5p = 15 ⇒ p = 3 12 12
 x 4 + 1  x4 1 
 15  O termo geral do desenvolvimento  2  =  2 + 2  = (x2 + x–2)12 é
Logo: T3+1 =   x15  x   x x 
dado por  
3 
 12  –2 p 2 12–p
T4 = 455x15 Tp+1=   (x ) . (x )
p
Portanto o coeficiente de x15 é 455.  
 12 
3. No desenvolvimento do binômio (2x + 4)6, determine =   x–2p . x24–2p
p
o termo central.  12 
=   x24–4p
Como o desenvolvimento tem 7 termos, o termo central é T4 p
Sabendo que n = 6, x = 2x, y = 4, O binômio tem termo independente de x.
p + 1 = 4: p = 3 Então: 24 – 4p = 0 ⇒ p = 6
Tem-se:
 12 
n  6 Logo: Tp+1 = T7 =   x0 = 924 ∴ (É par.)
Tp+1 =   . x n − p . yp ⇒ T4 =   . (2x)6–3 . 43 6
p  
   3
T4 = 20. (2x)3. 64 ⇒ T4 = 1280 . 8x3 ⇒ T4 = 10 240x3
Logo, o termo central do binômio é 10 240x3

1. Resolva a equação binomial. 3. (PUC—PR) Os valores de m que tornam os números bino-


 x   x + 1  11   11 
  +   = 0 miais   e   iguais são:
2  3   m − 1  2 m − 3 
Desenvolvendo os fatoriais: a) m = 1 ou m = 2  11   11 
  =  
x x! x . ( x − 1) . ( x − 2 )! x2 − x b) m = 3 ou m = 4  m − 1  2m − 3 
  = = = c) m = 2 ou m = 5
2
  2 ! . ( x − 2 )! 2 . 1 . ( x − 2 )! 2 m – 1 = 2m – 3 ⇒ m = 2
d) m = 3 ou m = 2 m – 1 + 2m – 3 = 11 ⇒ m = 5
 x + 1 ( x + 1)! ( x + 1)!
  = = = e) m = –2 ou m = 5
 3  3 ! . ( x + 1 − 3 )! 3 . 2 . 1 . ( x − 2 )!
( x + 1) . x . ( x − 1) . ( x − 2 )! x ( x − 1)( x + 1) 4. Calcule o valor da expressão.
= =
6 . ( x − 2 )! 6 4 4 4
E =   20 . 3 4 +   21 . 3 3 +   22 . 3 2 +
Substituindo na equação dada: 0
  1
  2
x ( x − 1) x ( x − 1)( x + 1) 4 4
+ = 0 ⇒ 3x(x – 1) + x(x – 1)(x + 1) = 0 +   23 . 31 +   24 . 3 0
2 6
3
  4
Colocando x(x – 1) em evidência:
x(x – 1) . [3 + x + 1] = 0 E = (2 + 3)4 E = (x + y)4
x(x – 1) . (x + 4) = 0
E = 54 ∴ E = 625
Logo, se o produto de dois ou mais fatores é zero, então um deles (ou todos)
é(são) nulos.
Ou seja: x = 0
x–1=0⇒x=1 5. Calcule a soma das afirmativas verdadeiras.
x + 4 = 0 ⇒ x = –4 ⇒ não satisfaz 01) No desenvolvimento do binômio (x + a) n, todos os ter-
Logo: S = {0, 1} mos têm grau n.
02) Considerando o binômio (x – a) n, pode-se dizer que
n  n  a soma dos coeficientes binomiais de ordem ímpar é
2. (Mack—SP) Para n ∈ IN*, se   =   , então n é igual a:
 20   10  igual à soma dos coeficientes de ordem par.
a) 10 5
 
b) 20 04) A soma dos coeficientes do desenvolvimento  3 x − 1 
c) (20!) – (10!) 2
a 
é igual a 32. 
d) 30
20 !
08) Sabendo que Cm 0 + C1 + C 2 + ... + Cm = 64 , então
m m m Matemática 2M2 7
e)
10 !
Como n ∈ IN* m = 6. 7/20
n  n  16) A soma dos coeficientes dos termos de ordem ímpar no
  =   ⇔ n = 20 + 10
 20   10  desenvolvimento (x + a)n é 64. Então, valor de n = 6
Logo: n = 30 32) O sexto termo do desenvolvimento de (x + 2) 8 é
1 792x3
45 (01+04+08+32)
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Binômio de Newton
6. Calcule o sétimo termo do desenvolvimento 8. Determine o termo em x8 no desenvolvimento (1 + x2 + x3)9

7 Dica: (1 + x 2 + x3)9 = [(1 + x 2) + x3]9
1 
 5 x3 +  Termo geral:
 x 
  9  9

7

7 Tp+1 =   . (x3)p . (1 + x2)9–p ⇒   x3p . (1 + x2)9–p ( I )
 1  −
1
p p 
Tem-se  5 x 3 + =  5 x3 + x 2   
 x    Termo geral de (1 + x2)9–p:
   
1  9 − p  2q
− 9 − p
Então: n = 7, x = 5x3 e y = x 2 Tq+1 =  2 q
 . (x ) . 1
9–p–q ⇒ T
q+1 =   x ( II )
q
  q 
n Substituindo ( II ) em ( I ):
Termo geral: Tp+1 =   . x n − p . yp =  9   9 − p  3p+2q
p Tp+1 =     x
p q
p   
 7  − 1   7 −p
=   . x 2  . ( 5 x 3 )7 − p =   . x 2 . 57–p . x21–3p = Termos em x8: 3p + 2q = 8
p    p  Fazendo p = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8:
   
p
− + 21− 3 p  7
42 − 7 p  9 9 
 7 p = 0 ⇒ q = 4 ⇒ T1 =     x8 = 126x8
=   . 57–p . x 2 =   . 57–p . x 2
p  0 4
p   
5
Termo que contém x7: p=1⇒q= ⇒ Não serve
2
42 − 7 p  9 7
= 7 ⇒ 42 – 7p = 14 ⇒ 7p = 28 ⇒ p = 4 p = 2 ⇒ q = 1 ⇒ T3 =     x8 = 252x8
2  2 1 
  
O desenvolvimento será em x7 quando p = 4
−1
7 p=3⇒q= ⇒ Não serve
Logo: T4+1 = T5 =   . 57–4 . x7 = = 4 375x7 2
4
  Se p > 3 e q < 0, não serve para o problema.
Logo o termo x8 é dado por 128x8 + 252x8 = 378x8

10
 
7. Determine o termo independente de x de  x − 1 
 x 

n
Termo geral: Tp+1 =   . x n − p . yp
p
Logo:
1 −1
9. (UNI-BH—MG) Ao desenvolver totalmente (x + 1) 50, o co-
 10 
Tp + 1 =   . ( x 2 )10 − p . ( −1)p . ( x 2 )p = eficiente do termo de grau 2 será:
p  a) 1  50 
 10  p −p
 10  b) 30 Tp+1 =   x50–p . 1p
p 

=   . ( −1)p . x 5 2 . x 2 ⇒ =   . ( −1)p . x 5 − p c) 1 225
p  p  Para que o grau seja 2:
d) 19 600
O desenvolvimento terá x0 quando 50 – p = 2 ⇒ p = 48
5–p=0⇒p=5
e) 230 300
 50 
 10  T49 =   x2 ∴ 1 225x2
Então: T6 =   . x 0 . ( −1)5 = − 252  48 
5  Logo, o coeficiente é 1 225.

5
10. (Mack—SP) No desenvolvimento de  a + 2  , 11. (PUC—SP) Se, no desenvolvimento do binômio (a + x) n, o
2  coeficiente binomial do quarto termo é igual ao do nono termo,
feito segundo expoentes decrescentes para a, ache o quarto ter- então n é igual a:
mo.  a) 8  n  n −p p
n=5 n

 a b) 9 Termo geral do desenvolvimento de (a + x) : Tp+1 =  p  . x . y
Tem-se: p + 1 = 4 ⇒ p = 3 e x =  
 2 c) 10
 n  n 
y = 2 d) 11 Logo: T = T
8+1 =  8  x . a
3 n–3 ⇒ T = T 8 n–8
 4 3+1 =   x . a 9
Termo geral: e) 12  3  
8 Matemática 2M2 n Como o coeficiente binomial de T4 é igual ao T9, tem-se:
8/20 Tp+1 =   . x n − p . yp
p
n  n 
  =   ⇒ n = 8 + 3 ∴ n = 11 (são complementares)
5 −3  3  8
 5 a a2
Então: T4 =   . ( 2 )3 .   ⇒ 10 . 2 2 . ⇒ T4 = 5 2a2
3
   2  4
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12. (UFRN) O termo independente de x no desenvolvimento de 15. (UFRGS—RS) O termo independente de x no desenvolvi-

Binômio de Newton e matrizes


Binômio de Newton
5 O termo geral é dado por 10
 1  1
x − x   5 mento do binômio  x +  é:
x
  Tp+1 =   x5–p . (–1)p . x–p = 
a) não existe. p  a) 5! Tp+1 = Cp . x10–p . (x–1)p
b) é o primeiro.  5 10
c) é o segundo. =   x5–2p . (–1)–p Tp+1 = Cp . x10–p . x–p
p  10 ! 10
d) é o terceiro. b) Tp+1 = Cp . x10–2p
Para que o termo seja independente de x: 5!5! 10
e) é o quinto. Fazendo 10 – 2p = 0, tem-se p = 5
x5–2p = x0
10 !
5 c) Logo: T5+1 = C5 . x0
Então 5 – 2p = 0 ⇒ p = (Assim, não existe p.) 5! 10
2
T6 = 10!
13. (Mack—SP) Um dos termos no desenvolvimento de (x + 3a)5 5! 5!5!
d)
é 360x3. Sabendo que a não depende de x, o valor de a é: 10 !
a) ±1 Termo geral do desenvolvimento de (x + 3a)5: 5!5!
b) ±2 e)
 5  5 10 !
c) ±3 Tp+1 =   . (3a)p . x5–p ⇒ =   . 3p . ap . x5–p
p 
 p  
d) ±4
3
e) ±5 Logo, o termo que contém x é 16. (PUC—PR) A soma dos três últimos coeficientes de
 5 20
T2+1 =   . 32 . a2 . x3 ⇒ 10 . 9 . a2x3 ⇒= 90a2x3
 2
 1 2
   2 + y  é:
 x  S = C18 + C19 + C20
Mas T3 = 360x3 20 20 20
Logo: 90a2x3 = 360x3 a) 190 S = C19 + C20
20 20
Então: a2 = 4 ⇒ a = ±2 b) 220
21! 20 !
c) 321 S= +
19 ! 2 ! 20 ! 0 !
14. (FGV—SP) No desenvolvimento do binômio (a + b)n+5, orde- d) 211 21 . 20
nado segundo as potências decrescentes de a, o quociente en- e) 3 224 S= + 1∴ S = 211
2
tre o termo que ocupa a (n + 3) -ésima posição por aquele que
2 b2 T 2 b2
ocupa a (n + 1) -ésima é , isto é, n + 3 =
3 a2 Tn + 1 3 a2
Então o valor de n é: 17. (UFPR) Calcule o coeficiente de x18 no desenvolvimento de
a) 0 n=n+5 (x2 + 1)5 . (x + 2) 10, explicando os procedimentos usados.
b) 9 Tn+3 = Cnn ++ 52 . a2 . bn+3
c) 4 Tn+1 = Cn . a4 . bn+1 Tp+1 = Cp . (x2)5–p . 1p
n +5 5
d) 5 Tp+1 = Cp . x10–2p . 1p
n + 2 . a 2 . bn + 3 5
e) 6 C n+5 2b 2 Cn + 2 . a −2 2b 2
= ⇒ n+5 . b2 = Tq+1 = Cq . x10–q . 2q
Cnn + 5 . a 4 . bn + 1 3a2 Cnn + 5 3a2 10
Tp+1 . Tq+1 = Cp . Cq . 2q . 1p . x10–2p . x10–q
Cnn ++ 52 . b 2 3b2 ( n + 5 )! ( n + 5 )! 5 10
= ⇒3. = 2. Tp+1 . Tq+1 = Cp . Cq . 1p . 2q . x10–2p+10–q
Cnn + 5 . a 2 3a2 3 !( n + 2 )! 5 !(( n )! 5 10
Fazendo 20 – 2p – q = 18, tem-se:
3 2
= –2p – q = –2 p=0eq=2
64748

3 !( n + 2 ) . ( n + 1) n ! 5 . 4 . 3 !( n )!
2p + q = 2 ⇒ ou
3 1
= p=1eq=0
n2 + 3 n + 2 10
n2 + 3n + 2 – 30 = 0 Para p = 0 e q = 2, tem-se:
n2 + 3n – 28 = 0 Tp+1 . Tq+1 = C05 . C10
2
. 10 . 22 . x18 = 180x18
n1 = 4 ou n2 = –7
Como n ∈ N, então n = 4 Para p = 1 e q = 0, tem-se:
Tp+1 . Tq+1 = C15 . C10
0
. 11 . 20 . x18 = 5x18
Portanto o coeficiente de x18 é 180 + 5 = 185

Isaac Newton
Tomando a matemática desde o início do mundo até o tempo de Newton, o que ele fez é de longe a melhor metade.
Leibniz
Isaac Newton nasceu prematuramente no dia de Natal de 1642 em Woolsthorpe, no interior da
Inglaterra. De origem humilde, em 1661 ingressou no Trinity College, Cambridge, onde executava
trabalhos domésticos para os colegas da faculdade para pagar suas despesas.
Newton não mostrou especial capacidade nos seus primeiros anos em Cambridge, embora te-
nha lido, dentre outros livros, trabalhos sobre óptica e matemática, assim como Princípios de Filo-
sofia, de Descartes, e Diálogo sobre os Dois Sistemas do Mundo, de Galileu. Newton deveria então Matemática 2M2 9
preparar-se para o diploma de mestre, mas em dezembro de 1664 a peste bubônica fez com que 9/20
a universidade onde estudava fechasse. Durante esse período, Newton foi para casa para viver e
pensar. Foi então que saíram muitas de suas contribuições às ciências, como o cálculo diferencial,
a lei da gravitação universal, o estudo da natureza, das cores e o teorema binomial. Newton foi um
gênio em matemática, física e mecânica, porém sua paixão era a teologia e a química.
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Binômio de Newton e matrizes

Matrizes Observe na tabela a quantidade de bonecas, carri-


nhos e jogos que havia no estoque de duas lojas de brin-
quedos no início da manhã.
Qual o estoque de brinquedos de cada loja no final
desse dia?
Estoque final
Loja A Loja B Loja A Loja B
Bonecas 18 12 Bonecas 9 5

Carrinhos 10 8 Carrinhos 4 2

Jogos 16 14 Jogos 6 10

Nesse dia, as duas lojas obtiveram as seguintes ven-


Os dados apresentados nessas tabelas são represen-
das no período da manhã e da tarde:
tados na forma de matrizes, e o cálculo para saber o nú-
Manhã mero de brinquedos no estoque ao final do dia utiliza as
Loja A Loja B operações com matrizes. Observe:
Bonecas 7 2 18 12  7 2   2 5   9 5 
Carrinhos 3 4        
Tarde 10 8  −  3 4  −  3 2  =  4 2 
10 Matemática 2M2 Jogos 4 3 Loja A Loja B 16 14   4 3   6 1   6 10 
10/20        
Bonecas 2 5 Neste capítulo estudaremos as matrizes, suas opera-
Carrinhos 3 2 ções e como sua representação auxilia nos cálculos para
Jogos 6 1 resolver problemas como esse.
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Matriz

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
Toda tabela com m . n elementos dispostos em 2. Represente explicitamente cada uma das matrizes.
m linhas e n colunas denomina-se matriz m x n (lê-se a) A = (aij)2x2, tal que aij = 3i – j
m por n). a a 
Representa-se a matriz utilizando duas barras, dois Sabendo que A =  11 12  :
a 
 21 a 22 
parênteses ou colchetes. a11 = 3 . 1 – 1 = 2
a12 = 3 . 1 – 2 = 1
 1 3 7 5 a21 = 3 . 2 – 1 = 5
2 4 5    7 6 −9 8  a22 = 3 . 2 – 2 = 4
A= B =  −1 0 4 8  C =  
3 7 2  −4 −6 5 9   −8 7 −4 2  Logo: A = 
 2 1
   5 4 
 
A matriz é indicada por letra maiúscula, e o elemento
da matriz, por letra minúscula acompanhada de dois ín-
dices — o primeiro indicando a linha em que está o ele- b) A = (aij)3x2, tal que aij = i2 + j
mento, e o segundo, a coluna à qual ele pertence.  a11 a12 
Representa-se genericamente uma matriz A do tipo  
Sabendo que A =  a 21 a 22  :
m x n por a 
 31 a 32 

 a11 a12 a11 = 12 + 1 = 2


a13 ... a1n 
  a12 = 12 + 2 = 3
a a 22 a 23 ... a 2 n  a21 = 22 + 1 = 5
A mxn =  21 a22 = 22 + 2 = 6
 ... ... ... ... ... 
  a31 = 32 + 1 = 10
a m1 a m 2 am 3 ... a mn  a32 = 32 + 2 = 11
2 3
 
Essa é a representação extensa, podendo-se escrevê- Logo: A =  5 6 
 10 11
la de forma abreviada.  
A = (aij)mxn ou A = (aij), 1 „ i „ m, 1 „ j „ n
Uma matriz A = (a ij)2x3 pode ser representada por
uma lei matemática como a ij = 5 i – j
MATRIZ QUADRADA
Toda matriz cujo número de linhas coincide com o
Nesse caso, o termo a11 vale 4
número de colunas (m = n) denomina-se matriz qua-
a11 = 5 . 1 – 1 ⇒ a11 = 4
drada de ordem n.
Calcule os demais termos e construa a matriz A.
 −2 5 
a21 = 5 . 2 – 1 ⇒ a21 = 9 a) A =  , A é matriz quadrada de ordem 2.
 −4 7 
a12 = 5 . 1 – 2 ⇒ a12 = 3  
a22 = 5 . 2 – 2 ⇒ a22 = 8  1 8 7
a13 = 5 . 1 – 3 ⇒ a13 = 2  
b) B =  2 5 3  , B é matriz quadrada de ordem 3.
a23 = 5 . 2 – 3 ⇒ a21 = 7 5 1 9
Portanto:  
Numa matriz quadrada de ordem n, a diagonal for-
 4 3 2
A =   mada pelos elementos a ij, com i = j, é a diagonal princi-
 9 8 7
pal; a formada pelos elementos a n1, na-1,2, ... , a2,n-1, →
→ a1n, a diagonal secundária.
 −2 5 
A =  
 −4 7 
1. Calcule os elementos e forme a matriz Os elementos da diagonal principal são –2 e 7; os da
A = (a ij) 2x2 , definida pela fórmula a ij = i . j diagonal secundária, –4 e 5.
 a11 a12 
Sabendo que A =   :
 a 21 a 22 
a11 = 1 . 1 = 1
MATRIZ LINHA E MATRIZ COLUNA
a12 = 1 . 2 = 2 A matriz que apresenta somente uma linha, do tipo
a21 = 2 . 1 = 2
1 x n, é chamada de matriz linha.
a22 = 2 . 2 = 4
 1 2 A que possui somente uma coluna, do tipo m x 1, é
Logo: A = 
2 4
 denominada matriz coluna. Matemática 2M2 11
a) [5 7 9 2 3] é matriz linha 1 x 5 11/20
3
 
b)  9  é matriz coluna 3 x 1
 2
 
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MATRIZ NULA Sendo a matriz A = (a ij)2x3, tal que

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes

678
Possui todos os elementos iguais a zero. 2i + j, se i … j
aij = , obtenha At.
0 0 i – j, se i < j
A =    a11 a12 a13 
0 0 Como A =   , tem-se: a11 = 2 . 1 + 1 = 3
 a 21 a 22 a 23 
a12 = 1 – 2 = –1
MATRIZ DIAGONAL a13 = 1 – 3 = –2
a21 = 2 . 2 + 1 = 5
Quando uma matriz quadrada de ordem n possui os a22 = 2 . 2 + 2 = 6
elementos que não pertencem à diagonal principal igual a23 = 2 – 3 = –1
 3 5
a zero, ela é matriz diagonal.  3 −1 −2   
Então: A =   Assim, a transposta de A é: A t =  −1 6 
 5 6 − 1  −2 −1
 1 0 0  
  4 0
A = 0 3 0 B =  
0 0 5  0 3
  IGUALDADE DE MATRIZES
Calcule a soma dos elementos da diagonal secun- Duas matrizes, A e B, são iguais, se todos os ele-
dária da matriz A = (a ij)3x3, definida por mentos de A são iguais aos correspondentes em B. Re-
presenta-se por A = B
678

aij = 3i + j, se i „ j
i + 2j, se i > j 3 6 3 6
Se A =   e B =   , então A = B
Sabendo que os elementos da diagonal secundária da matriz quadrada de ordem  9 1   9 1
três são a13, a22, a31:
a13 = 3 . 1 + 3 = 6
a22 = 3 . 2 + 2 = 8
a31 = 3 + 2 . 1 = 5
Logo a soma dos elementos é 6 + 8 + 5 = 19
1. Determine os números reais x e y, tais que
x + y 1   3 1
MATRIZ TRANSPOSTA  = 
 − 5 x − y   −5 −1
Matriz transposta é aquela obtida com a troca das li-
nhas pelas colunas de uma matriz A do tipo m x n, indi- Fazendo x + y = 3 e x – y = –1:
cada por At.  x + y = 3

 x − y = − 1
3 2  2x = 2
3 5 7  t = 5 9 
A=  ⇒ A   x=1
 2 9 1 7 1 x+y=3
  1+y=3
Determine a transposta da matriz A = (a ij)2x4, tal que y=2
Logo: x = 1 e y = 2
678

i + j, se i = j a a12 a13 a14 


aij = Como A =  11  , tem-se:
a a 22 a 23 a 24 
0, se i ≠ j  21
a11 = 1 + 1 = 2 a21 = 0 2. Determine os valores reais de m de modo que se tenha
a12 = 0 a23 = 0  2 m2 − 9   2 0 
 =
 m − 3 m + 3   0 0 
a13 = 0 a22 = 2 + 2 = 4
a14 = 0 a24 = 0
   
2 0 0 0
Logo: A =   Sabendo que, para haver igualdade entre matrizes, seus termos correspondentes de-
0 4 0 0 
 2 0 vem ser iguais
  m–3=0⇒m=3
0 4
Assim, a transposta de A é: At =  m + 3 = 0 ⇒ m = –3
0 0 m2 – 9 = 0 ⇒ m = ±3
 
0 0  Logo: m = ±3

Adição de matrizes
Nas tabelas, verifique a produção de uma indústria de calçados nos meses de novembro e dezembro.
Novembro Dezembro
Modelo Modelo
A B A B
12 Matemática 2M2 Gênero Gênero
12/20 Feminino 350 298 Feminino 247 270
Masculino 457 356 Masculino 530 325
Infantil 398 432 Infantil 380 422
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Qual a produção do último bimes-

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
tre do ano? Complete a tabela.
A soma das matrizes A = (a ij)mxn e B = (bij)mxn resulta na matriz
Novembro / Dezembro C = (cij)mxn, tal que cij = aij + bij
Modelo
A B
Gênero MATRIZ OPOSTA
Duas matrizes A = (a ij)mxn e B = (b ij)mxn são opostas se, e somente se,
Feminino 597 568
aij = –bij , ou seja, A + B = 0 mxn.
Masculino 987 681
Indica-se a oposta de A por –A.
4 7  −4 −7 
A =   e B =   são matrizes opostas.
Infantil 778 854
 3 5  −3 −5 
Utilizando a adição de matrizes,
represente os dados das tabelas na
forma de matrizes. A adição de matrizes do tipo m x n apresenta as seguintes pro-
priedades:
 350 298   247 270 
    — associativa ⇒ (A + B) + C = A + (B + C), quaisquer que sejam as ma-
 457 356  +  530 325  =
 398 432   380 422  trizes A, B e C do tipo m x n;
   
— comutativa ⇒ A + B = B + A, quaisquer que sejam A e B do tipo m x n;
 350 + 247 298 + 270   597 568 
   
=  457 + 530 356 + 325  =  987 681
— elemento neutro ⇒ A + 0 = 0 + A = A
 398 + 380 432 + 422   778 854 
   

Subtração de matrizes
Sendo A e B duas matrizes do tipo m x n, a matriz A + (–B) é denominada diferença entre A e B.
A – B = A + (–B)

 4 −5   −2 9   4 + 2 −5 − 9   6 −14 
Se A =   e B =   , então A − B =   =  
 3 − 8   − 4 1   3 + 4 −8 − 1   7 −9 

Multiplicação de número real por matriz


Em janeiro, uma Representando na forma de matriz:
fábrica produziu certo
 354 267   3 . 354 3 . 267   1 062 801 
número de unidades      
de parafusos, porcas 3 .  354 267  =  3 . 354 3 . 267  =  1 062 801 
e pregos com dois diâ-  562 431  3 . 562 3 . 431  1 686 1 293 
     
metros diferentes, como
Dado um número real k e uma matriz A = (a ij)mxn,
mostra a tabela.
o produto k . A é a matriz
Diâmetro X Diâmetro Y B = (bij)mxn, tal que b ij = k . aij
Parafusos 354 267
Porcas 354 267
Pregos 562 431 O produto do número real k pela matriz apre-
No mês de fevereiro, a capacidade da fábrica aumen- senta as seguintes propriedades:
tou, em virtude da volta dos funcionários que estavam — k . (A + B) = k . A + k . B
de férias. A produção triplicou, tendo como resultado os — k . (p . A) = (k . p) . A
valores da tabela. — (k + p) . A = k . A + p . A
— 1.A=A
Diâmetro X Diâmetro Y Matemática 2M2 13
Parafusos 1 062 801 13/20
Porcas 1 062 801
Pregos 1 686 1 293
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Multiplicação de Matrizes
Binômio de Newton e matrizes
Matrizes A multiplicação de matrizes apresenta as pro-
priedades:
— associativa → (AB) . C = A . (BC), quaisquer que sejam
as matrizes A = (aij)mxn, B = (bjj)nxp e C = (cij)mxp
— distributiva → (A + B) . C = AC + BC ou C . (A + B) =
= CA + CB, quaisquer que sejam as matrizes
Uma indústria fabrica dois modelos diferentes de
A = (aij)mxn, B = (b jj)nxp e C = (cij)mxp
bicicleta. A tabela I mostra o número de parafusos e
— (kA) . B = A . (kB) = k . (AB), quaisquer que sejam
rodas utilizadas em cada modelo, e a tabela II, a pre-
k ∈ R e as matrizes A = (a ij)mxn e B = (b jj)nxp
visão da produção de bicicletas para os meses de ju-
A multiplicação de matrizes não é comutativa, ou
nho e julho.
seja, para duas matrizes quaisquer A e B, AB ≠ BA
Tabela I Tabela II
Modelo Modelo Junho Julho
A B Modelo A 45 50 1. Em São Paulo, na região do ABC, uma
montadora precisa fazer a previsão da quan-
Parafusos 12 10 Modelo B 32 40
tidade de rodas e eixos que irá utilizar no
Rodas 2 2 primeiro trimestre do
Quantas rodas e quantos parafusos são necessários próximo ano. A mon-
para a produção dos dois meses? tadora pretende lan-
Para calcular a quantidade de rodas e parafusos para çar dois no-
os dois meses, tem-se: vos modelos
Parafusos de carretas.
Junho: 12 . 45 + 10 . 32 = 860
Julho: 12 . 50 + 10 . 40 = 1 000 Observe as tabelas.
Rodas Na primeira tabela, tem-se a relação entre os mode-
Junho: 2 . 45 + 2 . 32 = 154 los e o número de rodas e eixos por eles utilizados.
Julho: 2 . 50 + 2 . 40 = 180 Modelo A Modelo B
Organizando os dados na tabela:
Rodas 4 6
Junho Julho Eixos 3 4
Parafusos 860 1 000
A segunda tabela apresenta a previsão do número de
Rodas 154 180 carretas a serem produzidas no primeiro trimestre.
Podem-se representar esses cálculos na forma de Janeiro Fevereiro Março
matrizes. Modelo A 10 20 25
 12 10   45 50  Modelo B 10 15 20
  .   =
 2 2   32 40  Calcule a quantidade de rodas e eixos de que a mon-
 12 . 45 + 10 . 32 12 . 50 + 10 . 40   860 1 000  tadora precisará para cada um dos meses, completando
=  = 
 2 . 45 + 2 . 32 2 . 50 + 2 . 40   154 180  a tabela.

Dadas duas matrizes A = (a ij)mxn e B = (b jj)nxp Janeiro Fevereiro Março


O produto AB constitui a matriz C = (c ij) mxp, tal Rodas 100 170 220
que o elemento cij é calculado multiplicando ordena- Eixos 70 120 155
damente os elementos da linha i da matriz A pelos ele-
mentos da coluna j da matriz B, e, depois, somando os  4 6   10 20 25 
  .   =
produtos obtidos.  3 4   10 15 20 
14 Matemática 2M2  4 . 10 + 6 . 10 4 . 20 + 6 . 15 4 . 25 + 6 . 20 
14/20 O produto AB entre duas matrizes dadas existe so- =   =
 3 . 10 + 4 . 10 3 . 20 + 4 . 15 3 . 25 + 4 . 20 
mente se o número de colunas de A for igual ao número
 100 170 220 
de colunas de B. =  
 70 120 155 
Assim: Amxn . Bnxp
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4. (Cefet—PR) Se A, B e C são matrizes do tipo 2 x 3,

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
 1 2
 1 2 1   3 x 1 e 1 x 4, respectivamente, então o produto A . B . C é:
2. Dadas as matrizes A = 
 3 1 2  , B =  2 1  e a) matriz do tipo 4 x 2 Dado A . B . C, tem-se:
4    3 1
    b) matriz do tipo 2 x 4 (A) 2x3 . (B) 3x1 . (C) 1x4
(A . B)2x1 . (C)1x4
C =  5  , determine:
c) matriz do tipo 3 x 4 (A . B . C)2x4
6
  d) matriz do tipo 4 x 3
a) AB e) indefinido
Se aij = 2 x 3 e bij = 3 x 2, dij = 2 x 2
Assim, A . B: 5. (Unificado—RJ) Cláudio anotou suas médias bimes-
 1 2 trais de matemática, português, ciências e estudos so-
 1 2 1  
  .  2 1
 3 1 2   3 1 ciais em uma tabela com 4 linhas e 4 colunas, formando
  uma matriz, como mostra o quadro.
 1 + 4 + 3 2 + 2 + 1
D =  
 3 + 2 + 6 6 + 1 + 2 1º B 2º B 3º B 4º B
 8 5 Matemática 50 45 62 59
D =  
 11 9  Português 84 65 71 66
Ciências 90 78 68 86
b) AC Estudos Sociais 77 59 56 62
Como aij = 2 x 3 e bij = 3 x 1, então dij = 2 x 1
Assim, A . C: Sabe-se que as notas de todos os bimestres têm o
4 mesmo peso, isto é, para calcular a média anual do aluno
 1 2 1  
  .  5  em cada matéria, basta fazer a média aritmética de suas mé-
 3 1 2  6 
  dias bimestrais. Para gerar uma nova matriz cujos elemen-
 4 + 10 + 6  tos representem as médias anuais de Cláudio, na mesma
D =  
 12 + 5 + 12  ordem apresentada, multiplica-se essa matriz por:
 20  1 1
D =   a) d) 4
 29   1 −3   −1 −3  2
    1 1 1 1  1
3. Dadas as matrizes A =  1 5  , B =  1 −5  e b) 4 4
2 0  2 4  4 4  4
     
 −2 0 0  1  1
C =   , determine: 2 4
 0 −10 4    e)  1
 1  
a) A + B 2 4
Na adição algébrica de matrizes, adicionam-se seus termos correspondentes. c)  1  1
 1 −3   −1 −3   0 −6    4
      2  
 1 5  +  1 −5  =  2 0 
2 0   2 4  4 4   1
      2
   1
4
Como a matriz dada na tabela é 4 x 4, deve-se achar a matriz que, multi-  
plicada por aquela, gere matriz com 4 linhas e 1 coluna para representar a  1
média aritmética de Cláudio. 4
b) 5A  
4x4.4x1=4x1  1
Na multiplicação de constante por matriz, multiplica-se cada um dos elemen- A matriz deve ser 4 x 1, mas, como se trata de 4 notas a cada disciplina, 4
tos da matriz por essa constante. a resposta correta é  1
 
 1 −3   5 −15  4
    MATRIZ IDENTIDADE
5 . A = 5 .  1 5  =  5 25 
 2 0   10 0  É toda matriz quadrada de ordem n que apresenta
   
todos os elementos da diagonal principal iguais a 1, e os
demais iguais a zero.
 1 0 0
c) B – Ct  1 0  
Exemplo: D =   C = 0 1 0
 −2 0  0 1
     0 0 1
Fazendo a transposta de C: Ct =  0 −10   
 0 4 
  2 3
Sabendo que A =  , determine A . I 2
Para fazer B – C t , subtraem-se os termos correspondentes de B e C t .  4 5 
 −1 −3   −2 0   1 −3 
  Matemática 2M2 15
     
 1 −5  −  0 −10  =  1 5 
15/20
 2 3  1 0  2 + 0 0 + 3  2 3
2 4  0 4   0 0 
  A . I2 =   .   ⇒   =  
    4 5   0 1  4 + 0 0 + 5  4 5
Observa-se que A . I2 = A
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Equações matriciais
Binômio de Newton e matrizes
Matrizes
m
Equações matriciais são aquelas cujas incógnitas são d) =3
n
matrizes. Para resolvê-las, utilizam-se as operações de-
e) mn = 144
finidas para adição e subtração de matrizes e multiplica- Se A . B = C, tem-se:
ção de número real por matriz.  2 m n  4
  .   =  
 1 4   1  0 
Resolvendo:
2n + m = 4 ( I )
 2 3 1  2 3 1 n + 4 = 0 ⇒ n = –4 (II)
1.
Sendo A =   e B =   , Substituindo (II) em (I):
5 2 0 5 2 0 2 . (–4) + m = 4 ⇒ m = 12
calcule a matriz X sabendo que X – B = A Logo: m . n = (–4) . 12 = –48

Isolando o valor da matriz X: X = A + B


 2 3 1  2 3 1  4 6 2 
X =   +   =  
 5 2 0   5 2 0   10 4 0   2 3
3. Resolva a equação matricial AX = B, em que A =  
 4 6 2 3 6
Portan to: X =    5 3
 10 4 0  e B =  
4  −4 13 
Inicialmente, desenvolve-se a matriz X.
2. Determine a matriz 3B + X = 2A, sabendo que A =  
2
A2x2 . X2x2 = B2x2 ⇒ Logo X é do tipo 2 x 2
6 a b
e B =   Substituindo X =   em A . X = B:
3  c d
Isolando o valor da matriz X: X = 2A – 3B 2 3  a b  5 3 
 . = 
3 6   c d   −4 13 
4  6   8   18   −10 
X = 2 .   − 3 .   =   −   =    2a + 3 c 2b + 3 d   5 3 
2  3   4   9   −5   = 
+ 6 c 3 b + 6 d   −4 13 
 3a
 −10  Da igualdade de matrizes, têm-se as seguintes equações:
Por tan to: a matriz X é  
 −5 
64748
2a + 3c = 5 (I)
3a + 6c = –4 (II)
2b + 3d = 3 (III)
3b + 6d = 13 (IV)
3 4
    23
1.
Sendo A =  2  e B =  7  , determine a Do sistema formado por (I) e (II), vem a = 14 e c = −
3
 −1  2
    Do sistema formado por (III) e (IV), vem b = –7 e d =
17
3
matriz X, tal que 2X + A = 3B  14 −7 
Portanto: X =  
a a  2a   − 23 17 
       
Sabendo que a matriz X é  b  , tem-se que 2 . X = 2 .  b  =  2b  e que 3 . B =  3 3 
 4   12       2c 
 c  c  
   
= 3 .  7  =  21 4. (UFSC) A soma dos valores de x e y que satisfazem
 2  6 
     1 3  x 2  2 5
 2 5  .  y 1  =  3 9 
à equação matricial  é:
Substituindo os valores encontrados na equação 2X + A = 3B:
a) 1      
 2 a   3   12 
      b) 0
 2b  +  2  =  21
 2 c   −1  6 
     
c) 2
Logo: d) –1
2a + 3 = 12 ⇒ a = 9  9  e) –2
2  2  Dada a equação matricial:
 
19 19
2b + 2 = 21 ⇒ b = X=    1 3  x 2  2 5
2  2    .   =  
 
7  2 5   y 1  3 9 
2c – 1 = 6 ⇒ c =
7  6  Re solvendo:
6  
 x + 3y 5  2 5
  =  
 2 m  n  2x + 5y 9  3 9
2. (FGV—SP) Dadas as matrizes A =   , B =   e Sendo verdadeira a igualdade :
16 Matemática 2M2
4  1 4   1  x + 3 y = 2
16/20 C =   e sabendo que AB = C, podemos concluir que: 
2 x + 5 y = 3
0 Resolvendo o sistema:
a) m + n = 10 x = –1 e y = 1
Então: x + y é (–1) + 1 = 0
b) m – n = 8
c) m . n = –48
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Matriz inversa

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
 a + c = 1  b + d = 0
 ⇒c=1e  ⇒ d = −1
Sendo A uma matriz quadrada de ordem n, X é cha- a = 0 b = 1
0 1 
mada matriz inversa de A quando AX = I n ou XA = I n Logo: A–1 =  
Representa-se a matriz inversa de A por A–1  1 −1
Cálculo de X, tendo A + BX = A–1
 1 1  2 1  m n   0 1 
  +   .   =  
 1 0   0 3   o p   1 −1
 3 2  1 1  2m + o 2n − p   0 1 
1. Seja a matriz A =  , determine sua   +  = 
 1 5   1 0   3o 3 p   1 −1
matriz inversa, se existir.  
Resolvendo:
Se existir, X é uma matriz quadrada de ordem 2, repre-  2m + o + 1 = 0
 a b 
3 o + 1 = 1
sentada por  
 c d o=0
Como AX = I n , tem-se: 2m + 0 + 1 = 0
2m = –1
 3 2  a b  1 0  3 a + 2 c 3b + 2d  1 0  m = −1
  .   =   ⇒  =  2
 1 5   c d   0 1   a + 5c b + 5 d   0 1 
2n − p = 1
Pela igualdade de matrizes, têm-se os sistemas: 
 3 p = − 1
3 a + 2 c = 1 p=
−1 1 2
⇒ 2n + = 1 ⇒ 2n = ⇒ n =
1
 3 3 3 3
 a + 5 c = 0
 −1 1 
5 −1  2 3 
Resolvendo-se o sistema a = ec= : Portan to: X = 
13 13  0 −1 
3 b + 2 d = 0 
3 

 
 b + 5 d = 1
Resolvendo-se o sistema b = − 2 e c = 3 :
13 13
1 2 3
 5 2   
 13 − 13  3. (ITA—SP) Seja A a matriz 3 x 3 dada por A =  1 0 0
Portanto a matriz X =   (Observe que 3 0
− 1 3   1 
 
 13 13  Sabendo que B é a inversa de A, então a soma dos ele-
XA = In) mentos de B vale:
— Uma matriz quadrada A, de ordem n, que possua a a) 1
matriz inversa, é chamada de matriz inversível. b) 2
— Toda matriz identidade é inversível e igual à sua inversa. c) 5
d) 0
e) –2
 a b c
 
Se B é a matriz inversa de A, então A . B = I, em que B =  d e f 
1. Determine, se existir, a matriz inversa de  1 2 3  a b c  1 0 0 g h i 
       
 2 1 Assim:  1 0 0  .  d e f  =  0 1 0 
A =    3 0 1  g h i   0 0 1
0 3
     
Efetuando a multiplicação e fazendo a igualdade de matrizes:
 2 1  a b   1 0   2 a + c 2b + d   1 0 
  .   =   ⇒  =   a + 2d + 3 g = 1
 0 3   c d   0 1  3c 3 d   0 1  1
a = 0 ∴ a = 0, g = 0 e d =
 3a + g = 0 2
Obtêm-se os sistemas: Resolvendo os sistemas: 
 2 a + c = 1  2b + d = 0 1 1 1
e a = ,b = − ,c =0e d =  b + 2e + 3h = 0
  2 6 3 
 3 c = 0 3 d = 1 b = 1 ∴ b = 1, h = − 3 e e = 4
1 1
2 −6  3b + h = 0
Logo: A −1 =   
0 1   c + 2 f + 3i = 0
  
 3  −3
c = 0 ∴ c = 0, i = 1 e f =
 3c + i = 1 2
1 1  2 1 
2. (FEI—SP) Sejam as matrizes A =   B =   ,
1 0 0 1 0 
 0 3 
1 −3 
 Matemática 2M2 17
A + BX = A –1, Logo: B = 
determine a matriz X de ordem 2, tal que 2
4
2  17/20
em que A–1 é a inversa de A.  0 −3 1 

Calcula-se primeiramente A–1 Portanto, a soma dos elementos de B é
 1 1  a b   1 0  1  
  .   =   , 0 + 1 + 0 + + 4 +  −3  + 0 + (–3) + 1 = 2
2  2 
 1 0   c d   0 1
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Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
 1 −2 x 
1. Dada a matriz A =   , determine 4. Uma matriz A é anti-simétrica, se A = –A t
 3 y 5 z − 1
Verifique quais, entre as matrizes a seguir, são anti-simétricas.
   2 −2 
 1 −6  a) A =  
  3 1 
os números reais x, y e z, de modo que At =  −2 5  Para que as matrizes sejam simétricas, deve-se ter A = –At, então:
 3 
 0  2 −2   2 3
 1 3y  4  A =   , logo a transposta de A é At =  
   3 1   −2 1 
Fazendo a transposta de A: At =  −2 5 
 x z − 1  −2 −3 
  Assim: –At =  
 2 − 1
 
t
 1 3 y   1 −6  Como A ≠ –A , a matriz não é anti-simétrica.
   
Assim, tem-se:  −2 5  =  −2 5  4 0
 x z − 1  3  b) B =  
  
4
0 
 0 4
Como na igualdade de matrizes os elementos correspondentes são iguais, tem-se: Para que as matrizes sejam simétricas, deve-se ter B = –Bt, então:
3y = –6 ⇒ y = –2 4 0 4 0
3 B =   , logo a transposta de B é Bt =  
x= 0 4 0 4
4
z–1=0⇒z=1  −4 0 
3 Assim: –Bt =  
Logo: x = , y = –2 e z = 1  0 −4 
4
Como B = –Bt, a matriz B é anti-simétrica.

 m + n m 5. Determine a soma das afirmativas verdadeiras.


2. Determine m, m ∈ IR, de modo que   = I2
 0 n  01) Toda matriz identidade é necessariamente quadrada.
 1 0 02) Existe matriz identidade que não é quadrada.
Como I2 =  , tem-se:
 0 1 04) Toda matriz nula é necessariamente quadrada.
 
08) Existe matriz nula que não é quadrada.
m + n m  1 0
 =  16) (At)t = A, qualquer que seja a matriz A.
 0 n   0 1 32) At ≠ A, qualquer que seja a matriz A.
Como na igualdade de matrizes os elementos correspondentes são iguais, tem-se: 64) Se a matriz A é do tipo 3 x 2, então At é do tipo 2 x 3
n=1 89 (01+08+16+64)
m+n=1⇒m+1=1⇒m=0
6. Sendo A, B e C matrizes do mesmo tipo, determine a soma
Assim, m = 0 e n = 1
das afirmativas corretas.
01) A + (–A) = 0, em que 0 é a matriz nula do mesmo tipo
a + b b + c   9 −1 de A.
3. Sabendo que  2 b 2 a − 3 d  =  6 18  , determine a, b, 02) A + B = B + A
c e d.    
04) (A + B) + C = A + (B + C)
Como na igualdade de matrizes os elementos correspondentes são iguais, têm-se: 08) (A – B) – C = A – (B – C)
a + b = 9 b + c = − 1 16) (A + B)t = At + Bt
( I)  ( II ) 
2b = 6 32) Se A – B = B – A, então A e B são matrizes nulas.
  2 a − 3 d = 18 23 (01+02+04+16)
Resolvendo o sistema (I):
2b = 6 ⇒ b = 3 7. Sendo A, B e C matrizes, determine a soma das afirmativas
Substituindo b = 3 em a + b = 9 : a + 3 = 9 ⇒ a = 6 verdadeiras.
Resolvendo o sistema (II): 01) Se existe o produto A . B, então existe o produto B . A
b + c = –1 como b = 3 ⇒ 3 + c = –1 ⇒ c = –4 02) Existe o produto A . A t
Substituindo a = 6 em 2a – 3d = 18: 04) Se existem os produtos A . B e B . A, então A . B = B . A
2 . 6 – 3d = 18 ⇒ d = –2 08) Se existe o produto A . B, então (A . B) t = Bt . At
Logo: a = 6, b = 3, c = –4 e d = –2
16) Se existe o produto (A . B) C, então (A . B) C = A (B . C)
32) Se existe a expressão A (B + C), então A (B + C) =
= AB + AC
58 (02+08+16+32)

8. Determine a matriz A = (aij)2x3, definida por Portanto:


3 i + j, se i < j a22 . a13 – a12 . a21
 7 . 6 – 5 . 5 =17
a ij =  7, se i = j Determine o valor de a22 . a13 – a12 . a21
 2
18 Matemática 2M2  i + j, se i > j
18/20 Calculando os elementos de A:
a12 = 3 . 1 + 2 = 5
a13 = 3 . 1 + 3 = 6
a21 = 22 + 1 = 5
a22 = 7
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9. (PucCamp—SP) Os números reais x, y e z que satisfazem

Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
 2 −1
x − 1 y + 2   1 −1  3 0  12. Dada a matriz A =   , determine a matriz B, tal que
à equação matricial  . =  são  1 −1
 z x + y + z   0 1   −2 5 
 1 0
tais que sua soma é igual a: AB = I, sendo I =  
a) –3  0 1
b) –2
c) –1  2 −1  a b  1 0
A . B = I ⇒    = 
d) 2 d   0 1
 1 −1  c
e) 3
 2 a − c 2b − d   1 0
Efetuando a multiplicação:   =  
 a − c b − d  0 1
 x − 1 − x + 1 + y + 2  3 0
 =  2 a − c = 1
 z − z + x + y + z   −2 5  
a − c = 0
Assim: 
x–1=3⇒x=4 2 b − d = 0
b − d = 1
Z = –2 
–x + 1 + y + 2 = 0 2a – c = 1 2b – d = 0
Como x = 4 e z = –2 – –
a–c=0 b–d=1
–4 + 1 + y + 2 = 0 a=1 b = –1
y=1
Assim: x + y + z
2–c=1
4 + 1 + (–2) = 3
–c = –1 ∴ c = 1
–2 – d = 0
–d = 2 ∴ d = –2
 a −1  2 4
10. (Fatec—SP) Sejam X =   e Y =   , em que a ∈ IR.  1 −1 
B =  
2 a   −8 2   1 −2 
Se X2 = Y, então:
a) a = 2
b) a = –2
1
c) a= 3 5  1 0
2 13. Determine a matriz X, tal que   X =  
 1 2   0 1
1
d) a=−
2 Inicialmente, descobre-se o tipo da matriz X:
3 5  1 0
Cálculo de a para se ter =Y X2   X mxn =  
 1 2 2 x 2  0 12 x 2
Como X2 = X . X, na expressão X2 = Y
 a −1  a −1  2 4 
  .   =   Logo, m = 2 e n = 2, ou seja, a matriz X é de ordem 2.
 2 a   2 a   −8 2 
 3 5 a b  1 0
 a2 − 2 −2 a   2 4      =  
 =   1 2   c d   0 1
 4a
 − 2 + a 2   −8 2 
 3 a + 5 c 3b + 5 d   1 0 
Sendo verdadeira a igualdade:  a + 2 c b + 2 d  =  0 1
a2 – 2 = 2 ⇒ a = ±2    
4a = –8 ⇒ a = –2 3 a + 5 c = 1 ( A)
–2a = 4 ⇒ a = –2 
a + 2 c = 0 ( B)
–2 + a2 = 2 ⇒ a = ±2 
a = –2 3 b + 5 d = 0 ( C)
b + 2 d = 1 (D)

Resolvendo o sistema de equações (A) e (B):
11. Determine x, x ∈ R, de modo que a matriz 3 a + 5 c = 1

 x 2 − 7 x + 13 0  a + 2 c = 0 ⇒ a = − 2 c
A=  seja igual à matriz identidade de or-
 x 2 − 3 x − 4 1
  3 . (–2c) + 5c = 1
dem 2. –6c + 5c = 1 ⇒ c = –1
 1 0 a = –2 . (–1) ∴ a = 2
Sabendo que a matriz identidade de ordem 2 é I2 =   e que A = I2, tem-se:
 x 2 − 7 x + 13 0   1 0   0 1
 = Resolvendo o sistema de equações (C) e (D):

 x 2 − 3 x − 4 1  0 1 3 b + 5 d = 0
  
 x 2 − 7 x + 13 = 1 ⇒ x 2 − 7 x + 12 = 0 b + 2 d = 1 ⇒ b = 1 − 2 d
Então: 
2 3(1 – 2d) + 5d = 0
 x − 3 x − 4 = 0 3 – 6d + 5d = 0
–d = –3 ⇒ d = 3
Resolvendo as equações:
x = 3 ou x = 4 e x = –1 ou x = 4
b = 1 – 2 . 3 ⇒ b = –5 Matemática 2M2 19
Como deve satisfazer às duas equações, conclui-se que x = 4 19/20
 2 −5 
Logo: X =  
 −1 3 
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Binômio de Newton e matrizes


Matrizes
14. (FGV—SP) A matriz A é do tipo 3 x 5 , outra 17. Se a matriz quadrada A é tal que A t = –A, ela é cha-
matriz B é do tipo 5 x 2, e a matriz C é do tipo m x 4. Qual o va- mada matriz anti-simétrica. Sabe-se que M é anti-simétrica e
lor de m para que exista o produto (A . B) . C e qual o tipo des- 4 + a a12 a13 
sa matriz?  
M= a b+2 a 23 
O produto da matriz A do tipo 3 x 5 pela matriz B do tipo 5 x 2 resulta na matriz D do  b c 2 c − 8 
tipo 3 x 2. Logo: (A . B) . C = D3x2 . Cmx4

Esse produto só é possível se, e somente se, m = 2, e o resultado é a matriz do
tipo 3 x 4 Os termos a 12 , a 13 , e a 23 de M valem, respectivamente:
a) –4, –2 e 4
b) 4, 2 e –4
c) 4, –2 e –4
d) 2, –4 e 2
15. (Fuvest—SP) Dadas as matrizes: e) –2, 4 e –2
A = (aij)4x7, definida por aij = i – j
B = (bij)7x9, definida por bij = i 4 + a a b 
 
C = (cij), C = AB Mt =  a12 b + 2 c 
a a 23 2 c − 8 
O elemento C63 é:  13
a) –112  −4 − a − a12 − a13 
Como A é do tipo 4 x 7 e B, do tipo 7 x 9, C é  
b) –18 do tipo 4 x 9, ou seja, matriz com quatro linhas −M =  − a − b − 2 − a 23 
c) –9 e nove colunas.  −b − c − 2 c + 8 
 
d) 112 Conclui-se que C6,3 não existe.
4 + a a b   −4 − a a12 − a13 
e) Não existe.    
 a12 b + 2 c  =  −a − b − 2 − a 23 
a  
a 23 2 c − 8   − b −c −2 c + 8 
16. (Fatec—SP—Adaptado) Uma indústria produz carros X e Y  13
nas versões standard, luxo e superluxo. Peças A, B e C são uti- – a12 = a ⇒ a12 = –a
lizadas na montagem desses carros. Para certo plano de mon- – a13 = b ⇒ a13 = –b
tagem, é dada a seguinte informação: – a23 = c ⇒ a23 = –c

Carro X Carro Y 4 + a = –4 – a ⇒ 2a = –8 ∴ a = –4
b + 2 = –b – 2 ⇒ 2b = –4 ∴ b = –2
Peça A 4 3 2c – 8 = –2c + 8 ⇒ 4c = 16 ∴ c = 4

Peça B 3 5 a12 = –a ⇒ a12 = 4


a13 = –b ⇒ a13 = 2
Peça C 6 2 a23 = –c ⇒ a23 = –4

Standard Luxo Superluxo


Carro X 2 4 3
Carro Y 3 2 5

Em termos matriciais:
4 3
 
Matriz peça-carro =  3 5 
 6 2
 
 2 4 3
Matriz carro-versão =  
3 2 5
Determine a matriz peça-versão.
A matriz peça-versão é igual ao produto das matrizes X “peça-carro” por “carro-
versão”. Logo:
 4 3  17 22 27 
   2 4 3  
 3 5  .   =  21 22 34 
 6 2  3 2 5   18 28 28 
   

20 Matemática 2M2
20/20
Sistemas
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lineares

Sistema de equações lineares e determinantes


Observe os problemas.
1. Durante a temporada de exibição de um filme, foram vendidos
2 000 bilhetes, com arrecadação de R$ 7 600,00. O preço do bilhete
para adulto era R$ 5,00, e para criança, R$ 3,00. Quantas crianças e
quantos adultos assistiram ao filme nesse período?
Para resolver o problema, monta-se um sistema de equações em que o número de adultos é x, e o
de crianças, y.
 x + y = 2 000 → x = 2 000 − y

5 x + 3 y = 7 600 Assistiram ao filme, portanto, 1 200 crian-
5x + 3y = 7 600 x = 2 000 – y ças e 800 adultos.
5(2 000 – y) + 3y = 7 600 x = 2 000 – 1 200 Orientação ao professor — Depois que os
10 000 – 5y + 3y = 7 600 x = 800 alunos resolverem o problema, relembre os
–2y = 7 600 – 10 000 métodos de substituição e de adição para
–2y = –2 400 facilitar a resolução dos sistemas.
y = 1 200
Quantas soluções possui esse sistema?
Possui uma única solução, representada pelo par ordenado (800, 1 200).

2. Numa partida de futebol, dois times marcam juntos 5 gols. Quantos gols marcou cada time?
Denominando x e y o número de gols de cada time: x + y = 5 (equação com duas incógnitas).

Quantas soluções há para o problema? Apresente algumas.


Há várias soluções: 1 e 4 , 2 e 3 , 0 e 5, entre outras.

Pode-se determinar o número exato de gols de cada time?


Nesse caso não, pois faltam dados no problema.

3. Resolva:
Dois ônibus partem da cidade A em direção à cidade B, deslocando-se no mesmo sentido e com velocidades cons-
tantes de 80 km/h. No instante t = 0, o primeiro ônibus encontra-se no quilômetro 20 da estrada, e o segundo, no qui-
lômetro 50. Em que quilômetro da
estrada o primeiro ônibus encontra
o segundo?
Escreva a equação horária que km km
20 50
representa o movimento de cada ôni-
bus. Lembre-se de que s = s0 + vt
Equação horária do primeiro ônibus: s = 20 + 80t — Equação horária do segundo ônibus: s = 50 + 80t

Com as equações que você encontrou, monte um sistema de equações e calcule o quilômetro onde os dois ôni-
bus se encontram.
Método da adição:
s = 20 + 80 t
 s = 20 + 80 t
s = 50 + 80 t 
− s = − 50 + 80 t
0 = –30 ⇒ O sistema é impossível de ser resolvido, portanto o primeiro ônibus nunca alcançará o segundo.

Comparando os três problemas propostos, o que você observou em relação aos resultados encontrados?
Matemática 2M2 1
1/16
Conforme o problema proposto, encontra-se uma única solução, várias ou nenhuma solução.
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Equações lineares
Sistemas de equações lineares e determinantes
Sistemas lineares
A equação 2x + 6y – 7z = 12 é linear, na qual:
— os coeficientes são 2, 6 e –7;
— as incógnitas são x, y e z;
— o termo independente é 12.
Representa-se a equação linear sob a forma a 1x1 + a2x2 + a3x3 +… +anxn = b, em que a1, a2, a3, …, an são nú-
meros reais, os coeficientes das variáveis, e b é o termo independente.
Equações lineares:
a) 3x + 2y = 11
Uma solução para essa equação é o par ordenado (1, 4), pois a sentença 3 . 1 + 2 . 4 = 11 é verdadeira.
b) 8x – y + 3z = –1
Uma solução para essa equação é o termo ordenado (0, 4, 1), pois a sentença 8 . 0 – 4 + 3 . 1 = –1 é ver-
dadeira.
Portanto:
A solução da equação linear a 1x1 + a2x2 + a3x3 +…+ anxn = b é toda ênupla (seqüência de n elementos) de
números (α1, α2, ..., αn ), tal que a sentença a 1α1 + a2α2 + ... + a nαn = b seja verdadeira.

Sistemas lineares
Sistema linear é todo aquele formado por equações
lineares. R$ 50,00
x + y = 5
a)  é um sistema de duas equações com
2 x − y = 1
duas incógnitas.
x + y − z + t = 2

b) 2 x + y + z − 2 t = 1 é um sistema linear de três
x − y + z + 2 t = 6

equações com quatro incógnitas.
De modo geral, representa-se o sistema linear de m R$ 36,00
equações com n incógnitas por
a11x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1

a 21x1 + a 22 x 2 + ... + a 2 n x n = b2
S=
............ ........................................
a m1x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bm Conforme os anúncios, qual o preço de cada borra-
 cha, lápis e caneta?
Em que: Para resolver o problema, monta-se um sistema de equações, representando a bor-
— x1, x2, ..., xn são as incógnitas;  x + 2 y + 3 z = 23, 50
— aij são os coeficientes; racha por x, o lápis por y e a caneta por z: 2 x + 5 y + 6 z = 50
— bi são os termos independentes. 2 x + 3 y + 4 z = 36

A solução do sistema linear é aquela comum a todas  x + 2 y + 3 z = 23, 50 → x = 23, 50 − 2 y − 3 z
as equações do sistema. O conjunto de todas as soluções 
2 x + 5 y + 6 z = 50
do sistema é o conjunto-solução ou conjunto-verdade. 2 x + 3 y + 4 z = 36

2x + 5y + 6z = 50
2( 23,50 – 2y – 3z ) + 5y + 6z = 50
47 – 4y – 6z + 5y + 6z = 50
y = 50 – 47
1. Observe os anúncios. y=3

x = 23,50 – 2y – 3z
x = 23,50 – 6 – 3z
x = 17,50 – 3z

2x + 3y + 4z = 36
2(17,50 – 3z) + 3y + 4z = 36
35 – 6z + 9 + 4z = 36

2 Matemática 2M2 R$ 23,50 –2z = 36 – 44


–2z = –8 O preço da borracha é,
2/16 z=4 por tanto, R$ 5,50; o do
lápis, R$ 3,00; e o da ca-
Como x = 17,50 – 3z, então x = 5,50 neta, R$ 4,00.
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2. (Unicamp—SP) Um copo cheio de água pesa 385 g; Multiplica-se a segunda equação por (3); a terceira,

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
com 2 da água, pesa 310 g. Pergunta-se: por (7); e adicionam-se os resultados.
3
a) Qual é o peso do copo vazio?  x + 4 y + 3z = 1
Peso do copo vazio = x 
 7 y + 5 z = −4
Peso da água com o copo cheio = y
 z=2
 x + y = 385
 
 2
 x + 3 y = 310 Portanto: z = 2

Substituindo z na segunda equação:
Resolvendo o sistema: x = 160 g e y = 225 g
7y + 5 . 2 = –4
O peso do copo vazio é 160 g
7y = –4 – 10
3 y = − 14
b) Qual o peso do copo com da água?
5 3 7
Calculam-se 3 do peso da água com o copo cheio, ou seja, . 225 = 135 y = –2
5 5
3 Substituindo os valores de y e z na primeira equação:
Logo, o peso do copo com da água é 160 + 135 = 295 g
5 x + 4 . (–2) + 3 . 2 = 1
x=1+8–6
ESCALONAMENTO DE SISTEMAS LINEARES x=3
O sistema linear é denominado escalonado quando, Logo S = {(3, –2, 2)}
na primeira equação, aparecem todas as incógnitas; na
segunda, desaparece a incógnita x; na terceira, a incóg-
nita y; e assim sucessivamente. (UFJF—MG) Ao voltar de uma viagem à Europa,
Sistemas escalonados: Carlos trouxe 100 moedas de três tipos.

2 x − y + z = 8 Peso em gramas Valor em dólar


 x + y = 7 
 y − z = 5 Tipo 1 3 10
y = 3 z = 2
 Tipo 2 5 20
Método do escalonamento Tipo 3 9 50
O método do escalonamento transforma um sis- Se o peso total das 100 moedas era 600 gramas e o
tema dado em outro equivalente utilizando transforma- valor total que ele trouxe foi 2 800 dólares, calcule quantas
ções como: moedas de cada tipo tem Carlos.
— multiplicar a equação dada por número real diferente
 x + y + z = 100
de zero e adicionar o resultado à outra equação; 
10 x + 20 y + 50 z = 2 800
— trocar a posição das equações ou das incógnitas. 3 x + 5 y + 9 z = 600

Resolução de um sistema por escalonamento
Multiplica-se a primeira equação por (–10) e adiciona-se a segunda.
x + 4 y + 3 z = 1  x + y + z = 100
 
10 y + 40 z = 1 800
x − 3 y − 2 z = 5 3 x + 5 y + 9 z = 600
2 x + 5 y + 4 z = 4 

Multiplica-se a primeira equação por (–3) e adiciona-se a terceira equação.
Multiplica-se a segunda equação por (–1) e adi-  x + y + z = 100

ciona-se o resultado à primeira, obtendo assim o sis- 10 y + 40 z = 1 800
2 y + 6 z = 300
tema equivalente. 
 x + 4 y + 3z = 1 Multiplica-se a segunda equação por (2), a terceira por (–10) e adicionam-se as
 duas.
 7 y + 5 z = −4  x + y + z = 100
2 x + 5 y + 4 z = 4 
 10 y + 40 z = 1 800
 20 z = 600

Multiplica-se a primeira equação por (–2) e adiciona-
Portanto: z = 30, y = 60 e x = 10
se o resultado à terceira. Carlos tem 10 moedas do tipo 1, 60 moedas do tipo 2 e 30 moedas do tipo 3.
 x + 4 y + 3z = 1

 7 y + 5 z = −4
 −3 y − 2 z = 2

Matemática 2M2 3
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Determinantes
Sistemas de equações lineares e determinantes
Sistemas lineares
DETERMINANTE DE MATRIZ Exemplo: 3 4 3
QUADRADA DE ORDEM 1  
Calcule o determinante D da matriz  1 5 6 
O determinante da matriz A = [a11], indicado por det A  2 1 2
ou |a 11 |, é o próprio elemento a 11 .  
det A =|a 11|= a11 –(2 . 5 . 3) = –30
Exemplo: A = [5], então det A = 5 –(1 . 6 . 3) = –18
–(2 . 1 . 4) = –8
DETERMINANTE DE MATRIZ 3 4 3 3 4
QUADRADA DE ORDEM 2 Tem-se: 1 5 6 1 5
Seja A a matriz quadrada de ordem 2. O determinante
2 1 2 2 1
da matriz A é igual à diferença entre o produto dos ele-
mentos da diagonal principal e o produto dos elementos 3.1.1=3
da diagonal secundária. 4 . 6 . 2 = 48
Representando o determinante da matriz A por 3 . 5 . 2 = 30
a11 a12 det D = 25
det A = = a11 . a22 – a12 . a21
a 21 a 22

3 5 3 5
Se A = , então det A = =3.4–2.5= 1. Calcule os determinantes de cada matriz.
2 4 2 4
= 12 – 10 = 2 4 5 
a) A =  
7 9 
DETERMINANTE DE MATRIZ 4 5
det A = =4.9–5.7
QUADRADA DE ORDEM 3 a11 a12 a13 7 9
det A = 36 – 35
Define-se o determinante da matriz A = a 21 a 22 a 23 det A = 1
a 31 a 32 a 33
 −3 4 
b) B =  
como sendo: a11 . a22 . a33 + a12 . a23 . a31 + a13 . a21 .  6 −2 
a 32 – a 31 . a 22 . a 13 – a32 . a23 . a11 – a33 . a21 . a12
 −3 4 
Para facilitar o cálculo, utiliza-se a regra prática de det B =   = (–3) . (–2) – 4 . 6
 6 −2
Sarrus.
det B = 6 – 24
— Copia-se o determinante e repetem-se as duas pri- det B = –18
meiras colunas à direita da matriz;
— Multiplicam-se os três elementos da diagonal princi- 2. Calcule os determinantes usando a regra de Sarrus.
pal e os paralelos a essa diagonal; 2 3 5
— Multiplicam-se os três elementos da diagonal secun- a) 1 −1 2
dária e os das paralelas a essa diagonal, trocando o
3 4 3
sinal dos produtos;
2 3 5 2 3
— Adicionam-se os produtos obtidos.
1 −1 2 1 −1
Observe o esquema: 3 4 3 3 4
det A = 15 – 16 – 9 – 6 + 18 + 20 = 22
– a31 . a22 . a13 Logo: det A = 22
– a32 . a23 . a11
– a33 . a21 . a12 4 5 −3
a11 a12 a13 a11 a12 b) 2 1 0
a 21 a 22 a 23 a21 a22 3 −1 1
Adicionar
a 31 a 32 a 33 a31 a32
4 5 −3 4 5
a13 . a21 . a32 2 1 0 2 1
a12 . a23 . a31 3 −1 1 3 −1
a11 . a22 . a33 det B = 9 + 0 – 10 + 4 + 0 + 6 = 9
4 Matemática 2M2
det A Logo: det B = 9
4/16
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Teorema de Laplace

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
O teorema de Laplace permite realizar sucessivos re-
baixamentos de ordem da matriz, sem alterar o valor do seu
1. Calcule o determinante de cada matriz determinante, até recair em um determinante de terceira
 3 −5  ordem, que pode ser calculado pela regra de Sarrus.
a) A =  
 4 − 1 O determinante da matriz quadrada de ordem n, n … 2,
det A = –3 + 20 é igual à soma dos produtos dos elementos de uma fila
3 −5
det A = 4 −1 = 3 . (–1) – (–5) . 4 det A = 17 qualquer pelos respectivos co-fatores.
Logo det A = 17

1 
2 5 1
5 Calcule o determinante da matriz.
b) B =   det B = 2 1 1
= . −5.
2
2 1 2 1 2 6 3
3 1 −2 1
 
3 6 3 6
1 10 5 2 2 3
det B =
12

3
A=
7 4 −5 0
−13
det B =
4 1 −1 11 2
−13
Logo det B =
4 Para facilitar essa resolução, escolhe-se a linha ou
coluna que possua a maior quantidade de zeros. No
caso, a coluna 4.
2. Aplique a regra de Sarrus e calcule o valor dos de- Aplicando o teorema de Laplace:
terminantes. det A = 1 . c14 + 3 . c24 + 0 . c34 + 2 . c44
2 3 −1
det A = c14 + 3 . c24 + 2 . c44
a) 5 2 0
1 4 −3 Calculando:
5 2 2 5 2
2 3 −1 2 3
c14 = (–1)1+4 . 7 4 −5 7 4 =
5 2 0 5 2 = –12 + 0 – 20 + 2 + 0 + 45 = 15
1 4 −3 1 4 1 −1 11 1 −1

−2 1 3 = (–1) . (220 – 10 – 14 – 8 – 25 – 154) =


b) −5 2 1 = (–1) . 9 =
3 −2 6 = –9

−2 1 3 −2 1 3 1 −2 3 1
−5 2 1 −5 2 = –24 + 30 – 18 – 4 + 30 = 17 c24 = (–1)2+4 . 7 4 −5 7 4 =
3 −2 6 3 −2 1 −1 11 1 −1

DETERMINANTE DE MATRIZ DE ORDEM N = 1 . (132 – 5 + 14 + 8 – 15 – 77) =


Co-fator = 1 . 57 =
Seja A a matriz quadrada de ordem n … 2, denomina- = 57
se co-fator do elemento aij o produto de (–1)i+j pelo de- 3 1 −2 3 1
terminante da matriz obtida, quando se eliminam em A a c44 = (–1)4+4 . 5 2 2 5 2 =
linha i e a coluna j. Indica-se o co-fator de aij por cij 7 4 −5 7 4
Exemplo:
=1 . (–30 + 14 – 40 + 28 – 24 + 25) =
2 −1 3
= 1 . (–27) =
Se A = 5 1 0
= –27
2 3 1
— co-fator de c11: Assim:
det A = c14 + 3 . c24 + 2 . c44 =
1 0
c21 = (–1)1+1 . = (–1)2 . 1 = 1 = –9 + 3 . 57 + 2 (–27) =
3 1
= –9 + 171 – 54=
— co-fator de c21: = 108 Matemática 2M2 5
c21 = (–1)2+1 .
−1 3
= (–1)3 . (–10) = –10 5/16
3 1
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Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
0 4 2 0
1 −1 0 3
1. Calcule os determinantes utilizando o teo- 2. Calcule o determinante da matriz A = ,
2 0 3 7
rema de Laplace. aplicando o teorema de Laplace.
−1 0 0 2
3 4 3
Para resolver por Laplace, é importante escolher a linha ou a coluna com a maior
a) 2 3 5 quantidade de zeros, diminuindo assim o cálculo.
Optando pela linha 1:
1 −1 2
Por Laplace:
Escolhendo qualquer linha ou coluna (no caso, a linha 1) e aplicando Lapla- 0 . c11 + 4 . c12 + 2 . c13 + 0 . c14, isto é 4 . c12 + 2 . c13 ( I )
ce: Calculando:
a11 . c11 + a12 . c12 + a13 . c13
3 . c11 + 4 . c12 + 3 . c13 1 0 3 1 0
c12 = 2 3 7 2 3 = 6 + 0 + 0 + 9 + 0 + 0 = 15
3 5
c11 = (–1)1+1 . = −1 0 2 −1 0
−1 2
= 1 . [3 . 2 – 5 . (–1)] = 1 . [6 + 5] = 1 . 11 = 11 1 −1 3 1 −1
c13 = 2 0 7 2 0 = 0 + 7 + 0 + 0 + 0 + 4 = 11
2 5 −1 0 2 −1 0
c12 = (–1)1+2 . =
1 2
Substituindo c12 e c13 em ( I ):
= (–1) . (2 . 2 – 5 . 1) = (–1) . (4 – 5) = (–1) . (–1) = 1 4 . c12 + 2 . c13
4 . 15 + 2 . 11
2 3 60 + 22 = 82
c13 = (–1)1 + 3 . =
1 −1
= 1 . [2 . (–1) – 3 . 1] = 1 . [–2 – 3] = 1 . (–5) = –5

Portanto: 3 . c11 + 4 . c12 + 3 . c13


3 . 11 + 4 . 1 + 3 . (–5) =
= 33 + 4 – 15 = PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES
= 22 As propriedades dos determinantes facilitam o cál-
Logo o determinante vale 22.
culo do determinante da matriz.
1ª propriedade
Se os elementos de linha ou coluna de certa ma-
triz A forem todos iguais a zero, então o det A = 0
3 −1 1
b) 2 1 −5 0 2
a) =0
7 −3 4 0 3

Escolhendo qualquer linha ou coluna (no caso foi escolhida a coluna 3) e apli- 0 0 0
cando Laplace:
1 . c13 + (–5) . c23 + 4 . c33, isto é, c13 –5 . c23 + 4 . c33 b) 1 2 4 =0
2 1 4 3 1
c13 = (–1)1+3 . =
7 −3
= 1 . [2 . (–3) – 1 . 7] = 1 . [–6 – 7] = 1 . (–13) = –13 2ª propriedade
Se A é uma matriz quadrada, então det A = det At
3 −1
c23 = (–1)2+3 . =
7 −3
1 2
= (–1) . [ 3 . (–3) – (–1) . 7] = (–1) . [–9 + 7] = (–1) . (–2) = 2 a) A= 
3 4 
3 −1
c33 = (–1)3+3 . = 1 3
2 1
At =  
= 1 . [3 . 1 – (–1) . 2] = 1 . [3 + 2] = 1 . 5 = 5 2 4 

Portanto: c13 – 5 . c23 + 4 . c33


det A = 4 – 6 = –2
–13 – 5 . 2 + 4 . 5 =
= –13 – 10 + 20 =
det At = 4 – 6 = –2
= –3 3ª propriedade
Logo o determinante vale –3.
A matriz quadrada A tem inversa se det A ≠ 0
O determinante da matriz inversa de A é o inverso
do determinante da matriz A.
1
6 Matemática 2M2 det A–1 =
det A
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Classificação de um sistema linear

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
Um sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções que ele admite.
a) Sistema possível e determinado (SPD) é todo sistema que admite uma única solução.

 x + y = 2
 é sistema linear que admite como única solução o par ordenado (3, –1).
 x − y = 4
b) Sistema possível e indeterminado (SPI) é todo sistema que admite mais de uma solução. Se o sistema ad-
mite mais de uma solução, então admite infinitas soluções.
2 x + y = 5 é um sistema linear que admite mais de uma solução: (2, 1), (0, 5), ..., etc.

4 x − 2 y = 10
c) Sistema impossível (SI) é todo sistema linear que não admite solução.
 x + y = 1
 é um sistema que não tem solução, pois não existem dois números x e y cuja soma seja igual a
 x + y = 2
1 e, ao mesmo tempo, igual a 2.

Resolução do sistema linear: regra de Cramer


Considerando o sistema linear: Substituindo, em D, a coluna j pela coluna dos ter-
a11x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1 mos independentes:

a x + a 22 x 2 + ... + a 2 n x n = b2 a11 a12 ... a1n
S =  21 1
............ ..................................... a a 22 ... a 2 n
a m1x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bm D = 21
 ... ... ... ...
Denomina-se matriz completa de S a matriz a n1 a n 2 ... a nn

a11 a12 a13 ... a1n b1


a 21 a 22 a 23 ... a 2 n b2 b1 a1 2 ... a1n
... ... ... ... ... ... b2 a 22 ... a 2 n
Dx1 =
a m1 a m 2 am 3 ... a mn bm ... ... ... ...
bn an 2 ... a nn
em que se colocam em cada linha, ordenadamente, os co-
eficientes e o termo independente de cada equação S.
A matriz dos coeficientes a11 b1 ... a1n
a11 a12 a13 ... a1n a 21 b 2 ... a 2 n
Dx 2 =
a 21 a 22 a 23 ... a 2 n ... ... ... ...
... ... ... ... ... a n1 bn ... a nn
a m1 a m 2 am 3 ... a mn
denomina-se matriz incompleta de S. a11 a12 ... b1
Fazendo uso de matrizes e determinantes, o matemá-
a 21 a 22 ... b2
tico suíço Gabriel Cramer (1704—1752) determinou a regra Dx n =
que permite a resolução do sistema de equações lineares ... ... ... ...
de n equações e n incógnitas — regra de Cramer. a n1 a n 2 ... bn
Considere um sistema linear de n equações e n in-
cógnitas.
a11x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1 1. Resolva o sistema pela regra de Cra-
 mer.
a 21x1 + a 22 x 2 + ... + a 2 n x n = b2
S=
............ ..................................... 2 x + y − z = 5
a m1x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bm 
 3 x − 2 y + z = − 2
x + z = 0
Se o determinante D da matriz dos coeficientes for 
diferente de zero, então S é possível e determinado. A Escrevendo todos os coeficientes:
única solução do sistema é 2 x + y − z = 5
Dx1 Dx 2 Dx n  Matemática 2M2 7
x1 =
D
, x2 =
D
,..., x n =
D
, e m que D j , 3 x − 2 y + z = − 2 7/16
x + 0 y + z = 0
j ∈ {1, 2, ... , n}, é o determinante obtido 
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O determinante da matriz dos coeficientes (matriz

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
incompleta) é
2 1 −1 2 1
Resolva os sistemas pela regra de Cramer
D = 3 −2 1 3 −2 = –4 + 1 + 0 – 2 – 3 = –8
1 0 1 1 0 4 x − 3 y = 11
a) 
Como D ≠ 0, o sistema é possível e determinado(SPD). 2 x + 5 y = −1
Os determinantes Dx, Dy e Dz são 4 −3
D= = 20 + 6 = 26
5 1 −1 5 1 2 5

D x = −2 −2 1 −2 −2 = Dx =
11 −3
= 55 – 3 = 52
−1 5
0 0 1 0 0
4 11
= –10 + 0 + 0 + 0 + 0 + 2 = –8 Dy =
2 −1
= –4 – 22 = –26

Dx 52
2 5 −1 2 5 Logo: x = = =2
D 26
D y = 3 −2 1 3 −2 = –4 + 5 + 0 – 2 – 15 = –16 Dy −26
1 0 1 1 0 Y= = = –1
D 26
Portanto: S = {(2, –1)}
2 1 5 2 1
Dz = 3 −2 −2 3 −2 = 0 – 2 + 0 + 10 + 0 + 0 = 8
1 0 0 1 0 x + y − z = −5
b) 
2 x + y + z = −1
Segue, então, que: 4 x + 2 y − z = −11

Dx −8
x= = =1 1 1 −1
D −8 D= 2 1 1 =3
Dy −16 4 2 −1
y= = =2
D −8 −5 1 −1 −5 1
D 8 D x = −1 1 1 −1 1 = − 6
z= z = = −1
D −8 −11 2 −1 −11 2
1 −5 −1 1 −5
Logo: S = {(1, 2, –1)}
D y = 2 −1 1 2 −1 = 0
kx + y = 1 − k 4 −11 −1 4 −11
2. Determine k para que o sistema  seja
 x + ky = 0 1 1 −5 1 1
possível e determinado. D z = 2 1 −1 2 1 = 9
Para que o sistema seja possível e determinado, é ne- 4 2 −11 4 2

cessário que o determinante dos coeficientes da matriz Dx −6


X= = = −2
D 3
incompleta do sistema seja diferente de zero. Então: Dy 0
Y= = =0
k 1 D 3
≠0 D
1 k 9
Z= z = =3
D 3
k2 – 1 ≠ 0 Logo: S = {(2, 0, 3)}
k2 ≠ 1
k ≠ ±1
Logo, os valores de k para que o sistema seja pos-
sível e determinado são 1 ou –1.

Sistema linear homogêneo


Todo sistema formado somente sistema. Esse termo é denominado
x + 2 y − z = 0
por equações lineares homogêneas  solução trivial do sistema.
– equações com termo independente −2 x + y − 4 z = 0
2 x − y + z = 0 Todo sistema linear homogêneo
igual a zero — é chamado sistema li-  com n incógnitas admite como so-
8 Matemática 2M2 near homogêneo. Atribuindo-se zero a cada variá- lução a ênupla (0, 0,..., 0), ou seja,
8/16 vel do sistema homogêneo, tem- a solução trivial do sistema.
se que (0, 0, 0) é uma solução do
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Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
1. Classifique cada um dos sistemas linea- 1. Calcule o valor de m para que o sistema
res homogêneos. admita soluções diferentes da trivial
2 x + y = 0 x + y − z = 0
a)  
3 x + 2 y = 0 2 x − y + z = 0
3 x + my − z = 0
Como o sistema homogêneo tem número de equa- 
ções igual ao número de incógnitas, pode-se classificá- Para que o sistema homogêneo admita outras soluções diferentes da trivial o deter-
lo pela regra de Cramer. minante das incógnitas deve ser igual a zero.
D=0
2 1
D= =2.2–3.1 1 1 −1
3 2 2 −1 1 ⇒ –3m + 3 = 0 ∴ m = 1
D=
=4–3 3 m −1
=1
Como D ≠ 0, então o sistema é SPD, admitindo ape-
nas a solução trivial ou imprópria. 2. Classifique os sistemas lineares homogêneos em
x + y + z = 0 SPD ou SPI.

b) 2 x − 3 y + 5 z = 0 2 x + 5 y = 0
a) 
4 x + 7 y − 3 z = 0
  x − 3 y = 0
Como o sistema homogêneo tem número de equa- 2 5
D= = –11
ções igual ao número de incógnitas, é classificável pela 1 −3
regra de Cramer. Como D ≠ 0, o sistema é SPD.

1 1 1 1 1
D = 2 −3 5 2 −3 = 9 + 20 + 14 + 12 – 35 +
4 7 −3 4 7 + 6 = 26

Como D ≠ 0, então o sistema é SPD, admitindo ape- x − y + z = 0



nas a solução trivial ou imprópria. b) 2 x + y + z = 0
− x + 2 y + 5 z = 0
a 2 x + y = 0 
2. Determine a para que o sistema  admita
 x + y = 0 1 −1 1 1 −1
soluções diferentes da trivial. D= 2 1 1 2 1 = 5 + 1 + 4 + 1 – 2 + 10 = 19
Para que o sistema admita outras soluções diferentes −1 2 5 −1 2

da trivial, deve ser possível e indeterminado (SPI). Para Como D ≠ 0, o sistema é SPD.
que o sistema homogêneo S seja possível e indetermi-
nado, é preciso ter D = 0, em que D é o determinante
dos coeficientes de D.
a2 1 3 x + y + 5 z = 0
D= =0 
1 1 c) x − y − z = 0
2 x + y + 4 z = 0
a2 1 
D= ⇒ a2 – 1 = 0
1 1 3 1 5 3 1
⇒ a2 = 1 1 −1 −1 1 −1 = –12 – 2 + 5 + 10 + 3 – 4 = 0
⇒ a = ±1 2 1 4 2 1

Logo, o sistema é SPI, se a = ±1 Como D = 0 , o sistema é SPI.

Matemática 2M2 9
9/16
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Discussão de sistemas (teorema de Rouché-Capelli)
Sistemas de equações lineares e determinantes
Sistemas lineares
Considerando o sistema com m equações e n in- Em caso de sistema possível, ele pode ser ainda:
cógnitas: a) determinado, se p = n, significando que o siste-
a11x1 + a12 x 2 + ... + a1n x n = b1 ma apresenta uma única solução;
 b) indeterminado, se p < n, significando que o sis-
a 21x1 + a 22 x 2 + ... + a 2 n x n = b2
S= tema tem infinitas soluções.
............ .....................................
a m1x1 + a m 2 x 2 + ... + a mn x n = bm

Forma-se por S a matriz incompleta dos coeficien-
tes das incógnitas. 1. Discuta os sistemas a seguir.
a11 a12 ... a1n 2 x + y + z = 3

a 21 a 22 ... a 2 n a) 4 x − 2 y + z = 5
MI = x − y = 2
... ... ... ... 
a m1 a m 2 ... a mn Inicialmente, monta a matriz incompleta formada pe-
Suprimindo linhas e colunas, obtêm-se vários de- los coeficientes das incógnitas, em que m = 3 e n = 3
terminantes.  2 1 1
Determinante principal (Dp) é aquele não-nulo de maior  
MI =  4 −2 1 
ordem obtido da matriz MI. Se houver mais de um determi-  1 −1 0 
nante satisfazendo essas condições, escolhe-se arbitraria-  
mente um deles para determinante principal. Sendo p a or- A seguir, obtém-se o determinante principal Dp
dem do determinante principal, então p „ m ou p „ n Como a matriz é quadrada de ordem 3, então o de-
Como é sempre possível alterar a ordem das equa- terminante de maior ordem que se extrai da MI é
ções e das incógnitas, escreve-se o sistema S de tal 2 1 1
modo que os elementos do determinante principal Dp Dp = 4 −2 1 = 1
sejam coeficientes das p primeiras incógnitas e p pri-
1 −1 0
meiras equações.
Como o determinante não é nulo, isto é, D p ≠ 0, en-
a11 a12 ... a1p
tão não existem determinantes característicos. Portanto
a 21 a 22 ... a 2 p o sistema é possível e, com p = n = 3, o sistema é de-
Dp =
... ... ... ... terminado.
a p 1 a p 2 ... a pp Logo o sistema é SPD.
As incógnitas cujos coeficientes figuram no determi-
nante são as incógnitas principais, e as equações que 5 x + 8 y − 6 z = 14
possuem tais coeficientes, equações principais. As de- b) 
2 x + 3 y − 2 z = 6
mais equações denominam-se secundárias. x + y = 4
Determinante característico (Dc) é aquele obtido pelo 
determinante principal Dp, ao qual se acrescentam: Sendo m = 3 e n = 3, forma-se a matriz dos coefi-
— uma linha formada pelos coeficientes de uma equa- cientes das incógnitas:
ção secundária;  5 8 −6 
 
— uma coluna formada pelos termos independentes. MI =  2 3 −2 
A ordem do Dc será sempre p + 1 1 1 0 
 
Existem tantos determinantes característicos quantas
Como a matriz MI é quadrada de ordem 3, então o
são as equações secundárias.
determinante de maior ordem é
Se o número de equações é igual à ordem do deter-
minante principal, ou seja, se m = p (m „ n), não haverá 5 8 −6
determinantes característicos. Dp = 2 3 −2 = 0
1 1 0
Teorema de Rouché-Capelli
Como Dp deve ser diferente de zero, não se consi-
Dado um sistema de m equações lineares com n incóg-
dera esse determinante como principal. Portanto, se ob-
nitas, em que p é a ordem do determinante principal:
tém outro determinante de 2ª ordem, visto não haver ou-
— o sistema é possível, se todos os determinantes ca-
10 Matemática 2M2 tro de 3ª.
racterísticos forem nulos ou se não existir Dc;
10/16 — o sistema é impossível, se pelo menos um dos Dc Assim: Dp =
5 8
= −1
2 3
for diferente de zero.
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Como esse determinante difere de zero, então é o Dp Obtém-se a solução do sistema considerando as

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
O determinate principal é de ordem 2, isto é, p = 2 equações principais.
Equações que possuem coeficientes formando o Dp 5 x + 8 y − 6 z = 14 5 x + 8 y = 14 + 6 z
são consideradas principais. Nesse caso, as duas pri-  ⇒ 
meiras equações. Logo se considera a terceira equação 2 x + 3 y − 2 z = 6 2 x + 3 y = 6 + 2 z
como secundária, existindo, conseqüentemente, um de- Utilizando a regra de Cramer:
terminante característico, assim formado: 5 8
Termos independentes D= = −1
2 3
5 8 14
Dc = 2 3 6 = 0 14 + 6 z 8
Dx = = −6 + 2 z
1 1 4 6 + 2z 3
Coeficientes de x e y da
equação secundária
5 14 + 6 z
Dy = = 2 − 2z
2 6 + 2z
Como D c = 0 , o sistema é possível; como p < n
(p = 2 e n = 3), é indeterminado. Dx −6 + 2zz
x= = ∴ x = 6 − 2z
Portanto o sistema é SPI. D −1
Dy 2 + 2z
y= = ∴ y = − 2 + 2z
3 x + y = 3 D −1
c) 
5 x + 3 y = 1 Logo S = {(6 – 2z, –2 + 2z, z)}, em que z é a incóg-
x − 4 y = 7
 nita arbitrada, podendo assumir qualquer valor real.
Sendo m = 2 e n = 2, forma-se a matriz dos coefi-
cientes das incógnitas. 3. Discuta, segundo os diferentes valores que se pos-
3 1  sam atribuir ao parâmetro m, o sistema.
 
MI =  5 3  mx − 5 y + 3 z = 1
 1 −4  
  3 x + 2 y − z = 4
41x + 2 y + z = 48
Como a matriz é do tipo 3 x 2, o deteminante de maior 
ordem que se obtém é Sendo m = 3 e n = 3, então a matriz é
3 1
Dp = =4  m −5 3 
5 3  
MI =  3 2 −1
Como Dp ≠ 0 e é formado pelos coeficientes das duas  41 2 1 
 
primeiras equações, essas são as equações principais. m −5 3
Em conseqüência, a terceira equação é secundária, sig- O determinante principal é Dp = 3 2 −1 = 4 m − 8
nificando que existe um determinante característico. 41 2 1
3 1 3
Considerando duas situações:
Assim: Dc = 5 3 1 = − 28
1ª) Dp ≠ 0 ⇒ 4m – 8 ≠ 0 ∴ m ≠ 2
1 −4 7
Nessa situação, o determinante principal é de or-
Como Dc ≠ 0, então o sistema é impossível. dem 3, isto é, p = 3
Logo o sistema é SI. Assim, não há Dc. Logo, o sistema é possível e, como
p = n = 3, determinado.
SPD para m ≠ 2
2. Discuta o sistema a seguir.
2ª) Dp = 0 ⇒ 4m – 8 = 0 ∴ m = 2
5 x + 8 y − 6 z = −14 Nessa situação, obtém-se outro determinante de or-

2 x + 3 y − 2 z = 6 dem inferior.
x + y = 4 m −5
 Dp =
Esse exercício corresponde à questão 1b, já discu- 3 2
tida. Portanto o sistema é SPI. 2 −5
Substituindo m por 2: Dp = = 19
Como o sistema é SPI, significa que o grau de inde- 3 2
terminação é n – p Portanto a ordem do determinante principal é
Portanto o grau de indeterminação é igual a um e existe 2(p = 2) Matemática 2M2 11
uma variável a ser arbitrada. Nesse caso, a variável é z. 11/16
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Existe uma equação secundária, portanto, um deter-

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
5 x − 2 y + 3 z = 2
minante característico. 
b) 3 x + y + 4 z = −1
2 −5 1 4 x − 3 y + z = 3

Dc = 3 2 4 = 0 Discussão:
41 2 48  5 −2 3 
 
MI =  3 1 4 
O sistema é possível (D c = 0) e indeterminado, pois  4 −3 1 
 
p < n(p = 2 e n = 3) 5 −2 3
SPI para a = 2 Dp = 3 1 4 = 5 − 32 − 27 − 12 + 60 + 6 = 0
Resumindo: 4 −3 1
∀m, m ∈ R , tem-se: Se m ≠ 2 ⇒ SPD 5 −2
Dp = = 5 + 6 = 11
Se m = 2 ⇒ SPI 3 1
Dp ≠ 0, p = 2

5 −2 2
Dc = 3 1 −1 = 15 + 8 − 18 − 8 − 15 + 18 = 0
4 −3 3
1. Discuta e resolva os sistemas.
x − y − 2 z = 1 Como Dc = 0, o sistema é possível e, p < n, indeterminado. SPI.
a)  Resolução:
− x + y + z = 2 A incógnita arbitrada é z, logo:
x − 2 y + z = −2
 5 x − 2 y = 2 − 3 z

Discussão: 3 x + y = − 1 − 4 z
 1 −1 −2  5 −2
  D= = 11
MI =  −1 1 1  3 1
 1 −2 1 
  2 − 3 z −2
Dx = = 2 − 3 z − 2 − 8 z = − 11z
−1 − 4 z 1
1 −1 −2
5 2 − 3z
Dp = −1 1 1 = 1 − 1 − 4 = 2 + 2 − 1 = − 1 Dy = = − 5 − 20 z − 6 + 9 z = − 11 − 11z
3 −1 − 4 z
1 −2 1
Dx −11z
Dp ≠ 0 ⇒ p = 3 x= = ∴ x = −z
D 11
∃ Dc ⇒ SP Dy − 11 − 11z
y= = ∴ y = −1 − z
Como p = n = 3, o sistema é determinado, portanto SPD. D 11
Logo S = {(–z, –1, –z, z)}
Resolução:
1 −1 −2
Dp = −1 1 1 = − 1
1 −1 1
2. Discuta o sistema a seguir nas incógnitas x e y, em
função do parâmetro real m.
1 −1 −2 2 x + 3 y = 2

mx + 6 y = 1
Dx = 2 1 1 = 1 + 2 + 8 − 4 + 2 + 2 = 11
−2 −2 1
 2 3
MI =  
1 1 −2 m 6
D y = −1 2 1 = 2 + 1− 4 + 4+ 2 + 1= 6 2 3
Dp = = 12 − 3 m
1 −2 1 m 6
Se Dp ≠ 0 ⇒ 12 − 3 m ≠ 0 ∴ m ≠ 4
1 −1 1 ∃ Dc ⇒ SP
D z = −1 1 2 = − 2 − 2 + 2 − 1 + 4 + 2 = 3
Sendo p = n = 2, então é determinado.
1 −2 −2 Logo SPD para m ≠ 4
Dx 11 Se Dp = 0 ⇒ 12 – 3m = 0 ⇒ m = 4
x= = ∴ x = − 11 Dp = |2| = 2 ⇒ p = 1
D −1
Dy 2 2
6 Dc = = 2 – 8 = –6
y= = ∴ y = −6 4 1
D −1
D 3 Como Dc ≠ 0, então o sistema é imposível.
z= z = ∴ z = −3 Resumindo:
D −1
∀m, m ∈ R, deduz-se que:
Logo, S = {(–11, –6, –3)}
Se m ≠ 4 ⇒ SPD
12 Matemática 2M2 Se m = 4 ⇒ SI
12/16
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Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
1. Os valores reais de a e b para que o sistema 3. (UFPR) Com base nos estudos de matrizes, determinantes
5 x + ay = 3 e sistemas de equações lineares, determine a soma das alter-
 seja indeterminado são: nativas verdadeiras.
bx + 8 y = 6 01) Se A é a matriz de ordem 2, cujos elementos são de-
a) a = 5 e b = 10 finidos por aij = (–1)i+j + 2i – j, então o determinante
b) a = 4 e b = 10 de A é igual a 4.
c) a = 6 e b = 10 0 1
02) Dada a matriz B =  2
d) a = 7 e b = 11  , tem-se B = B
e) a = 10 e b = 11 0 1
Para que o sistema seja indeterminado: D = 0 e Dx = Dy = 0 04) Se M é matriz de determinante nulo, então é necessá-
Assim: rio que M tenha uma linha ou uma coluna de elemen-
5 a tos todos nulos.
D= ⇒ –ab + 40 = 0 ⇒ ab = 40
b 8 kx + y = 5
08) O sistema  , em que as incógnitas são
3 a  x + ( 2 − k ) y = 3
Dx = ⇒ 24 – 6a = 0 ⇒ a = 4 x e y, é determinado quando k ≠ 1
6 8
10 (02+08)
5 3 4. (UFPR) Considere o seguinte sistema de equações, com
Dy = ⇒ 30 – 3b = 0 ⇒ b = 10
b 6 incógnitas x, y e z, no qual m é um número real.
3 x − 2 y + z = 7 3 x + my + z = 0
 
2. (ITA—SP) Analisando o sistema  x + y − z = 0 , con-
mx + y − z = 0
2 x + y − 2 z = −1 6 x + my + 2 z = 0
 
cluímos que este é: Determine a soma das proposições verdadeiras.
a) possível e determinado com xyz = 7 01) Qualquer que seja o valor de m, o sistema tem solução.
b) possível e determinado com xyz = –8 02) Se m = 0, o sistema tem infinitas soluções.
c) possível e determinado com xyz = 6 04) Se m = 3, o sistema tem somente uma solução.
d) possível e indeterminado. 08) Se m = –3 e z = 1, então se obtém um sistema de três
e) impossível. equações nas incógnitas x e y, que tem uma única so-
x + y − z = 0 lução.
 15 (01+02+04+08)
3 x − 2 y + z = 7
2 x + y − 2 z = − 1

y = 1, z = 3 e x = 2
Portan to: xyz = 6

5.
(Cescem—SP) Sendo x ≠ 0 e y, respectiva- Calculando o determinante:
a b   −2 a 2 c  2x 8x 0 2x 8x
mente, os determinantes das matrizes   e  
log2 x log2 x 2 0 log2 x log2 x 2 ⇒ 3 . 2x . log2x2 – 3 . 8x . log2x = 0
 c d  −3 b 3 d
y 1 2 3 1 2
Então vale: Resolvendo os determinantes das matrizes x e y:
x a b Dividindo toda a equação por 3: 2xlog2x2 – 8xlog2x = 0
a) 36 x= = ad – bc
c d Colocando log2x em evidência:
b) 12 log2x(2x+1 – 23x) = 0
c) –6 −2 a 2 c
y= = –6ad + 6bc log2x = 0 ∴ x = 1 ou
d) –12 − 3b 3 d 2x+1 – 23x = 0
e) –36 y −6 ad + 6 bc 6( ad − bc ) 2x+1 = 23x
= = = −6 x + 1 = 3x
x ad − bc ad − bc
x – 3x = –1
1
–2x = –1 ∴ x =
2
6. (Vunesp—SP) Se a e b são raízes da equação
1 3
Como a e b são raízes da equação, tem-se a + b = 1 + =
2x 8x 0 2 2
log2 x log2 x 2 0 , em que x > 0, então a + b é igual a:
1 2 3 7. (Mack—SP) O valor de um determinante é 42. Se dividirmos
a primeira linha por 7 e multiplicarmos a primeira coluna por 3,
2 4 o valor da nova determinante será:
a) d) a) 2
3 3
det A . 3 42 . 3
b) 14 det A = 42 ⇒ = = 18
3 4 7 7
b)
4
e)
5
c) 18 Matemática 2M2 13
d) 21 13/16
3 e) 42
c)
2
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8. (Fatec—SP) Os valores reais de x que satisfazem à equa-

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
1 107 0 1 107
2x 4 x 8x Dy = 0 74 1 0 74 ⇒ 74 + 107 – 91 = 90
ção 1 1 1 = 0 são números: 1 91 1 1 91
−1 0 2 1 1 107 1 1
a) pares. Dz = 0 1 74 0 1 ⇒ 91 + 74 – 107 = 58
b) ímpares. 1 0 91 1 0
c) inteiros consecutivos.
Dx 124
d) inteiros negativos. Logo: X = = = 62
e) racionais não-inteiros. D 2
Dy90
Y= = = 45
Resolvendo os determinantes: D 2
2 . 2x – 4x + 8x – 2 . 4x = 0 D 58
2 . 2x – (2x)2 + (2x)3 – 2 .(2x)2 = 0 Z= z = = 29
D 2
Fazendo 2x = y:
2y – y2 + y2 – 2y2 = 0 Existem 62 alunos na faixa preta, 45 na faixa azul e 29 na faixa branca, tota-
y3 – 3y2 + 2y = 0 lizando 136 alunos.
y(y2 – 3y + 2) = 0
y = 0 ou
y2 – 3y + 2 = 0
Resolvendo a equação do segundo grau: y = 2 ou y = 1
Portanto:
2x = 0 ⇒ Não existe valor de x.
ou 22 = 2 ⇒ x = 1 11. (UFSCar—SP) Sejam os sistemas lineares
ou 2x = 1 ⇒ x = 0  x + 2 y = 7
S = {0, 1} I. 
4 x − y = 10
ax + y + z = 3 3 x − 3 y = 3
 II. 
9. (UEPG—PR) Para que o sistema linear  x − 2 y + 3 z = 2  x − y = 1
x + 2 y − z = 2 Se R e S são, respectivamente, os conjuntos-solução de I

admita solução única é necessário que: e II, podemos concluir que:
a) a ≠ 2 a) S ∩ R = ∅
9 b) S ⊃ R
b) a ≠ c) S = R
4
d) S – R = {(2, 1)}
c) a=2 e) S ∩ R = {(3, 2)}
d) a= 9
4  x + 2 y = 7

e) ∀a ∈ IR 4 x − y = 10
Para que o sistema admita uma única solução, é necessário que ele seja SPD, 1 2
isto é, D ≠ 0 D= = –9
4 −1
Então:
a 1 1 a 1 7 2
Dx = = –27
D = 1 −2 3 1 −2 ⇒ 2a + 2 + 3 + 2 – 6a + 1 ≠ 0 10 −1
1 2 −1 1 2 1 7
⇒ –4a + 8 ≠ 0 Dy = = –18
⇒ –4a ≠ –8 4 10
⇒a≠2
Dx −27
10. Um grupo de judô tem 107 alunos na faixa preta e faixa azul, Logo: X = = =3
74 na faixa azul e faixa branca, 91 na faixa branca e faixa preta. D −9
Dy −18
O total de alunos do grupo é: Y= = =2
a) 136 D −9
b) 138
S = {(3, 2)}
c) 142
d) 146
e) 148 3 x − 3 y = 3

Montagem do sistema fazendo x a faixa preta, y a faixa azul e z a faixa branca:  x − y = 1
 x + y = 107 3 −3
 D= =0
y + z = 74 1 −1
 x + z = 91
 3 −3
Dx = =0
1 1 0 1 1 1 −1
D = 0 1 1 0 1⇒ 1 + 1 = 2 3 3
1 0 1 1 0 Dy = =0
1 1

14 Matemática 2M2 107 1 0 107 1 Portanto: R = {(x, y) ∈ IR . IR ∴ S ∩ R = {(3, 2)}


14/16 Dx = 74 1 1 74 1 ⇒ 107 + 91 – 74 = 124
91 0 1 91 0
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2 3 15. Discuta o sistema a seguir nas incógnitas x e y, em função

Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
 u + v = 8 do parâmetro real a.
12. (Fuvest—SP) Resolva o sistema 
 1 − 1 = −1 x + 2 y = 5
 u v 
2 x − y = − 5
1 1 3 x + y = a
Fazendo = x e = y: 
u v
 1 1 1 2 
2 . u + 3 . v = 8  
MI =  2 −1
 3 1 
 1 − 1 = −1  
 u v
2 x + 3 y = 8 1 2
 Dp = = –1 – 4 = –5
2 −1
 x − y = − 1
Dp ≠ 0, p = 2
2 3
D= = –2 – 3 = –5 1 2 5
1 −1
Dc = 2 −1 −5 = –a – 30 + 10 + 15 + 5 – 4a
8 3 3 1 a
Dx = = –8 + 3 = –5
−1 −1
Dc = –5a
2 8 Se Dc = 0 ⇒ –5a = 0 ∴ a = 0
Dy = = –2 – 8 = –10 Sendo p = n = 2, então: SPD
1 −1
Se Dc ≠ 0 ⇒ –5a ≠ 0 ∴ a ≠ 0
Assim, o sistema é impossível.
Dx −5 Resumindo:
x= = ∴ x =1
D −5 ∀a, a ∈ R
Dy Tem-se:
−10
y= = ∴ y=2 se a = 0 ⇒ SPD
D −5
se a ≠ 0 ⇒ SI

1
Como =xe 1 =y
u v
1 16. Classifique o sistema a seguir de incógnitas x, y e z, em
Então: = 1⇒ u = 1
u
função do parâmetro real m.
1 1
=2⇒v= 2 x − y + mz = 1
v 2

 1   8 x − 4 y + 4 z = 7
Logo: S =  1,  
 2  
m=2en=3
 2 −1 m 
MI =  
2 x + 3 y − 5 z = 1  8 −4 4 

13. (UFPI) Considere o sistema:  x − 2 y + 3 z = 2 2 −1
−4 x − 6 y + 10 z = − 2 Dp = = –8 + 8 = 0
 8 −4
2 m
Podemos afirmar corretamente que: Dp = = 8 – 8m
a) o sistema é incompatível. 8 4
b) o sistema é compatível e determinado. Se Dp ≠ 0 ⇒ 8 – 8m ≠ 0 ∴ m ≠ 1
c) x = (–1, 1, 0) é solução do sistema. ó Dc, portanto o sistema é possível. Como Dp ≠ 0 e p < n, então SPI
d) o sistema possui exatamente três soluções. Se Dp ≠ 0 ⇒ 8 – 8m = 0∴ m = 1
Dp = |2| = 2 (p = 1)
e) o sistema é compatível e indeterminado.
2 1
Dc = = 14 – 8 = 6
8 7
4 x + 3 y = 5
14. (PUC—SP) O sistema linear  x + y = 0 Como Dc ≠ 0, então o sistema é impossível.
Resumindo:
 x + by = b ∀m, m ∈ R, tem-se:

Se m ≠ 1 ⇒ SPI
a) tem solução para todo valor de b. Se m = 1 ⇒ SI
5
b) tem solução única se b =
6
c) não tem solução para nenhum valor de b. 17. (UFPR) Considere o sistema com incógnitas x e y:
d) tem infinitas soluções se b = –1 x + 2 y = − 2
e) só tem solução se b = 0 
3 x − y = 8
x − 5 y = a

Determine a soma das afirmativas verdadeiras.
01) Se a = 12, os valores 2 e –2 de x e y, respectivamen-
te, formam uma solução do sistema.
02) Se a = 12, o sistema tem infinitas soluções.
04) Se a = 12, o sistema formado pelas duas primeiras Matemática 2M2 15
equações é equivalente ao sistema dado. 15/16
08) Sempre que a ≠ 12, o sistema não tem solução.
13 (01+04+08)
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Sistemas de equações lineares e determinantes


Sistemas lineares
18. (PUC—PR) O valor do parâmetro a para que o 21. Discuta o sistema a seguir e, caso seja possível, determine y.
− x + y + 2 z = − 3 2 x + y − z = 5
 
sistema 
y−z=4
seja determinado é: 3 x − 2 y + z = − 2
x + z = 0
 x + 4 z = − 22
5 
ax + 3 y − 2 z = 7
  2 1 −1
MI =  3 −2 1 
 
a) 0 1 0 1 
b) 1  
c) 2 2 1 −1
d) –1 Dp = 3 −2 1 = –4 + 1 – 2 – 3 = –8
e) –2 1 0 1

19. (ITA—SP) Qual a relação a que a, b, c devem satisfazer para ó Dc, p = n = 3, então SPD
que o sistema a seguir tenha pelo menos uma solução? 2 5 −1
x + 2 y − 3 z = a Dy = 3 −2 1 = –4 + 5 – 2 – 15 = –16
 1 0 1
2 x + 6 y − 11z = b
x − 2 y + 7 z = c Dy
 −16
y= = ∴y=2
D −8
a) 5a ≠ 2b + c
b) 5a = 2b + c
c) 5a = 2b – c 22. (Unicamp—SP) Determine o valor de a para que o sistema
d) 5a = b – 21c 2 x − y + 3 z = a
e) 5a = 2b – 21c 
x + 2 y − z = 3 seja possível. Para o valor encontrado de a,
7 x + 4 y + 3 z = 13
3 z − 4 y = 1 
 ache a solução geral do sistema, isto é, determine expressões
20. Determine o valor de k para que o sistema 4 x − 2 z = 2
2 y − 3 x = 3 − k que representem todas as soluções do sistema. Explicite duas
 dessas soluções.
seja indeterminado.
 2 −1 3 
 
−4 y + 3 y = 1 MI =  1 2 −1
 7 4 3 
4 x − 2 z = 2  
−3 x + 2 y = 3 − k
 2 −1 3
 0 −4 3  Dp = 1 2 −1 = 12 + 7 + 12 − 42 + 8 + 3 = 0
  7 4 3
MI =  4 0 −2 
 −3 2 0  2 −1
  Dp = = 4 + 1= 5
1 2
0 −4 3
Dp = 4 0 −2 = –24 + 24 = 0 Dp ≠ 0, p = 2 e n = 3
−3 2 0 2 −1 a
0 −4 Dc = 1 2 3 = 52 − 21 + 4 a − 14 a − 24 + 13
Dp = = 16 7 4 13
4 0
Dp ≠ 0, p = 2 e n = 3 Dc = − 10 a + 20

0 −4 1 Dc = 0 ⇒ − 10 a + 20 = 0 ∴ a = 2

Dc = 4 0 2 = 24 + 8 + 16 (3 – k)
Re solução:
−3 2 3 − k
2 x − y = 2 − 3 z
Dc = 32 + 48 – 16k 
Dc = 0 ⇒ 80 – 16k = 0 ∴ k = 5  x + 2 y = 3 + z
2 −1
D= =5
1 2
2 − 3 z −1
Dx = = 4 − 6z + 3 + z = 7 − 5z
3+z 2
2 2 − 3z
Dy = = 6 + 2z − 2 + 3z = 4 + 5z
1 3+z
Dx 7 − 5z
x= =
D 5
Dy 4 + 5zz
y= =
D 5
16 Matemática 2M2 SPI, ∀a , a ∈ R e a = 2
16/16  7 − 5z 4 + 5z  
S =  , , z  
5 5
  
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Matemática
Probabilidade — Teoria das probabilidades
6. 9 900; 2,8% 10. 16 12. I. e
1
8. II. c
8 5 5
7. 11. a) 120 b)
25 9 108
9.
190

Binômio de Newton e matrizes — Binômio de Newton


6. 4 375x7 13. b 16. d
7. –252 10. 5 2a 2 14. c 17. 185
8. 378x8 11. d 15. b
9. 1 225 12. a

Binômio de Newton e matrizes — Matrizes


8. 17
 1 −1  17 22 27 
9. e 14. 3 x 4
12.   16.  21 22 34 
10. b  1 −2  15. e  
11. 4  18 28 28 
2 −5   
13.   17. b
 −1 3 

Sistema de equações lineares e determinantes — Sistemas lineares


5. c Se a ≠ 0 ⇒ SI 21. y = 2
 1 
6. c 12. S =  1,  16. Se m ≠ 1 ⇒ SPI
 7 − 5 z 4 + 5 z 
7. c  2  Se m = 1 ⇒ SI 22. S =  , , z 
8. c 17. 13 (01+04+08)  5 5 
13. e
9. a 14. b 18. b
10. b 15. Se a = 0 ⇒ SPD 19. b
11. e 20. k = 5

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