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Matemática
para o 9º ano do
Ensino Fundamental
2014
Ficha Catalográfica
Organizadoras:
Rosaura de Castro
Cara Professora,
É com grande prazer que apresentamos a você assugestões de Lições de Matemática pa-
ra o desenvolvimento de competências e habilidades, destinadas aos alunos do 9º Ano do
Ciclo da Consolidação do Ensino Fundamental. As Diretrizes Curriculares Nacionais, os CBC
de Minas Gerais e a Resolução 2197/13 deixam clara a responsabilidade da escola e do Pro-
fessor de estruturar o seu plano de ensino. Um plano dinâmico, que não esteja preso a moldes
pré-estabelecidos ou seguindo rigidamente um livro didático. Essa liberdade dada ao Professor
é certamente muito positiva, exige preparo e trabalho. Para isso faz-se necessário o trabalho
cooperativo de todos para que se estabeleçam rotinas de planejamento e de acompanhamento
do processo de ensino. O trabalho com diferentes estratégias pode ser uma ótima alternativa,
pois o fundamental na educação matemática, hoje, não é o acúmulo de informações, mas o
desenvolvimento de competências e habilidades que permitam aos jovens encontrar a informa-
ção, lidar com ela, discernir qual é a mais relevante em determinado momento, analisá-la, criti-
cá-la, tirar conclusões e utilizar esse saber como sujeito ativo na escola e na sociedade..
Acreditamos que essas lições estão longe de ser um receituário, uma prescrição fechada do
que o Professor deve fazer, especialmente, se lembrarmos de que cada aula é um aconteci-
mento único, envolvendo o Professor e os alunos. Pretendemos que essas lições evidenciem
o papel do Professor como sujeito da ação educativa e promovam a participação do aluno co-
mo sujeito de sua aprendizagem. Portanto ,essas lições são uma sugestão didática para in-
crementar o processo ensino /aprendizagem/diagnóstico. O Professor pode usá-las conforme a
necessidade seus alunos, como um delta positivo ao seu livro didático, que é, sem sombra de
dúvidas, um recurso poderoso e indispensável em sala de aula.
Sabemos que nenhuma lição esgota os temas, tópicos, assuntos tratados, cada uma delas,
se constitui de uma síntese do que analisamos como habilidades significativas a serem desen-
volvidas pelos alunos, tendo em vista os resultados do Estado de Minas nas avaliações exter-
nas das quais nossos alunos participam (PROEB, SAEB).
Sugerimos que uma discussão pedagógica com toda a equipe da escola seja feita, para análise
do material, sua aplicabilidade e permanente acompanhamento do processo de utilização de
implementação das lições e que, após a execução de cada uma delas, seja feito o levantamen-
1
to dos alunos que ainda necessitam de uma intervenção especial. Que todo esforço seja dis-
pensado no sentido de mobilizar a comunidade escolar para a intervenção pedagógica efetiva,
contribuindo para a aprendizagem dos alunos que, mesmo após ter trabalhado as lições, ainda
se encontrem em situação de baixo desempenho.
Esperamos que esse esforço coletivo seja recompensado com o alcance dos objetivos pro-
postos e que esse material contribua para que o Professor, com sua experiência e dedicação
ao trabalho, oportunize a seus alunos desenvolver as Competências e Habilidades matemáti-
cas, de forma a exercerem plenamente a sua cidadania, sendo capazes de:
• CONHECER
• FAZER
• CONVIVER
• SER
2
Conhecendo as lições
Vamos, então, conhecer como este material foi preparado para você, Professor. Este cader-
no está organizado nos quatro eixos da Matemática, a saber: (i) Espaço e Forma, (ii) Grande-
zas e Medidas, (iii) Números e Operações e (iv) Tratamento da Informação. Em cada eixo, ofe-
recemos algumas lições que objetivam possibilitar o desenvolvimento das habilidades básicas
essenciais para o trabalho no 9º ano, mobilizando conhecimentos matemáticos que, ao serem
ensinados, permitirão ao aluno desenvolver a habilidade. Cada lição está dividida em três mó-
dulos que poderão ser trabalhos com seus alunos durante a semana. Esses módulos se apre-
sentam em forma de sequência de atividades e são demarcados por três momentos, detalha-
dos a seguir:
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Neste momento, temos sempre uma sequência de atividades que traz para a sala de aula uma
motivação para o tema e ações que alavancam o nível mais elementar da habilidade a ser de-
senvolvida.
Ampliando a Habilidade
Nessa etapa , você Professor, privilegiando a prática da oralidade vai interagir com os alunos
e esses com seus pares, construindo sentido/significado para os conceitos em pauta. É a opor-
tunidade refletir sobre o que foi discutido na seção “Pra começo de conversa” , confirmando–se
ou não as hipóteses levantadas. Há também, é claro, a ação dos alunos sobre diferentes ativi-
dades que demandam a escrita, apesquisa e o registro.
Indo além...
Depois de contextualizar, levantar e confirmar hipóteses, expor ideias e refletir sobre elas
num exercício de coletividade, em que é preciso saber a hora de falar, de ouvir, de construir e
trocar conhecimentos, essa seção propõe atividades que poderão ser desenvolvidas em gru-
pos, individualmente e e sempre com apresentação das conclusões da e para a turma. Essa
aula tem, como princípio, a interdisciplinaridade, uma vez que os diferentes textos/atividades
3
aqui apresentados perpassam por outras áreas do conhecimento e promovem o diálogo da
Matemática com essas áreas.
Realizando a Intervenção!
Nesta seção, algumas questões avaliativas, selecionadas por estarem nos mesmos moldes
das questões das avaliações externas, são sugeridas a vocês, Professores, como uma possibi-
lidade de diagnóstico de tudo que foi proposto na lição. Aqui o Professor terá a possibilidade de
verificar se os alunos desenvolveram total ou parcialmente a habilidade trabalhada, ou se ela
precisa ser retomada. Realizado esse diagnóstico, ao final de cada lição, propomos que aos
alunos que ainda necessitem de uma intervenção especial sejam ofertadas ações de Interven-
ção Pedagógica. Essas deverão contar com o auxílio de TODOS da escola. O reagrupamento,
dentro ou fora da sala, por exemplo, pode ser uma dessas ações. Ele é entendido como uma
proposta de trabalho no interior da organização escolar que objetiva romper com os tempos e
espaços rígidos. O reagrupamento é um momento que permite a viabilidade das ações de in-
tervenção por ele movimentar provisoriamente o aluno dentro da própria sala ou fora dela. En-
tre as dimensões possíveis e desejáveis de utilização de metodologias e atividades para a in-
tervenção pedagógica, encontram-se a as oficinas temáticas, os jogos, a resolução de proble-
mas. Para que esse trabalho se efetive na prática, a sua organização e implementação na es-
cola devem ser coletivas e envolver Professores, alunos, funcionários administrativos, direção
e coordenação”.
4
Sumário
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 14
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 26
LIÇÃO 4 HABILIDADE: UTILIZAR PROPRIEDADES DOS POLÍGONOS REGULARES (SOMA DE SEUS ÂNGULOS INTERNOS,
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 41
5
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 51
LIÇÃO 6 HABILIDADE: RECONHECER ÂNGULO, COMO: MUDANÇA DE DIREÇÃO OU GIRO, ÁREA DELIMITADA POR
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 60
LIÇÃO 7 HABILIDADE: IDENTIFICAR RELAÇÃO ENTRE QUADRILÁTEROS POR MEIO DE SUAS PROPRIEDADES. ........... 68
PLANIFICAÇÕES. .................................................................................................................................................................. 81
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 84
VERSA. ...................................................................................................................................................................... 95
AMPLIANDO A HABILIDADE......................................................................................................................................................... 98
6
PRA COMEÇO DE CONVERSA .....................................................................................................................................................104
LIÇÃO 11 HABILIDADE: INTERPRETAR E UTILIZAR INFORMAÇÕES APRESENTADAS EM TABELAS E/OU GRÁFICOS. 114
LIÇÃO 12 HABILIDADE: ASSOCIAR INFORMAÇÕES APRESENTADAS EM LISTAS E/OU TABELAS SIMPLES AOS
LIÇÃO 13 HABILIDADE: EFETUAR CÁLCULOS SIMPLES COM VALORES APROXIMADOS DE RADICAIS. .................. 132
7
INDO ALÉM ...........................................................................................................................................................................155
8
REALIZANDO A INTERVENÇÃO! ..................................................................................................................................................202
LIÇÃO 22 HABILIDADE: IDENTIFICAR FRAÇÃO COMO REPRESENTAÇÃO QUE PODE ESTAR ASSOCIADA A
LIÇÃO 23 HABILIDADE: IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS RACIONAIS NA RETA NUMÉRICA. ............... 224
SIGNIFICADOS DAS OPERAÇÕES (ADIÇÃO, SUBTRAÇÃO, MULTIPLICAÇÃO, DIVISÃO, POTENCIAÇÃO). .............................. 232
LIÇÃO 25 HABILIDADE: IDENTIFICAR A LOCALIZAÇÃO DE NÚMEROS INTEIROS NA RETA NUMÉRICA. .................. 243
9
REALIZANDO A INTERVENÇÃO! ..................................................................................................................................................253
LIÇÃO 26 HABILIDADE: RECONHECER AS REPRESENTAÇÕES DECIMAIS DOS NÚMEROS RACIONAIS COMO UMA
LIÇÃO 28 HABILIDADE: IDENTIFICAR UMA EQUAÇÃO OU INEQUAÇÃO DO 1º GRAU QUE EXPRESSA UMA
10
PRA COMEÇO DE CONVERSA .....................................................................................................................................................304
PERÍMETRO, DA ÁREA EM APLICAÇÃO E/OU REDUÇÃO DE FIGURAS POLIGONAIS, USANDO MALHAS QUADRICULADAS. 317
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Lição 1.
Caro Professor, é necessário que ao final do nono ano os alunos tenham a noção do espaço
ocupado por um objeto tridimensional e estabeleçam medições de volumes e capacidades em
diferentes contextos . A seguir apresentamos uma série de atividades que permitirá discutir
com seus alunos os conceitos de volume e capacidade. Mãos á obra!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
2. Solicite aos grupos que construam prismas retos de bases retangulares de dimensões, por
exemplo, 1 cm de largura, 2 cm de comprimento e de altura 1 cm; um prisma de dimensões 1
cm de largura, 3 cm de comprimento ede altura 1 cm; um prima de dimensões 2 cm de largura,
3 cm de comprimento ede altura 1 cm e, pelo menos, 30 cubos de 1 cm de aresta.
3. Distribua essa tarefa entre os grupos de forma que um grupo não fique sobrecarregado;
5. Peça a cada grupo que registre os resultados obtidos para posteriormente socializá-los;
•Por exemplo,
12
1. Após a confecção dos prismas está na hora de explorar a noção de espaço. Para isso pe-
ça que os alunoscontem quantos cubos de aresta 1 cm podem ser colocados dentro de cada
um deles. Você pode chamar alguns alunosà frente e ir dirigindo a contagem com olhar de to-
dos.
I. Utilizando as figuras construídas, que estratégia pode ser utilizada para se obter o volume
de um prisma retangular reto de dimensões 2 cm, 3 cm e de altura 2 cm e qual o volume en-
contrado, sem construí-lo;
II. Utilizando as figuras construídas, que estratégia pode ser utilizada para se obter o volume
de um prisma retangular reto de dimensões 2 cm, 3 cm e de altura 3 cm e o volume encontra-
do, sem construí-lo;
III Qual o volume de um prisma retangular reto de dimensões 2 cm, 3 cm e de altura c cm;
Comente com os alunos que tal procedimento é informal e que induz somente à expressão do
volume de um prisma reto retangular de dimensões inteiras, mas que existem procedimentos
formais que possibilitam obter as expressões dos volumes de prismas de dimensões quais-
quer. Eles podem pesquisar na internet para conhecer esses procedimentos formais que tam-
bém são chamados, em Matemática demonstrações.
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Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Para ampliar a habilidade propomos um jogo para ser executado com os alunos.
alunos Trata-se de
um quebra cabeça criado em 1936 por um poeta e matemático dinamarquês chamado Piet
Hein. Convide
onvide os alunos a conhecer o quebra cabeça.
cabeça Vamos lá?
O CUBO SOMA
Abaixo estão outros tipos de figuras que os alunos podem formar com as sete peças do cu-
bo-soma. Peça aos alunos que montem cada uma delas.
Após essa fase de familiarização você vai trabalhar com o conceito de volume.
volume Faça pergun-
tas como:
4- Dado o Cubo (3x3x3) e uma outra figura (formada pelas 7 peças)) : Qual têm o maior vo-
lume? E a maior área total ?
5- Tomando como unidade medida um Cubo (3x3x3) que fração do total representam cada
uma das peças?
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Continue a aula pedindo que os alunos desenvolvam as atividades a seguirem duplas (tire
uma cópia para cada dupla).
3. Num armazém foram empilhadas algumas caixas que formaram o monte mostrado na figu-
fig
ra a seguir. Se cada caixa pesa 25kg quanto pesa o monte com todas as caixas?
caixas
Professor nesse momento você deverá abordar com seus alunos a diferença entre vo-v
lume e capacidade . Lembre-se se do sistema métrico decimal ,distinga e compare metros
cúbicos com litros . As atividade abaixo trarão uma forma criativa e de exploração do
raciocínio lógica que tornarão a aprendizagem mais prazerosa !
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Estabeleça a relação entre volume e capacidade:
Duas unidades de medida de capacidade muito usadas são o litro e o mililitro. Apresente en-
tão alguns problemas que possibilitem ao aluno diferenciar volume de capacidade.
1. Uma caixa e uma garrafa estão vazias e sem rótulo. O que podemos fazer para comparar a
capacidade destes recipientes? Explique detalhadamente sua resposta.
10 cm
20 cm
b) o volume do vidro utilizado na sua confecção;
Uma garrafa cilíndrica está fechada, contendo um líquido que ocupa quase completamente
seu corpo, conforme mostra a figura. Suponha que, para fazer medições, você disponha ape-
nas de uma régua milimetrada.
4. Para calcular a capacidade total da garrafa, lembrando que você pode virá-la, o
número mínimo de medições a serem realizadas é:
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Amplie ainda mais resolvendo coletivamente com seus alunos uma atividade sobre conserva-
ção
5.Imagine uma caixa de vidro inteiramente fechada e quase cheia de água, como mostra a fi-
gura. Observe que o nível da água está a 5 cm abaixo do máximo. Agora, vamos colocar a cai-
xa em pé, para que fique com 40 cm de altura.
25 cm 40 cm
30 cm
25 cm
40 cm 30 cm
1. A caixa d’água da figura 1 é um cubo de 1 m de aresta e contém água até a altura indica-
da. Ela é levantada em um de seus lados e gira em torno de suas arestas da base. A figura 2
representa a situação descrita, no instante em que a água começa a derramar. Calcule a medi-
da x indicada no desenho.
2. Galileu encontra-se diante de uma fonte da qual jorra água em abundância. Ele dispõe de
dois baldes, cujas capacidades são 7 e 11 litros. Como ele deve proceder para que um dos
baldes fique com 6 litros de água?
3. Dispõe-se de nove garrafas em fila indiana. As cinco primeiras estão cheias de uma bebi-
da e as quatro últimas estão, vazias. Movendo somente duas garrafas, como tornar a fileira
com garrafas alternadamente cheias e vazias?
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4. As figuras a seguir representam 21 garrafas de água sendo que sete delas estão cheias,
sete estão pela metade e sete estão vazias.
• garrafas cheias
• garrafas vazias
Como podemos separar essas garrafas em três grupos de maneira que, em cada grupo fique
a mesma quantidade de água e a mesma quantidade de garrafas?
Indo além
Indo além...
Finalmente, para encerrar o trabalho com volumes propomos que cada aluno faça a leitura
do texto abaixo e em seguida, reflitam sobre as ideias contidas na crônica pensando que até a
data dessa leitura cada aluno responda às seguintes perguntas :
“As quatro garrafas, caro leitor, vêm alternadas, e voltam, às vezes. Haverá momentos
em que só o colo dos seus pais te fará sorrir de novo, de um modo simbólico, talvez, vo-
cê estará tomando mais um gole daquela primeira garrafa.”
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Pequena crônica das garrafas (Ricardo lima)- Adaptação
Já faz alguns dias que vi essa fotografia, vinha com os dizeres: "a vida se resume a quatro
garrafas, vamos aproveitá-la, pois já estamos na terceira".
Achei a foto bem mais interessante que a frase. Copiei e salvei no rolo de câmera do celular,
à espera desta crônica, à espera de ser lembrada, à espera descobrir quem era o fotógrafo, à
espera de algo.
De fato, alguma verdade existe na frase. A vida resumida em algumas garrafas. A primeira, é
claro, uma mamadeira, da sua primeira infância, aquela mamadeira que sua mãe ferveu várias
vezes, que você jogou no chão outras tantas, enfim.
Segue a garrafinha de refrigerante, que só serve, na verdade, para anteceder a bebida mais
adulta . Quero concentrar minha atenção nas duas últimas, das quais já provei: o amargo sim-
pático e relaxante de uma bebida, o amargo desgastante e destruidor dos remédios - quimiote-
rápicos, no meu caso. Vamos, então, às garrafas:
Acho bastante curioso o ato de tomar uma bebida. É uma daquelas coisas que, de tão natu-
rais se podem pressupor, e podem ficar escondidas numa elipse qualquer, vamos tomar uma
hoje? Pergunto aos amigos, sem precisar me referir diretamente a qual bebida . É como chegar
na padaria e pedir dois, sem precisar dizer que são dois pães. Beber uma bebida é um ato
social, algo que se não faz sozinho sem que se perca a maior parte da satisfação.
É por isso que, das quatro garrafas, talvez a que mais se possa compartilhar seja mesmo a
terceira: a garrafa de uma bebida compartilhada no bar onde vão os colegas de faculdade,
aquela compartilhada com os colegas do trabalho no final do expediente, aquela que se abre
em casa, para os amigos mais chegados, aquela que se leva para a beira da praia, aquela que
se leva para a casa dos amigos. Compartilhamos garrafas junto com desabafos, junto com
comemorações. Entre um e outro brinde vamos deixando parte das nossas aflições sobre a
mesa, vamos ficando mais aliviados. Entre outros tantos vamos comemorando, e nos alegran-
do com o riso dos amigos, com as histórias novas e as que se relembram.
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Não é o caso da quarta delas. A fotografia mostra apenas uma garrafa que pode ser de soro
ou qualquer remédio. Para mim, ver aquela garrafa na fotografia traz uma lembrança específi-
ca, para cada um pode significar algo. O que quero dizer dela, porém, é sobre o seu momento,
ela representa o final da sequência. Seja numa idade provecta, seja ainda jovem, o momento
da quarta garrafa é o ocaso. Esse já não é como o momento da terceira garrafa, quero dizer, o
momento dessa última não é compartilhado da mesma forma que as de outras garrafas.
Não parece natural o que digo? Ora, o final é solitário, é compartilhado com um círculo mais e
mais restrito, são coisas das quais não se quer dar grandes explicações, das quais não se quer
falar às vezes. Este é o natural. O natural, porém, não é a regra. Não foram poucos os amigos
que compartilharam comigo o amargo dos remédios. A eles tenho que agradecer muito, e ain-
da será pouco.
Das quatro garrafas entendi o seguinte: elas não aparecem assim como fases estanques, se-
paradas por uma linha indelével e intransponível. Não. As quatro garrafas, caro leitor, vêm al-
ternadas, e voltam, às vezes. Haverá momentos em que só o colo dos seus pais te fará sorrir
de novo, de um modo simbólico, talvez, você estará tomando mais um gole daquela primeira
garrafa.
Em outros momentos, porém, você não poderá beber uma bebida, seja por estar dirigindo,
seja por estar tomando aquele remédio para a garganta. Em outros momentos, talvez, você
caia doente, pense que esse pode ser seu fim, mas não, engano seu, você poderá voltar àque-
la primeira, à segunda e, claro, à terceira e gelada garrafa que se toma com os amigos .
O bom de tudo isso é saber que a possibilidade compartilhar e brindar não vai se restringir só
às bebidas . Esta pequena crônica das garrafas é, na verdade, uma crônica sobre a amizade.
Sobre o autor: Apaixonado por Música, Literatura, História e Direito, mineiro e desinquieto,
desconfia de quem não toma uma bebida e não come pão de queijo. Co-fundador do G88,
gosta de ler mais do que de escrever e de ouvir mais do que falar.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade:“Utilizar as noções de volume”.
Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com al-
guns alunos ou com toda a turma.
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1) Dado um sólido qualquer, podemos definir a razão entre seu volume e sua área total como
sendo um coeficiente C que mostra o quanto o sólido é compacto. Por exemplo, a figura abaixo
mostra dois prismas retos de base quadrangular, o primeiro possui as arestas da base medindo
1 cm e altura 10 cm e o segundo possui arestas da base medindo 3 cm e altura 4 cm. O coe-
ficiente C do primeiro é igual a 10 ≅ 0,24 enquanto o do segundo é igual a 36 ≅ 0,55 .
42 66
Dizemos que quanto maior o valor do coeficiente C, mais compacto pode ser considerado o
sólido, pois ele teria um maior volume usando uma menor área para contê-lo.
A) r.
B) 2r.
C) r/2.
D) r2.
2) (M110140CE) A ilustração abaixo mostra um recipiente contendo água até o nível indicado.
21
A) 16 dm3
B) 24 dm3
C) 32 dm3
D) 48 dm3
E) 64 dm3
A) 111
B) 192
C) 2 430
D) 4 860
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O proprietário de um escritório deseja reformar internamente seu escritório, que possui pare-
des de 2,40 m de altura e piso retangular com dimensões de 5 m x 4 m. Para isso usará uma
argamassa pronta comprada no comércio da construção civil .Desconsiderando as portas e
janelas, e possíveis irregularidades na parede, o volume de argamassa para o reboco a ser
utilizado para cobrir as paredes do escritório será igual a
(a) 0,408 m3
(b) 0,432 m3
(c) 0,864 m3
(d) 1,264 m3
23
Lição 2
Caro Professor, apresentamos a seguir uma série de atividades que o ajudará a ampliar a ca-
pacidade seus alunos em resolver problemas que envolvam os conceitos de perímetros e á-
reas de figuras planas. Boa aula!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Comece organizando uma roda de conversa com a turma toda e pergunte aos alunos o que
significam expressões como: "A área do terreno da minha casa é maior do que a da sua", "A
área da quadra de futebol de salão é de 375 m²" e "Como saber quantas lajotas ou peças de
piso são necessárias para se cobrir o chão de uma sala de aula? ". Prepare um painel com as
informações recolhidas e deixe-o exposto na sala. À medida que as atividades avançarem, a-
crescente as outras informações.
Continue distribuindo quadrados e retângulos de papel colorido para cada um dos alunos e
explique que esses objetos servirão como unidade de medida de algumas superfícies. Forme
grupos com quatro ou cinco estudantes e proponha que eles cubram uma folha de papel ofício
com as diferentes formas. Cada grupo deve mostrar como procedeu para medir a superfície do
papel. Em seguida, dê algumas formas reduzidas planas (retângulos, triângulos, trapézios, he-
xágonos) e uma coleção de quadrados, círculos e retângulos de papel maiores. Peça que re-
cubram cada forma maior com as peças de papel. Registre os resultados e discuta-os: "Que
forma recobre melhor o objeto? Por quê? ".
Após a discussão das questões sugeridas acima, diga aos alunos que construam uma série
de formas (que tenham áreas variadas) usando papel quadriculado. Peça que eles as ordenem
daquela de maior área para a de menor. Depois, peça que contem os quadrados que existem
em cada forma.
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Finalmente organize duplas e proponha aos alunos que desenhem o contorno de várias figu-
ras usando as peças do tangram, como indicado abaixo. Pergunte a elas quais figuras são de
maior, menor ou igual área, tendo como auxílio as peças do tangram. Peça que expliquem su-
as conclusões.
25
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Dando continuidade à atividade faça uma cópia para cada aluno da questão do PISA-
PISA 2012
que está logo abaixo.
ÁREA DE UM CONTINENTE
Peça aos alunos que individualmente pense nas seguintes questões e tente respondê-las:
re
26
b) Estime a área da Antártida, usando a escala do mapa. Indique os cálculos que efetuou e
explique como fez a sua estimativa.
A partir dessa questão e analisando as respostas do seus alunos discuta com eles como po-
dem estimar perímetros e áreas de figuras que não são polígonos.
1) Determine a área das seguintes figuras (em cm) e para cada área e perímetro calculado
escreva uma situação problema contextualizada em que a solução seja o cálculo executado:
b)
a)
c) d)
e)
2) Temos um triângulo equilátero de lado 6cm. Qual é o perímetro e qual é a área deste triân-
gulo?
3) Um trapézio tem a base menor igual a 2, a base maior igual a 3 e a altura igual a 10. Qual
a área deste trapézio?
27
4) Sabendo que a área de um quadrado é 36cm², qual é seu perímetro?
Indo além
Indo além...
Essa fórmula tem como objetivo determinar a quantidade suor (líquido) expelido durante a re-
alização de atividades físicas. Também é utilizada para acompanhamento de pessoas com
problemas de ganho e perda de massa corpórea. A expressão utilizada na determinação da
área superficial do corpo de um humano adulto em metros quadrados é dada por:
Exemplo 1
Exemplo 2
28
De acordo com estudos realizados temos que a área da superfície do corpo humano conside-
rada normal é de aproximadamente: 1, 6 m² para mulheres e 1, 9 m² para homens.
Lembre as seus alunos que, nas aulas de Ciências, eles aprenderão que as células humanas
produzem calor e essa produção é proporcional à massa da pessoa,isto é, pessoas com maior
massa produzem mais calor e pessoas com menor massa produzem menos calor. Nessas au-
las eles aprendem que as pessoas perdem calor para o meio externo e isso está diretamente
ligado à sua superfície, isto é, quanto maior a área do corpo maior a perda de calor e conse-
quentemente a pessoa sente mais frio. Usando esse conhecimento das ciências e os argumen-
tos matemáticos sobre áreas, escreva um texto que justifique porque sua mãe o agasalhava
tanto quando você ainda era bebê. Sua mãe fazia cálculos matemáticos? Se sim, porque sua
mãe até hoje lhe manda vestir blusa quando ela está com frio?
Termine a aula avaliando com seus alunos o trabalho da semana!Uma sugestão é pedir que
cada um deles complete as frases abaixo:
Nome do aluno
Turma:
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação o desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
envolvendo o cálculo do perímetro e da área de figuras planas”. Estas questões servem de di-
agnósticopara verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a tur-
ma.
1) Observe a figura abaixo na qual cada quadradinho tem lado medindo 1cm.
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A área da figura, em cm2, que está colorida de amarelo é:
a) 20
b) 17
c) 15
d) 5
2) Veja a figura cinza desenhada na malha quadriculada abaixo. A medida da área de cada
quadradinho da malha é igual a 2 cm2.
A) 65 cm2.
B)
64 cm2.
C)
66 cm2.
D)
70 cm2.
3) Veja a figura abaixo. Ela representa a planta da cobertura que Paulo comprou.
O quadriculado representa quadrados de 1m2.
30
Analisando essa planta, um comentário matematicamente correto que um arquiteto pode fazer
é
a) A área da sauna é maior que o dobro da área da piscina.
b) A área da sauna é igual à área da piscina
c) A área da sauna é 8 m2 maior que a área da piscina
d) A área da sauna é menor a área da piscina
4) Cristiane comprou um lote de 1375 m2 e lá pretende construir uma casa. Ao levar a planta
para seu arquiteto, ele comentou que a forma retangular do lote é perfeita para uma construção
ousada. O lado do lote que fica na direção da rua é muito grande, o outro lado é 30m maior, o
que garante um lote retangular bastante grande, maior que um lote comum.
Enquanto a obra está na fase de projeto, Cristiane deve cercar o lote. Ela vai a uma loja espe-
cializada e compra material para fazer a cerca exatamente na medida do perímetro do lote. A
quantidade em metros de cerca que ela vai comprar é
a) 80
b) 100
c) 160
d) 1375
31
Lição 3
Caro Professor, medir é uma habilidade que nasce com o ser humano. Fazer comparações,
estimar e construir objetos a partir de diferentes medições é uma habilidade que a escola deve
ajudar os alunos a desenvolver. A sequência de atividades a seguir propõe um conjunto de a-
ções que ajudarão seus alunos a utilizarem melhor o sistema métrico decimal.
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Você vai criar um ambiente de medição investigativo com seus alunos Para isso tenha em sa-
la palitos (de fósforo, de picolé ou similares), réguas graduadas, tiras de papel resistente de
comprimentos variados, fitas métricas, metros rígidos (do tipo usado em lojas de tecidos) me-
tros dobráveis (usados por pedreiros e marceneiros), trenas de comprimentos variados (2m,
5m, 10m). A seguir proponha alguns experimentos:
1) Peça para os alunos desenharem vários segmentos de reta, medindo os respectivos com-
primentos com palitos de fósforo. Quantos palitos foram necessários para cada medida? São
usados somente os palitos inteiros?
2) Registre na lousa algumas medidas feitas pelos alunos. Discuta a necessidade e o proce-
dimento de fracionar o palito de fósforo. Dê um exemplo desse fracionamento por meio de uma
ilustração. Retome o conceito de fração se for o caso.
3) Amplie o modelo de um palito na lousa, dividindo-o em várias partes, com o objetivo de ex-
plorar o conceito de fração. Imagine algumas medidas, utilizando o fracionamento do palito. Por
exemplo, um segmento com o comprimento igual a 6 palitos mais 1/3 de palito.
32
6) Peça aos alunos para medirem, com a régua, o comprimento de cada palito em centíme-
tros e milímetros e que transformem as medidas dos perímetros, expressas em função do
número de palitos, para cm e mm.
7) Construa quadrados com 20 palitos de fósforo. Quantos quadrados podem ser construí-
dos? Usando o palito de fósforo como padrão de medida para essa resposta, mostre por meio
de desenhos e escreva a medida de cada lado desses quadrados.
Um retângulo A é construído com 16 palitos de fósforo - 5 palitos para a sua base e 3 palitos
para a altura. Considerando o perímetro desse retângulo igual a 32 cm, calcule a medida de
cada lado em mm.
1. Eu tenho um terreno retangular de dimensões 125 metros por 80 metros que pretendo u-
sar para fazer uma plantação. Mas, deste terreno, uma parte, medindo 30 dam2, está ocupada
com construções. Qual é a área que sobra, em km2?
0, 007 km2
9, 7 km2
0, 7 km2
0, 997 km2
2. Uma parede tem 5 metros de comprimento por 2 metros de largura e deve ser coberta
com azulejos quadrados, de lado 25 cm. Uma caixa de azulejos tem 100 azulejos. Quantas
caixas eu devo comprar, no mínimo, para garantir que não fiquem faltando azulejos?
uma caixa
duas caixas
três caixas
cinco caixas
dez mil caixas
4. Preciso colocar arame farpado em volta de um terreno retangular que mede 0, 2 km de lar-
gura e 0, 3 km de comprimento. Quantos metros de arame farpado devo usar?
500 m
600 m
33
1. 000 m
60. 000 m
Ampliando a habilidade.
Ampliando a Habilidade
Comece essa segunda aula corrigindo as questões que podem ter sido deixadas para casa
na aula anteriorEm seguida distribua os alunos em grupos (3 a 4 alunos). Então proponha o
vídeo Matemática no sítio [Matemática em toda parte]. Disponível em:
http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/12540, Esse episódio apresenta o progra-
ma matemática em toda parte, da TV Escola. Trata da presença e utilização da matemática na
agricultura. São apresentados os conceitos de álgebra e geometria a partir de atividades corri-
queiras desenvolvidas em um sítio.
Solicite aos alunos que durante o vídeo anotem suas impressões observando:
Sugestão: Se julgar necessário você pode rapidamente abordar aspectos da História do Sis-
tema de Medidas e, só então, partir para a explicação conforme segue. Uma sugestão é usar
as dicas do site :
http://mathematikos.psico.ufrgs.br/disciplinas/ufrgs/mat01039032/webfolios/grupo2/historia.
html,
Ainda nessa aula, com os alunos reunidos em grupo, proponha as seguintes situações pro-
blema. (As respostas estão disponíveis para que você, Professor, possa avaliar, qual a com-
plexidade dos problemas e adequá-las às suas turmas
1) Problemas de conversão:
Resposta: Como cada are tem 100 m2, basta dividirmos 250 m2 por 100 m2 = 2, 5
Resposta: Como cada are têm 100 m2, temos, 14 x 100 = 1 400 m2
34
Logo, 14 ares correspondem a 140 000 dm2.
Resposta: Como cada ha têm 10000 m2, basta dividirmos a área dada em 10000 partes i-
guais:
995000: 10 000 = 9, 5
Basta efetuar :
121000: 24200 = 5
2) Se sua turma tiver um nível alto de habilidades proponha também essas situações pro-
blema:
a) O Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) tem 71525 ha. Quantos alqueires paulista
tem o parque mineiro?
Resposta: Se o parque mineiro tem 71525 ha. Então para sabermos quantos metros quadra-
dos correspondem esta área, multiplicamos este valor por 10 000.
O Parque Nacional da Serra da Canastra tem então aproximadamente 29555 alqueires pau-
listas.
35
a. Quantos alqueires mineiros tem essa propriedade?
Resposta:
b) 27 x 7200 = 194400
Caso julgue necessário, finalize essa aula com a leitura compartilhada do texto abaixo e
convide os alunos a pesquisarem mais sobre o tema
No Brasil, além das unidades usuais referentes ao m² e ao km², as pessoas utilizam algumas
medidas denominadas agrárias. Entre os proprietários de terras e corretores, as medidas utili-
zadas cotidianamente são as seguintes: are (a), hectare (ha) e o alqueire. Entre as medidas
agrárias, o are é considerado a unidade medida fundamental, correspondendo a uma superfície
de 100 m², mas atualmente ele é pouco utilizado. O hectare é ultimamente a medida mais em-
pregada em área de fazendas, chácaras, sítios, regiões de plantações e loteamentos rurais,
equivalendo a uma região de 10000 m². O alqueire foi uma das medidas agrárias mais utiliza-
das pelos fazendeiros, mas atualmente ele é considerado uma medição imprópria, em virtude
das diferentes quantidades de m² utilizados pelos estados brasileiros. O alqueire paulista é e-
quivalente a 24200 m², o mineiro e o goiano correspondem a 48400 m², enquanto que o alquei-
re da região Norte é igual a 27225 m². Essa inconsistência de medidas entre os estados e a
deficiência organizacional quanto à equiparação da unidade alqueire, tem contribuído para que
os proprietários de terras abandonem esta unidadede medição, prevalecendo uma medida de
padrão nacional, como o hectare.
Indo além
Indo além...
Uma ótima sugestão para ir além é propor que os alunos façam uma entrevista com uma
pessoa que trabalha no campo (pode ser um agricultor) apresentando seus conhecimentos no
que se refere ao sistema de medidas agrárias. Também o envolvimento da família dos alunos
36
nessa atividade é relevante, pois muitas vezes os pais (ou avós) são originários de regiões a-
grícolas e conhecem diferentes sistemas de medida.
Em sala de aula cada grupo deve apresentar o resultado de sua entrevista. O Professor pode,
a partir dos dados coletados, traçar com os grupos uma análise sobre as medidas agrárias u-
suais mais comuns na comunidade. Podem inclusive, elaborar um panfleto informativo apre-
sentando detalhes dos sistemas com uma tabela de conversão.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Utilizar as relações entre dife-
rentes unidades de medida. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que
precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Por falta de hábito as pessoas deixam de utilizar as casca de frutas e legumes e perdem os
benefícios que estes alimentos trazem à saúde. Por exemplo, a casca de abacaxi é rica em
vitamina C e fibra e é usada em sucos, bolo e no doce em pasta; já a casca de banana tem
vitaminas A, C e Complexo B e é usada no preparo de farofa.
Saber utilizar todas as partes do alimento significa variar e enriquecer os pratos e, ainda, eco-
nomizar no orçamento. Aproveite os talos para enriquecer e temperar bolinhos, omeletes, refo-
gados, farofa, carnes, saladas e sopas. Como as cascas, os talos são bastante nutritivos. As-
sim, o talo de agrião é rico em vitaminas A, C e complexo B, fósforo e ferro e o de espinafre
contém vitamina A, ferro e potássio
Para fazer uma farofa com casca de banana e talo de espinafre para um churrasco, Regina
precisa de 3, 2 kg desses, ingredientes mas, em sua geladeira, ela tem apenas 1, 760 kg
A quantidade em gramas que ela ainda precisa para fazer a receita é
A) 144 gramas
B) 1440 gramas.
C) 1728 gramas
D) 4960 gramas.
2) Para fazer uma receita, Regina precisa 2, 5 kg de carne. Ao tirar o pacote de carne da gela-
deira, vê que ele tem apenas 1, 890 kg.
De quantos gramas de carne ela ainda precisa para fazer a receita?
A) 610.
B) 710.
C) 810.
37
D) 910.
3) A baleia azul é tão grande que caberiam 50 pessoas em sua boca, e somente um bebê ba-
leia toma, por dia, cerca de 360 litros de leite, ganhando cerca de 90 quilos de peso por dia. O
Brasil foi um dos primeiros países a proibir a caça da baleia azul, contudo em países como os
Estados Unidos, a Noruega e o Japão, a caça a baleia se estendeu por muito tempo, e ainda
hoje causa polêmicas. As baleias eram caçadas e processadas ainda em alto mar, em navios
que eram verdadeiras fábricas, isso as colocou na rota da extinção
Se um litro são 1000 ml e considerando que um bebê humano bebe 600ml de leite por dia, en-
tão os 360 litros de leite ingeridos por dia por um filhote de baleia azul alimentariam um bebê
humano por
a) 360 dias
b) 600 dias
c) 30. 000 dias
d) 360. 000 dias
4) João acompanhou durante três meses seu medidor de energia elétrica, tentando entender
seu funcionamento. Ele tirou várias fotos e as levou para que um leiturista da Cemig lhe dis-
sesse qual era a leitura. Ele conseguiu as seguintes informações:
João percebeu como era o funcionamento do medidor. Chegando em casa ele foi direto ao seu
medidor e viu como ele estava.
38
A leitura desse medidor é
a) 6235 Kwh
b) 7245 Kwh
c) 6336 Kwh
d) 6246 Kwh
39
Lição 4
Caro Professor, nessa aula, serão desenvolvidas três atividades que têm por intuito trabalhar
com a relação existente entre as medidas dos ângulos internos de um triângulo qualquer. Moti-
ve seus alunos e mãos à obra!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Inicialmente faça uma breve revisão dos conceitos envolvidos no estudo de ângulos (ângulo
reto, ângulo raso) e no trabalho com esquadros, pedindo aos alunos que indiquem as medidas
dos ângulos desses instrumentos (90°, 45°, 45° e 30°, 60°, 90°). Esses dados auxiliarão na
compreensão dos conceitos que serão trabalhados a seguir.
- Papel;
- Lápis;
- Régua;
- Tesoura.
Peça que Individualmente cada aluno construa numa folha de papel um triângulo qualquer.
Será interessante se pedir aos alunos que façam figuras de diferentes tamanhos e posições.
40
Em seguida peça aos alunos que recortem as “pontas” dos triângulos. Nesse momento o Pro-
fessor poderá apresentar as definições de ângulos internos e ângulos externos de um triângulo,
evidenciando que o trabalho que será desenvolvido abordará o estudo dos ângulos internos.
Os alunos deverão então juntar as figuras recortadas. Para que não haja confusão em rela-
ção ao posicionamento das figuras explique à classe que os ângulos do triângulo devem ser
demarcados com um arco antes do recorte.
Finalizando, peça aos alunos que indiquem, apesar dos espaços não preenchidos devido às
irregularidades dos cortes, de qual medida mais se aproxima o ângulo formado pela união dos
ângulos internos do triângulo, analisando o resultado das montagens dos colegas também. Es-
pera-se que eles consigam concluir que em todos os casos a soma dos ângulos resultou em
um valor próximo a 180°. Comente que seria 180 graus a menos das irregularidades dos cor-
tes. Assim será possível formalizar a relação de medida entre os ângulos internos de um triân-
gulo.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Para essa aula providencie régua, transferidor, compasso, diversos modelos de polígonos
regulares.
Comece a aula com uma conversa informal para mobilizar os conhecimentos da turma. Apre-
sente frases que comumente aparecem em noticiários, como "Asfalto de avenida em São Paulo
tem piso irregular" ou "Piso irregular e problemas estruturais desagradam as duas equipes na
Copa Davis", e pergunte qual o sentido da palavra "irregular" em ambas. Se quiser, faça uma
41
adequação das frases para situações vivenciadas na comunidade local ou leve noticias com
situações de superfícies irregulares, relacionando o termo a algo que seja mais presente no dia
a dia deles.
Em seguida, divida a turma em duplas e peça que façam um triângulo com os três lados de
mesma medida utilizando a régua e o compasso. É importante para o estabelecimento das re-
lações que serão realizadas na próxima etapa da atividade que cada dupla faça um triângulo
com medidas diferentes (uma dupla constrói um triângulo de 2 centímetros de lado, outra com
2, 5, outra com 3 e assim sucessivamente. Discuta com os jovens como utilizar a régua e o
compasso para desenhar a figura solicitada e de que modo farão para saber as medidas dos
lados. O esperado é que descrevam os seguintes passos:
A) Com a régua, fazer um segmento de reta igual à medida desejada para o lado do triângulo.
Abrir o compasso na mesma medida escolhida.
42
Continue pedindo que todos os estudantes meçam, com ajuda do transferidor, os ângulos in-
ternos do triângulo que acabaram de construir e registrem no papel as medidas encontradas.
Nesse momento, pergunte a diferentes duplas: qual a medida dos lados do triângulo que vocês
construíram? Qual a medida dos ângulos internos desse triângulo? No fim da atividade, a tur-
ma deverá concluir que as medidas dos ângulos não se alteram apesar de o tamanho dos la-
dos do triângulo aumentar ou diminuir. Em seguida, apresente a nomenclatura apropriada para
o triângulo por eles construído: equilátero. Explique que ele recebe esse nome por possuir três
lados de mesma medida. Informe também que um polígono com todos os lados e os ângulos
congruentes é chamado de polígono regular.
Agora forneça às duplas uma folha com diferentes polígonos regulares (quadrado, pentágono
regular, hexágono regular, heptágono regular etc. ) desenhados, como a figura mostrada abai-
xo. Peça que meçam todos os lados e cada um dos ângulos internos das figuras e registrem
esses valores em uma tabela.
43
Questione às duplas: que regularidades podem ser observadas nas medidas dos lados e dos
ângulos internos de cada polígono? Podemos afirmar que esses polígonos são regulares? Se
trocássemos o quadrado por um retângulo não quadrado, esse polígono continuaria sendo re-
gular? Podemos afirmar que todo triângulo equilátero é regular? A cada questionamento reali-
zado, é importante incentivar as duplas a se manifestarem. No fim da atividade, a garotada de-
ve concluir que um polígono é classificado como regular quando possui todos os ângulos inter-
nos e as medidas dos lados congruentes.
Indo além
Indo além...
http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/download_aulas_pdf/fichas_ok/ensino_medio/sala_d
e_Professor/sala_2009, é uma ótima oportunidade para se discutir tradição e modernidade.
Isso porque o tema – a rede – oferece uma gama muito variada de abordagens, que partem da
mais comum rede pesca, passa pelas redes de dormir e redes de proteção, chegando até as
atuais redes de comunicação e de relacionamento virtuais, redes de informações, de prestação
de serviços e de comércio, redes de solidariedade.
Para isso, elaboramos uma proposta de trabalho que se inicia com a exibição do documentá-
rio.
Professor organize uma aula, se possível, com a presença dos três representantes das disci-
plinas parceiras. Passem o documentário para os alunos, que o assistirão sem pausa ou cor-
tes, isto é, na íntegra. Após a exibição, discutam livremente as impressões dos alunos sobre o
tema: a rede pesca.
Faça perguntas: Quem já pescou? Como? A prática da pesca faz parte da economia da co-
munidade? Ela é uma atividade lazer da família? Como se pesca na região? Que técnica de
pescaria é usada? A pesca é no mar, em rios ou em lagos? Como aprendeu a pescar? Essas
são questões que podem motivar a conversa e relacionar os depoimentos com momentos do
filme.
Passada a etapa de introdução ao tema, cada disciplina irá trabalhar mais aprofundadamente
os conceitos relacionados à atividade interdisciplinar, como uma preparação para esse traba-
lho.
Em Matemática o Professor pode começar pedindo que os alunos retomem, a partir do filme
assistido, quais foram as modificações importantes na aparência física da rede (no caso, da
rede pesca) ao longo dos muitos anos em que vem sendo usada. O fato de não ter havido mu-
danças significativas é bastante curioso e pode levar a um questionamento: o que faz com que
este tipo de padronagem seja tão apropriado para a função de uma rede que tenha se mantido
por tanto tempo?
44
A padronagem da rede é constituída de malhas em forma de losangos, cujas medidas são
projetadas em função do peixe a ser capturado. Para que o peixe fique preso na rede é neces-
sário que a malha tenha de três quartos a quatro quintos da maior altura dos peixes. Os alunos
podem pesquisar as dimensões de alguns peixes e desenhar, usando régua e compasso, re-
des apropriadas para sua captura.
- que outro tipo de malha poderia ser utilizado para fazer uma rede?
-quais delas permitiriam que a rede fosse esticada, com deformação da malha (como é o ca-
so dos losangos, que podem ser quadrados ou podem ser completamente distendidos no sen-
tido do maior eixo)?
Caso a escola esteja inserida numa comunidade em que a pesca é um forte fator econômico,
é possível ampliar bastante esta discussão, envolvendo desde a quantidade e dimensão dos
fios utilizados, até a utilização de sistema métricos não padronizados, passando pelo estudo do
tipo de malha utilizada, quantidade e massa dos chumbos acoplados à rede para sua fixação e
etc.
“Rede Pesca: Um elemento Mediador para o Ensino de Geometria” (Cirlei Marieta de Sena
Correa). Esse trabalho pode ajudar o Professor a ter o ponto de partida para um estudo das
pavimentações do plano, ou dos mosaicos.
“Os mosaicos são conhecidos desde os tempos antigos. Estiveram presentes nas civilizações
assíria, babilônica, persa, egípcia, grega e chinesa e atestam a íntima relação entre determina-
dos padrões e a arte da decoração. Se o objetivo do artífice era e é encontrar um certo tipo de
simetria ornamental com o emprego de figuras relativamente simples, cuja repetição e intera-
ção formem um todo harmonioso e estético, o do matemático é a busca de simetrias nos pa-
drões ornamentais ou então a busca de padrões geometricamente possíveis.” (Descobrindo
Padrões em Mosaicos, Ruy Madsen Barbosa, Atual Ed, 1993). Existe uma infinidade mosaicos
possíveis, e muitas são as possibilidades didáticas de seu estudo.
Pensando apenas nos mosaicos formados exclusivamente por polígonos regulares, de ma-
neira tal que a distribuição dos polígonos ao redor de cada vértice seja sempre igual e que a
intersecção de dois polígonos regulares seja um lado ou um vértice comum, quais são os polí-
gonos regulares comos quais se pode recobrir o plano?
Você,Professor, pode sugerir uma abordagem empírica, em que os alunos constroem os polí-
gonos regulares e tentam encaixá-los de forma a formar um plano ou pode sugerir a análise
dos ângulos internos e a resolução da equação180 = 360 para algum n natural maior ou
igual a 1.
Em qualquer um dos casos, a conclusão será que é possível recobrir o plano distribuindo ao
redor de cada vértice 6 triângulos equiláteros ou 4 quadrados ou 3 hexágonos regulares.
É possível recobrir um plano apenas utilizando quadrados, mas com dois tamanhos diferen-
tes? E com três?
45
Será interessante que os alunos possam experimentar alguns tipos diferentes, e que che-
guem à conclusão de que os com 2 tipos de quadrados é sempre possível, enquanto os com 3
tipos os recobrimentos são possíveis apenas quando a medida dos lados dos dois menores,
somadas, sejaigual à medida do maior. O que aconteceria com triângulos equiláteros?
A exploração geométrica pode ir muito além, incluindo as pavimentações com polígonos regu-
lares de diferentes tipos ou com polígonos irregulares. A partir da criação deste novo tipo de
“rede”, oProfessor pode estimular os alunos a criarem seus próprios mosaicos coloridos, a par-
tir definição de padrões que se transladam ou rotacionam. Neste momento, inclusive, o Profes-
sor deMatemática pode interagir com o colega de Educação Artística, apresentando exemplos
de padronagem na arte decorativa e organizando uma exposição com os trabalhos.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
1) Um polígono possui quatro ângulos sendo dois deles de 60º e os outros ângulos iguais en-
tre si. Esse polígono pode ser um
a) Triângulo equilátero
b) Trapézio
c) Quadrado
d) Hexágono
2) Cristina desenhou quatro polígonos regulares, conforme pode ser visto na figura a seguir,
e anotou dentro deles o valor da soma de seus ângulos internos.
Qual é a medida de cada ângulo interno do hexágono regular desenhado por Cristina?
(A) 60°
(B) 108°
(C) 120°
(D) 135°
46
3)
Pinturas Voronoi
Importante também do ponto de vista da construção destes quadros é o fato deles resultarem
de algoritmos que geram autonomamente as formas.
formas Nesse sentido estas pinturas são repre-
repr
sentativas de uma fase inicial de criação de um novo tipo de arte.
arte
47
4) No quadro seguir, a artista Lygia Pape inscreve um mesmo polígono numa circunferência
várias vezes para dar a sensação de que a figura no centro também é uma circunferência.
circunferência
48
Lição 5
Sequência de atividades
A compreensão desse teorema pelos alunos é de grande importância para estudos futuros,
relacionados à geometria, à trigonometria e suas aplicações em situações reais são enormes.
Apresentamos uma série de atividadescom o objetivo de contribuir para que seus alunos utili-
zam relações métricas do triângulo retângulo e consequentemente compreendam o Teorema
de Pitágoras.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Estudo Dirigido
Assim: AB = c, AC = b, CB = a, AH = h, CH = m e HB = n.
49
Nesse triângulo identifique pelas letras minúsculas os seguintes elementos:
a) O cateto maior;
b) O cateto menor;
c) A hipotenusa;
d) A altura relativa à hipotenusa;
e) O segmento maior determinado pela interseção da altura com a hipotenusa;
f) O segmento menor determinado pela interseção da altura com a hipotenusa.
b) Trace a altura relativa a hipotenusa de um dos triângulos e nomeie seus principais elemen-
tos.
c) Divida esse triângulo em dois outros recortando-o sobre essa altura. (Veja a figura abaixo).
50
b) Obtenha uma expressão para c² e b² a partir dessas relações.
c) Some as duas expressões membro a membro. No segundo membro dessa igualdade co-
loque a em evidência.
Você acabou de dar aseus alunos e a construir com eles uma demonstração do teorema de
Pitágoras!
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Professordivida a sua turma em dois grupos. Para um dos grupos entregue um envelope com
problemas. Abaixo sugerimos alguns problemas, você pode acrescentar outros que julgar me-
lhores. Para outra parte da turma entregue um envelope com soluções. Abaixo indicamos as
soluções dos problemas sugeridos. Cada aluno do primeiro grupo vai ler seu problema e cada
aluno do segundo grupo indicará dentre as soluções que possuem aquela que é a solução do
problema quando isso ocorrer o grupo que propôs o problema irá validar a solução apresenta-
da ou não. Se concordar, deverá justificar, se não concordarem deverão propor uma solução
mais adequada. No envelope com as soluções você pode colocar soluções incompletas ou er-
radas. Isso vai ampliar o debate e consequentemente desenvolver a argumentação
Problema 1
Problema 2
Do topo de uma torre, três cabos de aço estão ligados à superfície por meio de ganchos,
dando sustentabilidade à torre. Sabendo que a medida de cada cabo é de 30 metros e que a
distância dos ganchos até à base da torre é de 15 metros, determine a medida de sua altura.
Problema 3
Uma escada de 12 metros de comprimento está apoiada sob um muro. A base da escada es-
tá distante do muro cerca de 8 metros. Determine a altura do muro.
Problema 4
Calcule a metragem de arame utilizado para cercar um terreno triangular com as medidas
perpendiculares de 60 e 80 metros, considerando que a cerca de arame terá 4 fios.
51
Solução do Problema 1
Solução do Problema 2
Do topo de uma torre, três cabos de aço estão ligados à superfície por meio de ganchos,
dando sustentabilidade à torre. Sabendo que a medida de cada cabo é de 30 metros e que a
distância dos ganchos até à base da torre é de 15 metros, determine a medida de sua altura.
52
Solução do Problema 3
Uma escada de 12 metros de comprimento está apoiada sob um muro. A base da escada es-
tá distante do muro cerca de 8 metros. Determine a altura do muro.
Solução do Problema 4
Calcule a metragem de arame utilizado para cercar um terreno triangular com as medidas
perpendiculares de 60 e 80 metros, considerando que a cerca de arame terá 4 fios.
53
Indo além
Indo além...
O Documentário vai testar o famoso teorema e revelar a surpreendente Matemática das esfe-
esf
ras, uma Matemática que faz parte da vida de qualquer pessoa,
pessoa mas que nem sempre é lem- le
brada nas escolas. A Professoraa convidada propõe atividades que partem
partem do triângulo retângu-
retâng
lo e revelam a Matemática moderna presente nos estudos de Gauss e Einstein.
Einstein Termine a aula
propondo problemas para os alunos resolverem Sugerimos a lista abaixo:
abaixo
6-Nos
Nos telhados de dois edifícios encontram-se duas pombas.
54
É atirado um pouco de pão para o chão:
chão ambas aspombas se lançam sobre o pão à mesma
velocidade eambas chegam no mesmo instante junto do pão.
pão
a) 45
b) 48
c) 50
d) 55
e) 58
a) 12 m
b) 30 m
c) 15 m
d) 17 m
e) 20 m
9) Qual deve ser a altitude do balão para que sua distância ao topo do prédio seja de 10 km?
km
a) 6 km
b) 6. 200 m
c) 11. 200 m
d) 4 km
e) 5 km
55
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendizagens dos alu-
nos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Utilizar relações métricas do triângulo re-
tângulo e o Teorema de Pitágoras”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo
que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Observe a figura abaixo. Nela estão representados três triângulos retângulos e suas
respectivas medidas, todas dadas em metros.
√
Sabendo que y = , o valor de x2 + y2 + z2 + w2 é
a) Um número inteiro
b) Um número racional não inteiro
c) Um número real não racional.
d) Um número negativo
2) Observe a figura abaixo que representa uma escada apoiada em uma parede que forma
56
um ângulo reto com o solo. O topo da escada está a 7 m de altura, e seu pé está afastado da
parede 2 m. Parede Solo
A escada mede, aproximadamente,
(A) 5 m.
(B) 6, 7 m.
(C) 7, 3 m.
(D) 9 m. 3)
3) Pela figura abaixo, é possível perceber que as alturas do edifício e do hidrante são, respecti-
vamente, de 30 metros e 1, 5 metro. Se a sombra do hidrante mede 50 centímetros, quanto
mede a distância do prédio ao hidrante em metros?
A) 5, 5
B) 7, 0
C) 8, 5
D) 9, 0
E) 9, 5
57
Diante disso, o comprimento da trave de madeira que se estende do ponto A até o ponto C é:
(A) 5m.
(B) 7m.
(C) 6m.
(D) 1m.
58
Lição 6
Sequência de atividades
Professor, o conceito de ângulo é essencial para o estudo da Geometria. Seu conceito, bem
como sua medida, fazem parte do senso comum como se constata em expressões tais como:
“Girar 90º para a direita”, “Estacionamento a 45º”, além de ser frequente o seu uso para indicar
rotas de avião, inclinações de ruas e telhados, ou seja, trata-se de um conhecimento geométri-
co com vistas a inúmeras aplicações reais no cotidiano, por isso, reconhecê-los é uma habili-
dade fundamental para que os alunos possam representar a realidade e agir sobre ela. Para
desenvolver essa habilidade básicaapresentamos uma série de atividades que contribuirá para
que seus alunos se tornem hábeis. Bom trabalho!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Nessa aula o objetivo é permitir que o aluno entenda o que são ângulos e como medi-los
para construir figuras geométricas. Você deve providenciar o seguinte material:Lápis, borracha,
régua, esquadro e transferidor.
Verifique o que a turma sabe sobre o assunto indagando: O que são ângulos? Como desco-
brir qual a sua medida? Questione uma ideia muito arraigada entre a garotada: a associação
da medida do ângulo com o tamanho dos segmentos de reta que o determinam. Para isso, lan-
ce situações-problema como a seguinte: qual dos ângulos abaixo é maior?
Acolha opiniões e mostre que não há relação entre a amplitude do ângulo e o tamanho dos
segmentos de reta.
Ainda nessa aula, use o ângulo reto como unidade medida se quiser use as extremidades da
folha A4 como instrumento acessível e rápida para medir ângulo reto. Desenhe no quadro
alguns ângulos agudos, obtusos e retos e pergunte: quanto mede cada um? Informe que a i-
deia aqui é estimar quais são maiores, menores ou iguais ao reto. Incentive a turma a compa-
rar o desenho com a extremidade uma folha, de uma régua ou esquadro sem usar o transferi-
dor.
59
A partir daí informe aos alunos que, para aferir todo tipo de abertura com precisão, foi neces-
sário criar uma unidade - o grau. Apresente o transferidor e explique sua função e a forma co-
mo se observam as medidas nele. Para mostrar seu uso, distribua cópias da figura abaixo nu-
ma folha de papel A4, propondo o seguinte desafio: desenhe um triângulo exatamente igual a
este no caderno.
Para cumprir a tarefa, os alunos vão precisar medir com régua os lados que formam a base e
a altura do triângulo e conhecer, com a ajuda do transferidor, os ângulos exatos dos lados que
unem a base ao topo da figura. Para verificar se a construção foi correta peça aos alunos que
sobreponham o desenho feito por eles na folha do caderno à figura que você distribuiu.
Sugestões:
- Construa um triângulo que tenha um lado de 5 centímetros, um ângulo de 20° e outro ângu-
lo de 70°.
Professor, a turma vai perceber que o último modelo pedido "não fecha". Pergunte: Por que
isso ocorre? Existem outros assim? Estimule o debate e ajude a classe a explorar a proprieda-
de da soma dos ângulos internos de um triânguloque equivale a 180º.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Leia os três textos abaixo com seus alunos e promova um debate sobre o uso dos ân-
gulos no dia a dia.
Texto I
Opênalti é a oportunidade gol mais clara que um time pode ter em uma partida. Na maior par-
te dos casos, em aproximadamente 70% das oportunidades, ele é convertido e altera o placar
do jogo. Duas Copas do Mundo foram decididas em disputas de pênaltis, uma delas o tetra-
campeonato brasileiro de 1994 contra a Itália. Não é uma exclusividade da Copa do Mundo.
Muitos campeonatos foram decididos nos pênaltis.
60
Por isso é muito importante que os goleiros estudem bem as cobranças de pênalti dos adver-
sários para tentar aumentar suas chances defesa.
A pesquisa foi feita filmando 46 cobranças de pênalti realizadas por um time chamado West
Ham. A análise dos dados permitiu concluir que apenas os ângulos do ombro e da perna de
apoio em relação ao chão estão associados à direção do chute.
O estudo constatou que a bola atinge o centro do gol quando o ângulo médio da perna de
apoio do atleta em relação ao chão é de 56, 5° e o ângulo médio dos ombros é de 4, 9°. Se o
ângulo da perna aumentar para 65, 5° e o ângulo dos ombros continuar em torno de 5°, a bola
atingirá o lado direito da rede. Quando a bola é chutada na direção contrária, é o ângulo do
ombro que varia (chega a 9, 6°). Nesse caso o ângulo da perna fica em torno de 56, 6°.
Texto II
Os ângulos não nos auxiliam apenas nos jogos de futebol. Quando vamos ao cinema ou ao
teatro, conhecer os ângulos também ajuda na escolha do melhor lugar para assistir ao espetá-
culo. Também em casa podemos utilizar bem os ângulos para melhor posicionar a nossa TV e
os móveis que usaremos para assistir a um filme, por exemplo.
Em uma sessão de cinema 3D, segundo os criadores de um dos mais conceituados padrões
de cinema do mundo, o THX, devemos nos posicionar respeitando o seguinte conceito:
61
“Os ângulos horizontais subentendidos pelas linhas de visão do consumidor dos cantos da
esquerda para a direita da tela deve ter não menos do que 30°. A linha de visão vertical do te-
lespectador não deve exceder 35° da horizontal para o topo da imagem projetada. Idealmente,
a linha de visão deve ter 15° abaixo da linha central horizontal da imagem”.
Um gráfico que pode nos auxiliar a entender os melhores lugares, principalmente em filmes
3D, seria o representado pela figura abaixo:
62
Texto III
Em nossas casas podemos utilizar as ideias da tecnologia THX e posicionar nossa TV e nos-
no
so home theater de modo a obter a melhor experiência possível.
possível
O padrão de home theater THX dita que a distância de visão apropriada é o tamanho da sua
tela de TV na diagonal dividido por 0,
0 84. Isso significa que a distância apropriada do especta-
espect
dor para uma TV de 55”, por exemplo,
exemplo deveria ser de 1,65m. Além disso,
disso o conjunto não deve
exigir jamais que o espectador olhe
olhe para cima mais do que 15° além do nível dos olhos,
olhos nem
mesmo se você quiser realmente se sentar na frente e bem no meio. meio Não vale colocar a TV
nem muito alta, nem muito baixa.
baixa
63
então o ângulo que a trajetória refletida faz com a parede também será igual a x A figura abaixo
ilustra essa regra de reflexão.
Brincando com a bola, eles perceberam que é possível que, após refletir algumas vezes na
parede da mesa, a trajetória da bola intersecte a si própria. Por exemplo, Bruno lançou uma
bola de modo que, depois de 3 reflexões, a sua trajetória intersectou-se a si mesma, como ilus-
tra a figura abaixo:
Diga quantas reflexões sofreu a bola enviada por Pedro antes que a sua trajetória intersec-
tasse a si própria? Explique sua resposta.
Indo além
Indo além...
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
64
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Reconhecer ângulo, como:
mudança de direção ou giro, área delimitada por duas semirretas de mesma origem”. Estas
questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns
alunos ou com toda a turma.
Após várias pesquisas, cientistas descobriram ser ideal que os canos se encontrem formando
ângulos de 60o, como mostra a figura abaixo:
Um engenheiro deve construir uma dessas junções, mas só possui um gabarito no qual existe
um ângulo de 30o. Ele constrói uma paralela ao duto que deve receber a junção, como mostra-
do no projeto abaixo:
Ele coloca seu gabarito no ponto A, na região 2, marcando um ângulo de 30o, construindo o
segmento que passa por esse ponto. A seguir, ele coloca seu gabarito sobre esse segmento,
marcando outro ângulo de 30o. Esse processo
a) é correto, pois constroi uma junção formando um ângulo de 60o.
b) não é correto, pois constroi uma junção formando um ângulo de 45o.
c) não é correto, pois constroi uma junção formando um ângulo de 30o.
d) não é correto, pois não constroi uma junção.
65
Parque eólico de Osório. Rio Grande
ande Sul - Brasil
Disponível em:http://www.drigotavares
drigotavares.com/2010_05_01_archive.html.. Acesso em: 22 nov.
2013
(A) 30°
(B) 60°
(C) 90°
(D) 120°
3)
66
Suponha que um passageiro de nome Carlos pegou um avião A2, que seguiu a direção que
forma um ângulo de 135o no sentido horário com a rota de Brasília – Belém e pousou em algu-
ma das capitais brasileiras. Ao avião A3, que seguiu a direção que forma um ângulo reto, no
sentido anti-horário, com a direção seguida pelo avião A2 ao partir de Brasília – DF. Conside-
rando que a direção seguida por um avião é sempre dada pela semirreta com origem na cidade
partida e que passa pela cidade destino do avião, pela descrição dada, o passageiro Carlos fez
uma conexão em
a) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Curitiba.
b) Belo Horizonte, e em seguida embarcou para Salvador.
c) Boa Vista, e em seguida embarcou para Porto Velho.
d) Goiânia, e em seguida embarcou para o Rio de Janeiro.
4)
O polígono que dá forma a essa calçada é invariante por rotações, em torno de seu centro, de
um ângulo de
a) 45o
b) 60o
c) 90o
d) 120o
67
Lição 7
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de sequencia didática para explorar o
reconhecimento dos diferentes tipos de quadriláteros, suas propriedades e resolver situações-
problema envolvendo o cálculo da área de figuras planas a partir de malhas quadriculadas.
Mãos à obra!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Sugerimos que você, Professor, utilize o texto abaixo e construa uma apresentação Power
Point para apresentar os conceitos aos alunos
Quadriláteros
Os quadriláteros são polígonos formados por quatro lados (segmentos de reta) e quatro ângu-
los.
Tipos de quadriláteros:
68
Losango –
Trapézio –
Caro professor, na atividade abaixo os alunos deverão usar seus celulares ou suas
câmaras fotográficas . Caso eles não tenham esse material empreste-os a máquina fo-
tográfica da escola .
Em seguida peça aos alunos que usando seus celulares saiam pela escola e fotografem um
objeto que lembre um quadrilátero. Vamos lembrar que:”Descobrir e compreender fenômenos
é uma competência essencial que a escola deve desenvolver”. As fotografias podem se tornar
um recurso didático de alta eficiência para fazer isso, principalmente através das tecnologias
que circulam pelas salas de aula, como os aparelhos celulares.
Sendo assim, em vez de proibir o uso dos aparelhos, porque não criar um projeto de trabalho
que vise o aproveitamento de recursos tecnológicos, através das fotografias? Sem sombra de
dúvida, essa atividade proporcionará grande entusiasmo nos alunos e as aulas se tornarão
muito mais atrativas para os mesmos, além de fazer do trabalho docente uma mola propulsora
para o aprender.
Depois de explorar o sentimento dos alunos a partir das fotografias proponha em duplas as
atividades abaixo:
a) Separando quadriláteros
69
Entregue uma cópia das figuras abaixo por aluno e peça que executem as seguintes tarefas:
Observe as figuras representadas na folha que você recebeu. Quais são essas figuras?
1) Pinte de vermelho todos os quadriláteros que têm quatro ângulos retos e anote, para os
demais, o número de ângulos retos que possuem.
2) Pinte de azul o contorno dos quadriláteros que têm os quatro lados de mesma medida. Se
achar necessário, utilize a régua ou barbante para medir os lados.
3) Recorte os quadriláteros e os organize num quadro como o que mostra a figura abaixo. Pa-
ra isso, use a folha de papel sulfite.
b) Faça uma nova divisão no quadro que você construiu e reorganize os quadriláteros de a-
cordo com a figura a seguir.
70
Observe o último quadro que você construiu e escreva algumas conclusões quanto às carac-
terísticas dos, dos ângulos ou quaisquer outras observações que sinta ser importante relatar.
Peça que os alunos observem as figuras confeccionadas de papel. Como são chamadas es-
sas figuras?
Agora, disponha as figuras numa folha de papel pardo ou cartolina (veja quadro a seguir), di-
vidida em três partes: na primeira parte, ficarão as que têm dois pares de lados paralelos; na
segunda, as que têm apenas um par de lados paralelos e na terceira aquelas cujos lados não
são paralelos.
Analise o quadro que os alunos construíram e coletivamente, peça que respondam e expli-
cando :
c) Quais as figuras acima você conseguiu identificar na sua foto tirada com o celular?
d) Quais figuras conseguimos identificar nas fotos? (Professor (a), se possível projete as fo-
tos da turma no data show e explore ao máximo).
71
Finalize sua aula com as conclusões dos alunos e faça comentários que os desafiem
a querer aprender mais! Não deixe de amarrar as aprendizagens relativas à habilida-
de“Identificar relação entre quadriláteros por meio de suas propriedades”.
Ampliando a habilidade. . .
Ampliando a Habilidade
O que é área?
Peça que os alunos façam a atividade abaixo (distribua uma cópia da atividade para cada a-
luno)
1) Calcule a área dos quadriláteros abaixo, sabendo que cada quadradinho vale uma unidade
área:
2) Pergunte aos alunos como fariam para calcular a área dos quadriláteros abaixo que não
estão na malha quadriculada? E como explicariam isso a um colega?
72
2 3
5 3
Acrescente mais uma pergunta e se os quadriláteros acima tivessem medidas muito grandes,
por exemplo, 2km por 5km? Como procederiam para determinar a área?
Construa uma apresentação em Power point para explorar as fórmulas para o cálculo das
áreas. Sugerimos o texto abaixo para ajudá-lo na construção desse power point:
Para tornar nosso cálculo mais rápido e fácil poderemos utilizar algumas fórmulas.
Observe:
2 3
Para o losango usamos a seguinte fórmula: A = (D x d) /2, onde D = diagonal maior e d = dia-
gonal menor.
73
Pois, se pegarmos esses dois triângulos azuis poderemos
colocá los em cima dos triângulos verdes, e assim ficare-
colocá-los ficar
mos com a metade de um retângulo.
b B
3) Peça
eça aos alunos que utilizem as fórmulas apresentadas no Power point para calcular a á-
rea dos quadriláteros abaixo: (faça
faça uma cópia para cada aluno)
aluno
1
h=7
h=8
10
11
d=6
1 7
18
D=8
74
Assista, com seus alunos, ao vídeo: A Lenda do Tangram, encontrado em
https://www.youtube.com/watch?v=ehkMez--nfM ou leia com os alunos o texto que se se-
gue:
Yu e o deus do trovão
Há muitos milhares de anos atrás, Yu (玉龙), o Grande Dragão, viveu entre os humanos. Es-
tes veneravam-no porque ele era'yang', bom, e estava sempre pronto a ajudá-los. Um dia o
deus do trovão, numa explosão de raiva, com ciúmes das ofertas que os homens tinham leva-
do a Yu, esmagou o céu com seu machado. Então, o céu caiu sobre a Terra em sete peças
pretas como o carvão e a luz desapareceu levando consigo todas as coisas existentes.
No início Yu sentiu-se tristepelomal que tinha acontecido aomundo, mas depois sentiu-se
nostálgico. Decidiu então recolher as sete peças pretas do céu e, em memória do antigo mun-
do, começar a montar vários tipos de formas: animais, plantas e seres humanos que haviam
desaparecido. Mas depois de terminar cada uma das formas, a sua sombra abandonava-as
para vaguear pelo mundo deserto a lamentar-se da sua má sorte.
Estas lamentações chegaram aos ouvidos do Deus do Trovão que ficou impressionado e, pa-
ra remediar o dano que havia causado, criou, para cada uma das sombras, o ser vivo corres-
pondente, para que pudessem repovoar a Terra.
75
Diz-se quea partir desse momento a nossa sombra segue fielmente todos os movimentos que
fazemos. Diz-se também que com os sete pedaços do céu, chamados Qi Qiao Ban (literalmen-
te "sete tábuas da astúcia"), tudo na Terra ainda pode ser moldado ".
Peça que os alunos procurem fazer o máximo de polígonos iguais com o mesmo número de
peças (que podem ser diferentes) e marque na tabela quantas figuras diferentes eles conse-
guiram fazer. Diga-lhes que se você não conseguirem construir algum dos quadriláteros com
determinado número de peças, marque um X no quadro.
Quadrado
Retângulo
Losango
Paralelepípedo
Trapézio
76
Indo além
Indo além...
Problemas que ampliam a habilidade, são aqueles em que o aluno, em sua resolução, aplica,
de forma consciente e não mecânica, uma fórmula ou um processo operatório. Só há problema
se o aluno for estimulado a interpretar o enunciado da questão que lhe é posta e a estruturar a
situação que lhe é apresentada (PCN- P 32).
Proponha, nesse momento, que os alunos, em grupos de no máximo 4 pessoas, encontrem a
solução dos problemas abaixo extraídos da OBMEP.
77
Na região sombreada plantou jasmins. Qual a área dessa região?
4) A figura 17. 2 é um retângulo cuja área sombreada foi feita utilizando peças de um tan-
gram que formam um quadrado de 10 cm2 de área, mostrado na figura 17. 1.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar relação entre qua-
driláteros por meio de suas propriedades. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verifi-
car aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
78
2) Alguns quadriláteros estão representados nas figuras abaixo:
3) Dobramos uma folha como na figura abaixo, depois recortamos e retiramos a parte branca.
4) Reflorestamento é uma ação ambiental que visa repovoar áreas que tiveram a vegeta-
ção removida pelas forças da natureza (incêndios, por exemplo) ou ações humanas (quei-
madas, exploração de madeira, expansão de áreas agrícolas, queimadas).
O eucalipto é muito usado para o reflorestamento. Esta espécie é utilizada em função de seu
crescimento rápido e pelo fato da madeira ter boa aceitação comercial.
79
Se você olhar esse armário de cima verá um
A) triângulo
B) quadrado
C) retângulo
D) losango
80
Lição 8
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão para explorar os conceitos de visuali-
zação de figuras espaciais a partir de suas planificações. Essa é uma habilidade inicialmente
desenvolvida nas séries iniciais do EF, mas, que deve e precisa ser ampliada nos anos finais e
EM.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Para essa aula você deve pedir anteriormente aos alunos que tragam:
•Caixinhas em forma de blocos retangulares, como por exemplo, caixinhas de pasta dente ou
sabonete, vazias e alguns dados.
•Conjuntos de seis quadrados iguais recortados em cartolina, cujas medidas dos lados sejam,
aproximadamente, de 6 cm.
Durante a aula:
1) Com o objetivo de verificar a existência e o nível de conhecimentos prévios faça uma revi-
são das definições do cubo e do bloco retangular, destacando suas propriedades e seus princi-
pais elementos.
2) Distribua os alunos em grupos e certifique-se de que cada grupo tenha pelo menos um
conjunto de seis quadrados, distribua também o estudo dirigido /texto “Aprendendo com as
planificações do cubo e do bloco retangular”, as folhas de papel em branco, as caixinhas, cola,
tesoura e fita adesiva. Os alunos devem ler o texto e fazer o que se nele se pede, inicialmente
sem desmontar as caixas.
81
Estudo dirigido /Texto
3) Compare
mpare com o desenho que você fez no exercício 1.
1 Os dois desenhos são iguais?
iguais Se
não, o que é que eles têm de diferente?
diferente
2) Construa duas planificações do cubo diferentes das identificadas por você no exercício an-
a
terior.
82
3) Com quais figuras abaixo é possível montar um cubo? Dessas figuras, quais precisam de
mais uma face para montar um cubo? E quais precisam de mais duas faces? Complete-as de
tal forma que seja possível construir um cubo.
4) Montando um cubo a partir da planificação vista na figura a seguir, a face oposta à face i-
dentificada pela letra K é a face identificada por qual letra?
b) Quantos pontos têm cada uma das faces laterais que você vê na figura?
c) Considere que a vista de cima de um dado é oposta à vista de baixo, que a vista de frente
é oposta à vista de trás e que a vista da lateral esquerda é oposta à vista da lateral direita. Sa-
bendo que a soma dos pontos de duas faces opostas do dado é igual a 7, quantos pontos têm
cada uma das faces opostas às faces que você está vendo na figura?
e) Desafie os alunos para que encontrem outras planificações do cubo e caso não encon-
trem apresente-as:
83
f) Peça aos alunos que usando as planificações acima para montar os cubos como uma
forma de convencer os alunos, de fato, que esse problema tem mais de uma solução.
6) Durante a análise das planificações, peça aos alunos que reflitam sobre o porquê da pos-
sibilidade ou não da construção das caixas com os desenhos feitos. A constatação da impossi-
bilidade deve gerar um desafio importante: o desenhar corretamente as planificações e o de
verificar o que não estava correto nas planificações desenhadas anteriormente, para que eles
possam corrigi-las e aprimorá-las.
7) Após essas atividades de manipulação eusando uma das planificações o Professor pode
dirigir uma discussão coletiva com perguntas tais como:
8) Discuta as soluções apresentadas pelos alunos (ou grupos) e faça os comentários per-
tinentes para ajudá-los a Identificar propriedades de figuras tridimensionais.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Nessa aula vamos ampliar a habilidade com atividades que explorem a construção e visuali-
zação espacial para isso, individualmente, distribua o teste abaixo e peça que os alunos res-
pondam.
84
Falso
Verdadeiro
Falso
---------
85
prisma ou caixa pentagonal
12. Quais destes sólidos geométricos têm doze arestas e oito vértices?
cubo
prisma/caixa hexagonal
paralelepípedo
prisma/caixa quadrangular
pirâmide heptagonal
pirâmide hexagonal
pirâmide triangular
86
prisma triangular
prisma hexagonal
15. Observe os vários sólidos geométricos com superfícies planas e complete a tabela:
tabela
SÓLIDOS
NOME
Número de
faces
Número de
vértices
Números de a-
restas
Indo além
Indo além...
87
Planificação de corpos arredondados
3 - Cones de papel feitos pelo Professor. Seria mais cômodo que esses modelos fossem fe-
chados com fitas adesivas, isso permitirá aos alunos abri-los mais facilmente.
3. Solicite aos grupos que façam uma planificação de um cone a partir da observação da figu-
ra que lhes foi dada, sem desmontá-la.
4. Solicite aos alunos que tentem montar um cone a partir da planificação que eles fizeram.
Em geral muitos associam erroneamente a planificação de um cone a um triângulo, por isso é
importante pedir para que tentem montar o cone a partir da planificação que fizeram.
5. Solicite aos alunos que abram os modelos que lhes foram apresentados. Os alunos devem
reconhecer a figura planificada como um setor circular (figuras 1 e 2).
Uma curiosidade são as curvas que se obtém a partir de um cone. Elas são chamadas côni-
cas. Assista com seus alunos ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=fIeoK3MPZage
comente com eles o uso das cônicas na arquitetura pois devido às suas propriedades físicas e
até estéticas, os arcos de cônicas são amplamente utilizados na engenharia e Arquitetura, em
pontes, pórticos, cúpulas, torres e arcos.
Finalmente, para leitura deleite termine a aula com a crônica que permitirá a todos conhecer
um pouco da obra do famoso arquiteto Oscar Niemeyer. Boa leitura!
Brasília e eu
88
Eu quase me mudei para Brasília há muitos anos atrás, quando eu e a capital federal éramos
mais novinhas. Cheguei até mesmo a visitar casas e apartamentos com minha mãe, aquela
cidade tão organizadinha (hotéis aqui, comércio ali, residências acolá), tão fácil de circular, tão
moderninha no meio daquela enormidade planalto central. Nós acabamos ficando cá pelas
montanhas mesmo e minhas lentes de contato, que não conseguiam parar nos olhos por conta
da baixíssima umidade daquele inverno, agradeceram penhoradamente. Gosto de imaginar
que poderia ter vivido ali apesar da secura e da poeira, conheço muita gente que adora a cida-
de e eu acho que tem mesmo muito poucos lugares neste mundo de modêus onde eu não fin-
caria pé nem por decreto.
Mas você me permite uma confissão bem baixinho, e que ninguém nos ouça? Eu não gosto
muito das coisas do Niemeyer. Pronto, falei. E tenho plena consciência de que queixos estão
caindo de espanto pelo ciberespaço afora neste exato momento, porque falar que não gosta do
Oscar é meio como admitir que não toma café, ou que não gosta de futebol ou de carnaval –
Impensável neste país abençoado por Deus e bonito por natureza. Mas note bem que eu
disse que não gosto muito, e gostar é aquela coisa subjetiva, né, minha tia tinha horror a caste-
los medievais e igrejas góticas (“O Walter fica só me enfiando nessas velharias sujas e caindo
aos pedaços!”) e eu adoro. E isso não quer dizer de jeito nenhum que eu não admire profun-
damente toda a concepção arquitetônica do Niemeyer, a sua importância e genialidade. Só não
gosto. É que eu fico meio cismada com essas construções onde as paredes são todas em cur-
va e a gente não consegue pregar um quadro ou uma prateleira. Convenhamos que pode ser
genial, mas é bem pouco prático. Reclamações mundanas de uma dona de casa, estimados
arquitetos, não prestem muita atenção.
Mas algumas obras eu acho realmente maravilhosas. A Catedral de Brasília, por exemplo. De
qualquer ângulo aquilo ali me tira o fôlego. Do lado dentro, então, acho de uma lindeza sem
igual. Pra ficar nas igrejas, também acho a nossa aqui, de São Francisco de Assis, muito linda
bem na beirada da lagoa, e ainda tem os painéis do Portinari e o jardim do Burle Marx pra ar-
rematar. Também gosto muito do prédio do Itamaraty com aquele espelho d’água
Dando levezaà construção, alguns outros prédios eu acho interessantes. Mas ‘interessante’ é
um adjetivo assim, um tanto desinteressante nessas horas, né? Eu olho para aqueles caixotes
89
na Esplanada dos Ministérios e não vejo nada demais. Paro na frente do Edifício Niemeyer a-
qui na Praça da Liberdade e, mal humorada, me pergunto onde é que o Oscar estava com a
cabeça pra projetar um prédio daqueles, que não tem absolutamente nada a ver com o conjun-
to arquitetônico da praça. Visitei uma amiga na Casa do Brasil, na Sorbonne, e me pergunto se
algum arquiteto daria conta de morar naquela confusão. Muita arte pra pouco pensar nas pes-
soas que vão morar e trabalhar e circular por ali. E, pra mim, arquitetura deve juntar as duas
pontas.
Mas isso pouco importa neste momento. Brasília também já abandonou muito do projeto ori-
ginal e já incorporou aqueles problemas típicos do terceiro mundo às construções modernas do
primeiro. Mas uma cidade é isso mesmo, cisma de ter vida própria, indo para muito além do
que arquitetos e urbanistas planejaram. E com seus milhões de pessoas que moram e vivem e
trabalham ali, Brasília vai também – grazadeus! – muuuuito além de um grupo infelizmente ca-
da vez maior de políticos que fazem com que a gente pense antes na feiúra do que eles fazem
e só depois na beleza da cidade, na flor da idade aos 50 anos.
Extraído de https://cronicasurbanas.wordpress.com/2010/04/23/brasilia-e-eu/
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar propriedades de fi-
guras tridimensionais, relacionando-as com suas planificações. ”. Estas questões servem de
diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a
turma.
O artesanato e a reciclagem fazem com que as coisas mais inusitadas se transformem em ob-
jetos lindos e úteis. As embalagens Tetra Pak (essas caixas de leite e suco podem ser reapro-
veitadas para fazer bolsinhas, caixas para guardar CDs e livros ou porta-trecos, as caixinhas
Tetra Pak são bem maleáveis e fáceis de cortar, ao mesmo tempo que são resistentes e fir-
mes. Usando cola quente, tesoura, cola branca, estilete, régua, canetas e tecidos diversos (que
vão de acordo com o seu gosto), é só deixar a criatividade aflorar e começar a criar objetos
delicados e úteis.
90
a) retângulo
b) triângulo
c) quadrado
d) cubo
2) Para embalar seus morangos orgânicos, Rafael usa caixas cuja planificação é assim:
91
O Grupamento de Guarda Costeira Municipal da Praia Grande, em São Paulo, encontrou nove
tartarugas mortas nas praias do bairro Canto do Forte, Guilhermina e Tupi.
Os animais têm cerca de 20 anos de idade, com exceção de um filhote. Só neste ano foram
encontradas 63 tartarugas nas praias da região, 58 estavam mortas e 5 vivas.
A principal causa da morte é a ingestão de objetos, que são confundidas com águas-vivas,
principal alimento desses animais.
As figuras abaixo mostram duas vistas de um objeto que flutua no mar e ameaça as tartarugas.
Vista Frontal:
Vista lateral:
A)
92
B)
C)
D)
João
Gus-
Gustavo e João observam o trabalho já realizado por pontos de vista diferentes. Cada um deles
vê uma vista simplificada da pilha. Isso significa que eles enxergam formas planas. Pode-se
afirmar que
93
(A) ambos veem a mesma quantidade de caixas
94
Lição 9
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos uma série de atividades para o ensino do plano cartesiano
como um método para análise e investigação dos conceitos geométricos. Com ela seus alunos
vão explorar a construção de figuras sobre o plano cartesiano, propondo desafios e problemas
para o aprendizado da geometria e deconceitos de outras áreas de conhecimento.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
95
Como funciona o GPS?
Faça uma cópia do texto/estudo dirigido abaixo para cada aluno e promova a leitura comparti-
lhada do mesmo. Faça o estudo dirigido coletivamente, discutindo as respostas dos alunos
com toda a classe.
Existem 24 satélites que circundam a Terra duas vezes por dia, a uma altitude aproximada-
mente 20. 000 km. As órbitas dos satélites foram feitas de tal forma que, a qualquer instante e
em qualquer ponto da superfície do planeta, quatro satélites são sempre visíveis, ou seja, estão
no céu em uma posição que permitem que os sinais por eles emitidos possam ser captados.
A partir do sinal emitido pelos satélites, um aparelho receptor é capaz determinar sua posição
e altitude na Terra com uma margem de erro de até 2m. Para o sistema militar americano a
margem de erro é de 2 cm. Isso é possível porque os satélites emitem simultaneamente seus
sinais usando micro-ondas. O aparelho receptor é programado de tal forma que sabe quando o
sinal foi emitido e, usando um relógio interno, ele descobre quanto tempo o sinal levou para
sair do satélite e chegar até ele. Como a velocidade da onda também é conhecida, o receptor
pode calcular sua distância até o satélite (d = v. t). O sinal do satélite mostra sua posição no
espaço, o receptor consegue determinar as coordenadas de sua própria posição, ou seja, o
receptor pode informar ao usuário onde ele está.
Considere uma reta numerada e uma pessoa na origem (posição p = 0). A cada segundo es-
sa pessoa joga uma moeda para cima. Se o resultado é cara ela anda uma unidade para a di-
reita e se o resultado é coroa ela anda uma unidade para a esquerda.
b) Quantas vezes você teve que lançar a moeda até retornar à origem?
d) Todos na sua sala conseguiram fazer um caminho que retorna à origem. Em média, isso
foi feito com quantos movimentos?
96
2)Considere o plano cartesiano e uma pessoa na origem com duas moedas, uma de R$ 0,
25 e outra de R$ 1, 00. A cada segundo as duas moedas são lançadas e, de acordo com o re-
sultado, ocorre uma ação, conforme a tabela.
b) Quantas vezes você teve que lançar a moeda até retornar à origem?
d) Todos na sua sala conseguiram fazer um caminho que retorna à origem. Em média, isso
foi feito com quantos movimentos?
3) A figura abaixo mostra o mapa de uma região do Brasil no qual se colocaram os eixos car-
tesianos.
97
Determine as coordenadas dos pontos correspondentes às cidades de:
a) Belo Horizonte
b) Salvador
c) Brasília
d) Curitiba
4) Uma formiga estava sobre uma mesa na qual se definiram os eixos cartesianos. Inicial-
mente, ela estava na origem, mas foi em linha reta até o ponto A (2, 3). Ao chegar no ponto A
ela fez uma curva e foi em linha reta até o ponto B (-3, -4). Faça uma figura representando a
trajetória seguida por essa formiga.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Explorando o plano cartesiano um pouco mais através de uma aula expositiva lembre a seus
alunos que o Sistema de Coordenadas Cartesianas, mais conhecido como Plano Cartesiano,
foi criado por René Descartes com o objetivo de localizar pontos. Ele é formado por dois eixos
perpendiculares: um horizontal e outro vertical que se cruzam na origem das coordenadas. O
eixo horizontal é chamado de abscissa (x) e o vertical de ordenada (y). Os eixos são enumera-
dos compreendendo o conjunto dos números reais. Observe a seguir uma figura representativa
do plano cartesiano:
98
As coordenadas cartesianas são representadas pelos pares ordenados (x ; y). Em razão des-
sa ordem, devemos localizar o ponto observando primeiramente o eixo x e posteriormente o
eixo y. Qualquer ponto que não se encontrar sobre os eixos, estará localizado nos quadrantes,
veja:
99
O Plano Cartesiano é muito utilizado na construção de gráficos de funções, onde os valores
relacionados à x constituem o domínio e os valores de y, a imagem da função. A criação do
Sistema de Coordenadas Cartesianas é considerada uma ferramenta muito importante na Ma-
temática, facilitando a observação do comportamento de funções em alguns pontos considera-
dos críticos.
Podemos associar o Plano Cartesiano com a latitude e a longitude, temas relacionados aos
estudos geográficos e à criação do atual sistema de posicionamento, o GPS que fizemos na
primeira aula
Material necessário
Papel, régua, lápis, computador com acesso à internet e o programa Google Earth
1ª etapa
Oriente os alunos a observar o trajeto desde a casa até a escola, identificando pontos para a
localização. Peça que transformem a observação num croqui, cuidando para representar as
referências.
2ª etapa
Diante do computador, divida a turma em grupos e solicite que explorem o Google Earth. Ex-
plique que o desafio é encontrar, entre os mapas disponíveis, um que mostre a localização da
escola. Oriente-os a comparar os croquis com os mapas: os pontos de referência são os mes-
mos? Como são identificados? Explique que os desenhos disponíveis são representações bi-
dimensionais de espaços tridimensionais, com símbolos, legendas e escala específicos.
100
3ª etapa
Hora de visualizar a localização em imagem real. Abra o programa Google Earth e convide a
turma a buscar uma imagem da escola. Siga o seguinte procedimento: clique no botão "Mostrar
a barra lateral" e em "Voar para". Digite "Brasil", espere a imagem "voar" até o país. Introduza o
nome da cidade e oriente os estudantes a aproximar a imagem até o objetivo. Pergunte aos
alunos o que estão vendo. É a mesma visão que temos ao caminhar pelas ruas? Leve-os a
perceber que imagens aéreas e de satélite são a real visualização da superfície no plano verti-
cal.
4ª etapa
Peça que comparem a imagem do Google Earth com o croqui que haviam elaborado e obser-
vem o que gostariam de acrescentar ou modificar.
Indo além
Indo além...
Proponha a leitura deleite abaixo e convide os alunos, após lerem o texto, a esconderem um
objeto – “Tesouro” em um local qualquer da escola e descreverem o mapa para encontrar o
“Tesouro” usando a linguagem cartesiana. Esse trabalho pode ser realizado em grupos de 04 a
05 pessoas
René Descartes deve ser considerado um gênio da Matemática, pois relacionou a Álgebra
com a Geometria, o resultado desse estudo foi a criação do Plano Cartesiano. Essa fusão re-
sultou na Geometria Analítica. Descartes obteve grandes taque nos ramos da Filosofia e da
Física, sendo considerado peça fundamental na Revolução Científica, por várias vezes foi
chamado de pai da Matemática moderna. Ele defendia que a Matemática dispunha de conhe-
cimentos técnicos para a evolução de qualquer área de conhecimento.
Descartes utilizou o Plano Cartesiano no intuito de representar planos, retas, curvas e círcu-
los através de equações matemáticas. Os estudos iniciais da Geometria Analítica surgiram com
as teorias de René Descartes, que representavam de forma numérica as propriedades geomé-
tricas. A criação da Geometria Analítica por Descartes foi fundamental para a criação do Cálcu-
lo Diferencial e Integral pelos cientistas Isaac Newton e Leibniz. O Cálculo se dedica ao estudo
das taxas de variação de grandezas e a acumulação de quantidades, sendo de grande impor-
tância na Física, Biologia e Química, no que diz respeito a cálculos mais complexos e detalha-
dos.
101
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar e localizar pontos
no plano cartesiano e suas coordenadas e vice-versa. ”. Estas questões servem de diagnósti-
co, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Observe a figura
A figura abaixo ilustra as localizações de alguns pontos no plano. João sai do ponto X, anda 20
m para a direita, 30 m para cima, 40 m para a direita e 10 m para baixo.
Ao final do trajeto,
João estará no ponto
a) A
b) C
c) B
d) D
102
3) Quais são as coordenadas que estão indicando a cidade do Estado do Acre
a) (2, -7)
b) (-7, 2)
c) (7, -2)
d) (-7, -2)
a) 2
b) -2
d) 3
d) 4
103
Lição 10
Eixo:Espaço e Forma
Competência:Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação da
realidade e agir sobre ela.
Habilidade: Identificar a localização/movimentação de pessoas e objetos em mapas, croquis e
outras representações gráficas.
Conteúdo:Visualização e localização espacial
Duração:3 horas/aula
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Proponha que os alunos, em duplas, observem a imagem e falem sobre o que estão vendo.
Oriente que identifiquem áreas ocupadas com moradia, rua de comércio, terrenos baldios e
outras construções que se destacam na área. Pergunte o que mais identificam. Organize com a
turma a identificação desses elementos, indicando-os por letras. Os alunos devem escrevê-las
sobre a imagem.
Reflita com seus alunos sobre como são obtidas essas imagens. Se usar imagem do Google
Earth ou Google Maps, explique que se trata de um programa de computador que tem por fina-
lidade apresentar um modelo tridimensional da Terra organizado com base em imagens de sa-
télite obtidas de diferentes fontes. Oriente os estudantes a observar os tipos de ocupação.
Peça que colem, com uma fita adesiva na parte superior, uma folha de papel vegetal (plásti-
co) sobre a foto (de maneira que possam levantá-la para observar). Eles devem fazer um cro-
qui da imagem com base nas observações e nos registros realizados na etapa anterior. Diga
que iniciem pelas letras que foram escritas sobre a imagem, marcando-as sobre o papel trans-
parente. Depois, devem delinear as principais ruas, avenidas e praças da área representada.
Dependendo da escala da imagem, eles poderão escrever o nome das ruas. Coletivamente,
construa uma legenda para identificar os tipos de ocupação do solo que ocorrem na área re-
presentada na imagem (áreas construídas, verdes, desocupadas, industriais, pastagem etc. ).
Oriente a turma a pintá-las no papel transparente com as cores correspondentes. Ao término
do croqui, peça que escrevam como título o nome da área abrangida (nome do bairro, por e-
104
xemplo). Em seguida, eles devem inserir uma folha de papel em branco sob o papel transpa-
rente e observar o croqui.
Croqui é um desenho feito ao vivo, em breves traços de lápis ou pincel, de modo que mostre
o essencial do modelo. Podemos dizer que é um esboço ou “ rascunho”.
Peça que comparem o croqui com a imagem e digam que diferenças notam entre esses dois
tipos de representação do espaço. Faça uma roda de discussão sobre o trabalho. Pergunte
como a atividade ajudou-os a pensar sobre como são feitos os mapas. O que eles fizeram? Por
quê? O que aprenderam? O que gostariam de saber mais?
Para finalizar a aula peça que em duplas, produzam duas situações-problema usando as
marcações feitas no croqui e entreguem a outra dupla e colegas para resolverem o problema
proposto. Promova a apresentação desses problemas e de suas soluções para toda a turma.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
1) Num tabuleiro de xadrez, jogamos com várias peças que se movimentam de maneiras di-
ferentes. O cavalo se move para qualquer casa que possa alcançar com movimento na forma
de “L”, de três casas. Na figura abaixo, os pontos marcados representam as casas que o cava-
lo pode alcançar, estando na casa d4.
Dentre as casas que o cavalo poderá alcançar, partindo da casa f5 e fazendo uma única jo-
gada, estão
(A) g3 ou d6
(B) h5 ou f3
105
(C) h7 ou d7
(D) d3 ou d7
•Corte das chapas de aço que formam o esqueleto do automóvel e sua montagem
•Pintura da carcaça
•Testes finais
Os três primeiros estágios ocorrem dentro da fábrica. Os testes ocorrem fora da fábrica e po-
dem chegar a quase 10 km, onde se verificam freios, marchas e acelerador. Há até chuva arti-
ficial para verificação das vedações.
Para representar os processos da fábrica, foi feito o organograma abaixo, que mostra a linha
de montagem.
A)
B).
106
c)
D)
E)
107
2) Uma cidade resolveu implantar o serviço de coleta seletiva de lixo. Para isso, foram insta-
lados postos de coleta seletiva pela cidade. Neles existem lixeiras especiais nas quais a popu-
lação coloca o lixo já separado em casa: plástico, papel, metais e vidro. Caminhões de lixo
passam coletando os resíduos já separados e os levam para centrais de processamento, onde
o lixo será reciclado e reutilizado.
Foram instalados cinco postos de coleta seletiva: na escola, na igreja, na prefeitura, no fórum
e na Câmara de Vereadores, conforme mostra o mapa abaixo
No mapa, observamos que as ruas formam uma malha quadrada. Os caminhões de coleta de
lixo partem da esquina onde fica a escola e percorrem as esquinas onde ficam os demais pré-
dios, mas cada um segue um trajeto diferente.
108
Papel Escola – Igreja – Prefeitura – Câmara – Fórum
Metais Escola – Câmara – Fórum – Igreja – Prefeitura
Vidro Escola – Igreja – Câmara – Fórum – Prefeitura
O caminhão que percorre a menor distância ao cumprir seu trajeto é o que recolhe:
Plástico
Papel
Metais
Vidro
Faça a correção dos itens levando em consideração os diferentes modos de pensar dos alu-
nosIndique a resposta correta mas peça que cada aluno explique, mesmo que tenha errado,
como ele pensou e faça as pontuações para que ele descubra porque errou, isto é valorize o
erro pois deve-se valorizar o erro enquanto instrumento de aprendizagem, não se conhece
algo sem primeiro cair nos equívocos ou nas ilusões.
Para finalizar a aula faça uma “ Caça ao tesouro “pois ao se movimentar pela escola em bus-
ca de pistas, o aluno aguça o senso de direção e compreende deslocamentos no espaço De-
termine um trajeto a ser percorrido em sala de aula e um ponto da escola Cada equipe vai es-
conder um objeto que será o tesouro e em seguida escreverá num papel indicações como "a
partir da mesa do Professor", "faça um quarto de volta à direita", "dê dois passos para frente",
"vire à direita e ande três passos" indicando pistas para que outra equipe encontre o tesouro
escondido Estipule um número mínimo e um número máximo de pistas que cada equipe pode
escrever.Vence o jogo quem chegar primeiro de volta à sala com o tesouro em mãos.
Indo além
Indo além...
No dicionário Aurélio (1996, p. 1272) a palavra paródia está registrada com os significados de
“imitação cômica de uma composição literária; imitação burlesca; comédia satírica ou farsa
em quese ridiculariza uma obra trágica ou dramática; arremedo”. Em outro, dicionário eletrôni-
co Houaiss2
(2001) paródia vem definida como obra literária, teatral, musical, entre outros, que imita outra
obra, ou os procedimentos de uma corrente artística, escola, com objetivo jocoso ou satírico;
arremedo.
109
Pegue a estrada que vai pra felicidade
Siga ela pra não mais sentir saudade
Encontrará muitas flores no caminho
Só que todas sem espinhos e com cheiro de carinho
Siga ao norte
Vá à direção do vento
Ele vai te fazer voar por um momento
Pousará no final de um arco-íris
E ouvirá uma voz então:
"Seja bem-vinda ao meu coração!"
Fiz um mapa pra você
Siga ele e você vai ver
Pra cada um existe um lugar perfeito
E o seu lugar é no meu peito!!!!
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimentoda habilidadeidentificar a localiza-
ção/movimentação de pessoas e objetos em mapas, croquis e outras representações gráficas.
Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com al-
guns alunos ou com toda a turma.
1) Uma categoria entrou em greve e decidiu fazer uma passeata em protesto. Seguindo a lei
municipal, o sindicato da categoria anunciou previamente à Polícia Militar qual seria o trajeto a
ser seguido para que se organizasse o trânsito e se garantisse a segurança dos participantes.
Segue, abaixo, o mapa que o sindicato mandou à polícia. Nesse mapa, cada quadradinho tem
lado medindo 50m.
110
Podemos inferir que o sindicato pretende que sua passeata percorra uma distância de
a) 2 km e 100m
b) 2 km e 400m
c) 800m
d) 2 km e 300m
111
(A) paralela a Rua dos Guajajaras
3) (M08329SI) No mapa abaixo, encontram-se representadas as ruas do bairro onde mora Ma-
riana.
Mariana informou que mora numa rua entre as avenidas A e B e entre as ruas do hospital e da
locadora. Mariana mora na
A) Rua 4.
B) Rua 5.
C) Rua 7.
D) Rua 9
4) O Parque Estadual da Serra do Rola-Moça é uma das mais importantes áreas verdes do
Estado de Minas Gerias. Situado na região metropolitana de Belo Horizonte, é o terceiro maior
parque em área urbana do país e abriga alguns dos mananciais que abastecem a capital minei-
ra.
João tem um sítio bem próximo ao parque. Para ensinar Maria a chegar ao seu sítio ele escre-
veu:
“Após descer a serra do Rola Moça, observe placa do condomínio Recanto da Aldeia, vire a
sua direita em estrada de terra dentro da mata. Vire a segunda rua a esquerda e a quarta à
esquerda”
112
Localização do Sítio do João”
..
113
Lição 11
Eixo:Tratamento da Informação
Competência: Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de grá-
ficos e tabelas, realizando interpretações.
Habilidade: Interpretar e utilizar informações apresentadas em tabelas e/ou gráficos.
Conteúdo: Tabelas e gráficos
Duração: 3 horas/aula
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades para ex-
plorar a leitura de gráficos e tabelas e, simultaneamente, desenvolver as ideias básicas da Ma-
temática.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Comece a aula com a problematização sugerida pelo gráfico abaixo, resultado de uma pes-
quisa realizada:
Incentive o debate entre os alunos a partir das informações do gráfico, fazendo perguntas,
tais como:
•Na última vez que você perdeu um objeto, você teve dificuldades de encontrá-lo?
•Em sua opinião, homens perdem mais objetos que mulheres? Por quê?
•Qual a sua explicação para o fato de que, no gráfico acima, as pessoas não conseguem en-
contrar algo que está na sua própria mão?
114
Em seguida, entregue o gráfico que sugerimos abaixo e explore-o,
explore fazendo uma analise rápi-
ráp
da com seus alunos. O gráfico ilustra uma pesquisa de opinião realizada com jovens de uma
sala de aula e que perguntava sobre qual o estilo musical
musical preferido por elesCada aluno pode-
pod
ria escolher apenas um estilo entre os apresentados
Explore a oralidade com a turma em uma conversa informal sobre os estilos musicais da pes-
pe
quisa estudada. Deixe-os
os argumentarem sobre suas próprias preferências musicais e realize
uma pesquisa similar à apresentada com os alunos de sua classe Para realizar a pesquisa:
pesquisa
115
•Siga perguntando a seus alunos qual o melhor tipo de gráfico para representar esses da-
dos? Construa o gráfico sugerido pela turma e faça um paralelo da pesquisa apresentada ante-
riormente e a pesquisa realizada com sua turma.
a) Podemos afirmar que temos os mesmos gostos musicais apresentados na pesquisa inici-
al?
b) Na turma há algum estilo musical diferente dos estilos da pesquisa inicial? Converse com
seus alunos sobre essas respostas.
1 - entregue a cada grupo um envelope, contendo recortes de jornais, revistas, cópias do li-
vro didático com gráficos e tabelas variados;
2 - peça aos grupos que selecionem e separem os recortes, conforme seus conhecimentos
prévios, em três conjuntos distintos: o de tabelas, o de gráficos de coluna e o de gráficos de
setor;
6 - explore esses cartazes, formulando perguntas que possam ser respondidas pela leitura
das informações neles contidas.
116
Finalize a aula deixando com cada aluno um questionário (anexo I) que eles deverão trazer
preenchido para a próxima aula
Ampliando a habilidade. . .
Ampliando a Habilidade
Nessa aula os alunos irão organizar dados e depois explorar a leitura desses dados por meio
de gráficos e/ ou tabelas. Para isso o Professor deverá:
2 - solicitar que cada grupo consolide os resultados dos questionários respondidos em casa
(Anexo I) e registrem no Consolidado do Questionário - Anexo II;
4 - explorar a tabela do quadro com perguntas que possibilitem aos alunos concluir sobre a
necessidade organizar e consolidar as informações, para facilitar a leitura e a interpretação dos
dados;
5 - pedir a cada grupo de alunos que construa os gráficos de coluna e/ou de setor, melhor in-
dicados para cada uma das informações contidas nessa tabela, utilizando colagem, recortes de
revistas, power point, canetinhas, pincéis. Nesse momento exponha aos alunos todos os tipos
de gráficos e as funções que cada um assumem ao tratar a informação
Indo além
Indo além...
Toda habilidade pode ser amplamente desenvolvida com ações interdisciplinares que pro-
movam o diálogo entre a linguagem matemática e outras áreas de conhecimento. Professor,
junte-se a um colega, Professor de Língua Portuguesa, e convide os alunos a produzirem um
texto, associando as ideias sobre o uso de celulares, expressas no gráfico abaixo, e os argu-
mentos de Luiz Fernando Veríssimo, presentes no texto que colocamos para leitura deleite, e
que apresentamos a seguir
117
Fonte:www.mobilepedia.com.brw/acessoem03/04/2014
Não sucumbi ao telefone celular. Não tenho e nunca terei um telefone celular. Quando preci-
so usar um, uso o da minha mulher. Mas segurando-o como se fosse um grande inseto, possi-
velmente venenoso, desconhecido da minha tribo. Eu não saberia escolher a musiquinha que o
identifica. Aquela que, quando toca, a pessoa diz “é o meu!”, e passa a procurá-lo frenetica-
mente, depois o coloca no ouvido, diz “alô” várias vezes, aperta botões errado, desiste e desli-
ga, para repetir toda a função quando a musiquinha toca outra vez. Não sei, a gente escolhe a
musiquinha quando compra o celular? — Tem aí um Beethoven? — Não. Mas temos as quatro
estações do Vivaldi. — Manda a primavera. Porque a musiquinha do seu celular também identi-
fica você. Há uma enorme diferença entre uma pessoa cujo celular toca, digamos, “Take five“ e
uma cujo celular toca Wagner. Você muitas vezes só sabe com quem realmente está quando
ouve o seu celular tocar, e o som do seu celular diz mais a seu respeito do que você imagina.
Se bem que, na minha experiência, a maioria das pessoas escolhe músicas galopantes — co-
mo a introdução da “Cavalleria rusticana” ou a ouverture do “Guilherme Tell” — apenas para já
colocá-la no adequado espírito de urgência, ou pânico controlado, que o celular exige. Sei que
alguns celulares ronronam e vibram, discretamente, em vez desandarem a chamar seus donos
com música. Infelizmente, os donos nem sempre mostram a mesma discrição. Não é raro você
ser obrigado a ouvir alguém tratando detalhes da sua intimidade ou dos furúnculos da tia Djal-
mira a céu aberto, por assim dizer. É como o que nos fazem os fumantes, só que em vez do
nosso espaço aéreo ser invadido por fumaça indesejada, é invadido pela vida alheia. Que tam-
bém pode ser tóxica. Não dá para negar que o celular é útil, mas no caso a própria utilidade é
angustiante. O celular reduziu as pessoas a apenas extremos opostos de uma conexão, pontos
soltos no ar, sem contato com o chão. Onde você se encontra tornou-se irrelevante, o que sig-
nifica que em breve ninguém mais vai se encontrar. E a palavra “incomunicável” perdeu o sen-
tido. Estar longe de qualquer telefone não é mais um sonho realizável de sossego e privacida-
de — o telefone foi atrás. Não tenho a menor ideia de como funciona o besouro maldito. E che-
ga um momento em que cada nova perplexidade com ele torna-se uma ofensa pessoal, ainda
mais para quem ainda não entendeu bem como funciona torneira. Ouvi dizer que o celular des-
trói o cérebro aos poucos. Nos vejo — os que não sucumbiram, os últimos resistentes — como
118
os únicos sãos num mundo imbecilizado pelo micro-ondas de ouvido, com os quais as pessoas
trocarão grunhidos pré-históricos, incapazes de um raciocínio ou de uma frase completa, mas
ainda conectados. Seremos poucos mas nos manteremos unidos, e trocaremos informações.
Usando sinais de fumaça.
119
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Interpretar e utilizar informa-
ções apresentadas em tabelas e/ou gráficos. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para
verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Observe atentamente a figura abaixo que mostra o desempenho de dois times no cam-
peonato brasileiro de 2011. No eixo horizontal estão representadas as 38 rodadas do
campeonato e no eixo vertical está representada a quantidade pontos de cada time ao
fim da rodada.
Dados fictícios
Analisando esse gráfico, uma observação matematicamente correta que podemos fazer é
a) O Time A terminou o campeonato com mais pontos que o Time B, bem como permaneceu
com mais pontos que o Time B durante a maior parte do campeonato.
b) O Time A terminou o campeonato com mais pontos que o Time B, porém foi o Time B que
permaneceu com mais pontos que o Time A durante a maior parte do campeonato.
c) O Time B terminou o campeonato com mais pontos que o Time A, bem como permaneceu
com mais pontos que o Time A durante a maior parte do campeonato.
d) O Time B terminou o campeonato com mais pontos que o Time A, porém foi o Time A que
permaneceu com mais pontos que o Time B durante a maior parte do campeonato.
2) Em 2014 se realizará no Brasil a 20ª Copa do Mundo. O Brasil, com cinco títulos, é o país
com maior número de conquistas. O número de títulos de cada país pode ser visto no gráfico
abaixo
120
Títulos Mundiais por países segundo a FIFA
6
Fonte: CBF
3) Desconsiderando os Jogos Olímpicos de Londres, que ocorreram nesse ano, o Brasil havia
ganhado 91 medalhas em toda a história dos Jogos Olímpicos. A distribuição das medalhas
brasileiras está representada no gráfico abaixo:
Medalhas Olímpicas Brasileiras
Ouro
Prata
Bronze
Fonte:COB
121
Um jornalista esportivo tem que escrever um texto para seu jornal relatando essas conquistas
brasileiras na história dos Jogos Olímpicos. Uma conclusão matematicamente correta que ele
pode fazer é afirmar que o Brasil ganhou aproximadamente
a) 45 medalhas de ouro
b) Mais de 50 medalhas de ouro ou prata
c) Menos de 45 medalhas de bronze ou prata
d) 45 medalhas de bronze
Na turma do terceiro ano foi feita uma pesquisa sobre a quantidade kg de lixo seco produzi-
do por meninos e meninas da sala em certo mês Os resultados estão na tabela abaixo
Meninos 1 3 1 0 0
Meninas 1 1 4 2 0
122
Lição 12
Eixo:Tratamento da Informação
Competência: Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de grá-
ficos e tabelas, realizando interpretações.
Habilidade:Associar informações apresentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos
que as representam, e vice-versa.
Conteúdo: Tabelas e gráficos
Duração: 3 horas/aula
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades para ex-
plorar a leitura de gráficos e tabelas e, simultaneamente, desenvolver a capacidade reconhecer
e utilizar adequadamente um tipo de gráfico.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Professor você sabe que nem todo gráfico é indicado para a informação que está em sua pla-
nilha e você deseja representar visualmente. Para não errar na hora da escolha, saiba qual é a
função de cada categoria de gráfico. Sobre o assunto, leia “Uma ajuda na escolha do gráfi-
co“disponível em http: //info. abril. com. br/dicas/escritorio/planilhas/ajuda-na-escolha-do-
grafico. shtml
Lembre a seus alunos os diferentes e mais usados tipos de gráficos. São eles:
Linhas– Exibe horizontalmente dados não cumulativos para demonstrar sua evolução ao lon-
go do tempo. Exemplo: as exportações de um setor nos quatro trimestres de um ano.
123
Barras– Tem a mesma função do gráfico de colunas, só que dispõe os dados na posição ho-
rizontal em vez da vertical.
Proponha à turma uma pesquisa sobre gráficos em jornais e revistas. Divida os alunos em
grupos de quatro e distribua, para cada um, materiais que contenham vários tipos de gráfico -
barras, linhas, pizza etc. Certifique-se que os gráficos escolhidos tratem de temas que os alu-
nos tenham familiaridade - número de alunos na escola, dados sobre desmatamento, popula-
ção, sustentabilidade, etc. Coloque no quadro algumas perguntas: - Que tipo de informação
cada gráfico apresenta? Qual deles vocês julgam mais fácil de ler? Por quê? Peça que regis-
trem as informações no caderno e, em seguida, abra a discussão sobre as características e a
adequação de cada formato às informações nele contidas. Peça que os alunos elejam o forma-
to que lhes parece de mais fácil interpretação. É bem provável que sejam escolhidos os gráfi-
cos de barras verticais. Verifique se isso ocorreu e discuta esse fato com toda a turma.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Para essa aula selecione alguns gráficos de barras para uma análise detalhada. Procure re-
presentações que tragam diferentes escalas e intervalos - um gráfico pode ter uma escala de
zero a dez e marcações de dois em dois, outro pode variar de zero a cem, com intervalos dez
em dez, e assim por diante. Comece perguntando aos alunos quais são as principais informa-
ções apresentadas. O que mostra cada gráfico? Do que se trata? Em seguida, chame a aten-
ção da turma para as diferentes escalas e intervalos utilizados. Todas as representações usam
a mesma escala? Não? Por quê? Explique aos alunos que, na hora de criar um gráfico, é pre-
ciso pensar em uma escala em que caibam todas as informações que queremos. Se os dados
que vamos inserir variam de zero a dez, o gráfico deve ter, pelo menos, uma escala com esses
valores. Peça que observem, também, os intervalos em que os gráficos estão divididos. Expli-
que à turma que essa divisão ajuda a tornar o gráfico mais preciso e claro. Os alunos vão per-
ceber que são intervalos regulares e crescentes: 2, 4, 6, 8. . . 5, 10, 15, 20. . . Proponha que
respondam oralmente: Se eu fizer um gráfico com intervalos de três em três, quais números
devo incluir? A classe certamente dirá 3, 6, 9, 12. . . Continue propondo que a turma faça uma
pesquisa de opinião na escola. Comece explicando aos alunos que a atividade consiste em um
levantamento de informações sobre um tema determinado. Para isso, é preciso escolher um
assunto, formular perguntas e conversar com os entrevistados. Em seguida, escolha o tema da
pesquisa com a turma. Uma opção é fazer um levantamento sobre os livros lidos na aula de
Língua Portuguesa do último ano, perguntando aos colegas das outras classes qual obra mais
gostaram. O resultado pode ser usado para que os alunos preparemna aula de Língua Portu-
124
guesa, uma resenha sobre o livro mais votado.
votado Divida a turma em grupos
rupos de quatro e proponha
que entrevistem os colegas das outras classes.
classes Explique que cada grupo deve levar um cader-
cade
no com uma tabela, em que as respostas serão colocadaspor exemplo assim:
assim
Em seguida, peça que cada grupo elabore um gráfico de barras para expressar os resultados
obtidos. Para isso, retome as explicações da aula anterior.
anterior Mostre
stre a eles que,
que em primeiro lu-
gar, é preciso traçar os eixos X e Y no papel quadriculado com a ajuda da régua.
régua Em seguida,
cada grupo deve definir a escala e os intervalos que lhes parecerem mais eficientes para apre-
apr
sentar os dados. É provável que surjam opções diferentes, o que irá enriquecer a discussão
dos resultados.
Dê um tempo para que os grupos terminem e faça uma exposição dos resultados obtidos.obtidos
Discuta com a turma as diferentes escalas e intervalos usados.
usados Quais foram mais adequados?
adequados
Por quê? No exemplo dos livros a melhor opção seria colocar uma escala de zero a 25,
25 dividida
de 5 em 5. Pergunte o que aconteceria se os números fossem maiores,
maiores, com três ou quatro ca-
sas decimais. A escala teria que mudar?
mudar E os intervalos?
Indo além
Indo além...
1) Converse com a sala de aula sobre a importância de saber interpretar os gráficos para in-
i
formar e organizarr determinadas experiências.
experiências Apresente vários tipos de gráficos como os de
linha, os circulares e os de barra.
barra
125
3) Considere que as médias finais dos alunos de um curso foram representadas no gráfico a
seguir. Sabendo que a média para aprovação nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a
porcentagem de alunos aprovados?
a) 18%
b) 21%
c) 36%
d) 50%
e) 72%
3) Mostre que a leitura de dados por meio de gráficos possui o procedimento comum de saber
fazer a correspondência entre dois conjuntos de medidas.
medidas
4) Discuta com os alunos quais são os dois conjuntos que estão envolvidos no gráfico da
questão do ENEM. Mostrar os eixos que correspondem,
correspondem respectivamente,
respectivamente ao valor das médias
das notas e à quantidade alunos envolvidos na pesquisa.
pesquisa
6) Proponha algumas questões para a sala de aula com o objetivo de estimular a interpreta-
ção dos dados usados no gráfico.
gráfico Por exemplo, quantos alunos obtiveram média igual a 5,
5 0?
7) Pergunte o número total de alunos que podem ser contabilizados no gráfico que foi propos-
propo
to pelo problema. Pedir para que justifiquem a resposta.
resposta
126
•
10) Proponha para a sala outras questões semelhantes com o objetivo de explorar as infor-
info
mações contidas no gráfico. Qual é a porcentagem
porcentagem de alunos com média maior ou igual a 5,
5 0?
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem m algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
aprendiz
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade
habilida “Associar informações apre-
apr
sentadas em listas e/ou tabelas simples aos gráficos que as representam,
representam e vice-versa”. Estas
questões servir de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alu-
al
nos ou com toda a turma.
127
100%
80%
60% Derrota
40% Empate
20% Vitória
0%
Fluminense Figueirense
b)
100%
80%
60% Derrota
40% Empate
Vitória
20%
0%
Fluminense Figueirense
c)
100%
80%
60% Derrota
40% Empate
Vitória
20%
0%
Figueirense Fluminense
d)
100%
80%
60% Derrota
40% Empate
20% Vitória
0%
Fluminense Figueirense
128
2) Com o uso em grande escala das garrafas PET, principalmente a partir da década de
1990, surgiu um problema ambiental sério. Muitas destas garrafas eram descartadas e
acabam parando em terrenos, rios, esgotos, mares e matas. Como este material pode se
manter até 750 anos na natureza, tornou-se de fundamental importância a sua coleta e
reciclagem.
Com criatividade podemos criar em casa vários objetos úteis ou decorativos com garra-
fas PET como, por exemplo:
- Luminárias
- Vasos para plantas
- Regadores para plantas
- Porta guardanapo
- Banquinhos
- Porta lápis e canetas
- Jogos educativos
- Potes para utensílios
No gráfico abaixo são apresentados dados sobre a quantidade garrafas pet transformadas em
vasos para plantas pelos alunos do 4° e do 5° ano de quatro escolas.
240
230
220
190
180
Escola 1 Escola 2 Escola 3 Escola 4
A) Escola 1.
B) Escola 2.
C) Escola 3.
D) Escola 4.
129
3) Foi realizada uma pesquisa perguntando a 2000 pessoas que assistiam a uma determinada
novela qual era sua opinião sobre essa novela. A pesquisa foi feita em todo o país. Desse gru-
po de entrevistados, 65% tinham uma opinião positiva sobre a novela, 10% tinham uma opinião
negativa e o restante não tinha opinião formada.
Positiva
Sem opinião
Negativa
b)
Positiva
Sem opinião
Negativa
c)
Positiva
Sem opinião
Negativa
130
d)
Positiva
Sem opinião
Negativa
4) Na escola da Rita, fez-se um estudo sobre o gosto dos alunos pela leitura. Um inquérito rea-
lizado incluía a questão seguinte:
«Quantos livros leste desde o início do ano letivo? »
As respostas obtidas na turma da Rita, relativamente a esta pergunta, estão representadas no
gráfico de barras abaixo.
Sabendo que a turma da Rita tem 30 alunos, o número de alunos que leram 4 livros foi
A) 2,
B) 4
C) 5
D) 6
131
Lição 13
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades que de-
senvolverá as habilidades de compreensão, reconhecimento e estimativa de irracionaisBom
trabalho!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Fase 1 - Organize uma sequência de números reais incluindo pelo menos três nºs irracionais
numa lista e solicite aos alunos que desenhem uma reta e represente nela essa sequência de
números. - Solicite que os alunos trabalhem em dupla, discutam a melhor forma de representar
os números reais na reta numérica e anotem os números que causarem maiores dificuldades
na representação. - Questione aos alunos sobre a identificação dos conjuntos numéricos a que
pertence os números anotados. – Oriente-os para que possam elaborar e resolver situações
problema, cujos resultados sejam tais números dos conjuntos racionais e irracionais.
Depois dessa primeira fase, desenhe um quadrado de lado igual à unidade (1) e calcule a
medida da sua diagonal. Retorne à representação dos números na reta numérica e solicite a
cada dupla que encontre a forma adequada de colocarmos o comprimento da diagonal do qua-
drado na reta numérica. Após a representação da diagonal do quadrado na reta numérica, é
importante questionar:
• Qual dos dois instrumentos para a representação da√2 na reta numérica, foi feita com maior
precisão?
Após a realização das atividades e discussão das dificuldades e as soluções encontradas pe-
los alunos é importante que você, Professor, mostre que existem algumas formas de fazer tal
representação. Nesse momento você poderá utilizar o “Caracol matemático” como um dos re-
132
calizar as medidas (√2, √3, √4, √5, etc. . . ) na reta numérica.
cursos para localizar numérica Para isso, faça cole-
tivamente:
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
É Possível?
133
Pedro: “Tenho 1, 70m. ”
Eis uma boa pergunta. Como Luiz pode dizer que sua altura tem medida representada por um
número irracional (dízima
dízima inexata)?
inexata É possível medir este valor de comprimento?
comprimento
Conjuntos Numéricos:
a
c) Racionais: Q = { x = a ∈ Z ∧ b ∈ Z* }
b
d) Irracionais (I) : Números que não podem ser escritos em forma de fração.
fração São as dízimas
não periódicas.
Exemplo: 2 , 3 , π , ...
134
Voltando à altura de Luiz, peça que os alunos expliquem como ele conseguiu obter 3 m?
Numa fita métrica, não temos como precisar esta medida,
medida já que seu valor é inexato
3 = 1 ,732050... .
Sugira que os amigos de Luiz não sabiam é que Luiz é um apaixonado pela Geometria e que
para resolver o problema ele fez o seguinte
seguinte desenho no chão de sua varanda:
varanda
Pitágoras temos: x2 = 12 + 12 = 2 ⇒ x =
Justificativa: Pelo Teorema de Pitágoras, 2
2
Pitágoras temos: = 12 +
Justificativa: Pelo Teorema de Pitágoras, 2 = 3 ⇒ d = 3
135
Finalize a aula convidando os alunos ao seguinte experimento:
experimento
http://m3.ime.unicamp.br/portal/Midias/Experimentos/ExperimentosM3Matematica/duplicac
ao_do_cubo/
Indo além
Indo além...
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendizagens dos alu-
al
nos em relação ao desenvolvimento da habilidade
habilida “Efetuar cálculos simples com valores apro-
apr
136
ximados de radicais. ”. Estas questões servem de diagnóstico,
diagnóstico para verificar aquilo que precisa
ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
turma
√
5
a) 2
b) 8
c) 75
d) 620
2) Usando uma calculadora podemos calcular o valor exato de algumas raízes quadradas e o
valor aproximado de outras. Veja o que a calculadora mostra quando acionamos esta sequên-
sequê
cia de teclas:
5 √ =
137
Se usarmos a calculadora para calcular um valor aproximado para √10, no visor aparecerá um
número entre
(A) 2 e 3
(B) 3 e 4
(C) 5 e 6
(D) 10 e 11
3) Para ligar a energia elétrica em seu apartamento, Felipe contratou um eletricista para medir
a distância do poste da rede elétrica até seu imóvel.
Essa distância foi representada, em metros, pela expressão: 2√10 + 6√17 Para fazer a liga-
ção, a quantidade fio a ser usado é duas vezes a medida fornecida por essa expressão. Nes-
sas condições, Felipe comprará aproximadamente:
138
Lição 14
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Professor, faça cópias ou slides em power point contendo o enunciado dos dois problemas a
seguir:
Problema I:
O proprietário de um terreno retangular quer construir um muro em volta desse terreno cuja
área é de 1200 m² e cujo perímetro é de 160 metros. Ao fazer o orçamento, verificou que, pelas
características do local, o preço por metro linear de muro construído nos lados menores do ter-
reno é de R$ 10, 00 e nos lados maiores R$ 15, 00. Nessas condições, quanto custará a cons-
trução do muro?
Problema II:
Em um pomar em que existem 30 laranjeiras produzindo, cada uma, 600 laranjas por ano, fo-
ram plantadas n novas laranjeiras. Depois de certo tempo constatou-se que, devido à competi-
ção por nutrientes no solo, cada laranjeira (tanto nova como velha) estava produzindo 10 laran-
jas a menos, por ano, por cada nova laranjeira plantada no pomar. Nessas condições determi-
ne o número de laranjeiras no pomar para uma produção anual de 20. 000 laranjas.
Sugira aos grupos que discutam o problema I e procurem uma estratégia para resolvê-lo.
139
Faça uma figura do terreno e represente um dos lados por x. Nesse caso, como relacionar a
medida do outro lado com o perímetro do terreno?
É possível resolver o problema para um caso particular? (por exemplo: se um dos lados medir
10 metros qual será a medida do outro lado? )
Se ainda assim os alunos não conseguirem perceber como continuar, sugira que eles se con-
centrem na determinação das medidas do terreno para depois cuidar do preço da obra.
Tendo como foco o cálculo das medidas do terreno sugerir que eles procurem relacionar os
dados área e perímetro tendo como referência figuras de retângulos com medidas satisfazendo
as condições dadas e organizem esses dados completando uma tabela com o seguinte forma-
to:
5 80 − 5 5 (80 – 5)
9 80 – 9 9 (80 – 9)
Observe que é importante a explicitação das operações que aparecem em cada uma das co-
lunas da tabela, pois a regularidade das expressões obtidas indicará a “fórmula” que relaciona-
rá os dois lados do retângulo com a sua área.
Obtida a equação x (80 – x) =1200, pedir aos alunos que a resolvam e concluam a resolução
do problema.
Orientar os alunos para que eles concluam que o retângulo de maior área será o quadrado
satisfazendo as condições do problema.
Associar esse problema ao problema clássico determinar dois números dos quais se conhece
a sua soma e o seu produto.
Associar esse problema ao fato de que se x1 e x2 são raízes de uma equação ax2 + bx + c =0
# &
então + − e ∙
$ $
140
Esgotada a exploração do problema I propor aos grupos que discutam e procurem uma es-
tratégia para resolver o problema II.
Se, depois de um tempo razoável, as dificuldades dos grupos persistirem, sugira que eles
preencham a seguinte tabela:
...
1. Observe que é importante a explicitação das operações que aparecem em cada uma das
colunas da tabela, pois a regularidade das expressões obtidas indicará a “fórmula” que relacio-
nará o número n de laranjeiras a plantar com o total de laranjas produzidas.
2. Depois que os grupos se convencerem que a equação relacionada com o problema é –10
n2 + 300 n +18000 = 20000 proponha que eles a resolvam e analisem as soluções encontra-
das.
141
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
A proposta agora é criar um espaço no qual a resolução de problemas aconteça de forma sis-
tematizada sem qualquer interferência do Professor, e que haja posteriormente um momento
coletivo no qual os grupos apresentarão suas soluções para toda a turma sem terem antes a
confirmação de que seus resultados estão corretos ou não. Uma sugestão antes do início do
trabalho é que o Professor participe da formação dos grupos de modo a tentar equilibrar a dis-
tribuição dos alunos de acordo com os diferentes perfis presentes na turma. Por último, o Pro-
fessor orienta aos grupos sobre a importância de que as soluções sejam registradas de forma
organizada e que todas devem conter: a equação que descreve a situação-problema, a solução
da equação e a pergunta original respondida de forma clara. Após essas instruções, o Profes-
sor assume exclusivamente o papel de observador enquanto os grupos realizam a tarefa pro-
posta.
Alguns problemas foram apresentados como sugestão, mas a definição de quais e quantos
serão utilizados fica a seu critério,professor.
SUGESTÃO DE PROBLEMAS
1) Um tecido com 12 metros de comprimento será dividido em duas partes de modo que
uma seja da outra. Qual deve ser o comprimento de cada pedaço?
2) Dois amigos, João e Pedro, compraram 100 figurinhas. Destas, 18 foram rasgadas e não
puderam mais ser aproveitas. Das figurinhas restantes, João ficou com 10 a mais que Pedro.
Com quantas figurinhas ficou cada um?
3) Se adicionarmos um número natural com o dobro de seu sucessor vamos obter 92. De
qual número estamos falando?
4) Em uma escola, dos Professores dão aula de Matemática e os outros 36 lecionam outras
matérias. Qual o total de Professores dessa escola?
5) Uma caixa comporta 24 latas de refrigerante para transporte. Se forem colocadas 280 latas
em caixas com essa, você obterá x caixas completas e uma incompleta com 16 latas. Quantas
caixas completas você terá?
142
7) Um shopping recebeu em uma de suas salas de cinema um público correspondente a de
sua capacidade total. Se naquela exibição houvesse 24 pessoas a mais a sala estaria com to-
dos os lugares ocupados. Qual a capacidade total dessa sala?
8) Uma lanchonete vende embalagens com pizzas a um certo preço. Sabendo que a metade
desse preço corresponde ao custo dos ingredientes, corresponde a outras despesas, e que o
lucro em cada embalagem vendida é de R$ 1, 80, calcule o preço de venda desse produto.
9) A soma de dois números é 114. Sabendo que o maior supera o menor em 22 unidades,
quais são esses números?
10) Um prêmio em dinheiro deve ser dividido entre os melhores colocados em uma maratona.
O primeiro colocado receberá do prêmio, enquanto o segundo colocado receberá R$100,00.
Qual o valor a ser repartido entre os dois primeiros colocados?
Indo além
Indo além...
Cada jogador deve pegar 3 cartas do monte amarelo e 4 cartas do monte azul.
Cada jogador na sua vez pede para o seguinte a carta que desejar, pode ser
Regras: uma equação ou uma carta numérica, para tentar formar um par com as cartas
que tem na sua mão. Por exemplo, se o jogador quiser a carta com o 5, ele diz: -
Eu quero o 5. Se o colega tiver esta carta ele deve entrega-la e o jogador que
pediu a carta forma o par e coloca em seu monte. Se o colega não possuir esta
carta ele diz: - Pesque! E o jogador deve pegar uma carta do monte azul, se con-
seguir formar o par que deseja coloca-o em seu monte, se não conseguir fica
com a carta em sua mão e o jogo prossegue. Se a carta pedida for uma equação
e ele tiver que pescar, isso deve ser feito no monte amarelo.
O jogo acaba quando terminarem as cartas dos lagos ou quando não for mais
possível formar pares.
Ganha o jogador que ao final tiver o maior número de pares em seu monte.
143
2X - 6= 0 20 =5X 2X + 2 = 0 - 4 =2X
3X - 15 = 0 12 =- 4X - 2 =2X 2X + 4= 0
Baralho Amarelo
X + 5= 0 - 8 =2X X - 5 =0 12 =4X
3X -12= 0 4X +16=0 2X - 2= 0 2X + 6= 0
144
3X +15=0
2X - 4= 0
2 = 2X
4 =2X
Baralho Azul
2 4 -5 -3
2 5 -1 -1
3 -4 3 4
145
5 -2 2 1
-3 -5 -4 1
Se preferir usar outro recurso, assista ao vídeo do jogo: “Vai e vem das equações” no site
http://pibidmatuel.blogspot.com.br/2013/03/video-jogo-vai-e-vem-das-equacoes.html?spref=bl
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
146
Sendo x o número de amigos que inicialmente combinaram em fazer o churrasco, a situação
descrita pode ser matematicamente escrita como.
a) + 10
' '
b) + 10
' '
c) . −3 360
'
d) −3 360
2) Uma prefeitura aplicou R$850 mil na construção de 3 creches e um parque infantil. O custo
de cada creche foi de R$ 250 mil. A expressão que representa o custo do parque, em mil reais,
é:
3) Quando falamos em desmatamento, é muito comum dizer qual foi a área desmatada e, de-
pois, comparar essa área desmatada com a área de um campo de futebol. Isso ocorre porque
o campo de futebol é uma área grande e conhecida por várias pessoas.
Como um americano entende essa informação? Para ele, é muito mais comum o futebol ame-
ricano – que usa a bola oval – e não o nosso futebol – o da bola redonda. Além disso, os cam-
pos desses dois esportes são diferentes. Veja abaixo:
Bola
147
Campo
O campo de futebol americano mede aproximadamente 110m de comprimento por 50m de lar-
gura, enquanto o campo do Mineirão, o maior templo do nosso futebol em Minas, mede apro-
ximadamente 105m por 70m.
Assim, para informar que o desmatamento de Mata Atlântica, em Minas Gerais, no ano passa-
do foi de 226, 38 milhões de m2, poderíamos dizer que essa área corresponde a x campos de
futebol americano e também corresponde a y campos de futebol como o do Mineirão. Uma re-
lação correta envolvendo x e y é:
a) x = y + 10360.
b) y = x + 10360.
c) x + y = 226, 38.
d) x=y
4) Eduardo está programando um computador para fazer uma planilha para a empresa em que
trabalha. Para isso, o computador deverá realizar os seguintes passos:
1º) Somar o preço de compra do produto com o custo fixo com o transporte
(B) 12, 30 + 6, 80 x 1, 20
(D) 12, 30 x 6. 80 + 1, 20
148
Lição 15
Caro Professor, é preciso ensinar frações para a vida, perceber as frações presentes em di-
versas situações do dia a dia, como elas representam “partes”, razões ou proporções. As fra-
ções estão presentes na nossa vida o tempo todo, nas atividades do trabalho, nos cálculos dos
salários, nas obras de arte, na fotografia, no cálculo de custo de produtos e serviços, nas esca-
las, nas pesquisas de opinião, na receita de massa de concreto, na receita de um bolo e muito
mais. Nessa sequencia didática apresentamos uma forma prazerosa para fazer isso!
Antes de iniciar sua aula, para ajudá-lo a pensar o ensino de frações assista ao vídeo:“É
possível ensinar frações para a vida? ” da TV Escola - Salto para o Futuro disponível em:
ou
Bom trabalho!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Caro Professor fale com seus alunos que números e panelas, frações e bolos de chocolate
podem estar juntos. A cozinha não é um lugar apenas para preparar alimentos, é também para
aprender matemáticaPodemos trabalhar conceitos de fração, divisão e proporcionalidade a par-
tir de situações corriqueiras que ocorrem em uma cozinha.
Para isso vamos pensar na receita de Torta e Páscoa que serve 6 pessoas e se possível rea-
lizá-la, fazendo um lanche coletivo após a aula:
2/3 de um pacote de 360g de bolacha tipo maisena;
149
1/2 e mais um "tanto" do tablete de manteiga de 200g
1 + 1/2 potes de nata de 300g;
12% de um pacote de açúcar de 1kg;
4 bananas picadas em rodelas de 0, 5 cm;
1 pote de doce de leite de boa qualidade ou 2 latas de leite condensado cozido na panela de
pressão por apenas 15 minutos.
Preparo:
Prepare as bananas, picando todas no mesmo tamanho e em seguida esprema um limão pa-
ra elas não ficarem pretas (oxidar).
Depois que esfriar, espalhe o doce de leite no fundo, sobre o doce de leite arrume as bana-
nas, reserve.
Coloque a nata na tigela, acrescente o açúcar e bata em velocidade média, até o creme não
cair dos batedores. Cuidado, neste momento se passar demais vai virar manteiga. . .
Em sua casa, na páscoa haverá 12 pessoas, como ficaria a quantidade ingredientes dessa
torta para servir a todos?
Peça que reescrevam a receita considerando cada caso, quando terminarem pergunte o que
eles podem afirmar das frações iniciais da receita e aquelas das duas situações anteriores?
Elas são iguais? Representam a mesma parte do todo?
Para que os alunos entendam o conceito de equivalência de frações proponha que trabalhem
com tiras de papel;
Discuta com eles como obter frações equivalentes sem o uso de material concreto Peça que
escrevam uma regra prática e em seguida resolvam individualmente os seguintes problemas:
150
2
1) Sou uma fração equivalente a . Meu denominador é 20. Que fração sou eu?
eu
5
2 20
a) c)
5 4
20 8
b) d)
8 20
6
2) A fração foi multiplicada por 3.
3 Que fração equivalente obteve após ser multiplicada?
7
9 18
a) c)
11 7
18 6
b) d)
21 21
a) 30
b) 6
c) 8, 4
d) 10
E assim desenvolva uma aula expositiva a partir da correção dos problemas acima.
acima Uma su-
gestão é entregue a cada aluno uma cópia do texto abaixo:
abaixo
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
151
2 1 4
Peça que os alunos façam uma experiência. Use as frações , ou Essas frações são e-
6 3 12
quivalentes e, portanto, representam o mesmo resultado. Para que os alunos se convençam
peça quepeguem um cartão com formato retangular, igual ao de uma barra de chocolate, e fa-
ça a experiência, usando as frações que foram sugeridas. No mesmo retângulo, pinte uma cor
diferente para cada fração citada no exemplo. Feito o experimento mostre-lhes a utilidade da
fração equivalente
Agora, talvez a pergunta mais importante seja: para que serve a fração equivalente?
Peça que imaginem que uma pesquisa de opinião, sobre determinada marca de sabonete,
está sendo feita em uma cidade. Dentre os habitantes, um total de 2. 500 pessoas foram entre-
vistadas. Três marcas de sabonete são apresentadas a essas pessoas. Terminada a pesquisa,
500 escolheram a marca A, 600 a marca B e 1. 200 optaram pela C. O restante não gosta de
nenhuma das três. O resultado dessa pesquisa pode ser registrado por meio de frações, já que
as opções feitas podem ser entendidas como pedaços em relação a um todo de 2. 500 pesso-
as.
Converse com os alunos e mostre-lhes que as frações representam uma boa ferramenta de
500 600 1200
análise e comparação: ao registrarmos as frações , ou não podemos deixar de
2500 2500 2500
pensar que, para escrevê-las ou pronunciá-las, seria mais fácil se pudéssemossimplificá-las. A
equivalência é um recurso que ajuda a realizar essa simplificação. O registro para o produto A
500 ÷ 500 1
ficará mais simples fazendo = Essa simplificação poderia ser feita em várias eta-
2500 ÷ 500 5
pas. Em vez de dividirmos por 500, poderíamos começar pelo 2, depois usaríamos o 5, e assim
500 ÷ 500 1
sucessivamente, em várias etapas, até chegar no mesmo resultado de = .
2500 ÷ 500 5
No entanto, quanto maior o número escolhido - um número que consiga dividir simultanea-
mente o numerador e o denominador -, mais rápida será a simplificação.
Assim, as frações mais simples, que representam as opções da população pelos produtos B e
600 ÷ 100 6
C, poderão ser calculadas em uma única etapa. Para o produto B obtemos = .E
2500 ÷ 100 25
1200 ÷ 100 12
para o C fazemos = .
2500 ÷ 100 25
Esses são procedimentos importantes na resolução de problemas, mesmo para os que não
gostam de matemática. E por falar dos que não gostam, é bom registrar que, na nossa pesqui-
12
sa, dos habitantes não gostam de nenhum dos três produtos.
25
Para que os alunos identifiquem uma fração equivalente é preciso que eles criem procedi-
mentos rápidos de operações portanto, organize as turmas em grupos e faça os exercícios que
estão sugeridos e que deverão ser corrigidos em sala por um aluno indicado por cada grupo,
em plenária. Antes disso lembre rapidamente que:
152
As operações de adição e subtração com fração dependem unicamente do denominador, ou
seja, dependem da quantidade partes que um inteiro foi dividido. Podendo ser iguais ou dife-
rentes, assim diferenciando a resolução.
1 2 3
+ = , pois somamos os numeradores 1 + 2 e conservamos o denominador 5.
5 5 5
3 2 5
+ = , pois somamos os numeradores 3 + 2 e conservamos o denominador 4.
4 4 4
2 1 1
− = , pois subtraímos os numeradores 2 -1 e conservamos o denominador 5.
5 5 5
1 2
Para resolver + é preciso que encontremos ommcde 5 e 10 (os denominadores diferen-
5 10
tes das frações) que será o próprio 10. Encontrando assim as respectivas frações equivalentes
2 2
e . Com essas frações efetuamos a soma:
10 10
2 2 4 1 2 4
+ = , portanto + = .
10 10 10 5 10 10
7 2 9 10 13 29 5 2
+ = + = + = + =
a) 13 13 c) 11 11 e) 10 10 g) 4 4
8 2 10 7 31 17 11 1 5
− = − = − = + + =
b) 15 15 d) 3 3 f) 6 6 h) 6 6 6
153
Calcule:
1 2 3 2 7 3
+ = + = 2− + =
a) 3 5 i) 2 3 q) 6 4
7 2 3 5 1
+ = 2 11 1 + − =
b) 2 3 j) 2 + + = r) 4 6 2
5 2 3
1 7 5 4 2 7
2+ = + 1 −1 + =
c) 4 k) 12 18 = s) 5 3 10
1 3 1 5 2 1 1 5 3
3 +2 = + + = − + − =
d) 5 5 l) 6 4 3 t) 2 3 6 4
5 4 7 9 2 5 1 1 5
+ + = + + = + + =
e) 3 5 15 m) 4 3 12 u) 2 3 6
1 3 2 1 9
4− = − = 1 +2− =
f) 7 n) 2 3 v) 2 10
9 4 3 1 4 1 5
− = − = + − =
g) 10 5 o) 2 4 x) 5 2 8
11 5 4 1 2 5
− = − = 7 −2 =
h) 12 8 p) 5 2 z) 3 6
154
Indo além
Indo além...
Sempre que um conhecimento matemático tem utilidade procedimental, isto é, seu uso se faz
na garantia de agilidade cálculo, vale a pena, que você, Professor, busque, na história da Ma-
temática o significado sobre frações equivalentes leia com seus alunos o texto abaixo:
Assim, de acordo com o relato que o próprio historiador Heródoto nos deixou como le-
gado: “se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o faraó mandava funcioná-
rios examinarem e determinarem por medida a extensão exata da perda”, isto há cerca
de 2. 300 anos (BOYER, 1996). Tal remarcação era realizada pelos agrimensores do Es-
tado, conhecidos como estiradores de cordas, estes que utilizavam estas cordas como
unidade medição no processo de mensuração.
Sesóstris, faraó do Egito, repartiu o solo do Egito entre seus habitantes, os mais privi-
legiados. Se o rio levava qualquer parte do lote de um homem, o rei mandava pessoas
para examinar, e determinar por medida a extensão exata da perda. (BOYER, 1996, p. 6).
Segundo Boyer (1996), o processo de mensuração das terras consistia em estirar cor-
das e verificar o número de vezes que a unidade medida estava contida no terreno. Havia
uma unidade medida assinada na própria corda. As pessoas encarregadas de medir es-
ticavam a corda e verificavam quantas vezes aquela unidade medida estava contida nos
lados do terreno. Daí, serem conhecidos como estiradores de cordas.
155
Figura 3: Sistema de cordas.
No entanto, na maioria das vezes, a medição dificilmente era finalizada por um número
inteiro de vezes em que as cordas eram estiradas. A resposta encontrada para lidar com
a dificuldade imposta por tal situação consistiu-se na criação dos números fracionários.
Muitas das frações que não apresentavam o numeral 1 no numerador eram considera-
das o resultado da soma entre as várias frações egípcias (unitárias). Porém, é importante
ressaltar que os sinais de adição e subtração não eram utilizados nestas operações ma-
temáticas, visto que ainda não tinham sidos criados.
Olho de Horus.
Em que :
156
•1/2 representa o olfato;
•1/64 representa o tato, que seriam as duas perninhas em contato com o mundo em-
baixo.
Professor,peça aos alunos que na internet pesquisem sobre as frações em outras culturas e
civilizações como a árabe e a babilônica. Convide o Professor de História para falar com os
alunos sobre a importância desses povos. Uma sugestão para finalizar é montar uma exposi-
ção na escola com as pesquisas realizadas
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao ensino da habilidade “Identificar frações equivalentes. ”Estas
questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns
alunos ou com toda a turma.
2) Marcos e seus três filhos pintaram a casa durante o fim de semana. Marcos pintou da
casa no sábado. Seu filho Antônio pintou no mesmo dia da casa e Pedro seu filho mais
157
3) Quatro amigos foram a uma pizzaria comemorar o aniversário de Alice. Do total de pizzas
que pediram Alice comeu do total, Alberto comeu 10/18 e Marta comeu 3/27 e Pedro 2/18.
a) Alice e Pedro
b) Alice e Marta
c) Pedro e Marta
d) Alberto e Pedro
4) João e Carlos trabalham juntos e recebem o mesmo salário mensalmente. Como os dois
funcionários fizeram horas extras o mês João e Pedro, tiveram respectivamente, um aumento
b) João
c) Pedro
158
Lição 16
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades que pro-
pondo aos alunos resolver problemas, os levará ao melhor modo de registrar e modelar mate-
maticamente uma situação. Boa aula!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
O dobro de x.
A metade x.
A1 - O triplo do número:
159
A9 - A terça parte da soma desse número com 20:
Agora peça que façam o seguinte: além do número desconhecido x, vamos considerar outro
número e representá-lo por y. O jogo agora é traduzir as informações para linguagem algébrica
escrevendo a expressão correspondente:
Nas questões anteriores eles apenas escreveram as expressões, não calcularam nada, nessa
atividade proponha que resolvam as equações.
A15 - 3x – 4 = 5
A16 - 12 + 5x = 1 +3x
Nessa atividade peça que interpretem os problemas, traduzam as informações para lingua-
gem matemática e resolvam a equação.
A17 - A soma de um número com sete é igual dezoito. Qual é esse número?
A18 - A diferença entre um número e dois é igual a seis. Monte e resolva a equação corres-
pondente para descobrir qual é o numero desconhecido.
A19 - O triplo de um número menos dois é igual a esse número mais doze. Monte e resolva a
equação correspondente para encontrar o número desconhecido
Três pacientes usam, um conjunto, 1830 mg por mês de um certo medicamento em cápsulas.
O paciente A usa cápsulas de 5 mg, o pacente B, de 10 mg, e o paciente C, de 12 mg. O paci-
ente A toma metade do número de cápsulas de B e os três tomam juntos 180 cápsulas por
mês. Qual é o número de cápsulas que o paciente C toma em um mês? :
160
Seguindo esse mapa, uma pessoa que se deslocar de A para C,
C passando por B,B percorrerá
450 km. Caso a pessoa se desloque de A para B,
B passando por C, o percurso será de 600 km.
km
Para se deslocar de B para C,, passando por A, a pessoa vai percorrer 800 km.
km Determine
quantos
Pergunte a eles:
Voce acham que é possível encontrar uma só equação que modele cada problema?
problema Por
que?
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
O estudo dos sistemas de duas equações do primeiro grau com duas incógnitas deve partir
também da necessidade resolver problemas.
problemas Para isso, você ,professor deve apresentar aos
alunos problemas trabalhados no estudo das equações de 1º grau que recaiam em sistemas
de equações do 1º grau com duas incógnitas.
incógnitas
A tradução desses problemas para a linguagem algébrica levará o aluno a perceber a neces-
nece
sidade se ter métodos para resolver as equações resultantes.
resultantes Para que os alunos se conven-
conve
çam da necessidade dessessses métodos é recomendável que eles primeiro tentem resolver os
sistemas de equações que aparecem usando seus conhecimentos prévios.
prévios Assim eles deverão
ser incentivados a resolvê-los
los inicialmente,
inicialmente seguindo os seguintes passos:
passos
161
Ao encontrar as possíveis soluções de cada uma das equações do sistema,
sistema obtidas no equa-
cionamento dos problemas propostos,
propos o Professor deve discutir com os alunos a existência de
infinitas soluções para cada uma das equações e em seguida,
seguida sugerir que organizem esses
dados numa tabela, para finalmente buscar as soluções que são comuns às duas equações.
equações
O Professor pode então propor exercícios que procurem mostrar ao aluno que existem méto-
mét
dos simples e pouco trabalhosos de se chegar a solução do sistema:
sistema os métodos de adição e
substituição.
• Somar aos termos de uma equação do sistema os termos correspondentes de outra equa-
equ
ção
Tendo adquirido as técnicas de resolução de sistemas o Professor pode então retomar com
os problemas.
A discussão dos sistemas de equações que têm infinitas soluções ou nenhuma solução deve
d
ser feita sempre através de exemplos:
exemplos
2) O problema: Encontre dois números cuja soma do primeiro com o segundo seja 15, 15 e a
50 pode ser traduzido pelo seguinte sis-
soma do triplo do primeiro com o triplo do segundo é 50, si
Aproveite esse tema para explorar a oralidade e o registro com seus alunos por exemplo pro-
pr
ponha a atividade:
a) Escreva as informações do problema que você vai usar para encontrar os números procu-
proc
rados;
c) Verifique se esse par de números é realmente a solução do problema e descreva como vo-
v
cê fez a verificação.
d) Pense um pouco, será que existe outra maneira de encontrar os números procurados?
procurados
162
Ou ainda:
b) Agora vamos calcular quantos animais de cada espécie tem no quintal. Não se esqueça de
anotar tudo que você fez para encontrar a solução.
5-Encontrar dois números cuja soma é igual a 17 e a diferença entre esses números seja igual
a 5.
6-Encontre dois números cuja soma é igual a 11 e a diferença entre o dobro de um número e
o triplo do outro número seja igual a 2.
7-A soma das idades de Paulo e João é igual a 22 anos. A diferença entre a idade Paulo e a
idade João é igual a 8 anos. Sabendo-se que Paulo é mais velho, qual a idade João e de Pau-
lo?
8-Carlinhos e Celso têm juntos 201 figurinhas. Carlinhos tem o dobro de figurinhas de Celso.
Com base nessas informações, quantas figurinhas tem Carlinhos e quantas tem Celso?
9-Numa fábrica produz carrinhos de bebê e triciclos. Hoje produziram 11 unidades e para
montá-las usaram 40 rodas. Quantos carrinhos e quantos triciclos foram produzidos nessa
fábrica hoje?
Indo além
Indo além...
Caro Professor, para encerrar a semana faça uso da história da Matemática. Proponha uma
leitura deleite:
163
Comente com seus alunos que nas aulas de matemática da Educação Básica, quase sempre
os alunos são estimulados a procurarem as respostas “certas” e “únicas” dos problemas que
lhe são propostos. Não é muito comum eles serem confrontados com situações onde o pro-
blema apresenta inúmeras soluções ou mesmo não apresenta solução alguma. O Professor
Júlio César de Mello e Souza, o Malba Tahan, em seu famoso livro “O Homem que Calculava”,
nos apresenta um singular problema que poderia ser incluído entre os problemas indetermina-
dos da matemática elementar. Trata-se do problema dos três marinheiros que, se não fosse
uma informação adicional colocada no texto, apresentaria inúmeras soluções. Malba Tahan
apresentou a resposta do problema mas não fez um estudo detalhado sobre como chegarmos
até ela. Ele fazia isso com frequência, com o intuito de forçar o leitor a pensar e a refletir sobre
a questão proposta. Alguns problemas ele voltava a comentar em outros livros de caráter mais
didático, como fez com o problema dos 35 camelos, cuja solução completa foi apresentada em
seu “Antologia da Matemática, vol. 1”.
Apresente a eles o problema dos três marinheiros, a resposta dada por Malba Tahan e um
possível desenvolvimento matemático para chegarmos a essa resposta. Trata-se de uma ques-
tão muito interessante;
“. . . E o príncipe Cluzir Schá narrou o seguinte: - Um navio que voltava de Serendibe, trazen-
do grande partida de especiarias, foi assaltado por violenta tempestade. A embarcação teria
sido destruída pela fúria das ondas se não fosse a bravura e o esforço de três marinheiros que,
no meio da tormenta, manejaram as velas com extrema perícia.
Aconteceu, porém, que, durante a noite, um dos marinheiros acordou, lembrou-se das moe-
das e pensou:
“Será melhor que eu tire a minha parte. Assim não terei ocasião de discutir ou brigar com os
meus amigos”.
E, sem nada dizer aos companheiros, foi, pé ante pé, até onde se achava guardado o dinhei-
ro, dividiu-o em três partes iguais, mas notou que a divisão não era exata e que sobrava um
catil. “Por causa desta mísera moedinha é capaz de haver amanhã discussão e rixa. O melhor
é jogá-la fora. ” E o marinheiro atirou a moeda ao mar, retirando-se, cauteloso. Levava a sua
parte e deixava no mesmo lugar a que cabia aos companheiros. Horas depois, o segundo ma-
rinheiro teve a mesma ideia. Foi à arca em que se depositara o prêmio coletivo e dividiu-o em
três partes iguais.
Sobrava uma moeda. Ao marujo, para evitar futuras dúvidas, veio à lembrança atirá-la ao
mar. E dali voltou levando consigo a parte a que se julgava com direito. O terceiro marinheiro,
ignorando, por completo, a antecipação dos colegas, teve o mesmo alvitre. Levantou-se de
madrugada e foi, pé ante pé, à caixa dos catis. Dividiu as moedas que lá encontrou em três
partes iguais; a divisão não foi exata. Sobrou um catil. Não querendo complicar o caso, o maru-
jo atirou ao mar a moedinha excedente, retirou a terça parte para si e voltou tranquilo para o
seu leito.
164
três partes iguais, dando a cada um dos marujos uma dessas partes. Ainda dessa vez a divisão
não foi exata. Sobrava uma moeda, que o almoxarife guardou como paga do seu trabalho e de
sua habilidade. É claro que nenhum dos marinheiros reclamou, pois cada um deles estava
convencido de que já havia retirado da caixa a parte que lhe cabia do dinheiro. Pergunta-se,
afinal: Quantas eram as moedas? Quanto recebeu cada um dos marujos? ”
O 1° marinheiro dividiu-as em três partes iguais; jogou um catil ao mar e levou um terço de
240, - dividindo 241 por 3 dá sobra 1 - isto é, 80 moedas, deixando 160. O 2° marinheiro en-
controu, portanto, 160; jogou uma moeda no mar e dividiu as restantes (159) em três partes.
Retirou uma terça parte (53) e deixou, de resto, 106. O 3° marinheiro encontrou, na caixa, 106
moedas, dividiu esse resto em três partes iguais, deitando ao mar a moeda que sobrava. Reti-
rou uma terça parte de 105, isto é, 35 moedas, deixando um resto de 70.
O almoxarife encontrou 70 moedas; retirou uma e dividiu as 69 restantes em três partes, ca-
bendo, dessa forma, um acréscimo de 23 moedas a cada um dos marujos. A divisão foi, por-
tanto, a seguinte:
1° marujo (80 + 23) = 103; 2° marujo (53 + 23) = 76; 3° marujo (35 + 23) = 58; Almoxarife= 1
Deixe que os alunos debatam e tente formular um argumento que justifique a solução
Professor, Malba Tahan, ao final do livro, nos comentários sobre os problemas, diz que para
essa questão usou a fórmula M = 81k – 2, onde M representa o número de moedas da caixa e
k é um parâmetro natural não nulo, ou seja, que pode assumir os valores 1, 2, 3, 4, No livro,
com o intuito deixar o problema com uma única solução possível, foi dada a informação de que
o número de moedas deveria estar entre 200 e 300.
Nesse caso, basta substituirmos k por 3 para obtermos as 241 moedas da solução. Investi-
gando sobre a expressão proposta pelo ilustre matemático, que não é uma questão muito ób-
via, nos
deparamos com um excelente exercício de álgebra que você pode também discutir com os
estudantes dealto desempenho Vejamos:
Sejam:
M = total de moedas na caixa
a = parte do 1° marinheiro
b = parte do 2° marinheiro
c = parte do 3° marinheiro
r = restante final, que fora subdivido pelo almoxarife.
Sabemos que M foi dividido, pelo 1° marinheiro, em três partes iguais, e que uma moeda foi
lançada fora.
Logo,
165
Como o 1° marinheiro retirou a parte dele, ou seja, a, ficaram ainda duas partes iguais àquela
(2a). Como o segundo marinheiro voltou a dividir essa parte restante por três, jogando uma
moeda fora, temos que a parte que ficou para esse marinheiro pode ser expressa por
Não sabemos o valor de r, mas sabemos que tal expressão deve gerar um número natural
não nulo.
Verifique que obtivemos exatamente a expressão apresentada por Malba Tahan em seu livro.
É claro que diversas outras respostas atenderiam ao problema caso não existisse a condição
de que onúmero de moedas deveria estar entre 200 e 300. O problema seria considerado, en-
tão, indeterminado. Por exemplo, se fizermos k = 10, teremos a resposta M = 81. 10 – 2 = 808
moedas.
166
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
envolvendo sistemas de equação do 1º grau. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para
verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) A população de uma cidade A é três vezes maior que a população da cidade B. Somando a
população das duas cidades temos o total de 200. 000 habitantes. Qual a população da cidade
A?
A) 50000
B) 150000
C) 160000
D) 1500 000
a) 4
b) 6
c) 8
d) 10
3) Num aquário há 8 peixes, entre pequenos e grandes. Se os pequenos fossem mais um, se-
ria o dobro dos grandes. Quantos são os pequenos?
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
167
4) Descubra o menor de dois números em que o dobro do maior somado com o triplo do menor
dá 16, e o maior deles somado com quíntuplo do menor dá 1.
A) -5
b) -2
c) 11
d) 12
168
Lição 17
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades que ajuda-
rá os alunos a reconhecerem graficamente a solução de um sistema de equações de primeiro
grau.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Professor ,inicie a aula com uma exposição sobre o tema. Sugerimos que aborde com os a-
lunos o fato de que a solução de um sistema de equações do 1º grau com duas incógnitas é o
par ordenado que satisfaz ao mesmo tempo, as duas equações.
O par ordenado (3, 4) é a solução do sistema, pois satisfaz ao mesmo tempo as duas equa-
ções. Vamos construir o gráfico das duas equações e verificar se a intersecção das retas será
o par ordenado (3, 4).
169
Portanto, podemos verificar através da construção gráfica que a solução do sistema de equa-
ções do 1º grau com duas incógnitas é o ponto de intersecção das duas retas correspondentes
às duas equações.
Professor ,após a exposição, entregue a cada aluno duas folhas de papel quadriculado e jun-
to com eles resolva graficamente os sistemas abaixo:
170
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Caro Professor, para que os alunos desenvolvam ainda mais essa habilidade peça que eles
imaginem a situação a seguir.
Pedro e Paulo conversam despreocupadamente quando chega José, um amigo comum, que
está para se aposentar. José fala sobre as idades das pessoas que se aposentam e percebe
que os dois amigos ainda estão longe da aposentadoria. Então, ele pergunta:
Pedro, o mais velho, percebendo um pequeno erro na pergunta, responde: - Nós temos 72
anos.
José - Como? Você está brincando comigo. Esse aí não passa de um garoto e você certa-
mente não chegou aos 50.
Pedro - Da maneira que você perguntou, eu respondi. Nós, eu e Paulo, temos juntos 72 a-
nos. José - Está bem, eu errei. Eu devia ter perguntado que idades vocês têm. Mas, pela sua
171
resposta, eu não consigo saber as idades de cada um. Pedro - É claro que não. Você tem duas
coisas desconhecidas e apenas uma informação sobre elas. É preciso que eu lhe diga mais
alguma coisa e, aí sim, você determina nossas idades. José - Diga. Pedro - Vou lhe dizer o se-
guinte. A minha idade é o dobro da de Paulo. Agora, José, você tem duas coisas desconheci-
das, mas tem também duas informações sobre elas. Com a ajuda da matemática, você poderá
saber nossas idades.
Cada um dos gráficos abaixo representam um sistema de primeiro grau. Escreva esse siste-
ma e invente um problema para cada sistema
172
Indo além
Indo além...
Professor ,agora para cada sistema de equações do 1º grau peça que os alunos completem
as tabelas, determinando dois pares ordenados para cada equação e represente-os no quadri-
culado com x. Para a 1ª equação, trace a reta que passa pelos dois pontos marcados com x no
quadriculado e depois faça o mesmo para a 2ª equação. Determine no gráfico, se existir, o pon-
to de encontro (par ordenado) que satisfaz as duas equações:
173
Em duplas, peça que os alunos escrevam uma situação problema para cada sistema apre-
sentado acima.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendizagens dos alu-
nos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar a relação entre as representa-
ções algébrica e geométrica de um sistema de equações do 1º grau. ”Estas questões servem
de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda
a turma.
174
1) Pedro devia resolver o problema:
“A soma de dois números é 4. Calculando o quadrado do primeiro número e subtraindo o pro-
duto dos dois números obtemos 6. ”
Pedro chamou o primeiro número de x e o segundo número de y, montando o sistema
+* =4 +
)
− *=6
Ao resolver esse sistema, Pedro obteve como solução dois pares ordenados. Ele representou
esses dois pares no plano cartesiano e desenhou o segmento que os unia. Esse segmento
(A) –1 e 8.
(B) 2 e 3.
(C) 3 e 2.
(D) 8 e –1.
175
3) (Radix – Adaptado). Na promoção de uma loja, uma calça e uma camisa custam juntas R$
55, 00. Comprei 3 calças e 2 camisas e paguei o total de R$140, 00.
176
Lição 18
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades cuja finali-
dade é fazer com que o aluno reconheça a porcentagem como uma comparação e a utilize no
dia a dia.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Uma sugestão para a abordagem inicial do tema é pedir aos alunos para coletarem notícias
em jornais, revistas, anúncios avulsos que envolvam o termo porcentagem. Com isso eles teri-
am a oportunidade verificar a abrangência do tópico e o Professor pode utilizar um desses ma-
teriais envolvendo o termo porcentagem como um problema motivador para introduzir o tópico.
Uma boa situação é pensar no dia a dia. Por exemplo, apresente aos alunos o relato:
Parcela a dedu-
Rendimento (R$) Alíquota zir (R$)
177
Qual o valor do imposto anual que ele terá que pagar? Considerando apenas o desconto do
Imposto de Renda, qual o salário líquido anual de Eduardo?
Para realizar cálculos como esse, se faz necessário um bom conhecimento sobre porcenta-
gem:
- Símbolo: %
30
Exemplo: 30% = = 0, 30
100
- Aumento Percentual:
Vf = V 1 + a
100
- Queda Percentual:
Vf = V 1 − a
100
20% 1 + 0, 2 = 1, 2 1, 2 V
75% 1 + 0, 75 = 1, 75 1, 75 V
100% 1+1=2 2V
178
Percentual de Que- Fator Multiplicati- Valor Fi-
da vo nal
30% 1 - 0, 3 = 0, 7 0, 7 V
60% 1 - 0, 6 = 0, 4 0, 4 V
85% 1 - 0, 85 = 0, 15 0, 15V
Sendo assim, se uma determinada medida passa de um valor V para um valor Vf, podemos
calcular o fator multiplicativo da transformação dividindo o valor final Vf pelo inicial V:
Vf
F=
V
Se 0 < F < 1, temos uma queda percentual, sendo porcentagem de queda dada por
P = 100. (1 – F) %
P = 100 (F – 1) %
Volte ao problema de Eduardo. Com salário bruto mensal de R$2. 000, 00, sua renda bruta
anual é de 12 x 2000 = R$24. 000, 00, que, segundo a tabela, coloca este contribuinte na faixa
de 7, 5%. O Imposto de Renda é calculado aplicando-se esta alíquota sobre o salário bruto e,
do resultado obtido, retirando a parcela a deduzir correspondente:
7, 5
I. R. = 7, 5% de R$24. 000, 00 – R$ 1409, 95 = x 24. 000 – 1409, 95 = R$390, 05
100
Imagine agora que Eduardo tenha sido promovido e, com isso, teve seu salário bruto aumen-
tado em 20%. Qual será o aumento que ele terá em seu salário líquido?
o que faz com que sua faixa desconto agora tenha uma alíquota de 15%. O Imposto a ser pa-
go neste caso é igual a:
Eduardo receberá, então, um salário líquido de 28. 800 – 796, 99 = R$ 28. 003, 01
Para sabermos a variação percentual no salário líquido de Eduardo, devemos dividir o valor
final pelo inicial para determinarmos o fator multiplicativo deste aumento:
28 .003 ,01
= 1, 186,
23 .609 ,95
179
1, 186-1 = 0, 186
186x100 = 18, 6%
Depois de explorar as situações citadas acima proponha que em duplas resolvam as ques-
que
tões a seguir:
1. Os dados do gráfico acima foram gerados a partir de dados colhidos no conjunto de seis
regiões metropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-
Socioecon
micos (Dieese).
Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região metropolitana de Porto Alegre equiva-
equiv
le a 250 000, o número desempregados
sempregados em março de 2010,
2010 nessa região,
região foi de
a) 24 500.
b) 25 000.
c) 220 500.
d) 223 000.
e) 227 500.
180
2) Observe os dados apresentados no gráfico:
Suponha que, em 2003, o total dos rendimentos dos trabalhadores empregados tivesse sido
dividido igualmente entre toda a população economicamente ativa afim de que todos tivessem
renda. A diferença salarial acarretada por esta divisão a um trabalhador empregado seria de,
aproximadamente,
a) R$142, 00. b) R$156, 00. c) R$167, 00. d) R$174, 00. e) R$181, 00.
Depois que os alunos trabalharem em grupos apresente a solução comentada dos itens pro-
postos
9,8
N = 9, 8% de 250. 000 = x 250. 000 = 24500 desempregados
100
Resposta: Opção a
Se esta renda for dividida por toda a população economicamente ativa, cada indivíduo rece-
berá
181
(80 , 9% P ) . 873
= R$ 706, 25
P
Resposta: Opção c
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Prepare os alunos para tomarem cuidado com o assunto porcentagem pois ele sempre reser-
va surpresas. Apresente o problema aseguir, nele o senso comum leva os alunos a acredita-
rem que não teria havido lucro ou prejuízo. Pergunte-os o que pensam sobre isso? Crie um
debate em sala. Utilize o recurso disponível em http://matematicamuitofacil.com/blog/wp-
content/uploads/2011/10/blog0015. Em seguida peça que resolvam o problema abaixo em
grupos de 4 ou 5 alunos.
Depois de haver comprado duas bicicletas, uma pessoa resolveu vendê-las. E o fez por
R$600, 00 cada uma. Numa das vendas teve um prejuízo de 20% e na outra obteve um lucro
de 20%.
Se uma das bicicletas foi vendida por R$600, 00 e com um lucro de 20% podemos concluir
que
120% = R$600, 00 → dividindo ambos por 12 → 10% = R$50, 00 → multiplicando ambos por
10 → 100% = R$500, 00
Se uma das bicicletas foi vendida por R$600, 00 e com um prejuízo de 20% podemos concluir
que:
80% = R$600, 00 → dividindo ambos por 4 → 20% = R$150, 00 → multiplicando ambos por 5
→ 100% = R$750, 00
Como a revenda das bicicletas deu R$600, 00 + R$600, 00 = R$1. 200, 00 percebemos que a
transação deu prejuízo, pois ele as compara por R$1. 250, 00
182
100% = R$1. 250, 00 → dividindo ambos por 50 → 2% = R$25, 00 → multiplicando ambos
por 2 → 4% = R$50, 00
2. Uma mercadoria sofreu dois aumentos sucessivos: um de 20% em janeiro e outro de 30%
em fevereiro. O aumento no bimestre foi de:
3. Uma mercadoria sofreu dois descontos sucessivos de 14%. Para que ela volte ao seu pre-
ço inicial, deverá sofrer um acréscimo de:
4. (PUC) Um carro foi vendido por R$ 10. 000, 00, com prejuízo de 20% sobre o preço da
compra. O carro havia sido comprado, em reais, por:
a) 10. 200, 00 b) 11. 500, 00 c) 12. 000, 00 d) 12. 500, 00 e) 13. 000, 00
Indo além
Indo além...
Professor ,para ir além proponha um jogo que leve os alunos a pensarem em porcentagens
usando um gráfico de setores.
O gráfico de setores, também conhecido como gráfico pizza, torta, queijo ou bolacha é um
dos mais simples recursos gráficos, sua construção é baseada no fato de que o círculo possui
360º, sendo que este círculo é dividido em fatias de acordo com o percentual em cada catego-
ria. É um gráfico útil para representar variáveis nominais ou apresentadas em categorias de
respostas.
Pergunte aos alunos: Qual a seleção que será campeã no Mundial de Futebol do Brasil de
2014?
Com essa pergunta procure trabalhar os conceitos de representação gráfica através do Gráfi-
co de setores.
Para isso prepare o material: Papel pardo, papel cartaz colorido, cola, tesoura.
183
Dividir turma em dois grandes grupos (ou mais dependendo da quantidade alunos) apresentar
algumas tabelas contendo as porcentagens dos resultados. Cada grupo receberá 3 tabelas que
serão as mesmas para todos os grupos. O Professor terá em uma caixa "pedaços/fatias" de
gráficos de setores de cores distintas, as fatias corresponderão às porcentagens indicadas em
cada tabela. Os grupos deverão montar um gráfico de setores correspondente a cada tabela
utilizando as fatias corretas correspondentes aos percentuais. O grupo que montar o gráfico
mais rápido vence.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
que envolvam porcentagem. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que
precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
250
200
150
Homens
100 Mulheres
50
0
Engenharia Civil Direito Medicina
184
1) O número total de estudantes de direito representa qual porcentagem do número total de
estudantes da universidade?
a) 15%
b) 27%
c) 35%
d) 42%
a) 15%
b) 33%
c) 43%
d) 57%
3) Paulo não tem casa própria. Ele mora pagando aluguel, que consome 10% de seu salário.
Paulo estava preocupado porque no mês que vem haverá um reajuste no valor de seu aluguel,
que subirá 5%. Para sua alegria, seu patrão o promoveu no emprego e seu salário vai subir
50%.
Assim, o novo valor do aluguel consumirá qual porcentagem do novo salário de Paulo?
a) 5%
b) 7%
c) 10, 5%
d) 15%
Nessa propaganda, também, é informado que o carro a gás natural é 104% mais econômico
que a gasolina e 122% mais econômico que o álcool. Isto significa o valor gasto em gasolina
para se percorrer uma determinada distância é 104% a mais que o valor gasto caso se usasse
o gás. Usando álcool neste mesmo trajeto, o gasto seria 122% maior que o gasto utilizando
gás.
185
João tem um carro a álcool, mas quer trocá-lo por um veículo movido a gasolina. Vendo essa
propaganda e usando os valores apresentados, uma conclusão correta que João pode tirar é
que
A) a gasolina é aproximadamente 8% mais econômica que o álcool.
B) o álcool é aproximadamente 8% mais econômico que a gasolina.
C) a gasolina é 18, 0% mais econômica que o álcool.
D) o álcool é 18, 0% mais econômico que a gasolina.
186
Lição 19
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades que envol-
ve situações-problema com números inteiros explorando as operações e suas propriedades,
especialmente a utilidade das operações no sistema monetário. Aproveite e planeje uma boa
semana de aula!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Faça para seus alunos cópias reduzidas, em preto e branco, com uma tarja escrita “modelo”,
das cédulas de 1, 10 e 100 reais e ainda faça também cópias dos exercícios para realização de
simulações de troca, pagamentos e recebimentos.
a) Troque com seu colega uma nota de 10 reais por moedas de 1 real. Quantas moedas de 1
real ele deve dar para você?
b) Troque com seu colega uma nota de 100 reais por notas de 10 reais. Quantas notas de 10
reais ele deve dar para você?
187
c) Troque com seu colega 3 notas de 10 reais por moedas de 1 real. Quantas notas ele deve
dar para você?
d) Seu colega quer trocar 5 notas de 100 reais por notas de 10 reais. Quantas notas de 10
reais você deve dar para ele?
e) Pague ao seu colega 1000 reais com notas de 100. Quantas notas de 100 reais você vai
precisar para fazer esse pagamento?
f) Imagine que você e seu colega são caixas de um banco e vão fazer os pagamentos para os
clientes listados na tabela conforme o número de notas correspondente:
Notas de
Cliente Notas de 10 Moedas de 1
100
Celso 3 1 0
Ana 4 2 3
José 0 5 2
g) A cliente Ana pediu para trocar as notas de 100 em notas de 10. Quantas notas, no total
Ana terá depois da troca?
h) Um cliente fez um depósito. A quantia depositada tinha cinco notas de 100, duas notas de
10 e oito moedas de 1 real. De quantos reais foi esse depósito?
i) Um cliente, ao descontar um cheque de 206 reais, diz que quer o menor número de notas
possível. Quantas notas/moedas de 100, 10 e 1 real, você deve dar para ele?
j) Imagine que você é o gerente do banco e no início dos trabalhos do dia você distribui para
cada um dos caixas 3 pacotes de 10 notas de 100 reais, mais 6 pacotes de 10 notas de 10 re-
ais, mais 5 pacotes de moedas de 1 real. Quantos reais cada caixa recebe para abrir o caixa?
Finalize a aula mostrando aos alunos que nas situações comerciais trabalhamos muitas ve-
zes com números inteiros positivos e que portanto, é necessário conhecer sua escrita, fazer
contagens e resolver problemas Diga-lhes que na próxima aula terão a oportunidade e resolver
vários desafios, não só com números positivos mas negativos também!
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
A aprendizagem dos alunos tem que partir de estratégias que incluam, além do desenvolvi-
mento de conceitos e o uso de métodos e procedimentos, situações de aprendizagem que pro-
piciem o desenvolvimento de modos de pensar e agir.
Proponha então atividades ou crie uma situação de disputa entre os alunos que possam ser
aplicadas da seguinte forma:
188
· O grupo que primeiro solucionar o desafio, irá apresentá-lo no quadro negro para toda a sa-
la;
· São propostos outros desafios para os grupos criados pelos próprios alunos.
Anexos
Seguem alguns desafios. Faça cópia para cada aluno ou se preferi trabalhe em duplas
1) Números Lógicos
· preencha os espaços em branco com números inteiros (incluindo o zero) indicando tam-
bém o sinal;
· as operações (soma e subtração) devem ser feitas na ordem em que aparecem (de cima pa-
ra baixo e da esquerda para a direita).
2) Sudoku
189
· em cada linha nenhum número pode ser repetido e todos os números de 1 a 9 se encontram
presentes;
3) Kakuro
190
191
Indo além
Indo além...
Calcular 2 + 3 com a ajuda dos dedos não é tarefa das mais complicadas para as crianças
que estão ingressando no mundo dos números. Quando, mais tarde, a conta vira 2 — 3, tudo
muda de figura. Num primeiro momento, os alunos chegam a dizer que essa é uma questão
impossível de ser resolvida. Para ajudá-los a fazer os primeiros cálculos envolvendo números
negativos, a Professora Leda Maria Bastoni Talavera, do Colégio Campos Salles, de São Pau-
lo, utiliza uma régua operatória.
Feita de cartolina, ela é formada por duas retas numéricas que vão do —9 ao 9 e se movem
para a direita e para a esquerda, permitindo resolver somas e subtrações. "Movimentando as
escalas, o estudante compreende cada passo da operação e chega mais facilmente ao resul-
tado", explica Leda.
A régua, construída pelos próprios alunos, é utilizada apenas nas duas primeiras aulas em
que o assunto é abordado. "Depois que eles entendem o raciocínio acabam deixando o materi-
al de lado e fazem, sem dificuldade, até as contas com valores maiores. "
1º passo
192
2º passo
Em outro retângulo de 22 x 6 centímetros (cortado em cor diferente), abra uma janela central
de 20 x 2 centímetros. Abaixo da abertura, trace uma escala numérica igual à anterior.
3º passo
4º passo
Com a régua fechada, a posição dos números nas duas escalas tem de coincidir.
Finalmente permita que os alunos utilizem a régua até se sentirem seguros e dispensarem o
seu uso!
193
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
com números inteiros, envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão, po-
tenciação). ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser reto-
mado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Na avaliação da ONU, uma pessoa precisa de no mínimo 50 litros de água por dia para a-
tender suas necessidades. Mas, nos Estados Unidos, o consumo por habitante é 45 vezes
maior.
Com base na afirmativa acima, a quantidade litros de água que uma pessoa nos Estados Uni-
dos consome por dia é
A) 5
B) 95
C) 225
D) 2250
2) Uma universidade tem três departamentos: Departamento de Ciências Exatas (DCE), Depar-
tamento de Ciências Biológicas (DCB) e Departamento de Ciências Humanas (DCH).
O maior dos três departamentos é o DCE, pois lá trabalham 1065 profissionais. O departamen-
to com menor número de profissionais é o DCH, lá trabalham apenas 828 pessoas. Já no DCB
trabalham 904 profissionais.
Para a reunião do início do ano, todos os profissionais da universidade serão reunidos para
ouvir a mensagem institucional do reitor. Difícil foi conseguir um local onde todos pudessem
ficar sentados.
O melhor local onde poderia ocorrer esta reunião, de forma que todos os profissionais da insti-
tuição pudessem ficar assentados e sobrasse a menor quantidade possível de cadeiras vazias
é.
194
3) Carlos quer fazer uma grande festa para comemorar seus 16 anos. Ele conversou com seus
pais, que concordaram em contratar um DJ para animar a festa. Eles fizeram vários orçamen-
tos e decidiram contratar o DJ Bom, que cobrava R$ 210, 00 para o fornecimento do equipa-
mento e das músicas mais R$ 30, 00 a cada hora trabalhada.
Os pais de Carlos o chamaram para conversar e ficou acertado entre eles que a festa duraria
seis horas.
O valor a ser pago ao DJ Bom por esse trabalho é
a) R$ 390, 00
b) R$ 180, 00
c) R$ 210, 00
d) R$ 240, 00
4) Alice procurou um oftalmologista e descobriu que estava com conjuntivite. O médico indicou
o uso de um colírio conforme a orientação da bula. Veja o que a bula diz sobre a posologia do
remédio, ou seja, sobre a maneira como o remédio deve ser usado:
Posologia:
Colírio: Nos casos leves a moderados, instilar uma ou duas gotas no olho afetado a
cada 4 horas. Nas infecções graves, instilar duas gotas no olho de hora em hora até
obter melhora. A partir desse momento a frequência das instilações deve ser reduzida
antes de sua interrupção.
Alice está com conjuntivite moderada. Ela pretende aplicar o colírio pela primeira vez no dia
logo que acordar. Alice costuma acordar às 7 horas. Se ela aplicar o medicamento quatro ve-
zes por dia, a última aplicação será às.
(A) 11 horas.
(B) 15 horas.
(C) 19 horas.
(D) 23 horas.
195
Lição 20
Caro Professor, a representação de números racionais como decimais exatos ou dízimas pe-
riódicas se faz importante pelo fato de que, em um grande número de situações, a representa-
ção decimal é mais conveniente e/ou informativa do que a representação fracionária. Além dis-
so, a passagem da forma fracionária para a forma decimal traz à tona discussões sobre apro-
ximação (“arredondamento”). Explore esse tema com a sequência de atividades a seguir. Bom
trabalho!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
No Ensino Fundamental o aluno foi apresentado ao conjunto dos números racionais e às ope-
rações com frações, bem como à ideia de expansão decimal e operações com números nesta
forma. O Professor pode começar retomando este conteúdo. É conveniente lembrar que os
números racionais foram “inventados” a partir da necessidade resolver equações do tipo 3x + 1
= 5, que não admite solução em números inteiros. Este processo é análogo ao da “invenção”
dos números inteiros, a partir de equações do tipo x + 5 = 3.
Neste tópico deve-se fazer a distinção entre os dois modos de representar os números racio-
nais, que são a forma fracionária (como quociente de dois inteiros) e a decimal, bem como os
algoritmos que permitem a passagem de uma forma para a outra. Ambas as representações
são importantes e é essencial apontar quando é conveniente optar por uma ou pela outra. Por
exemplo, para pagar 1/3 de uma conta, é necessário saber a quantia a pagar em unidades mo-
netárias; e para dividir um terreno em 7 partes iguais, é necessário saber qual a área de cada
parte em unidades de área. Por outro lado, mesmo operações simples com dízimas só podem
ser efetuadas, em alguns casos, convertendo estas dízimas em frações; por exemplo, para ex-
primir 0, 6 + 0, 89 em forma de dízima é necessário passar pela forma fracionária, como abai-
xo:
O Professor deve primeiro apresentar várias situações que envolvam a obtenção da forma
decimal de um número racional, isto é, efetuar a divisão entre dois números inteiros usando o
algoritmo da divisão, com atenção ao fato de que o algoritmo “pode não terminar”. Deve ficar
claro que números racionais são sempre representados por dízima periódica. Como exemplo,
apresentamos os seguintes problemas.
196
Exemplo 1: Ache as dízimas correspondentes a 1/2, 7/16, 3/4 e 7/8.
Exemplo 2: Se uma conta de R$ 25, 00 deve ser dividida igualmente entre quatro pessoas,
quanto cada uma delas deverá pagar?
Exemplos como estes podem ser usados para exemplificar o fato de que dízimas com perío-
do 0 (ou seja, números com expansão decimal finita) correspondem a racionais cujos denomi-
nadores têm como fatores primos apenas 2 e 5.
Exemplo 3: Se uma conta de R$ 25, 00 deve ser dividida igualmente entre três pessoas,
quanto cada uma delas deverá pagar? Aqui a divisão não é exata, pois 25/3 = 8, 3. Este é um
primeiro exemplo de dízima periódica, oportunidade para discutir questões de aproximação
(“quanto cada um deve pagar? ”), bem como introduzir o termo “período” e a notação que usa
uma barra para indicar o período. Caso desejado, o Professor pode aqui discutir a convenção
de
que uma dízima finita pode ser pensada como periódica acrescentando zeros à direita; por
exemplo, 2, 79 = 2, 790, deixando claro que estas são apenas maneiras diferentes de escrever
o mesmo número.
Ainda neste exemplo, é importante notar que o aluno que responde “cada um deve pagar
R$1/3 x 25, 00 não está errado. Deve-se aqui criar a convenção de que respostas a problemas
deste tipo devem ser dadas em forma de dízima e em unidade medida (no caso, monetária)
apropriadas.
A divisão fornece 14/99 = 0, 14. Este exemplo é extensão natural do anterior e sugere, para
uso posterior, como tratar dízimas do tipo para qualquer período
Neste último exemplo fica aparente que a periodicidade pode ocorrer “longe da vírgula”. O
Professor pode chamar a atenção para o fato de que 11/90 = 1/10 x 11/9 e que pode-se primei-
ro calcular a expansão decimal de 11/9 para
depois multiplicar por 1/10, com o efeito de “empurrar a vírgula uma casa para a esquerda'.
Os exemplos escolhidos pelo Professor devem ter como resultado dízimas periódicas de perío-
do curto, de modo que a repetição possa ser observada com poucas contas. Uma questão
mais difícil, que fica a critério do Professor abordar de acordo com o desenvolvimento dos alu-
nos, é como saber onde o período “acaba”, ou seja, localizar a repetição. Por exemplo, acom-
panhemos o seguinte problema.
Ao observar a repetição do 400, vemos que o processo de divisão se repetirá em ciclos e ob-
temos 37/330 = 0, 112. Notamos que se o processo de divisão parasse no primeiro 700, o quo-
ciente (incompleto) 0, 11 pareceria indicar que 37/330 = 0, 1, o que é falso.
Até agora foram apresentação sugestões de atividades de representação de uma fração co-
mo uma dízima periódica.
197
Deve-se passar agora ao processo inverso, ou seja, achar qual fração deu origem a uma da-
da dízima periódica. O Professor pode fazer uma pesquisa na sala de aula para determinar se
algum aluno já sabe determinar a fração que originou uma dízima periódica simples, como por
exemplo, 0, 12. Caso algum aluno saiba como fazer isto, deve-se explorar a solução apresen-
tada e compartilhá-la para o resto da turma. Caso não, este pode ser um primeiro
Aqui é o momento de sintetizar ou resumir o trabalho feito até aqui: qualquer fração pode ser
escrita como uma dízima periódica e, reciprocamente, qualquer dízima periódica é a represen-
tação em forma decimal de uma fração.
Se preferir prepare uma aula expositiva abordando a definição de números racionais. Para is-
so propomos que faça slides no Power Point e apresente aos alunos os Números Racionais.
Uma sugestão para esses slides é:
Enquanto os naturais são suficientes para contar, precisamos de outro tipo de número se
queremos medir. Para suprir essa necessidade foi criado um novo tipo de número chamado de
número racional, cujo símbolo é Q.
a
Um número x será chamado de racional se e somente se puder ser escrito na forma com a
b
∈ Z e b ∈ Z*.
Todo número racional pode ser escrito na forma decimal (basta fazer a divisão de a por b).
Essa representação decimal é sempre um decimal exato ou uma dízima periódica.
1) Regra prática
x
Dada uma dizima periódica, a fração que corresponde a ela é:
y
198
Ex:
y = 99000
1223129
Assim, 12, 354838383838383. . . = (não pode ser simplificado)
99000
Equacionando
Multiplique os dois lados da igualdade por 10n onde n é a quantidade algarismos do período.
Ex:
x = 12, 354838383838383. . .
1223,129
x=
99
1223129
x=
99000
Problema 1: Um litro de água deve ser dividido em três recipientes A, B e C. Após esta divi-
são, o volume de água no recipiente B deve ser o dobro do volume de água do recipiente A, e
o volume de água no recipiente C deve ser o triplo do volume de água do recipiente A. Deter-
mine o volume de água em cada um destes recipientes, em mililitros.
Problema 2: A prefeitura de uma cidade determina que somente 5/7 da área de um terreno
pode ser ocupada por uma construção. Determine, em m², a área máxima da casa que uma
pessoa pode construir em um terreno de 360 metros quadrados
199
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
• Providencie para cada um dos quatro grupos: quatro embalagens (detergente lava louças)
água com corante (com corante para ficar mais interessante), funil e um copo graduado.
•Coloque as embalagens uma em cada canto da mesa que estava no centro da sala.
• Cada grupo é conduzido a analisar uma embalagem. Solicite que eles discutam o volume,
onde estaria a metade do recipiente, a terça parte, etc.
• Solicitado que os quatro grupos determinem onde estaria 1/3 do volume da embalagem. Em
seguida cada grupo deve colocar o líquido no recipiente, até a marca que eles julgaram ser 1/3.
• Depois que as quatro grupos s chegarem à conclusão de que realmente tinham colocado lí-
quido no volume de 1/3 da embalagem, abra as discussões. Os questionamentos devem ser
“Será que os colegas chegaram próximos a 1/3? ” Para isso eles devem imaginar a divisão da
embalagem em quantas partes? Se a embalagem comporta um volume de 500 ml, quantos ml
deverá conter em 1/3 da embalagem?
• Os próprios alunos que colocaram o líquido nos frascos devem calcular, no quadro, 1/3 de
500 ml.
. • Em seguida repita o experimento com outras frações 1/4, 1/5. 1/2, 3/4, etc.
Indo além
Indo além...
Para ir além proponha que os alunos explorem as porcentagens como uma outra forma de
representação dos racionais. Para isso desenvolva a sequencia de atividades abaixo:
Distribua as notícias, as propagandas e os folhetos aos alunos e peça que, em duplas, eles
interpretem o significado dos números acompanhados do sinal %. O que significam? Como fo-
ram calculados? Todos deverão expor suas hipóteses e registrá-las.
Retome as conclusões dos estudantes sobre como obter porcentagens. Em seguida, apre-
sente a seguinte lista de cálculos para que, individualmente, eles os classifiquem em fáceis e
difíceis e justifiquem suas decisões.
200
- 100% de 50
- 12% de 332
- 30% de 1. 556
- 150% de 400
- 50% de 30
- 11% de 622
- 43% 1. 533
- 6% de 998
- 25% de 44
- 95% de 10
- 69% de 69
- 0, 5% de 2. 978
- 50% de 50
- 310% de 198
Organize uma sessão de cálculo mental com os exercícios anteriores para recuperar as estra-
tégias descritas nas justificativas. Para conferir se as respostas estão certas, os alunos devem
usar a calculadora.
Peça que os alunos registrem os tipos de resolução que surgiram na sessão de cálculo men-
tal e, então, confiram se as propostas poderiam ser mais práticas. A ideia aqui é levar a turma
a perceber que toda porcentagem envolve a questão de proporcionalidade entre o todo e uma
parte. Sistematize o conteúdo, mostrando os prós e os contras das resoluções.
Para encerrar a presente problemas como estes e recomende que eles os resolva conside-
rando a relação de proporção:
- "Uma televisão custava 523 reais em agosto e em setembro seu preço passou para 700 re-
ais. Qual o aumento percentual do preço? "
- "Débora teve um aumento de 100% na mesada, de 32 reais. Porém ela percebeu que o a-
créscimo não é suficiente para comprar um jogo que custa 104 reais. Qual o aumento percen-
tual que ela precisaria para fazer a compra? "
201
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Reconhecer as diferentes re-
presentações de um número racional. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar
aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1 3 1 4
a - . 2
2 4 4 4
2
2) Isabel precisa de 6, 48 metros de renda, mas só tem 4, 75 metros. Quantos metros faltam?
a) 1, 73
b) 2, 73
c) 3, 73
d) 0, 73
I - 10, 001<9, 99
II – 2, 09>1, 9
a) I e II estão certas.
b) II está errada.
202
c) I e III estão erradas.
203
Lição 21
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Professor para iniciar providencie cópias xerográficas com o texto indicado. Em seguida:
1. Distribua, para os alunos, cópias xerográficas do texto intitulado “Estudo dirigido: Introdu-
ção ao estudo da proporcionalidade direta e da proporcionalidade inversa” apresentado logo a
seguir.
4. Ao fim do estudo dirigido, faça com a participação dos alunos, a correção dos exercícios
propostos e uma discussão sobre trabalho, concluindo com um resumo das principais ideias
nele contidas.
Texto
Exercício I: Analise cada uma das situações apresentadas a seguir e, em cada uma delas,
responda por escrito as perguntas feitas.
a) Se outro cliente B pagar R$ 44, 00 pela quantidade litros que comprou, quantos litros ele
colocou no tanque de seu carro?
b) O cliente C colocou 6 litros de gasolina no tanque. Quanto ele pagou por esse volume de
gasolina?
204
c) Se Paulo colocar um volume de V litros no tanque de seu carro, qual será, em reais, a
quantia Q que ele deverá pagar?
d) Escreva uma fórmula que relaciona a quantia Q a ser paga com o volume V de litros com-
prados.
f) Em outro posto o preço da gasolina é R$ 2, 18 por litro. Para esse posto qual é o quociente
Q / V?
Perímetro do Pentágono em cm 5 10 15 20
b) Se fosse necessário continuar a tabela, qual seria o perímetro de um pentágono cujo lado
medisse 9 cm?
c) Se a medida, em cm, do lado do pentágono for multiplicada por 7, por qual número ficará
multiplicado o seu perímetro?
d) Se a medida, em cm, do perímetro de um pentágono regular for dividida por 4, por qual
número ficará dividida a medida do seu lado?
e) Escreva uma fórmula que relacione a medida, em cm, do perímetro P do pentágono com a
medida, em cm, do lado L desse pentágono.
DEFINIÇÃO:
205
g) Dê dois exemplos de pares de grandezas diretamente proporcionais e justifique relaciona-
do-as por uma fórmula.
5) A tabela a seguir relaciona o número N de bactérias existentes numa certa cultura com o
tempo T, dado em intervalos de 1 hora, em que foi feita a respectiva contagem.
Tempo T 1 2 3 4
Exercício II: Analise cada uma das situações apresentadas a seguir e, em cada uma delas,
responda por escrito as perguntas feitas.
a) 4
b) 8
c) 2
d) n
a) Escreva, pelo menos, 4 pares de números x e y, que possam ser as medidas dos lados
desse retângulo.
3) Um certo volume de V litros de suco vai ser distribuído igualmente em n recipientes cada
um deles com a capacidade t litros. Escreva uma fórmula que relacione V, n e t.
206
DEFINIÇÃO: Duas grandezas P e Q são INVERSAMENTE PROPORCIONAIS se elas estão
relacionadas pela fórmula P. Q = constante diferente de zero.
4) De acordo com essa definição quais são as grandezas inversamente proporcionais em ca-
da um dos itens 1, 2 e 3 desse exercício?
Exercício III: Na tabela a seguir, para cada situação envolvendo um para de grandezas, você
escreverá, no seu caderno:
Primeira grandeza
Segunda grandeza
3) A quantia q a ser paga pela quantidade quilos de um produto que custa x reais o quilo.
O número total t de gols marcados por esse time durante esse campeonato.
207
2) Aumentando-se
se a grandeza A a grandeza B diminui.
diminui Então as grandezas A e B são inver-
inve
samente proporcionais.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Chama-sese regra de três a uma estratégia para a resolução de problemas que envolvem gran-
gra
dezas proporcionais. Se a regra de três envolve apenas
apenas duas grandezas,
grandezas então ela se diz sim-
ples. Porém, se envolve mais de duas grandezas,
grandezas ela se diz composta.
Exercícios Resolvidos
a) 55 b) 50 c) 45 d) 40
Solução:
Resposta: B
Seis pessoas produzem 120 peças por dia. dia Substituindo 3 delas por 2 pessoas,
pessoas com o dobro
de eficiência, a produção diária será de n peças.
peças Então n é igual a:
Solução:
208
Substituir 3 pessoas por 2 com o dobro da eficiência equivale a substituir por 4 com a mesma
eficiência.
Assim temos
Resposta: C
a. 20 dias
b. 24 dias
c. 1 mês e 5 dias
d. 1 mês e 10 dias
e. 1 mês e 20 dias
Solução:
1 1
Em um dia o primeiro pedreiro faz do trabalho, enquanto o segundo pedreiro faz , lo-
40 60
1 1 1
go, juntos, eles fazem, em um dia
dia, + = do serviço.
40 60 24
Assim temos
Resposta: B
209
Em seguida proponha uma tarefa formando grupos de três ou quatro alunos e proponha o se-
guinte problema:
- Um campo de futebol é drenado por dois jardineiros em seis horas. Qual o tempo necessário
para apenas um jardineiro drenar um terço do mesmo campo de futebol?
Deixe que a turma tente resolver a questão por alguns minutos e, em seguida, proponha que
tentem encontrar a resposta por meio da seguinte pergunta intermediária:
Discuta com a moçada as etapas para a resolução do problema e os processos utilizados pa-
ra chegarem ao resultado do problema. Peça que expliquem os mecanismos adotados e, em
seguida.
Mostre aos alunos como a regra de três simples pode ser utilizada. Explique que um jardinei-
ro está para x horas, assim como, 2 jardineiros estão para 6 horas. Mostre que as grandezas
são inversamente proporcionais, pois diminuindo o número de jardineiros precisamos de mais
tempo para drenar o campo.
Sabendo quanto tempo um jardineiro gasta para drenar o campo, neste caso doze horas, os
alunos podem solucionar o problema inicial:
- Quanto tempo um jardineiro gasta para drenar um terço do campo, se ele gasta doze horas
para drenar o campo inteiro?
A resolução deve vir rapidamente. Se 12 horas estão para um campo inteiro, e x horas estão
para 1/3 de campo, as grandezas são diretamente proporcionais - aumentando o número de
horas, aumenta o trabalho realizado. Portanto, o jardineiro drenará 1/3 do campo em 4 horas.
Para finalizar, proponha outros problemas de regra de três composta, para que eles exercitem
o que aprenderam. Poe exemplo use os exercícios a seguir ;
Questão 1
Questão 2
Uma empresa tem 750 empregados e comprou marmitas individuais congeladas suficientes
para o almoço deles durante 25 dias. Se essa empresa tivesse mais 500 empregados, a quan-
tidade marmitas adquiridas seria suficiente para quantos dias?
Questão 3
Um texto ocupa 6 páginas de 45 linhas cada uma, com 80 letras (ou espaços) em cada linha.
Para torná-lo mais legível, diminui-se para 30 o número de linhas por página e para 40 o núme-
ro de letras (ou espaços) por linha. Considerando as novas condições, determine o número de
páginas ocupadas.
210
Questão 4
Indo além
Indo além...
Carl Sagan já mostrou nosso pequeno planeta em perspectiva em seu livro Cosmos, agora
sugerimos que com seus alunos você assista a dois vídeos:
https://www.youtube.com/watch?v=DkKxcGLpGAA
https://www.youtube.com/watch?v=cv5MrrXjQB8
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
que envolvam variação proporcional direta ou inversa entre grandezas. ”. Estas questões ser-
vem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com
toda a turma.
a) 4
b) 20
c) 29
d) 45
211
/
2) A razão entre o número de Professores de uma cidade e sua população é . Se essa ci-
0
a) 7, 5 mil pessoas
b) 75 mil pessoas
c) 750 mil pessoas
d) 7, 5 milhões de pessoas
3)Pedro queria comprar um freezer. Ele entrou no site de um fabricante onde baixou uma tabe-
la com informações técnicas sobre dois modelos produzidos. Infelizmente, sua conexão era
ruim e alguns valores do site não carregaram. Pedro conseguiu apenas carregar a tabela mos-
trada abaixo:
Modelo H1 H2
Capacidade (litros) 155 170, 5
Altura (mm) 854 939, 4
Largura (mm) 660
Profundidade (mm) 730
Consumo de energia (kWh/mês) 47, 3
Capacidade Congelamento (kg/24h) 8, 8
Retenção de temperatura (horas) 28 30, 8
Por sorte, Pedro havia lido anteriormente no site que os dados relativos a esses dois modelos
eram proporcionais. Com isso, podemos afirmar que a soma dos valores faltosos é um número
inteiro cujo maior algarismo é.
A) 9.
B) 8.
C) 7.
D) 6.
4) Roberto correu a Maratona da Pampulha em 2008. Ele fez o percurso em 1 hora e 47 minu-
tos.
Qual foi o tempo, em minutos, gasto por Roberto para completar essa maratona?
212
A) 100.
B) 107.
C) 117.
D) 147.
213
Lição 22
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades para ex-
plorar os diferentes significados dos racionais. Mãos à obra!
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Professor ,comece a aula perguntando aos alunos COMO CALCULAR DISTÂNCIAS REAIS?
Vamos imaginar que queremos calcular a distância entre as cidades de Lisboa, em Portugal e
Londres na Inglaterra. Como proceder?
214
Vejamos, uma escala é uma razão de semelhança empregada em desenho e confecção de
mapas por exemplo.
Desenho
Escala =
Re alidade
1 Desenho
Foi utilizada a escala 1/21000000 ou 1: 21000000 = = , que indica que a
21.000.000 Re alidade
cada 1cm no mapa, temos no terreno (real) 21. 000. 000 cm (= 210 km).
O 2º passo é medir, com uma régua, a distância entre as cidades de Lisboa e Londres.
Repare que, no nosso caso, temos 9 cm. Isto quer dizer que Lisboa – Londres (9cm). Pode-
mos então, usar a regra de proporcionalidade para calcular a distância real:
1 cm 9 cm
= ⇒ x = 189. 000. 000 cm = 1. 890 km
21.000.000 cm x
Proponha que em duplas resolvam os problemas a seguir . Se você, professor, julgar que
seus alunos precisam ainda de compreenderem melhor os conceito de razão , antes de propor
as atividades abaixo discuta com eles as seguintes situações :
Resolução:
215
Escala: 1
20
500 x 1 = 500 / 20 =
20
25 cm
Desta forma em uma escala 1:20 em plano de 5m, o comprimento do desenho será 25 cm.
Exemplo 2 ) Em uma sala de aula, a razão de moças para o número de rapazes é de 5/4. Se o
número total de alunos desta turma é de 45 pessoas, caso exista uma festa quantas moças
ficariam sem par ?
Resolução:
x 5
45/x = 9/5
45 x 5 = 9x
Tendo por base que cada rapaz fique apenas com uma moça, o número de moças que ficariam
sem par será : 25 – 20 = 5 moças
216
Atividade1
Sabe-se que a distância real, em linha reta, de uma cidade A, localizada no estado de São
Paulo, a uma cidade B, localizada no estado de Alagoas, é igual a 2. 000 km. Um estudante, ao
analisar um mapa, verificou com sua régua que a distância entre essas duas cidades, A e B,
era 8 cm.
Os dados nos indicam que o mapa observado pelo estudante está na escala de
a) 1: 250.
b) 1: 2500.
c) 1: 25000.
d) 1: 250000.
e) 1: 25000000.
Atividade 2
A figura abaixo mostra um fragmento de mapa, em que se vê o trecho reto da estrada que li-
ga as cidades de Paraguaçu e Piripiri. Os números apresentados no mapa representam as dis-
tâncias, em quilômetros, entre cada cidade e o ponto de início da estrada (que não aparece na
figura). Os traços perpendiculares à estrada estão uniformemente espaçados de 1 cm.
a) 1: 425000.
b) 1: 4250000.
c) 1: 42500000.
d) 1: 42500.
e) 1: 4250.
Atividade 3
Imagine que você tenha que reproduzir o mapa dado usando a escala 1: 500000. Se você fi-
zer a figura em uma folha de papel, qual será a distância, em centímetros, entre as cidades de
Paraguaçu e Piripiri?
a) 38.
b) 3, 8.
217
c) 0, 68.
d) 6, 8.
e) 68.
Apresentamos a solução comentada das atividades para que você, Professor, possa colocá-
las em slides no Power point e discutir a solução com seus alunos
01) Como a distância real entre as cidades é 2. 000 km = 2. 000. 000 m e no mapa a distância
0,08 1
é 8 cm = 0, 08 m, a escala do mapa é = , ou seja, 1: 25000000.
2.000.000 25.000.000
Resposta: Letra e
02) A distância entre Paraguaçu e Piripiri é 47 – 13 = 34 km. Como entre elas existem 8 es-
34
= 4,25
paços de 1 cm cada. Então, a cada 1 cm do mapa corresponde à distância 8 km = 425.
000 cm, ou seja, a escala do mapa apresentado é 1: 425000.
Resposta: Letra a
02) A distância entre as duas cidades é 34 km = 3. 400. 000 cm. Usando a escala 1: 500000,
teremos:
Desenho Real
1 cm 500. 000 cm
X 3. 400. 000 cm
3.400.000
= 6,8
X= 500.000 cm
Resposta: Letra d
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
1ª etapa
Com os alunos organizados em duplas, inicie a aula entregando para cada uma as figuras a-
baixo:
218
Peça que os alunos comparem as partes pintadas e que as expressem com frações. É espera-
do que, na primeira situação, eles indiquem 1/2 e, na segunda, 50/100.
Enquanto os alunos resolvem a atividade proposta, percorra as duplas para observar os regis-
tros que estão sendo realizados. Observe também se há alunos que realizam a comparação da
parte pintada no primeiro quadrado com a parte pintada no segundo. Nesse caso, faça uma
intervenção pedindo que eles realizem uma nova leitura do que a atividade propõe, comparan-
do o registro que eles fizeram com a questão proposta. Organize um momento de discussão
coletiva do resultado encontrado pelas duplas e registre-os no quadro. Questione se os regis-
tros matemáticos que se referem à comparação da parte com o todo estão representados por
um mesmo número. Peça que a garotada compare os quadrados pintados, justapondo-os. Ins-
tigue-os a explicar o que ocorre com as representações pictóricas. Observe se na explicitação
dos alunos aparece a afirmação de que, apesar da comparação das partes com o todo serem
indicadas por frações diferentes, elas se equivalem.
2ª etapa
Entregue para cada criança uma cópia dos quadrados representados a seguir:
Pergunte aos alunos quais são as frações que relacionam a parte pintada, em cada quadrado,
com o todo. Em seguida, peça que comparem os registros realizados com os quadrados repre-
sentados para estabelecer relações entre eles. Na conclusão desta etapa, é esperado que as
crianças reconheçam a equivalência entre as escritas 1/4 e 25/100.
3ª etapa
Disponha no quadro um cartaz com diferentes frases em que aparecem o símbolo %. Diga que
219
há um símbolo matemático presente em todas e pergunte se eles identificam que símbolo é
esse. Explique que o sinal % significa por cento e que porcentagem indica uma parte em rela-
ção a 100. Pergunte como representar em porcentagem 1/100; 7/100; 40/100 etc.
4ª etapa
5ª etapa
Com a turma dividida em duplas, forneça valores na forma porcentual "rasa" - por exemplo,
10%, 20% etc. - e peça aos alunos que encontrem sua representação fracionária. Lembre-se
de que eles podem apresentar diferentes registros: para 20%, 20/100, 2/10 ou 1/5. Socialize as
respostas.
Para avaliar observe se os alunos compreenderam as seguintes relações: 50% equivale a 1/2,
25% corresponde a 1/4 e 10% é equivalente à décima parte. Essas relações são fundamentais
para o aprendizado de porcentagem.
Indo além
Indo além...
Para ir além sugerimos que você, professor, mostre os números racionais em outras situa-
ções, por exemplo:quando as pessoas vão se divertir, sair em grupo e fazer demais atividades
com amigos e colegas, podem se deparar certas vezes com situações onde aparecem asfra-
ções. Uma ida a pizzaria nos permite perceber como é dividida a pizza, em partes iguais, ou
seja, a pizza que é a parte inteira é dividida em outras partes denominadaspartes fracionadas.
Comumente a pizza é dividida em 8 partes iguais, sendo que cada parte é denominada 1/8 (um
oitavo) ; nós não temos o costume de chegar a pizzaria e falar com alguém que está a mesa
"me dê 3/8 (três oitavos) de pizza". Na verdade todos nós pedimos 3 pedaços de pizza, e nem
chegamos a dizer "me dê 8/8 (oito oitavos) da pizza", pedimos logo a pizza inteira pois 8/8 quer
dizer uma parte inteira.
Convide seus alunos a montarem uma peça teatral ou uma paródia de uma música popular
que apresente situações cotidianas em que as frações estejam envolvidas. Para encerrar de
forma divertida, proponha a leitura deleite e após a leitura discuta com seus alunos a situação
apresentada no “causo”
220
OS TRINTA E CINCO CAMELOS - Malba Tahan
Poucas horas havia que viajávamos sem interrupção, quando nos ocorreu uma aventura dig-
na de registro, na qual meu companheiro Beremiz, com grande talento, pôs em prática as suas
habilidades de exímio algebrista.
Encontramos, perto de um antigo caravançará meio abandonado, três homens que discutiam
acaloradamente ao pé de um lote de camelos. Por entre pragas e impropérios, gritavam pos-
sessos, furiosos:
— Isto é um roubo!
— Não aceito!
— Somos irmãos — esclareceu o mais velho — e recebemos como herança esses 35 came-
los. Segundo a vontade expressa de meu pai, devo eu receber a metade, o meu irmão Hamed
Namir uma terça parte, e ao Harim, o mais moço, deve tocar apenas a nona parte. Não sabe-
mos, porém, como dividir dessa forma 35 camelos. A cada partilha proposta, segue-se a recu-
sa dos outros dois, pois a metade 35 é 17 e meio! Como fazer a partilha, se a terça parte e a
nona parte de 35 também não são exatas?
— Não posso consentir em semelhante loucura! Como poderíamos concluir a viagem, se fi-
cássemos sem o nosso camelo?
Tal foi o tom de segurança com que ele falou, que não tive dúvida em entregar-lhe o meu belo
jamal, que imediatamente foi reunido aos 35 ali presentes, para serem repartidos pelos três
herdeiros.
— Vou, meus amigos — disse ele, dirigindo-se aos três irmãos — fazer a divisão justa e exa-
ta dos camelos, que são agora, como vêem, em número de 36.
— Deves receber, meu amigo, a metade 35, isto é, 17 e meio. Receberás a metade 36, ou
seja, 18. Nada tens a reclamar, pois é claro que saíste lucrando com esta divisão.
— E tu, Hamed Namir, devias receber um terço de 35, isto é, 11 e pouco. Vais receber um
terço de 36, isto é, 12. Não poderás protestar, pois tu também saíste com visível lucro na tran-
sação.
221
E disse, por fim, ao mais moço:
— E tu, jovem Harim Namir, segundo a vontade teu pai, devias receber uma nona parte de
35, isto é, 3 e pouco. Vais receber um terço de 36, isto é, 4. O teu lucro foi igualmente notável.
Só tens a agradecer-me pelo resultado.
— Pela vantajosa divisão feita entre os irmãos Namir — partilha em que todos os três saíram
lucrando — couberam 18 camelos ao primeiro, 12 ao segundo e 4 ao terceiro, o que dá um
total de 34 camelos. Dos 36 camelos sobraram, portanto, dois. Um pertence, como sabem, ao
“bagdali” meu amigo e companheiro; outro, por direito, a mim, por ter resolvido a contento de
todos o complicado problema da herança.
— Sois inteligente, ó estrangeiro! — confessou, com admiração e respeito, o mais velho dos
três irmãos. — Aceitamos a vossa partilha, na certeza de que foi feita com justiça e eqüidade.
E o astucioso Beremiz — o “homem que calculava” — tomou logo posse de um dos mais be-
los camelos do grupo, e disse-me, entregando-me pela rédea o animal que me pertencia:
— Poderás agora, meu amigo, continuar a viagem no teu camelo manso e seguro. Tenho ou-
tro, especialmente para mim.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção sugerimos algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar fração como repre-
sentação que pode estar associada a diferentes significados. ”. Estas questões servem de di-
agnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a
turma.
1) Um novo relatório científico analisa o consumo de água em 405 bacias hidrográficas em todo
o mundo e descobre que a escassez de água afeta pelo menos 2, 7 bilhões de pessoas pelo
menos um mês a cada ano. Esse número é enorme, mesmo considerando que a população do
mundo é de 7, 2 bilhões de pessoas.
222
c) 9, 9 da população mundial
d) 375 da população mundial
2) (000 IT_025279) Das 15 bolinhas de gude que tinha, Paulo deu 6 para o seu irmão. Consi-
derando-se o total de bolinhas, a fração que representa o número de bolinhas que o irmão de
Paulo ganhou é
3) A mãe de Rita utilizou 3/5 das maçãs representadas na figura, para confeccionar a torta de
maçã.
4) Dos bombons que estavam na caixa, a Rita comeu e o João Os restantes , Marta os co-
0
meu .
O que representa a expressão 1 − 10 + 2?
a) A fração dos bombons que a Marta comeu.
b) A fração dos bombons que a Rita e o João comeram.
c) A fração dos bombons que a Marta e a Rita comeram.
d) A fração dos bombons que a Marta e o João comeram.
223
Lição 23
Perceber os racionais como uma extensão dos inteiros e entender a ordenação nesse conjun-
to é fundamental para que os estudantes sejam capazes de resolver problemas e avaliar argu-
mentos. Essa Sequência de atividades traz até você professor a possibilidade de investigar
isso com seus alunos. Boa aula!
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Inicie a aula dividindo a turma em duplas e propondo que resolvam os problemas abaixo.
3/7; 8/3; 4/5; 11/4; 21/35; 1 5/7; 9/5; 17/7; 14/5 e 11/9.
3/7
8/3
4/5
11/4
21/35
15/7
224
Frações/Intervalos Entre 0 e 1 Entre 1 e 2 Entre 2 e 3
9/5
17/7
14/5
11/9
Para resolvê-los, os alunos terão que lançar mão de seus conhecimentos sobre a localização
de frações entre inteiros. Para tanto, eles devem decompor a fração dada como sendo a adição
de frações equivalentes a números inteiros mais a fração restante. Tomemos, como exemplo, a
localização de 11/4. Este número pode ser desmembrado como 4/4 + 4/4+3/4, ou seja, 2+3/4
(Leitura: dois inteiros e 3/4), o que leva a concluir que 11/4 está entre 2 e 3. A análise dessa
estratégia pode levar a procedimentos mais simples e mais rápidos como por exemplo, a per-
gunta quantas vezes 4 "cabe" em 11? Isso permite expressar mais diretamente 11/4 como so-
ma de 8/4 + 3/4.
A pergunta "quantas vezes entra? " pode ser resolvida matematicamente com uma divisão.
Na realidade, 11 dividido por 4 tem quociente 2 (os inteiros que é possível formar) e resto 3 (os
quartos que não chegam a formar outro inteiro). Este caminho articula estratégias mais "arte-
sanais", como o procedimento de dividir o numerador pelo denominador para expressar uma
fração como número misto. Em seguida, abra espaço para discutir e socializar as estratégias
utilizadas.
É interessante observar com os alunos que o número misto permite localizar rapidamente as
frações entre dois inteiros.
Em seguida, proponha uma situação busca, isto é faça com que os alunos pense em núme-
ros que atendam a uma condiçãoSugerimos que encontre, se possível, os números racionais a
seguir. Se não for possível, explique o porquê:
225
É preciso dar um tempo para turma explorar esses números, pois é possível que eles não en-
contrem o resultado imediatamente. Para o primeiro caso, ao buscar frações com denominador
3, é provável que os alunos testem: 1/3; 2/3; 3/3; 4/3. É esperado que eles concluam que não é
preciso continuar, pois 3/3 é equivalente a 1 e as outras frações com denominador 3 são maio-
res que 1. Portanto, há 2 frações com denominador 3 entre 0 e 1.
Este problema leva os estudantes a tirar uma conclusão que se refere a um conjunto infinito:
de todas as frações com denominador 3, as únicas que estão entre 0 e 1 são 1/3 e 2/3. Propo-
nha que anotem suas descobertas em seus cadernos e elaborem um argumento para este tipo
de situação sem a necessidade de testar caso a caso. Para localizar frações entre 4 e 5 com
denominador 5, é conveniente expressar o 4 e 5 como frações com denominador 5, assim 4 é
o equivalente a 20/5 e 5 é equivalente a 25/5. Os últimos números procurados são bem mais
complexos por isso você decide se irá apresentá-los à turma ou não. Em nenhum dos casos é
possível encontrar frações com as condições pedidas (por exemplo, frações com numerador 2
entre 3 e 4, já que 2/2 é equivalente a 1 e a medida que os denominadores se tornam maiores,
a fração se distancia cada vez mais de 1).
3) A seguinte lista de frações está ordenada da menor para a maior. Onde você localizaria ½?
E 1e 5/7?
Uma estratégia possível para localizar ½ dentro de uma série de frações já ordenadas é ir
comparando a primeira com cada uma das demais. A primeira fração (2/5) é menor que ½, já
que um inteiro é equivalente a 5/5. A metade de 5/5 é igual a 2/5+1/10. A fração que segue é
4/7. Pelo mesmo raciocínio, a metade de 7/7 é 3/7 + 1/14; portanto ½ se localiza entre 2/5 e
4/7.
Proponha ainda que intercalem uma fração entre cada par de números:
a) 3/5, 6/5;
b) ½, ¾;
c) 5/12, 6/12;
d) 4/5 e 1
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Agora que os alunos já localizam números racionais chegou a hora de resolver problemas
Embaralhe os problemas abaixo e faça uma disputa entre seus alunos.
226
Na primeira rodada do jogo
Uma menina vai à frente, sorteia um problema e o propõe a um dos meninos à sua escolha
Ele tem 5 minutos para apresentar a solução correta Se resolvê-lo corretamente e sozinho o
grupo dos meninos ganha 10 pontos, se pedir a ajuda aos outros meninos e acertar a solução
os meninos recebem 5 pontos e se errar as meninas ganham 2 pontos Caso as meninas apre-
sentem a solução correta do problema, além dos 2 pontos elas recebem mais 8 pontos
Um menino vai à frente, sorteia um problema e o propõe a uma das meninas à sua escolha
Ela tem 5 minutos para apresentar a solução correta Se resolvê-lo corretamente e sozinha o
grupo das meninas ganha 10 pontos, se pedir a ajuda às outras meninas e acertar a solução as
meninas recebem 5 pontos e se errar os meninos ganham 2 pontos Caso os meninos apresen-
tem a solução correta do problema, além dos 2 pontos eles recebem mais 8 pontos
A brincadeira continua alternadamente até que os problemas acabem Vence o grupo que fizer
maior número de pontos
Problemas
1. Numa turma do colégio, 12 alunos gostam de azul, 1/5 da turma gosta de verde e 1/2 da
turma gosta de amarelo. Calcule o total de alunos da sala.
2. Um produto foi vendido por 100 reais. Se o vendedor lucrou 1/4 do preço de custo. Calcu-
le este lucro.
3. Numa sala, 1/3 dos alunos têm 10 anos, 1/6 têm 11 anos e 15 alunos têm 9 anos. Qual é
o número de alunos da sala?
4. Uma família tem 1/3 de homens, 1/4 de mulheres e 25 crianças. Qual o total de pessoas
da família?
5. Numa partida de Futebol, 1/4 torciam para o time A, 1/6 para o time B e 2000 pessoas
não torciam para nenhum dos dois times. Quantas pessoas assistiram ao jogo?
6. Douglas tem uma caixa de tomates. No domingo, 1/8 dos tomates da caixa estragaram;
na segunda-feira estragou 1/3 do que sobrou de domingo. Sobraram 70 tomates em boas con-
dições. Calcule o total de tomates na caixa?
7. Junior ganhou um pacote de bolinhas. No primeiro dia perdeu 1/4 das bolinhas, no 2º dia
perdeu a terça parte do que restou e sobraram ainda 50 bolinhas. Qual o número total de boli-
nhas?
8. Durante uma festa, as crianças tomaram metade dos refrigerantes, os adultos tomaram a
terça parte do que havia restado e ainda sobraram 120 garrafas cheias. Qual era o total de re-
frigerantes?
9. A soma de dois números é 20. Calcule-os, sabendo que o número maior é 3/2 do número
menor.
10. Numa festa de aniversário há ao todo 80 garrafas de refrigerantes e suco. Sendo 3/8 das
garrafas de suco, determine o total de garrafas de refrigerantes?
227
11. Em uma reunião de um grupo de trabalho tinha 28 alunos. Determine o número de meni-
nas, se elas representam 3/7 do total de alunos.
12. Sabendo que 3/5 da idade Roberta é 9 anos, determine a idade Roberta.
13. A soma de dois números é 40. Se o valor menor é 3/5 do maior, calcule o número maior.
14. Um número vale 3/7 de um número maior. Sabendo que a soma entre eles é 40, calcule o
menor número.
15. A diferença entre dois números é 4 e o maior é igual a 5/3 do número menor. Calcule o
número maior.
16. Se são decorridos 3/10 de um dia, que horas um relógio marcará neste momento?
17. Paulo gastou 5/7 do dinheiro que possuía em compras e lhe sobrou 400 reais. Determine
a quantia que Paulo possuía antes da compra.
18. Nádia gastou 1/3 da farinha de trigo que possuía para fazer um bolo para suas amigas,
mais tarde resolveu gastar 5/8 do restante da farinha para fazer uma torta. Determine a fração
da farinha que sobrará.
19. A Professora de matemática de Aline pediu uma pesquisa informativa sobre os morado-
res do seu bairro. Feita a pesquisa, Aline concluiu que: 1/2 dos moradores são menores de 18
anos e 1/2 dos restantes são homens. Se as mulheres residentes nesse bairro são 130, deter-
mine o número de moradores do bairro.
20. Aline querendo renovar seu material escolar, destinou 4/5 de sua mesada para compra
destes materiais. Logo após a compra, gastou 1/2 do que gastou em material escolar na com-
pra de algumas revistas. Determine a fração da mesada gasta na compra de livros.
Indo além
Indo além...
http://webeduc.mec.gov.br/portaldoProfessor/matematica/condigital2/campos_numericos/n%C
3%BAmerosracionais.html e junto com seus alunos assista aos episódios 1, 2 e 3 da série A
Matemática na História .Eles apresentam situações que envolvem os números racionais. A-
companhe a série e descubra, com o repórter Odemar Temático e sua equipe, vários contextos
a respeito do surgimento dos números. Ao fim dos vídeos promova uma discussão com seus
alunos sobre a seguinte frase:
“ Os números Governam o Mundo “Essa frase é de Pitágoras Peça que cada aluno construa
um parágrafo comentando essa frase e a associando-o ao texto poema abaixo:
228
Timtim
Durante alguns anos, o tintim me intrigou. Tintim por tintim: o que queria dizer aquilo?
Imaginei que fosse alguma misteriosa medida de outros tempos que sobrevivera ao sis-
tema métrico, como a braça, a légua, etc. Outro mistério era o triz. Qual a exata definição
de um triz? É uma subdivisão de tempo ou de espaço. As coisas deixam de acontecer
por um triz, por uma fração de segundo ou de milímetro. Mas que fração? O triz talvez
correspondesse a meio tintim, ou o tintim a um décimo de triz. Tanto o tintim quanto o
triz pertenceriam ao obscuro mundo das microcoisas. Há quem diga que não existe uma
fração mínima de matéria, que tudo pode ser dividido e subdividido. Assim como existe
o infinito para fora - isto e, o espaço sem fim, depois que o Universo acaba - existiria o
infinito para dentro. A menor fração da menor partícula do último átomo ainda seria for-
mada por dois trizes, e cada triz por dois tintins, e cada tintim por dois trizes, e assim
por diante, até a loucura.
Descobri, finalmente, o que significa tintim. É verdade que, se tivesse me dado o traba-
lho de olhar no dicionário mais cedo, minha ignorância não teria durado tanto. Mas o ób-
vio, às vezes, e a última coisa que nos ocorre. Está no Aurelião. Tintim, vocábulo onoma-
topaico que evoca o tinido das moedas. Originalmente, portanto, "tintim por tintim" indi-
cava um pagamento feito minuciosamente, moeda por moeda. Isso no tempo em que as
moedas, no Brasil, tiniam, ao contrário de hoje, quando são feitas de papelão e se cho-
cam sem ruído. Numa investigação feita hoje da corrupção no país tintim por tintim fica-
ríamos tinindo sem parar e chegaríamos a uma nova concepção de infinito.
Tintim por tintim. A menina muito dada namoraria sim-sim por sim-sim. O gordo incon-
trolável progrediria pela vida quindim por quindim. O telespectador habitual viveria plim-
plim por plim-plim. E você e eu vamos ganhando nosso salário tin por tin (olha aí, a in-
flação já levou dois rins). Resolvido o mistério do tintim, que não é uma subdivisão nem
de tempo nem de espaço nem de matéria, resta o triz. O Aurelião não nos ajuda. "Triz",
diz ele, significa por pouco. Sim, mas que pouco? Queremos algarismos, vírgulas, zeros,
definições para "triz". Substantivo feminino. Popular. "Icterícia. " Triz quer dizer icterícia.
Ou teremos que mudar todas as nossas teorias sobre o Universo ou teremos que mudar
de assunto. Acho melhor mudar de assunto. O Universo já tem problemas demais.
- Extraído do livro Comédias para se ler na escola, de Luís Fernando Veríssimo
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar a localização de
números racionais na reta numérica. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar
aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
229
1) As garras do tamanduá-bandeira também são utilizadas para se defender dos predadores,
situação na qual o tamanduá-bandeira abraça seu predador para cravar-lhe as longas garras. É
daí que surge a expressão popular “abraço de tamanduá”. Usualmente a força de um desses
abraços é medida como 55, 1 newtons, que é uma unidade medida de força. Na reta numérica
abaixo estão representadas alguns valores para a força:
54 55 56 57 58 59
A) A
B) B
C) C
D) D
(3) (IT-005361) Quatro amigos João, Pedro, Ana e Maria, saíram juntos para fazer um passeio
pelo mesmo caminho até agora João andou 6/8 do caminho, Pedro 9/12. Ana 3/8 e Maria 4/6
os amigos que se encontraram no mesmo ponto do caminho são
a) João e Pedro.
b) João e Ana
c) Ana e Maria
d) Pedro e Ana
d) Pedro e Ana
4) A figura abaixo mostra os pontos P e Q que correspondem a números racionais e foram po-
sicionados na reta numerada do conjunto dos racionais.
230
Os valores atribuídos a P e Q, conforme suas posições na reta numérica abaixo são:
A) P = -0, 2 e Q = - 0, 3
B) P = -0, 3 e Q = - 0, 2
C) P = -0, 6 e Q = - 0, 7
D) P = -0, 7 e Q = - 0, 6
231
Lição 24
Caro Professor, esta Liçãoapresenta uma série de atividades para desenvolver habilidades
relativas ao significado dos números naturais a partir da noção de múltiplos e divisores.
Sequência de atividades:
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Nesse filme eles perceberão que Caio e Adelaide fizeram contagens. Para contar eles utiliza-
ram números, pergunte aos alunos:
Aproveite para ampliar o debate e discuta com seus alunos os seguintes aspectos:
Em cada parada ou pouso, para jantar ou dormir, os bois são contados, tanto na chegada
quanto na saída.
232
Nesses lugares há sempre um potreiro, ou seja, determinada área de pasto cercada de ara-
me, ou mangueira, quando a cerca é de madeira. Na porteira de entrada do potreiro, rente a
cerca, os bois vão entrando aos poucos na área cercada.
Do lado interno o condutor vai contando; em frente a ele está o marcador, peão que marca as
reses. O condutor conta 50 cabeças e grita:
- Talha!
O marcador, com auxílio dos dedos das mãos vai marcando as talhas. Cada dedo da mão di-
reita corresponde a uma talha, e da mão esquerda, a cinco talhas.
E o condutor completa:
- E dezoito cabeças!
Para contar os 1.268 bois de acordo com o processo descrito acima, o marcador utilizou
e) 5 vezes todos os dedos da mão esquerda e 5 vezes todos os dedos da mão direita.
Deixe que os alunos discutam o problema e só depois apresente a resolução comentando cada
alternativa . Sugerimos esta proposta de gabarito :
Resolução:
a) Falso. Se tivesse contado 20 vezes todos os da mão esquerda, seriam 25.000 bois.
b) Falso. Se tivesse contado 20 vezes todos os da mão direita, seriam 5.000 bois.
c) Falso. Se contar apenas uma vez os dedos da mão direita, seriam apenas 250 bois. Tendo a
possibilidade de contar mais outras vezes.
e) Falso. 5 vezes todos os dedos da mão esquerda é 6250 bois que já ultrapassa o valor de
1265 bois.
233
A correta: d) Verdadeiro. Todos os dedos da mão esquerda contados uma única vez é igual a
1250 bois. Para 1268 faltam 18 bois que é uma quantidade que não será contadas nem na
mão esquerda e nem na direita será apenas anunciada pelo condutor.
Finalmente formalize o conteúdo produzindo alguns slides em power point. Segue uma su-
gestão para ajudá-lo na montagem dos slides:
O sistema de numeração que utilizamos atualmente é o Sistema Decimal, o que significa di-
zer que cada unidade em uma casa corresponde a 10 unidades da casa imediatamente à direi-
ta. É um sistema em que o valor do algarismo utilizado, que pode variar de 0 a 9, depende da
posição em que se situa no número. Por exemplo, no número 2384, os algarismos 2, 3, 8 e 4
representam, respectivamente, 2000, 300, 80 e 4 unidades. Deste modo, podemos escrever:
Muitos acreditam que este sistema foi adotado pelo homem devido ao fato de termos 10 de-
dos nas mãos, que eram usados na tarefa de contagem de diversas coisas. Mas se tivéssemos
8 dedos nas mãos? Como seria nosso modo de contar?
Muito provavelmente contaríamos em outro sistema, trocando a base 10 pela base 8. Os al-
garismos seriam apenas 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 e nossa contagem seria:
1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 20, , 74, 75, 76, 77, 100, 101,
234
Estranho, não é mesmo?
E como podemos fazer a relação entre os sistemas mencionados? Como escrever um núme-
ro, inicialmente representado na base 8, no sistema de base 10? E o processo inverso?
Para escrever, por exemplo, o número 1230, que está na base 10, na base 8, devemos fazer
divisões sucessivas por 8, até que esta operação não seja mais possível.
A partir daí, o número, na base 8, será obtido escrevendo, da direita para a esquerda , o últi-
mo quociente e os restos das divisões (na ordem indicada pela seta).
1230 = (2316) 8
Estes processos podem ser usados para mudança entre o sistema decimal e um outro siste-
ma de numeração.
Como exemplo de sistema de numeração muito utilizado, podemos citar o sistema binário
(base 2), que apresenta somente os algarismos 0 e 1, muito aplicado na área de computação.
235
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
1) No filme apresentado na primeira aula, Caio e Adelaide tiveram que fazer grupos de grave-
tos, isto é fizeram uma partilha Partilhar é o mesmo que dividir. Quem partilha responde à per-
gunta: Quantas vezes cabe. Responda rapidamente:
Explore com os alunos essa ideia e nesse momento defina a divisão com resto Para isso dis-
cuta os problemas abaixo:
2. “Senhor, é impossível!” disse o sargento, atônito, para o major. “Mas por que? ” quis saber
o superior. “Tentei dispor meus soldados em duplas, mas um deles ficou sobrando. Tentei, en-
tão, dispor os soldados em grupos de três, mas um deles ficou sobrando. Tentei grupos de 4
soldados, de 5 soldados, de 6 soldados, mas sempre sobra 1. Não há como preparar a tropa
para o desfile. ”. O superior, então, retrucou: “Mas é claro que não seria possível. Sua tropa foi
designada para desfilar em grupos de 7 soldados. Divida-os assim e nenhum deles sobrará. ”
Sugerimos o comentário:
Seja n o número de soldados. Pela fala do sargento vemos que n-1 é múltiplo de 2, 3, 4, 5 e
6. Os múltiplos comuns desses números são os múltiplos de MMC (2, 3, 4, 5, 6) = 60. Logo, n-1
é múltiplo de 60. Como os múltiplos de 60 são {0, 60, 120, 180, }, n-1 é um desses valores. Lo-
go n é um elemento do conjunto {1, 61, 121, 181, }Além disso, pela fala do major, n é múltiplo
de 7. O menor múltiplo de 7 desse conjunto é 301 e esse é o valor de n.
Sugerimos o comentário:
Atividade 1
236
O medidor de energia elétrica de uma residência,
residência conhecido por “relógio de luz”,
luz” é constituído
de quatro pequenos relógios, cujos sentidos de rotação estão indicados conforme a figura:
figura
A medida é expressa em kWh. O número obtido na leitura é composto por 4 algarismos. Cada
posição do número é formada pelo último algarismo ultrapassado pelo ponteiro.
A) 2 614.
B) 3 624.
C) 2 715
D) 3 725.
E) 4 162.
Atividade 2
(A) 11
(B) 13
(C) 15
237
(D) 17
(E) 19
Abaixo apresentamos a solução das atividades para que, caso julgue pertinente, você Profes-
sor coloque-as em slides em Power Point e discuta as soluções com seus alunos
Solução da atividade 1)
Algarismo das unidades: 4 (último algarismo ultrapassado pelo ponteiro das unidades no sen-
tido horário)
Algarismo das dezenas: 1 (último algarismo ultrapassado pelo ponteiro das dezenas no senti-
do anti-horário)
Algarismo das centenas: 6 (último algarismo ultrapassado pelo ponteiro das centenas no sen-
tido horário)
Algarismo das unidades de milhar: 2 (último algarismo ultrapassado pelo ponteiro das unida-
des de milhar no sentido anti-horário)
Resposta: Letra a
Solução da atividade 2)
(1111) 2 = 1. 23 + 1. 22 + 1. 21 + 1. 20 = 8 + 4 + 2 + 1 = 15
Resposta: Letra c
Indo além
Indo além...
Assista com seus alunos e cante com eles a música Números, da banda Engenheiros do Ha-
waii e finalize a aula perguntando para todos e para cada um o que eles fazem com os núme-
ros no dia a diaPeça que redijam um parágrafo com suas considerações. Vale lembrar que
será apenas enfrentando a formação do leitor e do escritor como uma tarefa de todos os Pro-
fessores da escola, inclusive de Matemática, que criaremos oportunidades para que todos eles
desenvolvam essas habilidades que são essenciais para que possam aprender qualquer con-
ceito, em qualquer tempo. Ler e escrever nas diferentes disciplinas constitui uma das chaves
mais essenciais para a formação da autonomia a partir da escola.
Números
Engenheiros do Hawaii
238
(disponível em http://letras.mus.br/engenheiros-do-hawaii/12910)
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
com números naturais, envolvendo diferentes significados das operações (adição, subtração,
239
multiplicação, divisão, potenciação). ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar
aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Na agricultura orgânica não é permitido o uso de substâncias que coloquem em risco a saú-
de humana e o meio ambiente. Não são utilizados fertilizantes sintéticos solúveis agrotóxicos e
transgênicos. O Brasil, em função de possuir diferentes tipos de solo e clima, uma biodiversi-
dade incrível aliada a uma grande diversidade cultural, é sem dúvida um dos países com maior
potencial para o crescimento da produção orgânica.
Rafael colheu 3 dúzias de morangos orgânicos para completar as 84 dúzias que foram enco-
mendadas pelo supermercado. Quantos morangos Rafael mandou para o supermercado?
a) 36
b) 84
c) 972
d) 1008
Vários alunos de uma escola ficaram doentes e não puderam ir à aula. Eles tiveram asma, do-
ença que provoca uma grande dificuldade em respirar. A escola registrou quantos alunos tive-
ram asma nos últimos três anos e montou o quadro:
2010 15
2011 27
2012 38
Como você pode ver a quantidade de alunos com asma aumentou a cada ano. Analisando a
tabela, verificamos que
a) de 2010 para 2012 ocorreu um aumento de 23 casos
b) de 2010 para 2012 ocorreu uma diminuição de 12 casos
c) em 2011 ocorreu o dobro de casos de 2010
d) em 2010 ocorreu a metade dos casos de 2012
240
3) Você sabe para onde vai seu lixo? Em geral, quando colocamos o lixo na rua para o lixeiro
recolher, não nos preocupamos com seu destino. No Brasil, o lixo pode ser levado, basicamen-
te, para dois locais possíveis: um lixão ou um aterro sanitário.
Em um lixão não há nenhuma preparação anterior do solo. Não há nenhum sistema de trata-
mento de efluentes líquidos. O chorume (líquido preto que escorre do lixo), penetra na terra
levando substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático. Moscas, pássaros e
ratos convivem com o lixo livremente e, pior ainda, nele crianças, adolescentes e adultos catam
comida e materiais recicláveis para vender. No lixão o lixo fica exposto.
Em um aterro sanitário, antes de iniciar a disposição do lixo, o terreno foi preparado com o ni-
velamento de terra e com o selamento da base com argila e mantas de PVC, esta extrema-
mente resistente. Dessa forma, com essa impermeabilização do solo, o lençol freático não será
contaminado pelo chorume. Este é coletado através de drenos, encaminhados para o poço de
acumulação de onde, nos seis primeiros meses de operação, é recirculado sobre a massa de
lixo aterrada. Depois desses seis meses, quando a vazão e os parâmetros já são adequados
para tratamento, o chorume acumulado será encaminhado para a estação de tratamento de
efluentes. Além disso, há a cobertura diária do lixo, não ocorrendo a proliferação de vetores,
mau cheiro e poluição visual.
O Brasil aprovou uma lei que obriga que, até agosto de 2014, todo o lixo recolhido seja deposi-
tado em aterros sanitários, terminando com os lixões. Será difícil cumprir essa lei. Dados do
IBGE mostram que, dos 1792 municípios do nordeste brasileiro, apenas 94 possuem aterros e,
mesmo assim, alguns são operados de forma inadequada. Há, ainda, 1580 lixões naquela re-
gião.
Construir um aterro sanitário não é barato, custa, aproximadamente, 250 mil reais. Observe
que, se for construído um aterro sanitário para cada dois lixões no nordeste, o total de reais
gasto será de, aproximadamente,
a) 200 mil reais.
b) 400 mil reais.
c) 200 milhões de reais.
d) 400 milhões de reais. ·.
“Salve nosso planeta. Estimado hóspede: A cada dia, toneladas detergente e milhões de litros
de água são consumidos para lavar toalhas que foram usadas uma só vez. A decisão é sua.
Toalha no toalheiro significa: vou usá-la outra vez. Toalha no piso significa: favor deixar nova
toalha”.
Num hotel, a cada dois dias sem trocar toalhas, o hóspede ganha 3 toalhas de rosto como
brinde. O número de dias necessários para ficar sem trocar toalhas para ganhar 6 toalhas de
rosto é
a) 2
b) 3
c) 4
241
d) 6
242
Lição 25
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades para fami-
liarizar seus alunos com o conceito de números inteiros, entendendo-o como uma expansão
dos números naturais e utilizando os conceitos de múltiplos e divisores para resolver proble-
mas.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Comece a aula propondo aos alunos a seguinte situação mas não se esqueça deixar em
um canto jornais e revistas e panfletos para que posteriormente possam ser consultados.
Um termômetro foi colocado na cidade Campos do Jordão e marcou dez graus acima de zero
durante o dia e um grau abaixo de zero durante a noite. Como podemos representar as tempe-
raturas registradas nesta cidade, utilizando símbolos e algarismos matemáticos?
Durante a discussão observe as respostas e abra a discussão entre todos os alunos, solici-
tando que cada um diga a forma de representação que utilizou. O Professor então anotará as
representações no quadro e em seguida discutirá com a classe qual seria a forma mais ade-
quada.
243
Continue a aula promovendo uma pesquisa e troca de informações entre os alunos Peça para
que os alunos (em grupos) pesquisem em jornais e revistas outras situações de utilização dos
números negativos.
Em seguida, cada grupo apresentará para a classe o resultado de sua pesquisa e explicará a
utilização dos números negativos em cada situação.
Exemplos de situações que podem ser selecionadas pelos alunos: manchetes indicando que-
da na bolsa de valores, tabelas ou gráficos que contenham números negativos, etc.
Pretende-se com esta atividade que os alunos se familiarizem com a necessidade da utiliza-
ção dos números negativos.
Traga para a sala situações-problema a serem resolvidas utilizando a representação dos nú-
meros negativos ou jogos que possam explorar esses números.
Imagine que uma pessoa tem R$500, 00 depositados em um banco e faça sucessivos sa-
ques:
1º saque: R$200, 00
2º saque: R$100, 00
3º saque: R$300, 00
- Descontar ou contar pra trás. Isto é, ir diminuindo a cada saque: após o primeiro saque res-
tam R$300, 00 na conta, após o segundo saque restam R$200, 00 na conta e após o terceiro
saque, o saldo fica negativo em R$100, 00. Ou seja, o saldo no bando será de -R$100, 00.
Material necessário
Modo de fazer
244
Pinte os palitos com as cores indicadas
Os valores de cada vareta e as regras podem ser alterados de acordo com o aprendizado da
turma.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
O Professor explicará que o conjunto dos números positivos e negativos é chamado de Con-
Co
junto dos Números Inteiros (Z) como eles já haviam aprendido no sétimo ano e fará uma revi-
rev
são desse conteúdo
245
2) Em uma loja de informática, Paulo comprou: um computador no valor de 2200 reais, uma
impressora por 800 reais e três cartuchos que custam 90 reais cada um. Os objetos foram pa-
gos em 5 parcelas iguais. O valor de cada parcela, em reais, foi igual a
(A) 414.
(B) 494.
(C) 600.
(D) 654.
3) Imagine que uma pessoa tem R$500, 00 depositados em um banco e faça sucessivos sa-
ques:
1º saque: R$200, 00
2º saque: R$100, 00
3º saque: R$300, 00
00, 00.
Foi até o correio mandar uma carta para sua amiga e em seguida foi assistir à missa. Comeu
um lanche na padaria após à missa, foi ao banco pagar uma conta e foi buscar sua filha na es-
cola, pararam na praça para tomar um sorvete foram para casa. Quantos metros Elvira andou
nesse percurso?
b) Saindo da casa de Elvira, faça o seguinte trajeto sobre a reta numérica: 400 m para a di-
reita, 300 m para a esquerda, 500 m para a direita, 300 m para a esquerda e 100 m para a es-
querda. Em que local você parou da reta?
246
Um conceito importante envolvendo os inteiros é o conceito de múltiplos e divisores, amplie
ainda mais a habilidade seus alunos resolvendo problemas que envolva o M. D. C e o M. M. C
entre dois inteiros Siga como suporte o texto abaixo que sugere duas situações cotidianas, são
elas:
A Conta da Solidariedade
Uma ONG arrecadou, em uma campanha de doação de roupas, 1260 camisas, 1680 calças,
2100 casacos e 2520 pares de meia. A organização decidiu separar estas peças em kits, todos
com a mesma composição (cada tipo de peça é distribuído igualmente por todos os kits). Qual
a quantidade máxima de kits que esta ONG pode montar para a campanha?
Em uma avenida, dois sinais de trânsito, separados por uma quadra, abrem juntos em um de-
terminado momento. Um deles permanece 40 segundos aberto e 20 segundos fechado, en-
quanto o outro permanece 35 segundos aberto e 15 segundos fechado. Depois de quanto tem-
po estes dois sinais voltarão a abrir no mesmo instante?
Múltiplos de 12 = {0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, }
⇒ m. m. c. (12, 18) = 36
247
Método da Fatoração Isolada:
Isolada
Exemplo: Determinar o m. m. c.
c entre 120 e 252.
⇒ m. d. c. (12, 18) = 6
No caso de números maiores,, fazer a enumeração dos divisores para a determinação do m.m
d. c. pode não ser tarefa fácil. Mostramos a seguir alguns métodos para determinar o máximo
divisor comum entre dois números.
números
Fatora-se
se simultaneamente os números até que não exista mais fator primo comum.
comum
248
Método da Fatoração Isolada:
Isolada
Divide-se
se o maior dos números pelo menor e,e a partir daí, divide-se, sucessivamente,
sucessivamente o divi-
sor pelo resto até encontrarmos resto zero.
zero O último divisor será o m. d. c.
c procurado.
Concluímos, então, que a quantidade máxima de kits que esta ONG pode montar para a
campanha é igual a 420.
249
plos de 60s, enquanto o outro abre nos instantes que são múltiplos de 50s. Eles abrirão juntos
pela primeira vez no instante equivalente ao menor múltiplo comum entre 60 e 50:
Concluímos, então, que os dois sinais voltarão a abrir no mesmo instante pela primeira vez
após 300s = 5min.
Atividade 1
Três atletas correm numa pista circular e gastam, respectivamente, 2, 4min, 2, 0min e 1, 6min
para completar uma volta na pista. Eles partem do mesmo local e no mesmo instante. Após
algum tempo, os três atletas se encontram, pela primeira vez, no local da largada. Nesse mo-
mento, o atleta MAIS VELOZ estará completando
a) 10 voltas.
b) 12 voltas.
c) 15 voltas.
d) 18 voltas.
d) 20 voltas.
Atividade 2
A editora do livro "Como SeSair Bem no ENEM" recebeu, das livrarias Boa Leitura, Livro Ami-
go e Magia dos Livros, os seguintes pedidos:
A editora deseja remeter os três pedidos empacotes iguais (mesma quantidade livros), de tal
forma que a quantidade total de pacotes seja a menor possível. Esta quantidade mínima de
pacotes é igual a
250
a) 10.
b) 11.
c) 13.
d) 20.
e) 26.
Atividade 3
Uma escola recebeu do governo uma verba de R$1. 000, 00 para enviar dois tipos de folhetos
pelo correio. O diretor da escola pesquisou que tipos de selos deveriam ser utilizados. Concluiu
que, para o primeiro tipo de folheto, bastava um selo de R$0, 65, enquanto para folhetos do
segundo tipo seriam necessários três selos, um de R$0, 65, um de R$0, 60 e um de R$0, 20. O
diretor solicitou que se comprassem selos de modo que fossem postados exatamente 500 fo-
lhetos do segundo tipo e uma quantidade restante de selos que permitisse o envio do máximo
possível de folhetos do primeiro tipo.
a) 476
b) 675
c) 923
d) 965
e) 1. 538
Segue para lhe ajudar, Professor, a solução comentada dos itens propostos:
1. Os três corredores voltam a se encontrar pela primeira vez após um tempo, em minutos,
igual à décima parte do m. m. c. entre 24, 20 e 16.
⇒ eles voltarão a se encontrar pela 1ª vez após 24min, quando o mais veloz estará comple-
tando 24 = 15 voltas.
1, 6
Resposta: Letra c
2. Seja n a quantidade livros em cada pacote. Como 1300 livros, referentes ao pedido da li-
vraria Boa Leitura, serão divididos em grupos de n livros cada, n deverá ser divisor natural de
1300. Analogamente, n deverá ser divisor natural de 1950 e 3900. Como queremos minimizar a
quantidade pacotes, devemos maximizar a quantidade n de livros em cada pacote, ou seja, n
deve ser o MÁXIMO DIVISOR COMUM entre 1300, 1950 e 3900.
251
⇒ m. d. c. (1300, 1950, 3900) = 21 x 52 x 131 = 650, que representa a quantidade máxima de
livros em cada pacote.
Resposta: Letra b
03) 1º tipo → R$ 0, 65
2º tipo → R$ 0, 65 + R$ 0, 60 + R$ 0, 20 = R$ 1, 45.
275
Restaram 1000-725 = 275 reais que deram para enviar ≅ 423,07 , ou seja, 423 folhetos
0,65
do 1º tipo.
Total de selos de R$ 0, 65 comprados: 500 (para o 2º tipo) + 423 (para o 1º tipo) = 923 selos
Indo além
Indo além...
Feche a semana assistindo com seus alunos o vídeo que apresenta o contexto no qual são
mencionados os números negativos. O vídeo trata da questão do aquecimento global e suas
consequências.
252
Pesquisa no Ártico sobre o aquecimento global .Objeto
Objeto de aprendizagem disponível
em:
http://portaldoProfessor.mec.gov.br/storage/recursos/14334/artico.flv
http://www.waterfootprint.org/?page=files/home
http://www.calculadoracarbono
http://www.calculadoracarbono-cgd.com/
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem m algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
aprendiz
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilida
habilidade “Identificar a localização de
números inteiros na reta numérica
numérica. ”. Estas questões servem de diagnóstico,
diagnóstico para verificar a-
quilo
lo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
turma.
A) 100 e 150
B) 150 e 190
C) 190 e 220
D) 220 e 235
253
2) A figura representa uma parte de uma reta numérica. Observe.
3) No mês de Julho, foram registradas as temperaturas mais baixas do ano nas seguintes ci-
dades:
254
4) Afigura seguinte representa uma rodovia e cada intervalo corresponde a 50 km. Ela nos
mostra a posição de dois carros em relação a uma cidade C situada no zero da reta.
255
Lição 26
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades cujo obje-
tivo primordial é elevar o desempenho dos alunos com a utilização dos números decimais. Para
isso propomos um levantamento prévio do que eles entendem por esses números e apresen-
tamos uma série de problemas que explora as operações com os decimais.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Providencie o material necessário e inicie o trabalho com números decimais com atividades
envolvendo a composição e decomposição de valores utilizando moedas e o registro dessas
quantidades. Isso promove a mobilização dos conhecimentos prévios dos alunos sobre a escri-
ta de números decimais a partir de um contexto social. Esse ponto de partida para o desenvol-
vimento desse trabalho permite que a garotada realize antecipações e controles sobre os cál-
culos, além de promover uma diversidade procedimentos que colaboram para incrementar o
repertório da turma. Proponha, então, que em duplas os alunos resolvam o seguinte problema:
"Utilizando moedas, como as que se encontram logo abaixo, escreva três maneiras diferentes
de compor 3, 65 reais. Para isso, você pode usar várias moedas de um mesmo valor".
Peça que os estudantes resolvam individualmente o seguinte problema: "Registre três manei-
ras diferentes de compor R$ 0, 87 e R$ 2, 08". A intenção é que façam uma primeira análise da
escrita de números decimais.
Para os alunos aprofundarem a análise da escrita decimal, apresente a eles o seguinte pro-
blema: quantas moedas de R$ 0, 10 são necessárias para compor os seguintes valores:
a) R$ 1
b) R$ 0, 80
c) R$ 2, 20
256
d) R$ 12, 50
e) R$ 4, 25
Perguntes a eles:
b) Existem diferenças nas operações com números naturais e com números decimais?
c) Em seu dia a dia,vocês utilizam números escritos com vírgulas?Em quais situações?
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Para finalizar, proponha uma série de problemas que os alunos devem resolver em grupos
de 4 ou 5 pessoas obedecendo às seguintes condições:
•Entenda o problema
•Execute a estratégia
Mãos à obra!
7,09 2,91
257
Veja as distâncias, em quilômetros de Vila Antonieta a Brejo Alegre e a distância de Vila An-
A
tonieta a Cravolândia. Observando os dados,
dados descubra a distância de Brejo Alegre a Cravolân-
Cravolâ
dia.
6,95
9,1
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
_
d) Calcule o total de veículos vendidos por essa indústria nos cinco primeiros meses de 2007.
2007
258
5) A balança está em equilíbrio.
equilíbrio Que número decimal devemos colocar no lugar da interro-
interr
gação?
8) Calcule e responda:
259
10) Um número A é tal que expressa o resultado da divisão de 45 por 0,
0 36. Qual é o número
A?
11) No colégio onde estudo foi feita uma pesquisa para saber o meio de transporte utilizado
pelos alunos para chegar à escola.
escola Responderam à pesquisa 2 000 alunos.
alunos Os resultados em
forma de porcentagem foram organizados em um gráfico.
gráfico
Meio de transporte
a) ônibus?
b) automóvel?
c) bicicleta?
d) a pé?
12) Uma loja de eletrodomésticos está fazendo a seguinte promoção: ganhe 25% desconto e
pague em 4 prestações iguais. Pretendo comprar nessa loja o forno e a TV que estão indicados
ao lado. Quanto vou pagar de prestação?
prestação
260
13) Segundo especialistas, em média,
média 25% do consumo de energia elétrica de uma residên-
cia deve-se ao chuveiro elétrico.. A última conta de energia elétrica da casa de Bia deu R$ 120,
120
25. Bia resolveu instalar equipamentos de capitação de energia solar para alimentar o chuveiro.
chuveiro
Com isso, não teria ônus com o consumo de energia,energia apesar do custo inicial da instalação.
instalação
Qual a economia financeira que Bia vai ter na sua conta de energia elétrica?
elétrica
15) Para cobrir um piso de 8 metros quadrados foram usadas 32 lajotas de mesma área.
área Qual
a área, em metros quadrados, de cada lajota?
lajota
Indo além
Indo além...
Para ampliar o estudo do tema sugerimos que os alunos assistam ao vídeo retirado do DV-
D
DESCOLA de Matemática do Ministério da Educação:
Educação
261
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção sugerimos algumas questões, com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Reconhecer as representações
decimais dos números racionais como uma extensão do sistema de numeração decimal, identi-
ficando a existência de “ordens”, como décimos, centésimos e milésimos. ”. Estas questões
servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou
com toda a turma.
1) Passear com o cachorro é importante, tanto para saúde, quanto para a mente do animal. É
preciso que durante o passeio, os donos sejam conscientes dos seus deveres e levem saqui-
nhos para recolher as fezes de seus animais. Há sacolinhas higiênicas 100% biodegradáveis
para recolhimento de fezes. Elas levam apenas 18 meses para se decompor na natureza, de-
gradando-se também em qualquer situação, desde que em contato com oxigênio.
262
PREÇOS (R$)
PEQUENO 1, 80 2, 40 4, 00
MÉDIO 2, 80 4, 40 5, 00
GRANDE 4, 00 6, 00 8, 50
Como possuía apenas uma nota R$ 10,10 00 ele comprou um sabonete, um Shampoo e um pa-
p
cote de sacolinhas, todos pequenos.
pequenos Podemos garantir que Márcia recebeu de troco
a) R$ 2, 80
b) R$ 3, 20
c) R$ 3, 80
d) R$ 7, 20
A) 4, 03.
B) 8, 06.
C) 10, 32.
D) 20, 64.
2) Leia esta informação sobre a cotação do Dólar fornecida pelo Banco Central do Brasil.
Brasil A ta-
bela indica os valores em reais que são praticados por uma casa de câmbio para vender e
para comprar dólares.
263
Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/taxas/batch/taxas.asp?id=txdolar. Acesso em: 23
nov. 2013.
3) Se essa casa de câmbio vende 40 dólares para uma pessoa que dispõe de 100 reais, é pos-
sível afirmar que
(A) não será possível fazer a transação, pois faltará R$1, 61.
A diferença de temperatura entre essas cidades é um número que, se colocado na reta numé-
rica abaixo, estará melhor representado pelo ponto
C) C resposta correta
264
Lição 27
Sequência de atividades
Caro Professor, apresentamos a seguir uma sugestão de Sequência de atividades que utiliza
a resolução de problemas como instrumento para desenvolver as habilidades básicas das ope-
rações com frações. Aproveite e permita que seus alunos se expressem tanto por escrito quan-
to oralmente.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Caro Professor, as operações com as frações representadas pela forma p/q, q ≠ 0 merecem a
seguinte reflexão:
- o fato de que, muito embora a representação decimal facilite os cálculos ela esconde, para
os iniciantes, os significados explicitados pela representação p/q.
- As operações com racionais que são dízimas periódicas quando feitas pelas calculadoras
dão resultados aproximados.
Decorre, do que foi dito, a relevância de se insistir na conversão de frações em números de-
cimais e vice-versa.
Uma estratégia que pode ser interessante para que os alunos do fundamental percebam as
questões acima discutidas é escolher problemas, de preferência contextualizados, cuja resolu-
265
ção se torne mais ou menos trabalhosa dependendo da forma de representação (decimal ou
fracionária) escolhida para as operações correspondentes.
Então para explorar esse assunto convide os alunos a elaborarem problemas, isto é:
Num segundo momento, oriente-os a elaborar a resposta para o problema proposto em uma
folha à parte.
Num terceiro momento, os problemas elaborados devem ser misturados e cada um Resolverá
dois problemas propostos por outro colega.
Ao final, retorne os problemas e as soluções ao aluno responsável pela elaboração para dis-
cussão e comparação das respostas.
Importante ressaltar que nem todas as situações apresentavam números ou valores que dire-
cionassem os alunos a um tipo de situação. Escolha imagens como um bolo dividido em peda-
ços\, uma tabela de um salão de beleza, um estacionamento com alguns carros agrupados por
cor, atletas disputando uma corrida, frutas soltas, etc.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Agora é preciso criar procedimentos de cálculo, por isso nada melhor que estabelecer um
bom trabalho em grupo. Divida a turma em cinco grupos e para cada grupo entregue 5 ativida-
des diferentes Cada grupo resolve uma atividade e passa a sua folha de problemas para o gru-
po imediatamente à sua direita. Na segunda rodada cada grupo resolve o segundo problema
da lista que está em suas mãos naquele momento, corrigi o problema resolvido na lista que
recebeu e de novo passa a lista para o grupo imediatamente à sua direita O procedimento se
repete até que todos os problemas sejam resolvidos e corrigidos. Abaixo seguem alguns pro-
blemas para que você, Professor, selecione aqueles\ que melhor se ajustarem à sua realidade.
São problemas de diferentes níveis de complexidade. Lembre-se que para seus alunos desen-
volva competências é necessário que ele tenha acesso aos diferentes níveis de complexidade
uma habilidade por isso forme listas com problemas variados e de nível fácil, médio e difícil Co-
loque em cada lista um problema muito difícil.
Problemas
•Um grande depósito foi esvaziado a um terço da sua capacidade e mais tarde, do que so-
brou foram retirados três quartos. Sabe-se que o reservatório ainda ficou com vinte mil litros de
água. Qual é a capacidade total deste reservatório?
•Se eu conseguir reduzir do valor de um produto, um quinto deste preço à vista e pagar R$
128, 00 por quatro das nove parcelas. Qual é o preço total do produto sem este desconto?
266
•Dos frascos de xampu utilizados mensalmente por uma família, a mãe consome 7/9 de um
frasco, a filha caçula consome 1/3 de um frasco e a mais velha consome 3/5 de um frasco, sendo
que do total de mililitros ainda sobram 260 ml não consumidos. Visto que elas utilizam a menor
quantidade necessária de frascos, qual é a capacidade em mililitros de cada frasco de xampu?
•Meus dois sobrinhos me visitaram neste final de semana e lhes dei 4/5 dos doces que eu
possuía em casa. Um ganhou 10 doces e outro ganhou 7/12 dos doces que eu dei. Quantos do-
ces eu deixei de dar?
•Para comprar um certo brinquedo, da quantia necessária João possui um terço e Maria pos-
sui um quarto. Dona Lurdes, a mãe deles, prometeu completar com os R$ 125, 00 que faltam
para eles completarem o valor. Quanto custa tal brinquedo?
•Um feirante vendeu metade das trezentas dúzias de laranjas que comprou, a R$ 2, 00 a dú-
zia. Dois terços da outra metade vendeu a R$ 1, 50 a dúzia e o restante vendeu a R$ 1, 00 a
dúzia. Qual é a fração das dúzias correspondentes a cada valor de venda e quanto o vendedor
faturou na venda?
•Cinco oitavos de três sétimos do valor de uma multa de trânsito que Zeca pé de chumbo re-
cebeu, é igual a R$ 75, 00. Qual é o valor da multa de trânsito referente à infração que Zeca pé
de chumbo cometeu?
•Com 12 litros de leite, quantas garrafas de 2/3 de litros poderão ser cheias?
•Coriolano faz um cinto com 3/5 de um metro de couro. Quantos cintos poderão ser feitos
com 18 metros de couro?
•Distribuíram-se 3 1/2 quilogramas de bombons entre vários meninos. Cada um recebeu 1/4
de quilograma. Quantos eram os meninos?
•Para ladrilhar 2/3 de um pátio empregaram-se 5 456 ladrilhos. Para ladrilhar 5/8 do mesmo
pátio, quantos ladrilhos seriam necessários?
•Dona Solange pagou R$ 5. 960, 00 por 4/7 de um terreno. Quanto pagaria por 4/5 desse ter-
reno?
•Luciano fez uma viagem de 1. 210 km, sendo 7/11 de aeroplano; 2/5 do resto, de trem, 3/8
do novo resto, de automóvel e os demais quilômetros, a cavalo. Calcular quantos quilômetros
percorreu a cavalo?
•Carolina tinha R$ 175, 00. Gastou 1/7 de 1/5 dessa importância. Quanto sobrou?
267
•A soma de três números é 30. O primeiro corresponde aos 2/3 do segundo e este, aos 3/5
do terceiro. Calcular o produto destes três números.
•Se 7/8 de um terreno valem R$ 21. 000, 00, qual é o valor de 5/48 do mesmo terreno?
•Seu Áureo tendo gasto 4/7 do dinheiro que possuía, ficou com 1/3 dessa quantia mais R$
164, 00. Quanto tinha o velho Áureo?
•Divida R$ 1590, 00 em três partes de modo que a primeira seja 3/4 da segunda e esta 4/5
da terceira.
•Se eu tivesse apenas 1/5 do que tenho, mais R$ 25, 00. teria R$ 58, 00. Quanto tenho?
•O diretor de um colégio quer distribuir os 105 alunos da 4ª série em três turmas de modo
que a 1ª comporte a terça parte do efetivo; a 2ª, 6/5 da 1ª, menos 8 estudantes e a 3ª, 18/17 da
2ª. Quantos alunos haverá em cada turma?
•Dividiu-se uma certa quantia entre três pessoas. A primeira recebeu 3/5 da quantia, menos
R$ 100, 00; a segunda, 1/4, mais R$ 30, 00 e a terceira, R$ 160, 00. Qual era a quantia?
•Das laranjas de uma caixa foram retirados 4/9, depois 3/5 do resto, e ficaram 24 delas.
Quantas eram as laranjas?
•Marieta tinha R$ 240, 00. Gastou um quinto dessa quantia, e, depois, a terça parte do resto.
Com quanto ficou?
•Um reservatório é alimentado por duas torneiras. A primeira pode enchê-lo em 15 horas e a
segunda, em 12 horas. Que fração do reservatório encherão em uma hora, as duas juntas?
•Uma torneira enche um reservatório em 2 horas e outra em 3 horas. Ambas, em que tempo
enchê-lo-ão?
•Uma torneira enche uma cisterna em 1/8 da hora e uma válvula o esvazia em 1/4 da hora.
Abertas, em que tempo o reservatório ficará completamente cheio?
•Uma torneira enche um depósito d’água em 1/14 da hora enquanto uma válvula pode esva-
ziá-lo em 1/9 da hora. Trabalhando juntas, em quanto tempo o líquido contido no depósito atin-
girá seus 5/6?
•Um reservatório é alimentado por duas torneiras. A primeira pode enchê-lo em 15 horas e a
segunda, em 10 horas. A primeira é conservada aberta durante 2/3 da hora e a segunda duran-
te 1/2 hora. Que fração do reservatório ficará cheia?
•Um quitandeiro vendeu ao primeiro freguês 3/5 das melancias que tinha, mais quatro, e ao
segundo, 1/3, também do total. Tendo o primeiro ficado com mais duas dúzias de melancias do
que o outro, pergunta-se quantas melancias o comerciante possuía e com quantas ficou?
•Andréa tem 2/9 do dinheiro necessário para comprar um apartamento, e seu marido, 3/11
dessa quantia. Se a essa importância o casal adicionar R$ 3. 500, 00 poderão comprar a casa
própria. Qual é o preço do imóvel? Quanto tem cada um deles?
268
•Uma torneira enche um tanque em duas horas e outra o esvazia em dez horas. O tanque es-
tando vazio e abrindo-se as duas torneiras, em que tempo ficará ele completamente cheio?
•Silvana executa um bordado em nove horas de trabalho e Fernanda, em doze horas. Com
auxílio de Eliane, aprontam-no em quatro horas. Calcular o tempo em que Eliane faria o mes-
mo bordado sozinha.
•Alfredo pode pintar uma casa em sete horas de trabalho e seu irmão, em cinco horas. Jun-
tos, que fração do trabalho executarão em uma hora? Em quanto tempo farão todo a pintura
da casa?
•Um trem partiu do Rio com um certo número de passageiros. Na primeira parada, saltaram
3/7 dos passageiros e na quarta entraram 40 pessoas. Em outras estações saltaram 5/8 dos
passageiros restantes. O trem chegou à estação final com 36 passageiros. Com quantos pas-
sageiros o trem partiu do Rio?
•Cuidadosamente, Severina, a empregada dos “Cavalcante” arruma uma bela cesta de ma-
çãs. O patriarca ao ver as maçãs toma para si 1/6 das frutas, sua esposa pega 1/5 das restan-
tes, o filho mais velho pega para si 1/4 do restante, o filho do meio e o mais novo pegam, res-
pectivamente 1/3 e 1/2 dos restantes. Quando Severina chega e percebe o cesto praticamente
vazio, fica magoada com a gulodice dos patrões e decide pegar para si as 3 frutas restantes.
Quantas eram as maçãs arrumadas originalmente por Severina?
Indo além
Indo além...
Para encerrar de forma criativa assista ao episódio Matemática em toda parte - Matemática
na música seus alunos irão descobrir que existem muitas coisas em comum entre a música e a
matemática. O Professor Bigode vai até a Escola de música de Piracicaba encontrar o Profes-
sor Pedro Gobet e a Professora Beatriz para falar de escalas, frações e proporções, conse-
quentemente de frações O vídeo tem duração
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?itemid=2269&option=comzoo&view=item
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Resolver situações-problema
com números racionais, envolvendo as operações (adição, subtração, multiplicação, divisão,
potenciação). ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser
retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
269
1) A temporada 2011/2012 do basquete profissional norte-americano foi muito emocionante,
com o título sendo conquistado pelo Miami Heat. O principal jogador desse time é LeBron Ja-
mes.
No último jogo da temporada, contra o Oklaroma City Thunder, LeBron arremessou a bola na
cesta 30 vezes, sendo que 1/3 desses arremessos eram em bolas que valiam 3 pontos e os 2/3
restantes em bolas que valiam 2 pontos. Ele não errou nenhum desses arremessos, sendo o
heroi do jogo.
a) 30 pontos
b) 40 pontos
c) 70 pontos
d) 80 pontos
2) Leonardo e Ana são casados há muito tempo e vivem felizes com seu único filho Miguel. A
casa onde eles moram fica vazia durante as tardes, pois esse é o turno em que Miguel estuda.
Na última quarta-feira, no início da noite, Ana foi a primeira a chegar em casa. Como ela estava
muito cansada e com fome, pediu por telefone uma pizza de 12 fatias. Ela se sentou e comeu
da pizza.
Algum tempo após ela terminar, Miguel chegou em casa, também com muita fome. Antes de
fazer qualquer coisa em casa, ele foi para a cozinha e comeu da pizza que havia sobrado.
Leonardo só chegou em casa bem mais tarde. Na hora de jantar ele foi até a cozinha e comeu
o restante da pizza.
270
3) A Pegada Hídrica é um indicador do uso da água no planeta e analisa esse uso de forma
direta e indireta. A Pegada
da Hídrica de um indivíduo,
indivíduo comunidade ou empresa é definida como o
volume total de água doce que é utilizado para produzir os bens e serviços consumidos pelo
indivíduo, comunidade ou produzidos pelas empresas.
empresas
Observe na tabela abaixo o quanto se gasta de água para a produção de diversos produtos.
produtos
271
Ela pagou sua conta com a nota da figura abaixo:
272
Lição 28
Sequência de atividades
Caro Professor, apesar de alguns fugirem delas nas aulas de exatas, outros são fascinados
por matemática. . . O que ninguém pode negar é as equações podem ser revolucionárias. O
matemático Ian Stewart explica, em seu livro "17 equações que mudaram o mundo" (Editora
Zahar, 2013), o impacto delas na ciência, tecnologia e filosofia. Para ele, as equações tiveram
um papel fundamental na criação do mundo atual. A sequencia didática que apresentamos vai
familiarizar os alunos com as equações mais elementares, as de primeiro grau
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Cada uma dessas soluções pode ser representada por um par ordenado (x, y). Dispondo de
dois pares ordenados de um equação, podemos representá-los graficamente num plano carte-
siano, determinando, através da reta que os une, o conjunto das solução dessa equação. E-
xemplo:
1º par: A (4, 0)
2º par: B (0, 4)
273
x y
4 0
0 4
Finalmente, unimos os pontos A e B, determinando a reta r, que contém todos os pontos so-
luções da equação.
Entregue papel quadriculado para cada aluno e peça que representem no plano cartesiano
cada uma as a equações abaixo:
a) 2x + 6 = x + 18
b) 5x – 3 = 2x + 9
c) 3 (2x – 3) + 2 (x + 1) = 3x + 18
d) 2x + 3 (x – 5) = 4x + 9
e) 2 (x + 1) – 3 (2x – 5) = 6x – 3
274
f) 3x – 5 = x – 2
g) 3x – 5 = 13
h) 3x + 5 = 2
i) x – (2x – 1) = 23
j) 2x – (x – 1) = 5 – (x – 3)
Depois que os alunos representarem no gráfico cada uma das equações acima peça que:
Encontrem suas raízes e para cada raiz encontrada escolha um número real menor da raiz e
um número real maior que essa raiz
Substituam na equação original os três valores, isto é, a raiz, o valor menor e o valor maior
que a raiz
Representem os três pares ordenados no gráfico O que eles podem observar? Há valores de
x que tornam o y positivo? Há valores de x que tornam o y negativo? Como podem escrever
esses valores? Eles são únicos? São muitos?
Só depois de realizada essa atividade, defina inequação de primeiro grau Se quiser prepare
alguns slides em Power point Segue uma sugestão de aula expositiva;
Umainequação do 1° grauna incógnita x é qualquer expressão do 1° grau que pode ser escri-
ta numa das seguintes formas:
ax + b > 0;
ax + b < 0;
ax + b ≥ 0;
ax + b ≤ 0.
Exemplos:
-2x + 7 > 0
x - 10 ≤ 0
2x + 5 ≤ 0
12 - x < 0
275
Solução:
-2x > -7
2x < 7
x < 7/2
Solução:
2x < 6
x < 6/2
x<3
Pode-se resolver qualquer inequação do 1° grau por meio do estudo do sinal de uma função
do 1° grau, com o seguinte procedimento:
Exemplo 1:
-2x + 7 > 0
-2x + 7 = 0
x = 7/2
276
Exemplo 2:
2x – 6 < 0
2x - 6 = 0
x=3
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
O trabalho com as equações deve partir sempre da necessidade resolver problemas. Intuiti-
vamente o aluno já teve um contato informal com a solução de equações ao procurar, por e-
xemplo, o número que deve ser colocado no lugar do quadradinho em expressões do tipo: 12 +
ž = 20. No entanto, agora é o momento de se iniciar um trabalho mais formal com as equações,
com o objetivo de levar o aluno a:
• Analisar a solução obtida, com o intuito de verificar se ela é ou não adequada ao problema
correspondente
Esse trabalho deve sempre partir das sentenças matemáticas obtidas pela tradução em lin-
guagem algébrica de problemas.
A analogia de uma equação do primeiro grau com uma incógnita com uma balança de dois
pratos em equilíbrio pode ser de grande utilidade para que os alunos compreendam o uso das
propriedades das igualdades e das operações na sua resolução.
O Professor pode propor aos alunos que usem essa comparação para analisar quais altera-
ções sofre uma dada igualdade se
277
• Somarmos ou subtrairmos números diferentes a ambos os membros
Pode, ainda, propor que os alunos, tendo como referência figuras similares a que se vê abai-
xo, determinem o peso x em gramas da caixa quadrada sabendo-se que cada objeto redondo
pesa 1 grama e, no caso do exemplo, comparem as operações feitas com a balança com as
operações que devem ser feitas com a equação 3x+1= x + 3.
Por exemplo, no problema: o perímetro de um jardim retangular é igual a 100 metros. O lado
maior do jardim mede 10 metros a mais que o seu lado menor. Quais as medidas dos lados
desse jardim? , o Professor pode sugerir aos alunos o seguinte procedimento:
Lado menor: x
Lado maior: x + 10
Perímetro: 100
Logo, podemos responder: o lado menor mede 20 metros e o lado maior mede 30 metros.
Como exemplo de uma questão fechada que permite ao Professor avaliar, se o aluno é ca-
paz de resolver problemas envolvendo equação de 1º grau, apresentamos a seguinte questão
do teste de Matemática do SIMAVE – PROEB – 2003.
278
“ Eu pensei em um número.
A) 5
B) 8
C) 18
D) 40
Faça um desafio aos seus alunos, proponha que eles elaborem para o colega do lado uma
questão com a apresentada acima Se o colega adivinhar o número ele ganha o jogo senão ga-
nha o jogo quem propôs a adivinhação Se quiser pode até distribuir um ou dois pontos extras
nessa atividade.
Indo além
Indo além...
“Assim como o Sol empalidece as estrelas com o seu brilho, um homem inteligente eclipsa a
glória de outro homem nos concursos populares, resolvendo os problemas que este lhe pro-
põe”. François Viète
279
Este texto da Índia antiga fala de um passa tempo muito popular dos matemáticos hindus da
época: a solução de quebra-cabeças em competições públicas, em que um competidor propu-
nha problemas para outro resolver.
Era muito difícil a Matemática nesse período. Sem nenhum sinal, sem nenhuma variável, so-
mente alguns poucos sábios eram capazes de resolver os problemas, usando muitos artifícios
e trabalhosas construções geométricas.
Equação é uma maneira de resolver situações nas quais surgem valores desconhecidos
quando se tem uma igualdade. A palavra “equação” vem do latimequatione, equacionar, que
quer dizer igualar, pesar, igualar em peso. E a origem primeira da palavra “equação” vem do
árabeadala, que significa “ser igual a“, de novo a ideia de igualdade. Por serem desconhecidos,
esses valores são representados por letras. Por isso na língua portuguesa existe uma expres-
são muito usada: “o x da questão”. Ela é utilizada quando temos um problema dentro de uma
determinada situação. Matematicamente, dizemos que esse x é o valor que não se conhece.
A primeira referencia a equações de que se têm notícias consta do papiro deRhind, um dos
documentos egípcios mais antigos que tratam de matemática, escrito há mais ou menos 4000
anos.
Como os egípcios não utilizavam a notação algébrica, os métodos de solução de uma equa-
ção eram complexos e cansativos.
Mas foram os árabes que, cultivando a Matemática dos gregos, promoveram um acentuado
progresso na resolução de equações. Para representar o valor desconhecido em uma situação
matemática, ou seja, em uma equação, os árabes chamavam o valor desconhecido em uma
situação matemática de “coisa”. Em árabe, a palavra “coisa” era pronunciada comoxay. Daí
surge o x como tradução simplificada de palavra “coisa” em árabe.
No trabalho dos árabes, destaca-se o deAl-Khowarizmi (século IX), que resolveu e discutiu
equações de vários tipos.
Al-Khowarizmié considerado o matemático árabe de maior expressão do século IX. Ele es-
creveu dois livros que desempenharam importante papel na história da Matemática. Num de-
les, Sobre a arte hindu de calcular, Al-Khowarizmifaz uma exposição completa dos numerais
hindus. O outro, considerado o seu livro mais importante, Al-jabr wa’l mugãbalah, contém uma
exposição clara e sistemática sobre resolução de equações.
Viète também foi o primeiro a estudar as propriedades das equações através de expressões
gerais como ax + b = 0. Graças a Viète os objetos de estudo da Matemática deixaram de ser
somente problemas numéricos sobre preços das coisas, idade das pessoas ou medidas dos
lados das figuras, e passaram a englobar também as próprias expressões algébricas.
280
A partir desse momento, as equações começaram a ser interpretadas como as entendemos
atualmente: equação, o idioma da álgebra.
álgebra
E termine a semana fazendo na escola uma exposição das equações mais famosas do mun-
mu
do. Abaixo temos a equação de Einstein,
Einstein de Newton e Pitágoras Faça com que a escola lem-
le
bre de outras! Mãos à obra!
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
281
uma equação do 1º grau. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que
precisa ser retomado com alguns alunos.
7 −1 2 −4
3 −2 − <
2 3
a) -3
b) -4
c) -6
d) 0
a) 24
b) 30
c) 72
d) 120
3)
a) X<420
b) X>420
c) X≥ 420
d) X ≤420
282
4) A soma da minha idade com a idade meu irmão que é 7 anos mais velho resulta em 37 a-
nos. Essa informação pode ser pode ser escrita pela equação;
a) 2x+7 =37
b) 7x+2= 37
c) x+7=37
d) 2x=37
283
Lição 29
Caro Professor, inegavelmente a roda transformou a vida do homem desde os tempos pré-
históricos. Nesta Sequência de atividades você terá a oportunidade discutir com seus alunos,
o uso da circunferência e do círculo em diferentes situações. Vamos lá?
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
Leitura deleite
284
A prova mais antiga de seu uso data de cerca de 3500 a. C. , e vem de um esboço em
uma placa de argila encontrada na região da antiga Suméria, na Mesopotâmia (atual Ira-
que), mas é certo que sua utilização venha de períodos muito mais remotos.
A partir daí, seu desenho permaneceria quase inalterado durante muito tempo, sendo
que as únicas inovações estão ligadas a usos diversos da roda, como o emprego em
moinhos d'água e sarilhos (mecanismos de lançamento ou de arrasto). Até o século XVI,
a inovação mais relevante foi a criação da roda de disco abaulado, com os raios dispos-
tos em forma de cone achatado. Por volta de 1870 surgem as rodas de raios de arame,
destinadas às bicicletas, e uma década depois é desenvolvido o aro pneumático, (apesar
de patenteado quarenta anos antes).
Após a leitura do texto inicie um debate com seus alunos a partir das seguintes ques-
tões
Você imagina a sua vida sem o uso da roda, ou melhor em que momento a circunferência
causa impacto ao seu dia a dia?
Quando você sai de casa para a escola imagine a roda do meio de transporte que você utiliza
Se essa roda dá 1000 voltas em um minuto, quantos quilômetros você andaria em cada minu-
to?
285
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Comece a aula perguntando sobre o problema deixado no para casa na aula anterior
CIRCUNFERÊNCIA
CÍRCULO
286
ELEMENTOS DA CIRCUNFERÊNCIA
CENTRO: ponto interno que dista igual de todos os pontos situados na circunferência.
circunferência
RAIO: do latim - raiu; é o segmento que une um ponto fixo chamado centro a qualquer um
dos pontos de uma circunferência ou de uma superfície esférica.
esférica
DIÂMETRO: - é a linha reta que divide um círculo em duas partes iguais; 2 - é a maior corda
de uma circunferência; 3 - é o dobro do raio; 4 - é a corda que passa pelo centro da circunfe-
circunf
rência.
287
Caro Professor, a seguir, se julgar pertinente,
pertinente tendo em vista o tempo e o nível desempenho
de seus alunos, acrescente aos seus slides outros elementos da circunferência,
circunferência tais como:
ARCO: - tudo o que tem a forma curva; 2 - uma porção qualquer da circunferência; 3 - de
uma circunferência é cada uma das partes em que uma circunferência fica dividida por dois de
seus pontos.
288
Após a explanação, volte ao problema. Possibilite a seus alunos pensar que quando a roda
dá uma volta ela percorre uma distância maior que seu diâmetro e que quanto maior o diâmetro
maior o comprimento Há portanto uma relação de proporcionalidade Assim a razão entre o
comprimento e o diâmetro é uma constante Está na hora de apresentar o número PI
A razão entre o perímetro de um círculo e o seu diâmetro produz o número PI. É um número
que mobilizou e ainda mobiliza muitos matemáticos. A principal curiosidade, no caso do PI, é a
obtenção de um valor sempre igual e constante, adicionando-se também um mistério: o de não
podermos conhecer a última casa. Por esse motivo, o PI passou a ser representado pela letra
(do alfabeto grego). Foi uma estratégia para simplificar o registro.
Caro Professor, antes de prosseguir sugerimos que, se houver tempo, realize uma atividade
lúdica com seus alunos que promova uma boa aproximação do número Pi Para realizá-la você
vai precisar de objetos circulares, barbante, cartolina; régua; tesoura e cola.
a) solicitar aos alunos que, usando barbante, contornem o entorno da borda do objeto circular
e corte-o na medida exata dessa volta;
b) orientar os alunos para que estiquem o barbante e meçam seu comprimento, anotando os
valores em uma tabela;
C) Pedir que, com uma régua meçam o diâmetro de cada objeto circular,registrando as medi-
das em uma tabela como a que segue:
e) Solicitar aos estudantes que, utilizando a calculadora, efetuem a divisão entre a medida do
comprimento da circunferência pelo seu diâmetro, e registrem o resultado na tabela acima
com a investigação acima e voltando ao procedimento matemático, que produziu essa miste-
riosa constante, poderemos igualar as razões entre os perímetros dos círculos e os seus res-
pectivos diâmetros. Essa proporcionalidade permite escrever que o perímetro de uma roda gi-
gante, dividido pelo seu diâmetro, é igual ao perímetro de uma moeda dividido pelo diâmetro
dessa mesma moeda:
289
Na Babilônia, o valor do era considerado igual a três e hoje podemos escrevê-lo com muitas
casas depois da vírgula, com as reticências informando que ele não terminou - e não terminará:
3, 14159265358979323846. . .
Nos livros didáticos, esse número é arredondado para 3, 1416 ou 3, 14, permitindo cálculos
aproximados. No entanto, não podemos esquecer que nunca poderemos afirmar que o valor do
é igual a 3, 14. Por isso, é essencial que, no cálculo do perímetro, a letra grega apareça para
evitar erros:
678í 7 8:
= ⇒ 678í 7 8: = <â 7 8: × ⇒ 678í 7 8: = 2 ∙ 8@<: ∙
;<â 7 8:
Se o raio de uma roda de bicicleta é igual a 20 cm, então qual é o comprimento do pneu que
contorna essa roda? Responderemos pelo perímetro e obteremos um valor teórico de P = 2 x
(20 cm) x = 40 cm ou valor experimental de P = 2 x (20 cm) x 3, 14 = 125, 6 cm.
O número não aparece somente na fórmula do perímetro do círculo. A área do círculo será
um conceito que colocará novamente essa constante em uma das fórmulas mais essenciais da
matemática.
290
Dois desses triângulos poderão formar um pequeno paralelogramo, com uma inclinação bem
pequena tendendo a um retângulo. Quanto menor for a medida da base desses triângulos, que
fracionaram o círculo, mais chance teremos de aproximá-los do formato de um retângulo com
altura igual ao raio do círculo. Deverão ser colocados em pares, um encostado no outro:
Esse encaixe, nesse tipo de quebra-cabeça, formará um retângulo maior com base igual a (
) x (R) e de altura R. É o procedimento de encaixar dois a dois que fará a base do retângulo ter
a metade do perímetro do círculo:
Essa base, multiplicada pela altura R do retângulo, será x (R) x (R) e indicará a área desse
retângulo, que poderá ser escrito como raio ao quadrado multiplicado pelo número . Resultado
que demonstra que um círculo pode ser transformado em um retângulo, para que a sua área
seja deduzida e calculada.
291
Assim, a fórmula da área do círculo poderá ser escrita como:
A = BCD
A roda da bicicleta, de que falamos acima, com raio igual a 20 cm, além de ter um perímetro
igual a 125, 6 cm, terá uma área igual a (20 cm) x (20 cm) x ( ), isto é 400 cm2. Além disso,
poderá ter um valor aproximado se considerarmos um valor numérico para : 400 x 3, 14 =
1256 cm2.
Para suscitar a curiosidade dos alunos proponha outros problemas por exemplo:
Questão 1
O comitê olímpico brasileiro dispõe de uma pista circular utilizada para a prática de treina-
mentos e competições de ciclismo e patinação. Sabendo que essa pista tem 250 metros de
comprimento, calcule o raio da circunferência da pista. Utilize π=3, 14.
Questão 2
Sabendo que o diâmetro de uma bola de futebol oficial é aproximadamente 22 cm, calcule o
comprimento aproximado da circunferência dessas bolas. Utilize π=3, 14.
Questão 3
Calcule o valor aproximado da área de uma praça circular com 8 metros de raio. Utilize π=3,
14.
292
Questão 4
Na figura abaixo, sabendo que o segmento mede 9 cm e o segmento mede 4 cm, calcule a
área da coroa circular apresentada em azul. Utilize π=3, 14.
Questão 1
O comitê olímpico brasileiro dispõe de uma pista circular utilizada para a prática de treina-
mentos e competições de ciclismo e patinação. Sabendo que essa pista tem 250 metros de
comprimento, calcule o raio da circunferência da pista. Utilize π=3, 14.
Questão 2
Sabendo que o diâmetro de uma bola de futebol oficial é aproximadamente 22 cm, calcule o
comprimento aproximado da circunferência dessas bolas. Utilize π=3, 14.
Questão 3
Calcule o valor aproximado da área de uma praça circular com 8 metros de raio. Utilize π=3,
14.
Questão 4
Na figura abaixo, sabendo que o segmento mede 9 cm e o segmento mede 4 cm, calcule a
área da coroa circular apresentada em azul. Utilize π=3, 14.
293
Para calcular a área da coroa circular basta calcular a área do círculo maior, cujo raio é 9 cm,
e subtrair a área do círculo menor, que tem 4 cm de raio. Assim, temos Amaior=πr2=3, 14*92=
254, 34 e, Amenor=πr2=3, 14*42= 50, 24. Logo, a área da coroa circular é aproximadamente A =
Amaior – Amenor= 254, 34 - 50, 24 = 204, 10 cm 2
Indo além
Indo além...
Propor um projeto artesanal em parceria com o Professor de Arte Nesse projeto os alunos
vão colocar a mão na massa e fazer uma mandala com jornal!
294
295
296
297
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Antes da Pintura
299
Antes da Pintura
300
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Utilizar as propriedades e rela-
ções dos elementos do círculo e da circunferência. ”. Estas questões servem de diagnóstico,
para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Um quadrado de lado (2x) m está inscrito em uma circunferência. Outro quadrado, cujo lado
mede (x2) m, está circunscrito a esta mesma circunferência, conforme mostra a figura abaixo:
301
A medida do raio da circunferência, em metros, é um número
A) Natural.
B) Inteiro não natural.
C) Racional não inteiro.
D) Irracional.
2) Uma praça circular tem raio igual a 20m. Ela é dividida em 6 partes iguais sendo que 3 são
destinados à construção de um jardim, conforme a figura abaixo.
A área pode ser calculada pela expressão A = πR², onde R é o raio e, considere π = 3.
Sendo assim, a área do jardim é:
(D) 60 m².
302
sando pelo centro delas. Sabe-se que esse segmento é o maior possível e mede 8 cm. O lado
do quadrado mede 6, 3 cm.
4) O logotipo de uma empresa foi criado a partir de um quadrado na cor azul e uma circunfe-
rência na cor laranja em seu centro. Separa-se um pouco essas regiões e retira-se uma das
quatro regiões externas, formando assim a letra inicial da empresa, conforme mostra a ilustra-
ção.
3l 2 3l 2 3l 2
(A) (16 + π ) (B) (16 − π ) (C) (16 − π )
64 64 4
(D) l 2 (16 − π )
303
Lição 30
Sequência de atividades
Professor ensinar a semelhança entre figuras é de suma importância, pois esse conceito está
presente no estudo de escalas, plantas, mapas, ampliações de fotos, fotocópias e, além disso,
permite estabelecer conexões com outros conteúdos matemáticos, como razões e proporções,
propriedades das figuras, ângulos, medidas e conteúdos de outras áreas. Apresentamos a se-
guir uma série de atividades para que seus alunos sejam capazes de Identificar propriedades
de figuras semelhantes.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
A Matemática está em toda parte. Crie um ambiente de cinema em sua sala de aula e convi-
de seus alunos a assistir ao vídeo – Matemática no parque, produzido pela TV escola e dispo-
nível em:
http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=comzoo&view=item&itemid=2356
ou
http://tvescola.mec.gov.br/images/stories/downloadaulaspdf/matematicanoparquematematicae
mtodaparte.pdfe
http://www.desenhoonline.com/site/como-ampliar-desenhos-com-o-auxilio-da-tecnica-do-
quadriculado/
Além do tradicional Método desenhar, existe uma técnica antiga que muitos desenhistas uti-
lizam conhecida como técnica do quadriculado, desenvolvida na Época do Renascimento
304
O desenhista e pintor Albrecht Dürer, utilizava essa técnicaExemplo está na figura abaixoVe-
ja:
305
Por último trace o desenho conforme a figura de referência. e divirta-se!
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
1) Proponha à turma um problema determinação de uma medida inacessível cuja solução exi-
ja o uso de semelhança de triângulos e deixe-o em aberto para a conclusão da atividade. Su-
gestão: Como determinar a altura de um poste, num horário adequado de um dia de sol, co-
nhecendo-se somente a altura do observador?.
306
3) Relembre, se necessário, a construção de um triângulo usando régua e compasso.
4) Divida os alunos em duplas e distribua entre elas as folhas de papel, réguas, transferido-
res, tesouras e as cópias do texto.
7) Encerrar a atividade com uma discussão dirigida tendo como objetivo organizar, sistemati-
zar e resumir os resultados.
a. definição de semelhança de triângulos com as suas seis condições: três pares de ângulos
de mesma medida e três pares de lados correspondentes proporcionais.
Anexo 1) Texto:
1) Usando a régua e o compasso, construa três triângulos ABC, EFG e MNP cujos lados, em
centímetros, meçam respectivamente:
Triângulo ABC AB = 4 BC = 3 AC = 2
Triângulo EFG EF = 8 FG = 6 EG = 4
Triângulo
MN= 12 NP = 9 MP = 6
MNP
307
2) Observe que esses triângulos têm a mesma “forma” mas os “tamanhos” são diferentes.
diferentes Ve-
rifique que:
a. As medidas dos lados do triângulo ABC são proporcionais às medidas dos lados corres-
corre
b. Os lados do triângulo ABC são proporcionais aos lados correspondentes do triângulo MNP.
MNP
c. Os lados do triângulo EFG são proporcionais aos lados correspondentes do triângulo MNP.
MNP
3) Pela definição de semelhança o que está faltando para que se possa concluir que esses
três triângulos sejam semelhantes entre si?
si
4) Corte os dois triângulos menores e por superposição verifique quais são os ângulos corres-
corre
pondentes que têm a mesma medida e escreva os resultados dessa verificação.
verificação
5) Depois disso, você pode concluir que os três triângulos são semelhantes?
semelhantes Por quê?
308
a. Copie o triângulo ABC numa folha, recorte-o, e verifique por superposição se o ângulo A é
igual ao ângulo F e o ângulo C é igual ao ângulo E.
b. Use a distância entre dois pontos consecutivos sobre os lados dos triângulos (um palito de
fósforo) como unidade medida de comprimento e calcule os três quocientes entre as medidas
dos lados correspondentes dos dois triângulos. Lembre-se que lados correspondentes são a-
queles que se opõem aos ângulos de mesma medida. Que conclusão você pode tirar com rela-
ção a esses três quocientes? Não se esqueça de simplificá-los.
d. Com os resultados da análise que você obteve até agora sobre os dois ângulos
e os três lados desses dois triângulos você dá a mesma resposta dada no item
5? Justifique por escrito a sua resposta.
e. Você sabe que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180º. Sem usar
superposição você pode garantir que o ângulo B do triângulo ABC tem a mesma
medida do ângulo D do triângulo DEF? Por quê?
b. O ângulo F é comum aos triângulos DEF e MFN. Que relação existe entre o ângulo E do
triângulo DEF e o ângulo M do triângulo MFN? Por quê? E entre o ângulo D e o ângulo N? Por
quê?
c. Use a distância entre dois pontos consecutivos sobre os lados dos triângulos (um palito de
fósforo) como unidade medida de comprimento e calcule os três quocientes entre as medidas
dos lados do triângulo DEF e as medidas dos lados correspondentes do triângulo MFN. Lem-
309
bre-se que lados correspondentes são aqueles que se opõem aos ângulos de mesma medida.
Que conclusão você pode tirar com relação à esses três quocientes?
d. Falso ou verdadeiro? Os triângulos DEF e MFN são semelhantes. Justifique por escrito a
sua resposta.
e. Falso ou verdadeiro? Os triângulos MFN e CAB são semelhantes. Justifique por escrito sua
resposta.
Com esses exercícios que você fez, você verificou o seguinte fato: Se dois triângulos
têm dois pares de ângulos de mesma medida então esses triângulos são semelhantes.
Esse fato é conhecido como CRITÉRIO DE SEMELHANÇA ÂNGULO, ÂNGULO. Re-
sumidamente critério AA de semelhança. Isto significa que para garantir que dois triân-
gulos sejam semelhantes, BASTA verificar se eles têm dois pares de ângulos de mes-
ma medida e assim garantir que os lados correspondentes são proporcionais.
9) Pense, agora, no problema: Como determinar a altura de um poste, num horário adequado
de um dia de sol, conhecendo-se somente a altura do observador. A figura abaixo pode ajudá-
lo a resolver esse problema. Suponha que a altura do observador é 1, 68 m e sua sombra me-
de 1, 8m. Calcule a altura do poste.
Indo além
Indo além...
310
Semelhanças e eclipses – Alguma relação
Para ampliar essa habilidade sugerimos que organize um projeto interdisciplinar entre ciên-
cias e Matemática executando os seguintes passos:
1) Apresente os movimentos principais da Terra e da Lua. Essa atividade deve ser desenvol-
vida no laboratório de informática ou em um espaço (sala de aula ou auditório) com acesso a
um computador e a um projetor multimídia.
Para o planeta Terra os principais movimentos são a sua revolução em torno do Sol e o seu
movimento de rotação em torno de seu eixo. Para a Lua deve considerar os seus movimentos
de revolução em torno da Terra, de rotação em torno de seu eixo e de revolução em torno do
Sol.
311
Fonte: http://Professorthiagorenno.blogspot.com/2011/05/normal-0-21-false-false-false-pt-br-
x19.html
2) Com a apresentação dos movimentos da Terra e da Lua naturalmente podem ser apresen-
tadas representações dos eclipses do Sol e da Lua. O texto abaixo apresenta alguns dados
que podem auxiliar a apresentação dos eclipses do Sol e da Lua. Promova a sua leitura em
sala.
Astro cuja beleza é fonte, desde o passado mais longínquo, para os poetas e apaixona-
dos. Selene, a deusa da Lua, para os gregos. Na mitologia grega ela se apaixonou por
Endymion, um mortal. Preocupada com o fato de que ele envelheceria e viria um dia a
morrer, quis mantê-lo sempre jovem. Solicitou a Zeus que mantivesse Endymion sempre
jovem. Assim ele fez com que o jovem dormisse para sempre, de modo que nunca mor-
resse, mantendo sempre a mesma bela aparência. Toda noite Endymion recebia a visita
de Selene e recebia o seu carinho através de seus raios de luminosos. Dessa forma se
imagina que os raios luminosos de Selene sempre caem sobre os seres humanos en-
quanto estão dormindo, despertando paixões. Luna, para os romanos. Magia e mistério.
A Lua dos namorados.
É o único satélite natural da Terra. Possui um diâmetro equatorial de 3476 km. Nos pri-
meiros livros de ficção científica já havia o sonho de visitá-la. A nave soviética Luna 2 foi
a primeira a alcançá-la com sucesso em 1959. O primeiro pouso do ser humano na Lua
ocorreu em 20 de julho de 1969. O norte-americano Neil Armstrong foi o primeiro repre-
sentante da humanidade a pisar no solo lunar.
Ela mostra sempre a mesma face para nós. Isso ocorre porque o tempo que ela leva pa-
ra uma volta em torno de si mesma, rotação, é igual ao tempo que ela leva para girar em
torno da Terra, translação. Em devaneios embalados por sua imagem brilhante, se ima-
ginava que segredos estavam escondidos na sua face oculta. Esses mistérios começa-
ram a ser revelados pela nave soviética Luna 3 em 1959. Um grande deserto, com gigan-
tescas crateras. Praticamente não possui atmosfera. A sua topografia é caracterizado
pelos planaltos, cheios de crateras e pelas maria (mares), regiões escuras que observa-
mos facilmente em sua superfície.
Os eclipses lunares e solares são um dos mais belos fenômenos que podemos obser-
var. O eclipse lunar ocorre durante a Lua Cheia, e é caracterizado pela
entrada da Lua na sombra da Terra. O eclipse solar ocorre durante a Lua Nova, e é ca-
racterizado pela passagem da Lua na frente do Sol. Podem ocorrer de dois a sete eclip-
ses por ano. Se o plano da órbita da Lua em torno da Terra, coincidisse com plano da
órbita da Terra em torno do Sol (eclíptica), teríamos eclipses a cada Lua Nova ou a cada
Lua Cheia. Porém o plano da órbita da Lua está inclinado aproximadamente cinco graus
em relação a eclíptica. Assim somente quando a Lua cruza, durante a Lua Nova ou a Lua
Cheia, o plano da órbita da Terra em relação ao Sol é que pode ocorrer um eclipse. ”
Fonte: livro “Um Passeio pelo Céu”- M. O. Souza – editora Muyraquitã – 2007
312
Com essas informações sugerimos que os Professores de Matemática e Ciências mos-
trem aos alunos que é possível determinar a distância da terra à lua usando o eclipse
lunar e a semelhança de triângulos. Procurem fazer uma maquete do sistema solar e
uma possível situação de elipse
A ideia principal é uma maquete para demonstrar as fases da Lua, os eclipses, as esta-
ções do ano, o dia e a noite e também responder a seguinte pergunta: Porque sempre
vemos a mesma face da lua?
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar propriedades de fi-
guras semelhantes, construídas com transformações (redução, ampliação, translação e rota-
ção). ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado
com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Uma quadra de um loteamento tem a forma da figura abaixo. Na figura estão indicadas, em
metros, algumas medidas dessa quadra. Como DE é paralelo a BC, a quadra foi dividida em
dois lotes. O perímetro maior mede
313
a) 185 m
b) 205m
c) 220m
d) 270 m
2) Considere um triângulo ABC, onde o lado AB mede 18 cm, e o lado BC mede 12 cm. Tra-
çamos uma reta paralela ao lado AC do triângulo, que irá cortar o lado AB no ponto D e o lado
BC no ponto E detal forma que BE = 9cm e EC = 3 cm.
A medida em cm do segmento AD é
a) 1, 3
b) 4, 5
b) 13, 5
c) 20 cm
3) Duas avenidas têm origem em um mesmo ponto A e cortam duas ruas paralelas, como mos-
tra a figura:
314
Na primeira avenida, os quarteirões determinados pelas ruas paralelas medem 50 m e 80 m,
respectivamente. Na segunda avenida, partindo de A, a medida do primeiro quarteirão é 36 m
menor que a medida do segundo quarteirão. Qual é a medida em metros do maior quarteirão
dessa segunda avenida?
a) 36
b) 60
b) 80
D) 96
A distância entre o ponto onde o fio foi preso ao solo e o poste mais próximo a ele é
315
a) 1, 8 metros
b) 2 metros
c) 2, 4 metros
d) 3, 2 metros
316
Lição 31
Sequência de atividades
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
317
1 - Qual é a área total do apartamento?
() A -45 unidades
() B -40 unidades
() C -8 unidades
() D -5 unidades
( )A -2 unidades
( )B -3 unidades
( )C -6 unidades
( )D -4 unidades
( )A -Cozinha
( )B -Sala
( )C -Corredor
( )D -Quarto rosa
( )B -Banheiro e corredor
318
6) A figura representa o padrão do mosaico no chão de um salão de festas. Parte do
piso já foi colocado. Considerando cada quadradinho como uma unidade área, observe
a figura e responda:
( )A -20 unidades
( )B -22 unidades
( )C -24 unidades
( )D -25 unidades
( )A -16 unidades
( )B -18 unidades
( )C -26 unidades
( )D -32 unidades
( )A -22 unidades
( )B -24 unidades
( )C -28 unidades
( )D -36 unidades
319
6. 4 - Qual é a área total do salão de festas?
( )A -52 unidades
( )B -62 unidades
( )C -72 unidades
( )D -54 unidades
( )A -16 unidades
( )B -18 unidades
( )C -12 unidades
( )D -24 unidades
320
8) - Na hora de colocar os azulejos amarelos na parede, o senhor Manoel quebrou alguns
deles ao meio. Quantos azulejos no total foram usados nesta parede?
( )A - 9
( )B - 15
( )C - 12
( )D - 6
9) - Quantos quadradinhos azuis iguais foram usados para compor o quadrado maior?
( )A - 10
( )B - 42
( )C - 36
( )D - 100
321
10) determine o seu perímetro de cada figura.
( )A - 16 U. C.
( )B - 6 U. C.
( )C - U. C.
( )D - 10 U. C.
322
12 - Considerando o lado do triângulo como unidade comprimento, quantas unidades de
comprimento tem o contorno da figura ao lado?
( )A - 7 u. c.
( )B -8 u. c.
( )C -9 u. c.
( )D -10 u. c.
323
13) Considerando o lado do quadradinho verde claro abaixo como unidade comprimento, qual
das figuras tem o maior perímetro?
( )A -Figura 1
( )B -Figura 2
( )C -Figura 3
( )D -Figura 4
14 - Se cada quadradinho azul tem 1 cm² de área, qual a área do quadrado maior?
( )A -1 cm²
( )B -14 cm
( )C -14 cm²
( )D -25 cm²
15 - Se o lado de cada quadradinho lilás mede 1 cm, quanto mede o perímetro do quadrado
maior?
( )A -1 cm
( )B -4 cm²
( )C - 16 cm
( )D -16 cm²
324
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Agora que você Professor já tem um diagnóstico de sua turma o objetivo é ampliar a habilida-
de estendendo o conceito de perímetros e áreas no cotidiano inicie a segunda aula perguntan-
do:
Como material de apoio, para um debate com os alunos, você pode encontrar estas defini-
ções no seguinte endereço eletrônico:
http://www.cetic.br/usuarios/tic/2007/area-urbana.htm
Para este trabalho é necessário que você, professor, corte em pedaços um barbante, selecio-
nando uma metragem total de acordo com o perímetro e a área do piso a ser utilizada, com o
comprimento de um metro cada pedaço, ou tamanhos de barbantes com a mesma medida,
sendo os pedaços que formarão o perímetro coloridos de forma diferente dos que formarão os
quadrados ao interior do perímetro.
A atividade, por exemplo, pode ser desenvolvida usando o piso da sala de aula, da seguinte
forma: Peça para os alunos construírem quadrados iguais utilizando todo o espaço do piso da
sala de aula com os pedaços de barbantes, sendo que, os barbantes posicionados na junção
325
do piso com a parede ou rodapé devem ser os de colorações diferentes,
diferentes como ilustra a figura
abaixo.
Indo além
Indo além...
Professor,apresente
presente a seus alunos um conceito bastante curioso em Matemática e que ajuda-
rá na percepção da conservação da forma e na movimentação no plano – A Geometria Fractal
–
326
Um fractal é uma figura que pode ser quebrada em pequenos pedaços, sendo cada um des-
ses pedaços uma reprodução do todo. Não podemos ver um fractal porque é uma figura limite,
mas as etapas de sua construção podem dar uma ideia da figura toda. Seu nome se deve ao
fato de que a dimensão de um fractal não é um número inteiro – Fractal = frações de segmen-
tos”.
Tire uma cópia para cada aluno das figuras 1, 2 e 3 e analise o que aconteceu em cada uma
delas.
327
Na figura 1, foi traçada uma
curva que vai do ponto A ao
ponto B, formada por 4 segmen-
tos de mesmo comprimento,
igual a 1/3 da distância de A até
B.
Explore com os alunos o máximo possível, observando as figuras obtidas e, em cada uma de-
las, conte quantas cópias há da curva original e de quantos segmentos é formada a curva entre
A e B.
O fractal correspondente a essa construção é a curva limite, num certo sentido, desse pro-
cesso. Trata-se da chamada curva de Koch.
Diga-lhes que é possível imaginar que num fractal há partes da figura que são cópia do todo,
pois cada etapa da construção é uma união de 4 cópias reduzidas da etapa anterior. Essa pro-
priedade é chamada de auto semelhança.
328
Ao desenvolver com seus alunos essas observações organize alguns dos dados em uma ta-
bela, pedindo a eles que completem a tabela para 10 figuras e generalizem a fórmula para o
perímetro.
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Reconhecer a conservação ou
modificação de medidas dos lados, do perímetro, da área em aplicação e/ou redução de figuras
poligonais, usando malhas quadriculadas. ”. Estas questões servem de diagnóstico, para verifi-
car aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) Na figura abaixo, a área colorida representa o total da lavoura do Sr. Domingos em hectares.
Esse agricultor devido às perdas na lavoura com as instabilidades climáticas e as pragas deci-
diu reduzir a área cultivada de sua lavoura para a próxima safra pela metade.
329
Diante do enunciado, deve-se:
(A) multiplicar a área inicial por 4;
(B) dividir a área inicial por 4;
(C) multiplicar a área inicial por 2;
(D) dividir a área inicial por 2;
2)
Observe o desenho abaixo.
Nele, há uma malha quadriculada com quatro figuras, numeradas de I a IV.
330
A) I e III possuem a mesma área.
.
3) Luiza é aluna do sexto ano e fez um desenho abaixo, em malha quadriculada.
A menina determinou que o lado do quadradinho seria uma unidade medida e calculou o pe-
rímetro de cada uma das regiões coloridas (vermelha, verde, amarela e azul), bem como das
regiões brancas (portas e janelas da igreja). Então, escreveu algumas conclusões corretas.
Uma possível conclusão que ela pode ter elaborado é:
a) “O perímetro da região vermelha excede o da região verde em 5 unidades. ”
b) “O perímetro da figura determinada pela região amarela e pela porta é igual a 45 unidades”.
c) “O perímetro da figura determinada pela região verde e pela janela da esquerda é igual a 18
unidades. ”
d) “O perímetro das regiões vermelha e amarela são iguais”.
331
4)
a) B
b) C
c) E
d) F
332
Lição 32
Sequência de atividades
Caro Professor, o homem ao longo da sua evolução terá sentido necessidade na sua vida
prática de tornar rígidas e seguras algumas das suas construções Geometricamente falando
ele procura então utilizar os triângulos, figura plana rica em propriedades e bastante útil no dia
a dia Apresentamos a seguir uma sugestão de sequencia didática para explorar a identificação
de triângulos por meio de seus lados e ângulos Faremos isso usando o recurso das dobradu-
ras.
xxxxxxx
xxxxxxx Pra começo de conversa
*Tsuru é uma ave, espécie da família dos grous (cegonhas), nativa do Japão.
Ninguém sabe desde quando existia uma lenda no Japão segundo a qual, aquele que
fizesse mil tsurus de origami teria um pedido atendido pelos deuses. Mas essa lenda fi-
cou mundialmente conhecida com a triste história de uma garotinha chamadaSadako
Sasaki.
Sadako nasceu em Hiroshima e tinha apenas dois anos de idade quando os america-
nos lançaram a bomba atômica sobre a cidade. Ela vivia distante do epicentro da bomba
e juntamente com a mãe e o irmão, saiu ilesa do ataque. Mas consta que durante a fuga,
eles foram encharcados pela chuva negra (radioativa) que caiu sobre Hiroshima ao longo
daquele dia fatídico.
Retomando suas vidas após o término da guerra, Sadako e sua família viviam normal-
mente e ela era uma garota aparentemente saudável até completar doze anos de idade.
Em janeiro de 1955, durante uma aula de educação física, Sadako, que adorava corridas,
sentiu-se mal, com tonturas. Os dias se passaram e novamente o mal estar fez com que
ela caísse no chão, sem sentidos. Socorrida e levada a um hospital, depois de alguns
333
dias surgiram marcas escuras em seu corpo e o diagnóstico foi de leucemia, doença que
já estava matando outras crianças expostas à bomba. Na época a leucemia era até cha-
mada de "doença da bomba atômica". Ela foi internada em fevereiro de 1955, recebendo
a previsão de sobrevida de apenas 1 ano.
Em agosto desse mesmo ano, sua melhor amiga, Chizuko Hamamoto foi visitá-la no
hospital. Chizuko fez uma dobradura de tsuru e presenteou Sadako, contando-lhe a len-
da dos mil tsurus de origami.
Sadako decidiu fazer os mil tsurus, desejando a sua recuperação. Mas a doença avan-
çava rapidamente e Sadako cada vez mais debilitada, prosseguia dobrando lentamente
os pássaros, sem mostrar-se zangada e sem entregar-se.
Em dado momento Sadako compreendeu que sua doença era fruto da guerra e mais do
que desejar apenas a sua própria cura, ela desejou a paz para toda a humanidade, para
que nenhuma criança mais sofresse pelas guerras. Ela disse sobre os tsurus: "Eu escre-
verei PAZ em suas asas e você voará o mundo inteiro".
Por fim, na manhã de 25 de Outubro de 1955, Sadako montou seu último tsuru e fale-
ceu, amparada por sua família. Ela não conseguira completar os mil origamis, fizera 644.
Mas seu exemplo tocou profundamente seus colegas de classe e estes dobraram os tsu-
rus que faltavam para que fossem enterrados com ela.
Tristes e sensibilizados, os colegas decidiram fazer algo por Sadako e por tantas ou-
tras crianças. Formaram uma associação e iniciaram uma campanha para construir um
monumento em memória à Sadako e à todas as crianças mortas e feridas pela guerra.
Com doações de alunos de cerca de 3100 escolas japonesas e de mais nove países, em
1958, foi erguido em Hiroshima oMONUMENTO DAS CRIANÇAS À PAZ, também conhe-
cido como Torre dos Tsurus, no Parque da Paz.
PAZ NO MUNDO"
Fontes: www.nte-jgs.rct-sc.br
Apresente-lhes a definição:
334
dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la. Origami e dobraduras po-
dem ser considerados sinônimos
Antes de encerrar a aula, entregue uma folha em branco para cada aluno e juntos, seguindo
os passos abaixo, construam um tsuru Peça que os alunos, durante a construção observem
quantos triângulos foram construídos a partir das dobraduras
335
336
Fonte: http://recreacaointeligente.wordpress.com/2009/06/02/oficinas-infantis-como-fazer-um-
tsuru/
Finalmente peça que para a próxima aula peça que os alunos tragam:
•Réguas e transferidores.
Ampliando a habilidade
Ampliando a Habilidade
Material necessário:
•Réguas e transferidores.
•Data show para apresentar figuras explicitadas logo abaixo ou, alternativamente, cópias
dessas figuras para os alunos, ou ainda, folhas de cartolina com as dobraduras previamente
preparadas.
Desenvolvimento -
1- Distribua o material - folhas de papel, réguas e transferidores - entre os alunos (ou grupos
de alunos).
337
2- Dobrar a folha ao meio e.
3- Desdobrar. Destaque o
1-Folha em branco. ..
vinco com o lápis.
338
Explorando a construção- Comente com os alunos e os ajude a observar:
3) Que o segmento CM é bissetriz do ângulo ACB por sobreposição do lado AC sobre BC pa-
ra constatar que os ângulos ACM e BCM são congruentes.
4) Que o triângulo CDE também é equilátero e que as verificações dessa conclusão são simi-
lares às três anteriores.
Indo além
Indo além...
Abra uma discussão com os alunos e peça para eles compararem as fotos e desenhos reali-
zados com os comentários dos engenheiros, arquitetos e biólogos. Faça-os perceber como os
triângulos são largamente encontrados no nosso cotidiano.
Em seguida, exiba outro trecho do vídeo do programa 2 (10: 23 a 13: 13). Aqui os alunos
poderão ver uma simulação que define os principais tipos de triângulo e, inclusive, o Teorema
de Pitágoras. Finalize a aula pedindo que os alunos leiam o poema:
Não seria bem mais fácil? E talvez neste retângulominha escrita fosse ágil!. . . Quase
me sinto sonâmbulo (desconhecendo o seu sentir), depois de alguns dias febrisdeste
corpo, que é o meu. . . está dorido no seu todo, deste lado e daquele, ou seja de um e
outro ângulo, que nestes últimos tempos, nunca tanto me doeu. Mas a escrita a desen-
volveré sobre a palavra triângulo, por isso vamos esquecero evoluído e aludido ângulo.
De que artimanhas me devo dotar, nesta fase menos inspiradora, em que procuro não
agravaro meu estado nesta hora!. . . Bom o triângulo. . . é um conjunto de três ângulos
(lá estão os ângulos, outra vez. . . ) inseridos numa figura geométrica, de três lados, que
se dá pelo referido nome. . . Não ficou nada de encantar, nem nisso encontrei sentido. . .
mas a brincar, a brincar, o triângulo está lá contido!. . .
339
Realizando a Intervenção!
Realizando a Intervenção!
Professor, nesta seção seguem algumas questões com o objetivo de verificar as aprendiza-
gens dos alunos em relação ao desenvolvimento da habilidade “Identificar propriedades de
triângulos pela comparação de medidas de lados e ângulos. ”. Estas questões servem de diag-
nóstico, para verificar aquilo que precisa ser retomado com alguns alunos ou com toda a turma.
1) A Professora desenhou um triângulo no quadro.
Em seguida, fez a seguinte pergunta: − “Se eu ampliar esse triângulo 3vezes, como ficarão as
medidas de seus lados e de seus lados e de seus ângulos? ”
Alguns responderam:
Fernando: −”Os lados terão 3cm a mais cada um. Já os ângulos serão os mesmos. ”
Gisele: −”Os lados e ângulos terão suas medidas multiplicadas por 3”.
Marina: −”A medida dos lados eu multiplico por 3e a medida dos ângulos eu mantenho as
mesmas. ”
Roberto: −”A medida da base será a mesma (5 cm), os outros lados eu multiplico por 3e man-
tenho a medida dos ângulos. ”
Qual dos alunos acertou a pergunta da Professora?
a) Fernando
b) Gisele
c) Marina
d) Roberto
340
2) Ao fazer um aviãozinho, Felipe tomou uma folha retangular de papel e observou os passos
indicados nas figuras a seguir:
O triângulo ABC é:
341
3) (Prova brasil - M08359SI). Janine desenhou dois triângulos, sendo que o triângulo DEF é
uma redução do triângulo ABC.
(A) 4 cm.
(B) 6 cm.
(C) 8 cm.
(D) 12 cm.
4) (M08359SI) A figura a seguir representa uma sequência de triângulos equiláteros, onde, ca-
da triângulo, a partir do segundo possui 2 da área do anterior.
3
Sabendo que o primeiro triangulo tem lado K, o perímetro do quinto triangulo da sequência é:
k
(a)
3
4k
(b)
3
k
(c)
9
16k
(d)
81
342
Referência
educacao.uol.com.br
hwww.educamaisbrasil.com
posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/430.pdf
revistacalculo.abril.com.br
revistaescola.abril.com.br/planos-de-aula/.
tvescola.mec.gov.br
ww.portaleducacao.com.br
www.educacao.go.gov.br/
www.educacao.mg.gov.br/
www.educacao.pr.gov.br/
www.educacao.sp.gov.br/
www.educarbrasil.org.br
www.infoescola.com
www.portaleducacao.com.Br
www.sedu.es.gov.br/download/seqdidaticas_em_mat.pdf
www.obmep.org.br
343