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Sumário
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Disposições preliminares
1
Por questões didáticas L L 9.826 E
“ E L A
mencionarmos um dispositivo, sem especificar a lei que a norma pertence, considere que se trata da Lei
9.826 P
art. 9º da Lei Estadual 9.826/1974.
2
No STF, ver MS 28.433 AgR/DF; no mesmo sentido, podemos observar o EDcl no AgR no RESp 1.349.802/RJ, nos
Ocorre que a natureza do vínculo que liga o servidor ao Estado é de caráter legal e pode, por
conseguinte, sofrer modificações no âmbito da legislação ordinária pertinente, as quais o servidor deve obedecer,
de modo que não há direito adquirido do servidor a determinado regime jurídico, nos termos de tranquila
jurisprudência da Suprema Corte .
Julgue o item a seguir, a respeito do regime jurídico estabelecido pela Lei Estadual
n.º 9.826/1974.
2. (Cespe – AJ/STF/2013 - adaptada) Submetem-se ao referido regime jurídico
apenas os servidores civis ocupantes de cargos na administração direta estadual,
aí incluídos os servidores do Ministério Público do Estado, do Poder Legislativo e
do Tribunal de Contas do Estado.
Comentário: conforme já discutimos, a Lei Estadual 9.826/1974 dispõe sobre
o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado do Ceará,
aplicável aos servidores da administração direta, das autarquias e das
fundações públicas.
Ou seja, o RJU vai além da administração direta estadual, alcançando também
os servidores das autarquias e das fundações públicas.
Gabarito: errado.
Provimento
Disposições preliminares
Formas de provimento
3
Meirelles, 2013, p. 482.
4
Nesse sentido: ADI 231/RJ, RE 602.264/DF.
5
RE 598099/MS.
Promoção
em concurso público.
Assim, a promoção deve ocorrer dentro de uma mesma carreira. Por
exemplo, o cargo de juiz estadual pode ser organizado em “Juiz Substituto”,
“Juiz de Primeira Entrância”, “Juiz de Segunda Entrância”, “Juiz de Entrância
Especial” e, finalmente, “Desembargador”. Nesses casos, cada vez que
6
ARE 790.897-AgR (Rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJe 7/3/2014).
7
ARE 757.978-AgR (Rel. Min. Luiz Fux, DJe 7/4/2014),
8
RE 837.311/PI. Para maior aprofundamento sobre o tema, sugiro a leitura do seguinte artigo que publiquei no
site do Estratégia Concursos: Candidato aprovado fora do número de vagas tem direito à nomeação?
Reversão
Aproveitamento
Reintegração
Recondução
*****
A figura abaixo representa as formas de provimento previstas na Lei
9.826/1974 e na Constituição.
Originário Nomeação
Promoção
Reversão
Aproveitamento
Derivado
Reintegração
Formas de provimento 02675407364
Recondução (não
consta na Lei
9.826/1974)
Acesso
Formas de provimento
Transferência
previstas na Lei
9.826/1974, mas que são
Transposição
inconstitucionais
Transformação
Posse
O mesmo artigo, em seu §2º, dispõe que além dos requisitos básicos
para assumir o cargo, o nomeado deverá apresentar, previamente, a
declaração sobre acumulação de cargos. Além disso, é obrigatória, no ato
da posse, a apresentação de declaração de bens e valores que constituem
o seu patrimônio. 02675407364
Por fim, a posse deve ser tomada no prazo de trinta dias, a contar da
data da publicação do ato no órgão oficial, prorrogável por mais sessenta,
a requerimento do interessado ou de seu representante legal.
Exercício
Vimos acima que a posse pode ser feita por procuração. No caso do
exercício, porém, isso não é possível. Isso porque o exercício é
personalíssimo, ou seja, somente a pessoa formalmente designada poderá
exercer as atribuições do cargo para o qual foi nomeada. Assim, o exercício
é a efetiva entrada do funcionário em serviço público, caracterizada pela
frequência e execução das atividades atribuídas ao cargo ou à função.
O exercício será dado pelo dirigente da repartição ou do serviço em
que for lotado o funcionário.
O art. 33 estabelece o prazo para o início do exercício, que será de
trinta dias, contados da: (a) publicação oficial do ato, no caso de
reintegração; (b) data da posse, nos demais casos.
Se o funcionário não entrar em exercício no prazo legal, ele será
exonerado do cargo.
(art. 34), por no máximo quatro anos consecutivos. Contudo, esse prazo
poderá ser estendido:
I - quando para exercer as atribuições de cargo ou função de direção ou de
Governo dos Estados, da União, Distrito Federal, Territórios e Municípios e
respectivas entidades da administração indireta;
II - quando à disposição da Presidência da República;
III - quando para exercer mandato eletivo, estadual, federal ou municipal,
observado, quanto a este, o disposto na legislação especial pertinente;
IV - quando convocado para serviço militar obrigatório;
V - quando se tratar de funcionário no gozo de licença para acompanhar o
cônjuge.
Por fim, caso o funcionário seja preso preventivamente, pronunciado
por crime comum ou denunciado por crime inafiançável, em processo do
qual não haja pronúncia, será ele afastado do exercício, com direito à
percepção do benefício do auxílio-reclusão, até sentença passada em
julgado.
Vamos dar uma olhada como o assunto já foi cobrado.
Gabarito: errado.
Estágio probatório
9
Alexandrino e Paulo, 2011, p. 363.
Vacância
a) exoneração;
b) demissão;
c) ascensão funcional;
d) aposentadoria;
e) falecimento.
10
Carvalho, 2014.
Exoneração
Demissão
Formas de Vacância
Aposentadoria
Falecimento.
Deslocamento
Remoção
11
Vejam em Informativo STJ 482 ou no AgRg no REsp 1.209.391/PB.
Substituição
Governador;
Presidente da Assembleia;
Presidente do Tribunal de Contas;
Presidente do Conselho de Contas dos Municípios; ou
dirigente autárquico, conforme o caso.
Regime disciplinar
prevista na Lei Penal (tipo penal), porém a mesma conduta poderá ser
enquadrada em alguma falta funcional, acarretando a responsabilidade
administrativa.
Com efeito, a doutrina12 utiliza a expressão conduta residual para se
referir àquelas condutas que não são puníveis na órbita penal, mas que
geram responsabilização civil e administrativa. Nesse contexto, vale
transcrevermos o enunciado da Súmula 18 do STF, vejamos:
Súmula 18:
Pela falta residual, não compreendida na absolvição pelo juízo criminal, é
admissível a punição administrativa do servidor público.
Dessa forma, com exceção da sentença penal que negar a existência
do fato ou a sua autoria, as instâncias de responsabilização são
independentes, podendo o servidor ser responsabilizado pela conduta
residual.
Quando o comportamento funcional irregular configurar, ao mesmo
tempo, responsabilidade administrativa, civil e penal, a autoridade que
determinou o procedimento disciplinar deverá adotar as providências para
a apuração do ilícito civil ou penal, quando for o caso, durante ou depois de
concluídos a sindicância ou o inquérito (art. 179, §3º).
Vale destacar ainda que todo funcionário que exercer atribuições de
chefia e que tomar conhecimento de um fato que possa vir a se configurar,
ou se configure como ilícito administrativo, é obrigado a representar
perante a autoridade competente, a fim de que esta promova a sua
apuração, sob pena de ser responsabilizado pela omissão (art. 179, §1º).
Uma vez constatada a responsabilidade administrativa do funcionário,
a autoridade competente deverá aplicar a sanção que entender cabível, ou
a que for tipificada no Estatuto para determinados ilícitos. Assim, na
aplicação da sanção, a autoridade deverá levar em conta: (a) os
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12
e.g. Carvalho Filho, 2014, p. 782.
Direito de defesa
infração, ela não pode ser penalizada antes de lhe ser concedida a
oportunidade de defesa.
Nesse sentido, o art. 184 do Estatuto estabelece que, no processo
disciplinar, será assegurado ao funcionário a ampla defesa, que consistirá,
sobretudo:
a) no direito de prestar depoimento sobre a imputação que lhe é feita
e sobre os fatos que a geraram;
b) no direito de apresentar razões preliminares e finais, por escrito,
nos termos do Estatuto;
Deveres
Proibições
Penalidades disciplinares
a) repreensão;
b) suspensão;
c) multa;
d) demissão;
e) cassação de disponibilidade;
f) cassação de aposentadoria.
Repreensão
Suspensão
Demissão
por lei, regulamento ou outro ato administrativo, como a que assim for
considerada após comprovação em inquérito ou justificação administrativa,
esta última requerida ao superior hierárquico pelo funcionário interessado,
valendo esta justificação apenas para fins disciplinares (art. 199, §2º).
Além da hipótese de demissão comum, a Lei 9.826/1974 prevê a
possibilidade de aplicar a demissão com a nota “a bem do serviço
público”. Essa hipótese de demissão será obrigatória no caso de (a)
crime contra a administração pública e (b) aplicação irregular dos dinheiros
públicos, que resultem em lesão para o Erário Estadual ou dilapidação do
seu patrimônio. Além disso, ela também poderá ser aplicada em outras
hipóteses, de acordo com a gravidade do ilícito (art. 200).
A diferença entre a demissão comum e a demissão “a bem do serviço
público”, é que esta última impede o servidor de reingressar nos quadros
funcionais do Estado ou de suas entidades, a qualquer título; salvo se
houver reabilitação em processo disciplinar de revisão (art. 200, parágrafo
único).
Suspensão preventiva
Sindicância
Inquérito administrativo
Revisão
de sua promoção.
e) a pena aplicada ao servidor que não honra as suas atribuições relativas ao cargo
que ocupa.
Comentário: a reversão é a forma de provimento que consiste no retorno à
atividade de um servidor aposentado. Portanto, já podemos assinalar a
alternativa B como correta.
Por outro lado, a alternativa A versa sobre a reintegração. Já as alternativas C e
E tratam de penalidades e não de provimento, logo não seria possível conceituar
a reversão em nenhuma das alternativas. Por fim, a alternativa D não retrata
nenhuma passagem da Lei 9.826/1974.
Gabarito: alternativa B.
Gabarito: alternativa C.
c) capacidade de integração.
d) equilíbrio emocional.
e) presteza.
Comentário: os requisitos necessários para a aprovação no estágio probatório
estão vazados no art. 27, §3º. Vejamos:
Art. 27 - §3º - Além de outros específicos indicados em lei ou regulamento,
os requisitos de que trata este artigo são os seguintes:
I - adaptação do servidor ao trabalho, verificada por meio de avaliação
da capacidade e qualidade no desempenho das atribuições do cargo;
II - equilíbrio emocional e capacidade de integração;
III - cumprimento dos deveres e obrigações do servidor público, inclusive
com observância da ética profissional.
Desse modo, pode-se observar que a única alternativa que não está apresentada
no referido art. é a letra E – presteza.
Gabarito: alternativa E.
Gabarito: alternativa D.
sem efeito, por ter ocorrido fora do prazo previsto na legislação em vigor.
8. (Cespe – Assistente 1/CNPq/2011) Caso o servidor público não satisfaça as
condições do estágio probatório, a sua exoneração do cargo efetivo ocorre a pedido
ou de ofício.
9. (Cespe – AJ/STF/2013) A vacância decorre, entre outros fatos, da ascensão e da
transferência.
10. (Vunesp - Assistente em Ciência e Tecnologia/Fundacentro/2014 - adaptada)
Conforme dispõe a Lei Estadual n.º 9.826/1974, reversão é:
a) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado quando
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial.
GABARITO
1. E 6. C 11. E 16. D
2. E 7. E 12. C
3. C 8. E 13. A
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4. E 9. E 14. C
5. E 10. B 15. E
REFERÊNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito administrativo descomplicado. 19ª Ed. Rio de
Janeiro: Método, 2011.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 31ª Ed. São Paulo:
Malheiros, 2014.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 27ª Edição. São Paulo: Atlas, 2014.
JUSTEN FILHO, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos Tribunais,
2014.
MEIRELLES, H.L.; ALEIXO, D.B.; BURLE FILHO, J.E. Direito administrativo brasileiro. 39ª Ed. São
Paulo: Malheiros Editores, 2013.
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